o saquÁ 130
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Edição de fevereiro de 2011 do jornal O Saquá, de Saquarema, Rio de Janeiro. O Jornal O Saquá é produzido mensalmente em Saquarema pela Tupy Comunicações, distribuído na Região dos Lagos e enviado para assinantes no Brasil inteiroTRANSCRIPT
Quiosques da orla serão derrubados
Jaconé e Vilatur podem virar novos distritos PÁGINA 5
Ano XI • nº 130 • 1 a 28 de fevereiro de 2011 • Saquarema • Rio de Janeiro www.osaqua.com.br • Diretora: Dulce Tupy
MEIO AMBIENTE
A tragédiaambientalna Serra
PÁGINAS 2 E 15 PÁGINA 12
FUTEBOL
Notícias do Sampaio e Boavista
POLÍCIA
Estupradavirgem de56 anos
PÁGINA 14
SURFE
Léo Neves,um campeão
no WQSPÁGINA 13
O deputado estadual Paulo Melo foi elei-to presidente da As-sembleia Legislativa
do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), com uma maioria es-magadora de 66 votos favoráveis. O parlamentar – que está em seu 6º mandato – foi líder do gover-no do ex-governador Marcelo Alencar que, em cadeira de rodas, participou da cerimônia de posse do seu afilhado. Apoiado pelo governador Sérgio Cabral e pelo
ex-presidente da ALERJ, Jorge Picciani, que fizeram sua campa-nha desde o ano passado, Paulo Melo chega ao topo da carreira de deputado estadual. É uma glória, para o menino pobre que saiu de Saquarema para ganhar o mundo e voltou para comemo-rar entre parentes e amigos a sua eleição como novo presidente da ALERJ. Foi uma vitória cheia de emoção, onde não faltaram abraços, lágrimas, discursos e elogios. Página 3
O charme do verão em Saquarema
Paulo Melo é o novo presidente da ALERJ
Vereadores, secretários municipais e amigos foram à ALERJ abraçar o deputado saquaremense que virou presidente
A estação mais quente do ano é o verão, quan-do as praias ficam lota-das e a cidade colorida.
O vaivém das pessoas nas ruas revelam a chegada dos veranistas que permanecem durante o mês de janeiro, esticando as férias até fevereiro e, esse ano, excepcio-nalmente até março, quando será comemorado o carnaval. Tem-porada de calor e festas, o verão tem opções diversas, desde um simples luau na areia até shows no shopping. Páginas 8 e 9
Todo ano o Projeto Botinho se realiza na Praia da Vila. Coor-denado pelo Corpo de Bombei-ro, com apoio da Defesa Civil e da Prefeitura Municipal, o Pro-jeto Botinho já formou centenas de crianças e adolescentes, que aprendem noções de primeiros socorros. Página 10
Agora a notícia está confir-mada: os quiosques das praias de Saquarema serão derruba-dos a partir de 14 de março. O procurador geral do município, Dr. Fernando Freeland Neves, afirma que a Prefeitura fez tudo para evitar uma demolição trau-mática no verão, conseguindo o adiamento da decisão para só depois do carnaval. Página 4
A Creche Escola Professora Nair Aguiar da Silva foi inaugu-rada pela Prefeitura no bairro do Areal. Situada próximo da Colônia de Pesca Z-24, a creche era uma antiga reivindicação da comunidade e um compromisso da prefeita Franciane Motta. A diretora da creche escola é a pro-fessora Vânia Bravo, esposa do presidente da Câmara Marcus Vinícius. A solenidade de posse foi emocionante, com a presença de membros da família da pro-fessora Nair. Página 11
Projeto Botinho
Inaugurada creche no Areal
O colorido da Praia da Vila completamente lotada de moradores e veranistas
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EDIMILSON SOARES
Fevereiro/20112 O SAQUÁ
O jornal de Saquarema
A catástrofe na Região Serrana flu-minense completou um ciclo de muita irresponsabilidade e opor-
tunismo, que estimulou um crescimento escandaloso de ocupações sem qual-quer comprometimento com uma política habitacional séria. Este absurdo garantiu votos para muitos políticos que se exibi-ram em palanques como defensores das causas populares. Autora de trabalho sobre a Região Serrana, a pesquisadora Waleska Marcy Rosa relembra que, na década de 80, incentivava-se a ida de moradores da Baixada para ocupações na Região Serrana, o que transformou Teresópolis, proporcionalmente, numa das cidades mais favelizadas da América do Sul. Não se pode deixar de ressaltar, contudo, que as áreas afetadas pela tragédia não foram somente as de ocu-pações irregulares.
Com o triste sal-do de mais de 1000 vítimas, mortos e desaparecidos, esta catástrofe climática deixou um rastro de destruição nunca visto no Brasil, onde o primeiro homem público preocupado com os fatores climáticos, lembrou o economista Gil Castelo Branco, diri-gente da ONG Contas Abertas, foi D. Pedro II, quando prometeu: “Venderei até o último brilhante da minha coroa para acabar com a seca no Nordeste.” A coroa intacta, com seus brilhantes, está no Museu Imperial de Petrópolis, enquanto milhares de nordestinos até hoje são sepultados esturricados pela seca em suas cidades.
A tragédia da Região Serrana obe-deceu ao roteiro clássico das catástrofes brasileiras. Enquanto, com enormes difi-culdades, transcorria a ingrata tarefa de resgate dos corpos, já começava o anún-cio da liberação de cifras milionárias para atender desabrigados e financiar obras.
Precisamos de algo mais, além dos retumbantes anúncios de verbas. Para os economistas, o maior erro é investir pouco na prevenção e gastar muito para remediar. Ano passado, por exemplo, foram gastos 13 vezes mais após catás-trofes do que com medidas preventivas que poderiam minimizar seus efeitos. Pior, segundo a ONG Contas Abertas, é que, nos últimos 11 anos, de cada R$ 5,00 do Orçamento da União para evitar calamidades climáticas somente R$1,15 foi efetivamente investido.
O problema é que a história se repete e quando vier a próxima enxurrada vai-se constatar que boa parte da dinheirama anunciada não conseguiu subir a serra, desviado pelo clientelismo político, fa-zendo-nos concluir que não é chuva que
deve ir para cadeia e, muito menos, os mortos, que chegaram a ser apontados, por autoridades, como os culpados pela tragé-dia na Região Serra-na. Como se o poder público não tivesse a responsabilidade de fiscalizar a ocupação
desordenada do solo e adotar políticas preventivas na área da Defesa Civil. A propósito, embora conste a existência de órgãos de Defesa Civil, em 77% das cidades brasileiras, não chegam a 10% os que estão estruturados e atuantes.
Recém-empossada, a presidente Dilma Rousseff precisa, a partir de ago-ra, reservar parcela de seu expediente diário para patrulhar a trajetória dos vo-lumosos recursos que acaba de liberar. Além disso, com seu perfil mais técnico do que político, como o estilo ôba-ôba do seu antecessor, é de se esperar que Dilma fortaleça, principalmente, as ações preventivas, aprimorando a gestão e ampliando o alcance das medidas, ain-da que, para tanto, necessite vender os brilhantes da coroa de D.Pedro II.
O incêndio na Cidade do Samba, provavelmente pela falta de res-peito às normas de segurança
na fabricação, armazenamento e uso dos materiais para os desfiles, mostra mais uma vez o desleixo com a cultura popular, o samba, manifestação secular do povo brasileiro que virou atração turística e atrai milhares de pessoas do mundo inteiro, que vêm ao Rio de Janeiro no carnaval para conhecer de perto essa magnífica expressão popular. Sinônimo de brasilidade, o samba é uma marca registrada da nação brasileira e deveria receber por parte dos gover-nantes o mesmo tratamento que o jazz recebe dos governos americanos, até como propaganda e estratégia cultural.
A Cidade do Samba foi inaugurada pelo então prefeito Cesar Maia, no final de seu mandato, com a pressa que as obras públicas são inaugu-radas em final de go-verno... Tanto é assim que o comando do Corpo de Bombeiros concordou que as ins-talações de combate a incêndio na Cidade do Samba não eram eficientes. Somente depois do leite derramado, vão refazer tudo, com mais segurança e profissionalismo. Segundo o arquiteto e urbanista Canagé Vilhena, o mais trágico neste caso é que a própria Defesa Civil veio a público afirmar que as instalações de combate a incêndio não estavam de acordo com a legislação, aprovada em 1976! Ué, mas mesmo as-sim permitiram a inauguração da obra?
Conforme as notícias de jornais, em agosto do ano passado, foi comunicado à RioUrbe, órgão da Prefeitura do Rio, que o sistema de prevenção de incêndio não estava funcionando adequadamen-te. Para Canagé, deveria ter sido comu-nicado à Defesa Civil Municipal, onde há um grande número de bombeiros,
enfatizando que os órgãos encarregados da segurança nas edificações não atuam de forma integrada...
