o paráclito - maio 2016

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O Paráclito Paróquia Divino Espírito Santo-Holambra /SP-Diocese de Amparo - Maio 2016 Os doze frutos do Espírito Santo: A ssim é a pessoa que vive em estado de graça santificante! Ela é: Generosa: sabe ver cristo no seu próximo, está sempre disposta a ajudá- lo (ex. Pedra angular e projeto divino) - é a Caridade. Alegre e otimista: quando ela está presente, é como se o sol brilhasse com um pouco mais de luz para todos. Todo mundo começa a sorrir; ficam mais delicados. É o Gozo . Serena e tranquila: os psicólogos costumam dizer que tal pessoa tem “personalidade equilibrada”. Sua fronte pode franzir-se com preocupações; nunca por uma aflição ou angústia. (Hoje é comum a depressão, a síndrome do pânico... Buscar o espírito santo). É a Paz. Não se irrita facilmente: não guarda rancor pelas ofensas, não se perturba quando as coisas correm mal. Se fracassa, recomeça sempre sem culpar a ninguém. É a Paciência . Amável: todos a procuram em seus problemas porque está sempre disposta a ajudar e ouvir. Tem uma consideração especial pelas crianças e anciãos, aflitos e atribulados. É a Benignidade . Defende com firmeza a verdade e o direito, mesmo que os outros a abandonem. Não julga os outros. Dificilmente critica e nunca condena. Suporta a fraqueza dos outros, mas jamais contemporiza com o mal. É a Bondade. Não se revolta com o infortúnio, o fracasso, a doença, a dor. Levanta os olhos ao céu cheios de lágrimas, mas jamais se revolta. É a Longanimidade. Delicada e disponível: entrega-se totalmente a qualquer tarefa que surja (topa tudo) mas sem ser ambiciosa. Nunca procura dominar os outros, sem querer ser “o maior”, sem ficar brigando ou disputando. É a Mansidão. Sente-se orgulhosa de pertencer ao corpo místico de Cristo, a sua Igreja, sem coagir os outros a engolir a sua religião. Não tem medo de mostrar suas convicções religiosas. Não tem “respeito humano”. Defende a verdade com bravura quando ela é atacada na sua presença. É a . Não quer ser ocasião de pecado no seu modo de vestir, de falar e de comportar- se. Há nela uma decência que a fez fortalecer a virtude dos outros, jamais enfraquecê-la. É a Modéstia. Moderada: sabe controlar as paixões pela razão e pela graça. Não está num dia no auge da exaltação e no outro da depressão. Comendo ou bebendo. Trabalhando ou se divertindo, mostra um domínio admirável de si. É a Continência. Vê o sexo como algo precioso e sagrado, um vínculo de união para ser usado no momento de entrega de vida a alguém que merece, dentro do matrimônio, no ambiente familiar, e não unicamente como fonte de prazer egoísta. É a Castidade. N o hebreu esta “Festa das Semanas” é co - nhecida como Shavuot (literalmente “se - manas”).Pentecostes é uma palavra que vem do grego e significa quinquagésima ou espaço de 50 dias. E já foi usada: * Na cegueira e resignação de Tobias: -Ora, pela festa do Pentecostes, que é a festa das Semanas, tendo-me sido preparado um al - moço, reclinei-me para comer.