o reguila - abril 2011

O Reguila Abril de 2011

Colaboradores Especiais de O Reguila

Editorial

Escola E.B. 2,3 de Paço de Sousa O Reguila

A Dr.ª Ana Alzira Pereira : Vinte e um anos de dedicação a esta Escola A Dr.ª Ana Alzira Pereira é Directora do nosso Agrupamento.

Vemo-la frequentemente na nossa e Dr.ª A. A.: A escola foi construída num terreno com pinheiros, eucaliptos e giestas.

Ficha Técnica

Jornal “O Reguila” Agrupamento de Escolas de Paço de Sousa E. B. 2/3 de Paço de Sousa Equipa Responsável pela edição do Jornal Luísa Faria Maria Cristina Silva Maria Filomena Aires Colaboração especial Prof. Alberto Vale Alunos do 6.º A Ana Rita Oliveira 5.ºA

Contactos do jornal [email protected] jornaloreguila.blogspot.com Telefone/Fax: 255750170 / 255750179 Morada: Rua da Escola, Lugar de Cadeade Paço de Sousa 4560-354 PENAFIEL Periodicidade Trimestral Edição Edição n.º 1 – Dezembro de 2010

Aos nossos Patrocinadores e Colaboradores

Agradecemos a todos quantos, das mais diversas formas, nos ajudaram a tornar possível mais esta edição de “O Reguila”, conscientes de que estão a apoiar a educação.

Editorial

Janelas abertas… As janelas informáticas que existem em cada casa, escritório, escola… foram-se abrindo ao longo dos tempos. O computador, janela com um horizonte muito vasto, permite navegar para além do infinito ao som de um simples clique; permite viajar por terras distantes e conhecer pessoas de diferentes ideias e culturas; permite consultar enciclopédias de todos os temas e em todos os idiomas; permite frequentar o café e travar amenas conversas… Do outro lado da janela também é possível “espreitar”… deixando-nos apreensivos quanto aos olhares indevidos. Não obstante, pensar numa sociedade sem as Tecnologias da Informação e Comunicação, é querer regredir no tempo. Apontar os perigos da janela aberta sem nada fazer, é agir tal como a avestruz. Cabe a todos nós estar alerta e procurar o equilíbrio entre o maravilhoso e o indevido. É imprescindível usar as Tecnologias da Informação e Comunicação, conscientes de que temos à disposição um excelente meio de educação e conhecimento. É igualmente imperioso estar atento aos perigos que existem, e que não são muito diferentes dos que surgem à nossa volta, a todo o momento. A página Web do Agrupamento, a Plataforma Moodle, e os diferentes Blogues são alguns dos horizontes que podemos observar através da janela; são lugares de divulgação e interacção entre todos os elementos da Comunidade Educativa. Com a ajuda das Tecnologias da Informação e Comunicação, o desafio está lançado: consolidar uma Escola de todos para todos; uma Escola de partilha e diálogo com o sentido de ensinar e aprender, partilhar e viver – “Por um futuro melhor”.

O Adjunto da Directora, Marinho Barbosa

Novo Acordo Ortográfico é já uma opção!

Em tempo de adaptação ao Novo Acordo Ortográfico, foi opção da Equipa Responsável d’ O Reguila tentar pô-lo em prática. Por certo, haverá ainda falhas que, a seu tempo, iremos corrigir.

Formamos uma Equipa!

mailto:[email protected]


Uma vez mais...Olá a todos!!! Desta vez, gostava de partilhar convosco algumas ideias sobre a importância da leitura no desenvolvimento psicológico do ser humano, com particular ênfase na criança e/ou adolescente. Pois bem, a leitura assume as mais diversificadas funções, revestindo-se, designadamente, de um carácter lúdico, utilitário, formativo e socializador. De facto, é através da leitura e dos livros que aprendemos e apreendemos o mundo; que investigamos de onde vimos e para onde vamos; que pensamos e reflectimos sobre todos os temas possíveis e imaginários; que conhecemos as sociedades, as culturas; os outros e a nós mesmos. A leitura impele-nos para a vida e acompanha-nos ao longo da mesma: ela proporciona-nos inúmeras aprendizagens; ocupa-nos o tempo, quando não temos ou sabemos o que fazer; descontrai-nos quando estamos demasiado ocupados e/ou “stressados”; diverte-nos em qualquer contexto e circunstância; e acima de tudo (diria eu), faz-nos sonhar, mesmo que muitas vezes de olhos bem abertos. Neste seguimento, importa enfatizar a relevância do contacto, exploração e valorização dos livros junto da criança, desde fases muito precoces do seu desenvolvimento. Quem não sabe de cor as rimas e lenga-lengas que cantarolava na escolinha? Quem não recorda com especial carinho a entoação das historinhas de encantar que os nossos pais nos liam ao adormecer? A verdade é que as crianças pequeninas, ao manusearem os livros (apesar de ainda não entenderem o código escrito), interessam-se por eles por saberem que encerram histórias que as transportam para um universo mágico, o que por sua vez lhes aguça (desde muito cedo) o apetite por vir a decifrar aquele código. Assim, os primeiros livros de imagens, as primeiras narrativas ou as rimas infantis, assumem um

papel preponderante na entrada da criança neste universo imaginário, constituindo o seio familiar e o jardim-de-infância, os contextos determinantes neste processo. A este propósito, Inês Sim-Sim (2001) refere que “as bases para o sucesso escolar remontam a um tempo muito anterior ao 1º ano de escolaridade, sendo a família e o jardim-de-infância os ambientes privilegiados para o desenvolvimento dessas bases”. Posteriormente, em fases mais avançadas do desenvolvimento da criança, às ilustradas histórias e narrativas infantis, seguem-se os contos de fadas, a banda desenhada, os livros de aventuras e ficção, os romances, poesia, entre muitos outros, ou seja, o fantástico, diversificado e imenso universo da leitura. Deste modo, os livros (independentemente do tipo), assumem um papel crucial no desenvolvimento psicológico da criança, uma vez que abarcam mensagens fundamentais que estimulam e facilitam o seu processo de aculturação, assim como a estruturação da sua personalidade e uma melhor adaptação à realidade em que se insere. Os livros são veículos do sonho e falam de problemas e/ou conflitos muito semelhantes àqueles com que as crianças e/ou adolescentes se debatem, pelo que muito facilmente se identificam, envolvem e embrenham nos enredos das mesmas, possibilitando, de igual modo, a estimulação, regulação e/ou satisfação das suas necessidades emocionais. Desta feita, todos e cada um de nós, enquanto agentes cruciais no desenvolvimento biopsicossocial dos nossos filhos, educandos e/ou alunos, devemos contribuir activamente neste processo mágico de contacto, exploração, envolvimento e fascínio da criança com os livros e, posteriormente, com a leitura. Assim, podemos começar por estimular na criança, desde cedo, o gosto pelos livros através, por exemplo, da organização da sua biblioteca pessoal em casa, da biblioteca da sala de aula com uma forte interacção com a biblioteca escolar para intercâmbio de livros, devendo este contacto ser constante, permanente e progressivo desde o jardim de infância. Deste modo e a título conclusivo, sempre que possível, ofereça um livro ao seu filho e/ou educando, conte histórias, incentive à construção de um diário de bordo e/ou de férias; jogue às palavras proibidas, aos contrários, ou às palavras começadas por…; explore, repita e readapte músicas, provérbios e lenga-lengas; invente novos desfechos para as histórias. Se assim fizermos, estaremos a contribuir (cada um à sua maneira), para a história do desenvolvimento harmonioso e pleno das nossas crianças, para que amanhã, possamos todos juntos, ler e recordar um conto com final feliz!!!! Até Breve e Excelentes Leituras!!!!!

A Psicóloga,

Oriana Fernandes

Ser Professor! Ser Professor é:

…contribuir para novas aprendizagens;

…abrir horizontes;

…ver o mundo na perspetiva dos alunos;

…rir com eles sobre algo insólito;

…viver os seus problemas como se fossem nossos;

…estar na escola para lá do horário porque há sempre algo a fazer;

…prescindir de horas em família;

…sentir a escola como uma segunda casa;

…construir amizades que perduram;

Ser Professor é acima de tudo…

Aprender todos os dias!

Professora Liliana Pacheco


PROJETOS E ATIVIDADES DO AGRUPAMENTO

A variedade de Actividades, de Projectos bem como as Visitas de Estudo consolidam e dão sentido às aprendizagens da sala de aula. Eis algumas dessas vivências, no nosso Agrupamento…

Na manhã do dia 30 de Novembro, realizou-se na nossa escola o Corta-Mato Escolar. Apesar de estar muito frio e chuva, compareceram muitos

atletas, 431 no total, divididos por diversos escalões.

Os primeiros classificados de cada escalão foram os seguintes:

Há ainda a registar a participação de um Sénior: Roberto Ribeiro do CEF. Os seis primeiros classificados de cada escalão representaram a escola no Corta-Mato, fase CLDE Tâmega, em Lousada, no dia 18 de Fevereiro de 2011, onde o Escalão Iniciados Feminino obteve o 1.º lugar por equipas.

Andreia, Cristiano e Tatiana, 6.º A

Escalão Infantis A Infantis B Iniciados Juvenis

Feminino 1.ª

classificada

Fátima Moreira

5.º B

Diana Taborda

7.º F

Carla Rodrigues

9.º E

Maria Rocha

9.º E

2.ª

classificada

Andreia Alves

5.º B

Joana Moreira

7.º D

Vânia Moreira

9.º G

Madalena Sousa

9.º E

3.ª

classificada

Isabel Sousa

5.º D

Anabela Aguiar

7.º C

Ana Soares

8.º C ------

Masculino 1.º

classificado

Jorge Ferreira

5.º A

Mário Soares

6.º G

Vítor Silva

9.º E

Marcelo Moreira

9.º G

2.º

classificado

Ivo Moreira

5.º C

Diogo Leão

6.º C

Nuno Ferreira

9.º C

David Dias

8.º E

3.º

classificado

Élio Morais

5.º B

Marcos Ferreira

6.º C

José Fonseca

9.º C

Roberto Oliveira

9.º E


E. B. 2/3: Exemplo de desportivismo

Os alunos demonstraram muito entusiasmo na sua participação e um desportivismo exemplar, em todas as provas. A vitória da equipa feminina do Escalão Iniciados permitiu que estas atletas participassem nas provas dos Nacionais de Corta-Mato, que decorreram no dia 12 de Março, em Vila Nova da Barquinha. Apesar da classificação não ser a desejável, pois competiram com as melhores atletas nacionais, as nossas alunas puderam vivenciar uma experiência única e empolgante, que provavelmente nunca esquecerão. O Grupo de Educação Física agradece o empenho de todos os nossos alunos e professores envolvidos na organização, o que permitiu levar bem longe o nome da nossa Escola.

O Grupo de Educação Física

Em entrevista… Mário Soares

Entrevistámos o primeiro classificado dos Infantis B Masculino, Mário Soares, de 11 anos, que frequenta a turma do 6.º G. O Mário foi já o vencedor desta prova, no ano passado, então, no escalão Infantis A. Como é que te sentiste ao ficar em primeiro lugar, pela segunda vez? Mário: Senti-me muito orgulhoso. Conseguiste manter a mesma respiração, ao longo da prova? M.: Sim, consegui. Já estou habituado a correr Treinaste muito para esta corrida? Onde treinaste? M.: Sim, tive de treinar muito. Treinava nas aulas de educação física e na equipa do Cête, onde jogo futebol. O F.C. Porto já esteve interessado em mim, prestei provas, mas os meus pais não me deixaram continuar. Porquê? M.: Porque eu era ainda muito novo. Praticas mais algum desporto para além do futebol? M.: Não, é só mesmo futebol. Sabemos que vais deixar a nossa escola, porque vais viver para a Bélgica. Vais abandonar o futebol? M.: Não. O meu primo que também está na Bélgica já me inscreveu num clube de futebol belga. Que sejas muito feliz e os nossos parabéns!

Andreia, Cristiano e Tatiana, 6.º A

Atividade Motora em Piscina

As alunas Marina Barbosa do 6.º G e Gracinda Teles do 7.º A frequentam as aulas de Atividade Motora em Meio Aquático, nas Piscinas Municipais de Paço de Sousa. As aulas, leccionadas pelo professor de Educação Física Rui Marquito, têm como objectivo desenvolver as capacidades físicas gerais (equilíbrio, resistência, flexibilidade, força e agilidade), o espírito lúdico e desportivo, o bem-estar geral, a auto-confiança e a auto-imagem. As alunas participam sempre com muito interesse e entusiasmo nas atividades desta área.

Grupo de Educação Especial


Como vem sendo habitual, no Dia de S. Valentim – 14 de Fevereiro -, os alunos da escola-sede do Agrupamento, trocaram correspondência apaixonada em língua inglesa. Quisemos investigar a origem deste dia… Dia dos Namorados No Dia dos Namorados, celebra-se o amor, a paixão e a partilha de sentimentos, entre aqueles que estão enamorados. Todos os anos, no dia 14 de Fevereiro, são muitos os que oferecem e recebem presentes, flores, cartões… Muitos casais planeiam jantares românticos, noites especiais e fazem planos para surpreender e agradar à sua “cara-metade”. Há também quem escolha este dia para se declarar à pessoa amada e mesmo quem faça pedidos de casamento. A História As raízes deste dia, segundo uns, remontam à Roma Antiga e à Lupercália, festa em homenagem a Juno, deusa associada à fertilidade e ao casamento. O festival consistia numa lotaria, onde os rapazes tiravam à sorte de uma caixa, o nome da rapariga que viria a ser a sua companheira durante a duração das festividades, normalmente um mês. A celebração terá decorrido durante cerca de 800 anos, em Fevereiro, até que, em 496 d.C., o Papa Gelásio I decidiu instituir o dia 14 como o dia de São Valentim, para que a celebração cristã absorvesse o paganismo da data. Outros afirmam que a celebração do dia dos namorados tem origem, no século III, quando o imperador Cláudio II, com o objectivo de formar um forte exército, proibiu os casamentos, já que os rapazes solteiros e sem laços familiares eram melhores soldados. Valentim, sacerdote cristão, terá ignorado as ordens do imperador e continuado a fazer casamentos em segredo a jovens que o procuravam. Segundo a lenda, Valentim foi preso e executado no dia 14 de Fevereiro, por volta do ano 270 d.C. Assim, o Dia dos Namorados foi celebrado naquele que, até 1969, era o Dia de São Valentim, até que a Igreja Católica decidiu não celebrar os santos cujas origens não são claras. De origem mais ou menos cristã ou mais ou menos pagã, o dia 14 de Fevereiro é, sem dúvida, o dia dos que se amam.

Telma Oliveira e Diana Neves, 6.º A.

Receita do Amor Ingredientes: - Carinho - Gestos bonitos - Passeio - Declaração - Lindo olhar - Beijos Modo de preparação: A receita do amor é muito simples. Dá um pouco de carinho e adiciona vários gestos bonitos. A seguir, convida o teu amor a passear e declara-te, fazendo um lindo olhar até ela se encantar. Por fim, beija-a e, assim, muito felizes vão ficar.

Ivo, nº19 e João, nº 20, 8.º C.

Receita da amizade

Ingredientes: 100 Grandes abraços 100 Beijos ou apertos de mão 300g de carinho 800g de compreensão 2 pitadas de diversão Modo de preparação Para preparar uma deliciosa receita da amizade, abra o seu coração e aqueça-o a 100 graus. De seguida, misture 100 grandes abraços e 100 beijos ou apertos de mão numa forma e adicione 300g de carinho e 800g de compreensão. Por fim, deite 2 pitadas de diversão para ficar ainda mais deliciosa e leve ao coração durante uma vida inteira.

Francisco Ferreira e Henrique Teixeira, 8.º C


Feira de minerais: Nos dias 21,22 e 23 de Fevereiro decorreu a já habitual Feira de Minerais da nossa escola. Esta feira teve lugar no átrio e aí, acompanhados pelo nosso professor de Ciências, pudemos apreciar diferentes tipos de minerais e muita variedade de fósseis. Os minerais foram o que mais nos entusiasmou, porque não estamos habituados a ver objetos naturais tão bonitos. Os fósseis também foram muito apreciados, sobretudo devido à sua idade e história. Esta feira devia acontecer mais vezes porque despertou o interesse dos alunos e contribuiu para alargar os seus conhecimentos.

Ricardo Leão e Ricardo Oliveira, 7.º G

Celebrar a Natureza

Achamos que foi uma boa iniciativa dos professores de Ciências e que nesse dia, a nossa escola ficou mais bonita e alegre. Nos dias 21 e 22 de Março e como forma de celebrar o Dia da Árvore e o Dia Mundial da Floresta, decorreu na nossa escola uma Feira de Plantas. Os alunos do 7.ºG encarregaram-se de elaborar os cartazes para divulgar esta atividade. Fores de várias cores, arbustos e árvores encheram de cor o átrio e atraíram professores, alunos e funcionários.

Alexandra Barbosa, Rafaela Moreira, Rosa Rocha e Soraia Moreira, 7ºG

Carnaval

No dia 4 de Março, os alunos que frequentam um Currículo Específico Individual aproveitaram para festejar o Carnaval com a elaboração de divertidas máscaras. Depois de escolhido o tema, passou-se ao trabalho prático. A decoração revelou-se a parte mais interessante, apelando à imaginação e criatividade individual. A atividade terminou com uma exposição, onde todos puderam apreciar as suas criações.