O enorme prejuízo para as escolas de samba como um todo, em especial para as três que foram atingidas direta-mente, Portela, Grande Rio e União da Ilha, além das alterações no próprio des-file, vão marcar definitivamente a história das escolas de samba no Rio de Janeiro. A lamentar, também, a destruição do Museu do Samba, edificado a duras penas pelo incansável pesquisador Hiran Araújo, um idealista, médico e escritor, pioneiro nas pesquisas do mundo do samba. Lembro quando trabalhamos jun-tos na criação e produção da exposição inaugural do Museu do Carnaval, na Pra-ça da Apoteose. Ele, trabalhando para a
Riotur; eu convidada por ele, trabalhando como pesquisado-ra, ao lado do tam-bém pesquisador Ari Araújo. Junto conos-co Verinha, da Tra-dição (ex-Portela), pesquisando dia e noite nos arquivos do jornal O Globo,
para reconstituir através de imagens a história do samba, em grandes painéis iluminados pelo light design de Peter Gasper, o mago da luz.
Na galeria do museu projetado pelo gênio do arquiteto Oscar Niemeyer, no Sambódromo, a Passarela do Samba construída pelo então governador Leonel Brizola, a origem das escolas de samba foi resgatada, com a força de suas ra-ízes ancestrais. Ali colocamos nossas energias, para revelar aos cariocas e fluminenses e aos milhares de turistas brasileiros e estrangeiros que visitavam o Museu, como é possível fazer arte com o espírito festivo de um povo mestiço, que sobreviveu ao longo dos séculos através do samba, recriando o carnaval no processo da civilização do Brasil.
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O SAQUÁ
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Incêndio na Cidade do Sambadestrói memória culturalDulce Tupy
Enxurrada de negligência desmorona Região SerranaSilênio Vignoli
OPINIÃO
w w w . t u p y c o m . c o mC O M U N I C A Ç Õ E S
Gasta-se pouco na prevenção e 13 vezes mais após tragédias
O fogo queimou fantasias, carros
alegóricos e o Museu do Samba
Fevereiro/2011 3O SAQUÁ
Um “saquarema” no poderO deputado Paulo Melo chega à presidência da ALERJ como um dos políticos mais influentes do Estado do Rio de Janeiro
Dulce Tupy
Foi uma eleição disputa-da palmo a palmo, com lances emocionantes. Até o final do ano pas-
sado, dois deputados disputavam abertamente com o então líder do governo, Paulo Melo (PMDB), a presidência da Assembléia Legis-lativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ). Favorito do governador Sérgio Cabral, que conseguiu afas-tar os dois deputados concorren-tes, Edson Albertassi e Domingos Brazão, ambos do PMDB, final-mente o deputado Paulo Melo foi eleito presidente da ALERJ, de-pois de idas e vindas palacianas, incluindo acordos feitos e desfei-tos, num piscar de olhos.
Com uma biografia notável e uma carreira ascendente, a cada ano e a cada mandato, Paulo Melo ocupou vários cargos im-portantes na ALERJ, a começar pelo de líder do governo Marcelo
Alencar que, mesmo adoentado e em cadeira de rodas, fez questão de prestigiar com sua presen-ça a eleição e posse do afilhado político, que abençoou no Rio de Janeiro. Emocionado, Paulo chorou várias vezes durante seu discurso, inclusive quando lem-brou a oportunidade que o então governador Alencar lhe deu em seu primeiro mandato e que pe-sou decisivamente em sua traje-tória na política fluminense.
Com 66 votos a favor, um único voto contra (da deputada Clarissa Garotinho), duas abs-tenções (de Marcelo Freixo e Ja-nira Rocha) e uma ausência (do deputado Pedro Augusto, que chegou atrasado), Paulo Melo venceu com maioria esmagado-ra e conseguiu, através de gran-de articulação política, eleger uma Mesa Diretora favorável e representativa da maioria dos partidos na casa. Os vice-presi-dentes eleitos são: Edson Alber-tassi (PMDB), Gilberto Palmares
(PT), Paulo Ramos (PDT) e Ro-berto Henriques (PR). Secre-tários: Wagner Montes (PDT), Graça Mattos (PMDB), Gerson Bergher (PSDB) e José Luiz Nan-ci (PPS). Suplentes: Samuel Ma-lafaia (PR), Bebeto (PDT), Ale-xandre Corrêa (PRB) e Gustavo Tutuca (PSB).
Filho de pescadorEleito com mais de 121 mil
votos, para o 6º mandato, o mais votado do PMDB, Paulo Melo chegou ao topo do Poder Legis-lativo, onde obteve uma vitória retumbante, em sua eleição para presidente. Menino humilde, que não passou do 5º ano primá-rio, como ele mesmo afirmou em seu discurso de posse, mas que hoje goza do respeito e admira-ção de seus pares, Paulo lembrou momentos difíceis de sua vida em Saquarema. Com lágrimas nos olhos e arrancando lágrimas dos olhos de deputados, parentes e amigos no plenário, retratou a casa de chão batido e a esteira no chão onde dormia com seus pais e irmãos, num bairro pobre do pequeno município da Região dos Lagos. Filho de um pescador e de uma parteira, Seu Cacazi-
nho e Tia Clementina, Paulo foi vendedor de cocadas até fugir para o Rio de Janeiro, onde vi-rou menino de rua, albergado da Fundação Leão XIII, tornando--se mais tarde lavador de carros e despachante do Detran, antes de entrar na política.
Eleito vereador em Saqua-rema, pouco depois retornou ao Rio como deputado, assumindo a Comissão da Criança e do Ado-lescente na ALERJ, que o proje-tou na cena política. Em 20 anos como deputado, foi presidente das mais importantes Comis-sões Parlamentares na ALERJ, inclusive da poderosa Comissão Permanente de Constituição e Justiça, por onde tudo passa no Legislativo. O deputado também presidiu a CPI do Propinoduto, no mandato 2003/2006, quan-do atingiu grande visibilidade, através da mídia. Considerado um hábil articulador político, Paulo Melo já começou a dar os primeiros passos na presidên-cia da ALERJ com um grande programa de trabalho que in-clui a reforma do prédio anexo, melhorias na informatização da casa, uma gestão transparente, concurso público e a valorização do Palácio Tiradentes como pa-trimônio histórico, integrado à vida cultural da cidade do Rio de Janeiro.
Foi uma eleição e posse fes-tivas, com muitas faixas nas ga-
lerias, aplausos, discursos, de-clarações e elogios. Uma grande delegação de Saquarema se fez presente. Praticamente todos os vereadores saquaremenses foram abraçar o filho da terra. A maioria dos secretários muni-cipais também estava lá, entre eles o de administração, Alexan-dre, da controladoria, Rita e de Promoção Social, Zezinho. Um momento culminante foi quando o deputado chamou a primei-ra dama da ALERJ, sua esposa Franciane Motta, prefeita de Sa-quarema, e deu um “selinho” nela em público, já sentado na cadeira de presidente. Foi ovacionado!
Paulo Melo é um “saqua-rema” no poder, como foram também saquaremenses os mais influentes barões do café, no tempo do Império. No século 19, chamavam-se “saquaremas” os políticos conservadores que apoiavam o imperador. E “lu-zias” eram os que faziam opo-sição ao imperador: os liberais. Porém, considerados grandes articuladores, os “saquaremas”, que permaneceram no poder durante cerca de 40 anos, não só dominaram a política no Império como promoveram verdadeiras transformações liberais. Se fizer juz a sua herança “saquarema”, Paulo Melo vai surpreender mui-ta gente, com sua verve política à flor da pele, com seu instinto. Vocacionado, com certeza.
O deputado com filhos, netos e a esposa Franciane
Emocionado, Paulo Melo
discursa na tribuna da
ALERJ
Paulo Melo como ex-governador Marcelo Alencar
Presentes: o presidente da Câmara de Saquarema, Vinicius, o vereador Romacart e o ex-prefeito Dalton Borges, entre outros
RAFAEL WALLACE / ALERJ
RAFAEL WALLACE / ALERJ
THAISA ARAUJO / ALERJ RAFAEL WALLACE / ALERJ
Galerias e plenário lotados
EDIMILSON SOARES
Fevereiro/20114 O SAQUÁ
É MELHOR VOCÊ
DENUNCIAR COM UM
TELEFONEMA DO QUE A
NATUREZA FAZER ISSO
COM SINAL DE FUMAÇA.
Denuncie os crimes contra o
meio ambiente. Disque Denúncia
Meio Ambiente, da Alerj.
Ligue 0800 282 0230 . www.alerj.rj.gov.br
Uma Ação Civil, mo-vida pelo Ministério Público Federal, em 2006, tendo como
objeto o meio ambiente, vai mu-dar a face da orla marítima de Saquarema. Todos os quiosques das praias no município deverão ser demolidos em março, sen-do que somente alguns serão reconstruídos dentro de novos padrões ambientais. Não pode-rá mais ter quiosques em série, um do lado do outro, como na Praia da Vila e em Itaúna, numa sequência que interfere na pai-sagem. Também não poderá ser de alvenaria, e sim quiosques mais leves, de madeira ou fibra de vidro, com uma arquitetura integrada ao meio ambiente.
Todo este processo que o município vai ter que passar foi o mesmo que ocorreu no Rio de Janeiro, décadas atrás e em Cabo Frio que se adaptaram às exigências do Ministério do Meio Ambiente/IBAMA. Porém, visando o trabalho dos quios-queiros locais em pleno verão, quando o movimento nos quios-ques é muito grande, a prefeita Franciane Motta conseguiu jun-to ao juiz da 1ª Vara Federal de São Pedro da Aldeia, Dr. José Carlos da Frota Matos, que em vez de derrubar os quiosques imediatamente – o que deveria ter ocorrido em 31 de dezembro de 2010 – que houvesse um pra-zo até o dia 14 de março de 2011, data limite para a permanência dos quiosques na orla. A data limite foi pensada em razão do término do Carnaval e pratica-mente o fechamento do verão.