(Tob.2;1). * Na vitória de Judas sobre os povos vizinhos: - Em seguida entraram em Jerusalém, porque a Festa das Semanas se aproximava. Passada a Festa de Pentecostes, avançou contra Górgias, chefe militar da Idumeia. (2 Mac. 12;31-32). A Festa das Semanas ou o Pentecostes, foi ori - ginariamente um festival agrícola durante o qual eram oferecidos como sacrifício ao Senhor, em ação de graças pelas boas colheitas, os primeiros frutos e cereais da terra.O Livro do Êxodo es - pecifica a festa da Páscoa, a festa do Pentecostes, a festa dos Tabernáculos e a festa das três pere - grinações: - Celebrarás três vezes por ano festas em Mi- Pentecostes Continuação do tex to na página 2 nha honra. * Primeiramente comerás a festa dos Ázimos. Durante sete dias, como te ordenei, comerás pães sem fermento, no mês de Abib, visto teres saído então do Egito; e ninguém se apresentará diante de Mim com as mãos vazias. (Êx.23;14-15). * Comemorarás, a seguir, a festa da colheita, festa das primícias do teu trabalho, do que semeaste nos campos; e a festa do Outono, ao declinar do ano, quando recolheres dos campos todos os seus fru - tos.(Êx.23;16). * Três vezes por ano, todos os teus varões apresentar-se-ão diante do Senhor. (Êx. 23; 17). (cf.Êx.34;18-24; Deut. 16;16; 2 Par.8;13). A data do Pentecostes era tradicionalmente calcu - lada como 50 dias a contar do primeiro dia da ob - servância da Páscoa.Em adição ao significado de festival agrícola, a festa dos judeus Shavuot come - mora também a revelação da Lei (Torah) a Moisés no monte Sinai, promulgada sete semanas depois da saída do Egito.Embora esta associação das duas festas não conste do Antigo Testamento, todavia ela é mencionada na literatura rabínica. É referida como «o tempo de apresentar o To- rah», o aniversário da revelação do Sinai.A des - crição do Êxodo a respeito da teofania do Sinai (Êx. 19; 1 até 20;26) é a leitura do Torah para o primeiro dia da festa, e o Édito de Ciro é a visão teofânica de Esdras. (Esd. l ; 2).Para os Cristãos o Pentecostes adquire uma nova dimensão e um novo significado, segundo os Atos dos Após - tolos (At.2; 1-41), em que a celebração da festa é a ocasião para o Espírito Santo descer sobre os Apóstolos reunidos em oração, na forma de “línguas de fogo”, distribuídas a cada um deles: - Viram, então, aparecer umas línguas à maneira de fogo, que se iam dividindo, e pousou uma sobre cada um deles. (At.2; três). Diz o Catecismo da Igreja Católica: 731. - No dia de Pentecostes (no termo das sete semanas pascais), a Páscoa de Cristo comple - tou-se com a infusão do Espírito Santo que Se ma - nifestou, Se deu e Se comunicou como pessoa divina: da sua plenitude, Cristo Senhor derrama em profusão o Espírito. O fogo está associado Os utos são o retrado do cristão autêntico