Carnaval – Festa de animação popular

Aproxima-se o Carnaval – época em que a alegria popular atinge, em algumas localidades portuguesas, o seu auge nos desfiles ou corsos coloridos e muitas vezes humorísticos. Carnaval de Ovar, de Torres Vedras, do Funchal ou mesmo, aqui mais perto, em algumas freguesias do concelho de Penafiel… Carnaval é sinónimo de animação, de folia! O Carnaval mais famoso do mundo é, sem dúvida, o Carnaval do Rio de Janeiro, ou Carnaval do Brasil. Origem do Carnaval As origens do Carnaval remontam à Antiguidade. O Cristianismo recuperou este período de festas regidas pelo ano lunar, que começava no dia de Reis e terminava na Quarta-feira de Cinzas. O termo Carnaval tem origem no período da festa que era chamado de "adeus à carne" ou "carne nada vale”.

Carnaval no Brasil O Carnaval é a maior festa popular do Brasil. A festa acontece durante quatro dias (que precedem a quarta-feira de cinzas). É um período de excessos. O carnaval prepara o início da Quaresma. O Carnaval no Brasil é celebrado de ponta à ponta do país e em cada região assume um formato ligeiramente ou, muitas vezes, bastante diferente, sem nunca perder as suas características principais: a música, a dança, a alegria e a descontração. O desfile mais famoso acontece no Rio de Janeiro, na Passarela do Samba, Marquês de Sapucai, como é chamado o sambódromo carioca, primeiro a ser construído no Brasil. Ao conjunto de atividades para produção de fantasias, adereços, materiais para os carros alegóricos dá-se o nome de Indústria do Carnaval. A Indústria do Carnaval envolve milhares de costureiras.

Mariana Alves, Matilde Sousa e Teresa Dias, 6.º A

Viva o Carnaval! Este ano, fomos festejar o Carnaval a Penafiel. Disfarçamo-nos de animais da quinta. Não faltou nenhum, o cão, a vaca, o coelho, o gato e até apareceu o dono da quinta. Para este dia, enfeitámos um carro com ajuda da mãe da Celeste e dos pais do Eduardo. Colocamos balões ,heras e desenhos de animais. Na sexta-feira percorremos a cidade no carro com muita alegria, cantando canções e atirando fitas. O cortejo foi muito bonito, havia muitos meninos como nós a festejar o carnaval Muitos beijinhos

Os meninos do J.de Infância de Ordins

Reviver tradições do Carnaval Mais uma vez, a comunidade escolar de Irivo brilhou no habitual desfile carnavalesco de Penafiel. No dia 4 de Março, as ruas desta cidade encheram-se de cor, alegria e boa disposição, graças à participação e empenho de alunos, professores, assistentes operacionais e encarregados de educação de todas as escolas e jardins de infância desta freguesia. O desfile teve como tema, «As Fanfarras», sendo toda a confeção e preparação dos trajes da responsabilidade das EB1/JI, com a colaboração dos pais. A escolha do tema teve como propósito, estabelecer relações de socialização entre crianças de diferentes idades e entre as escolas, bem como, o enriquecimento cultural de todos os intervenientes. O sucesso desta atividade deveu-se também à

disponibilidade e empenho dos encarregados de educação que, nas semanas antecedentes, colaboraram na sua preparação. Todo o trabalho desenvolvido pelos pais culminou com a sua participação no desfile, parceria com os filhos. Aproveitamos para agradecer a todos os que connosco colaboraram, deixando aqui também, um agradecimento ao Grupo de Bombos de Galegos e ao Futebol Clube de Irivo pela gentileza que demonstraram, cedendo os instrumentos musicais.

Unidades Educativas: EB1 com JI de Avinhó, JI de Valdeveza e EB1 de Coreixas


Em Lagares… Fizemos o nosso desfile de Carnaval, no dia 4 de março. Cada turma da EB1 Igreja – Lagares, tinha o seu tema e o da nossa era, “Países do mundo”. Os temas das outras duas turmas foram, “ A sopa de pedra” e “O cavaleiro da Dinamarca”. A escolha dos temas baseou-se em trabalhos que fomos fazendo ao longo deste período. Quando estudámos os costumes e tradições de outros povos, fizemos um trabalho de pesquisa sobre diferentes países e cada grupo escolheu vários. Pesquisámos sobre o Brasil, China, Malta, São Tomé e Príncipe, Espanha, etc. Depois, como já tínhamos alguns conhecimentos sobre esses países, resolvemos que, no Carnaval, iríamos vestir-nos de brasileiros, chineses, espanhóis, mexicanos, americanos, angolanos, árabes e egípcios. No dia 28 de janeiro, participámos numa visita de estudo a Matosinhos, onde assistimos à peça de teatro “O Cavaleiro da Dinamarca”, apresentada pela Companhia de Teatro, “O Sonho”. Por isso, alguns dos nossos colegas, baseados nas personagens que viram na peça e noutras que apareciam na história e que descobriram quando a leram na escola, foram vestidos de cavaleiros, donzelas, marinheiros, etc. A outra turma da nossa escola esteve a explorar a história “A Sopa de Pedra” durante alguns dias, e no final, resolveram construir as suas

fantasias em cartolina, baseados na história. Para isso, desenharam e pintaram os ingredientes da sopa de pedra e também fizeram uma espécie de coroa com o nome da fantasia respetiva. Todos nós estávamos muito contentes e mais contentes ficámos quando os nossos colegas da EB1 com JI nos vieram fazer uma visita. Então, todos juntos, percorremos algumas ruas da nossa freguesia, dançando e cantando ao som da música proveniente do carro dos pais de uma nossa colega. No final, estivemos ainda algum tempo a conviver com os meninos do infantário da Associação para o Desenvolvimento de Lagares. Foi um dia divertido e muito bem passado.

Os alunos da EB1 Igreja - Lagares

Histórias com Fantoches Histórias com fantoches é uma área onde as alunas Marina do 6.º D e Gracinda do 7.º A aprendem a construir fantoches e a contar histórias. Para a construção dos fantoches são utilizados materiais diversos, inclusive recicláveis, recursos muito bem aproveitados e sem custos para o professor e para a escola, pois podem ser trazidos pelas próprias alunas, o que torna a atividade ainda mais interessante. Tudo é aproveitado: restos de tecidos, fitas, rendas, botões, meias, lã, colheres de pau, rolos de papel higiénico vazios, tintas, etc. Depois da construção dos fantoches, as alunas vão contar pequenas histórias, baseadas na adaptação de livros infantis. As histórias serão apresentadas posteriormente à comunidade escolar.

Professora Rosa Rodrigues

O papel do fantoche O fantoche desempenha um papel de relevo no processo educativo. A sua abordagem propicia o desenvolvimento de aprendizagens fundamentais tais como: a socialização, a autoconfiança, a imaginação, a criatividade, a expressão oral e escrita. O fantoche, embora sendo um objecto inanimado, torna-se alguém, provocando ilusão quer no manipulador, quer em quem o vê. Ele ocupa de uma forma especialmente viva o imaginário das crianças. A exploração de situações imaginárias dará oportunidades a que a criança, pela vivência de diferentes papéis e pela transformação de objetos, se reconheça melhor, entenda melhor o outro e o mundo que a rodeia. E, assim, o fantoche ajuda a crescer!


Semana da cor Colorir a escola…Colorir a vida Decorreu entre 24 de Fevereiro e 4 de Março, a Semana da Cor. Com um dia dedicado a cada cor do arco-íris, toda a comunidade escolar foi desafiada a vestir-se de acordo com a cor do dia. Deste modo, e de uma forma bem colorida, cada cor foi evidenciada pelas roupas de alunos, professores e funcionários. Cada novo dia/cor, era assinalado pela colocação de diversas silhuetas de alunos pintadas com a respectiva cor e pela distribuição de autocolantes com a sua simbologia. Assim, foi-se povoando o recinto escolar com silhuetas pintadas das cores do arco-íris.

Grupo de Educação Visual e Tecnolólgica


Comunicar para crescer Este ano letivo, todas as turmas desta escola, de diversas formas, têm desenvolvido na Área de Projeto, a linguagem e a escrita. Uns escrevem de uma forma criativa e divertida, outros elaboram histórias com a participação entusiástica dos pais. Oram vejam…

“A Mimi vai à praia”

Meninos do Infantário

“O Menino e o Passarinho”

(turma1 “Saber Ser”)

Era uma vez, um menino chamado Filipe que tinha sete anos. O menino vivia numa casa bonita, rodeada de muitas árvores, flores e borboletas de muitas cores. Na árvore maior, havia muitos ninhos e muitos pássaros. Certo dia, um passarinho pequenino que estava a aprender a voar, caiu e magoou-se na asa esquerda. O Filipe que estava a observar tudo pela janela do quarto, correu para o ajudar. Quando chegou ao jardim, ficou assustado, pois à sua frente corria um gato na direção do passarinho… Esta turma foi dividida em quatro grupos de quatro elementos cada um, e um, de cinco elementos. Foi dado a cada grupo o mesmo título para a elaboração de uma história. Esta será escrita pelos encarregados de educação que pertencem a cada um dos grupos. No final, será elaborado um livro com todas as histórias.

encarregados de educação que pertencem a cada um dos grupos. No final, será elaborado um livro com todas as histórias.

Alunos do1º ano

Escrita Divertida (turma 2 “Os escritores”)

Um livro é… Um livro é um amigo Brinca e fala comigo. Um livro é uma viagem Que nos leva para lá da margem. Um livro é uma aventura Para enfrentar a vida com bravura. Um livro é uma história Que enriquece a nossa memória. E ler? Ler é sonhar Por mundos de encantar. Ler é magia E viver momentos de fantasia. Ler é aprender Para muito saber.

Guilherme, Francisco, Tiago José e Inês, alunos do 2º e 3º anos

Por que é que os morcegos não têm amigos? (Reconto) (Turma 3- Escritores de palmo e meio)

Há muitos anos atrás No meio da floresta Houve uma grande batalha Nunca vi confusão como esta. As aves em bando, todas armadas Contra os animais terrestres Lutavam valentemente Seguindo as ordens dos mestres Um morcego muito atrevido Juntou-se ao bando dos passarinhos Dizendo todo lampeiro Que era um grande guerreiro.

Logo a águia interveio Pois achou um atrevimento O morcego achava-se um pássaro Devia precisar de tratamento. O morcego mostrou as suas asas E lá se juntou ao bando. Sofreram uma grande derrota. E o morcego lá foi andando. Ao chegar à beira dos animais terrestres disse: -Que grande vitória tivemos. O urso quase que o comeu Mas o morcego respondeu. -Não vês que tenho dentes Não posso ser ave O urso aceitou-o no grupo Mas os amigos não ficaram lá muito contentes.

O Reguila Abril de 2011 Houve uma nova batalha E as aves foram inteligentes De costas para o sol Os animais terrestres perderam a visão E deixaram de ser valentes. As aves saíram vencedoras E o morcego triste ficou Não valeu de nada ser vira-casaca E o local abandonou. A águia e o leão Fizeram um tratado de paz Nunca mais houve guerra Naquela bela terra.

Resolveram dar também Um castigo ao morcego Nunca mais sairia durante o dia E assim sem amigos ficaria. Moral da história Não devemos ser mentirosos Traiçoeiros ou desleais Devemos respeitar a opinião dos outros Mas manter os nossos ideais. A turma 3 agradece à Professora Natália a sua amabilidade. É com entusiasmo que a recebemos na nossa escola para ouvir as suas belas narrativas.

Alunos do 2º e 4º anos de E.B. 1/J.I.-Igreja Lagares

CLUBE DE PROTEÇÃO CIVIL Ensinar a manusear extintores

Nos dias 12, 19 e 26 de janeiro realizou-se na nossa Escola uma ação de formação sobre “Manuseamento de Extintores”. Esta ação, constituída por três sessões (duas teóricas e uma prática), foi desenvolvida por nós, alunos do Clube de Protecção Civil, e destinava-se aos auxiliares de ação educativa. Registamos, com muita satisfação, a grande adesão a esta iniciativa e salientamos o empenho e interesse demonstrados nas atividades desenvolvidas. No final, os nossos auxiliares acharam muito frutífera esta ação e nós próprios, aprendemos muito mais sobre Extintores, estando certos que assim contribuímos para uma Escola mais segura.

Os alunos do Clube de Proteção Civil


Estás de Parabéns!

Graças a ti, juntámos 6 mil

rolhas de cortiça usadas!

Continua a juntar e a trazer.

Vamos encher novamente o

Rolhinhas!

Clube de Fotografia Interpretar o mundo pela fotografia

Na E.B 2/3 de Paço de Sousa, há um clube de fotografia, dinamizado pelo nosso professor de E.V.T., professor Alberto Vale. Alguns membros da nossa turma estão inscritos: a Andreia Santos, a Cátia Sousa, o Cristiano, a Diana, a Mariana e a Sara. No clube, além da diversão, também se aprende como tirar fotografias, procurando o momento e as melhores perspectivas, como: limpar as imagens, fazer montagens… A fotografia ensina-nos a ver tudo, a observar e a (re)interpretar o mundo que nos rodeia. O professor procura que cada um de nós recorra à sua criatividade, para além da aplicação de uma técnica. Também irá melhorar a forma de apresentar e estruturar os nossos conhecimentos. Segundo o professor Alberto Vale, a fotografia deve ser “um agente de raciocínio crítico e de problematização”. A frequência deste clube tem-nos sido muito útil, já que a nossa turma é responsável pelo Blogue d’O Reguila, o jornal do nosso Agrupamento. Se quiser saber mais visite o seguinte blog: http://clubefoto.blogspot.com/

João, Mariana, Paulo e Sara, 6.º A

Professora Elisabete Lopes

Professora Elisabete Lopes

http://clubefoto.blogspot.com/


E.B. 2/3 Paço de Sousa ganha prémio de criatividade! Jéssica Alves, aluna do 6.º B, participou no Concurso Carro de Sonho promovido pela Toyota, em parceria com o Programa Eco-Escolas, e ficou em 5.º lugar, entre os 2.500 trabalhos apresentados a concurso, na categoria 10 – 12 anos. Recebeu um iPod, como prémio. Parabéns, Jéssica! Este trabalho foi realizado na aula de EVT e contou com a ajuda dos Encarregados de Educação que estão também de parabéns! Podes consultar a página da Toyota e ver todos os premiados! http://www.toyota.pt/campanhas/2010/dreamcar_contest.aspx

Professores Elisabete Lopes e Miguel Pereira

Os alunos aderiram como sempre: com muito entusiasmo

Carro de Sonho Esta foi uma proposta do Programa Eco - Escolas, um concurso promovido pela Toyota. Os alunos aderiram como sempre: com muito entusiasmo e criatividade… afinal apelava-se ao Sonho! Mas sem nunca esquecer a vertente Ecológica! A sensilização foi feita pelos professores Elisabete Lopes, Liliana Pacheco e Paulo Luz, em Área de Projeto, às turmas 6ºB, C, D e G que desenvolveram as suas ideias em EVT com os Professores Alberto Vale, Elisabete Lopes e Miguel Pereira. Os alunos desenvolveram ideias, conceitos e aplicaram várias técnicas de pintura.

http://www.toyota.pt/campanhas/2010/dreamcar_contest.aspx


e Descobrir o Museu Municipal do nosso Concelho

Por volta das nove horas da manhã do dia quatro de Fevereiro, saímos da escola, no autocarro da Câmara. Sabíamos que íamos fazer uma visita de estudo ao Museu Municipal de Penafiel. Uma vez em Penafiel, lanchámos e esperámos pela hora de abertura do Museu. Quando entrámos, uma senhora chamada Rosário apresentou-se e disse que era a nossa guia. Com a ajuda da Dra. Rosário, nós fomos ver uma exposição sobre Penafiel. Fizemos muitas perguntas às quais a Dra. Rosário respondeu com muito cuidado para percebermos bem. Também participámos num atelier de olaria. Nessa atividade, moldámos uma tigela que decorámos com desenhos geométricos. No fim, agradecemos à nossa guia por ter sido tão simpática. O autocarro trouxe-nos para a escola ao fim da manhã, depois de termos terminado a nossa visita de estudo. Foi uma manhã bem passada!

Texto coletivo – 2.º Ano

EB1 de Mosteir0

Visita de estudo ao Museu de Penafiel

No dia quatro de fevereiro, nós, alunos do 1º e 2º anos, fomos visitar o Museu de Penafiel. Depois quando entrámos, vimos máquinas e objetos que as pessoas usavam antigamente e quase todas eram de madeira. A nossa visita chamava-se «Terra e Água» e fomos ver o percurso do milho desde o grão até à farinha. Para que os grãos de milho se transformem em farinha foi preciso passar pelo moinho. Havia lá um moinho que nos mostrava como se moíam os grãos de milho e um vídeo que nos mostrava como funcionava o moinho. Depois desta parte, fomos para o atelier «Amassar o pão», primeiro plantámos um grão de milho, depois peneirámos a farinha e por fim amassámos a farinha. Para o pão ficar pronto tivemos de esperar um pouco para o comermos. O pão estava muito saboroso. Nós gostámos muito desta visita de estudo porque aprendemos muito sobre coisas antigas.

E.B. 1 de Mosteiro - Turma do 1º e 2º anos

Bzz, bzz, bzz… V(o)amos até ao Teatro! As crianças dos Jardins de Infância divertem-se com um musical No dia 10 de Fevereiro, as crianças que frequentam os nove Jardins de Infância do Agrupamento de Escolas de Paço de Sousa, foram ao teatro. Assistiram, na Exponor, ao musical infantil “Bzz, bzz, bzz, a união faz a força”. A cor, a alegria, o movimento, a musicalidade, cativaram o interesse das crianças, que assistiram com atenção ao desenrolar de toda a história, tendo-se apropriado da mensagem de cooperação, de partilha e de amizade, de forma alegre e divertida. A ida ao teatro foi uma ponte para posteriores abordagens, nos Jardins de Infância, que permitiram múltiplas aprendizagens, para além da importante componente sobre a valorização do grupo e da importância do indivíduo nesse todo. Despertar, nos mais pequeninos, o gosto por esta arte, que é o teatro, é um dos nossos objectivos e, como profissionais empenhadas num desenvolvimento saudável das nossas crianças, importa dar continuidade a estes encontros de Diversão e de Afectos!...

