o dialeto 4
DESCRIPTION
Ela se alfabetizou depois dos 50 anos e aos 61 lançou um livro. Ele deixou sua terra natal e conseguiu se estabilizar na cidade grande. Dona Celsa Paixão e Seu Eleto José são verdadeiros exemplos de que quem tem sangue nordestino nas veias tem coragem e condições de ser vencedor.TRANSCRIPT
Fras
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Nenhum homem é inútil enquanto ele tem um amigo.
Mande sua frase para [email protected]
Sábado15/10/11Edição 4Ano 1
Robert Louis Stevenson
Sangue nordestino na veia e no caminho, a vitória
Um jornal direcionado ao pUblico nordestino da Baixada Santista
Anuncie 13. 3385.9777
Ela se alfabetizou depois dos 50 anos e aos 61 lançou um livro. Ele deixou sua terra natal e conseguiu se estabilizar na cidade grande. Dona Celsa Paixão e Seu Eleto José são verdadeiros exemplos de que quem
tem sangue nordestino nas veias tem coragem e condições de ser vencedor. Páginas 6,7 e 9
procurando
EMPREGO?Praia Grande oferece 30 vagas no mercado de trabalho. Pág. 4
Maravilha,em Alagoas
Festival gastronômico
elegerá a comida Danada de Boa
Pág. 8 Pág. 5
Marco
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Sábado, 15 de outubro 2011 • Página 2
O quase conto de fadas que se passava no sertão brasileiro, o folhetim global Cordel Encantado, terminou há pouco tempo com sucesso de crítica. A história dos moci-nhos e vilões do ser-tão de Brogodó e os reis e as princesas de Seráfia caiu no gosto do público.
Porém, o suces-so da novela não conseguiu popula-rizar, no ponto me-recido, a cultura do cordel. Quem asso-ciou a abertura e o nome da telenovela à litera-tura típica do Nordeste e teve interesse em pesquisar mais sobre o gênero? Infelizmen-te, não foram muitos.
A Literatura de cordel é um gênero literário escrito na forma rimada, originado em relatos orais e depois impres-so em folhetos. Teve origem lá pelo século XVI e o nome surgiu da forma como tradi-cionalmente os folhetos eram expostos para venda: pendu-rados em cordas, cordéis ou barbantes em Portugal. No Nordeste do Brasil o nome foi herdado, mas a tradição do barbante não ‘pegou’.
No mês passado, a capi-tal (São Paulo), que é o lu-gar com maior concentração de nordestinos fora do Nor-
deste, recebeu o I Fórum de Cordel que reuniu acadêmicos, pesquisadores e po-etas. A constatação foi triste: o gênero é desconhecido.
O professor de sociologia Fernando Antônio Duarte dos Santos, o Nando Po-eta, lamenta. Ele, que coordenou o Fórum, defende o ensino dessa arte nas esco-
las. E com razão. Em um país com um abismo social como o nosso, repleto de preconcei-tos e injustiças, a literatura de cordel que está intimamente ligada às temáticas sociais, deveria ser mais difundida. No Ceará e no Piauí, e aos poucos em Pernambuco, o ensino do gênero nas escolas já é realidade. Bom seria se fosse no país inteiro. É uma pena que muitos ainda asso-ciem a literatura de cordel a uma atividade de analfabe-tos e ignorem nomes como Patativa do Assaré e o en-volvimento do erudito Castro Alves com o gênero.
CUCO-CUCOSIMPATIAS NORDESTINAS Para ter um noivado feliz - No dia de Nossa Senhora da Conceição, entre na procissão em homenagem à santa, levando rosas brancas e uma vela branca. Enquanto estiver acompanhando a procissão, seja a pé ou em barco, volte seu pensamento para santa e peça que ela lhe
permita ter um noivado feliz. Depois, jogue as rosas e a vela na água.Para casar com um estrangeiro - Arrume moedas do país da pes-soa com quem deseja casar, e com um pouco em uma das mãos, vá a um rio e jogue as moedas pedindo ao santo de sua proteção sorte no amor.
Opiniao~
Cordel esquecido
ODIALETO
EM uM PAíS com um abismo social como o nosso, a literatura de cordel que está intimamente ligada às temáticas sociais, deveria ser mais difundida
Você leitor pode falar mande um e-mail para [email protected]
“Cade os ônibus? Moro no Jardim Nova República, Bolsão 8 e nos finais de semana fico plantada no ponto mais de meia-hora.”
Alcilene Dias, Bolsão 8, Cubatão
“Sei que todos tem direito a fazer greve, mais eu tenho direiro de sacar meu dinheiro, na minha agência da Caixa nem sempre tem.”
Christiano Baroni, Catipoã, São Vicente
“Muito, muito lixo nas ruas do Joquei. Não dá para andar nem de carroça.”
Marcos Clemente, Joquei, São Vicente
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E x p E d i E n t E • Fone: 13. 3385-9777 - e-mail: [email protected] - www.cassiobueno.com.br/odialetoO Jornal O Dialeto é uma publicação da Cassio & Bueno Editora Ltda - CnpJ: 13. 342.109/0001-59 - Avenida Conselheiro Nébias, 707 - sala 01 CEP: 11.045- 003 - Boqueirão - Santos - SP - Jornalista responsável: mtb: 46737/SP - Projeto Gráfico: Cassio & Bueno Design GráficoCirculação: Cubatão, Praia Grande, São Vicente e Vicente de Carvalho - As matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores.
