o dia alagoas - ano 2 - nº 057

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EMPRESA DE MACEIÓ INOVA NO CURRÍCULO: SÓ CONTRATA QUEM SABE JOGAR FUTEBOL 14 Uma agência de “notí- cias políticas” está enviando vários e-mails com notícias “requentadas” aos veículos de comunicação do Estado. Nas matérias, denúncias ou acusa- ções contra o deputado João Henrique Caldas, seu pai, João Caldas e até sua mãe, Eudócia Caldas. O senador Benedito de Lira e seu filho, o deputado federal Arthur Lira, também foram atacados nas matérias. A guerra política em Alagoas começou pela Internet. Alagoas l 30 de março a 5 de abril I ano 02 I número 057 l 2014 redação 82 3023.2092 I e-mail [email protected] Dona Luziane Gomes trabalha no sururu há 20 anos; ela cuida do marido, dos filhos , trabalha no beneficiamento do sururu e tem como sonho comprar uma casa MÊS DA MULHER Marcelo Alves Inscrições vão até o dia 27 de abril Estão abertas as inscrições para o Prêmio Octávio Bran- dão de Jornalismo Ambiental. O lançamento foi feito pela Braskem, Abes e Sindicato dos Jornalistas. Este ano, a novi- dade é a inclusão da categoria Radiojornalismo. APLICATIVO OCTÁVIO BRANDÃO Chame um táxi pelo celular sem ter que ligar 7 NOVIDADE Leitor ganha coluna de turismo em nova editoria 13 Uma conversa com a marisqueira Luziane Gomes, que mora no Dique-Estrada, encerra as homenagens de O DIA ALAGOAS, durante todo o mês de março, à mulher. Dona Luziane conta como luta para manter o sustento dela e da família. A marisqueira é uma mulher lutadora, que, ao seu modo, dá exemplo de perseverança e trabalho. Marisqueira conta a sua vida GUERRA POLÍTICA 4 JHC E FAMÍLIA são atacados em matérias “requentadas” enviadas às redações por uma “agência de notícias políticas” O DIA ALAGOAS faz um ano de fundação e comemora com edição especial junto aos seus parceiros ANIVERSÁRIO 6 28 ÀS COMPRAS Comércio de Maceió se prepara para Liquida Geral 19

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Alagoas l 30 de março a 5 de abril | 2014. O DIA ALAGOAS é um jornal semanário, no formato berliner, com circulação aos domingos.

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Page 1: O DIA ALAGOAS - Ano 2 - nº 057

EMPRESA DE MACEIÓ INOVA NO CURRÍCULO: SÓ CONTRATA QUEM SABE JOGAR FUTEBOL 14

Uma agência de “notí-cias políticas” está enviando vários e-mails com notícias

“requentadas” aos veículos de comunicação do Estado. Nas matérias, denúncias ou acusa-

ções contra o deputado João Henrique Caldas, seu pai, João Caldas e até sua mãe, Eudócia

Caldas. O senador Benedito de Lira e seu filho, o deputado federal Arthur Lira, também

foram atacados nas matérias. A guerra política em Alagoas começou pela Internet.

Alagoas l 30 de março a 5 de abril I ano 02 I número 057 l 2014 redação 82 3023.2092 I e-mail [email protected]

Dona Luziane Gomes trabalha no sururu há 20 anos; ela cuida do marido, dos filhos , trabalha no beneficiamento do sururu e tem como sonho comprar uma casa

MÊS DA MULHER

Mar

celo

Alve

s

Inscrições vão até o dia 27 de abril

Estão abertas as inscrições para o Prêmio Octávio Bran-dão de Jornalismo Ambiental. O lançamento foi feito pela

Braskem, Abes e Sindicato dos Jornalistas. Este ano, a novi-dade é a inclusão da categoria Radiojornalismo.

APLICATIVO OCTÁVIO BRANDÃO

Chame um táxi pelo celular sem ter que ligar

7

NOVIDADE

Leitor ganha coluna de turismo em nova editoria

13

Uma conversa com a marisqueira Luziane Gomes, que mora no Dique-Estrada,

encerra as homenagens de O DIA ALAGOAS, durante todo o mês de março, à mulher.

Dona Luziane conta como luta para manter o sustento dela e da família. A marisqueira

é uma mulher lutadora, que, ao seu modo, dá exemplo de perseverança e trabalho.

Marisqueira conta a sua vida

GUERRA POLÍTICA4

JHC E FAMÍLIA são atacados em matérias “requentadas” enviadas às redações por uma “agência de notícias políticas”

O DIA ALAGOAS fazum ano de fundação e comemora com edição especial juntoaos seus parceiros

ANIVERSÁRIO

6

28

ÀS COMPRAS

Comércio de Maceió se prepara para Liquida Geral

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Page 2: O DIA ALAGOAS - Ano 2 - nº 057

2 O DIA ALAGOAS l 30 de março a 5 de abril I 2014

EXPRESSÃO redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

CNPJ 07.847.607/0001-50 l Rua Pedro Oliveira Rocha, 424 B - Farol - Maceió - Alagoas - E-mail: [email protected] - Fone: 3023.2092

Para anunciar,ligue 3023.2092

EXPEDIENTE Eliane PereiraDiretora-Executiva

Deraldo FranciscoEditor-Geral

Flávio NobreDiretor Comercial

Regenes Melo Jr.Gerente Comercial

Conselho Editorial Aldo Ivo Jorge Vieira José Alberto Costa

Ao comple-t a r u m a n o d e

funcionamento, O DIA ALAGOAS contabiliza muito mais que os 365 dias dessa longa viagem. Foram 57 edições. Inúme-ras reportagens, matérias, recortes da vida filtrados pelas lentes e textos de uma equipe gigante em motivação e compromisso com os fatos. Essas vari-áveis medem não apenas essa primeira etapa do longo caminho que está sendo percorrido, mas, sobretudo, são testemu-nhas de que é possível, com esforço, dedicação e honestidade, materializar

sonhos em trabalho. É também a prova de

que é possível, partindo do pouco e com estraté-gia e organização, ocupar um espaço no tão acirrado mercado da comunicação. É a comprovação ainda de que O DIA conse-guiu, nesse curto espaço de tempo, agregar ao seu patrimônio não só os instrumentos materiais para a consecução de seu ofício, mas principalmente o diferencial humano.

