o novo ambiente da auditoria independente - crcsc · está estabelecida na nbc ta 230 com algumas...
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O novo ambiente da auditoria independente:
Aspectos relevantes para FAPMP
Guy Almeida Andrade 29/08/2013
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1. Introdução
2. CPCs
3. ISAs – NBC PA, TA, TO, TR e TSC
4. Proporcionalidade
5. Foco nos riscos
6. Mudanças – relatório do auditor
7. Conclusão
Índice
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Introdução
A profissão está vivendo novos desafios representados por:
– Adoção dos CPCs (IFRS); – Adoção das ISAs (NBCs TA, PA e TO).
Esse desafio é ainda maior para as FAPMP;
– Assimilar todo novo conhecimento: Com poucos recursos (sem ajuda externa); e Em prazo exíguo;
Essa desafio representa um grande risco.
– Não apenas para as FAPMP, mas também – Para a auditoria independente de maneira geral.
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CPCs
A adoção das IFRS pelo Brasil foi um processo rápido e dolorido – Em dois anos as empresas brasileiras tiveram que adotar os CPCs
As horas de educação continuada dos auditores foram
concentradas nesse assunto
Entre a decisão e a adoção, a Europa teve cinco anos para se adaptar
6
CPCs
Alguns conceitos foram de difícil adoção – Impairment – Vida útil de imobilizado – Valor depreciável – Valor justo – Propriedade para Investimento
Corremos um risco muito elevado de emitir opinião errada ou de
induzir o cliente a erro
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CPCs
Mas nem todos nós tivemos que interpretar os conceitos mais complexos da IFRS – Ativo biológico – Operações de hedge – Valor justo de derivativos – Combinação de negócios – Pagamentos baseado em ações – Valor justo de instrumento financeiro sem mercado ativo
Ainda corremos risco de emitir opinião errada ou induzir o cliente a
erro
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CPCs
Pequenas e Médias Entidades (PME)
O problema hoje recai sobre a adoção dos CPCs
Muitos contadores ainda não assimilaram os CPCs. Alguns não sabem que a prática contábil no Brasil mudou e que mudou para todas as empresas:
– grandes ou pequenas; – de capital aberto ou fechado; – com ou sem objetivo de lucro...
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CPCs
As novas normas de contabilidade são mais complexas e requerem do contador uma compreensão mais completa sobre o negócio e os processos da empresa – É uma nova postura com a qual alguns profissionais não estão
acostumados
O dialogo do auditor com o contador se tornou mais difícil
Investe-se muito tempo, mas com grande desgaste pessoal.
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ISAs – NBC PA, TA, TO, TR E TSC
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Controle de Qualidade para AI – NBC PA 01, 02 E 03
Estrutura conceitual para trabalhos de asseguração – NBC TA 01
Normas de trabalhos correlatos
Informação contábil histórica
Outras informações financeiras
Normas de auditoria – NBC
TA 200 a 810
IAPS 1000 a 1999
NBC TR 2400 a 2410
Normas de asseguração
NBC TO 3000 e NBC TO 3402
Normas de auditoria – NBC
TSC 4400
ISAs – NBC PA, TA, TO, TR E TSC
O trabalho de auditoria requer: – Que o auditor conheça o cliente:
Seus negócios; Sua estrutura; Sua cultura; e Seus valores
– Que o auditor conheça o ambiente de controle interno
– Que o auditor avalie os riscos das informações fluírem erradas no sistema de controle interno e impactarem as DC;
– Que o auditor considere a eventual possibilidade de fraudes;
– Que o auditor considere as operações mais relevantes do ponto de vista de risco; e
– Que o auditor estabeleça seu programa de trabalho considerando seus riscos de emitir opinião errada sobre as DC.
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Atividade Propósito Documentação Atividade Propósito Documentação
ISAs – NBC PA, TA, TO, TR E TSC
14
Ava
liaçã
o d
e R
isco
s
Atividade Propósito Documentação
Atividades preliminares
para aceitação do
cliente
Planejamen-to da
auditoria
Procedimen-tos de
avaliação de riscos
Decidir se aceita o contrato
Entender o cliente para avaliar RER
Estratégia e planeja-mento da auditoria
Lista de fatores de risco Independência Proposta
Riscos do negócio e de fraudes
Relevância Reunião com equipe Estratégia da auditoria
Desenho dos controles internos importantes
Avaliação do RER no âmbito: •DC •Avaliação
Res
pos
ta a
os R
isco
s
Preparar as respostas
aos riscos e os
procedimen-tos de
auditoria
Implantar as respostas aos RER
identificados
Estabele-ça respostas adequa-das aos RER identificados
Reduza o risco de auditoria a um nível aceitável
Atualização da estratégia, das respostas, do planejamento que interliga os RER identificados a procedimentos adicionais
Trabalho executado Ajustes recomendados Supervisão da equipe Revisão dos PTs
Avalie as evidências
de auditoria obtidas
É necessá-
rio traba-
lho adicio-nal?
Con
clu
sões
e O
pin
ião
Que exames adicio-nais são necessários
Novos fatores de risco e procedimentos Mudança na relevância Comunicação de diferenças Conclusão sob o trabalho
Prepare o relatório.
Formar uma opinião com base nas conclu-sões
As decisões significativas e Relatório assinado.