O Conselho de Docentes da Educação Pré Escolar


8º Ano em Visita de Estudo ao Porto No dia 26 de Janeiro de 2011, todas as turmas do 8.º ano da escola E.B. 2/3 de Paço de Sousa realizaram uma visita de estudo ao Porto. A visita de estudo foi organizada pelos professores de Língua Portuguesa, História e Geografia. Os alunos foram visitar o Museu dos Transportes e Comunicações e foram ao teatro assistir à peça “Falar Verdade a Mentir” de Almeida Garrett, uma obra já estudada nas aulas de Língua Portuguesa. Os alunos, os directores das várias turmas e os professores das disciplinas já referidas partiram da escola às 8:30h, tendo chegado ao Museu por volta das 10h, onde viram a evolução dos automóveis ao longo dos tempos, observaram as suas marcas e a velocidade que cada veículo conseguia atingir. A guia turística contou histórias verdadeiras de alguns dos veículos, nomeadamente que um deles tinha atropelado um burro, o que representou o primeiro acidente de viação em Portugal. “Já viste? Isto é incrível! Imagina quantas pessoas já se sentaram neste carro!” - foi o comentário proferido por duas das alunas perante um dos veículos. Também foi explicado como mudar um pneu a um carro. Após a visita ao museu, os alunos almoçaram no centro da cidade, perto do Teatro Sá da Bandeira e desfrutaram de um pequeno convívio com os colegas e professores. Por volta das 14:30h, deslocaram-se a pé até ao teatro, onde todos se riram ao assistirem à peça “Falar Verdade a Mentir”. Quando esta acabou, todos se dirigiram de novo para os autocarros. A meio da viagem, realizou-se uma pequena paragem numa área de serviço para os alunos lancharem. Aí, ouviram-se comentários como: “Esta visita foi muito gira! Adorei…” O regresso à escola ocorreu por volta das17:30h, como estava previsto.

Andreia Coelho, Daniela Silva, Pedro Lopes e Tatiana Pires, 8.º A

Visita de Estudo ao Museu Municipal de Penafiel Alguns alunos da Escola EB 2/3 de Paço de Sousa visitaram a Sala dos Ofícios do Museu Municipal de Penafiel, no dia 16 de fevereiro. A visita, dinamizada pelo Grupo de Educação Especial e orientada pela Drª Rosário Marques, deu-nos a conhecer a arte das profissões tradicionais do Concelho (Ferreiro, Cesteiro, Marceneiro, Tamanqueiro e Tanoeiro). Esta atividade culminou com a confeção de cestos, reutilizando materiais, e com o almoço convívio na nossa cantina.


Viagem ao Passado No passado mês de Fevereiro, as turmas do 7,º ano, visitaram o Centro de Interpretação Geológica de Canelas, em Arouca, no âmbito das disciplinas de Ciências Naturais e de História. No museu do centro foram-nos explicadas muitas coisas sobre as trilobites e vimos alguns dos fósseis destes animais maiores do mundo. Depois do almoço, visitámos uma fábrica onde se trabalhava a ardósia e, onde, ao partir as pedras, por vezes se descobriam fósseis. Finalmente, fizemos uma longa caminhada, que terminou numa visita a uma mina de ouro explorada pelos romanos. Os professores e a guia que nos acompanharam foram muito simpáticos e prestaram-nos toda a ajuda necessária. Nós achámos que esta visita foi muito interessante e que contribuiu para alargarmos os nossos conhecimentos. Diana Santos e Rafaela Moreira, 7.ºG


Visita de estudo a Braga

Às 8h30m do dia 16 de Março as turmas C e G do 5.º ano partiram para Braga. Na parte da manhã fomos à Escola da Ciência e da Saúde da Universidade do Minho. Lá estava a decorrer a “Semana do Cérebro”. No âmbito deste acontecimento, tivemos oportunidade de participar nas seguintes actividades: Médico por um dia; Desenhar neurónios; Explorar o cérebro do rato; o Cérebro; Vamos enganar os sentidos. Na primeira actividade nós testámos os nossos reflexos, vimos a reacção dos nossos olhos quanto ao nível de luz e ouvimos os corações uns dos outros; na segunda actividade descobrimos e desenhámos a forma dos neurónios; na terceira, “Explorar o cérebro do rato”, dissecámos e observámos ao microscópio o cérebro de um rato de laboratório; na actividade “O Cérebro” vimos um filme animado que explicava como funciona o cérebro. O filme estava dividido em partes. Sempre que acabava uma parte havia perguntas às quais respondíamos através de um comando. Na última actividade tentámos enganar os nossos sentidos do paladar, visão, olfacto e audição. Por

exemplo, para enganar a audição jogámos ao telefone, para o paladar e olfacto provámos uma colher com iogurte e tentámos descobrir qual era o sabor, sem usar o olfacto. Acabadas estas as actividades, fomos almoçar. De tarde fomos à Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, também em Braga. No auditório ouvimos algumas histórias, contadas pelo senhor António Castanheira. Ele levou uma guitarra e dois livros. Uma das histórias que contou foi “O Macaco de rabo cortado” e ia acompanhando com algumas notas musicais. No fim da apresentação cantou e tocou música. Tivemos a sorte de fazer uma visita guiada à biblioteca. Fomos à sala de vídeo onde se podem ver filmes e ouvir músicas. Também visitámos uma pequena sala onde havia colchões pequenos para nos sentarmos e uma sala com livros infantis e juvenis. A biblioteca é um excelente local de trabalho e lazer. Por volta das 16h30m iniciámos o regresso. Chegámos à escola às 17h30m e, de seguida, fomos para nossas casas. Adorámos este dia!

Alunos do 5ºC

Uma experiência arqueológica Numa quinta-feira de manhã, dia 24 de Fevereiro, saímos da escola, com os colegas do 5.º D e quatro professores, em direção ao Museu Municipal de Penafiel. Quando lá chegámos, aguardavam-nos duas monitoras que levaram cada uma das turmas para salas do Serviço Educativo do Museu. Nós, os do 5.º B, ficámos logo a saber em que consistia o trabalho dos arqueólogos e que ferramentas usavam nas escavações. Em seguida, começou a nossa aventura enquanto “arqueólogos”. Divididos em grupos e armados de um balde, uma escova e um colherim, começámos a escavar numas grandes tinas que representavam as diferentes quadrículas de uma escavação. E as peças começaram a aparecer, pequenos fragmentos de cerâmica que íamos registando numa folha e colocando no balde. Depois de encontrados os vestígios, fomos para as mesas onde os começamos a juntar e a colar. Foi um pouco complicado mas mesmo assim, uma experiência incrível. Conseguimos recuperar jarras, pratos, canecas e outros objectos. Foi mesmo engraçado mas não muito para a Cátia que cortou um dedo num dos cacos. Tivemos ainda tempo de ir visitar a sala de Arqueologia do Museu, onde vimos muitos vestígios do Passado da nossa região desde a Idade do Ferro até ao período romano. Foi nesta que, ao contrário de nós, começou a visita dos nossos colegas do 5.º D. A oficina em que participaram foi a de olaria, onde tentaram reproduzir, em barro, peças inspiradas na cerâmica castreja e romana que tinham visto no museu. Sujaram as mãos, mas valeu a pena! E ainda puderam levar as suas “obras de arte” para casa… Recomendo esta experiência a todos. Foi divertida e ao mesmo tempo aprendemos muito.

Fátima Moreira, 5.º B


Pequenos jornalistas visitam Jornal de Notícias

De tarde, nós – 5.º D – e os alunos do 5.º B dirigimo-nos, de autocarro, ao Jornal de Notícias, o jornal diário mais conhecido da cidade do Porto. Objetivo: saber como se faz um jornal. Começámos por vestir um colete e pusemos uma identificação ao pescoço para tirarmos uma fotografia. Depois disso, fomos ao 3.º piso ver um filme sobre como nasceu o Jornal de Notícias. Quando o filme acabou, voltámos para o rés-do-chão, onde tínhamos uma tarefa à nossa espera: fazer quatro notícias e a capa do jornal. Dividimo-nos em grupos de dois e, com a ajuda do computador e de

um programa especial, “metemos mãos à obra”. Sentimo-nos verdadeiros jornalistas! Finalmente, devolvemos os coletes e recebemos, como recordação, a primeira página do nosso jornal, com a nossa fotografia, e ainda o jornal daquele dia. Foi uma visita espetacular! No dia seguinte, saiu no J.N. a notícia da nossa visita e lá estava também a nossa fotografia, o que nos deixou orgulhosos.

Os alunos do 5.º D

Biblioteca Municipal de Penafiel, um local de aprendizagens As crianças do Jardim de Infância de Vale Formoso foram, no dia 16 de Março, à Biblioteca Municipal de Penafiel. A visita iniciou-se com “a hora do conto”. Os meninos ouviram atentamente a leitura de várias histórias. Depois, visitaram os diferentes espaços da Biblioteca. Nesse dia, aprenderam muitas coisas: que a Biblioteca é um lugar dinâmico, que para além de livros, jornais e revistas, tem musica, filmes, computadores, jogos; como encontrar o seu livro pretendido, recorrendo às fitas de cor que permitem identificar se é um livro de histórias ou enciclopédias; regras de utilização desse espaço e acima de tudo, aprenderam a valorizarem o livro e a escrita. No final, todos gostaram de visitar a Biblioteca, um espaço de aprendizagens e do imaginário.


Renasci! Sou a Estufa. Renasci! Podes não te lembrar de mim… Agora estou como nova, tenho uma estrutura e um plástico novo que protege os meus legumes do frio! Agora que já te contei o que tenho de novo, vou explicar-te o que vou guardar dentro de mim! Dentro de mim vão estar feijões e outros legumes que não podem estar ao livre! Por enquanto, vão ficar dentro de mim, mas quando ficarem maiores vão lá para fora! Tenho a ajuda do meu amigo Compostor, que faz fertilizante para colocar na terra e esta, assim, ficará com muita força para criar legumes muito saborosos e apetitosos! Desculpa, mas agora não posso falar mais, porque os meus legumes estão a apanhar muito frio e tenho de ir aquecê-los! Adeus! Lembra - te, a vida do homem depende da vida da terra!

Angelina Isabel Pereira, 6.º D

Compostagem de sucesso!

Reduzir resíduos, melhorar o Ambiente! A compostagem, na nossa escola, foi iniciada pelo 6.º G em Área de Projeto, sendo posteriormente alargada ao 6.º D. Agora contamos também com os alunos do 6.º B e do 6.º C. Estes alunos têm sido responsáveis pela colocação diária das borras de café dos bares da escola e dos resíduos biodegradáveis da cantina. Este processo conta também com os resíduos, borras de café de muitas habitações dos alunos e até dos cafés das suas áreas de residência!

Parabéns a todos eles! A Compostagem está a ser um sucesso! Muitos Encarregados de Educação estão também, neste momento, a desenvolver a Compostagem nas suas casas!

Os Professores Responsáveis: Elisabete Lopes, Liliana Pacheco e Paulo Luz

Preocupados com a pegada ecológica, desenvolvemos várias atividades. Reduzimos os resíduos na escola ao fazer compostagem, produzimos fertilizantes e insecticidas naturais, plantámos espécies autóctones! Estamos a desenvolver um charco, promovendo também a biodiversidade e assim criámos excelentes condições para a horta!

Esperámos que a chuva cessasse e colocámos mãos à obra! Iniciámos as marcações dos caminhos permeáveis, preparámos a terra para os primeiros cultivos… Tivemos atenção à importância da associação de espécies para reduzirmos o aparecimento de pragas!

O desenho da horta encontra – se no blogue http://porummundomelhor.blog.com/ e site da escola. O desenho do Pomar e do pequeno Bosque das Autóctones também existe! Começámos este projecto confiantes que podes participar também! Ajuda. Intervém. Dá ideias! Traz espécies hortícolas ou Árvores.

http://porummundomelhor.blog.com/


Uma visita para não mais esquecer! Á descoberta da história militar Somos do 6.º A e fizemos, em conjunto com o 6.º E e dez alunos do 6.º C, uma visita de estudo ao Porto, a 10 de março último. Foi uma visita esperada com alguma ansiedade, desde Novembro, porque os nossos professores, por diversas vezes, nos disseram que iríamos gostar muito. Partimos da escola por volta das 8h45, animados e bem dispostos. O dia estava lindo! A viagem foi curta mas divertida. Chegámos a Campanha, antes das 10h, e ainda tivemos que esperar que alguém abrisse as portas do Museu Militar, local onde iríamos passar a manhã, orientados por uma guia. Soubemos que aquele edifício dos finais do século XIX foi casa de habitação, residência de freiras e, a partir de 1936 e até 1974, foi delegação da PIDE/DGS (polícia política do Estado Novo). Desde 1981, ali se encontra o Museu Militar do Porto, onde se expõem armas brancas e de fogo, equipamentos e artefactos militares, artelharia pesada e carros de combate. Tudo vimos com interesse e até pudemos fingir que nos escondíamos numa trincheira improvisada. Visitámos ainda duas coleções de miniaturas – soldadinhos – que contam a história da atividade guerreira/militar desde a pré-história até à atualidade. Esta foi a parte mais divertida… até vimos soldadinhos das zonas de neve que se deslocavam de esquis! Entretanto, chegava a hora do almoço… Despedimo-nos, agradecemos à guia e partimos para o Parque da Cidade, para almoçamos.

Mariana, Matilde e Teresa, 6.ºA

Viver com Ulisses uma aventura… No Parque da Cidade do Porto, ficámos cerca de uma hora e quinze. Houve tempo para almoçar, para brincar, jogar à bola e rirmo-nos com os gansos e patos que se aproximavam a querem comer connosco. O sol esteve sempre do nosso lado e alegrou-nos a visita. Por volta das 14h00, estávamos já no Teatro Rivoli, onde assistimos à peça “A Aventura de Ulisses”, da Cultural Kids. Esta peça teve encenação de António Feio recentemente falecido. Os atores interpretaram uma história de Ulisses diferente da que lemos nas aulas de Português, contada por Maria Alberta Menéres: mais episódios e muito humor! Foi muito divertido! Rimo-nos e aplaudimos sem parar. Ao longo do dia, exceto durante a peça, tirámos muitas fotografias! Algumas delas partilhamos convosco. A mais valiosa das fotos foi a que algumas meninas da nossa turma conseguiram ao lado do ator Duarte Gomes, já na rua, no final do espetáculo. Para quem não sabe, Duarte Gomes participou em séries como Morangos com Açúcar. Uma visita a não mais esquecer!

Andreia, Cristiano e Tatiana, 6.ºA


A ESCOLA E A COMUNIDADE

Quando a Escola vai ao encontro da Comunidade …

Em defesa do artesanato… Entrevista ao Sr. Manuel Cesteiro O Sr. Manuel é cesteiro. Aos 82 anos, continua a trabalhar. Temo-lo visto na Festa do Caldo em Quintandona, mostrando e vendendo os seus cestos de madeira. Recentemente, tivemos oportunidade de o ir visitar a sua casa e fizemos-lhe uma entrevista. Sr. Manuel, quando começou a trabalhar como artesão? Sr. Manuel: Como cesteiro só aos 58 anos. Então, há quantos anos é que trabalha? Sr. M.: Eu trabalho como artesão há 24 anos. Que tempo demora a fazer uma cesta pequena e uma grande? Sr. M.: Uma cesta pequena demora 2 ou 3 horas e uma grande pode demorar até um dia. Onde é que vai buscar a madeira para trabalhar? Sr. M.: Vou buscá-la aos lavradores. Quais são os utensílios que utiliza para trabalhar? Sr. M.: O martelo, as tesouras, a navalha, o alicate, o pedão, o furador, as piascas… Para que serve cada um deles? Sr. M.: O martelo, para endireitar as varas para que fiquem direitas. As tesouras, para cortar as varas à medida que quero. A navalha, para aparar a madeira. O alicate, para ajustar a madeira quando estou a fazer a cesta. O pedão, para escavar a madeira. O furador, para furar as varas, de forma a elas encaixarem. As piascas, para rachar a madeira. Qual o tratamento que a madeira tem de ter? Sr. M.: Tem de ser cozida para não partir e, quando for trabalhada, é preciso molhá-la.

Quanto tempo demora a tratar a madeira? Sr. M: Tratar a madeira pode demorar duas vezes mais do que a fazer uma cesta. É rentável esta actividade? Sr. M.: De maneira nenhuma! Trabalho por amor à arte. Se lhe pedissem para ensinar a sua arte, ensinava? Sr. M.: Sim, até ensinava! Mas sei que é preciso uma paciência enorme para se fazer os cestos. Por isso, não é fácil aparecer quem queira aprender… Obrigado, Sr. Manuel, pelo tempo que lhe tirámos e continuação de um bom trabalho!

Ana Teresa, Diogo Xavier e Tiago Miguel, 6.º A

Cantar os Reis Este ano, foi no dia treze de janeiro de 2011 que nós, os alunos do primeiro e do segundo anos, fomos cantar os Reis a casa dos amigos e familiares. Estava um lindo dia de sol, apesar de ser Inverno. Saímos da escola depois das nove horas, todos em fila indiana. Fomos cantando de casa em casa. As pessoas diziam que nós cantávamos bem e davam-nos rebuçados e algumas moedinhas. Cantámos durante duas horas, sempre animados e alegres e quando chegámos à escola estávamos cansados, mas ainda contentes.

Turma do 1.º e 2.º anos - Escola do Mosteiro


No dia 13 de janeiro, fomos cantar os Reis pelas ruas da nossa freguesia. Que bonitos ficaram os nossos desenhos!

Turma do 1.º e 2.º anos - Escola do Mosteiro

LER +

Ler é divertido e útil!

