o farmacÊutico, o medicamento e a farmÁcia no desevolvimento econÔmico, cientÍfico e...
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O FARMACÊUTICO, O MEDICAMENTO E A FARMÁCIA NO DESEVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO
DO BRASIL
Prof. Dr. Paulo Sérgio Dourado ArraisDepartamento de Farmácia
Universidade Federal do Ceará
Associação Brasileira do Ensino FarmacêuticoABENFAR
Goiânia, 21 de junho de 2013
I Seminário Farmácia: Ciência e Tecnologia a Favor da Vida
“CONFIRO-VOS O GRAU DE ..., PODEIS EXERCER A PROFISSÃO.”
“A busca e o acesso a oportunidades de ingresso no ensino superior representam valores importantes na sociedade brasileira.”
“A educação superior é uma instituição social, cujo papel fundamental é formar a elite intelectual e científica da sociedade a que serve...”
“...as IES passam a representar a fonte de propostas para superar desafios de desenvolvimento social e econômico”
(Colossi et al, 2001)
ATO PÚBLICO
(Lampert, 2013)
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO ENSINO FARMACÊUTICO
Fundada em 2007 surge do anseio dos professores dos Cursos de
Farmácia do Brasil por uma entidade de educação farmacêutica capaz de
representá-los de forma autônoma e de intervir no cenário da educação
brasileira no sentido de sua qualificação.
É uma entidade destinada a defender o ensino farmacêutico e a
qualidade da educação farmacêutica.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO ENSINO FARMACÊUTICO
I Fórum Nacional de Educação Farmacêutica (Brasília, dezembro/07)“O farmacêutico que o Brasil precisa”
II Fórum Nacional de Educação Farmacêutica (Florianópolis, maio/09)“A formação do farmacêutico, o SUS e a cadeia produtiva farmacêutica”
III Fórum Nacional de Educação Farmacêutica (Florianópolis, novembro/10)
IV Fórum Nacional de Educação Farmacêutica (Belo Horizonte, outubro/11)“Educação Farmacêutica: formar para transformar”
V Fórum Nacional de Educação Farmacêutica (Brasília, maio/13)“Educação Farmacêutica, avaliar para transformar”
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO ENSINO FARMACÊUTICO
Integrante do FÓRUM NACIONAL DE EDUCAÇÃO PARA AS PROFISSÕES NA ÁREA
DA SAÚDE – FNEPAS
VII e VIII Conferência Panamericana de Educação Farmacêutica (Porto Alegre,
Maio/2010; Cuba 10/2012)
XV Conferência Iberoamericana de Faculdades de Farmácia, V Congresso
Iberoamericana de Ciências Farmacêuticas, VIII Conferência Nacional de Educação
Farmacêutica (Brasília, junho/13)
Encontro de Coordenadores de Cursos de Farmácia.
Instituições apoiadoras/parceiras: Fnepas, DAF/MS, OPAS-Brasil, Fenafar, Escola
Nacional de Farmacêuticos, Conselho Federal de Farmácia, REBRACIM...
NECESSIDADES DO BRASIL
Desenvolver tecnologia para a produção local de produtos
estratégicos do SUS
Serviços Farmacêuticos mais eficientes
Cursos de Farmácia: Ensino de Qualidade
“...as IES passam a representar a fonte de propostas para superar desafios de desenvolvimento social e econômico” (Colossi et al, 2001)
“governo...comprometido com a transformação da universidade numa instituição de ponta em termos mundiais.” (Stallivieri, 2010)
Braga, 2011
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL (Lei no. 9394/96)
A LDB estabelece, prioritariamente, que a educação superior tem por finalidade:
I. estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;
II. formar diplomados, nas diferentes áreas do conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;
III. incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia e, ainda, da criação e difusão da cultura e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;
IV. promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;
V. suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;
VI. estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;
VII. promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.
PRINCÍPIOS NORTEADORES
• Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Farmácia [aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação (Parecer no. 1.300, de 06/11/01) e homologada pelo Ministério da Educação (Resolução CNE/SESU no. 02/02, de 19/02/02)].
PERFIL PROFISSIONAL DO FARMACÊUTICO:
Uma formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, para atuar em
todos os níveis de atenção à saúde, com base no rigor científico e
intelectual.
Uma sólida formação para o exercício de atividades referentes aos fármacos
e aos medicamentos, às análises clínicas e toxicológicas, controle, produção
e análise de alimentos.
Uma ação pautada em princípios éticos e na compreensão da realidade
social, cultural e econômica do seu meio, dirigindo sua atuação para a
transformação da realidade em benefício da sociedade.
Gráfico – Percepção dos egressos 2009.2 , 2010.1, E 2010.2, quanto à preparação da faculdade frente ao mercado de trabalho.
Fonte: Sartori, 2011. .
N= 86
“...os profissionais graduados costumam ter uma formação diferenciada das demandas daRealidade. Portanto, encontram dificuldades para atuar no mercado de trabalho.”