Não
Sim
O planejamento é um processo contínuo e interativo que se desenvolve ao longo da auditoria RER = Risco de Erro Relevante
ISAs – NBC PA, TA, TO, TR E TSC
Muitos reclamam que as normas estão muito burocráticas;
Reclamam que se gasta tempo para formalizar procedimentos;
Reclamam que as normas não levam em conta ambientes de controles mais simples e negócios menos complexos.
Esquecem-se, todavia, que as normas visam reduzir o risco de auditoria
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Risco de Auditoria é o risco do auditor emitir uma opinião errada sobre as demonstrações contábeis
Mas , também, parecem desconhecer o conceito de proporcionalidade
ISAs – NBC PA, TA, TO, TR e TSC
Considerações específicas para auditorias de PME
A estrutura das ISAs são fortemente influenciadas pela necessidade de garantir sua aplicação em entidades de qualquer tamanho, em particular, das PMEs – Características qualitativas típicas de PMEs estão descritas na NBC TA
200
– Requisitos capazes de serem aplicados proporcionalmente
– Orientação adicional específicas para auditoria de PMEs
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ISAs – NBC PA, TA, TO, TR e TSC
Conhecendo o cliente (NBC TA 315)
Quais são os objetivos da entidade? Quais são as informações importantes sobre o negócio? Qual a capacidade e habilidade da administração? Como é o processo decisório? A administração tem consciência dos riscos do negócio? Como você avalia a credibilidade e honestidade da administração? Qual a legislação e regulação a que a entidade está submetida?
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ISAs – NBC PA, TA, TO, TR e TSC
Partes Relacionadas
Registro contínuo
Entenda as relações, transações e controles (NBC TA 550.13-14)
Permaneça alerta ao revisar registros e documentos (550.15-16)
Falta de divulgação (550.21-22)
Transações significativas fora o curso normal dos negócios (550.26)
Avaliação de riscos, incluindo fraude – ex, partes relacionadas com dominação significativa (550.18-19)
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Proporcionalidade
As normas de auditoria servem, de maneira igual, tanto para as empresas de capital aberto como para as entidades de pequeno e médio porte?
A resposta é sim.
O segredo está em algo que poucos se aperceberam:
Proporcionalidade
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Proporcionalidade
Cada norma tem uma seção sobre “Considerações específicas para as entidades de pequeno porte”.
Essa seção é parte da orientação de aplicação e estabelece modos específicos, segundo os quais, aspectos relevantes das normas podem ser aplicados a uma EPM.
Ela pode indicar tanto uma abordagem mais simples como um desafio específico.
– Por exemplo, a ISA 315, sobre avaliação de riscos, destaca que, em uma entidade de pequeno porte, o envolvimento ativo do proprietário da EPM (sócio-diretor) tanto pode mitigar certos riscos como também pode aumentar outros riscos, em decorrência da falta de segregação de funções em uma entidade de pequeno porte, possibilitando, por exemplo, o risco de transgressão de controles.
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Proporcionalidade
Algumas pessoas acreditam que a NBC PA 01 (Controle de Qualidade para Firmas de Auditoria) exige uma revisão de controle de qualidade de todas as auditorias antes da emissão e assinatura do relatório.
– Essa revisão só é requerida nos casos de auditorias de empresas de capital aberto.
Outras pessoas temem que as exigências da norma de controle de qualidade podem fazer com que as FAPMP tenham que investir na aquisição de manuais de auditoria, treinamento e documentação que custam caros.
– Uma firma com clientes mais simples precisará de políticas e procedimentos menos complicados.
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Proporcionalidade
A maior parte das exigências de documentação para as auditorias está estabelecida na NBC TA 230 com algumas exigências adicionais para áreas específicas estabelecidas em norma especifica que seja aplicável nas circunstâncias.
É possível fazer uma abordagem proporcional à documentação de uma auditoria.
– A NBC TA 230 estabelece que a documentação deve permitir que um auditor experiente, que não tenha nenhum envolvimento com a auditoria, entenda o que foi feito, quais os resultados do trabalho realizado e as evidências obtidas, assim como os assuntos significativos que surgiram durante a auditoria, as conclusões sobre esses assuntos e os julgamentos profissionais significativos feitos para se chegar a essas conclusões.
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Proporcionalidade
Aplicação Proporcional das NBCs TA
As ISAs foram desenvolvidas com a capacidade de serem aplicadas proporcionalmente ao tamanho e complexidade de uma entidade
– Proporcionalidade ≠ modificação do que é requerido
Nem toda auditoria deve ser executada da mesma maneira
– Os enfoques de auditoria podem variar de acordo com as circunstâncias (mais simples ou mais complexa)
Julgamento profissional é necessário para a escolha de procedimentos de auditoria de maneira a atender os requisitos das ISAs e se obter evidência de auditoria
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Proporcionalidade
Aplicação Proporcional das NBCs TA
Está demonstrada, por exemplo, nos requisitos abaixo – NBC TA 260.13, quando a administração = responsáveis pela
governança
– NBC TA 315.17, inexistência de um processo formal de avaliação de riscos
– NBC TA 540.13, opções de respostas para os riscos identificados
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Proporcionalidade
Documentação (Continuação)
Mas isso não requer a documentação de todos os assuntos considerados, do julgamento profissional feito ou de tudo que se passou na mente do auditor.