Quiosques da praia na mira da lei
Os quiosques foram autori-zados pela Prefeitura Municipal em 30 de julho de 1991, para de-senvolver o turismo local, com licença para exploração econô-mica durante 10 anos. Porém, em decreto de 20 de junho de 2000, a Prefeitura prorrogou o prazo das licenças até 31 de de-zembro de 2010. No contrato, as licenças pertencem ao patrimô-nio do Município, sem direito à indenização. Portanto, a partir do dia 15 de março, os quiosques deverão estar desocupados para que a Prefeitura possa iniciar as
Os quiosques em sequência, um ao lado do outro, não poderão mais existir, como neste caso, em que a distância é pequena entre eles, prejudicando a vista do mar e a vegetação nativa rasteira, principalmente a “batateira”, que segura a areia na beira do mar, suportando a ressaca
Aumentados nas laterais e acimentados, os quiosques ficaram feios, impedindo o crescimento da “batateira” nativa
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forma menos traumática pos-sível”, explica o procurador ge-ral do município, Dr. Fernando Freeland Neves. Em Arraial do Cabo, o juiz determinou a de-molição dos quiosques em pleno verão”, continua ele. “Em 1991, na época em que foram cons-truídos, os órgãos públicos eram muito complacentes e as leis am-bientais eram outras. O objetivo não é demolir os quiosques por demolir, mas sim atender aos órgãos ambientais e cumprir a determinação judicial”.
atividades de revitalização da orla marítima e recuperação das áreas degradadas pela ocupação desordenada. A Procuradoria
Geral do Município já está ini-ciando as notificações aos atuais ocupantes dos quiosques.
“Estamos fazendo tudo da
O procurador geral Fernado Freeland Neves comenta a decisão judicial em Saqua-rema e Arraial do Cabo
Fevereiro/2011 5O SAQUÁ
Ética na PolíticaBruno Pinheiro*
*Advogado
Odorico Paraguaçu, qualquer semelhança pode não ser ficçãoMeus irmãos saquaremenses, mi-
nha gente: Antigamente, no Bra-sil República, imperava a desi-
gualdade máxima das classes sociais e a escravidão; o povo de cada Estado vivia “a mando” dos chamados “coronéis”.
Eles (os coronéis) mandavam e des-mandavam como queriam, pois, eram a própria lei. Isso porque o Rei (ditador) dava todo poder aos coronéis em troca de favores, esquemas, dinheiro, escravos etc.
O coronel nunca foi eleito de forma memorável, seus seguidores ou seguido-ra também não; pouca gente gostava do coronel, melhor, a maioria nunca gostava; só a minoria privilegiada que enriquecia seus parentes com cargos e muito ouro que não se sabe a origem.
Mas, mesmo assim, contrário a von-tade da maioria do povo, os coronéis se achavam queridos e poderosos.
Nos dias de hoje, apesar da democra-cia, ainda existem coronéis, que não têm a vergonha de figurar em cargos, presidên-
cias etc. por imposição de algum gover-nante ditador e não por aclamação.
Infelizmente, os chamados “esque-mas” dos tempos do Brasil República ain-da existem, com outros nomes: armações, tráfico de influência e por aí vai.
Porém, tenho fé que essa quadrilha de “colarinho branco” um dia vá se extinguir de vez.
Coronéis, aproveitem a vida de liber-tinagem e luxúria, porque tudo nela ( na vida) tem um fim e essas armações podem não passar pelo crivo de alguns, esquivar--se das leis, mas da justiça divina nunca passará.
Porque sem esses coronéis, meus ir-mãos Saquaremenses, POVO TRABA-LHADOR, minha gente competente e querida, teremos uma sociedade sempre feliz, com melhores condições de trabalho e vida, por um Brasil justo e perfeito; uma Saquarema respeitada e muito melhor.
Fiquem com DEUS.Um grande abraço, Bruno Pinheiro.
Defendendo os CidadãosVereador Rafael Pinheiro*
*Professor de Educação Física e vereador
Os bairros que mais crescem no município de Saquarema são Vilatur e Jaconé. Situados nos
extremos municipais, Jaconé faz limite com Maricá, enquanto Vilatur se situa na divisa com Araruama. Esta localização fez com que ao longo da ocupação urba-na de Saquarema, justamente por serem afastados do centro, estes bairros ficaram atrasados em relação ao crescimento da cidade, uma condição que só agora co-meça a se modificar. Hoje, tanto Jaconé como Vilatur são bairros com muitos moradores e veranistas, que anualmente pagam seus impostos e merecem melho-res condições de vida, transporte, saúde, educação, etc.
Neste sentido, indiquei em agosto de 2009 à prefeita Franciane Motta que, jun-to às secretarias competentes, realizasse um estudo de viabilidade para a criação e implantação de dois novos distritos em Saquarema: Jaconé e Vilatur. Esta indicação já se fazia necessária, naquela ocasião, tendo em vista as necessidades emergenciais dessas duas localidades e o grande desenvolvimento que vem aconte-cendo nas duas regiões, nos últimos anos. A criação de distritos ocorre quando se
verifica que eles já possuem suficiente vi-talidade econômica, razoável população e progresso compatível com a vida própria que vai se instaurar nessas novas unida-des. E tanto Jaconé como Vilatur possuem infraestrutura urbana e uma vida própria, pois a população já encontra nesses dois bairros, escolas, postos de saúde, energia elétrica, posto policial, estradas de acesso, algumas até asfaltadas, serviço de coleta de lixo, enfim, uma condição que os co-fres públicos municipais suportam e que reflete o grau de desenvolvimento dessas comunidades.
Como se sabe, a divisão de um municí-pio em distritos tem natureza meramente administrativa, sendo que estes não pos-suem autonomia política e financeira; dependem da administração central do município. Por fim é necessário acres-centar, como justificativa para a criação dos distritos de Jaconé e Vilatur, que a implantação vem de encontro aos anseios dos dois bairros. A condição de distrito eleva a autoestima das populações locais que vêm reconhecidas as suas caracterís-ticas urbanas próprias, com seus aspectos sociais peculiares, sua história, seus cos-tumes e sua gente.
Jaconé e Vilatur poderiam se tornar novos distritos
Posse no Tribunal de Justiça Camara MunicipalTomou posse no dia 4 de fevereiro
o novo presidente do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), desembar-
gador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos. Eleito para o biênio 2011/2012, o novo presidente falou sobre a importância da parceria e união dos três poderes: Judici-ário, Executivo e Legislativo. Desembar-gadores, deputados federais e estaduais,
entre eles o presidente da ALERJ, deputa-do Paulo Melo, procuradores do estado, o governador Sérgio Cabral, o prefeito Edu-ardo Paes e o presidente do Supremo Tri-bunal Federal Cesar Peluzo prestigiaram a solenidade. O ex-presidente do TJ-RJ, desembargador Luiz Zveiter, vai assumir a presidência do Tribunal Regional Elei-toral (TRE), a partir de março.
À direita, o desembargador Manuel Alberto Rebêlo dos Santos, eleito e empossado presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, com o governador Sérgio Cabral e o desembargador Luiz Zveiter, ex-presidente do Tribunal
CARLOS MAGNO
O radialista Marcelo Santiago, 43 anos, 25 anos na profis-são, assumiu a assessoria de imprensa da Câmara e já sinaliza que tem muito trabalho pela frente: “O presidente Vinicius é um político jovem que tem grandes projetos a serem desen-volvidos; e quando me fez o convite entendi que seria uma oportunidade de apresentar à população um trabalho con-sistente na área de comunicação, contando com a ajuda de toda a equipe de trabalho. Esta Casa de Leis está à aberta aos cidadãos”, diz o radialista.
Novo assessor de comunicação
Recomeçaram em fevereiro as ses-sões ordinárias da Câmara Muni-cipal de Saquarema. Os dez verea-
dores já estão despachando normalmente em seus gabinetes no Anexo em frente à Prefeitura. O presidente da Câmara, ve-reador Marcus Vinícius, preferiu despa-char em seu gabinete ao lado do Plenário
Carlos Campos da Silveira, no prédio da Prefeitura, ao lado do Banco Itaú, onde as instalações são mais amplas e confor-táveis para atender o público. As sessões da Câmara são públicas, sempre às terças e quintas, das 18 às 20 horas. Mais infor-mações podem ser obtidas no site da Câ-mara: www.camarasaquarema.rj.gov.br.
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Fevereiro/20116 O SAQUÁ
EnfermagemDr. Renato José dos Santos*
*Enfermeiro - emails: [email protected] e [email protected]
Campanha pela jornada de 30 horas para Enfermagem
Profissionais de Enfermagem não devem assistir apenas o que está saindo no noticiário, revistas e bo-
letins dos órgãos de defesa da profissão. Devemos participar e orientar os colegas que não estão acompanhando o processo do Projeto de Lei número 2.295/2000, que regulamenta a jornada de trabalho dos profissionais de Enfermagem, redu-zindo de 40 para 30 horas semanais. Este projeto é importante para a categoria profissional, pois é uma luta pela valori-zação e dignidade dos trabalhadores de Enfermagem.