“...a estrutura de ensino e a formação profissional nacional são geralmente precárias...Isto se considerados o distanciamento entre o conteúdo das disciplinas...e a velocidade das transformações nos vários campos do conhecimento.”
(Colossi et al, 2001)
Bromatologia:
Suplementos alimentaresValor nutricional Diet, Light, ZeroAdoçantesLeitesEducação em saúdeGlútenFenilcetonúriaAnálise de água
Análises Clínicas:
Interpretação examesGlicemiaEducação em Saúde
Educação em Saúde:
InterdisciplinaridadeSaúde ColetivaPromoção do URMInformação/orientaçãoIntoxicações Humanas
Assistência Farmacêutica:SeleçãoAquisiçãoProgramaçãoArmazenamentoDistribuiçãoDispensação
Cuidados farmacêuticos(Atenção à Saúde)
Gerência de riscos:
Farmacovigilância
Resíduos Serviços Saúde
I n t e g r a l i z a ç ã o d o c o n h e c i m e n t o
Ética profissional
Normas e regulamentos(Vigilância Sanitária)
Boas Práticas
Avaliação do serviço
Pesquisa
Parâmetros fisiológicos
Administração medicamentos
Declaração Serviço farmacêutico
CURSO DE FARMÁCIA(PÚBLICO/PRIVADO)
Projeto Apoio Graduação
Infraestrutura adequada Laboratórios
BibliotecaCorpo Docente Qualificado
Métodos ativos
Bolsas:• Iniciação Científica• Iniciação à Docência• Extensão• Outras
Políticas de aprendizagemCompartilhada e integrativa:PET-FARMÁCIAPET-SAÚDEPRÓ-SAÚDEPET-VIGILÂNCIAPET-SAÚDE MENTAL
Bolsistas REUNI
Mobilidade AcadêmicaNacional e Internacional
Residência Farmácia Hospitalar/multiprofissionalEspecializaçõesMestrado e DoutoradoMestrado Profissional
Serviços:• Farmácia Escola• LACT• GPUIM
HospitalUniversitário
EditaisPúblicos
Cenários de Prática Estágio : curricular e
extracurricular
Diretrizes Curriculares
Casas de CulturaInformática
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO ENSINO FARMACÊUTICO
PROJETO “AVALIAÇÃO DAS TENDÊNCIAS DE MUDANÇAS NOS CURSOS DE FARMÁCIA”
Objetivo: Oferecer aos cursos estratégias para a avaliação do desenvolvimento curricular e identificação das tendências de mudanças frente as DCN e SINAES.
A AVALIAÇÃO INTERNA é um processo contínuo por meio do qual uma instituição constrói CONHECIMENTO SOBRE SUA PRÓPRIA REALIDADE, buscando compreender os significados do conjunto de suas atividades para MELHORAR A QUALIDADE EDUCATIVA e alcançar MAIOR RELEVÂNCIA SOCIAL.
Para tanto, sistematiza informações, analisa coletivamente os significados de suas realizações, desvenda formas de organização, administração e ação, identifica pontos fracos, bem como pontos fortes e potencialidades, e ESTABELECE ESTRATÉGIAS DE SUPERAÇÃO DE PROBLEMAS.
Participação na assistência
Atualização técnico científica
Formação didático-pedagógica
Capacitação gerencial
Local da prática
Participação discente
Âmbito escolar
Orientação didática
Apoio e tutoria
Biomédico epidemiológico-social
Aplicação tecnológica
Produção de conhecimento
Pós graduação e educação permanente
Base econômicaCarência
e emprego Prestação de serviço
3
2
1
100%
Estrutura curricular
ABORDAGEM PEDAGÓGICACENÁRIO DA PRÁTICA
DESENVOLVIMENTO DOCENTE
MUNDO DO TRABALHO
PROJETO PEDAGÓGICO
Fonte: Jadete Lampert, 2013
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BRASIL, 1996. Lei de diretrizes e bases da educação nacional.
COLOSSI, N et al., 2001. Mudanças no contexto do ensino superior no Brasil: uma tendência ao ensino colaborativo. Rev. FAE, Curitiba, v.4, n.1, p.49-58.
LAMPERTE, J.B., 2013. Desafios. Ser profissional, hoje. (slides)
LAMPERTE, J.B. et al., 2013. Projeto de Avaliação de Tendências de Mudanças no Curso de Graduação nas Escolas Médicas Brasileiras. Rev. Bras. Edu. Médica, 33 (1 Supl. 1): 5-18; 2009.
SARTORI, D.P, 2011. Formação profissional e o novo modelo curricular na perspectiva de egressos de um curso de Farmácia. Monografia. Universidade Federal do Ceará.
STALLIVIERI, L., 2010. O sistema de ensino superior no Brasil. Características, tendências e perspectivas. Acesso: 17/6/13.
OBRIGADO. Email: [email protected]