O objetivo é de que um auditor experiente consiga entender o que foi feito e não se alguém sem conhecimento nenhum de auditoria consegue.
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Proporcionalidade
A NBC TA 200 deixa claro que não há nenhuma exigência de se aplicar uma norma de auditoria ou as exigências individuais de uma norma de auditoria que não sejam relevantes para a auditoria.
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Riscos
O conhecimento da teoria dos riscos é fundamental para o auditor identificar os riscos no ambiente que está auditando.
Para as empresas, riscos podem ser problemas, mas também podem representar oportunidades.
Para o auditor, o risco só pode representar problemas e seu trabalho deve ser planejado no sentido de reduzir o risco de auditoria a um nível aceitável.
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Riscos
Teoria de Riscos – Administração dos riscos Riscos são decisões, ações ou eventos que podem impactar,
positiva ou negativamente o atendimento aos objetivos do negócio. – Introdução de novos produtos; – Entrada em novos mercados; – Aquisição de competidores.
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Desafios – riscos
Recompensas
Riscos
Valor aos acionistas
Objetivos de
negócio
Aumento de receita
Otimização dos custos
operacionais Eficiência
dos ativos Atendimento
das expectativas
Diretrizes • Volume de
vendas • Percepção do
valor dos produtos
• Participação no mercado
• Estratégia de desembolsos
• Administração dos custos e despesas
• Gestão do orçamento
• Estratégias de investimento em imobilizado
• Gestão de ativos
• Retorno sobre o capital
• Gerenciamento dos negócios
• Ética e conduta • Órgãos
reguladores
Riscos de Negócio
Decisões, ações ou eventos que podem impactar o atendimento dos objetivos de negócio
• Inadimplência • Inovação
tecnológica
• Fornecimento • Perda e
obsolescência
• Capacidade
operacional • Eficiência
• Imagem e
reputação • Fraude
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Riscos
Dicionário de riscos corporativos
Componentes
Estratégico Operacional Financeiro Regulamentar
Categorias de risco
• Concorrência e mercado
• Continuidade dos negócios
• Conduta anti-ética e fraude
• Cenário econômico
• Investimentos em projetos
• Canal de distribuição
• Falha de produto • Dependência de
pessoal • Integridade • Acesso e
confidencialidade • Saúde e
segurança
• Inadimplência • Garantia • Taxa de juros • Câmbio • Fluxo de caixa • Disponibilidade
de capital • Custo de
oportunidade
• Regulamentação • Tributário • Trabalhista • Legal • Contábil e
financeira • Civil • Ambiental
Indicadores de Risco (Fatores de Riscos Chave)
• Redução de
market-share • Aumento do nº
de fraudes
• Aumento de giro • Aumento do
índice de devoluções
• Aumento da inadimplência
• Variação na taxa de câmbio
• Multas trabalhistas
• Índice de reclamações
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Riscos de Auditoria
O risco do auditor é emitir uma opinião errada sobre as demonstrações contábeis.
A auditoria baseada nos riscos visa diminuir esse risco, mas visa, também, otimizar o trabalho.
Para tanto, o auditor necessita conhecer os:
– Riscos do negócio; – Riscos inerentes das contas que registram as operações do cliente; – Riscos de controle, que visam mitigar os riscos inerentes
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Riscos de Auditoria
O risco será mais alto, quanto mais altas forem suas chances de ocorrência e seu impacto nos negócios.
A M A MA
M B M A
B MB B M
B M AOcorrência
Impa
cto
$
A qualidade dos controles internos ajuda a reduzir o risco de auditoria.
Ao fazer recomendações de melhoria para as fraquezas de controle identificadas, o auditor está reduzindo seu risco de auditoria futuro.
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Riscos de Auditoria
Portanto, para se apurar os riscos inerentes e de controle, deve-se levar em consideração a chance de existir erro num determinado saldo e o impacto que pode haver nas demonstrações contábeis se tal erro for confirmado.
– Uma conta de estoque com saldo expressivo e que seja representado por peças de pequeno tamanho e de fácil comercialização terá uma avaliação de risco inerente alto.
– Por seu lado, se os controles internos existentes sobre os estoques forem robustos, de maneira a reduzir o risco de desvios, por exemplo, terá impacto positivo no risco combinado
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Riscos de Auditoria PLANEJAMENTO DE AUDITORIA – DETERMINAÇÃO DO RISCO DE AUDITORIA
Cliente: Indústria XYZ S.A. Data Iniciais Exercício: 2010 Revisado: 10.06.10 G.A.A
OBJETIVOS Os objetivos deste formulário são: 1. Conhecer os riscos eventuais existentes nas operações do cliente. 2. Conhecer os riscos eventuais existentes no ambiente do cliente. 3. Avaliar as chances de que as demonstrações contábeis conterem erros de difícil detecção. 4. Determinar o grau de risco para auxiliar na determinação dos procedimentos de auditoria a serem aplicados no
trabalho.
PROCEDIMENTOS Feito por: Data Chance Impacto Risco
1. Examine os papéis de trabalho do exercício anterior, ou as
avaliações preliminares do Form X – Aceitação de Clientes e avalie os riscos inerentes de cada conta que compõem as demonstrações contábeis (MA, A, M, B e MB):
a) Disponibilidades; b) Aplicações financeiras; c) Estoques; d) Clientes; e) Créditos fiscais; f) Contas a receber; g) Depósitos judiciais; h) Partes relacionadas; i) Investimentos; j) Imobilizado; k) Fornecedores; l) Pessoal e encargos; m) Obrigações fiscais; n) Provisão IR e CSLL o) Empréstimos p) Contingências q) Patrimônio líquido r) Vendas (cancelamentos, descontos e impostos diretos) s) Produção e custos; t) Despesas operacionais.