E neste aspecto, no enga jamento de sua equipe, que é pequena apenas na sua represen-tatividade numérica, se traduz num verdadeiro

colosso de determinação e compromisso com o trabalho realizado todos os dias e expresso sema-nalmente nas bancas.

Mas isso não é tudo, pois a razão de ser de um jornal impresso é ir além dessa visibilidade, alcan-çando assim o gosto dos leitores. Esse importante capítulo que reflete a afir-mação e aceitação desse tipo de veículo de comu-nicação já foi concluído por O DIA.

Dúvidas a esse respeito são facilmente dirimi-das, basta tão somente comprovar os inúmeros parceiros e anunciantes que, de forma voluntária,

vieram na direção deste espaço de comunicação. E como ponto alto dessa discussão, destaca-se a aceitação que esse mesmo caminho es tá sendo percorrido pelos leito-res que a cada semana só crescem em quantidade e qualidade. Se todas essas considerações fossem transformadas em dados de uma equação, sua representação gráfica seria uma reta ascendente.

Faz-se oportuno, no entanto, esclarecer que esse cenário positivo não esconde as dificuldades e os desafios, cada vez maiores, que se tem daqui pra frente. Pelo contrário,

o sucesso alcançado até aqui somente reforça a necessidade de consciên-cia das inúmeras batalhas que serão travadas na busca de consolidar esse espaço.

D i s p u t a n d o d i r e -tamente com os fortes concorrentes parte do mercado publicitário local, a equipe de O DIA se fortalece a cada dia de trabalho, consciente de seu papel nesse contexto.

A equipe de O DIA está, literalmente, de parabéns, pois conta com a parceria de seus colabo-radores, anunciantes e o grande público leitor para esse enfrentamento.

Uma reta ascendente

Olegário Venceslau da Silva - Escritor, poeta, historiador, membro da Academia Alagoana de Cultura, membro da Academia Maceioense de Letras e sócio do Instituto Histórico e Geográfico de Campinas/SP

“As m a t a s f a r f a -l h a n d o

nos penachos das suas palmei-ras; as águas marulhosas do Paraíba rolando a sua espuma de prata; o esforço das monta-nhas esfumando-se ao longe no horizonte...”

Numa narrativa um tanto saudosista, oriunda da pena fulgurante do historiador viçosense Alfredo Brandão de Barros Loureiro, o mesmo sintetiza uma paisagem campe-sina e bastante remota da terra comum dos nativos Cambem-bes e homens negros, trans-portando seus leitores a um pretérito longínquo, mais que

centenário. E foi nesta amál-gama de cores e imagens que surgiu, em terras do Riacho do Meio – posteriormente Viçosa –, uma civilização afro ameríndia precedente à conhecida e histó-rica Cerca Real dos Macacos.

Seus escritos, se não convin-centes pela retórica, ao menos carece de maior reflexão e aprofundamento diante que fora exposto. Pedindo vênia ao historiador em comento, em sua obra “Viçosa das Alagoas – O Município e a Cidade”, publicado em 1914, Dr. Alfredo Brandão relata pormenoriza-damente um certo reduto de africanos em paragens viço-senses, atualmente terras loca-

lizadas no município de Chã Preta, in verbis: “ Deixando o curso do Cassamba, eles galga-ram o monte, e tomando o rumo leste, começaram, dentro em breve, a encontrar vestígios dos quilombolas, tais como: armadilhas para caça, bana-neiras, canaviais e mais outras plantações.

Cortando caminho, talvez para não serem pressentidos, chegaram ao Velho Palma-res, que então se achava abandonado por ser situado num ponto muito insalubre”. Tal relatório apresentado ao Supremo Conselho em 1643 sobre o então distrito de Alagoas pelos holandeses

Johannes van Walbeerck e Henrique de Moucheron deta-lhava o possível local de uma nascente civilização quilom-bola na íngreme região de Viçosa. Continua o eminente historiador em alusão ao referido relatório, in verbis: “O lugar onde existiu esse velho Palmares eu não posso precisar exatamente, mas não deve ficar muito distante dos pontos onde hoje se acham os engenhos Bananal, Floresta e Mata Limpa” (os dois últimos pertencentes a Chã Preta), grifo meu. “Atravessando ainda muitos mocambos aban-donados, e seguindo para o nordeste, depois de algu-

mas milhas encontraram um bonito rio cheio de penhascos chamado Cabelero, afluente do rio Mundaú.

Esta palavra cabelero é uma corruptela da castelhana Cabellero que antigamente designava o ribeiro Mundaú--Mirim, que tem as suas nascen-tes nas fraldas da Serra do Cavaleiro”. (Atual Serra Lisa). Merece um especial adendo às pesquisas apresentadas por Alfredo Brandão, ainda que a título meramente informativo a menção de uma outra obra, denominada “Floresta escrita a mão”, de José Firmino Teixeira de Vasconcelos, cuja publica foi recente -1985. (continua...)

Um palmares desconhecido - (Parte I)

ODiaAlagoas

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PUBLICIDADE3O DIA ALAGOAS l 30 de março a 5 de abril I 2014

redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

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4 O DIA ALAGOAS l 30 de março a 5 de abril I 2014

PODER redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

JHC é “bombardeado” por agência de notícias

DEPUTADO diz que não vai pedir investigação sobre ataques na Internet

Deraldo FranciscoRepórter

A guerra polí-t i c a c o m e -ç o u m a i s

cedo em Alagoas. Os ataques começaram, e não poderia ser diferente, pela Internet. Uma “empresa” identificada como “Ag. De Notícias Política de Alagoas” (escrito desta forma mesmo) enviou vários e-mails para as redações com notícias antigas ou especulações sobre o deputado João Henrique Caldas. João Caldas e Eudócia Caldas, pais do jovem depu-tado também foram atacados na Internet. Mas as informa-ções ainda citaram o deputado federal Arthur Lira e seu pai, o senador Benedito de Lira, e citou o nome do deputado Marcelo Victor, colocando-o contra João Caldas. Intencio-nalmente, O DIA ALAGOAS não vai citar o teor das matérias enviadas pela tal agência com

acusações contra JHC, João e Eudócia Caldas.

