o jovem como sujeito do ensino médio ap 02
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Programa Nacional pelo Fortalecimento do Ensino MédioTRANSCRIPT
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O jovem como sujeito do Ensino
Médio Everaldo Fernandes Barbosa
“Ser mestre é facilitar que o outro descubra e desperte a sua própria maestria”
Roberto Crema
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Questões
O que significa ser jovem e estudantes em nossos dias?
Como deverá ser o nosso relacionamento com os jovens?
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Objetivos
Discussão sobre como aproximar os jovens da escola e como proporcionar conhecimento,
considerando os jovens como sujeito de experiência, saberes e desejos.
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Focos
• Noção de juventude
• Relação: jovem x tecnologia
• Relação: jovem x mundo do trabalho
• Visão do jovem acerca da escola
COMPLEMENTARIDADE
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Física Quântica
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Física Quântica
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Física Quântica
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Física Quântica
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Física Quântica
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Física Quântica
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Complementaridade
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“O todo sem a parte não é o todo, a parte sem o todo não é parte”.
O ato de educar não pode ser fragmentado, dissociado da totalidade existencial do jovem, pois fazer isto seria fazer uma educação sintomática de buscas de respostas imediatas, temporais.
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Situação Hipotética Vamos considerar um objeto ainda desconhecido, mas que queremos conhecer. No primeiro momento o objeto atua sobre nossos pensamentos de maneira espontânea. Cada nova informação captada a partir da espontaneidade do pensamento é relacionada com os conhecimentos que já possuímos. Dessa forma, existe uma interação entre o que já sabemos e o que queremos conhecer, ou seja, esses dois objetos permitem a compreensão do todo.
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O turista Um turista inglês visitando a Amazônia vê um animal bastante grande, nas margens de um rio, e pergunta ao seu guia: que tipo de animal é aquele? O guia responde que é uma capivara. No entanto, essa resposta não cria nenhuma relação com que o turista já conhece. Para que o ele possa criar uma imagem com significado a partir de algumas relações o guia diz que o animal é um “porco d’água”. Acende-se uma luz para o turista e ele diz: “hahaha”, realmente acreditando que havia entendido o que é. O fato é que ele é capaz de criar algo significativo com as palavras “água” e “porco”, pressupondo um ponto de partida para conhecer o animal.
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Noção de juventude
Consideramos a categoria juventude parte de um processo de crescimento totalizante, que ganha contornos específicos a partir do conjunto das experiências vivenciadas pelos indivíduos no seu contexto social. (p. 15).
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Jovem – tecnologia – trabalho
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Noção de juventude A juventude é, ao mesmo tempo, uma condição social e um tipo de representação. De um lado há um caráter universal, dado pelas transformações do indivíduo numa determinada faixa etária. De outro, há diferentes construções históricas e sociais relacionadas a esse tempo/ciclo da vida. A entrada na juventude se faz pela fase da adolescência e é marcada por transformações biológicas, psicológicas e de inserção social. (p. 14).
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Noção de juventude
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Noção de juventude
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Jovem, culturas, identidades e
tecnologias
[...] A constituição da identidade se define a partir de um conjunto de relações . (p. 18). Uma das mais importantes tarefas das instituições educativas hoje está em contribuir para que os jovens possam realizar escolhas conscientes sobre suas trajetórias pessoais e constituir os seus próprios acervos de valores e conhecimentos. (p. 19)
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Jovem, culturas, identidades e
tecnologias
A escola e seus educadores têm o desafio de compreender o “ser jovem” no contexto das transformações sociais contemporâneas e da multiplicidade de caminhos existentes para a vivência do tempo de juventude. Um dos enganos mais comuns é tomarmos a nossa própria experiência para estabelecer quadros comparativos com os “jovens de hoje”. (p. 21)
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Os sentidos e significados da escola
para os jovens
As pesquisas indicam que os jovens demandam uma escola que faça sentido para a vida e que contribua para a compreensão da realidade. Eles reivindicam que o que se ensina na escola tenha vínculos com o seu cotidiano. Muitos jovens estudantes expressam suas dificuldades para estabelecer uma conexão entre os conteúdos curriculares e suas vidas. (p. 52).
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Os sentidos e significados da escola
para os jovens
Se a escola é lugar de aprender, é importante compreender como os jovens aprendem e quais são os conhecimentos que demandam da escola. Os jovens enfatizam a importância de que seus interesses sejam considerados, o que é possível quando se estabelece um diálogo entre os conteúdos curriculares e a realidade. (p. 52).
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Os sentidos e significados da escola
para os jovens
Não existe processo educativo sem sujeitos concretos, com suas práticas, experiências, valores e saberes. A tarefa da escola é construir um vínculo entre a identidade juvenil e a experiência de ser aluno. (p. 52).
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Os sentidos e significados da escola
para os jovens
A escola pode ser muito diferente para jovens de classe média, filhos de pais escolarizados. Para eles, uma longa escolarização é algo esperado e na qual “apostam suas fichas”. Para jovens das camadas populares, as experiências dos pais e de outros amigos de bairro nem sempre acenam para um futuro promissor a partir da escolarização. (p. 50).
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http://www.niase.ufscar.br/comunidades-de-aprendizagem
O conceito de Comunidades de Aprendizagem dialoga estreitamente com os conceitos de Bairro-escola, Território Educativo e de Cidade Educadora. Comunidades de Aprendizagem dizem respeito a projetos educativos que extrapolam os limites da escola, envolvendo toda a comunidade no processo de formação de seus indivíduos.
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Os jovens e a escola
A possibilidade de transitar por diferentes instituições, os múltiplos pertencimentos e seus heterogêneos processos formativos conferem aos jovens um desejo e uma necessidade de se fazerem ouvir e de valorizar suas formas de sociabilidade que repercutem no cotidiano escolar. Eles reconhecem o papel da escola, mas querem também que a instituição escolar esteja aberta ao diálogo com suas experiências do presente e expectativas de futuro.(p. 49)
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Quem eu sou, para onde eu vou? A elaboração de um projeto de vida é fruto de um processo de aprendizagem, no qual o maior desafio é aprender a escolher. (p. 32). [...] será que os jovens estudantes estão tendo oportunidade de exercitar, de aprender a escolher no cotidiano escolar? Quais os espaços e tempos que vêm estimulando a formação de jovens autônomos? (p. 33).
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http://www.epochtimes.com.br/jovens-demandam-renovacao-na-educacao-brasileira/#.VEXFgfl4qTt
![Page 34: O jovem como sujeito do ensino médio ap 02](https://reader030.vdocuments.mx/reader030/viewer/2022020123/5597ba261a28abdd438b469d/html5/thumbnails/34.jpg)
Jovem e tecnologias
As manifestações culturais juvenis, notadamente as que se fazem notar pelas mídias eletrônicas, podem e devem ser utilizadas como ferramentas que facilitem a interlocução e o diálogo entre os jovens, profissionais da educação e a escola, contribuindo assim para o desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras em comunidades de aprendizagens superadoras das tradicionais hierarquias de práticas e saberes ainda tão presentes nas instituições escolares. (p. 27 – 28)
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Jovem e tecnologias
“sou discriminado por não participar de nenhuma rede social. É como se eu fosse um alien!” “Digita no Google. Se não aparecer nada é porque não existe. Se não está no Google, definitivamente não existe!” “Não sei como era possível paquerar quando não existia o Orkut!”.
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