2. Com base na avaliação dos controles internos determine os
riscos das seguintes áreas:
a) Compras, contas a pagar e pagamentos; b) Recepção de mercadorias, almoxarifado, requisição de
mercadorias e produção; c) Contagem física dos estoques; d) Vendas, contas a receber e recebimento; e) Pessoal e folha de pagamento; f) Ambiente de TI;
3. Se uma avaliação do controle interno não foi procedida, avalie,
com base na sua experiência em anos anteriores, os riscos das seguintes áreas:
a) Compras, contas a pagar e pagamentos; b) Recepção de mercadorias, almoxarifado, requisição de
mercadorias e produção;
RS
RS
04.05.10
06.06.10
NA NA NA
M A M A B M B B B B M M M M M A B M A M
M B
B M B M
B M M M B B B B B A M M B B M M M A A A
A M
M A M M
B A M A
MB B
MB MB MB M M M B B M A B A
MA A
A B
B A B M
Riscos Inerentes Deve ser metódica e derivada do conhecimento adquirido das atividades do cliente.
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Considera-se o tipo de operação que se registra na conta, a relevância do saldo da conta, a complexidade e o volume de operações.
Riscos de Auditoria PLANEJAMENTO DE AUDITORIA – DETERMINAÇÃO DO RISCO DE AUDITORIA
Cliente: Indústria XYZ S.A. Data Iniciais Exercício: 2010 Revisado: 10.06.10 G.A.A
OBJETIVOS Os objetivos deste formulário são: 1. Conhecer os riscos eventuais existentes nas operações do cliente. 2. Conhecer os riscos eventuais existentes no ambiente do cliente. 3. Avaliar as chances de que as demonstrações contábeis conterem erros de difícil detecção. 4. Determinar o grau de risco para auxiliar na determinação dos procedimentos de auditoria a serem aplicados no
trabalho.
PROCEDIMENTOS Feito por: Data Chance Impacto Risco
1. Examine os papéis de trabalho do exercício anterior, ou as
avaliações preliminares do Form X – Aceitação de Clientes e avalie os riscos inerentes de cada conta que compõem as demonstrações contábeis (MA, A, M, B e MB):
a) Disponibilidades; b) Aplicações financeiras; c) Estoques; d) Clientes; e) Créditos fiscais; f) Contas a receber; g) Depósitos judiciais; h) Partes relacionadas; i) Investimentos; j) Imobilizado; k) Fornecedores; l) Pessoal e encargos; m) Obrigações fiscais; n) Provisão IR e CSLL o) Empréstimos p) Contingências q) Patrimônio líquido r) Vendas (cancelamentos, descontos e impostos diretos) s) Produção e custos; t) Despesas operacionais.
2. Com base na avaliação dos controles internos determine os
riscos das seguintes áreas:
a) Compras, contas a pagar e pagamentos; b) Recepção de mercadorias, almoxarifado, requisição de
mercadorias e produção; c) Contagem física dos estoques; d) Vendas, contas a receber e recebimento; e) Pessoal e folha de pagamento; f) Ambiente de TI;
3. Se uma avaliação do controle interno não foi procedida, avalie,
com base na sua experiência em anos anteriores, os riscos das seguintes áreas:
a) Compras, contas a pagar e pagamentos; b) Recepção de mercadorias, almoxarifado, requisição de
mercadorias e produção;
RS
RS
04.05.10
06.06.10
NA NA NA
M A M A B M B B B B M M M M M A B M A M
M B
B M B M
B M M M B B B B B A M M B B M M M A A A
A M
M A M M
B A M A
MB B
MB MB MB M M M B B M A B A
MA A
A B
B A B M
Riscos de Controle Leva em consideração a existência de controles internos que possam reduzir as chances de ocorrência dos riscos inerentes.
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Essa avaliação indica as virtudes e fraquezas do ambiente de controles internos que prepara das demonstrações contábeis objeto do exame do auditor.
Risco de Auditoria
PLANEJAMENTO DE AUDITORIA – DETERMINAÇÃO DO RISCO DE AUDITORIA
PROCEDIMENTOS (Continuação) Feito por: Data Chance Impacto Risco
a) Contagem física dos estoques; b) Vendas, contas a receber e recebimento; c) Pessoal e folha de pagamento; d) Ambiente de TI;
NA NA NA NA
Risco Comentários
4. Com base nas duas avaliações anteriores, determine o risco de
auditoria em cada conta das demonstrações contábeis:
a) Disponibilidades; b) Aplicações financeiras; c) Estoques; d) Clientes; e) Créditos fiscais; f) Contas a receber; g) Depósitos judiciais; h) Partes relacionadas; i) Investimentos; j) Imobilizado; k) Fornecedores; l) Pessoal e encargos; m) Obrigações fiscais; n) Provisão IR e CSLL o) Empréstimos p) Contingências q) Patrimônio líquido r) Vendas (cancelamentos, descontos e impostos diretos) s) Produção e custos; t) Despesas operacionais
5. Com base na avaliação acima, discuta com o sócio os
procedimentos e extensão a serem aplicados na auditoria.