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Page 1: O Paráclito - Maio 2016

O ParáclitoParóquia Divino Espírito Santo-Holambra /SP-Diocese de Amparo - Maio 2016

Os doze frutos do Espírito Santo:Assim é a pessoa que vive em estado

de graça santificante! Ela é:

Generosa: sabe ver cristo no seu próximo, está sempre disposta a ajudá-lo (ex. Pedra angular e projeto divino) - é a Caridade. Alegre e otimista: quando ela está

presente, é como se o sol brilhasse com um pouco mais de luz para todos. Todo mundo começa a sorrir; ficam mais delicados. É o Gozo.Serena e tranquila: os psicólogos

costumam dizer que tal pessoa tem “personalidade equilibrada”. Sua fronte pode franzir-se com preocupações; nunca por uma aflição ou angústia. (Hoje é comum a depressão, a síndrome do pânico... Buscar o espírito santo). É a Paz.Não se irrita facilmente: não guarda

rancor pelas ofensas, não se perturba quando as coisas correm mal. Se fracassa, recomeça sempre sem culpar a ninguém. É a Paciência. Amável: todos a procuram em seus

problemas porque está sempre disposta a ajudar e ouvir. Tem uma consideração especial pelas crianças e anciãos, aflitos e

atribulados. É a Benignidade.Defende com firmeza a verdade

e o direito, mesmo que os outros a abandonem. Não julga os outros. Dificilmente critica e nunca condena. Suporta a fraqueza dos outros, mas jamais contemporiza com o mal. É a Bondade. Não se revolta com o infortúnio, o

fracasso, a doença, a dor. Levanta os olhos ao céu cheios de lágrimas, mas jamais se revolta. É a Longanimidade. Delicada e disponível: entrega-se

totalmente a qualquer tarefa que surja (topa tudo) mas sem ser ambiciosa. Nunca procura dominar os outros, sem querer ser “o maior”, sem ficar brigando ou disputando. É a Mansidão. Sente-se orgulhosa de pertencer ao

corpo místico de Cristo, a sua Igreja, sem coagir os outros a engolir a sua religião. Não tem medo de mostrar suas convicções religiosas. Não tem “respeito humano”. Defende a verdade com bravura quando ela é atacada na sua presença. É a Fé. Não quer ser ocasião de pecado no seu

modo de vestir, de falar e de comportar-se. Há nela uma decência que a fez

fortalecer a virtude dos outros, jamais enfraquecê-la. É a Modéstia. Moderada: sabe controlar as paixões

pela razão e pela graça. Não está num dia no auge da exaltação e no outro da depressão. Comendo ou bebendo. Trabalhando ou se divertindo, mostra um domínio admirável de si. É a Continência. Vê o sexo como algo precioso e

sagrado, um vínculo de união para ser usado no momento de entrega de vida a alguém que merece, dentro do matrimônio, no ambiente familiar, e não unicamente como fonte de prazer egoísta. É a Castidade.

No hebreu esta “Festa das Semanas” é co-nhecida como Shavuot (literalmente “se-

manas”).Pentecostes é uma palavra que vem do grego e significa quinquagésima ou espaço de 50 dias. E já foi usada:* Na cegueira e resignação de Tobias:-Ora, pela festa do Pentecostes, que é a festa

das Semanas, tendo-me sido preparado um al-moço, reclinei-me para comer.(Tob.2;1).* Na vitória de Judas sobre os povos vizinhos:- Em seguida entraram em Jerusalém, porque

a Festa das Semanas se aproximava. Passada a Festa de Pentecostes, avançou contra Górgias, chefe militar da Idumeia. (2 Mac. 12;31-32).A Festa das Semanas ou o Pentecostes, foi ori-

ginariamente um festival agrícola durante o qual eram oferecidos como sacrifício ao Senhor, em ação de graças pelas boas colheitas, os primeiros frutos e cereais da terra.O Livro do Êxodo es-pecifica a festa da Páscoa, a festa do Pentecostes, a festa dos Tabernáculos e a festa das três pere-grinações:- Celebrarás três vezes por ano festas em Mi-

Pentecostes

Continuação do texto na página 2

nha honra.* Primeiramente comerás a festa dos Ázimos.

Durante sete dias, como te ordenei, comerás pães sem fermento, no mês de Abib, visto teres saído então do Egito; e ninguém se apresentará diante de Mim com as mãos vazias. (Êx.23;14-15).* Comemorarás, a seguir, a festa da colheita, festa

das primícias do teu trabalho, do que semeaste nos campos; e a festa do Outono, ao declinar do ano, quando recolheres dos campos todos os seus fru-tos.(Êx.23;16).* Três vezes por ano, todos os teus varões

apresentar-se-ão diante do Senhor. (Êx. 23; 17). (cf.Êx.34;18-24; Deut. 16;16; 2 Par.8;13).A data do Pentecostes era tradicionalmente calcu-

lada como 50 dias a contar do primeiro dia da ob-servância da Páscoa.Em adição ao significado de festival agrícola, a festa dos judeus Shavuot come-mora também a revelação da Lei (Torah) a Moisés no monte Sinai, promulgada sete semanas depois da saída do Egito.Embora esta associação das duas festas não conste do Antigo Testamento, todavia ela é mencionada na literatura rabínica.

