o processo da abolição

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O PROCESSO DA ABOLIÇÃO Ao final da guerra do Paraguai, fortaleceram_se os moimentos !ue lutaam "ela re"#$lica "ela a$oli%&o da escraid&o' As "rinci"ais $ases de sustenta%&o do goerno D'Pedro II eram os "rodutores de a%#car nordestinos, e o grandes latifundi(rios utili)am a m&o de o$ra escraa' * entanto, a "rodu%&o de a%#car +( se encontraa em fraca decad ncia -( algum tem"o' A "roi$i%&o do trafico escraos "elo atl.ntico /lei Bill a$erdeen0, em 1234, tornou_se um grande "ro$lema "ara os escraocratas $rasileiros, !ue ficaram com um dif5cil de m&o de o$ra' Diante de todas essas dificuldades, o goerno mon(r!uico enfrentaa um "rocesso de decad ncia' Em contra"artida, os cafeicultores aumentaam seu "oder de maneira e6traordin(ria' *o entanto, seus interesses ainda n&o eram re"resentados na assem$l7ia dos de"utados e senadores' Os $ar8es do caf7 como "assaram a ser c-amado, "or causa do seu grande enri!uecimentos, "assaram ent&o a a"oiar a re"u$lica, "ois islum$raam a "ersilidade de ter seus interesses re"resentados' Desse modo, o a"oio da $urguesia cafeeira foi fundamental "ara a "roclama%&o da re"u$lica' A "roi$i%&o do trafico "elos mares tam$7m contri$uiu "ara escasse) e o encarecimento da m&o de o$ra escrao, !ue tornaa ini(el sua utili)a%&o' Com a a$oli%&o da escraid&o, a situa%&o de D'Pedro II tornou9se insustent(el' A "o"ula%&o aderiu em massa a id7ia da re"#$lica' Os latifundi(rios nordestinos +( n&o

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O PROCESSO DA ABOLIO

O PROCESSO DA ABOLIO

Ao final da guerra do Paraguai, fortaleceram_se os movimentos que lutavam pela repblica pela abolio da escravido.

As principais bases de sustentao do governo de D.Pedro II eram os produtores de acar nordestinos, e os grandes latifundirios utilizam a mo de obra escrava. No entanto, a produo de acar j se encontrava em fraca decadncia h algum tempo. A proibio do trafico de escravos pelo atlntico (lei Bill aberdeen), em 1845, tornou_se um grande problema para os escravocratas brasileiros, que ficaram com um difcil de mo de obra. Diante de todas essas dificuldades, o governo monrquico enfrentava um processo de decadncia.

Em contrapartida, os cafeicultores aumentavam seu poder de maneira extraordinria. No entanto, seus interesses ainda no eram representados na assemblia dos deputados e senadores. Os bares do caf como passaram a ser chamado, por causa do seu grande enriquecimentos, passaram ento a apoiar a republica, pois vislumbravam a persilidade de ter seus interesses representados. Desse modo, o apoio da burguesia cafeeira foi fundamental para a proclamao da republica.

A proibio do trafico pelos mares tambm contribuiu para escassez e o encarecimento da mo de obra escravo, o que tornava invivel sua utilizao. Com a abolio da escravido, a situao de D.Pedro II tornou-se insustentvel. A populao aderiu em massa a idia da repblica. Os latifundirios nordestinos j no tinham mais como se manter, e em 15 de novembro de 1889 foi proclamada a repblica. importante ressaltar que a luta pelo fim da escravido no Brasil teve o apoio da Inglaterra. Como se sabe, os ingleses passaram por um grande processo de transformao cientfica e tecnolgica em sua produo, o que lhes possibilitou crescer muito. Mas para vender uma enorme quantidade de mercadorias fabricadas era necessrio um grande mercado consumidor. A partir da, os ingleses lutaram contra o trfico negreiro pelos mares, pois desejavam que esses escravos se tornassem trabalhadores assalariados e, conseqentemente, consumidores de seus produtos.

No Brasil, a polmica sobre o trabalho escravo estendeu-se durante anos. Os latifundirios, principalmente nordestinos defendiam a continuidade do modelo escravocrata. J os cafeicultores, industriais e boa parcela dos comerciantes, defendiam e utilizavam a mo-de-obra assalariada, pois consideravam mais oneroso manter um escravo que um trabalhador livre. Esse perodo tambm foi marcado pela abertura das fronteiras para a entrada de imigrantes, que vieram em grande nmero de diversas partes do mundo como: Espanha, Alemanha, Japo e principalmente da Itlia. Aqueles que contratavam os imigrantes pagavam baixos salrios a essa mo-de-obra, mais especializados do que a escrava.

Portanto o trabalho escravo s foi abolido no Brasil porque os interesses econmicos eram outros: necessitavam de novos mercados consumidores.

ABOLIO DA ESCRAVATURA

Uma longa campanha antecedeu a to importante transformao. Teve, essa campanha, lderes intelectuais que muito contriburam para o sucesso, tais como Castro Alves, Jos do Patrocnio, Rui Barbosa. Os reacionrios e os conservadores muito fizeram para impedir a abolio. Nada conseguiram. Em 1871 a liberdade foi assegurada atravs da lei do ventre livre. Essa lei garantia plena liberdade a todos os filhos de escravos nascidos de ento em diante. Visto que a importao de escravos j havia sido extinta a partir de 1851, essa atitude significava que a abolio seria implantada em longo prazo. Os adversrios da nova lei no se sentiram vitoriosos e novas agitaes se sucederam at 1888. Nesse ano, a Princesa Isabel que era regente do Brasil tornou de modo definitivo a deciso de assinar a lei denominada a Lei urea. Essa Lei eliminava, de uma vez, o cativeiro no Brasil. E assim se encerrava um grande perodo de lutas e reivindicaes. Enquanto isso,

Para resistir escravido, muitos negros fugiam das senzalas (grandes galpo, onde dormiam os escravos)para as florestas. Esses escravos fugitivos formavam aldeias, que eram chamadas de quilombos. O quilombo mais conhecido foi o de palmares, pois foi o que mais resistiu aos seus inimigos brancos. O primeiro a tentar destruir o quilombo de palmares foi Ferno de carrilho, em 1677, mas ele fracassou. Aps varias tentativas, todas inteis, pois os palmares, alem de muito populosos tinha como lder zumbi, que incentivava os escravos a resistirem, foi contratado domingos Jorge velho, bandeirante experiente na caa e destruio dos quilombos.

Apesar da resistncia, palmares foi totalmente destrudo. Muitos negros suicidaram-se, para no voltar vida de escravos. Zumbi conseguiu fugir mais foi contratado e assassinado. Sua cabea foi exposta em praa publica para servir como exemplo, em 1694.

O MOVIMENTO ABOLICIONISTA

Pressionado, o governo elaborou as seguintes medidas:Lei do ventre livre (1871)-libertava todos os negros nascidos a parti daquela data. No fundo, essas leis no mudavam muita coisa, j que as crianas permaneciam na condio de escravos ate os dois anos de idade.

Lei do sexagenrio (1885)-concedia a liberdade a todos os escravos com mais de 55 anos. Essa lei revoltou ainda mais os abolicionistas e escravos. Chegava aos 40 anos de idade.Lei urea (13 de maio de 1888)-sem opo, o governo cedeu as presses que vinham de todos os lados, e finalmente assinou a lei que concedia liberdade a todos os escravos.