RS
RS
06.06.10
10.06.10
M MA B
MA B M B B B A B B B A M B A A A
Conclusão: Os riscos inerentes avaliados em razão das atividades do cliente, aliados aos riscos de controle constados a partir de nossa avaliação do sistema de controle interno instalado, redundou na avaliação de risco combinada expressa no item 4 acima, pela qual estabeleceremos nosso programa de auditoria. ____________________________ Sênior ___/ ___/ _______
Matriz de Risco Os conceitos de Risco utilizados estão explicados no Manual de Auditoria MA e se encaixam na matriz abaixo. AA = MA AM = A AB = M MA = A MM = M MB = B BA = M BM = B BB = MB
Risco Combinado O risco de auditoria decorre da combinação do risco inerente e do risco de controle.
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A combinação dos riscos inerentes com os riscos de controle dá ao auditor a medida necessária para que ele planeje o enfoque de sua auditoria.
Dependendo de sua avaliação do ambiente de controles internos, o auditor vai estabelecer as respostas aos riscos, sendo possível optar por testes de controle para algumas operações ou ciclos, e testes substantivos para outras.
Riscos de Auditoria
Empresas de pequeno e médio portes tem características importantes que precisam ser consideradas na avaliação de riscos:
– Proprietário administrador; – Pouca complexidade; – Informalidade dos sistemas e das autorizações; – Limitada segregação de funções; – Administração descumpre as regras; – Administração com conhecimento contábil limitado; – Inexistência de políticas...
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Riscos de Auditoria
A avaliação dos controles internos é fundamental para se concluir sobre os riscos de auditoria.
Em empresas de pequeno e médio porte a avaliação pode ser impossível.
– Nesses casos, a estratégia da auditoria será baseada em testes substantivos.
– A avaliação dos riscos inerentes é que vai determinar a extensão dos testes.
O auditor, contudo, tem que avaliar o ambiente e concluir se a confiança nos controles é viável.
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Riscos de Auditoria
QUESTIONÁRIO DE CONTROLE INTERNO Cliente Data Iniciais 1º Preparado por Exercício Ano Revisado por Atualização 2º ano Ref.
QCI
Sim/
Não
Atualizado por Revisado por Data Iniciais Data Iniciais
Foi feita alguma alteração no Sistema desde que este questionário foi preenchido? (Se sim, anexe uma lista sobre elas)
Você considera que as conclusões chegadas nas revisões dos anos anteriores ainda se aplicam? (Se não, anexe uma cópia das novas conclusões)
Ref.
QCI
Sim/
Não
Atualizado por Revisado por Atualização 3º ano Data Iniciais Data Iniciais
Foi feita alguma alteração no Sistema desde que este questionário foi preenchido? (Se sim, prepare uma explicação)
Você considera que as conclusões chegadas nas revisões dos anos anteriores ainda se aplicam? (Se não, anexe cópia das novas conclusões)
Instruções 1. Este questionário foi desenvolvido para servir de auxílio na avaliação do
sistema de controle interno contábil do cliente, determinando se os pontos fracos são aparentes.
2. O quadro de segregação de funções deve ser preenchido no início de cada
seção. O nome de cada funcionário envolvido em cada área do sistema deve ser colocado no alto do quadro e um "" deve ser colocado na coluna correspondente, para mostrar por quem cada tarefa é executada.
3. As questões são formuladas para que uma resposta "SIM" indique uma
condição favorável. Cada resposta "NÃO" representa um aparente ponto fraco que deve ser investigado na FOLHA DE INVESTIGAÇÃO DE PONTOS FRACOS e, se aplicável, deve ser incluído no relatório.
4. Na seção de conclusões, uma resposta "NÃO" requer explicações adicionais. 5. Este QCI deve ser novamente refeito no quarto ano. Se grandes alterações
ocorrerem, um novo QCI deve ser preenchido antes do quarto ano. 6. Fluxogramas ou anotações sobre o sistema devem ser preparados antes do
preenchimento deste questionário. 7. Nos casos de envolvimento de computadores no sistema de controle interno
do cliente, este QCI deve ser suplementado pelo formulário A202, REGISTROS COMPUTADORIZADOS - QUESTIONÁRIO SUPLEMENTAR DE SISTEMAS DE CONTROLE INTERNO.
SIM/ NÃO Comentários
1. VENDAS, CONTAS A RECEBER, RECEBIMENTOS
i) Esta área do sistema de controle interno do cliente envolve computador ou outra forma de P.E.D.?
ii) Se sim, foi preenchido o formulário A202?
a) RESPONSABILIDADE DO PESSOAL
N
O
M
E
S
i) Pedidos de clientes aprovados por ii) Crédito dos clientes aprovados por
iii) Notas Fiscais preparadas por iv) Faturas preparadas por v) Numeração das Faturas checadas por
vi) Notas Fiscais são comparadas aos pedidos por
vii) Faturas comparadas com Notas Fiscais por viii) Notas de Crédito comparadas aos
documentos
ix) Notas de Crédito aprovadas por x) Relatório de Vendas preparado por
xi) Contas a Receber lançado por xii) Baixa de contas incobráveis aprovada por
xiii) Descontos para antecipação aprovados por xiv) Cheques recebidos por xv) Depósitos bancários preparados por
xvi) Recebimentos em dinheiro registrados por xvii) Caixa registradora ou outro total
mecânico testado por
xviii) Conciliações bancárias preparadas por SIM/
NÃO Comentários
CONCLUSÃO Com base nas considerações acima, existe uma adequada segregação de funções para um bom sistema de controle interno?