A maior força de trabalho na saúde é a Enfermagem. Somos mais de um milhão e trezentos mil profissionais, responsá-veis por grande parte das ações de pre-venção de doenças e promoção da saúde no Brasil. A profissão é formada majori-tariamente por mulheres que, além das atividades profissionais, cumprem dupla ou tripla jornada diária de trabalho, pois assumem também, as responsabilidades no âmbito doméstico e familiar.
Todos os órgãos representativos da profissão reivindicam a imediata regula-mentação da jornada de trabalho dos pro-fissionais de Enfermagem, que é um direito em virtude dos riscos ocupacionais ineren-tes a nossa profissão. Garantir condições adequadas de trabalho e um atendimento resolutivo aos usuários é um dever dos ges-tores do sistema de saúde. O nosso pessoal deve estar bem fisicamente e emocional-
mente preparado para cuidar das pessoas que dependem do nosso serviço.
Na saúde existem outros profissionais que conseguiram aprovar a lei referente à carga horária, como os médicos conse-guiram com a lei 3.999/61, que estipula a carga horária de 20 horas semanais. Os fisioterapeutas, com a lei 8.856/94, que estipula a carga horária para 30 ho-ras semanais. Os técnicos de radiologia que, através da Lei 7.394/85, consegui-ram aprovar a lei para 24 horas semanais. Entretanto a Enfermagem ainda continua com a carga horária de 40 horas semanais.
A Enfermagem é essencial à organi-zação e funcionamento dos serviços de saúde. As 30 horas semanais não são um privilégio, pois dizem respeito à necessi-dade de prover um padrão desejável de condições para prática da Enfermagem no país. Todos conhecem as caracterís-ticas do nosso trabalho, o convívio com a dor, sofrimento e doenças; os turnos ininterruptos, sábados, domingos e fe-riados, aliados às más condições de tra-balho, muita responsabilidade e pouca valorização têm levado à insatisfação, adoecimento e aumento da evasão pro-fissional. Para colaborar, basta acessar o portal do COFEN: www.portalcofen.gov.br/form/manifesto30h. É só cli-car no link e colar na barra de endereço do seu navegador e encaminhar para os deputados federais e líderes dos partidos. Participe. Está luta é nossa.
Dr. Luciano Brasil Oliveira
Cirurgião-DentistaPeriodontista
CRO 119911-0
Rua Prof. Souza, 22-D - Sl 104Bacaxá - SaquaremaFone: (22) 2653-2128
E-mail: [email protected]
Dr. Ronaldo FigueiredoODONTÓLOGO
e-mail: [email protected]. Beatriz Amaral, 155 / sala 104 - Bacaxá
(22) 2651.8216 / 9888.1514Convênios e particular
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CRO: 8642
Tel. (22) 2653-1307 (21) 9945-9827
R. Segisfredo Bravo, 115 Sala 4 - Bacaxá - Centro
Dra. Nilma Carmélia LimaACUPUNTURADrª Carmem
Rua Prof. Franscisco Fonseca 47 Sala 6 - Bacaxá - Saquarema
Ginecologia e Obstetrícia3ªfeira com hora marcada
Tel . Res. : (22) 2651-1889 Tel . Cons. : (22) 2653-2974
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Empossados os novos conselheiros de saúdeA prefeita de Saquarema, Fran-
ciane Motta, empossou os novos membros do Conselho Municipal de Saúde (CMS). A
solenidade contou com a presença do vice-prefeito e secretário de Saúde, Amil-car Cunha Ferreira, além de representan-tes de vários segmentos da área e repre-sentantes da sociedade civil. O Conselho Municipal de Saúde é formado por qua-tro representantes do Poder Público Mu-
nicipal, quatro dos profissionais de saúde e oito dos usuários.
Para a atual gestão, a presidente eleita é Marlucia Pinto de Oliveira Silva, que re-presenta a Associação dos Pequenos Pro-dutores Rurais de Saquarema (APROSA). Os demais conselheiros titulares são: Amilcar Cunha Ferreira, Maria de Fátima Santos Henrice, Valdinei Abreu da Silva, Luciana Gago Motta Lopes da Silva, Jor-ge Mathias do Nascimento, Ana Cristina
WALDO SIQUEIRA / ASCOM PMS
O Hospital Regional de Araruama (HRA) está inovando com sua gestão cada vez mais humani-
zada. Um exemplo desta nova fase foi a ceia de Natal para os pacientes e seus familares, promovida pelo Grupo de Trabalho de Humanização, uma emo-cionante confraternização que reuniu também funcionários, colaboradores, o diretor geral Dr. Carlos Alberto, numa data tão significativa.
Na ocasião, o diretor do hospital destacou a importância de comemorar o nascimento de Cristo: “Proporcionar a reunião da família, junto com um ente querido internado, talvez seja o melhor presente que poderíamos dar a todos”. A assistente social Ana Cristina falou sobre a essência do cuidar e a importân-cia da família, não somente nesta épo-ca, mas durante o ano inteiro, para for-
Hospital Regional de Araruama mais humanizado
talecer a compaixão, o carinho, o afeto, a atenção e o cuidado com os pacientes. Os pequenos pacientes, juntos com suas famílias, ficaram felizes com a presença do Papai Noel, que distribuiu presentes. “O carinho e a afetividade transmitidos aos pacientes valorizam o atendimento humanizado” disse a coordenadora do Complexo Infantil Dr.Carla.
Oliveira da Silva, Kátia Regina Muniz Pedro, Vanessa Klapper Frota Pedroso, Nurimar dos Santos Mendonça, Herton José Gomes, Natália Rosa Vidal, Ricardo Jorge Fidelis, Genilda Cardoso de Olivei-ra, Gildásio Gomes de Lima e Reginaldo José Viana.
Estão representadas no Conselho as seguintes entidades: Secretarias Muni-cipais de Saúde, de Promoção Social e Cidadania, de Educação e Cultura, de Governo; Conselho Regional de Fisio-terapia e Terapia Ocupacional (CREFI-TO), Conselho Regional de Serviço Social (CRESS), Conselho Regional de Psicolo-
gia (CRP), Conselho Regional de Nutri-cionistas (CRN), Associação de Mulheres Empreendedoras Acontecendo em Sa-quarema (AMEAS), Associação de Mora-dores de Bonsucesso (AMORBON), Asso-ciação dos Pequenos Produtores Rurais de Saquarema (APROSA), Lar das Crian-ças Especiais de Saquarema (LACES), Loja Maçônica Novo Horizonte, Paróquia Nossa Senhora de Nazareth, Primeira Igreja Batista em Bacaxá e Sociedade Pestalozzi de Saquarema. As reuniões do Conselho, abertas ao público, são na últi-ma terça-feira de cada mês, às 16 horas, na Secretaria Municipal de Saúde.
O Dr. Marco de Oliveira, diretor do Hospital de Bacaxá, a nova presidente do Conselho Municipal de Saúde (CMS) Marlucia Silva, representante da APROSA, o vice prefeito Dr. Amílcar Ferreira e a prefeita Franciane Motta
Fevereiro/20118 O SAQUÁ
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O verão no Brasil é a época do ano que mais faz calor, mas é também o momento
de grandes emoções que come-çam no Natal e culminam no Carnaval. Antigamente, para marcar este período, havia fes-tas populares nas ruas, como a Folia de Reis, contando a his-tória do nascimento do Menino Jesus. Os chamados “Reisados” duravam até a antevéspera do Carnaval, geralmente no dia de São Sebastião, em janeiro, quan-do se encerravam os festejos de caráter religioso e se iniciavam os rituais pagãos. Um pouco desta tradição trazida pelos por-tugueses colonizadores ficou no ar e permanece nos agitos de verão, nos luaus realizados a luz de fogo nas praias, nos ensaios de blocos carnavalescos no cen-tro da cidade e nos bairros e em tantas outras atividades que só acontecem no verão.
É o caso do Bloco do Truco que faz um verdadeiro arrastão, quando sai com sua bateria na orla da Praia da Vila, arrastan-do uma multidão de foliões. Aos sábados, o Truco realiza seus ensaios numa quadra com vista para a Igreja de Nossa Senhora de Nazareth que, desde o Natal, foi iluminada pela Prefeitura com luzes verdes. É um cenário magnífico, soprado pela brisa do mar. Em Jaconé, o Bloco Que Merda é Essa é um dos poucos que tem quadra própria e fun-ciona o ano inteiro, ficando lo-tado em seus eventos gastronô-micos, com comida farta, bebida geladinha e o ritmo frenético de seus sambas. É um dos progra-mas mais animados no bairro que já é referência em carnaval.
