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O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO “DESPERTAR” DO PENSAMENTO DOCENTE: a construção de saberes através da prática
Jadson dos Santos Maciel Graduando em geografia
Universidade Estadual da Paraíba – UEPB.
E-mail: [email protected]
Prof. Dr. Josandra Araújo Barreto de Melo Professora do Departamento de Geografia,
Coordenadora do Programa Institucional de Bolsas
de Iniciação à Docência – PIBID/CAPES/UEPB.
Universidade Estadual da Paraíba – UEPB.
E-mail: [email protected]
1. INTRODUÇÃO O estágio supervisionado vai muito além de um simples cumprimento de
exigências acadêmicas para o preenchimento de uma carga horária pré-estabelecida nos
cursos de licenciatura. Ele é uma oportunidade para a familiarização com o ambiente de
trabalho destes novos professores e, sobretudo de crescimento pessoal e profissional,
pois é no estágio que muitos licenciandos se veem efetivamente fazendo aquilo que se
propuseram a fazer ao escolher trilhar pelo caminho docente.
Ao chegar à universidade, o licenciando se depara com o conhecimento teórico,
porém, muitas vezes, é difícil relacionar teoria e prática, se o estudante não vivenciar
momentos reais em que será preciso analisar o cotidiano (MAFUANI, 2011). A
experiência do estágio é essencial para a formação inicial e constitui o momento que ele
deve mostrar sua criatividade e independência para transformar os conhecimentos
adquiridos nos componentes teóricos, vistos na universidade, em prática docente.
O objetivo do Estágio Supervisionado é proporcionar ao aluno a oportunidade de
aplicar seus conhecimentos acadêmicos em situações da prática profissional, pois
somente vivenciando a prática que ele pode conseguir lidar com cada situação,criando a
possibilidade do exercício de suas habilidades.
Os momentos de vivência no estágio proporcionam uma dimensão do que é a
realidade escolar e como são tecidas as relações sociais nesse ambiente.Para o
estagiário, o que mais impressiona é perceber que durante o tempo em que se passa em
uma instituição superior na escola as dificuldades aumentaram ou surgem outras, quanto
nas concepções de aprendizagem, métodos de ensino, formas de avaliação, relação
conflituosa entre os membros da escola, entre outras coisas, que permanecem iguais.
Mediante o exposto,considerou-se pertinente realizar uma pesquisa sobre o
ambiente escolar e as práticas docentes com os alunos do ensino médio, para tanto
foram utilizadas para relato as experiências com turmas da E.E.E.F.M. Francisco
Ernesto do Rêgo, especificamente do 3º ano “A” e “B” ambas no turno da manhã.
2. A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO PROCESSO DE FORMAÇÃO INICIAL
Como toda profissão, o “ser professor” também é uma prática que pode ser
ensinada e aprendida em um núcleo de formação superior? A priori,talvez a resposta a
esta indagação seja sim, mas formar professores apenas reprodutores dos conteúdos do
livro didático não seria a real proposta da educação moderna, é necessário algo a mais
para a formação de professores dispostos a tirar a educação da crise em que está
inserida.
O estágio supervisionado para muitos licenciandos é o primeiro contato com o
ambiente escolar desde os tempos em queeles estavam inseridos no mesmo enquanto
alunos. É o local onde eles podem aplicar seus conhecimentos adquiridos durante a
graduação nos componentes ditos teóricos, porém não é fácil conseguir conciliar a
prática com a teoria (MAFUANI, 2011), então seria o estágio o “divisor de águas” e
servir de componente seletor para a escolha de quem realmente está habilitado para a
carreira docente.
O estágio é o local onde o licenciando faz uma relação do que ele aprendeu
nauniversidade com a prática em sala de aula, percebendo suas diferenças,
ambiguidades e aplicabilidades, é a oportunidade do estagiário se inserir em seu futuro
ambiente de trabalho, percebendo suas relações múltiplas como um profissional da
educação, pois:
[...] Não podemos esquecer que o bom professor é aquele que “aprende ensinando” e que não ensina, mas “ajuda os alunos a aprender”, não apenas
reproduz, mas também produz saber na atividade educativa (VESENTINI, 2004, p.224).