É uma pena que muitos ainda associem a
literatura de cordel a uma atividade de
analfabetos
Página 3 • Sábado, 15 de outubro 2011
Horário de verão representará economia para o país de R$ 100 milhões
VII Festival de Cidadania acontece neste final de semana
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NOSSO CANTO
PG abre 71 vagas para concurso público e processo seletivo
Adiante 1 hora
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A Prefeitura de Praia Grande abriu concurso pú-blico para o preenchimento de 71 vagas. As inscrições vão até dia 26 de outubro pela internet e de 19 a 27 de outubro no Paço Municipal (Avenida Presidente Kenne-dy, nº9000, Bairro Mirim), de segunda a sexta-feira, das 10 às 16 horas.
As provas devem ocor-rer nos dias 4 e/ou 11 de dezembro de 2011. Editais completos podem ser aces-sados através dos sites www.praiagrande.sp.gov.br e www.ibamsp-concursos.gov.br. A convocação e com horário e local das provas será divulga-da no dia 26 de novembro.
Com o tema “Mais que vencedores”, o VII Festival da Cidadania de São Vicente acontece hoje, a partir das 14 horas, no Centro de Convenções de São Vicente (Avenida Capitão Luiz Antônio Pimenta, 811 – Parque Bitaru).
Os primeiros colocados receberão troféus para os 1º, 2º e 3º lugares em cada modalidade e categoria. Os grupos classificados em 1º lugar garantem vaga para o próximo Festival, que será realizado em 2012. Além disso, o ganha-dor da categoria de dança tem uma vaga para garantida para o Festival Nacional Passo de Arte, na ci-dade de Indaiatuba. Já a modalidade de teatro ganha oportu-nidade de apresentação no Festival de Cenas Teatrais (FESCETE).
O organizador do evento Marcelo Gurgel ressalta que o tema escolhido para este ano é para mostrar a importância da participação dos grupos, “O vencedor não é só aquele que ganha os prêmios, e sim aquele que vence o dia-a-dia, que supera os obstáculos para estar no palco”.
O VII Festival da Cidadania de São Vicente é realiza-do pela Prefeitura de São Vicente, por meio da Secreta-ria de Assistência Social (Seas) e Fundo Social de Soli-dariedade (FSS), com apoio das secretarias de Cultura (Secult), Turismo (Setur), Educação (Seduc), Seguran-ça Alimentar (Sesea) e Comunicação Social (Seicom).
Confira a programação: Teatro:Todas as categorias (Infantil, Intermediário e Jovem).Dança:Dança Livre InfantilDança Ballet IntermediárioDança Jazz IntermediárioDança Livre IntermediárioDança de Rua Intermediário
CUCO-CUCOESPORTE NORDESTINOVaquejada - É uma atividade recreativa-competitiva, com características de esporte, brasileira da região Nordeste, no qual dois vaqueiros a cavalo têm de
perseguir o animal (boi) até emparelhá-lo entre os cavalos e conduzi-lo ao objetivo (duas últimas faixas de cal do parque de vaquejada), onde o animal deve ser derrubado.
O horário de verão, que começa hoje e vai até 26 de fevereiro do próximo ano, vai trazer uma economia para o país que pode variar entre R$ 75 milhões e R$ 100 mi-lhões. O horário de verão 2011/2012 terá 133 dias de duração e é o mais longo desde 1985, segundo o ONS. Ele ocorrerá em três regiões brasileiras: Sudeste, Centro-Oeste e Sul. Considerando-se todos os estados atingidos pela medida, a diminuição da demanda estimada será de 4,6%, ou o equivalente a 2.650 megawatts (MW).
A maior redução (4,9%) deverá ocorrer na Região Sul, correspondendo a 600 MW. Isso significa, segundo o ONS, 75% da demanda de Curitiba (PR) ou três vezes a de Florianópolis (SC).
Sábado, 15 de outubro 2011 • Página 4
O Lions Clube Guaru-já Sul, em Vicente de Car-valho, recebeu a terceira edição da Festa Nordes-tina. A agitação e alegria tomaram conta dos con-vidados que participaram na noite do sábado (8).
A prefeita de Gua-rujá, Maria Antonieta de Brito, marcou presença na festa. “O Lions está sempre fazendo esse tipo de evento para ajudar ao próximo. São festas te-máticas como, por exem-
plo, a Festa da Tainha, que vai completar 30 anos em 2012. A festa mantém viva a cultura, tradição, alegria e simpatia do povo do nordes-te, sem contar com a gastro-nomia que é uma delicia”, ressaltou a prefeita.
Festa Nordestina O presidente do Lions
Clube Guarujá Sul, Air-ton Francisco dos Reis assegurou que com as duas festas anteriores o Lions já havia arrecadado
mais de 2000 quilos de alimentos. “Superamos nossa meta, arrecadando nesta edição 1200 quilos de alimentos. Mas quem não trouxe, pagou a en-trada de R$ 5, que serão revertidos para as ações sociais do Lions”, disse o presidente.
O som da noite ficou por conta do grupo ‘Reisa-do Sergipano’ e a banda de forró ‘Camarão e Cia’. A festa contou ainda com comidas típicas e feira de
artesanato. Beneficente Desde a primeira edi-
ção, em 2009, a Festa Nordestina do Lions tem como objetivo angariar fundos para as entidades assistenciais de Guarujá. Esse ano os beneficiados serão a creche ‘Criança Esperança’, que fica no bairro Parque Estuário e a ‘Associação Thalita Cumi’, que atende de de-pendentes químicos.
NOSSO CANTO
O DIALETOFALAMESMO
Mande um recado para seu vizinho, seu namorado, sua mãe ou até mesmo sua sogra.
Envie um e-mail para [email protected]
“Oi Mariana te amo muito não vejo a hora de juntar aquele
dim dim para oficializar nosso casório. Beijo”.
Thiago Gonçalves, Pria Grande
“Fala Fernandinho, da próxima vez que for no churrasco lá em casa, leva pelo menos uma
caixinha de cerveja. Você parece o Bob Esponja. Poh.”.
Ednei Costa, Guarujá
“Quero desejar felicidades para minha tia querida Janete, em seu aniversário de 50 anos.