Por falar em gastronomia, Itaúna dá show, com novos es-paços recém-criados, como a Casa da Praia, onde a paisagem é uma aliada ao bom atendi-
O alto verão em SaquaremaO visual da varanda da
Casa da Praia é magnífico, com as pedras e o mar de
Itaúna de pano de fundo
O pôr do sol de Saquarema é um espetáculo à parte
O genial Guti Fraga, improvisando no Show das Ondas, na Casa do Nós
O veterano baterista Elber Bedaque, com o baixista Luiz del Rey e o guitarrista Eduardo Dias, atração no Lake’s Shopping
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DULCE TUPY
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mento, com vista para o mar. Misto de restaurante e bar, a Casa da Praia combina Loja de Surf, cartela de vinhos, música ao vivo e luau, com ótima estru-tura e excelente localização. Ali-ás, a orla da praia está ganhando frequentadores do After Beach, ou pós-praia. Na praia da Vila, o Quiosque Maresia traz um som ambiente a partir das 16h, com DJs locais que apresentam o melhor da música eletrônica du-rante o pôr do sol. Alguns mora-dores também têm organizado luaus de maneira informal, do Garota de Itaúna ao Casarão, em Itaúna, a partir das 23h.
No próximo dia 26, a Associa-ção de Surf de Saquarema (ASS) irá promover um evento para ar-recadar donativos às vítimas da tragédia ambiental ocorrida na Região Serrana. A previsão é que role um Surf Treino com premia-ção durante o dia e, à noite, luau
e show de reggae com a banda Semente do Sana. Leve suas do-ações: alimento não perecível, roupas, água mineral, produtos de limpeza, fraldas descartáveis. Toda ajuda será bem-vinda e a diversão será garantida.
A onda do verãoO verão em Saquarema tipi-
camente praiano, agora oferece mais opções durante a noite. No Lake’s Shopping, toda segunda--feira no Bar Brasil, acontece a Noite do Reggae com Índio (Tribo do Reggae). No 2º piso, a mais nova pedida da noite é o No Compasso, com a atmosfera da Lapa, proposta do proprietá-rio Fabiano Bastos, que oferece um ambiente totalmente rede-corado com uma programação inédita em Saquarema: 5ª é a vez do Samba de Primeira, com gafieira; 6ª e sábado, atrações variadas. Pela segunda vez o bar
trouxe o show do cantor Ricky Vallen, com recorde de público. Aos domingos, feijoada espe-cialíssima, a partir das 11h, para fechar a programação. Em Baca-xá, a pedida é o engraçadíssimo Show das Ondas, um espetáculo cheio de improvisos que é a nova sensação da Casa do Nós.
“Na verdade é um programa de auditório, aberto para todo mundo participar; é aberto à comunidade, dando oportuni-dade à manifestação de todas as áreas artísticas. Mas, acima de tudo, é um momento de prazer”, diz o ator e diretor Guti Fraga, criador do grupo de teatro Nós do Morro do Vidigal, no Rio, e da Casa do Nós, em Saquarema, um espaço que está completan-do 6 anos, em Bacaxá, com vá-rios espetáculos que bateram re-corde de temporada no interior do Estado, alguns até com mais de um ano de temporada.
O ensaio do Bloco do Truco agita os foliões Confraternização na sede do Bloco Que Merda é Essa A Praça do Artesanato é uma tradição da cidade
A bela matriz de Nossa Senhora de Nazareth, em tons de verde
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Cerca de 200 crianças e jovens re-ceberam os certificados de parti-cipação no Projeto Botinho 2011, na Praia da Vila, em Saquarema.
A solenidade contou com a presença do Tenente Coronel do Corpo de Bombeiros, Marcelo Pinheiro, da prefeita Franciane Motta, do secretário municipal de Ordem
Projeto Botinho entrega medalhas e certificados
A disciplina dos alunos do Projeto Botinho na areia da Praia da Vila
O Projeto Botinho é uma parceria do Governo do Estado, Prefeitura Municipal e empresários da cidade
FOTOS: PAULO LULO
RJ-118: nova estrada Ponta Negra-Jaconé
A Rodovia RJ-118, inaugurada em outubro do ano passado pelo DER (Departamento de Estradas e Ro-
dagens), começa a mostrar os benefícios dessa obra orçada em R$ 15 milhões. Nes-ta época do ano, no alto verão, a estrada desafoga o fluxo intenso de carros que podem evitar o trecho da Rodovia Amaral Peixoto, na Serra do Mato Grosso, ainda com impacto das fortes chuvas que pro-vocaram o deslizamento das encostas, in-vadindo a pista.
Ligando Saquarema, através de Ja-coné, à Ponta Negra, distrito de Maricá, a RJ-118 é uma estrada que passa por antigas fazendas, por uma Capela de São Pedro, nas margens da Lagoa de Jaconé e pelo bairro da Coreia. Para quem vive nas imediações, há promessa da Secretaria de Transportes de melhoria do transporte público para favorecer a localidade. Outro benefício imediato foi a drenagem, por se tratar de uma área em leito natural, o que causava grandes transtornos em épocas de chuvas. Futuramente, a estrada será um excelente acesso ao Polo Naval de Ja-
coné, empreendimento que ainda está no papel, mas que será de vital importância econômica para a região.
Com 24 km de extensão, a estrada que antes era de barro e cheia de bura-cos, estava praticamente abandonada e impossível de trafegar. Depois do asfalto, ficou mais fácil observar sua bela paisa-gem verde, que corta a Mata Atlântica e a restinga, paralela ao litoral, e com um asfalto novinho, mostrando um pouco da serenidade marcante de quem chega à Região dos Lagos.
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Posse dos novos membros do CBHLSJ
O Comitê da Bacia Hidrográfica Lagos São João empossou seus novos mem-
bros para o biênio 2011-2012, tendo como presidente o prefeito de Silva Jardim Ze-lão; como vice-presidente Carlos Gontijo, superintendente da concessionária Águas de Juturnaíba; e como secretário-execu-tivo Jaime Azulay, engenheiro da Cedae. Presentes, o subsecretário da Secretaria Estadual do Ambiente, Luiz Firmino Pe-reira, o presidente e o secretário executivo
do Consórcio Intermunicipal Lagos São João, prefeito de Araruama André Môni-ca e Mário Flavio Moreira e o presidente da ONG Viva Lagoa Arnaldo Villa Nova, ex-presidente do Comitê, entre outros. O Comitê da Bacia Hidrográfica Lagos São João é um colegiado de representantes do Poder Público, de ONGs e empresários de 12 municípios que têm a missão de pro-mover a gestão compartilhada dos recur-sos hídricos na região.
Aconteceu o 1º Encontro das Crian-ças de Bicuíba das Assembleias de Deus, filial Vila Pauline, com a participação das igrejas de Ponta Negra, Estação, Rua 89
Jaconé e Coqueiral. Na ocasião, teve brin-cadeiras, doces e muito louvor. Foi uma bênção. As coordenadoras Marciléia e Nazaré ficaram muito felizes.
Firmino, André Mônica, Mário Flávio, Zelão, Gontijo e Azulay na posse do Comitê
O Lar das Crianças Especiais de Sa-quarema (LACES) realizou o 1º Bai-
le Beneficente à Fantasia em janeiro, na Casa de festas Cinéa Fest House, com o DJ Coringa, a Banda Show e o Saquablo-co. Os responsáveis pelo evento afirmam que irão organizar outros bailes em nossa cidade , sempre objetivando harmonia e um ambiente familiar, solicitando a todos que participem, pelo divertimento e opor-tunidade de ajuda à Instituição.
Baile à Fantasia do LACES
Pública, coronel Jorge Romeu, entre ou-tras autoridades.
Desenvolvido pelo Corpo de Bombei-ros, em parceria com diversas pessoas e entidades, o projeto aconteceu durante o mês de janeiro, oferecendo aos partici-pantes atividades que envolvem apren-dizado de primeiros socorros, direitos e deveres do cidadão, respeito às leis, num ambiente lúdico onde participaram de atividades e jogos competitivos, recreação e alongamento. A Defesa Civil municipal também participou do projeto oferecendo instruções sobre técnicas de abordagem para afogados e desobstrução das vias respiratórias.
1º Encontro das Crianças da Assembleia de Deus
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Alessandra Calazans
Esse ano não deu pra esperar o car-naval passar; as aulas já começa-ram e com elas todas as preocupa-
ções dos pais: material escolar, transporte, lanche, notas... Enfim, uma interminável busca pela melhor educação dos filhos, visando um bom retorno aos estudos, co-meçando pelo material escolar, que nessa época fica mais caro. Mas como não dá pra escapar, é interessante ficar atento e pes-quisar, principalmente os itens com per-sonagens infantis, que encarecem a lista. As miudezas do estojo também requerem atenção, porque os preços variam muito. Comprar no atacado com outros pais pode ser uma forma de economia significativa.
O lanche é essencial para o desempe-nho do aluno, por isso é hora de mudar hábitos e cortar guloseimas e refrigeran-tes, que só fazem mal. Faça uma mudan-ça gradual. Comece acrescentado bolos, sanduíches leves, frutas e sucos naturais. Reserve apenas um dia da semana para pi-zzas, hambúrgueres e doces. Isso fará toda diferença no rendimento físico e intelectu-al da criança. E se o seu filho estuda em
escola pública e come a merenda escolar, fique atento ao cardápio e peça inclusão de alimentos saudáveis, o que demonstra que você é interessado e participativo.
O transporte também merece atenção. O veículo tem que estar com pintura ca-racterística de transporte escolar, em bom estado de conservação, limpo, com cinto de segurança para todos os passageiros e, importante também, é a referência do mo-torista (verificar se tem carteira de habili-tação, categoria D, e melhor ainda se pos-suir curso de formação para condutores de transporte escolar).