Segundo Bolzan (2002), a escola é um lugar onde háencontros e desencontros,
sendo que, essas possibilidades são as mais variáveis possíveis, trata-sede um lugar de
construção de conhecimento, a partir do compartilhamento de experiências, da vivência,
de diálogo, das crenças e saberes e essa construção não é unilateral ao passo que todos
em meio ao processo desenvolvem-se “numa ciranda” que nunca se esgota e amplia-se.
Então, o estágio tem, de fato, sua importância inegável para tentar demonstrar,
mesmo que de forma ineficiente, essa “ciranda” proposta por Bolzan (2002), pois é
impossível reproduzir todos os acontecimentos do ambiente escolar em um curto
período de tempo (o estágio) sem citar todos os problemas que podem surgir na sua
realização como horários, postura ética dos professores e da escola, dentre outros.
Também é muito comum que os “novos professores” se vejam como salvadores
do ensino, porém muitas vezes tem seus ideais corrompidos pelo sistema escolar ou
pelos professores os quais se espelharam no estágio, fazendo com que sua prática no
estágio seja tradicional ao extremo, utilizando meios já consagrados como o livro
didático e o quadro negro, não desmerecendo o uso destes meios, pois ambos são
necessáriospara uma boa aula.
A utilização de novos meios é notoriamente necessária para que as aulas tornem-
se mais interessantes e o alunado acabe não estudar por obrigação, mas por gosto
fazendo com que o ato de aprender e consequentemente o de ensinar torne-se mais
proveitoso para ambos.
Entretanto, não basta apenas o professor introduzir novas metodologias de
ensino, embora nos últimos anos haja uma quedanesta realidade, ainda é muito comum
que as escolas, sobretudo públicas, não disponham de material didático para o uso dos
docentes ou o material que se encontra disponível éinsuficiente para o pleno uso entre
os docentes.Entretanto:
[...] este não é um motivo para renunciar ao paradigma de professor reflexivo. Embora tenha poucas chances de se realizar de forma integral a curto e médio prazo, ele pode contribuir na orientação das reformas da formação inicial e contínua no sentido de preparar para o futuro. (PERRENOUD, 2001, p. 294).
No sistema educativo a inovação, muitas vezes, não é vista com bons olhos, as
principais criticas a inovação são o fato de que “pra que mudar algo que está dando
certo a tanto tempo” então o estagiário acaba por apenas reproduzir suas aulas do
mesmo modo que as mesmas foram lhe dadas, mesmo que ele as tenha criticado
fazendo com que a inovação acabe antes que o estagiário saia da universidade .
Para isso é comprovado que a utilização de novos meios em sala de aula é
possível e deve ser incentivada, como pode ser destacada nos trabalhos realizados por
Melo & Almeida (2012), Silva & Melo (2013), Oliveira & Melo (2013) e Ferreira et al
(2013) da qual foram utilizados novos elementos a serem utilizados em sala-de-aula.
No estágio, percebe-se que somente saber do conteúdo ministrado não
suficiente, embora seja importante o seu domínio.Há outras variáveis a serem
observadas, desde a simples relação entre o professor e o aluno e, até certo ponto, o
complexo e conflituoso ambiente escolar e a sociedade na qual ele está inserido,como
narra Vallejo(1998), isso deveria ocorrer de forma gradual nos cursos de licenciatura, de
forma que o licenciando consiga perceber a distinção entre teoria e prática.
A separação nos cursos de formação de professores, entre disciplinas ditas
“teóricas“ e as “práticas“ é uma realidade. No geral, privilegia-se o primeiro grupo em
detrimento do segundo, quando pensamos que o ideal seria que houvesse um contínuo
entrelaçamento entre ambas. “Na verdade, os currículos de formação se têm constituído
em um aglomerado de disciplinas isoladas entre si, sem qualquer explicitação da
realidade que lhes deu origem” (PIMENTA, 2008, p. 33). Sente-se essa separação
quando entra-se em sala de aula e percebe-se que só dominar as teorias da Geografia e
pedagógicas não é garantia de boas aulas e, muito menos, de que os alunos aprendam.