Saúde e dinheiro”.
Danielle Braga, Cubatão
“O ‘Cabeça’ vê se diminui a cachaça ae molecão, assim não!
Desse jeito não vai chegar nos 40 anos meu filho”.
Joaquim Almeida (Alemão), Praia Grande
Tradição
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procurandoEMPREGO?
- Técnico em Nutrição - Vagas: 1Requisitos: Curso Técnico em Nutrição e 6 meses de experiência- Marceneiro - Vagas: 4Requisitos: 6 meses de experiência- Costureira - Vagas: 3Requisitos: 6 meses de experiência- Mecânico de manutenção de ar-condicionado - Vagas: 2Requisitos: 6 meses de experiência- Cartazista - Vagas: 2Requisitos: 6 meses de experiência- Cabeleireiro(a) - Vagas: 2Requisitos: 6 meses de experiência- Marmorista - Vagas: 2Requisitos: 6 meses de experiência- Motoboy - Vagas: 3Requisitos: 6 meses de experiência, moto própria- Serralheiro - Vagas: 2
Festa Nordestina agitou a noite no Lions Clube
Requisitos: 6 meses de experiência como serralheiro de ferro- Açougueiro - Vagas: 2Requisitos: 6 meses de experiência- Padeiro - Vagas: 1Requisitos: 6 meses de experiência- Pedreiro - Vagas: 2Requisitos: 6 meses de experiência- Pintor - Vagas: 2Requisitos: 6 meses de experiência- Vendedor externo - Vagas: 2 Requisitos: 6 meses de experiência
O PAT atende na sede da Seret, que fica na Avenida Ministro Marcos Freire, 6.650, Bairro Quietude, próximo ao PS Quietude. Informações adicionais podem ser obtidas pelos telefones 3474-4855 ou 3471-1224 ou através do
site www.empregasaopaulo.sp.gov.br
PAT Praia Grande oferece 30 vagas no mercado de trabalhoPara maioria dos cargos é necessário experiência na função
CUCO-CUCOMACAXEIRA é um dos pratos preferidos pelos nordestinos, conheci-da também como aipim. É uma delícia quando comida com o charque, espécie de carne seca do nordeste. Tem sido a sobrevivência de muitos do interior do estado. As roças de macaxeira são avistadas em toda extensão do território
nordestino. Uma cultura indígena que logo foi absolvida pelo explorador português, pelo preto, pelo mestiço, ou seja, por toda etnia do povo brasileiro; a macaxeira atinge hoje todas as classes.Os turistas adoram as várias apresentações de tão gostosa culinária,sem falar que ela é uma excelente fonte de carboidrato.
Página 5 • Sábado, 15 de outubro 2011
Se você tem talento em alguma área artística, pode divulgar o seu trabalho, a cultura cubatense e ainda ganhar uma boa grana. O Festival da Cultura Nor-destina Cubatão Danado de Bom promove o I Con-curso Cultural Danado de Bom. As inscrições já estão abertas, seguem até o pró-ximo dia 28 e podem ser feitas na Secretaria de Cultura, que fica dentro do Parque Anilinas, na Avenida Nove de Abril, 2275.
Podem participar artistas de diversos segmentos: Artes Plásticas, Fotogra-fia, Vídeo. Escul-tura, Mural, Moda, Artesanato, Dança, Literatura, Música e Teatro. O Concurso terá como tema “O maior Festival de Cultura Nordestina fora do Nordeste”. Os artis-tas poderão se inspirar na alegria, sabores, cores e até manifestações folclóri-cas nordestinas que podem ser encontradas em Cuba-tão. Na categoria Mural, onde os artistas poderão pintar muros públicos ou particulares – desde que estejam autorizados para isso, com motivos ligados ao Nordeste e suas influên-
cias. Já no segmento Moda e Artesanato, os participan-tes poderão desenvolver uma roupa e/ou objeto de decoração, transformando a matéria-prima em uma novidade. Em Literatura, os autores poderão escrever conto, poesia ou cordel.
O regulamento do Con-curso Cultural estará dispo-nível, ainda esta semana,
no site www.cubataoda-nadodebom.com.br . Vale lembrar que os trabalhos, em todos os segmentos ar-tísticos devem ser inéditos e originais. Os três primei-ros colocados em cada ca-tegoria receberão troféus e prêmios em dinheiro: o 1º lugar fica com R$1.000,00, o 2º colocado leva R$ 500,00 a 3ª posição será premiada com R$ 300,00.
CUCO-CUCODANÇAS FOLCLÓRICASDANÇA DE S. GONÇALO (AL, BA, MA, PI, SE) – Dança religiosa, orga-nizada em pagamento de promessa devido a São Gonçalo. O promessei-ro é quem organiza a função, administrando todo o processo necessário à realização deste ritual. Em Sergipe essa dança é executada somente por homens. A única mulher presente não tem papel ativo. Este grupo é
constituido por: “Patrão”, “Mariposa”, “Tocadores”, “Dançadores”. Patrão e dançadores usam trajes especiais. O primeiro veste-se de marinheiro, por influência do mito; os demais usam indumentaria que revela influência ára-be: anáguas e longas saias floridas, blusa de renda branca cavada, xale colorido em diagonal no peito, colares e pulseiras. A coreografia consta de
uma séria fixas de evoluções que se repete a cada jornada.
NOSSO CANTO
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Festival gastronômico elegerá a comida Danada de Boa
Se você é proprietá-rio de bar, restaurante e lanchonetes ainda pode mostrar que seus dote culinários e participar do I Festival Gastronô-mico Danado de Bom, que irá escolher o me-lhor prato original inspi-rado na cultura nordes-tina. Se você não é um cozinheiro de mão cheia e adora apreciar uma boa comida, em breve poderá degustar dezenas de no-vos sabores criados pelos chefes de cozinha cuba-tense.