Todos os aspectos relacionados à vida do aluno devem ter a participação ativa dos pais ou responsáveis. É importan-te respeitar a fase de adaptação à escola, olhar os cadernos, procurar saber sobre a freqüência às aulas, estar presente às reu-niões de pais, conferir boletins, conversar com outros pais e com professores. Em casa, incentivar o hábito de leitura, pro-porcionar um ambiente tranqüilo para os estudos, incentivar os filhos a superar obstáculos e conquistar novos horizontes. Pais atentos à educação de seus filhos ga-rantem estrutura e confiança para o suces-so da formação escolar.
A prefeita Franciane Motta inau-gurou uma nova creche no Cen-tro de Saquarema, com capaci-dade para atender cerca de 100
crianças. O prédio vem se somar à inten-ção constante da prefeita em trazer mais qualidade à educação do município, além de proporcionar às mães que precisam trabalhar um local amplo e bem estrutu-rado para deixar seus filhos com seguran-ça e bom atendimento. Localizada na Rua Visconde de Baependi, próxima à Colônia de Pescadores Z-24, a Creche Escola Nair Aguiar da Silva possui 6 salas com ba-nheiro, 2 berçários, 2 copas, cozinha, pá-
tio coberto, sala de leitura e playground. Uma novidade é a instalação de uma rede de captação de águas pluviais, que possi-bilitará o uso da água da chuva para abas-tecimento interno do prédio.
“Estamos trabalhando para adequar nossas escolas a uma estrutura em que se respeite o meio ambiente e sejam ecologi-camente corretas”, disse a prefeita Fran-ciane Motta.
Na inauguração festiva estiveram pre-sentes o deputado estadual Paulo Melo, o vice-prefeito e secretário de Saúde Amil-car Ferreira, o presidente da Câmara de Vereadores Marcos Vinicius Batista, a se-
cretária de Educação Ana Pau-la, a diretora Vânia Bravo, o secretário de obras Anderson, entre outros secretários, vere-adores, diretores de escolas e moradores. Dois ex-prefeitos se fizeram presentes: Juran-dir Melo e Porphírio Azeredo, além de membros da família da professora Nair Aguiar da Sil-va, que dá nome à creche.
Volta às aulasInaugurada a creche Nair, no Areal
A diretora Vânia, o presidente da Câmara Vinicius, o deputado Paulo Melo e a prefeita Franciane
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A lindinha Alessandra Calazans comemorou seu aniversário com um bolo de chocolate, delícia da casa, em Barra Nova, soprando as
velinhas como os filhos Ariel e Gui, além do maridão Guilherme. Alessandra é filha da psicóloga Sandra Mattos, da Uceave, que está se formando também em psicanálise.
Futebol CompactoGilson Gomes*
Sem campeonatos oficiais promo-vidos por parte de Ligas ou Se-cretaria de Esporte e Lazer, que
agora está fundida com a Secretaria de Turismo, os vários times de garotos, exis-tentes em nosso município têm se virado em jogos por campeonatos abertos, orga-nizados por desportistas amadores, com jogos realizados em horários impróprios para a prática do esporte, resultando em grande desgaste dos atletas. No campo do Grêmio, mais conhecido como o “Abreu-zão”, terminou no último domingo, dia 6 de fevereiro, um campeonato que contou com as participações de 8 agremiações, tendo as equipes do Grêmio e do Motivo feito a grande final. Após 90 minutos de
bola rolando, o time do empresário Breia levou a melhor pelo placar de 3 X 2, ten-do conquistado mais um título, já que fora campeão municipal em Saquarema e Araruama no final de 2010.
Já no estádio Washington Bravo do Castelinho, Gravatá e Castelinho vão disputar o título do campeonato aberto, coordenado pelos desportistas Telmo e Laiu já que, ao empatar em 1 X 1 com a equipe do Só Canelas, o Gravatá se be-neficiou do regulamento e se credenciou para a decisão, com o time comandado por Junior de Ferrete, que na outra par-tida goleou pelo placar de 4 X 0 a equipe dos Encarnados. A grande final será no próximo domingo, de manhã.
Motivo F.C. primeiro campeão de 2010
*Presidente da LISCA – Liga Saquaremense de Clubes Avulsos
Marcelo Vignoli
Após o desânimo que se abateu sobre a equipe, quando perdeu por 1x0 do Resende, em Baca-xá, o que anulava totalmente
a chance de chegar à semifinal da taça Guanabara, ao lado do Flamengo, Flumi-nense e Botafogo, eis que o Boavista, três dias depois, recuperou essa possibilidade porque o mesmo Resende, surpreenden-temente, também jogando em casa, per-deu de 2x1 para a jovem e voluntariosa equipe do Nova Iguaçu. Mesmo tendo perdido, logo em seguida, para o Flamen-go por 3x2, em Macaé, um resultado con-siderado previsível, apesar do Boavista ter conseguido o empate com 2x2, após estar perdendo por 2x0, o representante de Saquarema no campeonato estadual de futebol ainda tem uma pequena chance, a chamada “chance matemática”, de chegar à semifinal.
Agora, a vaga de semifinalista será de-finida na última rodada da Taça Guanaba-ra, que será disputada nos próximos dias 12 e 13 de fevereiro. Dos três aspirantes à vaga, Resende e Nova Iguaçu são os que têm maiores chances. O Resende com 13 pontos enfrentará o Flamengo e os outros dois, Nova Iguaçu com 11 pontos e Boavis-
Boavista tem pequena chance de ir à semifinal
Vice-artilheiro da Taça Guanabara com 6 gols, o argentino Frontini deixa o campo abatido após a derrota para
o Resende, em Bacaxá.
Lisca poderá realizar o Viagra 2011Sensibilizado com apelos feitos
por dirigentes e atletas de vários clubes, o presidente da LISCA,
Gilson Gomes, resolveu coordenar o campeonato de máster, também co-nhecido como Campeonato do Via-gra. Disputado por atletas com mais de 43 anos, o campeonato deverá terá início no dia 27 de março. Porém o presidente solicitou aos clubes para
confirmarem suas participações, no máximo, até o final de fevereiro, afim de preparar a tabela e as carteirinhas dos atletas. Dezesseis clubes foram convidados: Jaconé, Raposa Campi-nense, Treze Coqueiral, Barra Nova, Coqueiral, Lagoinha, Boqueirão, Bar-roso, Saquarema, Guarani, Porto da Roça, União, Bonsucesso, Ipitangas, Bacaxá e América.
ta com 10, vão para o confronto direto. Se houver empate no jogo entre Nova Iguaçu e Boavista a vaga é do Resende, indepen-dente do resultado de seu jogo contra o Flamengo. A vaga será do Nova Iguaçu em caso de vitória sobre o Boavista e de derrota do Resende para o Flamengo. Es-sas hipóteses definem a vaga simplesmen-te levando em conta os pontos ganhos de cada equipe.
Nas outras hipóteses, o empate em número de pontos ganhos determinaria o desempate, como prevê o regulamento, através do número de vitórias, pelo saldo de gols em segunda opção e, finalmente pelo número de gols a favor. Por exem-plo, em casa a derrota do Resende para o Flamengo e de vitória do Boavista so-bre o Nova Iguaçu, o time de Saquarema empataria com o Resende, ambos totali-zando 13 pontos ganhos. É aí que reside a chance matemática do Boavista, muito remota porque os números nos critérios de desempate até a penúltima rodada não são muito favoráveis, mas existe.
Sampaio Corrêa estreia na Série B
Pela primeira rodada da Série B, do Campeonato Estadual de Futebol, o Sampaio Corrêa joga-
rá contra o CFZ (Clube de Futebol do Zico) no próximo dia 13 de fevereiro, às 17 horas, no campo do adversário, no Recreio dos Bandeirantes. No dia 16, pela segunda rodada, enfrentará o Friburguense, jogando em casa, no estádio do Tinguí, no Terceiro Dis-trito de Saquarema. A série B reúne 23 clubes, divididos em dois grupos. Os dois melhores times (campeão e vice) da competição têm acesso à eli-te do futebol estadual, na Série A. O
Sampaio Corrêa vai disputar a Série B pela segunda vez, tentando o acesso à Série A do campeonato estadual para juntar-se ao Boavista, fazendo com que Saquarema passe a ter dois times na principal competição do futebol es-tadual. O Sampaio Corrêa fez uma boa campanha na Série B, em 2010, e por muito pouco não conseguiu classificar--se entre os dois finalistas porque foi eliminado na fase semifinal. Por isso, a diretoria do Sampaio Corrêa, tendo à frente o presidente Roger Gomes, es-pera contar com o apoio dos torcedo-res saquaremenses. (M.V.)
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Mosaico
Carla Renata, filha do Roberto e da Fátima, da igreja católica de Barra Nova e o noivo Gustavo, filho de Jane e José casaram-se na Igreja de São João Batista, no Centro de Saquarema, numa linda cerimônia, ministrada pelo padre Zito. A recepção para muitos convidados foi na Cinéia House Fest, na beira da lagoa, no Porto Novo, um point cada vez mais badalado na cidade. O casal posou para fotos na praia, com um belíssimo pôr do sol.