É referida como «o tempo de apresentar o To-rah», o aniversário da revelação do Sinai.A des-crição do Êxodo a respeito da teofania do Sinai (Êx. 19; 1 até 20;26) é a leitura do Torah para o primeiro dia da festa, e o Édito de Ciro é a visão teofânica de Esdras. (Esd. l ; 2).Para os Cristãos o Pentecostes adquire uma nova dimensão e um novo significado, segundo os Atos dos Após-tolos (At.2; 1-41), em que a celebração da festa é a ocasião para o Espírito Santo descer sobre os Apóstolos reunidos em oração, na forma de “línguas de fogo”, distribuídas a cada um deles:- Viram, então, aparecer umas línguas à maneira

de fogo, que se iam dividindo, e pousou uma sobre cada um deles. (At.2; três).Diz o Catecismo da Igreja Católica:731. - No dia de Pentecostes (no termo das

sete semanas pascais), a Páscoa de Cristo comple-tou-se com a infusão do Espírito Santo que Se ma-nifestou, Se deu e Se comunicou como pessoa divina: da sua plenitude, Cristo Senhor derrama em profusão o Espírito. O fogo está associado

Os frutos são o retrado do cristão autêntico

Page 2: O Paráclito - Maio 2016

2 Paróquia Divino Espírito Santo-Holambra /SP-Diocese de Amparo - Maio 2016

PALAVRA DO PÁRACO

O mês de maio se abre cheio

de momentos oportunos para melhor nos apro-fundarmos nos mistérios da nossa fé, e sem dúvida alguma, a oração é sempre um meio eficaz para Deus tocar nossos co-rações e assim termos a graça al-cançada em nossa

vida. E quantas vezes temos de dar graças ao Pai por nossa vida que é um verdadeiro dom. Um mês que dedicamos nossa atenção litúrgica à Maria Santíssima e no último fim de semana ce-lebramos a coroação de Nossa Senhora. No dia 13 comemoramos o dia de Nossa Senhora de Fátima, em honra a sua aparição em Portugal.De maneira particular vamos celebrar em maio

a novena em preparação ao acontecimento de PENTECOSTES, momento em que o Espíri-to Santo é derramado sobre os apóstolos para perceberem a necessidade de irem ao mundo inteiro porque estão sob sua guarda. Para nos-sa paróquia será um momento singular. Temos o Espírito Santo como padroeiro. Comumen-te estivemos a pensar nesse dia de Pentecostes como dia do Padroeiro, que pode ser entendido deste modo, mas que podemos ampliar o sentido. Para melhor entendermos, podemos estabele-

cer uma comparação: chamamos dia da anuncia-ção quando o Anjo Gabriel anuncia a Maria que ela conceberá do Espírito Santo, chamamos de

Natal o dia que Jesus nasce; chamamos de paixão quando Jesus morre; de Páscoa quando Ele res-suscita, chamamos a Jesus, no primeiro do-mingo depois da Páscoa, Misericordioso, no quarto Domingo depois da Páscoa, de “o Bom Pastor”; no dia da Ascenção temos novamente a Segunda Pessoa da Trindade que vai aos céus, em Agosto, celebramos Sua transfiguração, e temos várias outras oportu-nidades de celebrar o nome de Jesus em cada acontecimento de sua vida. Também com a Santíssima Virgem Maria ce-