Concurso “Descobre o Escritor” IV

Vários foram os alunos que participaram neste concurso, mas

nem todos descobriram o escritor cujo rosto apresentámos

distorcido, na última edição do nosso jornal. Tratava-se, como

era evidente (nas pistas que, então, vos fornecemos) de Valter

Hugo Mãe, nome que se escreve com letra minúscula, por opção

do escritor. Cada um dos vencedores recebeu como prémio um

livro. Parabéns às alunas: Carla, Cristiana, Isabel e Mariana do

5.º D; Cátia e Sara do 6.º A; Ana Raquel do 7.º C.


Concurso “Descobre o Escritor” V Serás capaz de descobrir mais um escritor português “escondido” nesta foto? As pistas que te damos são as seguintes:

Nasceu e vive em Penafiel.

Além de escritor, é ilustrador.

Na nossa Biblioteca, existem várias obras escritas e/oi ilustradas por ele. Numa folha A4, escreve:

Concurso “Descobre o Escritor V ”;

O teu nome, n.º e turma;

O nome do escritor “encoberto”. Até 31 de maio, deves deixar a tua resposta na Biblioteca, numa caixa que estará devidamente assinalada.

A Equipa de O Reguila

Notícias da Biblioteca

Novidades na BE A nossa BE está a receber livros, cd`s e dvd`s novos. Os livros foram adquiridos através dos fundos disponibilizados pela RBE (Rede de Bibliotecas Escolares) e pelo PNL (Plano Nacional de Leitura); outros foram ainda adquiridos graças à realização da Feira do Livro recentemente organizada na nossa Biblioteca. Os títulos agora disponíveis são bastante diversificados e, julgamos nós, de acordo com o gosto dos alunos. O material livro está a ser catalogado e dentro em breve estará disponível para requisição domiciliária, à excepção dos títulos adquiridos ao abrigo do PNL que se destinam ao 1.º Ciclo e ao Pré-Escolar, que só poderão ser requisitados para uso na biblioteca. O material não livro está, também, a ser catalogado e brevemente estará disponível para ser requisitado, quer para uso na biblioteca, quer pelos professores para visionamento nas aulas.

As listas de títulos agora recebidos através do PNL estão já disponíveis na plataforma Moodle, por ciclo de ensino. Actividades na BE No dia 28 de Março, pelas 10h30, realizar-se-á, na BE, um Peddy-Paper, cujo título é “À Descoberta da Biblioteca e dos Livros”. A actividade conta com seis equipas inscritas, tendo havido muitos interessados que, por uma questão de espaço da BE, não foi possível aceitar. Esta actividade, com perguntas e tarefas específicas acerca da biblioteca e dos livros nela existentes, tem como objectivo principal dar a conhecer um pouco mais a biblioteca e a sua organização.

A Coordenadora da BE, Maria do Céu Santos

LER + - Plano Nacional de Leitura

Recentemente adquirido, André e a Esfera Mágica está ao teu dispor

na nossa Biblioteca e é o primeiro livro da coleção O Mundo de André.

B.I. do Livro Recomendado

Título: André e a Esfera Mágica

Autor: Manuela Gonzaga

Editora: Oficina do Livro

Classificação: Narrativa de feitiçaria

Apreciação: Livro de Aventura e Magia, muito ao estilo de Harry

Potter. A sua ação é verdadeiramente envolvente.


SEMANA DA LEITURA E DAS LÍNGUAS 2011

A Semana da Leitura e das Línguas já se tornou tradição e, nesta edição de 2011, abrangeu, ainda mais, todo o Agrupamento de Escolas de Paço de Sousa. Comemorada entre 28 de Fevereiro e 4 de Março, permitiu uma variedade de atividades, todas promotoras da leitura, da comunicação, da criatividade e do conhecimento. Este ano, e de acordo com a proposta do Plano Nacional de Leitura, o tema foi a Floresta, dado estarmos no Ano Internacional da Floresta. Mais uma vez procurámos uma celebração festiva da leitura, do livro, da comunicação e das diversas culturas, associadas desta vez à reciclagem, ao respeito pela árvore e pela natureza e pelo meio que nos rodeia. Promovida e organizada pelo Departamento de Línguas, contou com a colaboração de professores de diferentes áreas desta escola. É de referir a colaboração preciosa de professores de Educação Visual e Tecnológica e de Educação Musical. Esta colaboração permitiu uma original decoração da escola - “Floresta das Palavras” - e um enriquecimento das sessões de leitura e poesia com um acompanhamento musical. Com a “Floresta das Palavras”, construída com cartões e tubos reciclados, aos quais foram colados textos e imagens (de autores, excertos de textos, provérbios, contos,…), tivemos uma forma de acarinhar ainda mais a leitura, a curiosidade e o conhecimento. Foi muito motivador ver alunos, professores, funcionários assistirem com tanto entusiasmo às sessões de leitura. As palavras e a música foram “mel para os nossos ouvidos”. E, por fim, os aplausos ouvidos foram um grande incentivo. Na realidade só o empenho de todos permitiu que este evento tivesse sido um enorme sucesso. A Biblioteca Escolar bem como professores de escolas do 1.º ciclo e de Jardins de Infância também

estiveram presente, participando e enriquecendo atividades. Desde os encontros com os escritores/ilustradores Pedro Seromenho e Bruno Santos e com o autor Alberto Santos à atividade “Toca a Ler!” (que, às 10h30 e 15h40 do dia 1 de Março, pôs a ler todos em todas as salas de aula e restantes espaços escolares de todo o Agrupamento de Escolas de Paço de Sousa), das sessões partilhadas de leitura/poesia, de cinema francês, do workshop de inglês aos concursos de ortografia e de francês, passando pela Feira do Livro… todos estes momentos enriqueceram esta Semana da Leitura e das Línguas. Por fim, no dia 4 de Março, scones, crepes e bolinhos de amor estiveram lado a lado: uma pequena mostra gastronómica permitiu a todos provar alimentos das três culturas: inglesa, francesa e portuguesa. Colaboração, partilha, entusiasmo, alegria, trabalho, empenho, e o enorme gosto pela leitura e pelos livros, fizeram o sucesso, bem patente nas opiniões dos alunos. Aqui ficam algumas: “Foi uma semana fantástica!” Marta, 5º.C “…tudo foi espectacular!” Jéssica 5.º C “Foi uma Semana muito interessante e divertida.” Carina 6.º G “…esta Semana da Leitura foi fascinante.” Ana Oliveira 5.º C “Adorei tudo!” Jéssica 5ºC “Na minha opinião a Semana da Leitura foi fabulosa.” Joana Raquel 5.º C “Esta Semana foi inesquecível…” Inês 5.º C “Adorei a experiência e não me importava de repetir.” Tiago 5.º C

Armanda Carvalho Coordenadora do Departamento de Línguas


Concurso de Ortografia Ai que prazer não errar ao escrever… No intuito de fomentar o uso correcto da Língua Portuguesa, para comunicar de formar adequada e para estruturar o pensamento próprio, executar actividades de forma autónoma e crítica e praticar a escrita como meio de desenvolver a compreensão na leitura, realizou-se, na nossa Escola, no passado dia 3 de Março, um Concurso de Ortografia, inserido no programa da Semana da Leitura e das Línguas. Tratou-se de um concurso aberto aos alunos do 2.º e 3.º ciclos, executado através de uma prova constituída por exercícios de ortografia e de enriquecimento vocabular. Surpreendentemente, o número limite de inscrições permitido pelo Regulamento foi rapidamente alcançado. Ora, este facto, por si só, permite-nos concluir que o Concurso de Ortografia foi uma boa aposta e legitima uma nova edição, no próximo ano lectivo, mas com a aplicação das regras do novo Acordo Ortográfico. Foram premiados os seguintes alunos:

2.º Ciclo 1.º - Cátia Sousa, n.º 3, 6.º A 2.º - Francisca Andrade, n.º 10, 6.º F 3.º - Daniel Silva, n.º 6, 5.º C 3.º Ciclo 1.º - Liliana Ribeiro, n.º10, 9.º D 2.º - Nélson Alves, n.º17, 9.º B 3.º - Sandro Silva, n.º 24, 8.º A Aos premiados foi oferecido um livro, tendo sido dada a possibilidade a cada um de o escolher na Feira do Livro.

Os professores organizadores, Jorge Ferreira e Luís Carneiro

Uma experiência interessante No dia 1 de Março, pelas 10h30, a nossa Escola viveu uma experiência engraçada. Integrada na “Semana das Línguas”, teve lugar uma atividade que se intitulava “Toca a Ler”. Nessa hora, o 9.º A estava a ter Ciências Físico Químicas. Todos os alunos tiveram a oportunidade de declamar uma estrofe da, “ Versão séria da história do átomo”.

1.º - Cátia

Sousa 2.º - Francisca

Andrade 3.º - Daniel

Silva

1.º - Liliana

Ribeiro 2.º - Nélson

Alves 3.º - Sandro

Silva

1 Leucipo e Demócrito Com a sua intuição Inventaram o átomo Mas sem qualquer experimentação. 2 Se na palavra “átomo” Se fizer a decomposição Do grego é “a tomos” Que quer dizer sem divisão. 3 Mas Aristóteles, o mestre Mandou tudo calar A matéria não são átomos Mas terra, fogo, água e ar. 4 Por toda a Idade Média Houve grande estagnação Quem sabia era Aristóteles Não havia investigação. 5 Aliás quem quisesse As coisas investigar Ficava sem as goelas P´ra perturbação não causar. 6 Alguém apareceu de novo Que as ideias discutiu Foi o nosso amigo Dalton Que a louça toda partiu…

7 Foi no século dezanove E já com grande abertura Disse Dalton com pujança Fora das trevas, com frescura. 8 Aristóteles não é Deus Já não há esses apegos Eu vou renascer Ideias dos atomistas gregos 9 Disse para os antigos: “Vocês são mesmo impossíveis, Tomem estes postulados P´ros átomos indivisíveis” 10 Mas Thomson fez experiências E divulgou nos periódicos Que descobrira novas coisas À pala dos raios catódicos. 11 Amigos, Dalton é nabo Eu estudei estas radiações Podendo desde já concluir Que o átomo tem electrões. 12 Os cientistas da época Fizeram gozos e queixas Chamando ao modelo de Thomson O célebre “pudim de ameixas”.

13 O átomo é como um pudim Feito de carga positiva Com as ameixas (electrões) Encrostados à deriva… 14 Julgava o pobre Thomson Poder ser “o maior” Mas eis que entra em cena O “Xico Zé Rutherford”. 15 Fiz experiências várias Lâminas de ouro usei P´ró modelo de Thomson Meus amigos “eu já dei”. 16 P´la trajectória das partículas Que eu bem pude seguir Sou levado a pensar Que um núcleo tem de existir! 17 Este ocupa pouco espaço Face ao átomo, quase nada É no núcleo, no entanto Que a massa está concentrada. 18 No núcleo há cargas positivas Girando à volta electrões Como no sistema planetário Em constantes rotações.


Semana da Leitura e das Línguas Importa comunicar… A semana de 28 de Fevereiro a 4 de Março foi diferente. Na escola houve mais animação do que o habitual: atividades, cor, música, poesia, árvores de palavras… Entrevistámos a nossa professora de Língua Portuguesa, Luísa Faria, que integrou a equipa que organizou a Semana da Leitura e das Línguas.

O que aconteceu entre o dia 28 de fevereiro e 4 de março? R: Foi a Semana da Leitura e das Línguas da nossa escola, cujos objectivos foram sensibilizar para a leitura e sublinhar a importância da comunicação (em várias línguas).

Quem é que colaborou neste acontecimento? R: Os organizadores foram todos os professores de Línguas: Língua Portuguesa, Inglês e Francês, em conjunto com a equipa da biblioteca. Também tivemos a colaboração especial da professora Rosa Rodrigues, que, com algumas turmas, construiu a Floresta das palavras, e dos professores Elisabete Lopes e Miguel Pereira, que orientaram os alunos na execução de trabalhos relacionados com a Leitura, alguns dos quais foram oferecidos aos escritores convidados. Essencial foi a colaboração dos professores de Educação Musical: Ana Paula Teixeira e Joaquim Marçal que ajudaram a conciliar Poesia e Música, nas Sessões de Poesia. Colaboraram ainda, de forma exemplar, diversas turmas e alunos individualmente. Houve atividades através das quais se procurou envolver toda a comunidade escolar.

Quais foram as atividades realizadas durante esta semana? R: Para além do Encontro com três Escritores, houve Sessões de Poesia e de Leitura, um Concurso de Ortografia, uma Feira do Livro, Oficinas de Inglês e um Concurso de Francês, Sessões de Cinema Francês e momentos de Gastronomia. Na Terça-feira às 10h30 e às 15h40m, a campainha tocou e todos (alunos, professores e funcionários) pegaram em livros e, durante um quarto de hora, todos leram, numa atividade muito interessante e divertida a que todos aderiram (até as escolas do 1.º ciclo e do pré-escolar) e a que chamámos Toca a Ler!

Quantos escritores vieram à nossa escola? Quais? R: No dia 28 de Fevereiro, tivemos connosco Pedro Seromenho. No dia 2 de Março, de manhã, recebemos Bruno Santos e, às 18h30, o Dr. Alberto Santos. Aos três temos de agradecer a disponibilidade e a simpatia.

Que visitas tivemos na escola, nessa semana? R: Visitaram-nos meninos de Escolas do 1.º ciclo e J.I. do Agrupamento, acompanhados das respectivas Professoras e Vigilantes. Houve ainda Encarregados de Educação que sentiram curiosidade e quiseram assistir a algumas das atividades.

Valeu a pena? R: Valeu! Foi uma semana cansativa, mas muito compensadora… e inteiramente dedicada à leitura, à escrita e à comunicação! Parabéns a todos os que nela participaram!

Beatriz, Fábio, Inês e Isabel, 5.º D

19 Face a este modelo Do tempo de nossos avós Perguntavam os cientistas Dizendo em alta voz: 20 A girar à volta do núcleo O electrão vai-se despenhar E o electrão é estável Como podemos constatar. 21 E assim seria emitida Radiação continuamente E o espectro do hidrogénio Não revela isso “Ó gente!” 22 Apareceu então o Bohr E tocaram logo os sinos Com este homem genial Acabaram-se os desatinos.

23 Amigos, basta impor órbitas Bem definidas ao electrão Correspondentes a níveis de energia Eis pois uma solução! 24 Isto explica o espectro Descontínuo e de cor Saltando o electrão para um nível De energia inferior. 25 Nas partículas hidrogenóides Fez Bohr um brilharete Pr`átomos polielectrónicos Enfiou um grande barrete! 26 Ficou pois um vazio Isso está bem entendido Só com a Teoria Quântica Ficaria preenchido!

Professora Noémia Seixas


Dois escritores e ilustradores… duas pessoas especiais que convidámos, durante a nossa

Semana da Leitura e das Línguas.

Pedro Seromenho: Páginas de um mundo de sonho Pedro Seromenho esteve na nossa escola no passado dia 28 de Fevereiro, data de início da Semana da Leitura e das Línguas. É português, mas nasceu, na cidade de Salisbúria, República do Zimbabué, em 1975. Com dois anos de idade mudou-se para Tavira e mais tarde para Braga, onde ainda vive. Hoje em dia, dedica-se à escrita e ilustração de livros infanto-juvenis. Depois do sucesso com “A Nascente de Tinta” e “O Reino do Silêncio”, entre outros, o autor escreveu “900 - História de um Rei”, para comemorar os novecentos anos do nascimento de D. Afonso Henriques. Recentemente, editou “Porque é que os animais não conduzem?” Tivemos a oportunidade de lhe fazer uma entrevista, numa das três sessões que concordou fazer com turmas de diferentes níveis de ensino. Os alunos do 5.º C acolheram-no com uma interpretação animada de “Porque é que os animais não conduzem?”

Depois, ouvimo-lo falar com emoção do seu trabalho, vimo-lo desenhar, conversámos com ele. Aqui vos deixamos parte da conversa. Desde sempre gostou de escrever? Pedro Seromenho: Sim, sobretudo desde a adolescência. E de desenhar? P.S.: Desde pequeno. A minha mãe conta que eu ainda não falava bem e já dizia que queria ser “pinteiro”… Sempre gostei de desenhar e de pintar! E de que gosta mais: de escrever ou de desenhar? P.S.: Gosto de ambas as coisas. Faço um malabarismo entre os dois mundos: o da escrita e o da ilustração. Podemos dizer que ser escritor foi sempre o seu sonho? P.S.: Foi uma vontade que floresceu dentro de mim. A escrita e a ilustração conduzem-me a um mundo de sonho que gosto partilhar. Tem outra profissão? P.S.: Tirei o curso de Economia e, até há pouco tempo, trabalhei numa empresa. Recentemente, preferi dedicar-me à escrita, à ilustração e ao contacto com os meus amigos leitores, em muitas escolas do país. Para além disso, criei uma editora, onde procuro apoiar jovens escritores, pois sei bem as dificuldades por que passam os jovens escritores. Como reagiu a sua família a essa sua escolha? P.S.: Felizmente reagiu bem, ajudaram-me nessa fase difícil da minha vida. Felizmente agora está tudo muito bem. Qual foi o primeiro livro que escreveu? P. S.: “Rostos e Risos” que é um livro de poesia. E qual foi o livro que mais gostou de escrever? P. S.: É um pouco difícil escolher, mas aquele por que tenho mais carinho é “A Nascente de Tinta”, pois foi com ele que verdadeiramente dei início à minha carreira.