Avaliação de Controle Interno
Pode não ser eficaz avaliar os controles
internos de uma
empresa de pequeno e
médio porte sem antes
se considerar algumas
característi- cas do
ambiente.
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Riscos de Auditoria
Qual é a estrutura organizacional e quais os métodos de comunicação interna?
Qual a qualificação, capacidade e integridade do pessoal que opera os principais controles?
Qual o grau de segregação de funções e qual o papel do proprietário/administrador?
Como a contabilidade interage com os diversos controles exercidos pelo pessoal?
Qual a qualidade dos controles mantidos pelo proprietário/administrador?
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Risco de Auditoria
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Avaliação do Controle Interno – enfoque de cima para baixo
Começando pelas DC, o auditor identifica ...
Contas relevantes e classes significativas de transações e
Para cada conta as afirmações importantes que descrevem
O que pode dar errado, que vai determinar
Os objetivos de controle para mitigar os riscos que
Determinam os controles necessários para atender os
objetivos de controle
Demonstrações contábeis
Afirmações
Riscos
Objetivos de Controles
Controles
Mudanças – relatório do auditor
“Auditado e Aprovado”
Opinião de William Welch Deloitte, datada de 8 de fevereiro de
1850, sobre as demonstrações contábeis semestrais da Great Western Railway, em 31 de dezembro de 1849.
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Mudanças – relatório do auditor
O relatório do auditor é por onde o auditor expressa sua opinião acerca das DC.
A opinião se atém a uma única afirmação – As DC foram preparadas de acordo com a prática contábil.
Supõem-se que os usuários, sabedores de que as DC estão ok,
efetuam suas análises e previsões com base nas informações prestadas pela administração da companhia.
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Mudanças – relatório do auditor
No Brasil, o relatório já teve 2 parágrafos:
– Do escopo e da opinião;
3 parágrafos
– Escopo; – Responsabilidades (do auditor e da administração); e – Opinião.
3 seções:
– Escopo; – Responsabilidade da administração – Responsabilidade do auditor – Opinião
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Mudanças – relatório do auditor
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O relatório do auditor não fornece nenhuma
outra informação valiosa sobre a
auditoria
O conteúdo do relatório do
auditor fornece pouca informação, se alguma, relativa à auditoria das DC
Os auditores adquirem
informações sobre as DC da companhia,
que não são de conhecimento dos
investidores
As demonstrações contábeis estão se tornando cada vez mais complexas e em razão disso, o Relatório do Auditor poderia ser mais informativo.
Essas informações
nos ajudariam na tomada de
decisões
Mudanças – relatório do auditor
49
Analista do CalPERS afirmou que pouco entendem das DC e precisam da informação prestada pelo auditor para guiar
suas decisões.
?
Mudanças – relatório do auditor
O relatório do auditor independente é o meio pelo qual o auditor se comunica com os usuários das demonstrações contábeis.
No passado ele tinha dois parágrafos e rapidamente se conhecia a opinião do auditor.
A necessidade de se explicitar o papel do auditor vis a vis o da administração, bem como de se esclarecer o alcance de um trabalho de auditoria, forçaram mudanças no texto, até se chegar ao modelo atual.
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Mudanças – relatório do auditor
Mas ... Usuários das informações contábeis estão pedindo mais
informações que os auxiliem em suas decisões.
Esta reforma, portanto, é essencial para manter a relevância global da profissão.
É melhor que a profissão desenvolva a mudança necessária, do que permitir que os reguladores a
façam
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Mudanças – relatório do auditor
O conceito Aprovado/Reprovado contido na opinião do auditor é tido como claro e válido pelos usuários e é o principal ponto de atenção no relatório.
Mas se a mudança é justificada pela importância que o leitor dá à opinião, então por que escrever todo o resto do
relatório?
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Mudanças – relatório do auditor
Assuntos específicos: Alguns investidores comentam que gostam quando auditores explicam alguns aspectos de seu trabalho, achados e conclusão específicos para cada empresa auditada.
O IAASB vê mérito em incluir outras seções que tratem desses assuntos: – Continuidade normal dos negócios; – Assuntos importantes para a auditoria; e – Outras informações.
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Mudanças – relatório do auditor
Equilíbrio entre Consistência e Importância
O modelo atual foi desenvolvido para ser consistente e comparável com o relatório de outros auditores ou de outros exercícios, de forma a garantir credibilidade de que a auditoria foi executada de acordo com normas específicas e reconhecidas.
Essa consistência ajuda os usuários a entenderem o relatório do auditor e, também, na sua habilidade de identificar circunstâncias não usuais quando elas ocorrem.
Usuários continuam valorizando a consistência.
Outros assuntos, todavia, vão quebrar essa consistência
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Mudanças – relatório do auditor
Continuidade Normal dos Negócios
A recente crise global financeira gerou uma atenção crescente na avaliação da continuidade normal dos negócios e suas divulgações relacionadas.