lebramos vários acontecimentos de sua vida que nos apontam sua íntima relação com Jesus. No advento sempre temos a figura de Maria como mulher de esperança e bon-dade; no primeiro dia do Ano celebramos Maria como Mãe de Deus, no dia 02 de fevereiro temos a festa da Apresentação do Senhor e dia de Nossa Senhora da Luz, em 25 de março, Maria recebe o anúncio do Anjo Gabriel, temos depois a Festa da Visi-tação de Nossa Senhora, Dia do Imaculado Coração de Maria, a Natividade de Nossa Senhora, dia da Padroeira do Brasil, e po-deríamos citar muitas outras festividades e datas importantes para fazer memória de Maria nomeada com vários Títulos honrosos: Senhora das Dores, Mãe Rainha, Desatadoras dos Noz, Senhora do Amparo, Nossa Senho-ra das Graças, Nossa Senhora do Carmelo, e enfim, temos um lista imensa de datas para festejar com Nossa Senhora acontecimentos da vida humana, ao quais ela é eleita dileta de Deus ou nossa Intercessora. Assim como temos ocasiões importantes de

memórias e festividades que honram a Santíssi-

ma Virgem Maria, e Nosso Senhor Jesus Cristo, podemos começar a ampliar nossas alegria ao Festejar o Espírito Santo. Ele faz se doa como dom e produz frutos em nossa vida, os quais São Paulo nomeia doze(Gl 5, 22-23): Caridade, alegria, paz, paciência, longanimidade, bondade, benignidade, mansidão, fidelidade, modéstia, continência, castidade. O Espírito Santo é para nós como que um trabalhador rural. Se para a terra produzir o homem ara a terra, adiciona-lhe adubos, joga sementes, água a terra, aguarda os brotos surgirem e matem o cuidado para que cresçam e produza frutos, assim o é também o Espírito Santo para nós. Preparou um mundo para nossa vivência, plantou-me como semente de vida, deu a águas do Santo Batismo, envolve--me numa estufa de proteção (a família) e dá me o “adubo” da Eucaristia e a proteção com sacramen-to da crisma, faz-me podas para que eu cresça ou fique curado (Sacramento da Penitência), e dos fru-tos que brotam em mim, torna-os alimento para aqueles que convivem comigo, afim de que muitos tenham a vida em abundância.Justamente por este paralelo entre a vida do traba-

lhador rural e a ação do Espírito Santo no mundo foi o porquê escolheu-se o dia 25 de maio, dia do trabalhador rural como dia oficial do Padroeiro de Holambra, o Espírito Santo. Se devemos honrar a Deus Espírito Santo de Amor, também não pode-mos deixar de agradecer pelos nossos irmãos que trabalham junto à terra, fonte de sustento e meio por qual nossa cidade tem sido mantida. Como se viu acima, de modo algum o evento

de Pentecostes fica diminuído ou esquecido, nem tampouco desmerecido, ao contrario, celebrar mais um dia em seu louvor e em honra de seu nome Santificador, nos tornará ainda mais iluminados.

com a presença de Deus na teofania do Sinai:- Todo o monte Sinai fumegava, porque o Se-

nhor havia descido sobre ele no meio de chamas. O fumo que se elevava era como o de um forno e todo o monte estremecia violentamente. (Êx.l9;18).O discurso de Pedro no dia de Pentecostes (At. 2;14-

36) é uma explicação para os discípulos da manifesta-ção escatológica da visão do profeta Joel:- Depois disto acontecerá que derramarei o Meu Es-

pírito sobre toda a carne: os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão; os vossos anciãos terão sonhos, e os vossos jovens terão visões. Naqueles dias derra-marei também o Meu Espírito sobre os escravos e as escravas. Farei aparecer prodígios no céu e na terra, sangue, fogo e turbilhões de fumo... (At.2;17-19). A primitiva Igreja celebrava o Pentecostes, embora em continuação do festival judeu até ao fim do século II, e a ele se refere S. Paulo: Ficarei, no entanto em Éfeso, até ao Pentecostes... (1 Cor. 16; 8).Nos fins do século IV a festa da Ascensão era ce-

lebrada em algumas partes da Igreja, 40 dias depois

Continuação do texto da capa da Páscoa.Originariamente, o mistério do fim da presença de Jesus vivo entre os seus discípulos, era observado como fazendo parte da descida do Es-pírito Santo no 50º dia, ou Pentecostes. E foi a partir daqui que se deixou de celebrar o