Onde é que se inspirou para escrever “Porque é que os animais não conduzem?”? P.S.: Um dia vi as minhas gatas (Chita e Chica) a brincarem com um carrinho e pensei “Porque é que os animais não conduzem?” Fiquei a pensar e fiz um livro divertido. Depois de escrever “900 – História de um Rei”, com que ideia ficou de D. Afonso Henriques? É a sua personagem favorita da nossa História? P. S.: Editei este livro para comemorar os 900 anos do nascimento de D. Afonso Henriques. Tive de investigar muito o para fazer. Senti-me muito orgulhoso do nosso 1.º rei. É mesmo a minha personagem favorita da História de Portugal! Mas há outras: Geraldo Sem Pavor, Viriato ou Brites de Almeida… Quem sabe se um dia não escrevo sobre eles… Que projetos tem? P.S.: Estou a trabalhar num livro sobre Reciclagem que terá personagens como a Maria Botelha. Estou também ligado ao projeto Story Book Park , um parque que está a ser construído em Paredes, com base numa história que escrevi. Tem muitos convites para ir a programas de rádio e de televisão? P.S.: Sim, alguns. Ainda agora vim de um programa de rádio da Antena 1. Que conselhos dá a quem quer ser escritor e ilustrador? P.S.: Como em qualquer profissão, é preciso amar o que se faz. O escritor tem de sentir paixão pelo que faz e não pensar só em alcançar fama… O que interessa é ser feliz!

O nosso muito obrigado!

Andreia, Cristiano e Tatiana, 6º A,

com a colaboração de alguns alunos do 5.º B


Bruno Santos: Páginas de Humor e… Poesia

Bruno Santos nasceu em 1960, em Penafiel, onde ainda reside. Tem o curso de Design e Ilustração e também é licenciado em Línguas e Literaturas Modernas – variante de Língua Portuguesa. Cedo descobriu que tinha habilidade para o desenho e pintura, bem como para a escrita. Aos doze anos recebeu o prémio literário Ferreira de Castro. Nos últimos anos, tem-se destacado como escritor para a infância. Publicou, entre outros “Sua Majestade, o Príncipe”, “Sua Senhoria, a Fada” e “O pássaro em branco e outras histórias”. De forma descontraída e divertida, conversou connosco. No final, deixou-nos um desenho e uma mensagem: «Todas as palavras trazem pássaros nas sílabas mas és tu que os ensinas a voar.» Segue-se parte da conversa que tivemos, depois de a turma do 6.º E lhe ter dedicado um medley de canções em português e a nossa colega Cristiana lhe ter declamado o poema “Imaginação de Rosa Lobato de Faria”.

Qual foi o primeiro livro que escreveu e ilustrou? Bruno Santos: “A lesma constipada” foi o único que simultaneamente escrevi e ilustrei.

Qual foi o livro que mais gostou de escrever? B.S.: “O Pássaro em Branco”. O pássaro caricaturiza algumas das figuras públicas que conhecemos.

Achamos que esse livro tem muitos momentos de humor. É uma pessoa com humor? B.S.: Sim. Acho que tenho muito sentido de humor. Mas nem toda a gente se apercebe disso.

Qual foi o livro que mais gostou de ilustrar?

Como se sentiu quando o seu livro “Sua Majestade o Príncipe” foi publicado? B.S.: Fiquei surpreendido! Não fazia ideia de qual seria o resultado final: a conjugação do texto com as ilustrações que foram feitas pelo meu amigo Júlio Vanzeler. Vocês não sabem mas as ilustrações escondem segredos… Por exemplo, o capacete do Príncipe tem a forma de um peixe que simboliza o mar português.

Onde colhe a inspiração para os seus livros? E as personagens das histórias baseiam-se em pessoas conhecidas? B.S.: Mais do que fruto de inspiração, os meus livros são o resultado de muito trabalho. É evidente que as minhas personagens se baseiam em pessoas que conheço.

Em criança qual era o seu escritor preferido? B.S.: Enid Blyton que escrevia livros de aventuras.

E qual é hoje o seu escritor favorito? B.S.: Muitos. Entre eles José Saramago e Sophia de Mello Breyner Andresen.

E gosta de ler? B.S.: Muito. É muito importante ler para crescer. Ler ajuda-nos a compreender melhor o mundo.

Qual considera que foi o seu maior êxito? B.S.: Os meus filhos são a minha obra com mais êxito… a minha mulher ainda está a concluí-la.

Gostámos muito de o ter conhecido. Obrigado.

Os alunos do 5.º D

B.S.: “Os Lusíadas”. Foi muito difícil de ilustrar. Uma grande responsabilidade! Mas foi um trabalho que me deu muito prazer.


ACONTECEU… HISTÓRIA

A Nossa História

“ A história do período árabe em território português apresenta-se, ainda hoje, cheia de descontinuidades ou zonas de penumbra que só lenta e penosamente têm vindo a ser preenchidas e iluminadas pelos avanços da ainda muito escassa investigação. (…) Porém, o povo teimou, nas lendas de mouras e mouros encantados, em dar testemunho de que nessa longínqua Idade Média, para além das convenções e intransigências políticas, o amor entre cristãos e muçulmanos acontecia, ultrapassando todas as barreiras.” Adalberto Alves, A Herança Muçulmana em Portugal As lendas são histórias fantasiosas, transmitidas pela tradição oral e que combinam factos reais com outros que são produto da imaginação. Em quase todas as regiões portuguesas aparecem lendas que falam de mouras encantadas, prova de que, permanecendo ou apenas de passagem pelas terras, os muçulmanos deixaram uma profunda impressão na tradição de um povo que foi compondo a sua identidade ao longo de séculos A Lenda do Monte Mozinho é um desses vestígios ancestrais e faz parte do património cultural da nossa região. Os alunos do 5.º B estão a realizar diversos trabalhos a partir desta lenda no âmbito do seu projecto Curricular de Turma.

A Moura encantada do Monte Mozinho (lenda contada pela avó de uma aluna que frequentou esta escola) Há muitos, muitos anos, quando cristãos e muçulmanos disputavam as terras do Norte, no ardor da Reconquista, vivia nestas paragens um rei mouro que tinha uma filha muito bela. A jovem, nos seus momentos de ócio, gostava de dar longos passeios pelo monte Mozinho que se situava perto do castelo de seu pai. Certo dia de muito calor, a princesa saiu para um dos seus costumados passeios e como estivesse cansada, sentou-se à sombra de um frondoso carvalho. De repente, um estranho ruído chama a sua atenção. Dir-se -ia um silvo… e num instante, uma enorme serpente surge diante de ela, olhando-a fixamente como se quisesse hipnotizá-la. Nesse momento, a princesa é engolida pela cobra e transforma-se nela. Os seus pais, inconsoláveis, prometem sacos de oiro a quem conseguisse desencantar a sua filha. Para tal bastava que um rapaz corajoso desse um beijo na boca da serpente. Muitos famosos guerreiros tentaram mas falharam sempre, encontrando apenas a sua própria morte. Até que um dia… um jovem pastor cristão ouviu falar da princesa - serpente. Era um rapaz pobre e simples mas cheio de coragem. Deitou pés ao caminho mas quando chegou ao monte Mozinho, ajoelhou e pediu à Virgem Maria que o ajudasse e livrasse de todos os perigos. Mal acabara de se levantar quando à sua frente, silvando ameaçadoramente, aparece a enorme serpente. Cheio de coragem, o jovem pastor sem hesitar, do monstro e dá-lhe um beijo na boca. De imediato ouve-se um estrondo e no lugar da serpente surge a linda princesa que logo agradece ao seu salvador. Conforme o prometido, o rei, feliz por reaver a filha, dá ao pastor muitas riquezas. Se o pastor e a princesa se apaixonaram? Isso não sabemos, nem reza esta história…


Sobre o Islamismo A religião Islâmica nasceu na Arábia, na cidade de Meca, no século VII. O seu fundador foi Maomé, que recebeu as revelações de Deus que estão na base desta nova religião, através do arcanjo Gabriel, as quais constam do Alcorão, o livro sagrado da fé islâmica. Esta nova religião apoia-se em cinco preceitos: crer em Alá, o deus único e no seu profeta Maomé; rezar cinco vezes ao dia em direção a Meca; jejuar durante o mês do Ramadão, dar esmola aos pobres e fazer peregrinação a Meca, pelo menos uma vez na vida. Os muçulmanos creem na Ressureição, no Juízo Final, no Paraíso e no Inferno. As mesquitas são os templos onde os fiéis oram a Alá. Antes de entrar, os crentes purificam-se com água e descalçam-se. O dia santo dos muçulmanos é às sextas-feiras.

Joana Martins, 5.º A

Um rei poeta na corte do Al-Andalus1 Muhammad ibn 'Abbad al-Mu'tamid foi o último rei que governou a taifa de Sevilha no século XI. Foi também um dos poetas mais importantes do Al-Andalus. Na sua corte reuniram-se alguns dos maiores estudiosos e homens das artes daquela época. Nasceu em Beja (al-Bajah az-Zayt), no ano de 1040 e faleceu em Aghmatem, em 1095, perto de Marráquexe. O seu Mausoléu ainda hoje é local de peregrinação de poetas. O tema da saudade é um dos temas tratados por este rei poeta que acabou os seus dias destronado e no exílio. Alguns estudiosos põem a hipótese de este tema ter a sua origem no lamento de amor (nasid) árabe. A própria palavra “saudade,” durante muito tempo julgada de ascendência latina, conhece hoje séries hipóteses de ser um étimo árabe. 1 Al-Andalus designava (entre os séculos VIII e XI) o território da Península Ibérica

conquistado pelos árabes.

A beleza de um olhar Só eu sei quanto me dói a separação! Na minha nostalgia, fico desterrado À míngua de encontrar consolação. À pena no papel escrever não é dado Sem que a lágrima trace, caindo teimosa, Linhas de amor na página da face. Se o meu grande orgulho não obstasse Iria ver-te à noite: orvalho apaixonado De visita às pétalas de rosa.

(Al-Mut’Amid)


CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS

As redes sociais As redes sociais são um meio de comunicação muito conhecido hoje em dia. Mas o que são redes sociais? Redes sociais são um meio de comunicação fácil e muito interessante, ao alcance de quem tem acesso a um computador com Internet. Estes redes são normalmente usadas para: falar com amigos, fazer novas amizades, pesquisar e divulgar informações, arranjar emprego, divertir-se e muito mais. Vamos divulgar-vos as 10 redes sociais mais visitadas no mundo (dados de um estudo recentemente divulgado): 1.º Facebook – 1 191 373 339 de visitas 2.º MySpace – 810 153 536 de visitas 3.º Twitter – 54 218 731 de visitas 4.º Flixster – 53 389 974 de visitas 5.º Linkedin – 42 744 438 de visitas 6º. Tagged – 39 630 927de visitas 7.º Classmates – 35 219 210 de visitas 8º. My Year Book – 33 121 821 de visitas 9.º Live Journal – 25 221 354 de visitas 10.º Imeem – 22 993 608 de visitas Mas se é simples e atrativo o recurso a uma das muitas redes sociais, também é preciso ter muito cuidado com as informações que damos através delas. Já houve pessoas a serem roubadas, maltratadas, raptadas e até levadas ao suicídio. Devemos, pois, ter cuidado com as informações que fornecemos àqueles com quem contactamos nas redes sociais, mas que, na realmente não conhecemos.

Ana Bessa, Diogo Santos e Tiago Alves, 6.º A

Dia da Internet Segura Alerta, crianças! Mundo Virtual, Perigos Reais… No passado dia 8 de Fevereiro teve lugar o Dia da Internet Segura em cerca de 70 países. Este ano o objetivo era tornar a internet segura para as crianças: Como proteger os mais jovens?... No intuito de assinalar a data e de tentar alertar os alunos mais jovens para os perigos do mundo virtual, algumas turmas do 9.º ano, nas aulas de TIC, elaboraram separadores de livros e cartazes, com informações sobre palavras-chave seguras, phishing e direitos de autor e, com conselhos sobre segurança nas redes sociais, nas salas de chat e no comércio eletrónico, entre outros. Os cartazes foram afixados pela escola e os separadores de livros foram entregues pelo delegado e sub-delegado de cada turma participante, aos colegas do 5.º ano. Tentámos assim alertar os mais jovens para o facto de a internet ser mais do que um jogo… é a vida real com perigos reais.

A professora Beatriz Gomes

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Sabias que …

Como é que os aviões sobem e se mantêm no ar? Os aviões alcançam e sustentam o voo através de uma força de reacção aerodinâmica, que acontece quando o ar passa em alta velocidade pelas suas asas. Em primeiro lugar, as turbinas em funcionamento produzem a força necessária para a movimentação da aeronave para a frente, depois esta mantém-se no ar graças ao formato das suas asas que têm curvaturas diferentes na parte superior e inferior. O ar ao atravessar a parte de cima e a parte debaixo da asa movimenta-se com diferentes velocidades. Ou seja, como o comprimento da asa é maior na parte superior do que na inferior, o fluxo de ar torna-se mais rápido nesta zona de forma a compensar o acréscimo da distância que percorre. Isto provoca uma diminuição da pressão do ar sobre a asa. E é exactamente esta diferença de pressão sob e sobre as asas que está na origem da força de sustentação capaz de manter o avião no ar.

Como funciona o apito? O apito é um instrumento de sopro utilizado tanto para música como para sinalização desportiva e de trânsito. O som é produzido pela vibração do ar ao passar por uma aresta. A cavidade adjacente selecciona a sua frequência de ressonância. Alguns apitos têm buracos nos lados que são cobertos com os dedos para produzir diferentes tons. O executante pode controlar ainda a duração e a intensidade do som. A bola que existe na cavidade de alguns apitos bloqueia periodicamente os buracos do ar provocando trinados no som do apito.

Como funcionam os autocolantes que brilham no escuro? Os autocolantes que brilham no escuro geralmente são feitos com sulfureto de zinco. Quando o sulfureto de zinco é exposto à luz, “absorve” energia. Ao apagarmos a luz, o sulfureto de zinco deixa de absorver a energia e vai “libertando-a” sob a forma de luz. Este fenómeno chama-se fosforescência. Também alguns modelos de relógios têm detalhes fosforescentes que nunca perdem o brilho mesmo quando são deixados vários dias no escuro. Além da fosforescência, existe um outro fenómeno, chamado fluorescência que ocorre quando os compostos emitem luz imediatamente após terem absorvido a energia. É o caso das roupas brancas que brilham nas discotecas quando são iluminadas pelas luzes.

Porque é que o milho das pipocas rebenta? O milho é muito duro e contém pequenas bolhas de ar no interior. Quando o milho aquece, o ar retido no interior dilata e ao expandir-se, aumenta mais de 20 vezes o seu volume. As moléculas (os constituintes) do ar movimentam-se com rapidez e pressionam cada vez mais fortemente as paredes resistentes das pequenas bolhas, até que elas se rompem e os grãos de milho explodem em pipocas leves e macias.

Porque é que o céu é azul? A luz branca emitida pelo Sol é composta por todas as cores visíveis num arco-íris. Esta luz, ao atravessar a atmosfera terrestre, colide com as moléculas (partículas) de ar, dispersando-se (espalhando-se) em todas as direcções. Esta dispersão é mais intensa nas ondas luminosas de grande frequência como o azul. Desta forma, as ondas de cor azul espalham-se o suficiente para dar ao céu a tonalidade que vemos. Ao fim da tarde, dado que os raios solares chegam à Terra de forma oblíqua, a dispersão da luz é agora maior para a luz vermelha. Assim, a cor dominante ao fim da tarde é o vermelho.

Porque é que os ponteiros dos relógios giram para a direita? Os ponteiros dos relógios giram para a direita por convecção. Na Antiguidade, o tempo era medido principalmente por relógios de Sol. No hemisfério Norte, a sombra projectada pelo fiel do relógio - em forma de cunha - desloca-se da esquerda para a direita, no decorrer do dia Os relógios mecânicos surgiram na Europa por volta do século XIV. Para evitar confusões e atrasos, os primeiros fabricantes decidiram manter o mesmo sentido dos relógios solares, estabelecendo assim, o chamado sentido horário.


Porque sentimos dor quando somos picados por uma abelha? Na picada das abelhas e das formigas vermelhas ocorre a injecção de ácido fórmico (designação proveniente do latim formica: formiga) na pele, originando a dor que sentimos. Este ácido é também o responsável pela irritação que sentimos na pele quando tocamos nas urtigas. O seu nome “oficial” é ácido metanóico e entre as diversas aplicações podemos destacar a sua utilização no tratamento de reumatismos e no fabrico do latex e da borracha.

Na Farmácia… Um químico entra na farmácia e pergunta ao farmacêutico: - Você tem ácido acetilsalicílico? - O senhor quer uma aspirina? - É isso mesmo! Eu esqueço-me sempre do nome!

Durante uma aula de Físico-Química: Durante a aula o professor pergunta à Mariazinha: - Menina, o que significa a formula H2SO4 ? E a Mariazinha entusiasmada: - Eu sei ! Eu sei ! Está aqui professor, na ponta da língua... E o Joãozinho, mais rápido, dá uma palmada na cabeça da Mariazinha dizendo: - Cospe ! Cospe, que é ácido sulfúrico…

Perante a questão “Porque é que a GALINHA ATRAVESSOU A ESTRADA?”, a opinião de vários CIENTISTAS: Descartes: “Ela tinha razão suficiente para acreditar que, de algum modo, estava a sonhar.” Isaac Newton : “Pela primeira lei da dinâmica, galinhas em repouso tendem a manter-se em repouso e galinhas em movimento tendem a atravessar a estrada.” Einstein: “A galinha atravessar a estrada ou a estrada passar por baixo da galinha é uma questão referencial.” Heisenberg: “Pelo princípio da incerteza, não sabemos ao certo o lado em que a galinha se encontra, mas sabemos que estava em movimento.”