JHC disse que se sente inco-modado e que estas não são as primeiras perseguições que sofre. Vale lembrar que foi ele quem cobrou, inicialmente, da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, transparência na condução da Casa e explica-ções sobre o pagamento dos servidores. O pedido não foi aceito e JHC pediu, então, à Justiça que lhe autorizasse a

requerer junto à Caixa Econô-mica Federal informações sobre a movimentação da conta da Assembleia. Foi o suficiente para o deputado chegar a uma suspeita. Os extratos bancários fornecidos pela Caixa revelaram um indí-cio de irregularidades. Servi-dores receberam até oito vezes no mesmo mês. Projeções do Ministério Público estimam que o caso envolve um desvio de cerca de R$ 80 milhões.

DIAgnósticoRoberto VilanovaDeraldo Francisco - Interino

Collor e o Dique-Estrada

Um dos maiores crimes ambientais ocorridos em Alagoas é, sem dúvida nenhuma, o aterro de 200 hectares de trecho da Lagoa Mundaú, obvia-

mente, com toda a área de mangue. Milhares e milhares de metros cúbicos de aterro foram despejados ali, onde nasceu o Dique-Estrada. De um grave problema ambiental, o projeto evoluiu para o gigantesco caos social. O Dique--Estrada surgiu de uma ideia do então governador Fernando Collor de Melo, no período de 1987 a 1989. O tempo passou, as coisas aconteceram e hoje, senador, Collor – na Comissão de Infraestrutura do Senado – diz que “o sanea-mento básico passa despercebido pelos governos locais, mas que afeta drasti-camente a população menos favorecida”. Talvez o senador esteja se referindo às milhares de famílias que moram no meio da merda, lá no Dique-Estrada, que ele mesmo criou enquanto governador de Alagoas.

Mais homenagensO ex-secretário Luiz Otavio Gomes não para de receber homenagens. A honra-ria da vez partiu da Federação das Indústrias, que concedeu ao empresário a Comenda Gustavo Paiva, a maior insígnia da FIEA. Segundo o presidente José Carlos Lira, por conta do trabalho realizado por LOG, Alagoas voltou aos trilhos da industrialização. Atuação destacadaE não foi apenas o presidente da entidade que citou Luiz Otavio várias vezes em sua fala. Uma dezena de presidentes de importantes sindicatos fez questão de destacar a atuação do ex-secretário, que está deixando a presidência do CONEDES, homenageando o fiel escudeiro do governador Teotonio Vilela Filho. Elogios do RuiQuem também não poupou elogios a Luiz Otavio Gomes foi seu colega de partido e prefeito de Maceió, Rui Palmeira. Ele fez questão de lembrar o empe-nho do ex-secretário na instalação em Alagoas da empresa Alma Viva, central de call center que vai gerar mais de 4 mil empregos diretos na capital alagoana.

Pelo desenvolvimentoO prefeito lembrou ainda do convênio e pavimentação do Núcleo Empresarial Bernardo Oiticica no Tabuleiro, mais uma articulação de LOG com a prefeitura. Rui Palmeira fez questão de lembrar que desde sua participação no CONEDES, quando ainda era deputado estadual, acompanha de perto a atuação proativa de Luiz Otavio Gomes e sua luta em prol do desenvolvimento de Alagoas.Por tudo isso, o ex-secretário tem afirmado que toparia ir para o sacrifício, colo-cando seu nome à disposição do partido para disputar o Governo. Diferente de uns e outros que querem ganhar visibilidade a todo custo, LOG diz que pensa no Estado e não entraria na guerra eleitoral por vaidade.

Uma saraivada...A disputa pelo voto na cidade de Estrela de Alagoas e redondezas de Palmeira dos Índios vai ser tensa este ano. O espaço é “propriedade” da polêmica Ângela Garrote. Ela sempre foi parceria política de Cícero Ferro. Só que, agora, os dois querem uma vaga na Assembleia Legislativa.

Histórico de violênciaAté as pedras sabem que os dois têm capítulos na história da violência em Alagoas. Por isso, essa disputa pelo voto vai preocupar os organismos de segu-rança no Estado. Ângela Garrote e Cícero Ferro já foram presos algumas vezes acusados de envolvimento em crimes de encomenda.

De camaroteO ex-governador Ronaldo Lessa acompanha de camarote a movimentação das peças no tabuleiro (político) de xadrez. Há quem diga que ele tem uma vaga certa na Câmara Federal. Mas ele aceita ser candidato a senador, dependendo da movimentação destas pedras, ou até a governador. Quem sabe, né?

Denúncia de rombo na folha foi o “estopim”O escândalo veio à tona.

A sociedade alagoana ficou sabendo. Não fez nada, mas ficou sabendo. Isso foi o bastante para que a maioria dos deputados – principalmente toda a Mesa Diretora – elegesse JHC como inimigo público da Assembleia. Na sequência, os integrantes da Mesa Diretora foram afastados e a os suplen-tes tiveram que assumir. Em relação à decisão interna, pouco foi feito. Não houve força suficiente para se instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Mas promo-tores que integram o Grupo Especial de Combate às Orga-nizações Criminosas (Gecoc) invadiram as dependências da Assembleia, pegaram documentos e computadores e levaram para investigações. Os deputados não gostaram da “invasão” e escolheram o Ministério Público como seu inimigo também. Umas das reações da Assembleia foi o

corte de R$ 7 milhões no Orça-mento do Ministério Público. Isso praticamente engessou aquele órgão auxiliar.

Para o deputado, o que está acontecendo hoje, com ele, na internet é reflexo de suas ações na Assembleia. “Não posso acusar ninguém nem ao menos tenho noção de quem esteja por trás dessa nojeira toda.Posso dizer que, desde que me posi-cionei contra a falta de transpa-rência da Mesa Diretora, passei a ser perseguido de todas as formas”, disse JHC. “Acredito que quem está por trás disso está bem assessorado. Não acho que é ́ peixe pequeno’, até porque falaram de outros polí-ticos, como o senador Bene-dito de Lira, por exemplo”, comentou. JHC suspeita que os ataques tenham partido, realmente, da Casa de Tavares Bastos.

Caso quisesse, o parlamen-tar poderia acionar o Minis-tério Público Eleitoral (MPE)

e solicitar uma apuração dos fatos. “Prefiro que a socie-dade alagoana julgue”, disse o jovem deputado. “Não vou fazer nada, até porque nenhum veículo de comunicação deu atenção ao material enviado por esta tal agência. É claro que se trata de algo orquestrado. Nunca via uma guerra dessas numa disputa à proporcional. Acho que estão querendo que me candidate à majoritária”, brincou o deputado.