Dona Maria, mãe do Guilherme da Banca, deixou três filhos e sete netos e cinco bisnetos. Paulista, nascida em Santos, passava longas temporadas em Saquarema.
Falecimento
AniversarianteCasamento
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Surfe TotalRossini Maraca*
*Surfista e publicitário
O campeoníssimo Léo NevesAtleta carioca, Léo Neves é surfis-
ta profissional desde os 19 anos, quando focou o surfe como profis-
são, incentivado pelo pai e pela mãe, que quando jovens chegaram até a acampar por aqui, Saquarema, durante campeona-tos da antiga... Sua primeira atitude após tomar esta decisão foi se mudar para cá, atraído pelo melhor play-ground de surf, a famosa internacionalmente Praia de Itaúna. Foi uma ação decisiva para seu melhor desempenho, melhor “rip” para o surfe profissional, já que Saquarema em seu conceito é um dos melhores luga-res para surfar e treinar o ano inteiro; as ondas vêm, o fundo é de areia e tem dias grandes, com altas esquerdas.
Léo foi Campeão Brasileiro em 2002, pela primeira vez, depois bicampeão bra-sileiro em 2003 e tricampeão carioca pro-fissional, além de disputar por dois anos, em sequência, o WCT, o Circuito Mundial de Surfistas Profissionais, entre os Top 44, uma façanha sem dúvida! Top de linha em qualidade de surfe, Léo disputou muitas baterias para ter este histórico de vitórias sensacionais, dignas de um grande atle-ta, que adotou Saquarema para viver e – para quem acompanhou suas baterias no WCT de Saquarema, quando venceu seu adversário top de linha com um tremendo tubão, espetacular, que levou a plateia à loucura – para ter esse grande momento no esporte... E, consequentemente, viajar muito. Como ele mesmo declarou: “foi graças à qualidade dos surf treinos de Sa-quarema que fiquei pronto para encarar todas baterias no mundo, até as mais di-fíceis e vencer”.
O plano de Léo para 2011 é correr o maior número de provas do WQS, come-çando por Fernando de Noronha, dia 15 de fevereiro, e depois ir para a Austrália onde haverá uma série de eventos, retor-nando apenas para o WQS Prime que vai se realizar em Saquarema, onde espera fa-zer muitos pontos, pois é um surfista local
Esporte é VidaRaysa Himelfarb*
*Aluna da faculdade de Comunicação Social. E-mail: [email protected]
Crise na colina ou crise cruzmaltina?
Torcedor de futebol é daqueles que coloca a emoção acima de tudo e de todos. Acorda xingando e pode
dormir endeusando. Nada mais do que normal, visto que a palavra que define o esporte é a paixão. Porém, a crise na qual o Vasco da Gama se afundou nas últimas semanas me levantou uma questão. Por um lado, o time está visivelmente desmo-tivado e deve ter suas razões. Porém, os torcedores pagaram os ingressos e exigem uma atuação, no mínimo, razoável. Quem está com a razão?
Ninguém vive o dia-a-dia de um clube e muito menos conhece a relação entre os jogadores, a comissão técnica e a direto-ria. Muito antes de figuras públicas, todos ali são seres humanos, com direito a todas as emoções e sentimentos que uma pes-soa pode ter. Se o ambiente está ruim e os atletas desmotivados, isso, fatalmente, refletirá em campo. Não creio que a ex-pressão certa seja corpo mole ou má von-tade, mas desmotivação. Por outro lado,
também dou toda a razão para o torcedor protestar, até porque ninguém é de ferro e dinheiro não nasce em árvore. Além do mais, apesar de não ser vascaína, entendo que deve estar doendo ver o time do cora-ção perder de forma apática. Ainda mais com as piadinhas dos rivais, que não per-dem tempo e já vão chateando: “Se até o trema que tem dois pontos caiu, imagina o vasco que não tem nenhum”.
Este dilema persegue todos os faná-ticos por futebol desde que o mundo é mundo. Crises chegam e passam e é assim que funciona o esporte. Entretanto, a per-da da confiança do torcedor no atleta des-gasta ainda mais a carreira do jogador no clube e isso antecipa crises futuras, que parecem inevitáveis. Quando tudo pare-ce insustentável, é preciso que o torce-dor respire fundo e perceba que a melhor forma de se apoiar um time é torcendo e lotando o estádio. Caso contrário, a ira da torcida vai atingir o jogador, que vai res-ponder e a crise não se resolve.
e está treinando a fundo. Agora com pa-trocínio da 900 Graus, Léo considera que realizou seu sonho de ser surfista profis-sional. Temos que torcer muito por aqui quando houver o WQS Prime, pois esta é a grande chance para ele fazer pontos suficientes para colocá-lo direto no WCT em 2012.
Léo está concentrado em suas respon-sabilidades, porque todos nós sabemos que falar é fácil, mas ser campeão é outra coisa. Ele acredita também e incentiva a nova geração, mandando um recado po-sitivo para os menores treinarem e com-petirem muito, para ficarem prontos para um futuro melhor, pois o surfe está cres-cendo cada vez mais e promete muito em termos de retorno financeiro. E a praia de Itaúna é seu lugar preferido, onde treina e tem orgulho de morar com a família, em Saquarema. Boa sorte, Léo, e boas ondas em 2011, são os votos de toda a redação do Jornal O Saquá, que acompanha de perto a sua carreira. E se vocês, leitores, quiserem ver Léo Neves surfando, ele está na maioria dos DVDs do Luiz Ignacio que estão à venda em várias lojas da cidade.
Aloha!
5º Saquá Beach de Capoeiraserá na Serra do Mato Grosso
Monique Barcellos
Saquarema receberá a 5ª edição do Saquá Beach. O evento será realizado pelo contramestre Juba
de Maré e o grupo de Capoeira Terra-nossa. O encontro, na Serra do Mato Grosso, será marcado por inúmeras atividades, como Maculelê, Rodas de Capoeira, Batizados, Luaus, Aulas com Mestres, Contramestres, Monitores e
Graduados. Evento tradicional na cida-de, o Saqua Beach traz o esporte ligado ao meio ambiente, com a realização de caminhadas ecológicas e campanhas de limpeza urbana, entre os dias 24 e 27 de fevereiro. Apoio: Prefeitura de Saqua-rema, Academia Corpo em Movimento (RJ), Master Sport Center (RJ), G1 (AL) e K2 Fitness (AL).
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Fevereiro/201114 O SAQUÁ
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Plantão de PolíciaAG Marinho*
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*AG Marinho é jornalista e poeta. Email: [email protected]
Entupida no matagalAo prestar queixa na delegacia por
estupro consumado, Dioneid, 56 anos, se declarou virgem até o mo-
mento em que o ato não permitido foi con-sumado em um matagal nos arredores da Grota do Surucucu. Disse jamais antes ter visto um bilau, quanto mais ter sido reche-ada por uma jibóia faminta e devoradora. Esfrangalhada contou detalhes da ação do tarado. Desmaiou três vezes durante o ato que durou seis horas. Entre sangue e suspiros relaxou impotente e viveu o momento em que era possuída e devasta-da pela impiedosa cobra esbaforida. Per-guntada respondeu: “Se a porta da frente foi arrombada, imagine o estrago feito na
dos fundos”. Impossibilitada de sentar disse, meio rouca, que por diversas vezes teve a garganta entupida e engasgada por ter sido jiboiada goela abaixo. Rasgada e esmulambada reconheceu, apontou e acusou Juvenal, 24 anos, conhecido pe-netrador corruptor de senhoras idosas. Ao depor sorrindo se declarou culpado e disse jamais ter sido denunciado por ser o con-solo das velhas furunfadeiras encalhadas da Região dos Lagos. Três dias após ter sa-ído do hospital, Dioneid, toda arreganha-da, voltou à delegacia e retirou a queixa alegando que: “nessa idade cabaço não é virgindade, é um entupimento, um empe-cilho que Juvenal ajudou a remover”.
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Plantão de Polícia
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Arrebitada na motocaEra só subir na moto do namorado que
Geralda, 22 anos, arrebitava tanto a bunda que o cofrinho virava um container. Bun-duda, exagerava empinada na garupa, jo-gando charme e lambendo os beiços pros homens pelas costas do quase marido, porque já estava com casamento marcado na agenda da família.
Quando Carlos foi alertado que estava sendo traído pelo bundalelê motorizado que ele estava proporcionando à namo-rada, vendeu a moto e comprou o carro grande, velho e enferrujado que, desen-gonçado e cadavérico, motivou a briga e provocou o desenlace. Ao se recusar a entrar no veículo, Geralda chamou o carro de galinheiro de favela e ouviu como res-posta que era o lugar mais indicado para uma galinha safada e depenada como ela mostrar a bunda, o cofrinho e até a caixa registradora, porque antes de ser seu na-morado foi seu cliente chegando a pagar pelas relações sexuais que mantiveram num barraco na Chatuba.