Na EU discute-se a obrigatoriedade de que o auditor faça uma declaração afirmativa sobre continuidade em entidades de interesse público.
Usuários mostraram dúvidas com relação ao papel do auditor e da administração com relação a continuidade.
Usuários tem solicitado que os auditores informem o resultado de seus testes relativos aos riscos de descontinuidade.
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Mudanças – relatório do auditor
Continuidade Normal dos Negócios (Continuação)
A solução proposta pelo IAASB, que está consistente com a ISA 570, é a de determinar que o relatório do auditor inclua:
– Conclusão sobre o uso apropriado pela administração da presunção de
continuidade normal dos negócios; e
– Uma declaração considerando, com base no trabalho de auditoria, se foram identificadas incertezas relevantes relacionadas a eventos ou condições que possam lançar dúvidas quanto a habilidade da entidade em se manter em continuidade normal.
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Mudanças – relatório do auditor
Continuidade Normal dos Negócios (Continuação)
Demonstrações Contábeis são para pessoas com um mínimo de conhecimento. Essas pessoas deveriam
observar o eventual risco de descontinuidade da mesma forma que os auditores o fazem.
Essa exigência traz um risco maior para o auditor.
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Mudanças – relatório do auditor
Continuidade Normal dos Negócios (Continuação)
Há um risco de que o auditor seja mal interpretado e que os usuários assumam que ele está afastando a existência de risco de descontinuidade. Para evitar essa interpretação o IAASB tomou especial cuidado com o texto do parágrafo.
Acredita-se que seria importante para os usuários se a conclusão sobre continuidade fosse suplementada por uma declaração de que incertezas relevantes não foram identificadas.
Todavia, isso aumentaria o risco de interpretação equivocada por parte dos usuários.
Para se evitar esse risco, o modelo de relatório aponta para as incertezas quanto a previsão de eventos futuros.
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Mudanças – relatório do auditor
Continuidade Normal dos Negócios (Continuação)
O que os auditores veem que os investidores não veem?
Nós vemos:
Queda nas vendas; Aumento nos custos; Reduzida geração de caixa; Aumento do endividamento; Falta de investimento em P&D; Falta de investimento em imobilizado ...
Essas informações estão nas DC e não é função dos auditores ensinar os investidores a lerem as DC.
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Mudanças – relatório do auditor
Assuntos importantes para a auditoria
Analistas entendem que o relatório do auditor seria mais útil para o processo de tomada de decisões se ele incluísse comentários sobre as DC e o processo de auditoria.
O IAASB considerou a extensa gama de sugestões acerca de comentários que poderiam ser fornecidos pelo auditor em seu relatório. Todavia, entende que parte das sugestões é de difícil cumprimento e outras poderiam levar a má interpretação.
Considerando os valores citados por usuários, o IASSB propõe melhorias baseadas em fatos e circunstâncias da entidade auditada.
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Mudanças – relatório do auditor
Assuntos importantes para a auditoria (Continuação)
O objetivo abrangente da nova seção “Assuntos
importantes para a auditoria” é fornecer transparência com relação a assuntos que foram os mais importantes
para o desenvolvimento da auditoria.
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Mudanças – relatório do auditor
Assuntos importantes para a auditoria (Continuação)
Áreas de julgamento significativo da administração Políticas contábeis; Estimativas contábeis; e Divulgações.
Transações significativas não usuais Transações significativas com partes relacionadas; ou Reapresentação de DC.
Assuntos de importância para auditoria Assuntos difíceis ou disputas identificadas no curso da auditoria, ou
outro assunto que seria discutido com TCWG; e Outros assuntos importantes relacionados com o alcance ou estratégia
da auditoria.
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Mudanças – relatório do auditor
Grande parte das mudanças sugeridas pelos usuários seriam melhor atendidas pelas normas de contabilidade
(IFRS)
Informações sobre riscos de auditoria identificados pode ser útil e as repostas a esses riscos
são informações valiosas
Todos assuntos subjetivos e baseados em julgamento do auditor devem ser evitados.
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Mudanças – relatório do auditor
Os preparadores, não os auditores, devem ser a fonte de informações sobre a entidade
As DC mudaram. No passado eram números e afirmações. Hoje elas estão cheias de suposições, avaliações etc.
Os investidores veem o auditor mais independente do que a administração. Portanto, querem que a informação
venha diretamente do auditor
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Mudanças – relatório do auditor
Relatório do Auditor Independente
Relatório sobre as Demonstrações Contábeis Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis aqui referidas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia ABC, em 31 de dezembro de 20X1, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa referentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Auditamos as demonstrações contábeis da companhia ABC que são compostas pelo balanço patrimonial em 31 de dezembro de 20X1, das demonstrações do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data e das notas explicativas, inclusive o sumário das políticas contábeis significativas e outras informações explanatórias.