A reportagem de O DIA ALAGOAS tentou contato com os outros políticos cita-dos nos releases enviados pela “agência”, mas não obteve êxito nas chamadas telefôni-cas. D.F.

ServiçoAssembleia Legislativa de AlagoasPraça Dom Pedro II, s/nº, CentroMaceió-Alagoas, CEP: 57020-900Fone: (82) 3315-4951www.assembleia.al.gov.br/

Deputado JHC atribui os ataques à sua atuação na ALE, mas não cita nomes

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PUBLICIDADE5O DIA ALAGOAS l 30 de março a 5 de abril I 2014

redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

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Há quanto tempo a senhora vive dessa atividade?

Faz 20 anos que traba-lho com sururu. Comecei com a minha mãe tirando o sururu na lagoa, carregando e fazendo todo esse traba-lho. Hoje estou com 39 anos e ainda continuo nessa ativi-dade.

O que é que a senhora acha desse trabalho?

Eu queria sair dessa ativi-dade porque é muito cansa-tiva.

Por favor, explique um pouco a sua rotina diária.

Começo a trabalhar na minha barraca por volta de meio dia e vou até às cinco horas da tarde. Mas acordo logo cedo, às cinco horas da manhã. O meu marido acorda mais cedo ainda, sai de casa às três e meia da madrugada. Ele vai para a lagoa buscar o sururu. Depois ajudo a carre-gar o sururu para a barraca. A gente cozinha e depois tira o miolo da casca. Fico nessa atividade às terças e sextas--feiras e ainda tem a parte da casa e os filhos para cuidar. Quando chego em casa à noite, tem tudo para ser feito.

Na segunda-feira, é folga?Não. Na segunda-feira,

levo o meu filho para a Pesta-lozzi. Ele é especial, mas é inteligente, tem 14 anos e está estudando. Ele parti-cipa do coral da escola e está gostando.

A senhora tem outros filhos?Tenho a Rebeca, de 7 anos.

Também está na escola?Tá sim, e ela que ser muita

coisa. Já quis ser médica e agora quer ser baterista por causa do coral da igreja.

Com toda essa rotina de trabalho, dá tempo de acompa-nhar seus filhos na escola?

Sim. Estou sempre na escola e sempre participo das reuniões. Sei da importância do estudo.

A senhora estudou?Sim, estudei até o primeiro

ano do segundo grau (nível médio), aí não deu mais para continuar e desisti. Depois, com família fica, mais difícil continuar os estudos.

Qual o sonho que a senhora deseja realizar?

Abrir uma loja de roupa.

Por que uma loja de roupa?P o r q u e j á t r a b a l h e i

vendendo roupas, mas não deu certo... Mas não desisti do sonho, o sonho continua. Enquanto isso, a gente tá se organizando pra vender na feira. A gente quer vender

maçunim e camarão na feira de Marechal Deodoro e Murici.

Qual a vantagem da feira?Dá para ter um ganho

maior.

E por falar em ganho, quanto dá para tirar por mês com a venda do sururu?

Mais ou menos dois salá-rios mínimos. No verão é melhor. No inverno cai um pouco, mas é isso mesmo que a gente ganha por mês.

É um bom dinheiro, não?É sim, é muito melhor

do que estar empregado g a n h a n d o u m s a l á r i o mínimo.

E se a senhora puder ganhar mais dinheiro, quais são seus

planos?Comprar uma casa.

A senhora não tem casa?Tenho, mas quero comprar

uma casa maior para poder dar mais conforto aos meus filhos.

A senhora tem uma visão empreendedora. Acha que vai conseguir realizar esses sonhos?

Quero melhorar de vida e tenho esperança nisso.

Já pensou em ficar rica?Fica rica não... Quero

dinheiro suficiente para ter uma vida tranquila.

Seus filhos estão estudando. Quem sabe eles não realizam os seus sonhos...

Quem sabe... O importante é que eles estão estudando e

eu não descuido disso. O Ryan pediu para parar de estudar. Não aceitei, fiquei no pé e hoje ele não pensa mais nisso. Ele está participando do coral da escola, agora ela já não fala mais nisso. Eu sempre o acompanho na escola. Ele não gosta que eu vá buscar ele na escola porque os amigos ficam comentando. Não ligo pra isso e vou sempre continuar acom-panhando os meus filhos na escola. Sei que isso é impor-tante. Assim fica mais fácil eles ficarem longe da violência.

Pedro BarrosRepórter

Durante todo o mês de março, O DIA ALAGOAS trouxe, neste espaço, entrevistas com mulheres que

ganharam o seu espaço com muita luta e dedicação.

As homenagens ao “Mês da Mulher” começaram com a empresária Lis Nunes. Na sequência, foi a vez da chef de cozinha Tatiana Brasil, que falou da sua luta para conquistar espaço no concorrido mercado gourmet. Numa entrevista nacional, O DIA republicou matéria da revista Época, com a secretária nacional de Política para as Mulheres, Eleonora Benicucci. Voltando a Alagoas, a

secretária de Estado da Educação, Josicleide Moura foi a nossa entrevistada. Para encerrar este mês de home-nagens às mulheres, a reportagem de O DIA ALAGOAS foi ouvir uma mulher do povo, a marisqueira Luziane Gomes dos Santos, de 39 anos. Ela mora com o marido e dois filhos numa favela no Dique-Estrada e conta a sua luta para se manter com a família.

6 O DIA ALAGOAS l 30 de março a 5 de abril I 2014

COM A PALAVRA... redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

NO DIQUE-ESTRADA, mulher enfrenta sol, calor e cansaço para garantir o sustento da família com a venda do sururu

Luzineide: marisqueira, mãe, esposa e lutadora

ServiçoFederação dos Pescadores de ALAv. Senador Rui Palmeira, s/n, Vergel do LagoFone: 3321-6200 / 8871-9230 [email protected]

Mar

celo

Alve

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PUBLICIDADE7O DIA ALAGOAS l 30 de março a 5 de abril I 2014

redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Page 8: O DIA ALAGOAS - Ano 2 - nº 057

Iracema FerroRepórter

A rotinas das capitais deixa t o d a s a s

pessoas apressadas. Em Maceió não é diferente. Quem não tem tempo para ficar esperando o trabalho de contatar taxistas das operadoras das empresas convencionais de táxi tem nos aplicativos uma boa opção de obter um serviço mais ágil.