O estágio por si só não garante uma real preparação para uma futura vida
docente, mas possibilita que ela consiga entender o básico acerca do que realmente é ser
um professor nas escolas públicas modernas ,assim como, a realidade atual dos
elementos escolares (PELOZO, 2007).
Então, o estágio realizado nas licenciaturas é em primeiro lugar o ponto de
decisão para saber aqueles que realmente querem a vida docente para si, pois é neste
momento que se percebe o que é ser professor e a verdadeira face das escolas públicas e
em um segundo momento a aproximação, mesmo que esta ainda seja acanhada, da
universidade com a escola, pois o fluxo entre ambas se faz neste momento e esta
distância ainda seja gritante tanto na realidade educacional quanto nos investimento
empessoal e estrutura.
3. O PROFESSOR- EDUCADOR E SUA RELAÇÃO COM OS ALUNOS
As atuais demandas sociais exigem um novo perfil de educador, que seja capaz
de refletir constantemente sobre sua prática, renovando o ambiente de aprendizagem
constantemente e atuando como pesquisador de sua própria sala de aula.
A relação professor-aluno é uma interação marcada pela assimetria, onde se
define quem têm o domínio do conhecimento e quem não tem, enxergando o aluno
como receptáculo vazio, esperando ser preenchido de conhecimento que são explicados.
É uma interação que se constrói mutuamente onde o professor constrói sua
representação dos alunos, estabelecendo modelos em que se constata com o tempo, não
serem reais.
Os alunos, enquanto sujeitos pensantes, também criam suas expectativas em
relação ao professor e esperam deles atitudes que comprovem seu lugar de autoridade.
Essas expectativas de ambos os lados estimula a aprendizagem e dependendo da forma
como se desenvolvam propiciam um ensino e uma aprendizagem proveitosa para todos
os envolvidos no processo de transmissão e assimilação do conhecimento.
Assim sendo, para uma prática docente eficaz se faz com narra Lima (2000)
onde não se basta apenas ter conhecimento de todos os métodos de ensino e optar por
aquele que se mostra mais eficaz em cada situação é preciso antes de tudo, compreender
o próprio aluno, as características de sua personalidade, a etapa de desenvolvimento
motor, emocional, cognitivo e social na qual este aluno se encontra para, neste
momento, poder decidir os métodos e as técnicas a serem utilizadas.
Os fatores que batem de frente com a ideia supracitada é a quantidade de alunos
que abarrotam as salas de aulas, o número de aulas/turmas por professor além de que
alguns professores trabalham em mais de um turno em mais de uma escola e às vezes
em mais de uma cidade, então se vê a dificuldade de estabelecer um perfil de cada aluno
diminuindo a distância entre ambos ou ainda de a relação professor-aluno torna-se uma
relação entre amigos.
Compreende-se que esse olhar mais atento do professor para com seus alunos é
fundamental. Considerá-los como sujeitos que também tem conhecimentos cria uma
prática aonde há uma troca de saberes,
[...] pois é todo um conjunto de interação baseados na atividade conjunta dos alunos e professores que encontram fundamentos na zona de desenvolvimento proximal, que, portanto vê o ensino como um processo de construção compartilhada de significados, orientando para a autonomia do aluno. (ZABALA, 1995, p.130)
Fala-se aqui de um professor reflexivo, que seja capaz de analisar o que faz em
sua atividade de docente e constatamos que “ao contrário do que se imagina o caráter
universitário de uma formação não garante sua orientação para a prática reflexiva”
(PERRENOUD, 2001, p. 103).