Para participar do con-curso, que faz parte das inúmeras atividades do Festival da Cultura Nor-destina Cubatão Danado de Bom, o comerciante só precisa estar devida-
mente registrado na Pre-feitura. Os três primeiros colocados receberão prê-mios em dinheiro de R$ 1.000,00 a R$ 300,00. Os vencedores serão conhe-cidos em dos cinco dias do Festival Danado Bom, que acontece entre os dias 11 e 15 de novem-bro.
As inscrições termi-nam nesta segunda-feira (dia 17) e podem ser fei-tas, das 9 às 16 horas, na Secretaria de Desen-volvimento e Emprego de Cubatão (SEMED), que fica na Rua Padre Nival-do Vicente dos Santos, 51, ou agendando a visita pelo telefone 3362-6021. Os donos dos estabele-cimentos devem preen-cher a ficha de inscrição
e entregar a receita con-corrente impressa. Vale lembrar que o prato tem de ser inétido. O regula-mento estará disponível na SEMED e no site www.cubataodanadodebom.com.br.
O julgamento das re-ceitas será feito por uma comissão formada por sete pessoas. Os jurados visitarão os estabeleci-mentos que entrarem na disputa até o próximo dia 31. As visitas serão pre-viamente agendadas em cada local os jurados ana-lisarão os seguintes que-sitos: Degustação (defi-nido pelo paladar, sabor, consistência e tempera-tura); Atendimento (exce-lência no trato ao cliente, rapidez e simpatia dos
funcionários); Ambiente (conforto, higiene e orga-nização); e Apresentação (criatividade em montar o prato).
A ideia é que, durante o período em que os jura-dos estejam visitando os comércios, a população possa, também, saborear o prato típico, já que a re-ceita ficará disponível nos restaurantes, lanchonetes e bares participantes.
Para incentivar a par-ticipação dos comercian-tes, o Banco do Povo está disponibilizando uma linha de crédito no valor de R$ 5 mil exclusiva para quem entrar na disputa. Esse di-nheiro pode ser utilizados em futuros investimentos para melhoria do comér-cio, por exemplo.
Mostre seu talento, divulgue Cubatão e ganhe um bom dinheiro
Os três primeiros colocados em cada categoria
receberão troféus e prêmios em
dinheiro
Sábado, 15 de outubro 2011 • Página 6ESPECIAL
É uma pena que muitos ainda associem a
literatura de cordel a uma atividade de
analfabetos
Superando o ‘caminho das letras’Celsa Paixão se alfabetizou depois dos 50 e aos 61 lança seu primeiro livro já prometendo novas obras
Tatiane Calixto Sem amarras, sem algemas, totalmente li-
vre e independente. Foi com pouco mais de 50 anos que Maria da Conceição do Amparo Alves, a Celsa Paixão (61 anos), experimentou essas sensações ao conseguir ler e escrever. Para muitos, tarefa simples, mas para ela que teve que optar pelo trabalho desde pequena, ainda em um povoado baiano, entre os municípios de Gandu e Ituberá, a alfabetização foi uma vitória “Mudou a minha vida. Não precisar de ninguém para escrever para mim foi maravilhoso. Uma sensação de independência”.
A alfabetização foi coroada com alegria nes-te ano quando lançou seu primeiro livro. Em forma de poesia, suavizando temas duros como preconceito e diferenças sociais, surgiu a obra ‘Poesias para um tempo gasto’.
Entre outras, o livro tem a história das crianças de Ipiaú, cidade onde morou e que virou o poema ‘O menino que vi’. ‘O grito’ representa um verdadeiro desabafo sobre as experiências envenenadas de preconceito que Celsa teve que suportar ao deixar o Nordeste e enfrentar a vida na cidade grande.
Atualmente, morando em Guarujá ela expli-cou ao Dialeto a sensação de lançar um livro: “Foi um sentimento de realização conseguir co-locar minhas experiências em um livro. O lança-mento foi uma quase realização total porque, na verdade, ainda tenho outros projetos. Mas sei que isso foi uma vitória”.
“Com 56 anos entrei pela
primeira vez numa sala
de aula"Maria da Conceição
do Amparo Alves
Fotos
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Página 7 • Sábado, 15 de outubro 2011 ESPECIAL
A INSPIRACAO A HISTORIA
O MAPA DO ANALFABETISMO
É uma pena que muitos ainda associem a
literatura de cordel a uma atividade de
analfabetos
Superando o ‘caminho das letras’TEM HISTÓRIA
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“Foi um sentimento de realizaCAo
conseguir colocar minhas
experiEnciasem um livro"
E de fato Celsa é uma figura que deve inspirar força e servir como exemplo de superação e conquista. Afi-nal, segundo dados preliminares do IBGE, o Brasil tem quase 14 milhões de brasileiros que não sabem ler e
nem escrever. A maioria deles concentra-se exatamente no Nordeste que, sozinho, abriga mais da metade (53,3%) des-tas pessoas.
As maiores taxas de anal-fabetismo estão nas zonas ru-rais. Enquanto a taxa nas regi-ões urbanas chega a 7,3%, no campo ela chega a 23,2%.
Com exceção de São Pau-lo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Distrito Federal, todas as outras unidades da federa-ção têm taxa de analfabetismo que supera 10%. Alagoas tam-bém ostenta o título de ‘cam-peã’ nesse quesito: 38,6% da população rural com 15 anos ou mais não sabe ler nem es-crever.
Nas áreas urbanas, a maior taxa está também em Alagoas, com 19,58% da população das
cidades analfabeta. O Distrito Federal também tem a me-nor taxa urbana, de 3,26%. “O meu caso é a prova de que nunca é tarde para a gente aprender e realizar nossos sonhos”, conta,
Foi quando trabalhou como merendeira em uma escola pública de uma periferia que sua sensibilidade para a poesia aflorou. A discrimi-nação que era imposta às crianças e jovens de favelas foi a inspiração que faltava. Depois de se alfabetizar, Celsa viraria uma escritora.