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Mudanças – relatório do auditor
Relatório do Auditor Independente
Base para opinião
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as Normas Internacionais de Auditoria. Nossas responsabilidades, de acordo com essas normas, estão descritas na seção de nosso relatório denominada Responsabilidade do Auditor. Somos independentes da Companhia ABC conforme o que estabelece as regras profissionais de independência e cumprimos nossas obrigações de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
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Mudanças – relatório do auditor
Relatório do Auditor Independente
Assuntos Importantes para a Auditoria
Assuntos importantes para a auditoria são aqueles assuntos, que a nosso julgamento, foram de grande importância em nossa auditoria das demonstrações contábeis. Os assuntos importantes para a auditoria são selecionados entre os assuntos comunicados com aqueles responsáveis pela governança, mas não necessariamente representam todos os assuntos com eles discutidos. Com relação a esses assuntos, ossos procedimentos de auditoria foram desenvolvidos no contexto de nossa auditoria das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis não está modificada por nenhum dos assuntos importantes de auditoria descritos a seguir, e não expressamos uma opinião sobre esses assuntos individualmente.
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Mudanças – relatório do auditor
Relatório do Auditor Independente
Assuntos Importantes para a Auditoria (Ilustrativo)
Ágio Conforme estabelecem os CPCs a Companhia ABC tem que testar anualmente o valor de recuperação do ágio. Este teste anual de impairment foi significativo para nossa auditoria porque o processo de avaliação é complexo e muito baseado em julgamento e se baseia em premissas que são afetadas pela expectativa das futuras condições de mercado ou da economia, em particular aquelas nos países X e Y. Como resultado, nossos procedimentos de auditoria incluíram, entre outros, a utilização de um especialista em avaliações para nos auxiliar na avaliação das premissas e metodologias utilizadas pela ABC, em especial aquelas relacionadas à projeção do crescimento de receita e margens de lucros.
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Mudanças – relatório do auditor
Relatório do Auditor Independente
Comentários do Auditor
Avaliação de instrumento financeiros Aquisição da Companhia XYZ Reconhecimento de Receita de Contratos de Longo Prazo
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Mudanças – relatório do auditor
Relatório do Auditor Independente
Continuidade normal dos negócios
As demonstrações contábeis da ABC foram preparadas considerando o conceito contábil de continuidade normal dos negócios. A utilização desse conceito é apropriada a menos que a administração pretenda liquidar a empresa ou cessar operações, ou não ter outra alternativa realista que não essa. Como parte de nossa auditoria das demonstrações contábeis concluímos que a utilização do conceito de continuidade normal dos negócios pela administração é adequada. A administração não identificou nenhuma incerteza relevante que possa trazer dúvida significativa sobre a capacidade da empresa continuar operando e, portanto, nenhuma divulgação é feita nas demonstrações contábeis. Nossos exames também não identificaram nenhuma incerteza relevante. Todavia, nem a administração, nem os auditores podem garantir a habilidade da empresa continuar operando.
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Mudanças – relatório do auditor
Relatório do Auditor Independente
Comentários do Auditor
O conteúdo desta seção poderá incluir, entre outros assuntos: (a) uma descrição sobre a responsabilidade do auditor com respeito a outras informações; (b) identificação da documentação disponível na data do relatório do auditor que contenha as outras informações pelas quais o auditor tem responsabilidade; (c) uma afirmação sobre o resultado do trabalho do auditor sobre as outras informações; e (d) uma afirmação dizendo que o auditor não auditou ou revisou a outra informação e, portanto não expressa uma opinião ou uma conclusão sobre a mesma.
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Mudanças – relatório do auditor
Relatório do Auditor Independente
Responsabilidade da administração pelas demonstrações contábeis
A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
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Mudanças – relatório do auditor
Relatório do Auditor Independente
Responsabilidade do Auditor
O objetivo de nossa auditora é o de obter certeza razoável sobre se as demonstrações contábeis como um todo estão livres de erros relevantes, devidos ou não a fraude, e para emitir um relatório do auditor independente que inclua nossa opinião. Asseguração razoável é uma asseguração de alto nível, mas não é uma garantia de qua a auditoria conduzida de acordo com as ISAs sempre detectará erros quando eles existirem. Uma má divulgação pode derivar de fraude ou erro e são considerados relevantes se, individualmente ou em conjunto, poderia razoavelmente se esperar que elas influenciariam as decisões econômicas tomadas pelos usuários dessas demonstrações contábeis.
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Mudanças – relatório do auditor
Analistas e investidores estão interessados em ter mais
informações para seu conforto e não se importam realmente com esclarecimentos sobre a responsabilidade
do auditor. O expectation gap vai continuar.
Analistas e investidores não querem saber como o trabalho foi executado, quais são as limitações, que riscos
foram considerados e como eles foram encarados.
Eles querem apenas mais informações sobre a segurança e qual a visão prospectiva para o investimento.
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Conclusão
Vivemos tempos difíceis;
Mas vivemos tempos importantes.
As reformas são irreversíveis.
O novo desafio refere-se à necessidade de informar ao COAF operações suspeitas em nossos clientes.
A auditoria está mais cara e os riscos estão maiores.
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Conclusão
Há uma tendência de maior concentração no mercado: – Riscos maiores – Custos mais altos – Rejeição do mercado.
Apenas os mais comprometidos permanecerão
Mas há possibilidade de se trabalhar com melhoria de processos
– Melhoria dos ambientes de controles internos; – Melhoria dos processos de contábeis – Pré auditoria
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Conclusão
PAC PME – Incentivos para firmas pequenas e médias abrirem capital.
Como o mercado vai reagir ás firmas menores?
Empresas de grande porte
– Exigência de se informar o auditor na entrega do Sped. Abre-se uma porta para os irresponsáveis Arranha a imagem das FAPMP sérias.
Necessidade de crescer!
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