4. DIAGNÓSTICO DO ESPAÇO ESCOLAR
A Escola Estadual de ensino fundamental e médio Francisco Ernesto do Rêgo,
mais conhecida como “O ERNESTÃO”, localiza-se as margens da BR 104, na Avenida
Severino Bezerra Cabral s/n, no centro da cidade de Queimadas – PB (Figura 1). A
escola oferece o ensino para os níveis fundamental I, fundamental II e médio, e tem seu
funcionamento nos turnos manhã, tarde e noite. A escola teve sua origem como uma
escola municipal que depois de alguns anos passou a pertencer à rede estadual de ensino
como consequência do decreto Nº 9.568 de13/08/1982.
Figura 1: localização da escola
Fonte: Blog Tataguassu
Fonte: mapa elaborado por Maciel, J.S.; Qgis 2,2
Atualmente, “O Ernestão” (Figura 2) conta com 22 salas de aula, com proposta
de construção de mais dez salas para o fim de 2014, uma quadra e um ginásio
poliesportivo, um laboratório de informática, um de geografia e história e outro de
físico-química e biologia, uma sala de vídeo, uma biblioteca, o espaço da secretaria e
duas salas para a direção (diretora e vices) da escola.
Devido ao número de alunos matriculados ser superior a capacidade do prédio
(sede), o Governo do Estado da Paraíba mantém dois prédios alugados para alocar o
excedente de alunos, um localizado no centro da cidade a cerca de 2 km da sede,
popularmente conhecido como “Dinâmico”, e outro “Ernestão do Ligeiro”, distante 10
km do prédio principal, localizado próximo ao bairro do Ligeiro.
Durante o período do estágio, nas sucursais funcionou apenas o ensino de nível
médio, porém no início do ano de 2014 houve uma troca onde o ensino médio foi
deslocado para a sede e o ensino fundamental para as sucursais. Nestas sucursais não
são encontradas as mesmas condições de infraestrutura do prédio principal, não existem
bibliotecas, salas de vídeo, laboratórios e áreas para a prática de esportes. No caso da
sucursal “Dinâmico”, até mesmo as salas de aula se mostram inapropriadas, levando-se
em consideração suas dimensões espaciais e condições de ventilação.
Figura 2: Ambiente físico da escola.
Fonte: pesquisa de campo (10/12/13)
No perímetro escolar há contrastes por parte da arrumação escolar, a
organização da sala dos professores, das sala-de-aula e da diretoria, contrastando com os
fundos da escola que ainda se vê carteiras velhas entulhadas e espaços vazios, que
poderiam ser utilizados na construção de novas salas ou espaços úteis tanto para o corpo
docente quanto o corpo discente da referida escola.
Na escola há lugares completamente esquecidos pela gestão escolar ou formados
pelo desrespeito ao patrimônio pelos alunos, é visível muitas cadeiras quebradas,
enquanto elas ainda têm serventia ao uso elas ainda ficam em sala, mas com o tempo
elas são entulhadas aos fundos da escola, sãonotórias algumas salas com janelas
quebradas, e por parte da escola foi retirada duas arvores que faziam parte de uma
pequena praça que há dentro do recinto e que segundo entrevista informal com alguns
professores apresentavam mais de vinte anos.
Durante a prática do estágio, foi requisitado por parte dos estagiários o PPP
(projeto politico pedagógico) da escola, porém a então diretora escolar não o cedeu por
conta que o mesmo estava em reestruturação e não poderia ser lido até estar
definitivamente pronto.
5. DIAGNÓSTICO DAS TURMAS DO 3º ANO MÉDIO “A” E “B”
Para a realização da pesquisa, foram feitas observações nas turmas do 3º ano
“A” e “B” do ensino médio. Durante o estágio, os estagiários fizeram inserções nas
aulas de Geografia quando os mesmos achavam pertinentes e o professor permitia
e,principalmente, ajudaram os alunos na forma de como se comportar nas provas de
vestibular e ENEM, tendo em vista que a pesquisa foi realizada no final do ano de
2013e os referidos processos seletivos se aproximavam.