festival judeu na Comunidade Cristã.Os dias da se-mana entre a Ascensão e o Pentecostes era o pe-ríodo de preparação para a vinda do Espírito Santo a que se chama a novena do Pentecostes:- E todos unidos pelo mesmo sentimento, en-

tregavam-se assiduamente à oração... (At. 1;14).Diz o Catecismo da Igreja Católica. 2623. - No dia de Pentecostes, o Espírito da pro-

messa foi derramado sobre os discípulos, “reu-nidos num mesmo lugar” (At.2; 1), enquanto O esperavam “todos numa só alma”, entregues “assi-duamente à oração” (At.1; 14). O Espírito que en-sina a Igreja e lhe recorda tudo quanto Jesus disse vai também formá-la para a vida de oração. Depois do Pentecostes, com a força do Espírito San-

to, os Apóstolos começaram desassombradamente a pregar a doutrina de Jesus, isto é, nasceu a Igreja.

Diz o Catecismo da Igreja Católica:767. - “Consumada a obra que o Pai confiou

ao Filho para cumprir na Terra, foi enviado o Espírito no dia de Pentecostes, para que santi-ficasse continuamente a Igreja (LG 4). Foi en-tão que “a Igreja foi publicamente manifestada diante duma grande multidão”.No primeiro dia, todos os estrangeiros enten-

diam a pregação na sua própria língua e logo depois batizaram-se cerca de 3000.No Calendário Litúrgico da Igreja, o Pentecos-

tes é celebrado 50 dias depois da Páscoa, e é esta solenidade que encerra o tempo pascal.Diz o Catecismo da Igreja Católica :1076. - No dia de Pentecostes, pela infusão do

Espírito Santo, a Igreja manifesta-se ao mundo. O dom do Espírito inaugura um tempo novo na “dispensação do mistério”; o tempo da Igreja, du-rante o qual Cristo manifesta, torna presente e co-munica a sua obra de salvação pela Liturgia da sua Igreja, Cristo vive e age, agora na sua Igreja e com ela, de modo novo, próprio deste tempo novo.

Celebrando o Mês de Maria e do Padroeiro

Page 3: O Paráclito - Maio 2016

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AGENDA Maio mês de Maria Santíssima

Paróquia Divino Espírito Santo-Holambra /SP-Diocese de Amparo - Maio 2016

Horário de Atendimento na Paróquia

Programação Semanal em sua Comunidade

PADREAtendimento ao público:4ª Feira – 14h30 até 17h

5ª; 6ª e Sábado- 09h30 até 11h.

SECRETARIA PAROQUIAL2ª à 6ª Feira: 07h às 17h

Sábado: 08h às 11hTelefone: 3802 1213 |

E mail: [email protected]

MAIO MÊS DE MARIA SANTÍSSIMA

PRIM

EIR

A

SE

MA

NA

DIA SEM HR 01/05

DOM

8h 8h 10h 19h

Missa na Cde. São José Celebração da Palavra da Cde. N.Sra de Fátima Missa na Matriz-Benção aos Trabalhadores Missa na Matriz -Benção aos Trabalhadores

02/05 2ª 03/05 3ª 19h Missa na Matriz

Após a Missa Reunião com agentes da Pastoral Familiar 04/05 4ª Reunião com os Conselheiros do CPP 05/05 5ª 19h30 Missa na Cde. N.Sra do Amparo 06/05 6ª 19h Adoração ao Santíssimo e Missa

Após a Missa Reunião do CAEP 07/05

SÁB

18h 18h30 19h

19h30

Missa no Cond. Duas Marias. Festa na Cde. N.Sra.de Fátima (Rincão) Celebração da Palavra - Cde. N.Sra da Rosa Mística Missa na Matriz e Início da Novena de Pentecostes