Pauli: “Segundo o princípio da exclusão, a galinha não atravessou, já existia uma galinha naquele lado!” Hubble: “Pela teoria da expansão do universo, a galinha não atravessou, foi a estrada que se expandiu.” De Broglie: “A dualidade quântica afirma que havia duas galinhas, uma de cada lado, você é que acha que ela atravessou.” O astrónomo: “Onde está o espectro dela para me provarem que ela existe?” O criacionista: “Deus criou ela lá, não existe prova de que tenha estado aqui.” Darwin: “Somente as galinhas mais aptas conseguem.”

Professora Justina Vieira Grupo de Ciências Físico-Químicas


SER CIDADÃO

Ser Cidadão é lutar por um Mundo melhor.

É necessário poupar água, Urgentemente! A água é um bem precioso para todos os seres vivos. Sem ela, não existiria vida na Terra! Todos os dias, necessitamos de água para nos lavarmos, para preparar as nossas refeições, para beber e outras coisas mais. Mas, por vezes, gastámo-la exageradamente, sem nos lembrarmos que devemos poupar. No nosso dia-a-dia, podemos adoptar medidas que permitem poupar água, tais como: verificar se as torneiras estão sempre fechadas; ajustar o chuveiro para evitar o seu desperdício e falar com os pais para usarem máquinas de lavar loiça e roupa, só quando estas estiverem completamente cheias. Infelizmente, há muita poluição na água, causada pelos esgotos domésticos, pelos resíduos tóxicos, causada também pelo naufrágio dos petroleiros e pelos resíduos nucleares rádio-ativos, depositados no fundo do mar. Por tudo isto, é importante poupá-la e devemos evitar a sua poluição, pois só assim, teremos água com mais abundância e com melhor qualidade.

João Filipe Teixeira Vieira, 5.º A

10 de Dezembro, Paço de Sousa

Querido amigo,

Quando li a tua carta fiquei chocado. Não sabia que fumavas e acho que devias deixar de o fazer, porque faz muito mal. Aliás, devias aconselhar os teus colegas a deixar de fumar também. Por outro lado, fiquei contente por saber que tens boas notas e que te tens saído bem com os teus novos colegas, mas a maior surpresa foi saber que já arranjaste uma namorada nova. Eu cá não tive muita sorte com isso. As minhas melhores notas foram as de Matemática e as piores foram as de Francês. Também tive poucos recados. Tive um período mais ou menos atribulado. Esta turma é muito faladora e também pouco aplicada, o que dificulta a aprendizagem. Espero que não tenhas nenhuma negativa. Nem eu! Olha, não posso escrever mais a minha, pois a minha mãe está a chamar. Tenho de ir. Escreve-me a contar novidades tuas.

Um abraço do teu amigo,

Joaquim 7.º A

Paço de Sousa, 02/12/2010

Olá, Rui!

Está tudo bem contigo? Eu tenho grandes novidades para te contar sobre a minha vida. Em primeiro lugar, tenho para te dizer que ando a tentar levantar as minhas notas e a tentar melhorar o meu comportamento na sala de aula e até já tenho tirado algumas positivas. Em segundo lugar, tenho para te dizer que encontrei a mulher da minha vida. Um amigo meu gostava dela e eu estava a tentar ajudá-lo a conquistar a rapariga, mas nós os dois apaixonámo-nos e começámos a namorar. Foi assim que começou o nosso romance. Agora, vou deixar de falar de mim. Li na tua carta que fumas e que ganhaste esse vício na escola. Olha, sabes o que te digo, não fumes, pois tu se fumares estás a prejudicar a tua saúde. Além disso, é um vício caro e, como sabes, o país está em crise, portanto vê se deixas esse maldito vício. Assim, até podes poupar mais dinheiro para comprares os jogos de computador que tanto gostas. Olha, escreve-me quando puderes para me contares o que tens

feito.

Um grande abraço do teu amigo,

Jorge 7.º A

http://euqueriaterumdom.blogspot.com/2011/03/desventuras-em-serie-

parte-i-comedia.html


O limoeiro Há algum tempo atrás, durante o intervalo das 10 horas, o 6.ºC estava no local a que chamamos “do limoeiro”, com mais algumas turmas. Entretanto, alguns alunos começaram a arrancar limões das árvores e a atirá-los para os colegas. Esta má brincadeira prolongou-se até uma funcionária ter dado conta. Após isto, tocou a campainha para dar início à aula de Área de Projeto e, como é habitual, aguardámos pelas professoras no corredor. Quando estas chegaram, entrámos na sala de aula e começámos a comentar o trabalho que estava quase terminado sobre “ Os Afetos” (tema, até ao momento, do trabalho que desenvolvíamos em Área de Projeto). De repente, uma funcionária bateu à porta para informar as nossas professoras sobre o acontecimento do limoeiro. Bastante desiludidas com a nossa atitude (pois o tema que estava a ser abordado nas aulas de Área de Projeto era “Os Afecos” e nós, mesmo assim, não tínhamos mostrado afeto pela árvore, destruindo-a), as nossas professoras decidiram chamar um elemento da Direção à nossa sala. Depois de termos contado o que se passara, ficou decidido que o limoeiro passaria a ser da nossa responsabilidade e que teríamos de trabalhar nas aulas esse tema. Teríamos também de fazer chegar a todos os alunos da escola, não só o que tínhamos feito, mas também as conclusões a que chegássemos. Organizámos o nosso trabalho por temas: na primeira semana, tivemos que fazer um trabalho sobre “O meio ambiente”, na segunda semana, fizemos um trabalho sobre “As árvores” e na terceira semana, um trabalho sobre “O limoeiro”. Para finalizar vamos expor os nossos trabalhos. Até dia 21 de março, vamos vender bolos, tartes, biscoitos, limonada, em cujas receitas entre o limão e vender também um livro de receitas, com o objetivo de ganhar dinheiro para a aquisição de um novo limoeiro que será plantado na escola no dia 21 de março. Depois de vários trabalhos e de várias descobertas, aprendemos que o limão é essencial na nossa vida, e que tem muita utilidade… Espero que ao lerem esta notícia, tenham aprendido algo muito importante e que nunca façam aquilo que nós fizemos! Mariana Dias, 6.º C

Ser cidadão também é Reciclar e Reutilizar! Para termos um ambiente favorável e limpo, é necessário verificar se podemos controlar a produção excessiva de resíduos. Também é preciso verificar se é possível encontrar uma nova utilidade para produtos já usados, ou seja, reaproveitar, reciclar produtos, reutilizando grande parte das suas propriedades, aproveitando grande parte dos materiais usados para o seu fabrico e toda a tecnologia. Finalmente, quando não é possível aproveitar grande parte do valor do produto, podemos tentar pelo menos aproveitar a matéria-prima que o constitui, em alguns casos para fabricar produtos idênticos. Os principais resíduos que podem ser reutilizados são embalagens e roupas,de uma garrafa podemos fazer um candeeiro; de uma camisa velha um pano de chão. Em vez de deitar fora algum objeto “velho” e “sem valor” procure uma instituição de caridade que com certeza fará bom uso de qualquer doação. Algumas medidas de reutilização ao alcance de cada um de nós: - Separar sacos de papel, vidros, caixas de ovos e papéis que podem ser reutilizados. - Usar como rascunho o verso de folhas de papel já utilizado. - Levar o lanche ou almoço em recipientes reutilizáveis e não em recipientes descartáveis. - Preferir as fraldas laváveis às descartáveis.

João Pedro, Mariana Moreira, Paulo Nogueira e Sara Ferreira, 6.º A

http://welcometomytruth77.blogspot.com/2009/08/licao-

ambiental-reciclagem.html


Violência Doméstica Conhecer para se proteger A violência doméstica é um problema que afeta todo o mundo e que, muitas das vezes, é uma situação mantida em silêncio. Por vezes, envolve também crianças. As agressões constituem a principal causa de morte de jovens entre os 5 e os 19 anos. A vítima de violência normalmente tem fraca auto-estima, porque se encontra “presa” à relação com o agressor, seja por dependência emocional ou material. Há diferentes tipos de violência:

Violência física Violência física é o uso da força com um objeto perigoso, deixando marcas visíveis. O abuso do álcool é uma forte causa de violência doméstica física. Uma pessoa que bebe torna-se extremamente agressiva.

Violência psicológica A Violência Psicológica ou Agressão Emocional, às vezes, tão ou mais prejudicial que a física, é caracterizada por rejeição, discriminação, humilhação e desrespeito.

Trata-se de uma agressão que não deixa marcas visíveis, mas emocionalmente causa cicatrizes para toda a vida.

Violência verbal Por razões psicológicas íntimas, normalmente decorrentes de conflitos, algumas pessoas usam de violência verbal, infernizando a vida de outros. Trata-se de tortura verbal: uso de insultos violentos e “palavrões”.

O que fazer se for vítima de violência doméstica? Ainda que não haja sinais externos de agressão, deve recorrer ao hospital local, centro de saúde ou médico particular para ser observado(a) e tratado(a). É importante identificar o agressor. Deve apresentar queixa contra o agressor, dirigir-se à esquadra, posto da GNR do local onde ocorreu a agressão, Polícia Judiciária ou directamente ao Tribunal. Se ao apresentar queixa contra o marido (a mulher), companheiro, ou progenitor de descendente comum em 1.º grau (pai), receia que a sua integridade física ou psíquica (ou a dos filhos) fique ameaçada, pode ser alojado(a) numa das várias Casas-abrigo do país. Se és vítima de violência doméstica, não hesites: telefona para o número 800 202 148.

Cátia Sousa, Mariana Moreira e Sara Ferreira, 6.º A

Uma dúzia de atitudes que pode adoptar, para ajudar a Proteger o Planeta! Mude as lâmpadas. Se comprar lâmpadas novas, escolha lâmpadas economizadoras: duram mais tempo e consomem cinco vezes menos energia do que as lâmpadas convencionais.

Aproveite o Sol enquanto ele não se põe. Abra bem as janelas e deixe a luz entrar. As lâmpadas ficam apagadas e a casa “respira”.

Conduza menos. Caminhe, ande de bicicleta, partilhe o carro ou use transportes públicos com mais frequência. Poupará 0,5 Kg de dióxido de carbono por cada 1,5 Km que não conduzir e ainda fará um pouco de ginástica, melhorando a sua saúde.

Recicle mais. Pode poupar 1000 Kg de dióxido de carbono por ano, reciclando apenas metade do seu desperdício caseiro.

Use menos água quente. Aquecer a água consome imensa energia. Ferva apenas a quantidade de água necessária e tape a panela quando cozinhar. Economiza gás e a sua refeição fica pronta mais rapidamente. Se puder usar uma panela de pressão, ainda melhor. O ambiente agradece. Tome banho de chuveiro em vez de imersão, gasta quatro vezes menos energia.

Evite produtos com muita embalagem. Pode poupar 545 Kg de dióxido de carbono se reduzir o lixo em 10%.

Compre electrodomésticos de classe A. Ao comprar um novo electrodoméstico, procure a etiqueta europeia de eficiência energética e certifique-se que o aparelho escolhido é de classe A. Estes aparelhos têm consumo energético muito eficiente.

http://jpn.icicom.up.pt/2008/03/20/violencia_domestica_trinta_anos_a_viver_no_inferno.html

http://ensinandoacrescer.blogspot.com/2010_05_01_archive.html


Porque o ambiente é de todos Seja um eco-cidadão… Colabore nesta missão! Desligue a televisão e outros aparelhos no botão. Não deixe o televisor, a aparelhagem ou o computador, em standby, pois continuam a consumir energia.

Plante uma árvore no seu jardim. A fotossíntese elimina o CO2 existente no ar. Além disso, fica com mais uma fonte de sombra e ajuda ainda a embelezar o seu jardim. Cinco árvores absorvem, em média, uma tonelada de dióxido de carbono durante a sua vida.

Regue à noite as plantas e os jardins. À noite a água evapora-se menos e assim evita desperdiçá-la.

E já agora… Espalhe a mensagem! Incentive os seus amigos a ver “ Uma verdade Inconveniente” e adopte esta causa.

Professora Justina Vieira

Grupo de Ciências Físico-Químicas,

De novo o BULLYING Conhecer para saber proteger-se O que é o bullying? Bullying é um termo inglês usado para descrever atos de violência física ou psicológica, praticados por uma pessoa (bully) ou grupo de pessoas com o objetivo de apavorar ou agredir outra pessoa (ou grupo de pessoas) incapacitado(s) de se proteger.

Tipos de bullying: - Violência física - Violência psicológica - Violência verbal - Racista - Ciber-bullying; Exemplos: - Violência física: pontapear, bater, beliscar; - Violência verbal: insultar, ser irónico, chamar nomes; - Violência psicológica: rejeitar, torturar, ameaçar, manipular, meter medo; - Racista: ofensa a cor da pele, diferenças culturais, étnicas, religiosas; - Ciber-bullying: utilizar redes ou telemóvel para difamar alguém.

Consequências do Bullying:

Depressão Stress pós-traumático A vítima pode-se tornar também um agressor Muita ansiedade Perda de auto-estima Consumo de drogas e álcool Auto-mutilação Suicídio

O que fazer em caso de ser vítima de bullying: Nunca andar sozinho; Falar com alguém de confiança, de preferência um adulto; Em caso de ciber-bullying numa rede social, pode apagar ou anular a conta Para mais informações recomendamos: http://aeiou.visao.pt/como-evitar-o-bullying=f550744

Cátia Sousa e Diogo Cunha, 6.º A

http://blogequilibrios.blogspot.com/2010/11/dicas-para-um-mundo-mais-

sustentavel.html

http://www.neighborhoodlink.com/article/Community/Bullying_Prevention_Program


SAÚDE

Para defender a saúde é preciso que cada um se mantenha informado…

Saúde Oral A boca constitui a primeira parte do nosso sistema digestivo é o local onde se realizam duas funções essenciais para a digestão: a mastigação e a insalivação dos alimentos. Os dentes têm a função de: cortarem e triturarem os alimentos. Cada dente é constituído por diferentes zonas: a coroa, a raiz e o colo.

Esclarecendo algumas dúvidas Quantas vezes por dia se deve lavar os dentes? Se a escovação for correcta, deve-se lavar os dentes 1 vez por dia. No entanto para assegurar a higiene dos dentes deve-se lavar 2 a 3 vezes ao dia depois de cada refeição com especial cuidado depois do jantar.

De quanto em quanto tempo devemos mudar de escova de dentes? Devemos mudar de escova de dentes de cerca de 3 em 3 meses.

Que quantidade de pasta dentifica deve colocar-se sobre a escova? Basta uma quantidade equivalente ao tamanho de uma ervilha.

O que é o fio dental e para que serve? Trata-se de um fio de seda, utizado adequadamente, pode completar a eliminação da placa bacteriana, nos espaços entre os dentes, onde não é possível chegar com a escova. Para isso enrola-se um pedaço de fio de 40 cm nos dedos médios de ambas as mãos, deixando entre eles uma porção de poucos centímetros, que se movimenta com os indicadores e os polegares, fazendo o fio deslizar entre os dentes. Depois é preciso escovar, para eliminar qualquer resto de placa ou alimento. O fio dental será mais eficaz de se usar periodicamente. Escovar bem os dentes, ajuda a evitar as cáries! Ana Rita Oliveira, 5.º A

Os bons amigos ou como ajudar um amigo a ser saudável O Pedro é um bom atleta e o João é um bom comilão. Certo dia, os dois amigos combinaram fazer uma corrida. O João correu 5 minutos e desistiu logo de seguida. - Porque paraste? – Disse o Pedro. - Porque estou cansado e cheio de fome. – Respondeu o João. - Mas ainda agora começaste a correr! Assim nunca mais vais emagrecer. – Aconselhou o Pedro. - Está bem, prometo que vou começar a praticar exercício físico. - Assim ficaremos com os nossos corações mais saudáveis. – Concluiu o Pedro.

Beatriz Rocha Andrade, E.B. 1 de Mosteiro

http://correrporprazer.wordpress.com/2009/09/03

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NATUREZA E AMBIENTE

Observar a natureza, reconhecer a sua importância para a espécie humana e aprender a

valorizá-la e a respeitá-la, é a única forma de garantir a defesa do ambiente e

consequentemente do nosso planeta.

Elisabete Lopes , Liliana Pacheco e Paulo Luz

As turmas 6.º D e 6.º G têm um projeto em comum, tendo em atenção a extinção de algumas espécies de árvores autóctones. Neste sentido estudámos algumas espécies, constatámos o que já temos no nosso jardim, contactámos o Centro Nacional de Sementes Florestais de Amarante e pedimos algumas espécies autóctones em extinção. Foram-nos oferecidos um Medronheiro, dois Carvalhos Negral, um Carvalho Alvarinho, um Pinheiro Bravo, um Amieiro, um Ulmeiro e uma Cerejeira Brava. Plantámos algumas espécies em vasos / embalagens reutilizadas. Esperamos que germinem e cresçam um pouco! Serão posteriormente plantadas ou oferecidas.

Não descurámos as já existem no nosso jardim escolar. A um dos espaços chamámos pomar, pois é onde se concentram muitas árvores de fruto, como macieiras, pereiras, limoeiros, laranjeiras, pessegueiros e nespereiras. Foi cavada a terra à sua volta, adubada com fertilizantes naturais como a cinza, o fermentado de urtiga e as árvores protegidas com insecticidas naturais! Recentemente, foram plantadas, pelas turmas 6.º D e 6.º G, mais algumas árvores, sendo elas, uma oliveira, um medronheiro e um limoeiro (sendo este último um projeto do 6º C). Nos próximos dias, serão plantadas mais três, também autóctones!

No pequeno bosque de autóctones, onde existiam já um loureiro, uma cidreira e um azevinho, foram plantados, para comemorar o dia Mundial da Árvore e o Ano Internacional das Florestas, dois Carvalhos Negral, um Pinheiro Bravo, um Amieiro e um Ulmeiro! Contámos sempre com a simpática ajuda do Sr. Rodrigues e do Sr. Victor. Nós tratamos das árvores… contamos contigo também!