Embora ainda mal soubesse escrever, foi em 1992 que Celsa criou a primeira poesia. O texto foi escrito com a ajuda dos filhos. A vontade de aprender a escrever levou Celsa à escola. “Com 56 anos entrei pela primeira vez numa sala de aula. Eu sabia ler um pouco, mas não sabia jun-tar as palavras para escrever”, disse, revelando que os textos de ‘Poesias para um tempo gasto’ foram escritos entre 1992 e 2010.
Celsa Paixão nasceu em 7 fevereiro de 1950, em um povoado próximo à Rodovia Gandú-Ituberá, no estado da Bahia. Filha de agricultores analfabetos, a autora aprendeu as primeiras palavras com os avós maternos. Aos 34 anos, já casada, mudou-se para a cidade de Ipiaú (BA), onde tra-balhou de lavadeira, feirante, passadeira e merendeira de uma escola pública municipal. Foi com o trabalho no servi-ço público que conseguiu criar os dez filhos.
Sempre engajada em movimentos sociais e políticos no estado de origem, militou na Pastoral da Criança e fundou o grupo Teatral Nova Geração e atuou também no sindicato dos servidores públicos.
Viveu em Guarujá de 1996 a 2000. Há um ano voltou a morar na Cidade, mas não esconde a paixão pelo estado na-tal. “Fico um pouco aqui e um pouco lá”, contou a poetisa.
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Sábado, 15 de outubro 2011 • Página 8CONEXao nordeste~
Serra da Caiçara
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Por José Mário Alves
A cidade de Maravilha, no semi-árido ala-goano, situada a 230 km da capital Maceió, poderá ganhar um parque paleontológico. A idéia surgiu quando se percebeu a relevância dos municípios de Maravilha, Ouro Branco e Poço das Trincheiras para a paleontologia alagoana.
Devido a grande concentração de sítios paleontológicos na região, o Prof. Dr. Jorge Luiz Lopes da Silva, elaborou uma proposta para criação da Área de Proteção Ambiental (APA) "Serra da Caiçara" e a enviou para o Instituto do Meio Ambiente (IMA), através da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Re-cursos Hídricos (SEMARH).
A tese de doutorado do Prof. Jorge Luiz Lopes da Silva, tem a finalidade de transfor-mar a área estudada na primeira Unidade de Conservação (UC) do Nordeste visando à preservação dos sítios paleontológicos, com ênfase na megafauna de mamíferos do Pleistoceno. Concomitantemente outros patrimônios na região também passarão a serem preservados, como os sítios arque-ológicos e o bioma de caatinga, ambos com representações significativas na área proposta, que possui 800 Km2, considerando a poligonal dos três municípios listados, Poço das Trincheiras, Maravilha e Ouro Branco.
O jornal O Dialeto enviou o jornalista José Mário Alves, que visitou no início de setembro, o Museu Paleontológico de Maravilha, fundado em maio de 2007, onde conheceu de perto e
fotografou fósseis de animais que viveram na região durante o período pleistoceno (mega-fauna), entre 2 milhões até 10 mil anos atrás. Nos museus estão expostos fósseis de pregui-çaas gigantes, de até 6 metros de altura, par-tes de tigre-dente-de-sabre, mastodontes e até um tatu gigante, que segundo estudos, seria do tamanho de um fusca.
Em Maravilha, o artista plástico pernam-bucano Valdo Lima, de Carpina, criou répli-cas em tamanho natural que estão espalha-das pela cidade. As esculturas são baseadas nas imagens e descrições do paleontólogo Jorge Luiz Lopes da Silva.
Apesar da desta riqueza histórica, a ci-dade é pobre de infra-estrutura hoteleira. A melhor opção de hospedagem fica na ci-dade de Santana do Ipanema, distante 18 Km.
Boa parte do material, ainda está em estudo na Universidade Federal de Alago-as em Maceió, e somente poderá ser exposto para visitação com a criação da unidade de conservação e a ampliação do museu de Ma-ravilha.
Mais informações sobre o Museu Pale-otonlógico poderão ser obtidas com Diana Rodrigues, na Coordenação de Educação Ambiental e Museu Paleontológico Otaviano Florentino Ritir, Maravilha/AL, na Secretaria de Educação, Cultura e Desporto nos tel.: (082) 3625-1260 ou (082) 8116-2191.
Com a colaboração da Prefeitura Municipal de Maravilha, AL
PRAIAS NORDESTINASJERICOACOARA - É uma pacífica vila de pescadores situada entre dunas, na costa Oeste do Estado do Ceará com 320 dias de sol por ano. Eleita pelo jornal Washington Post como uma das 10 praias mais belas do mundo, Jeri, como é chamada pelos habitantes locais, está
cercada por lagoas de água doce, cristalinas e azuis, mar calmo e enormes dunas de onde é possivel admirar o pôr-do-sol mais bonito do Brasil. Está localizada em uma APA - Área de Proteção Ambiental - desde o 1984. Em 2002 o IBAMA transforma toda a região num Parque Nacional, trazendo muitas restrições para novas construções e maior controle em sua preservação.
Maravilha,em Alagoas,
poderá receber parque paleontológico
Fotos
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Página 9 • Sábado, 15 de outubro 2011 CONEXao nordeste~
TEM HISTÓRIA
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CUCO-CUCOPERSONAGEM NORDESTINOArlete Salles é pernambucana de Pauda-lho. Foi casada, de 1958 a 1970, com o ator Lúcio Mauro, com quem tem dois filho. É uma consagrada atriz brasileira que
atualmente trabalha na Rede Globo. Fez muitas novelas marcantes como Baila Comigo,Terra Nostra e Pé na Jaca. Atual-mente está na novela das nove em Fina Estampa como Vilma.