Em apenas um clique, é possível acionar o táxi mais próximo do local onde você está. É só ter um telefone celu-lar com Android, baixar o apli-cativo e, via internet, pedir o táxi: simples assim.

O primeiro serviço, o Easy Taxi, desembarcou em Maceió há nove meses, mas a adesão maior de clientes foi registrada

nos últimos quatro meses. De acordo com o Easy Taxi, cerca de 25% dos taxistas da capital lançam mão da ferra-menta digital para aumentar o número de corridas por dia.

É o caso do taxista Fagner Francisco. Antenado com as tecnologias, ele foi um dos primeiros de Maceió a se cadastrar e começar a atender pelo Easy Taxi. “Estou satis-feito, aumentou bastante a quantidade de viagens. Há dias em que pego mais passa-geiros pelo Easy Taxi do que pela rádio, principalmente nos finais de semana. Os clien-tes gostam porque é mais rápido e eu porque não precisa andar muito para chegar ao passageiro, já que o aplicativo identifica no GPS quais são os taxistas mais próximos, aciona todos e o primeiro que respon-

der é o que é encaminhado para fazer o atendimento”, avalia o taxista.

José Everaldo Silva Júnior é novo no uso do novo sistema, mas já aponta os benefícios. “Com o aplicativo, não fica-mos tão presos ao PA [Ponto de Apoio] das rádios. É vantajoso porque aumentam as corridas e encurta a distância entre o taxista e os clientes. Comecei na sexta-feira e até a quarta--feira já tinha feito 22 corridas. Espero que cresça ainda mais”, comemora.

“As rádios já estão inco-modadas com os aplicativos porque estão perdendo muito cliente e vários taxistas já deixa-ram as rádios para trabalhar só com o Easy Taxi”, completa, lembrando que a maioria dos pedidos foi na Ponta Verde, Jatiúca e Pajuçara.

8 O DIA ALAGOAS l 30 de março a 5 de abril I 2014

MERCADO redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Repórter EconômicoJair [email protected]

Dicas de economia para o dia a dia do consumidor

APLICATIVO facilita a vida de quem faz uso do serviço dos taxistas

Táxi a um clique faz sucesso em Maceió

Clientes classificam serviço como rápido, econômico e eficiente

A administradora Ana Claudia Barros tem feito uso dos dois aplicativos e é só elogios. “Tenho pavor de diri-gir por causa de um acidente que tive há alguns anos. Desde então, dependo das caronas da família e de táxis. Antes era refém das rádios, que já me deixaram esperando por mais de 50 minutos. Você liga e não tem certeza se mandaram ou não o carro. Trocava de rádio e o problema persistia. Depois que conheci os aplicativos, há cinco meses, não tenho mais problema. É chamar e chega em cerca de cinco minutos”, defende.

O técnico em informática Anailson Lima também se diz satisfeito com a novidade. “Antes ligava de rádio em rádio até conseguir um táxi, tinha que ficar esperando a boa vontade das operadoras e muitas vezes elas passavam informação errada para o taxista, fazendo--o demorar para chegar ou nem chegava. Estou usando os aplicativos e eliminei este problema da minha vida. Não tenho mais os descontos de 10 a 20% oferecidos pelas rádios, mas também economizo não tendo que fazer ligações e ainda tenho a tranquilidade de saber que o táxi vem e posso moni-torar o percurso até a minha casa”, avalia. I.F.

GPS: usuário acompanha chegada de taxista O aplicativo permite que

o cliente acompanhe na tela do seu celular o percurso feito pelo taxista designado para atendê-lo, além de visualizar uma ficha contendo nome completo do profissional, foto, telefone, modelo e placa do táxi. Quando o carro chega à porta do local de onde o serviço foi acionado, o cliente recebe em seu celular um aviso sonoro de “Táxi!” e, em seguida, aparecem opções na tela para confirmar se entrou no táxi e avaliar a qualidade do serviço, com a possibilidade ainda de publicar sua avalia-ção nas redes sociais (Facebook e Twitter).

Mas não é só o Easy Taxi que presta este tipo de serviço em Maceió. O aplicativo 99Taxi chegou há cerca de cinco meses

e já tem angariado clientes e taxistas por aqui. Além de todos os atrativos do Easy Taxi, a 99 Taxi ainda conta com a possibilidade de o cliente falar com o taxista por um outro aplicativo: o Whatsapp. Para os taxistas, mais um diferencial: uma foto do cliente aparece na tela na hora em que o serviço é acionado, facilitando a identi-ficação do passageiro.

O que o 99 Taxis perde para o Easy Taxi é a quantidade de clientes que usam o app e a quantidade de taxistas cadas-trados.

Nos dois casos, em Maceió, os taxistas ainda não pagam para usar a nova tecnologia. Em São Paulo, o atendimento dos clientes via aplicativo gera uma taxa de R$ 2, que é paga pelo taxista. I.F.

Disciplina, acima de tudo!

Estamos nos aproximando do final do primeiro trimestre do ano. É bom preparar um balancete juntando janeiro, fevereiro e março, com receita

e despesa anotadas a cada mês e constatar se realmente cumpriu à risca o seu orçamento, fechando no “azul”, com sobra para a caderneta de poupança. Se foi no “vermelho”, é sinal de que não houve disciplina mesmo. Recupere o que perdeu e jure não repetir os excessos desse primeiro tristreste,que teve reflexos das festas de final de ano e do Carnaval. Seja consciente de que deve viver de acordo com o que ganha, economizando ao máximo em todos os ítens de consumo, principalmente os que podem ser cortados do orçamento, como os supérfluos, por exemplo.

PesquisandoO sobe e desce dos preços depende de vários fatores, principalmente o climático, para o caso de alimentos. Tem a safra e a entressafra, a chuva e a seca, as pragas que afetam as lavouras. Portanto, vá sempre acom-panhando esses fatos pela Imprensa e pesquise, substitua produtos e só compre mesmo quando tiver certeza de que fez uma boa economia.