PARE! Plante uma Árvore Autóctone

O pinheiro Há muitas espécies de pinheiros: há pinheiros mansos, bravos e de jardim. Os pinheiros mansos dão pinhas e as pinhas dão pinhões. Eu gosto muito de comer pinhões. Os pinheiros são muito importantes, porque produzem oxigénio para podermos respirar ar puro. Nas cidades, o ar não é puro, porque não há tantas árvores como nas aldeias. Atrás da minha casa há um monte com pinheiros. Às vezes, vamos apanhar as pinhas para acender o lume na lareira.

Fábio Silva – 2.º Ano, EB1 de Mosteiro


CULINÁRIA

A Gastronomia portuguesa é das mais ricas do mundo. Preservar e divulgar os saberes culinários ancestrais é enriquecer o nosso Património cultural e foi nesse sentido que, nesta edição do nosso jornal, pedimos aos professores que nos cedessem receitas tradicionais das suas terras de origem. Garantiram-nos que são de fazer crescer a água na boca… Charrinhos alimados (professor Paulo Luz) Em tempos de crise e pobreza, este era um dos pratos mais utilizado para matar a fome a muitos olhanenses. Hoje é uma especialidade gastronómica apreciada por muitos turistas que visitam o Algarve. Como sou de Olhão, então aqui fica a receita para quem gosta de comer peixe. Ingredientes: - Carapaus médios ou pequenos - salsa - alhos - azeite - vinagre - sal grosso

O castanheiro Da janela do meu quarto consigo ver um castanheiro. Agora só tem algumas folhas castanhas, mas quando vier a primavera, ele vai ficar com as folhas todas verdinhas, depois vai florir, e, no Outono, os ouriços irão dar-nos as castanhas. No dia um de novembro, a minha avó costuma assar castanhas do meu castanheiro. O castanheiro também serve para fazer móveis muito bonitos. O que eu mais gosto é de ver os ouriços e as folhas verdinhas.

Inês – 2.º Ano EB1 de Mosteiro

O eucalipto O eucalipto é uma árvore que nasce no monte, é muito alta e tem tronco e ramos muito fortes. O tronco é escorregadio e difícil de trepar. O eucalipto tem folhas o ano inteiro, porque é uma árvore de folha persistente. As suas folhas são macias, verdes e compridas durante todo o ano. Quando as folhas ficam velhas caem e ficam de cor castanha. As folhas têm um cheiro muito bom, e antigamente eram usadas para fazer vapores, quando as pessoas estavam doentes. O eucalipto, na primavera, tem uma pequena bugalha onde nasce uma flor branca. O eucalipto dá-nos oxigénio para respirarmos. Também nos dá a madeira para nos aquecermos, no inverno.

Ana Isabel – 2.º Ano EB1 de Mosteiro

Escola E.B. 2,3 de Paço de Sousa O Reguila Preparação: Amanham-se os carapaus ou charrinhos (pequenos carapaus), tiram-se-lhes as cabeças, tripas e os rabinhos e salgam-se, dispondo-os dentro de um prato de esmalte, em camadas alternadas com muitíssimo sal grosso. O objectivo é endurecer o peixe, deixando-os assim nesta salmoura entre um e dois dias. Sacuda o sal dos carapaus, antes de os cozinhar e mergulhe-os rapidamente num tacho que esteja ao lume com água a ferver. Deixe novamente levantar fervura e cinco minutos depois, os carapaus estão cozidos. Substitua rapidamente a água quente por

água fria e, cuidadosamente, alimam-se, isto é, com as mãos limpam-se as peles, serrilhas, barbatanas e quaisquer outras espinhas que possam retirar-se sem os desfazer. Devem ficar branquinhos e rijos (ver imagem). Dispõem-se numa travessa, cobrem-se com um pouco de água a ferver, regam-se com um fio de azeite e outro de vinagre, salpicam-se com salsa e alhos picados e rodeiam-se com batatinhas cozidas. Há quem tempere a água a ferver com um raminho de orégãos, o que contribui bastante para enriquecer o aroma. Eu cá prefiro-os simples, só com azeite e alhos.

Pão Podre (professora Armanda Carvalho) Desde há séculos que os dias de festa dão lugar a ementas mais ricas e variadas. O povo abandona a sua habitual frugalidade e delicia-se com pratos de carne ou peixe, conforme a altura do ano, complementados com uma variada escolha de doces, muitos dos quais hoje ainda se podem comprar nas feiras… É por altura da Páscoa que na zona de Penafiel, se confeciona, para consumo próprio ou para oferecer, o famoso Pão Podre. Ingredientes: 1kg. de farinha Sal 12 ovos Sumo de um limão grande 40g de fermento de padeiro 150 ml de azeite 250g de açúcar

Preparação: Ferva o azeite e deixe amornar. Peneire a farinha com o sal para uma tigela. Junte os ovos, o sumo de limão, o fermento esfarelado e o azeite morno. Misture tudo e amasse bem, passando as mãos por farinha de vez em quando. Estenda a massa bem trabalhada, adicione o açúcar e volte a amassar.

Depois, polvilhe a massa com um pouco de farinha, tape com um pano e embrulhe num cobertor. Deixe a levedar pelo menos 20 horas. Molde a massa em 3 ou 4 bolas e disponha-as num tabuleiro. Deixe repousar uma hora. Leve e forno quente 220ºC, cerca de uma hora. Também o anho assado, tradicionalmente em forno de lenha, era uma iguaria de dias de festa, nomeadamente de tempos pascais.

Anho assado à moda do Marco de Canavezes (professora Conceição Almeida) Ingredientes: Para 3 kg. de anho: 3 cebolas médias picadas 5 dentes de alho picados 1,5 l. de vinho branco 1 ramo de salsa 100 ml, de azeite Pimenta e sal a gosto

Preparação: Na véspera, coloque a carne num recipiente grande e junte os outros ingredientes. Passadas 24 horas e após ter virado a carne várias vezes, leve ao lume uma cebola picada com bastante azeite e deixe fritar. Junte louro, alho picado e pimenta. Quando a cebola estiver loira, retire a carne do recipiente e, com um ramo de salsa, unte a carne com este preparado.

Coloque o anho numa assadeira e leve ao forno cerca de 2 horas, virando-o a meio da cozedura.


Pão-de-ló do Marco (professora Conceição Almeida) Ingredientes: 10 gemas de ovos 8 ovos 250 gr. de farinha com fermento 350 gr. de açúcar uma colher de chá de fermento em pó raspa de meio limão uma pitada de sal

Preparação: Junte todos os ingredientes, exceto a farinha, numa bacia e bata até obter um creme esbranquiçado,em seguida, junte a farinha peneirada e bata mais lentamente. Forre uma forma própria para pão-de-ló, de barro, com papel cavalinho. Deite a massa e tape com a parte superior da forma. Leve ao forno.

E Bom Apetite!

MÚSICAS D’ONTEM, MÚSICAS D’HOJE

A música e a palavra harmonizam-se ontem como hoje…

A história da música Quando falamos em história da música referimo-nos ao estudo das origens e evolução da música, ao longo dos tempos. Em 1957, Marius Schneider escreveu: “Até há poucas décadas atrás, o termo ‘história da música’ significava meramente a história da música erudita europeia.” Há tanta música no mundo como as culturas existentes. As primeiras civilizações musicais estabeleceram-se principalmente nas regiões férteis ao longo das margens de rios na Ásia central: na Mesopotâmia, no vale do Jordão; na Índia, no vale do Indo; no Egipto (Nilo) e na China (Huang He), como o provam em representações de instrumentos musicais e de práticas relacionadas com a música, encontradas nessas regiões. Na pré-história por muito incrível que pareça, também existia música, mas de uma maneira muito diferente da actualidade. Em exemplares de arte rupestre encontrada em cavernas são apresentadas figuras que parecem cantar, dançar ou tocar instrumentos. Produziam música através do batimento com bastões, percussão corporal e objetos entrechocados. Tal como o homem, a música evoluiu ao longo dos anos, até chegar à actualidade. Assim, podemos concluir que a música é como os seres vivos, nasceu, desenvolveu-se e talvez um dia venha a morrer.

Ana Sofia Silva e Soraia Lopes, 7.º C

http://bloodypop.com/2010/12/02/blogs-de-music-business-por-onde-comecar/

http://pt.wikipedia.org/wiki/1957

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Jord%C3%A3o

http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_rupestre

http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_rupestre

http://pt.wikipedia.org/wiki/Caverna


Shakira O nome completo da Shakira é, Shakira Isabel Mebarak Ripoll. Nasceu a 2 de Fevereiro de 1977, pelo que tem actualmente 34 anos. Shakira é uma cantora e compositora colombiana. Fala português, inglês, espanhol, árabe, francês e italiano. Namora atualmente com António de la Rúa, filho de um ex-presidente da Argentina. Algumas das suas canções mais conhecidas são : Waka Waka , Gypsy e Loca Loca. Esta popular cantora é conhecida em todo o mundo e os seus espetáculos atraem sempre milhares de fãs.

Ana Rita Oliveira, 5.º A

ESCRITORES DE PALMO E MEIO

Um espaço em que os nossos pequenos escritores têm liberdade de expressão…

O Menino e o Crocodilo Um Conto da Guiné- Bissau, país de expressão portuguesa

Reinterpretar o conto da Guiné-Bissau “O Menino e o Crocodilo”, após a leitura e interpretação do mesmo, na sala de aula, foi o desafio da professora Rosa Fonte, professora de Língua Portuguesa do 8.º A. Eis o resultado… uma Banda Desenhada bem conseguida! Trabalho colectivo dos alunos do 8.º A:

Ana Bessa, Fábio Taborda, Rafaela Pacheco e Tatiana Pires

Receita para uma amizade duradoira Receita para quatro pessoas

Ingredientes 500 gramas de companheirismo, 2 colheres de sopa de alegria, 1 kg de amor, 3 colheres de sopa de atenção, 500 gramas felicidade, 300 gramas de respeito.

Preparação Num tacho, misture 500 gramas de companheirismo com 2 colheres de sopa de alegria. Depois, junte 1 kg de amor e deixe repousar durante 2 horas no frigorífico. Noutro tacho, misture 3 colheres de sopa de atenção com 500 gramas felicidade e acrescente 300 gramas de respeito. Adicione o preparado ao anterior e leve ao forno durante 30 minutos. Depois de pronto é só servir com uma boa dose de ternura e meiguice. Bom apetite!

Cláudia Carvalho, 8.º E

Lasanha do ódio Receita para duas pessoas

Ingredientes 500 gramas de rancor, 250 gramas de maldade, 100 gramas de frustração, 50 gramas ignorância, sal, pimenta, 500 gramas de massa folhada.

Para o molho: 300 gramas de intolerância, 350 gramas de raiva e 250 gramas de insensibilidade.

Preparação: Para preparar uma “lasanha de ódio”, é necessário juntar numa travessa, 500 gramas de rancor, 250 gramas de maldade, 100 gramas de frustração e 50 gramas de ignorância. Mexer todos estes ingredientes e acrescentar sal e pimenta em qb. De seguida, coloque este preparado na massa folhada e leve ao forno durante 30 minutos. À parte, prepare o molho: junte a 300 gramas de intolerância, 350 gramas de raiva e 250 gramas de insensibilidade. Mexa estes ingredientes até obter um líquido viscoso e escuro. Adicione ao preparado anterior. Quando a lasanha estiver pronta, sirva às pessoas que mais odeia.

Cátia Rocha, 8.º F


Se eu um anjo fosse… Eu gostava de ser um anjo, E umas belas asas ter. Eu gostava de ser um anjo Para de longe te ver. Eu gostava de ser um anjo Para Poder voar Eu gostava de ser um anjo E poder-te abraçar Eu gostava de ser um anjo Na Lua ao anoitecer, E desse sítio tão alto Te veria adormecer. Eu queria ser um anjo E numa estrela pegar Para poder pôr de novo O meu coração a brilhar.

Fátima Moreira 5.º B

Eu gostava… Eu gostava de ser…um astronauta

Para voar entre os planetas.

Eu gostava de ser uma costureira

Para fazer os vestidos mais lindos do mundo.

Ou então…

Uma juíza,

Que tirasse do mundo todos os criminosos.

Também poderia ser…uma sereia

Que explorava o fundo do mar

Ou… um palhaço

E poria as pessoas a rir às gargalhadas.

Mas também podia ser apenas uma criança

A brincar nas asas da fantasia…

Laura Ferreira, 5.º B


CURIOSIDADES

O Coelhinho da Páscoa Tradicional e popularmente diz-se que é o Coelhinho que traz os ovos da Páscoa. Por isso, todos os anos, em muitos países, as crianças vão dormir na véspera do Domingo de Páscoa a pensar nos lugares em que, no dia seguinte, poderão procurar os seus ovos. O coelho é um animal que sai da toca ao chegar a Primavera, após um longo Inverno de recolhimento. Ora, no hemisfério norte, a Páscoa ocorre geralmente nos primeiros dias da primavera e os coelhos logo se põem a correr pelos campos verdes, repletos de flores, transmitindo, portanto, a ideia de renovação da vida, que parecia estar morta durante o inverno. E o que é mais importante sob o ponto de vista religioso, é que os coelhos são animais que se reproduzem com extrema facilidade e em grande quantidade. Vem pois daí a identificação com uma vida abundante, um processo de restauração, um ciclo que se renova todos os anos. E é isto exactamente que se relembra na Páscoa: a Ressurreição de Jesus, que traz um novo tempo de paz e de esperança a toda a humanidade.

Professora Justina Vieira

ENGLISH IS HERE

Destacamos nesta edição: o Dia de Páscoa, festividade muito popular no Reino Unido (tal como em

Portugal) e ainda o casamento do filho mais velho do Príncipe Carlos, acontecimento que, em Abril, deixará

a Família Real Inglesa sob os olhos do mundo.

A história das “Love spoons” O costume galês de esculpir e dar Lovespoons (colheres de Amor) teve

origem no Pais de Gales, há centenas de anos. O jovem amante dava

um toque especial, mais pessoal à colher que queria oferecer à sua

amada passando horas cinzelando a colher com as próprias mãos, na

esperança de que a amada a aceitasse. Se a colher fosse aceite,

significaria o seu interesse por ele e o início de uma relação amorosa.

Este costume não se limitava ao País de Gales, mas a toda a Europa,

especialmente nos países celtas.

Tradicionalmente, as colheres eram esculpidas a partir de um pedaço

de madeira.

As primeiras colheres não foram muito complicadas e teriam um

design muito simples, talvez com as iniciais do casal.

Se o jovem conseguisse cativar o coração da amada, então a colher

seria estimada e orgulhosamente exibida numa das paredes da casa. É

bem possível, também, que uma rapariga muito popular recebesse

várias colheres de eventuais pretendentes.

Hoje, além de ser um presente de afeto ou uma lembrança de uma visita ao País de Gales, as Lovespoons são oferecidas em muitas ocasiões

especiais, como casamentos, aniversários, nascimentos, noivados, batizados e Dia dos Namorados.

http://alinegaleradobarulho.blogspot.com/2010_10_01_archive.html


“Love spoons” na escola No dia 14 de Fevereiro realizou-se, na escola, uma exposição de Lovespoons, na qual participaram os alunos do 2.º ciclo que foram

convidados a mostrar a sua criatividade.

O resultado final foi uma colorida e interessante exposição que ilustrou o grande empenho com que participaram.

O Grupo de Inglês

My Daily Routine I usually wake up at a quarter to seven, I get up, I get dressed and I make my bed. Then I go to the bathroom, I wash my face and I comb my hair. At five past seven, I have breakfast and I brush my teeth. At twenty five past seven, I go to school by bus. My lessons start at half past eight. At ten o’ clock, I drink milk with chocolate and I eat bread with cheese and ham. I have lunch at twenty five past one and at twenty past there I go back to lessons. I go back home by bus at ten to five. When I arrive at home, I drink milk with cereals and I take a bath. After that I do my homework and I study. I have dinner at a quarter past eight. During dinner, I watch TV and I talk with my sister and my mother. Sometimes, after dinner, I go to the living room and I watch TV till half past nine. After this, I brush my teeth and I go to bed. My day is big and with a lot of activities!

Mariana Dias, 6.º C


Casamento Real do Príncipe William e Kate Middleton O Príncipe William e Kate Middleton casar-se-ão na primavera, no dia 29 de Abril de 2011, sexta-feira às 11 horas da manhã na Abadia de Westminster. O dia de casamento será feriado nacional na Inglaterra e no Reino Unido. William, de 28 anos, pediu a mão de Kate, de 29 anos, em casamento quando os dois se encontravam em férias no Quénia, em outubro de 2010. William e Kate já vivem juntos há oito anos.

Easter activities

1. How many ducks are there in this picture? ___ 2. How many eggs do you see? ___

3. How many of the eggs are broken? ___ 4. How many bunnies’ ears do you count? ___ 5. How many chicks do you count? ___

Colour the pictures:


LE FRANÇAIS, C’EST FACILE

Aprende com o francês

La Chandeleur La Chandeleur est une fête religieuse chrétienne officiellement appelée la Présentation du Christ au Temple. Le nom populaire de cette fête en français, «Chandeleur», a une origine latine et païenne: la festa candelarum ou fête des chandelles, d’après une coutume consistant à allumer des cierges à minuit en symbole de purification. Aujourd’hui, on connaît surtout la Chandeleur en tant que jour des crêpes. On raconte que c’est ce même pape Gélase I

er qui faisait

distribuer des crêpes aux pèlerins qui arrivaient à Rome. On dit aussi que les crêpes, par leur forme ronde et dorée, rappellent le disque solaire, évoquant le retour du printemps après l’hiver sombre et froid. Proverbes De nombreux proverbes sont également associés à la Chandeleur. En

voici quelques-uns:

À la Chandeleur, l'hiver se meurt ou prend vigueur.