Ana Borges - Colaboradora
Seu Eleto José dos Santos, 72 anos, mais conhecido como ‘Sergipe’ é mais um dos milhares de nordestinos que deixaram sua terra natal em busca de uma vida me-lhor. Filho de João José dos Santos e Tertuli-na Ferreira da Silva, Eleto nasceu e cresceu na cidade de Siriri, em Sergipe. Numa famí-lia de dez irmãos e enfrentando muitas difi-culdades, o jovem resolveu mudar de vida. Em 1960, aos 21 anos de idade decidiu sair de sua cidade e vir para Cubatão.
Aqui trabalhou na Petrobras como ser-vente, na Usiminas (antiga Cosipa) como armador e também como barbeiro, profissão essa, que exerce até hoje. Eleto conta que depois que se estabeleceu em Cubatão, vol-tou à Sergipe para buscar a noiva, dona Ma-ria Moura dos Santos, com quem se casou
Eleto José dos Santos: um nordestino apaixonado pela terra que o acolheu O BARBEIRO fala com carinho de Cubatão, onde trabalha e vive com a família
e vive há 47 anos. “Depois que consegui me estabilizar fi-nanceiramente e arrumei um cantinho para morar, fui buscar minha noiva Maria, para juntos construirmos uma família”.
Eleto trabalhou como barbeiro durante dois anos, na Vila Parisi, bairro onde morou com sua esposa e filhos. Montou o seu o próprio negócio e a partir daí sua vida foi tomando um novo rumo. Ele conta que passou por muitas dificulda-des. “Enfrentei muitas dificuldades, morava num quartinho com minha família, mas graças a Deus e a muito trabalho conseguimos melhorar de vida”. Pai de quatro filhos, sendo três homens e uma mulher, seu Eleto fala com satisfação que foi com luta diária e muita persistência, que seus filhos se formaram em nível universitário.
Seu Eleto estudou até a quarta série do ensino funda-mental. Mas revela que é bom em matemática. “Na esco-la sempre procurei fazer tudo direito, e quando comecei a trabalhar recebia muito elogios do meu chefe porque era bom em cálculos”, comenta. Para ele que não teve a oportunidade de concluir os estudos, pois tinha que traba-lhar para ajudar a família, a realização veio através dos filhos. “A minha alegria é ter conseguido pagar os estudos dos meus filhos com o meu trabalho. Todos são bacharéis em direito e possuem também formação em outras áre-as. Sinto-me realizado e feliz pelo sucesso deles”, conta orgulhoso.
Trabalhando como barbeiro há 49 anos na cidade, é no salão, na Avenida Martins Fontes, que seu Eleto passa o dia cortando o cabelo dos clientes que conquistou durante os anos que exerce a profissão. Foi nesse cenário que esse sergipano abriu o coração e revelou as conquistas e dificul-dades de um migrante nordestino.
Quando perguntado se sentia saudades da terra natal, seu Eleto falou com nostalgia do Estado onde nasceu. “Gosto muito de Sergipe e sinto saudades do clima, quan-do tenho oportunidade vou visitar meus parentes que mo-ram lá”. Mas apesar da saudade, ele é categórico: “Cuba-tão é a cidade que me acolheu como filho e que escolhi para morar, onde trabalho, onde constitui família e criei meus filhos. Está é minha cidade, sou filho de Cubatão e defensor da minha terra”, confessa seu Eleto.
É assim, com paixão pela profissão que exerce e pela cidade que o acolheu, que seu Eleto José dos Santos, toca a vida. Entre um corte e outro, esse sergipano de Siriri, vai escrevendo a história de mais um nordestino que venceu na cidade grande. “Hoje, olho para trás e me sinto feliz por tudo que consegui conquistar, agradeço a Deus pelos meus filhos e pela história que construi aqui em Cubatão”.
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Seu Eleto mostra com orgulho a carteira profissional de barbeiro tirada em 1964
Sábado, 15 de outubro 2011 • Página 10RANGO
Camarão à Baiana
Ingredientes:03 colheres (sopa) de manteiga sem sal01 kg de carne-de-sol dessalgada e cortada em cubos05 dentes de alho espremidos01 cebola picada01 envelope de caldo de costelaCebolinha picada500 ml de leite fervido02 colheres (chá) de sal04 colheres (sopa) de farinha de mandioca crua100 gramas de queijo raladoCebolinha picada
preparo:Em uma panela média, coloque 1 colher (sopa) de manteiga e leve ao fogo alto para derreter. Junte a carne, o alho, a cebola e o envelope de caldo de costela, e refogue, mexendo sempre, por 3 minutos, ou até o alho dourar. Retire da panela toda a carne reservando numa vasilha. Retorne a panela ao fogo, coloque o restante da manteiga para derreter. Adicione o leite misturado a farinha de mandioca, mexendo sempre, até encorpar. Ao final coloque o queijo ralado e a cebolinha picada. Sirva imediatamente, acompanhando a carne-de-sol.
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Essa é pra você recortar e guardar, faça seu livro de receitas típica brasileiras
Faça suas anotações:
Carne de Sol com Pirão de Leite
Ingredientes:2 cebolas médias raladas2 colheres (sopa) de manteiga2 colheres (sopa) de óleo3 dentes de alho amassados1 quilo de tomate sem pele e sem semente batido no liquidificador1 quilo de camarão médio limpo1 colher (sopa) de pimenta dedo-de-moça1 vidro pequeno de leite de cocosal a gosto
preparo:Leve ao fogo uma panela com a cebola, a manteiga, o óleo e o alho e frite-os por 3 minutos. Junte o tomate, tempere com sal e deixe em fogo baixo por 15 minutos, ou até obter um molho denso. Passado esse tempo, junte o camarão e a pimenta. Deixe no fogo até que o camarão esteja cozido e o molho bem denso (cerca de 10 minutos). Adicione o leite de coco, deixe ferver por mais 2 minutos. Sirva em seguida.