AnotandoA sua ida ao supermercado deve ser sem pressa, para visitar todos os setores de produtos que você anotou na lista de compras. Atente para as promoções e compre, mas com bastante atenção. Pode ter um similar com preço mais baixo. Importante é ir a essa atividade aquele que for mais disciplinado. O outro fica em casa.

Nas lojasA ida para uma compra de um eletroeletrônico é outro exercício de paciên-cia. Opte pelo dia em que realmente não estiver trabalhando, um sábado ou domingo. Vá visitando todas as lojas, conversando com os vendedores, sabendo todos os detalhes de funcionamento e até mesmo exigindo um teste, pechinchando quando tiver dinheiro para comprar à vista, exigindo um bom desconto.

EmpréstimoA taxa de juros dos empréstimos consignandos (desconto em folha), é infi-nitamente mais baixo do que os praticados pelas administradoras de cartão e crédito e os bancos, com o cheque especial. Assim, se estiver precisando realmente de dinheiro, opte por esses, que são feitos em até 60 meses (cinco anos), lembrando que quando terminar de pagar é o dobro do valor emprestado. Mas é melhor do que recorrer a cheque e principalmente, agiotas, com taxa mensal de mais de 10%.

Na feiraFrequente feira livre (existem sete em Maceió) e ainda a de sexta-feira (Feira Ecológica) ao lado do Mercado de Jaraguá. Pode pechinchar e conseguir descontos, já que o vendedor é o dono da banca. Não tem o ambiente refrigerado de um grande supermercado, mas é uma boa maneira de economizar.

ServiçoEasy Taxiwww.easytaxi.com/br

99 Taxiswww.99taxis.com

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PUBLICIDADE9O DIA ALAGOAS l 30 de março a 5 de abril I 2014

redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

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CONSTRUIR redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

BUROCRACIA prejudica em maior grau o consumidor porque reflete no valor final do bem, cobrado pelas construtoras

Taxas podem encarecer os imóveis em até 12%Éder PatriotaRepórter

O excesso de b a r r e i r a s burocráticas e

regulatórias enfrentados pelo setor de Construção Civil no Brasil eleva em até 12% o valor final dos imóveis construídos,

gerando um custo adicional de R$ 18 bilhões por ano, segundo estudo encomendado pela Câmara Brasileira da Indús-tria da Construção (CBIC) e pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc).

Conforme estudos realiza-dos, o porcentual de 12% é uma

média entre todos os tipos de empreendimento, mas isso pode chegar até 31% no caso de projetos de loteamento, como ocorre nas maiores cida-des do país e ainda de acordo com o levantamento solicitado, em cinco anos, o total onerado com a burocracia deverá ultra-passar os R$ 100 bilhões.

Divu

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ão

Ademi recebe reclamações dos associadosSegundo o vice-presidente

da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Alagoas (Ademi-AL), José Mauricio Brêda, a entidade não possui nenhuma pesquisa que demonstre as dificulda-des encontradas pelos empre-sários alagoanos, mas muito dos associados enfrentam grande demora na análise dos seus projetos e emissão dos documentos legais para que um empreendimento saia do papel e seja efetivamente entregue aos adquirentes. “Esses problemas afetam diretamente o aumento desse prazo, fazendo com que os empreendimentos sejam lançados, às vezes, com mais de um ano e meio do início de sua concepção, impactando na questão comercial e de adequação ao momento de mercado quando é concebido, pois não conseguimos fazer com que se torne realidade dentro dos prazos que seriam razoáveis e planejados inicial-mente”, citou.

Ainda segundo o dirigente, de uma maneira geral, a buro-cracia brasileira, incluindo aquela ligada à dificuldade que as empresas possuem em lidar com a forma com que os tributos são recolhidos, vem minando a capacidade de multiplicação de empresas saudáveis, impondo, a cada dia, dificuldades que cons-troem barreiras que impedem que a nação cresça.

Para Brêda, o setor necessita

que o Estado, de uma maneira geral, exerça seu papel de esta-belecer condições que façam com que as empresas possam crescer, oferecendo melhores produtos e serviços, gerando mais emprego e riqueza para a sociedade como um todo.

Em relação às providên-cias que precisam ser tomadas pelo poder público para dimi-nuir a burocracia, o vice-presi-dente destacou: discussão com o setor privado de alguns itens do Código de Urbanismo de Maceió, além da criação de um conselho com a partici-pação de atores importantes da sociedade e contratação imediata de novos técnicos. Seriam estabelecidas resolu-ções, as carências seriam supri-das e as interpretações seriam uniformizadas na medida em que se fossem verificadas e isso seria uma providência salutar.“Estabelecer uma polí-tica de gestão descentralizada para analisar os projetos de pequeno porte e de reformas, o que agilizaria e aproximaria o setor público da população dos bairros mais distantes e onde são realizadas a maioria das pequenas intervenções ”, aponta E.P.

CBIC: consumidor é maior prejudicado por excesso de burocracia

Para o vice-presidente da Câmara Brasileira da Indús-tria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, o valor onerado com a burocracia vai para os empresários do setor e princi-palmente para o consumidor. “O encarecimento médio de 12% reflete diretamente no valor final do imóvel pago pelos proprietários”, afirmou.

Martins disse que algumas medidas já estão sendo adota-das e os modelos utilizados em outros países são apontados no estudo como soluções práticas para o desenvolvimento do setor imobiliário no Brasil. Para a CBIC, a informatização dos processos, a agilidade na apro-vação de projetos e a unifor-midade dos procedimentos realizados em cartório são algu-mas das alternativas para solu-cionar estes problemas.

Já o diretor da Abrainc, Renato Ventura, disse que o estudo levou em consideração apenas o excesso nos processos de burocracia, aquilo que seria desnecessário. Então, em teoria, é possível reduzir os 12% a zero.

Conforme a avaliação dos especialistas ouvidos por O DIA ALAGOAS, qualquer redução no custo burocrático seria repas-sada integralmente aos consu-midores. “Em virtude da grande concorrência existente no setor, tudo que for ganho será repas-sado para o consumidor final”, afirmou Martins.

Ventura destacou que a morosidade dos processos contribui para que ocorram falhas no tempo de entrega dos empreendimentos. “O prazo médio que um imóvel financiado por meio do FGTS leva para sair do papel é de cinco anos – sendo que dois são consumidos apenas pelos entraves burocráticos e, com isso, cairiam os custos dos imóveis, fazendo com que o prazo para entrega diminua de 60 para 32 meses”. E.P.