SEG

UN

DA

SE

MA

NA

08/05 DOM

10h 19h

Missa na Matriz Missa na Matriz e Novena de Pentecostes Dia das Mães

09/05 2ª

19h Novena de Pentecostes Aniversário de Ordenação do Pe.Paulo Após a novena Reunião com os agentes da Pastoral da Criança (Priorizarem a Participação na Novena)

10/05 3ª

19h Missa na Matriz e Novena de Pentecostes Após a missa Encontro com Ministros da Comunhão (Priorizarem a Participação na Novena)

11/05 4ª

19h Novena de Pentecostes Reunião com os agentes da Pastoral do Dízimo (Priorizarem a Participação na Novena)

12/05 5ª 19h Novena de Pentecostes 13/05

6ª 19h

19h30 19h30

Missa na Matriz e Novena de PentecostesMissa na Cde. N.Sra. de Fátima-Dia da Padroeira Missa em Louvor a Santa Cruz

14/05 SÁB

19h 19h30

Celebração da Palavra - Cde. N.Sra da Rosa Mística Missa na Matriz e Novena de Pentecostes Festa da Cde. Santa Cruz (Palmeiras)

TE

RC

EIR

ASE

MA

NA

15/05

DOM

8h 8h

10h

19h

Missa na Cde. São José (Bairrinho) Celebração da Palavra - Cde. N.Sra de Fátima Missa na Matriz-Solenidade de Pentecostes Festa da Cde. Santa Cruz (Palmeiras) Missa na Matriz Presidida pelo Bispo Dom Luiz e Encerramento da Novena de Pentecostes

16/05 2ª 17/05 3ª Missa na Matriz

Após a Missa Reunião com os agentes da Pastoral da Saúde 18/05 4ª Pós Encontro ECC 19/05 5ª 19h30

19h30Preparação para o Batismo Missa na Cde. N.Sra. Aparecida (Pirapitingui)

20/05 6ª 19h 19h30

Celebração da Palavra na Matriz Preparação para o Batismo

21/05 SÁB

14h30 17h

19h30

Louva-Kids Cde. São José (Bairrinho) Matrimônio no Cond. Duas Marias Missa na Matriz

QU

AR

TA

S

EM

AN

A

22/05 DOM

8h 10h

17h30 19h

Missa na Cde.N.Sra da Rosa Mística Missa na Matriz e Batizados Missa na Cde. N.Sra das Graças Missa na Matriz

23/05 2ª 24/05 3ª 19h Missa na Matriz 25/05

4ª 19h Feriado Municipal (Não Haverá Expediente na

Secretária Paroquial) Missa na Matriz-Dia do Padroeiro

26/05 5ª 15h Missa Solenidade de Corpus Christi 27/05

6ª 19h

19h30 Celebração da Palavra na Matriz Missa na Cde. São Francisco de Assis ECC 1ªEtapa

28/05 SÁB ECC 1ªEtapa

QU

INT

A

SEM

AN

A 29/05

DOM 10h 19h

ECC 1ªEtapa Missa na Matriz Missa na Matriz- Coroação de Maria Santíssima

30/05 2ª 19h Terço das Rosas na Matriz

31/05 3ª 19h Missa na Matriz

Coordenadores de Pastoral e movimentos, favor marcar as reuniões pastorais de 07.05.16 a 15.05.16 após a Novena de Pentecostes e participar deste

momento de oração!

Comunicado Importante

Amo minha igreja, sou dizimista. Este lema nos ajuda a entender, o quanto o dí-zimo faz parte da vida cristã, e de como é belo e sereno participar do dízimo. Quem não vive a profundidade da fé, certamente olhará o dízimo como mais uma taxa a ser paga. De imediato, queremos saber o que teremos em troca, ou, ainda, porque des-confi amos que o dízimo seja apenas uma forma de arrecadação, desnecessária, já que a igreja não precisa de dinheiro. Toda evangelização necessita de recursos, então o dízimo ajuda para que Jesus Cristo seja anunciado e conhecido por todos, atra-vés de diferentes pastorais. Somos obri-gados a pagar muitas taxas e impostos e com isso, corremos o risco de confundir o dízimo como mais uma taxa que nos foi imposta. Porém o dízimo está pre-sente desde o início da história do povo de Deus. Dízimo não é invenção, é sinal