Em um primeiro momento, na visão dos estagiários, as turmas estudadas
apresentavam certo antagonismo na forma da qual estavam dispostas na sala-de-aula, a
turma “A” era, de modo geral, bem organizada obedecendo à predisposição das carteiras
pré-estabelecida pela direção da escola e mostrava mais interesse nas aulas de geografia
ao contrário da turma “B”, que era mais desarrumada, com pouca ou nenhuma ordem de
disposição das carteiras, além de serem notórias as conversas paralelas que ora
atrapalhavam o transcorrer da aula.
Ao longo do estágio, a primeira impressão foi paulatinamente retirada, esta
contradição mostrava apenas o meio das turmas se comportarem a cada aula, tornava-se
visível que aquela “bagunça” registrada na turma “B” apenas era o modo deles se
organizarem e que,no fim, não interferia no aprendizado, os alunos se mostraram
interessados e provaram seu interesse no resultado nos processos seletivos realizados no
fim de 2013.
A turma “A”, embora também tenha mostrado competência, era algumas vezes
apática quanto o processo de ensino-aprendizado, comprovando assim o que Narra
Vallejo (1998) onde turmas ditas comportadas não são necessariamente participativas ao
contrário de turmas que ora apresentem momentos de indisciplina, mas que são
extremamente participativas nas aulas e que, muitas vezes, “dão” frutos mais
rapidamente e melhores.
Em questionário aplicado nas duas turmas acima citadas identificou-se que
quase a metade dos alunos das turmas (49%) tem uma visão acerca de uma Geografia
puramente ambiental ou física, desprezandoo viés social da mesma e que apenas 21%
percebe que a Geografia é formada por uma interação entre fatores físicos e sociais.
Ainda segundo questionário aplicadojunto aos alunos, a Geografia é
considerada, de modo geral, de fácil entendimento, porém foi sugerido que as mesmas
deveriam ter mais aulas de campo, para que pudesse haver maior interação entre teoria e
prática, com o auxilio de elementos audiovisuais, tais como imagens e vídeos.
De modo geral, as turmas observadas, relataram que estão satisfeitos com o
trabalho proposto pelo professor titular de geografia, principalmente pelo mesmo
sempre estar diversificando sua metodologia de ensino, estar constantemente inserindo
novos meios e se apoderando de novas tecnologias e as utilizando em sala de aula
tornando-as mais diversificada e assim ,segundo eles, mais fáceis de atrelar teoria e
prática.
6. CONSIDERAÇÕES
Através do estágio supervisionado que são adquiridos conhecimentos práticos
acerca da docência, conhecendo a realidade das salas de aulas de Geografia além de
através de conversas informais com professores, que já estão inseridos no sistema
escolar, começar a ver a realidade escolar com outros olhos, aprender os atalhos, dicas e
macetes para a realização de uma boa aula e como se comportar em situações ora
tranquilas ora conflituosa, mas que são normais no espaço escolar.
O educador deve refletir sobre sua própria prática, investigando a si mesmo para
que possa haver um desenvolvimento pessoal e profissional, tendo em vista que,
somente há a possibilidade de uma formação reflexiva de professores se o mesmo
entender sua prática docente e aprimora-la e aprender a agir em cada situação.
Com isso, o trabalho realizado na E.E.E.F.M. Francisco Ernesto Do Rêgo foi
satisfatório pelo fato de haver um aprimoramento da prática docente e por abrir
oportunidade de um trabalho maior a ser realizado em um âmbito mais complexo além
de fazer com que a diferença entre a teoria e prática diminua, pois somente com a visão
de uma prática bem feita que a teoria torna-se efetivamente útil.
7. AGRADECIMENTOS:
Os autores agradecema direção da E.E.E.F.M. Francisco Ernesto do Rêgo pela
realização do estágio supervisionado, ao prof. Mozart Moises da Silva por ter cedido
suas turmas para a realização do estágio, pelo tempo de orientação e de amizade e aos
alunos das turmas do 3º ano “A” e “B” da referida escola por ter aceitado tão
calorosamente os estagiários em seu espaço.
REFERÊNCIAS
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VESENTINI, José William. O ensino de geografia no Brasil: uma perspectiva histórica. In. VESENTINI, José William (org.). Campinas: Papirus, 2004.