o impacto da internet sobre o jornalismo investigativo (o recorte formativo diante das necessidades...
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O impacto da internet sobre o jornalismo investigativo
(o recorte formativo diante das necessidades
empresariais)
Abraji 2007
Jornalismo investigativo e seus vínculos digitais
Reportagens resultantes de coberturas de qualidade, planejadas, independentes, em profundidade, envolvendo diversidades de vozes e opiniões, tempo de execução estendido Ferramentas e instrumentos de conectividade e
atualidade devices, hardwares e softwares RAC sistema, planilhas, gráficos, mapas, localizadores Tecnologia de dados busca, organização, indexação,
recuperação, correlação, mineração Contatos e relacionamentos e-mail, messengers,
equipamentos móveis (voz, texto e imagem) Conversações e análises comunidades, blogs, listas
de discussão, fontes científicas
O vínculo digital é intrínseco, mas o uso eficaz das possibilidades digitais é
dependente do contexto formativo dos profissionais
e do cenário do business jornalístico para
sustentação desta eficácia.
Questões-chave Cenário de crise contínua nas empresas
informativas em paradoxo às urgências de um mercado em constante mutação tecnológica
O dia-a-dia das redações brasileiras com relação ao uso das TIC’s
As principais tendências das ciber-tecnologias no ferramental operacional e nas proposições narrativas
A responsabilidade de criação de competências e habilidades
O arejamento da relação universidade-empresa
Proposições
OUSAR na formação do comunicador contemporâneo
QUEBRAR barreiras, resistências e corporativismos
PENSAR com visão sistêmica e de longo prazo
Cenário crítico nas empresas informativas
Gestão financeira e da estrutura operativa
Reestruturação do modelo de circulação/ mudanças no perfil dos leitores
A concorrência dos leitores O reforço(?) do marketing
Cenário crítico nas empresas informativas
Postura diante das TIC’s e outras inovações: Primeira onda da internet feita de decisões precipitadas
e sem visão de longo prazo Manutenção de uma cultura interna nas empresas
informativas bastante conservadora Não incorporação de mudanças no dia-a-dia das
redações Não integração de núcleos de conteúdo e baixa sintonia
redação/internet Não utilização dos recursos de hipermídia na produção
de conteúdos O conflito entre convergência – experiência -
rotatividade
Cenário crítico nas estruturas formativas (academia)
A abordagem das TIC’s foi feita de maneira tangencial – através da inclusão de um certo número de “disciplinas digitais” às grades curriculares existentes
Maioria das grades curriculares apresentava vinculação predominante com o desenvolvimento de habilidades e competências para o nível de especialidades técnicas “introdução às mídias digitais”, “tecnologias dos
sistemas de comunicação”, “noções de hipermídia”, “laboratório de ciberjornalismo”,”arquitetura da informação”, “design informacional”, “gerenciamento de websites”, “paradigma de redes”, “jornalismo online”
Cenário crítico nas estruturas formativas (academia)
Algumas propostas curriculares também incluíam disciplinas que abrem perspectivas mínimas de preparação do profissional para posicionar-se (e não propriamente interagir) no ambiente das novas mídias “comunicação e tecnologia”, “conceitos de novas
mídias”, “novas mídias e sociedade”, “reportagem assistida por computador”
Iniciativas esparsas de conteúdos programáticos que consideram o desenvolvimento de habilidades e competências voltadas para o nível sistêmico. Geralmente disciplinas optativas transferindo sua escolha para os critérios dos discentes “comunicação e cognição”, “linguagens não-verbais”,
“edição não-linear”, “estética da comunicação”, “teorias da narrativa”, “teorias da informação”
Portanto...
Como os cenários empresarial e acadêmico impactam positiva ou negativamente a práxis do jornalismo investigativo?
As principais tendências transformadoras
Convergência no processo redacional de produção de conteúdos – ecossistema de mídias
Ferramentas conversacionais – blogs Protagonismo das tecnologias móveis e da
computação ubíqua – reconfiguração do tempo e do espaço
Jornalismo participativo – o surgimento do cidadão-repórter e a ampliação da inteligência populacional
Web semântica – as “tags” substituindo as categorias e as indexações lógicas
Sugestões de novos papéis para quem forma,
transforma e reforma profissionais do
jornalismo... e também para quem especializa o jornalismo investigativo
Ousar na formação?
Gerar profissionais perfilados e com competências e habilidades multi-especialistas
Grades curriculares equilibradas entre os preceitos da teoria da Comunicação e as inovações conversacionais e dialógicas
Ousar em etapas de graduação conjuntas com a introdução de competências e habilidades destinadas aos níveis de cognição e formação generalista-cultural do comunicador
A técnica incorporando a visão sistêmica
Competências e habilidades em... Estratégia e planejamento Consistência cognitiva e background para
argumentar e contra-argumentar; contextualizar
Desenvolvimento do pensamento lógico e técnicas de categorização da informação
Desenvolvimento do pensamento criativo Inteligência de sistemas e mineração de dados Experienciação cultural Semiologia
Arejamento das relações
Aproximações “pelas bordas” Postura mútua Troca de competências e habilidades
Obrigada!