Presentes ao confronto, as famílias entraram na briga que se alastrou pela Favela do Congado e que teve até a partici-pação do Corpo de Bombeiros para apagar o fogo que, ateado pelos brigões, devastou o carro que deu origem a confusão. O ir-mão da noiva, que por ter olhos rasgados, tipo asiático, tem o apelido de “seu xu-paupau”, quando abriu a boca pra xingar um palavrão, tomou uma canivetada tão grande na goela que parece que vai ter que trocar de apelido. A mãe e a tia de Carlos, agredidas a pauladas por um tio de Geral-da disseram aos policiais que o agressor é sanfoneiro, mas também é mariquinha, se masturba na frente de crianças e é ladrão de bomba de poço.
Todo mundo foi parar na delegacia, mas ninguém foi preso. Segundo informa-ções colhidas no local, tão logo sarem os ferimentos dos encrenqueiros que tiveram as caras remendadas, o pau vai comer de novo no Congado.
Dirigindo em alta velocidade, carteira vencida e meio caolha e desfigurada de tão bêbeda, deu uma porrada no cami-nhão de gás, atropelou dois ciclistas, mer-gulhou desgovernada num valão e, mes-mo toda lascada, deu entrada no hospital cheia de fogo na tarraqueta e expressão de profunda felicidade.
Na delegacia, Gabriella, 28 anos, dis-se que estava eufórica e incorporada por uma mistura de prazer vingativo e furor uterino ao ter recebido a notícia de que seu ex-marido Delson – que sem mais nem menos boiolou, soltou a franga na paróquia e, aviadado, se apaixonou e foi viver com caseiro do sítio do casal – es-tava hospitalizado em estado grave, após
ter sido esquartejado na porrada, pene-trado e entupido com um cabo de enxada e o sovaco perfurado com uma chave de fenda. Os depósitos em conta corrente e da gorda poupança sumiram junto com o caseiro que, recheado de grana pirulitou pro nordeste levando o Ford 2011, recen-temente comprado em seu nome e pre-senteado pelo amante.
Segundo uma vizinha, as brigas por ciúme eram constantes, porque “ Delson era putanheiro, gostava de festa de saca-nagem e traía o caseiro com a peãozada das obras. Eu só quero que devolva a mi-nha enxada, que me pediu emprestada para capinar o jardim, mas que foi usada para enfiar pelo rabo adentro” – concluiu.
Entubado no cabo da enxada
Entupida até o talo, a casa de Nedina estava botando pelo ladrão os donativos arrecadados por ela na região. Tinha de tudo no cestão dos flagelados, desde carne seca de cavalo, beiço, fígado e mocotó de vaca salgados, até rabo de touro esfolado e bucho seco de boi. De fubá tinha mais de cento e cinquenta quilos, uns cento e vinte de arroz e o mesmo tanto de farinha. De feijão preto tinha trezentos e sessenta quilos. Água mineral engarrafada era mais de vinte seis pipas. As pilhas de caixas de salsichas e outros enlatados subiam pelas paredes e despencavam do teto. De leite condensado e loga-vida, nem dava pra contar às vacas que tiveram as maninhas espremidas para enlatar tanto produto. A sacaria de açúcar dava pra adoçar a lagoa e os alagados da restinga e a de sal, nem se fala. Diante de tanta fartura, Getúlio,
machão cheio de malandragens, namori-do de Nedina e birosqueiro em outro bair-ro, resolveu transformar a tendinha num supermercado de periferia e partiu para ação. Pra conseguir a cumplicidade, pas-sou uma semana sem descanso no funga--funga com a namorada. Foi tanto beijo na boca e rala-rala no assoalho, que Nedina ao concordar com o desvio e a venda dos donativos estava com os beiços inchados e a bunda em lama. Com preços imbatíveis vendeu tudo, faturou uma grana, esfarra-pou a namorada na porrada e sumiu cheio de dinheiro. A vítima registrou a agressão, mas a polícia apurou os fatos e a queixo-sa foi presa. Quando as colegas de xadrez ficaram sabendo do desvio dos donativos, massacraram a cara de Nedina na grade de ferro do xilindró fazendo voar pedaços de dentes pra tudo quanto foi lado.
Arreganhada na porteiraNo sítio São Leopoldo, morava a vi-
úva Clara, 31 anos, mãe de Carla, de 18, que namorava Demétrio de 26, garanhão conquistador aloirado de dois metros de altura, malhado no trabalho duro e acos-tumado a não passar nem um dia sem sapecar o fumo no cachimbo. No leito de morte Clara prometeu ao pai que casaria virgem e casta, mas Demétrio, seco pra papar a cabritinha, vivia soprando safa-dezas e contando histórias de sacanagens nos ouvidos da donzela. Cantava funks de galinhagens, desfilava de sunguinha asa delta, mijava no pasto durante os passeios pelo sítio e comprava revistas com fotono-velas pornôs pra instigar a namorada. Na semana passada, quando voltou mais cedo do curso, Clara flagrou a mãe pelada, de quatro, gemendo arreganhada atracada no moirão na porteira. Demétrio nu, sua-do, roncava e relinchava atolado no maior vuco-vuco na buçanha da sogra. Dispiro-cada com a dupla traição pegou a velha espingarda de dois canos do pai falecido e sapecou fogo no casal. Um tiro acertou a clavícula do namorado que vai ficar se-quelado com um braço parcialmente pa-ralisado. O outro atingiu e esfrangalhou a cabeça do fêmur da mãe, que vai ficar guenza e capenga se arrastando torta pro lado esquerdo.
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Desdentada no xilindró
Fevereiro/2011 15O SAQUÁ
Cultura é notíciaBeatriz Dutra*
*Poeta, “Cidadã Saquaremense” e membro da Academia de Letras Rio – Cidade Maravilhosa
De novo, a chuvaParece que foi ontem: tenho a sen-
sação dos fogos pipocando e mara-vilhando o céu, as pessoas alegres,
sorridentes e felizes, saudando a chegada de 2011, num desejo coletivo de paz e es-perança de melhores dias.
E nem bem nos acostumávamos ao início da segunda década do Século XXI e a tragédia, sorrateira, já rondava a vida de tantos em São Paulo, região Serrana do Rio e sul de Minas Gerais.
Choveu forte e continuamente. Muitas encostas desceram carregando e destruin-do o que havia pela frente. Rios transbor-daram tornando-se caudalosos e trazendo um cenário de dor e lágrimas. Os jornais noticiaram a perda de muito mais de 600 vidas, sem contar os desaparecidos. Natu-reza e imprevidência, como sempre.
Mas em meio a tudo isso, a solida-riedade, como raio de luz, aflorou e amenizou a amargura. Como por exem-plo, a do cachorrinho vira-lata Caramelo,
que ajudou a resgatar os corpos de seus donos e não arredou pé da sepultura de sua dona, morta em Teresópolis. Ele vi-via com ela e outras três pessoas numa casa do bairro Caleme, um dos mais de-vastados de Teresópolis. A casa foi soter-rada, todos morreram e só ele escapou. Quando as equipes de resgate chegaram ao local, foram guiadas por Caramelo até os corpos de seus entes queridos. Mais tarde, ele foi resgatado pela ONG “Es-timação”, pois não queria sair do lado da cova da sua dona. Dizem que, depois dessa tragédia, ele ficou extremamente carente e pula no colo de qualquer pes-soa que dele se aproxime...
“Amar não acaba”... escreveu Clarice. E ela tem razão, como sempre...
P.S. No momento em que esta crônica
foi escrita e enviada ao jornal O Saquá, para publicação, essa era a versão do fato – que comoveu o país – dada pela imprensa.
Melhorias para o Polo Cederj de Saquarema
Uma das principais conquistas do município nos últimos anos, o Polo Cederj de Saquarema rece-
beu 215 novos universitários, no sábado, dia 29 de janeiro. A prefeita Franciane Motta parabenizou os estudantes pelo in-gresso numa universidade pública e pro-meteu se empenhar para a construção de uma sede própria para o Polo, que hoje funciona na E.M. Edilson Vignolli, em Rio D´Areia. “Todos os anos ampliamos e trazemos melhorias e infraestrutura para o Polo, mas este ano vou trabalhar pela conquista de um prédio novo. São quase dois mil alunos matriculados no municí-
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pio e isso é uma vitória”, disse a prefeita. A diretora do Polo Saquarema, pro-
fessora Valéria Giacoia, comemorava também a aprovação de trinta e cinco alunos que fizeram o pré-vestibular social oferecido pelo Cederj. “A primeira coloca-da no curso de Pedagogia saiu do nosso curso. Além disso, temos alunos que fize-ram sua graduação aqui e que hoje traba-lham conosco como tutores concursados e aprovados pelas próprias universida-des”, contou a professora, acrescentando que brevemente o Polo também oferecerá o curso de mestrado em Matemática.
O Cederj é um consórcio de seis uni-versidades públicas do Estado (UFRJ, Unirio, Uenf, UERJ, Rural e Fluminense), que levam ensino superior para o interior. Os cursos oferecidos em Saquarema são os de Administração, Pedagogia, Turis-mo, Computação e Matemática. Muitas professoras da rede municipal foram aprovadas e farão a faculdade de Pedago-gia para se enquadrarem no novo Plano de Cargos e Salários, que valoriza a qua-lificação profissional. “A faculdade dentro do município encoraja os professores a buscarem capacitação e o ganho é de to-dos”, avaliou a secretária de Educação, Ana Paula Giri Fortunato.
A prefeita Franciane, na aula inaugural do Cederj, destaca a importância da universidade pública
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