CUCO-CUCOCOMO SuRGIu O DIA DO PROFESSOR?No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elemen-tar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades,
vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentraliza-ção do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos
deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.
Página 11 • Sábado, 15 de outubro 2011
ÁRIESViver em paz e sem perturbação será muito
importante agora. Para que tudo isso aconteça, evite participar de intrigas e rivalidades com quem quer que seja. Felicidade no amor e nas diversões.• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
TouRoAdote uma atitude mental positiva e otimista
e tudo sairá profissional e financeiramente mel-hor. Fique atendo às oportunidades que poderão mudar sua vida.• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
GêMEoSOs assuntos bancários e financeiros ocupam
um lugar importante e, por isso, enfrentará situ-ações confusas ao ter que solucionar uma questão de grande importância. Bom para o amor.• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
CâNCERMaior estabilização emocional. Facilidade
na vida profissional, através de relações e contatos. Continua o clima de instabilidade com a pessoa amada. Tudo melhorará em breve.• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
LEãoMomento em que haverá disputas, dificul-
dades, que só serão abatidas com muito otimismo e força de vontade. Evite os perigos de acidentes de trânsito, a precipitação nos negócios.• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
VIRGEMPossibilidade de iniciar um novo romance ou
de se apaixonar de novo pelo seu parceiro atual. Ideias brilhantes continuarão beneficiando-o no trabalho. Procure apenas manter-se organizado.• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
LIbRAAproveitando suas oportunidades para fazer
novas amizades e arquitetar novos planos para ganhar dinheiro, demonstrará ser prático. Tudo estará bem. Esteja atento para uma novidade.• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
ESCoRpIãoVocê vai progredir no campo profis-
sional e financeiro. O amor também está em excelente aspecto astral. Toda e qualquer chance de melhorar em sua carreira deverá ser aproveitada.• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
SAGITÁRIoConte hoje com a proteção de pessoas amigas. Boas influências para revelar planos para o futuro, fazer amigos, obter resultados positivos e práticos. Cuidado com discussões.• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
CApRICÓRNIoFaça com que se sinta impulsionado a
procurar os amigos e propor uma atividade profissional paralela com possibilidades de lucros e divertimento ao mesmo tempo.• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
AquÁRIoEsperanças bem sucedidas, desejos con-
cluídos e exaltação profissional e social, estão previstos para você agora. Muito boa influência também aos assuntos pessoais e as artes.• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • pEIxES
Ocorrerão mudanças no trabalho, devido à necessidade de planejar melhor suas
ações. Será bom que você se mantenha dentro do que foi planejado para que não haja enganos. • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Signos
Cidadão, caro leitor,Dessa vez eu vou contarCoisas de admirarQue vivi no interior;Morando entre as serrasOnde era a melhor terraNum tempo que já passou.
Foi lá no alto sertãoInterior de Alagoas,Que um monte de coisas boasPra minha admiração;Eu passei em minha infância,Que era um tempo sem ânsia,No bater do coração.
Pra melhor lhe situarQuero dizer como eraSem remancho nem esperaA paisagem do lugarEra um canto tão lindoQue pela serra subindoDemorava a chegar.
Tinha uma linda igrejaOnde a gente ia rezarOutros iam namorarInda hoje se cortejaSoltavam até foguetãoPara comemoraçãoCom salgado na bandeja.
Na frente, uma pracinha,Para onde todos iam
Não importa o que faziamNão tinha gente mesquinha,Eucaliptos cheirososRodeavam, majestosos,A festa das criancinhas.
Tinha um cruzeiro na serra,Destino das procissões,Chegavam até missões,Muito carneiro que berra,Melão Caetano no mato,Pinto, porco, galo e pato,Espalhavam-se na terra.
Na feira, vendiam tudo,Cobertor para o frio,Lamparina e pavio,Opercata e canudo,Corda, arreio e limão,Roupa, picolé, sabão,Até disco de entrudo. Tinha ainda refeição,Jerimum, carne de sol,Casinha de caracol,Ferrolho, lápis, carvão,Até cachaça vendiamE muitos dos que bebiam,Findavam o dia no chão.
Mas na rua em que moravaOuvia samba-canção,Boleros, que emoção!Era ali que eu brincava,
Tinha jipe, caminhão,Passava até lotação,Com o povo que viajava.
E vinham os carros de boiTrazendo coisas da roçaDe choupana ou de palhoçaEu me lembro quando foi,Pois eu pegava caronaAté debaixo da lonaDo carro de Zé Totôi.
Lembro-me daquela estradaMeu pai fumando charutoUm casamento matutoA noiva toda enfeitadaDepois o arrasta-péVocê sabe como é,Uma poeira danada. Mas nem só de alegriaSe vive lá no sertão,Pois morrendo um cidadãoÉ feita uma romaria,Cantando as inselençaAli todo mundo pensaNo fim dos seus próprios dias.
Levei carreira de touro,Caí até de cavalo,Vi gente sangrando galo,Eu tinha um grande tesouro,Mel de abelha na mata,No bolso nenhuma prata,
Mas valia mais que ouro.
Carreguei água em galão,Chupei picolé no bar,Vi o circo se armar,E um palhaço do pernão,Papangu no carnaval,Que vida fenomenal,A vida lá no sertão.
Era tudo muito bomCada um no seu lugarMas algo de arrepiarÁs vezes mudava o tomPois pra resolver intrigaTinha quem fosse prá brigaE o tiro virava som. Ah! como lembro do diaEm que ao amanhecerMinha mãe chamou pra verA cena que se estendiaPela calçada da genteUma cena diferenteQue quase que eu não cria.