ServiçoAdemiAvenida Gustavo Paiva, 2.789, Edifício Norcon Empresarial- Loja 41Tele: (82) 3231-9499/9119-6931

Ademi sugere que pagamento do habite-se e alvarás sejam feitos na SMCCU

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Vai faltar energiaem oito bairrosEsta semana, contando do domingo, dia 30, até o dia 2 de abril, o pessoal da “manutenção programada” da Ceal vai trabalhar em oito bairros de Maceió. Isso

implica em dizer que, no momento da operação, será necessária a suspensão no fornecimento de energia elétrica. A

seguir, O DIA ALAGOAS lhe informa sobre os bairros, dias e horários em que faltará energia.

11O DIA ALAGOAS l 30 de março a 5 de abril I 2014

COTIDIANO redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Deraldo Francisco - [email protected] a Dia

Problema lá no PoçoEsta cena chamou a atenção da coluna. O problema fica bem ali, no Poço. O

asfalto cedeu bem do lado da boca-de-lobo. Não se sabe o motivo do “fenô-meno”, mas a verdade é que isso está causando transtornos para condutores de veículos que passam por ali. Diante dos riscos de acidentes, um morador resolveu “sinalizar” o problema com a concha de um telefone público. Para situar melhor o bem-intencionado em resolver o caso, a coluna informa que ele fica no início da Rua Inácio Gracindo, ao lado da Drogaria Comendador. Tem erro não, basta ter vontade de resolver a bronca.

Edua

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Leite

Domingo, dia 30 de marçoDas 6h às 12h – Santa Lúcia

Segunda-feira, dia 31Das 8h às 12h – JacintinhoDas 9h às 12h – Tabuleiro do Martins

Terça-feira, dia 1º de abrilDas 8h às 12h e das 14h30 às 18h – Cruz das Almas

Das 9h às 12h – Farol

Quarta-feira, dia 2Das 8h às 12h – Cruz das AlmasDas 8h às 12h e das 9h às 12h – FarolDas 8h às 14h – Cidade UniversitáriaDas 8h30 às 12h e das 14h30 às 18h – Trapiche da BarraDas 9h às 12h – Serraria

Das 14h30 às 18h – Tabuleiro

ServiçoEletrobras Distribuição AlagoasAv. Fernandes Lima, 3349, FarolFone: 0800-082-0196Site: www.ceal.com.br

Para que servem as cabines?Houve uma época em que a Polícia Militar colocou tendas em vários pontos das Avenidas Durval de Góes Monteiro e Fernandes Lima. Os comandantes foram trocados, o tempo passou e as tendas se acabaram. Agora, surge outra ideia que, ao que parece, terá o mesmo fim. São as cabines da SMTT. Há algo mais desnecessário do que elas? Na SMTT mesmo, os agentes de trânsito foram os primeiros a rejei-tar a ideia. Por isso, elas só vivem vazias. Quem sabe, no inverno...

Fora da polêmicaO assunto faixa azul saiu da boca do povo. Ou seja, não há mais polêmica sobre ela. Salvo uma vez ou outra que algum

desavisado é abordado pelo pessoal da SMTT. A ideia é a primeira tentativa séria de se organizar o trânsito nas duas principais vias da capital. Está dando certo e até a classe média, com toda a sua arrogância, está aceitando o projeto. Assim, é melhor para todos.

Ratos no Pinheiro e FarolA roubalheira nos bairros do Farol e Pinheiro está a todo vapor. Os criminosos agem à luz do dia nos vários cruzamen-tos dos dois bairros ou na calada da noite. Todos os dias, uma pessoa é assaltada ou um estabelecimento é arrombado. Como ratos, eles invadem casas comerciais e residências e levam o que podem carregar. São vermes cuja eliminação exige ações e leis mais enérgicas que as que já existem.

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O DIA ALAGOAS l 30 de março a 5 de abril I 2014

BOM RESULTADO do primeiro trimestre deste ano foi apresentado durante reunião do Conselho de Administração

Desenvolve libera mais de R$ 5 milhões em 2014Assessoria

A Desenvolve – Agência de Fomento de

Alagoas – realizou mais uma reunião do Conselho de Admi-nistração. Na ocasião, a dire-toria executiva da instituição informou que, em apenas três meses de 2014, já foram libera-dos mais de R$ 5 milhões em crédito para os pequenos negó-cios do Estado.

Segundo o diretor-presi-dente da Desenvolve, Antonio Carlos Quintiliano, as libera-ções neste primeiro trimestre superaram o índice de libera-ções da instituição desde o início das suas operações, em 2010. “Estamos, cada vez mais, supe-rando nossos próprios recordes em liberações de crédito. Isso significa que estamos seguindo a missão para qual fomos cria-dos e contribuindo de forma ativa para o desenvolvimento de Alagoas”, enfatizou.

No mês de janeiro, a Desen-volve liberou pouco mais de R$ 300 mil e, em fevereiro, voltou a bater seu recorde, com libera-ção mensal de R$ 2,9 milhões. Já em março, antes mesmo de finalizar o mês, a instituição já liberou cerca de R$ 1,9 milhão.

“A Desenvolve continua fazendo muito pelos peque-nos negócios e tudo indica que vamos cumprir nossa meta de liberar mais de R$ 20 milhões em crédito até o final deste ano”, destacou Antonio Carlos Quintiliano.

De acordo com os dados apresentados, este crescimento da carteira de crédito no início do ano se deu graças à parceria com a Cooperativa de Produ-ção Leiteira de Alagoas (CPLA), que vem sendo fundamental no papel de investimento nos lati-cínios do Estado, sobretudo no sertão alagoano.

Durante a reunião, os conse-lheiros puderam revisar o plano de negócios da Desenvolve, que vai contemplar ações para o crescimento da instituição no período de 2014 a 2018.

Além disso, foram aprecia-dos os relatórios de auditoria interna e as demonstrações financeiras do exercício de 2013.

