o pequeno soberano
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Enfurecido, o pequeno soberano descumpre acordo com o povo, desorganiza as instituições e arromba o cofre sagrado onde estão guardados as reservas para aposentaria dos trabalhadores da Aldeia.TRANSCRIPT
O Pequeno Soberano
Eufurecido, saqueia o cofre sagrado.
Moacir Moura www.moacirmoura.com.br 41-3408-3395 – 41-9267-7743
O Pequeno Soberano
Enfurecido, saqueia o cofre sagrado.
Moacir Moura Um grande país das américas vem sofrendo grave crise de governite aguda, sobretudo nos últimos doze anos de sua história. Seu povo, cordato e ingênuo, tem o hábito de acreditar cegamente nos seus agentes políticos, como passaram a ser chamados depois que escândalos começaram a surgir.
Regimes variados e mais de centena de governos passaram pelo seio da pátria. De uma forma ou de outra, quase todos não fizeram outra coisa senão vender esperança para as pessoas. E usufruir de suas
riquezas. “Este é um país do futuro”, sempre disseram. Mas
negligenciaram o presente e esqueceram de fazer um futuro melhor investindo em educação.
Em vez de cuidar para que o pais tivesse uma educação de qualidade e infraestrutura adequada para viabilizar seu crescimento, assim como o bem-estar das pessoas, os governantes optaram por investir em assistencialismo e perpetuar a pobreza num país rico. Sobrecarregar o povo de impostos e burocracia.
Nunca houve um plano de nação. Mais de 500 anos transcorrem depois de seu pseudescobrimento e o que há é uma disputa ferrenha pelo poder. Em vez de contabilizar melhorias como fazem os estados independentes mundo afora, nos últimos anos as coisas pioraram. Fatiaram o país por partido e a administração federal e suas estatais passaram a ter donos, não gestores. Seus habitantes foram literalmente sequestrados para o fundo de um buraco negro.
O governo central, eleito pelo povo, se voltou contra o povo. Aparelhou estado. Em vez da ordem que está em sua bandeira, privilegia o caos. Incentiva a baderna e dizem que importa
guerrilheiros treinados em países que adotam o regime político que pensam implantar no país. Não perdem a oportunidade de descaracterizar manifestação legitimas,
infiltrando profissionais que agem a soldo do governo da capital federal.
Uma de suas 27 Aldeias elegeu seu governante. Os habitantes deram a ele a chave de três cofres aos quais teria acesso para custear as despesas da máquina pública e investir no desenvolvimento da região.
Impuseram-lhe uma condição e o pacto foi firmado. Ao quarto cofre jamais teria acesso porque ali estavam guardadas as reservas para garantir o futuro dos funcionários do governo. - "Aqui não mexerá", decretaram os aldeões-chefes e juízes regionais. E assim reinou paz por bom tempo.
O governo prestava contas, afirmando com ênfase que tudo correia na mais perfeita ordem, mostrando números, gráficos e alardeando seus feitos. Hábeis em comunicação, geralmente com 99% de marketing e 1% de eficiência, como medicamentos falsos, os políticos dessa rica nação costumam se aproveitar da boa vontade e da ingenuidade do povo.
De repente, e as coisas nesse país acontecem sempre de súbito, governo avisa que está quase falido e precisa e precisa ter acesso ao 4º cofre, o da previdência, para poder sanear as finanças da Aldeia. O povo, liderado pelos professores, ficou indignado com mais essa, justamente logo depois de aumentar os tributos de produtos e serviços.
Conselheiros aldeões e trabalhadores não concordaram, esse cofre é intocável, bradaram em praça pública. - "Vou
aprovar uma leia na Assembleia da Aldeia e entrar nesse cofre", avisou o governante travestido de soberano.
Em conluio com os assembleianos de grandes estômagos e cabeças pequenas, contra tudo e contra todos, aprovou o arrombamento do cofre até então inexpugnável. A polícia, pautada para proteger prédios e muros
públicos, bateu, maltratou e desmoralizou os trabalhadores. Agora estão sem pecúlio e sem moral.
A “Governanta Central” que pensa que adversários políticos são inimigos, comemorou o tropeço do Governo Local, além infiltrar guerrilheiros e bradar chavões democráticos, sempre na linha do faça que digo, mas não faça o que eu faço.
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