de fé e gratidão. Quem tem fé e sabe agradecer, tem mais alegria. Pedimos tanto a Deus, que o nosso dízimo seja portador de muita alegria e gratidão. Mais do que buscar explicações, vamos fazer a expe-riência de ofertar com alegria o nosso dí-zimo. Quem oferece o dízimo, não deve fi car triste, e nem deve fi car perdendo tempo reclamando, ou questionando, onde será aplicado. Quem participa de uma comunidade, sabe onde o dízimo é aplicado. Não podemos ter dúvidas, e nem desconfi ança. O dízimo é um sinal de fé, e de amor a igreja de Jesus, que é a nossa igreja. Amo minha igreja, sou di-zimista. Vivo mais feliz por ofertar, um pouco do muito que Deus me concede, todos os dias.

Corpus ChristiParoquianos, favor guardar e reunir materiais como borra de c afé, casca de ovos e outros para confecção do tapete de Corpus Christi. Lembre-se

caso não puder participar da confecção oferte algo para o

café que será servido

A alegria de ser dizimista

21 de MaioLouva Kids Cde. São José

(Bairrinho)Horário: 14h30Local: Capela

Para Bem Participar da MissaSaia de casa com reta Intenção: Encontrar-

-se com Deus na celebraçãoChegue com antecedência: 10 minutos

antes.Use roupas adequadas ao lugar sagrado: O mistério de Deus é quem deve aparecer.Tenha postura corporal adequada ao lugar

sagrado: Respeitar o ambiente.Desligue os aparelhos eletrônicos: Mo-

mento de encontrar-se com Deus.Coloque-se em silêncio e oração pessoal:

Respeito aos outros em oração.Participe de forma consciente, ativa e fru-

tuosa: Coopere com a ação de Deus.Saia da Igreja com a Fé renovada, com

esperança: Comunique a alegria de Cristo às pessoas.

SEMANA LOCAL PROGRAMA HORÁRIO LOCAL 2ª Feira Cde. N S Rosa Mística – Imigrantes Terço 19h30m Capela 3ª Feira Cde N S Fátima – Rincão Terço 20h Capela 4ª Feira Cde. N S Amparo– Fundão

Cde. N S Rosa Mística – Imigrantes Reunião dos missionários da Mãe Rainha

TerçoTerço dos Homens Encontro

19h30m 19h30m 19h30m

Residência Capela Matriz

5ª feira Cde São José – Bairrinho Cde. N Sra. Aparecida – Bairros Grupo de Oração – Rincão Cde. N S Rosa Mística - Imigrantes

TerçoTerçoEncontroTerço das Mulheres

19h 19h30m 19h30m 19h30m

Capela 3ª idade Capela Capela

6ªFeira Grupo de Oração – Matriz Encontro Após a missa Matriz 6ª Feira Cde. Santa Cruz – Palmeiras (Primeira 6ªFeira do mês) Terço 20h Capela Sábado Coroinhas – Matriz Encontro 14h30m Matriz Domingo Grupo de Jovens - Matriz Encontro 17 h30m Matriz

Page 4: O Paráclito - Maio 2016

4 Paróquia Divino Espírito Santo-Holambra /SP-Diocese de Amparo - Maio 2016

Aconteceu na ParóquiaPeregrinação do Terço das Mulheres ao

Santuário de Aparecida

Festa da Divina Misericórdia Primeira Eucaristia

Louva Kids Cde.N.Sra da Rosa Mística

11ª Festa da Mini Pizza e Pastel

Encerramento da Peregrinação da Imagem Jubilar de N.Sra Aparecida