Três ciganos estiradosMortos em um tiroteioSem direito a esperneioForam logo baleadosO grupo pouco pacatoEra formado por quatroCom mais um do outro lado.
O enterro foi chocanteSem caixão e sem escalaBotaram em uma valaO grupo de provocanteQue detratou a cidadeE não teve piedadeMas encontrou a Volante.
Porém vamos retornarPara as lembranças boasQue não são petas nem loasPois pretendo inda contarDas minhas contemplaçõesCarregadas de emoções,De sol, de chuva e luar. Creia que nem energiaDessa que hoje se temChegava ali nem alémIsso não se conheciaQuando chegou Paulo AfonsoPara substituir o RonsonE até hoje alumia.
Quando vejo aquela IgrejaLá no alto da cidadeSinto uma forte saudadeTanto que até lacrimejaMeu olhar quase cansadoQue não esquece o passadoEsteja onde quer que esteja.
Walter Medeiros
Pequeno folheto para o sertão da minha terra
RESENHA
passe o tempo prosa de Cordel
PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
Solução
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BANCO 43
ZTBLEUROPEIACIRNUM
CANONIZADAPAGEIATAURANMAGARMADURA
DOINIOUTDDONOSAL
SILENCIOSANODOASNHORABAT
POUSADALITUIPAC
GUILHOTINA
Dar formaroliça a(algo)
Solventederivado
dopetróleo
Primeirodivisor donúmeroprimo
João Pau-lo (?): foipapa por34 dias
Artur daTávola,cronista
brasileiro
Circundao corpofísico
(Espir.)
A camadamédia daparede docoração
Massagemoriental
feita comos dedos
Veste me-tálica docavaleiromedieval
Anteces-sor dodécimo
Diz-se dadoençacomo adiabetes
Principalgrupo
sinfôniconacional
Marcacomum na
roupaantiga
Grupo queajuda al-coólatras
(sigla)
(?) Jones,ex-piloto
deFórmula 1
Tipo de estabele-cimentoturístico
O maiscaro setorhospitalar
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Capital ecentro tu-rístico deMarrocos
Formatodo gol,
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Programade desen-volvimen-to de Lula
Página delivro
Segundamaior
florestabrasileira
emextensão
Declaradasanta
Página,em inglês
“Eu (?) Eles”, filmecom Regina Casé
Destino dos condena-dos à decapitação
Examineio texto 3,1416(Mat.)
Proprie-táriosTecido
fino
RumarEmbarca-
ção deCabral
Fora, eminglês
Última no-ta musical
Privadoda fala
Limites doquarteirão
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União (?),maior
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de “Deixaa Vida me
Levar”
Formatoda lira
Estado que é o maiorprodutor nacional
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3/out. 4/alan — do-in — page. 5/rabat. 9/miocárdio.
CUCO-CUCOFRuTAS NORDESTINASMangaba - A mangabeira é uma árvore de galhos pequenos que produz flores claras e perfumadas, parecidas com o jasmim. É típica do litoral do Norte e Nordeste. A fruta é uma baga de cor vermelho-amarelada, muito usada no preparo de sucos, refrescos
e sorvetes.Cajá: é uma frutinha de casca lisa e fina, de cor alaranjada ou vermelha, e polpa suculenta de sabor agridoce, que se presta ao preparo de batidas, licores e sorvetes. É rica em minerais,
como cálcio, fósforo e ferro. Pode ser encontrada o ano todo.
Sábado, 15 de outubro 2011 • Página 12NOSSO DIA
Apesar da política de fixação dos nordestinos em seus estados, nos oito anos do governo Lula, ainda hoje é considerável a permanência de alagoa-nos, baianos, cearenses, maranhenses, paraiba-nos, piauienses, pernam-bucanos, rio-grandenses-do-norte e sergipanos no estado de São Paulo.
Esse êxodo, bastante acentuado antes de 2003, tem reflexos, até agora, na categoria dos trabalha-dores na construção civil, montagem e manutenção industrial, cujo sindicato tem eleição em 26, 27 e 28 de outubro. Tanto a chapa
única concorrente, quanto a categoria, têm cerca de 40% de nordestinos em sua composição.
Esse percentual consi-dera apenas os nascidos naquelas nove unidades da federação. Mas é mui-to maior se considerarmos os filhos e netos dos que vieram, durante décadas, para a região Sudeste. Ou seja: a herança gené-tica nordestina no setor da construção é enorme, apesar do sindicato ter origem local e influência européia.
Seu primeiro presiden-te, por exemplo, Basílio Magno de Oliveira, era na-
tural de Cachoeira Paulis-ta. O segundo, João Soares do Nascimento, era santis-ta, assim como o terceiro, Aquilino Cármino ‘Pimpim’, militante comunista.
Já os cinco últimos são nordestinos: Alberto Aqui-no (sergipano), Francisco Moreno da Silva (poti-guar), José Luiz de Melo (cearense), José Antônio Amaral (pernambucano) e Geraldino Cruz Nascimen-to (baiano). O próximo, Macaé Braz de Oliveira, pernambucano de Recife, segue a tendência.
Há mais dois nordes-tinos na executiva da chapa, além de Macaé e
Eleição em outubro
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Nordestino marca a construção civil
Geraldino: Ornilo Dias de Souza, paraibano, diretor de segurança do traba-lho e meio ambiente, e José ‘Índio’ Francisco de Andrade da Silva, norte-
rio-grandense, diretor de eventos e lazer.
Além da diretoria, se-rão eleitos o conselho fiscal e os representan-tes na federação estadu-
al dos trabalhadores na construção civil, com os respectivos suplentes. O mandato irá de 12 de fe-vereiro de 2012 a 11 de fevereiro de 2016.