À la Chandeleur, au grand jour, les grandes douleurs.

À la Chandeleur, grande neige et froideur.

Le Poisson D’avril Le 1

er avril, c’est le jour des farces. Les enfants découpent des poissons et les mettent au dos des autres.

Fais attention aux couleurs et aux rimes et complète la comptine avec les mots donnés.

bonbon marron œufs poulet violet

J’ai vu…

J’ai vu

Un poisson

Qui mangeait un …

Ah bon ! Ah bon !

J’ai vu

Un poisson bleu

Qui mangeait des …

Ah bon ! Ah bon !

J’ai vu

Un poisson

Qui mangeait du …

Ah bon ! Ah bon !

J’ai vu

Un poisson vert

Qui mangeait un courant d’air…

Ah bon ! Ah bon !

J’ai vu

Un poisson blanc

http://fr.wikipedia.org/wiki/F%C3%AAte_religieuse

http://fr.wikipedia.org/wiki/Chandelle

http://fr.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%AApe

http://fr.wikipedia.org/wiki/G%C3%A9lase_Ier

http://fr.wikipedia.org/wiki/Rome


Pâques La grande fête chrétienne de la résurrection du Christ coïncide avec le renouveau du printemps. La légende veut que les cloches s’envolent de Rome et, survolant le ciel de France, laissent tomber des œufs en chocolat que les enfants découvrent dans les jardins… (ou dans leur assiette !). Les confiseurs maintenant proposent d’autres personnages en chocolat : poules, lapins, cloches et poissons font aussi partie de folklore de Pâques et si on veut faire un repas de Pâques traditionnel, on doit préparer un gigot d’agneau. Complète la comptine et répète-la à tes amis. C’était Pâques C’était Pâques le matin

J’ai trouvé dans mon

Des œufs verts comme les prés

Des œufs jaunes comme le

Des œufs rouges comme les .

Semana das Línguas e da Leitura SuperTmatik de Francês Os vencedores do concurso SuperTmatik de Francês, que teve lugar no dia 2 de Março de 2011 na E.B. 2,3 de Paço de Sousa, foram os seguintes alunos: 7.º Ano (Nível 1) --------------------- CARLA SANTOS, n.º 7, 7.º D

8.º Ano (Nível 2) --------------------- CATARINA MARTINHO, n.º 8, 8.º E

9.º Ano (Nível 3) --------------------- ANTÓNIO ROCHA, n.º 3, 9.º C

Grupo Disciplinar de Francês

PASSATEMPOS

Depois de um longo período de trabalho, todos temos necessidade de descanso.

Aproveita para descontrair com a nossa página de passatempos!

Inteligência…

A fábrica de chocolates, como prenda da Páscoa, está a oferecer chocolates de acordo com a inteligência de cada um... Parabéns! Vais receber uma pintarola!

Mariana, 5.º D

Tatuagem… Era uma vez um casal de namorados. Tanto o rapaz como a rapariga eram muito burros. Um dia, a namorada, que se chamava Gina, perguntou ao namorado: - Gostas de mim? - Sim. – Respondeu ele. - Até onde? – Perguntou a Gina. - Até à Lua. – Disse o namorado. Diz a Gina ao namorado: - Para ter a certeza que gostas mesmo de mim, vais ao computador, escolhes a letra e fazes uma tatuagem no braço a dizer Gina. Assim foi… Mal o namorado chegou a casa, escolheu a letra no computador e tentou fazer a tatuagem. No dia seguinte, o rapaz chegou à beira da Gina com o braço todo partido. - Que te aconteceu, querido? – Perguntou ela. Ele respondeu: - Escolher a letra até foi fácil, mas imprimir a tatuagem no braço é que foi difícil!

Isabel e Carla, 5.º D

Que força! - O meu filho é formidável: tem 5 anos e já levanta dez quilos! - Pois a minha filha ganha-lhe: só tem três meses e levanta-nos a todos de noite…

Que fresquinho… Na esplanada, pergunta o cliente: - O que é que tem fresco? - Gelados… - respondeu o empregado. - E ainda mais fresco? - Só a tinta do banco onde acaba de se sentar…

Cristiana, 5.º D


Sopa de letras: Descobre, na seguinte Sopa de Letras, 10 nomes próprios (nomes de pessoas, masculinos e femininos).

Diferenças: Encontra as 6 diferenças.

David e Gonçalo,

6.º A

D A V I D L U V N

W G V R I T A R T

E R V V O J K O B

T R W B G V V S M

V T V Y O S C A R

G S U S A N A G I

C O J B F A V G C

W R G X G Ç G T A

S F V F I L I P R

F I L I P E G E D

H F G Z G G A D O

N G H G D B I R F

K H S L K A T O J

V G F G N G A V G

T A T I A N A G J

Maneiras à mesa À mesa, a mamã fica zangada: - Dinis! Pede-me que eu sirvo-te. Não pegues na salada com as mãos! Tens língua! Pelo amor de Deus! - Sim, mas não é suficientemente comprida…

Beatriz, 5.º D

Na aula: - Toninho, sabes alguma coisa sobre os marinheiros antigos? - Sei! - O quê? - Que já morreram.

Gonçalo e David, 6.º A

ADIVINHAS 1. 10 e 10 não são 20, mas com 50 faz 11, o que será? 2. Qual é o animal que come com o rabo? 3. Por não me pesar me pesa, se pesasse não me pesaria, pois por ela não me pesar. Tenho pesar cada dia. Isabel e Carla, 5.º D 4. Qual é a diferença entre um elefante e uma pulga? Nuno Eduardo, 5.º D 5. De que cor são os dentes dos bebes quando nascem? 6. O galo pôs um ovo numa rampa e o ovo subiu ou desceu? 7. Como é que se tira o leite ás gatas?

David e Gonçalo, 6.º A

Soluções: 1. Horas do relógio. 2. Todos! Ninguém tira o rabo

para comer. 3. Carteira. 4. O elefante pode ter pulgas, mas a

pulga não pode ter elefantes. 5. Os bebes quando nascem não

têm dentes. 6. Os galos não põem ovos; só as galinhas. 7. Tira-se

a tigela do leite da frente.

Definições Loucas 1. O que é um jogo empatado? É um jogo disputado entre patos. 2. O que é um tubarão diz a outro tubarão? «Tubaralhas-me!» 3. O que é um queijo curado? Queijo que já esteve doente. 4. Exemplo de tempo que voa: atirar o relógio pela janela.

Sofia, 5.º D


Sopa de Letras

15 ADVÉRBIOS DE MODO

Localiza no quadro as palavras indicadas.

ASSIM ALIÁS BEM COMO DEBALDE DEPRESSA DEVAGAR MAL MELHOR PIOR QUASE SOBREMANEIRA SOBRETUDO GERALMENTE BRUSCAMENTE

Alunos do 9.º H

SOLUÇÃO

15 ADVÉRBIOS DE MODO

A R I E N A M E R B O S G P

L S D O E R Q Z C O M O E I

I F S T N O U D P I R B R E

A R I I F H A E C O M R A T

S L E N M L S B A D V E D N

A S A C E E T A L E Y T T E

P A R A B M C L I P T U E M

R I R M I R Q D A R M D M A

B T O E E U C E R E I O R C

O L A R A S O B R S S X E S

A T A S T Y R B E S A M G U

Y T E E B T D E V A G A R R

G E R A L M E N T E O L Z B

A R I E N A M E R B O S

L S R C O M O

I S O D B E

A I H E R T

S M L B D E N

E E A E T E

P B M L P U M

I Q D R D A

O U E E O C

R A S S

S S M U

E D E V A G A R R

G E R A L M E N T E L B


PRATA DA CASA

Continuamos, neste jornal, a dar a conhecer os talentos do nosso Agrupamento…

Falar com as mãos… A mim que nasci com “duas mãos esquerdas”, sempre me causou admiração quem, com tinta, papel, lápis ou pano, consegue criar uma obra de arte. Estes “mãos de anjo”, com irritante simplicidade, desenham gatos que parecem gatos, traçam linhas sem ajuda de régua, cortam na perfeição e colam sem sujar o papel. Os malditos! Na nossa escola temos vários desta espécie e o grupo de E.V.T. é dos seus lugares de eleição. E é neste talentoso grupo que vamos encontrar Rosa Rodrigues. A nossa colega Rosa que todos conhecemos e que, com rigor e empenho vem, há anos, ensinando os alunos a descobrir e a desenvolver a sua criatividade e sentido estético. O gosto pelo desenho revelou-se cedo. Pode dizer-se que nasceu com ela. O seu primeiro sucesso foi um prémio que ganhou na escola primária pela ilustração de Camões. Frequentou a escola secundária da escola Soares dos Reis, no Porto, e mais tarde, completou o Curso Superior de Desenho da Cooperativa Árvore. Entretanto ia criando as suas próprias roupas e acessorizando muitas peças de vestuário. A sua escolha estava feita, iria fazer do ensino artístico a sua profissão. O seu trabalho na nossa escola está à vista de todos, nos vitrais da biblioteca e da cantina ou na decoração do atual gabinete dos alunos. Muitos outros tem feito ao longo do tempo, estando sempre disponível para ajudar a tornar mais visíveis as atividades de grupos artisticamente menos dotados (Veja-se a Floresta das Palavras da Semana da Leitura e das Línguas!). Mas para além da azáfama das aulas, atividades ou apelos desesperados dos tais grupos, a Rosa, no sossego da sua casa, vai criando pequenos objetos com a minúcia e a sensibilidade que lhe são habituais. Das suas mãos surgem colares, alfinetes, pulseiras ou presépios que são o reflexo da sua capacidade criativa, aliada a uma inegável habilidade manual e que já conquistaram um lugar nos corações femininos da sala de professores. E já agora Rosa, para quando a nova coleção?

Uma Admiradora

A VOZ DOS PAIS

Momentos de reflexão para os pais

Na sequência do artigo que escrevi no Jornal O Reguila, “Mãe, vou à Internet”, publicado nesta secção, no período passado, venho agora deixar-vos, para reflexão, um pequeno texto em que Neimar de Barros nos alerta para uma situação que considero muito importante e pertinente nos tempos de hoje: os pais disponibilizam pouco tempo para dedicar aos filhos. Espero que o texto vos inquiete como me inquietou a mim… De Neimar de Barros, pensador e escritor brasileiro Refúgio dos Sonhos

“NÃO TENHO TEMPO”

“Sabes meu filho, até hoje não tive tempo para brincar contigo. Arranjei tempo para tudo, menos para te ver crescer. Nunca joguei dominó, damas, xadrez ou batalha naval. Eu percebo que tu me procuras mas, sabes meu filho, eu sou muito importante e não tenho tempo. Sou importante para números, convites sociais e toda uma série de compromissos inadiáveis. Como largar tudo isto para ir brincar contigo. Não, não tenho tempo. Um dia trouxeste o teu caderno escolar para eu ver e ficaste ao meu lado, lembras-te? Não te dei atenção e continuei a ler o jornal porque afinal…afinal os problemas internacionais são mais sérios que os de minha casa. Nunca vi os teus livros e nem conheço a tua professora, nem me lembro qual foi a tua primeira palavra. Mas tu sabes, eu não tenho tempo. De que adianta saber as mínimas coisas a teu respeito, se eu tenho outras grandes coisas a saber… Incrível! Como tu cresces-te! Estás tão alto! Nem tinha reparado nisso! Aliás, eu quase que não reparo em nada. E, na vida agitada, quando tenho tempo, prefiro usá-lo lá fora porque aqui fico calado diante da televisão. Porquê? Porque a televisão é importante e informa-me muito. Sabes, meu filho, a última vez que tive tempo para ti, foi numa noite de amor com a tua mãe. Eu sei que tu te queixas, eu sei que tu sentes a falta de uma palavra, de uma pergunta amiga, de uma brincadeira, de um chuto na bola, mas eu não tenho tempo. Eu sei que sentes a falta de um abraço, de um sorriso, de um passeio a pé, de ir até ao quiosque ao fundo da rua comprar um jornal, uma revista…mas, sabes há quanto tempo eu não ando a pé na rua? Não tenho tempo. Mas tu entendes, eu sou um homem importante, tenho de dar atenção a muita gente, eu dependo delas. Meu filho, tu não entendes nada de comércio. Na realidade eu sou um homem sem tempo. Eu sei que tu ficas triste, porque as poucas vezes que falamos é um monólogo, só eu é que falo. Eu quero silêncio, quero sossego e tu tens a péssima mania de brincar com a gente. Tens a mania de querer saltar para os braços dos outros. Filho eu não tenho tempo para te abraçar! Não tenho tempo para conversas e brincadeiras de crianças! Filho, o que é que tu percebes de computadores, comunicação, cibernética, racionalismo? Tu sabes quem é Descartes? E Kant? Como é que eu vou parar para falar contigo? Sabes, filho, não tenho tempo! Mas o pior de tudo… o pior de tudo é que se tu morresses agora, já, neste instante, eu ficava com um peso na consciência, porque até hoje…até hoje não arranjei tempo para brincar contigo…e na outra vida, Deus não terá tempo de me deixar, pelo menos…ver-te!”

Justina Vieira, mãe.


O convite ao autor Alberto Santos surgiu, no âmbito da Semana da Leitura e das Línguas, promovida pelo Departamento de Línguas. Aberto à comunidade, ocorreu pelas 18h30 do dia 2 de Março e contou com a colaboração da Porto Editora.

Viagem ao nosso Passado… com Alberto Santos

Encontro com o Dr. Alberto Santos: Discurso de Apresentação feito pela Directora do Agrupamento, Ana Alzira Pereira *

Alberto Santos, natural e residente na vila de Paço de Sousa, é licenciado em Direito pela Universidade Católica Portuguesa, tendo exercido a advocacia até 2002, ano em que é eleito, pela primeira vez, Presidente da Câmara Municipal de Penafiel.

Autarca com um desempenho notável tem desenvolvido a sua acção em benefício da melhoria da qualidade de vida do seu concelho, nas suas diversas vertentes: da educação à cultura, do social ao económico, da defesa do património à preservação do ambiente, do desporto ao lazer.

Penafiel e a região do Vale do Sousa muito devem a este autarca que já vai no seu terceiro mandato.

Apaixonado pela História e, sobretudo, pela História da Península Ibérica iniciou a sua vida literária, com a publicação em Maio de 2008 do romance “A escrava de Córdova”. Esta obra retrata aspectos da civilização muçulmana, cuja acção se desenrola na Idade Média, na passagem do século IX para o X, quando a Península Ibérica tem no seu seio diversos Reinos Cristãos e o Califado Omíada, governado pelo grande chefe militar e civil Almançor. Curioso é o facto de parte da acção se desenrolar aqui nesta zona geográfica.

É um romance que nos dá uma profunda lição sobre as origens, fundamentos e consequências da conflitualidade étnico-religiosa que, prolongando-se ao longo dos tempos, é, ainda hoje, uma preocupante realidade.

Sobre a “Escrava de Córdova” José Rodrigues dos Santos afirmou que “é um livro escrito com tanta alma que nos faz desejar ler sempre a próxima página.” Já Urbano Tavares Rodrigues afirmou que a “Escrava de Córdova” está “carregada de cenas emocionantes, de magia medieval e mitos antigos, bem como de explicações eruditas. Lê-se com prazer e permanente curiosidade e ultrapassa, por essa mensagem, o vulgar romance histórico.”

Em Novembro de 2010 é lançado um novo romance “A Profecia de Istambul”, onde o autor nos dá uma grande lição sobre a riqueza cultural, religiosa e política do sul da Europa e Norte de África, no século XVI.

“A Profecia de Istambul” é uma fascinante história de amor que, para Francisco José Viegas, “mais que um romance sobre a História da Europa ou de uma paixão, é um romance sobre a identidade”.

As obras de Alberto Santos revelam grande rigor assente numa sólida documentação histórica e a sua leitura transporta-nos com emoção para os tempos e vivências que retratam.

* Texto transcrito conforme o original, não sujeito às normas do novo acordo ortográfico.


Sinopse das obras publicadas por Alberto Santos A Escrava de Córdova Estamos no ano de 997.Ouroana, uma jovem noviça, é feita cativa num raid de Almançor em território cristão. Está criado o cenário para o desenrolar de uma história cuja ação se situa no território onde irão nascer Portugal e Espanha. Este romance histórico, para além de nos emocionar com a saga apaixonante de Ouroana e a sua procura da Verdade, transporta-nos a uma Península Ibérica dividida entre dois mundos, o cristão e o muçulmano, em que a tolerância e o fanatismo, a barbárie e a civilização, o amor e o ódio se cruzam numa época em que a Fé, muitas vezes se sobrepunha à Razão.

A Profecia de Istambul Desta vez a ação localiza-se nas cidades de Istambul, Argel e Salónica, em pleno século XVI, quando o Império Otomano conhece o seu apogeu. «Apenas um pequeno grupo de iluminados conhece o inquietante mistério associado à Lança do Destino que, em silêncio, atravessa séculos e milénios”. A Profecia de Istambul é uma fascinante história de amor, onde se atravessam corsários, cativos, renegados, conquistadores e judeus fugidos dos estados ibéricos, e em que o Bem e o Mal, mais uma vez, se confrontam, pondo à prova os valores mais profundos do ser humano.

Sou a Telma, “jornalista de serviço” nesse fim de tarde. Sabia que o encontro com o Dr. Alberto Santos se destinava mais a adultos, mas tive curiosidade em conhecer o nosso presidente da Câmara que é também escritor. Por isso, estive presente e fiz três perguntas. Reconheço que me foi um pouco difícil compreender o que ali ouvi. Mas percebi que escrever, para o Dr. Alberto Santos, tem contribuído para o tornar uma pessoa feliz. No final, ofereci ao Dr. Alberto Santos um exemplar d’ O Reguila. Valeu a pena ter estado presente!

Telma, 6.º A

o reguila - abril 2011

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