ServiçoDesenvolveRua Dr. Antônio Cansanção, 465 - Ponta VerdeFone: 3315-3468 www.desenvolve-al.com.br

COTIDIANO12

redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

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O DIA ALAGOAS l 30 de março a 5 de abril I 2014

COTIDIANO13

redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Juízo de Direito – 8ª Vara Cível da CapitalAv Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador

Jairon Maia Fernandes, Barro Duro – CEP 57045-900, Fone:3218-3514, Maceió-Al – E-mail: [email protected]

EDITAL DE CITAÇÃO – MONITÓRIA COM PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS

O Exmo. Dr. Luciano Andrade de Souza, Juiz de Direito em Substituição da 9ª Vara Cível da Capital, na forma da Lei, etc.

FAZ SABER a todos que o presente Edital virem ou dele tomarem conhecimento que tramita por Juízo os autos de Monitória n.º 0031717-16.2011.8.020001, requerida por JS DISTRI-BUIDORA DE PEÇAS S/A E CATHERINE RODIGUES CALHEIROS, em desfavor de AMARO AURÉLIO DO NASCIMENTO, inscrito no CPF/MF sob n.º 453.381.594-49, este atualmente em local incerto e não sabido, ficando o mesmo CITADO para efetuar o pagamento de montante exigido ou a entrega da coisa reclamada ou oferecer embargos, em 15 (quinze) dias, contados do transcurso do prazo deste edital. Em caso de cumprimento ficará o réu isento do pagamento de custas e honorá-rios advocatícios (art. 1,102-c, £ 1º, do CPD). ADVERTÊNCIA: Não sendo oferecidos os embargos no prazo marcado constituir-se-á de pleno direito, o título executivo judicial (art. 1.102-c, do CPC). E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, foi expedido o presente edital, o qual será afixado no local de costume e publicado na forma da lei.

Maceió, 08 de Novembro de 2013

Luciano Andrade de SouzaJuiz de Direito

Juízo de Direito – 8ª Vara Cível da CapitalAv Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador

Jairon Maia Fernandes, Barro Duro – CEP 57045-900, Fone:3218-3514, Maceió-Al – E-mail: [email protected]

EDITAL DE CITAÇÃO COM PRAZO DE 30 DIAS

FAZ SABER a todos que o presente Edital virem ou dele tomarem conhecimento que tramita por este Juízo os autos de Monitória n.º 072723-02.2012.8.02.0001, requerida pelo(a) JS DISTRIBUIDORA DE PEÇAS S/A, em desfavor de SANTANA E FERREIRA LTDA, este(a) atualmente em local incerto e não sabido, ficando o(a) mesmo(a) CITADO(A) para proceder ao pagamento do montante exigido ou à entrega da coisa reclamada, conforme deci-são prolatada e diante da petição inicial. VALOR DO DÉBITO/DESCRIÇÃO DO BEM: R$: 2.487,10 (dois mil, quatrocentos e oitenta e sete reais e dez centavos), PRAZO: O prazo para cumprimento do mandado ficará o réu isento do pagamento de custas e honorários advoca-tícios (art. 1.102-C, £ 1.º, do CPC). ADVERTÊNCIA: Não sendo oferecidos os embargos no prazo marcado, constituir-se-á, de pleno direito, o título executivo judicial (art. 1.102-C, do CPC). E, para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, foi expedido o presente edital, o qual será afixado no local de costume e publicado na forma da lei

Maceió, 04 de Dezembro de 2013

Orlando Rocha FilhoJuiz de Direito

VIAJANDOPORAÍAlexandre Henrique [email protected]

DESEMBARQUE

Neste espaço, espero contribuir com os leitores que, assim como

eu, gostam de viajar. A turma que sente um prazer enorme em fazer uma mala, definir um roteiro, comprar uma passagem, dormir em uma cama

de hotel ou conhecer novos lugares e suas pessoas. Vou trazer sugestões e dicas para que a viagem ocorra com tranquilidade e fique marcada sempre com boas lembranças. O DIA mostra que está antenado com o que acontece

no restante da mídia brasileira e, assim, investe na divulgação de informações turísticas, já que o mercado do turismo é um dos que mais crescem em nosso país. Afinal, dia após dia, mais e mais pessoas resolvem viajar por aí.

EM ALAGOAS A P o u s a d a Amendoeira, na Praia do Toque em São Miguel dos Mi lagres, recebeu desta-que nacional na Revista Viver Bem. São oito bangalôs, cada um com um charme particular, especialmente pelas varandas com redes e os lençóis de puro algodão. Alguns ainda contam com banheira de ofurô e jardim privativo, fora o lugar privile-giado e bastante reservado. Diárias para casal a partir de R$ 380, com meia pensão. Mais informações e reservas pelo (82)3295-1213 ou www.pdamendoeira.com.br

NO MUNDOAprendi com o tempo e com os lugares que conheci que existem boas maneiras de viajar: uma delas é ir até lugares que vão ficar para sempre em nossas vidas. A região da Toscana, na Itália, é uma dessas dicas. Reserve, no mínimo, uma semana para explorar aquele cantinho, onde cada planejamento é um passo e cada descoberta é uma aven-tura. Cidades como Florença, Siena, Pisa, San Gimignano e Lucca já pagam a viagem. Destaque para o vinho branco e as obras de arte do berço do Renascimento.

NO BRASILQue tal conhecer Curitiba? O outono traz um friozinho gostoso com temperaturas agradáveis. Vale fazer o passeio em ônibus de dois andares que roda a cidade e apresenta alguns de seus pontos turísticos mais famosos, como a Ópera de Arame e o Jardim Botânico. Uma excelente combi-nação para curtir a culinária e tomar um chope é o tradicio-nal do Bar do Alemão, no Largo da Ordem, região central da organizada capital do Paraná.

NO NORDESTEP a r a q u e m quer vivenciar a vida no campo, mesmo que por alguns dias, uma sugestão que reúne conforto e segurança é o Hotel Fazenda Betânia, localizado em São Benedito do Sul (PE) e distante cerca de 110 km de Maceió. O local oferece trilhas com quadriciclo e banhos naturais nas cachoeiras próximas. Diárias para casal com pensão completa estão com preços especiais para o período da Semana Santa. Mais informações e reservas pelo (81) 3684-1126 ou www.fazendabetania.com.br

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14 O DIA ALAGOAS l 30 de março a 5 de abril I 2014

ESPORTES redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

DIA EsportivoJorge [email protected]

Denúncias

Próximo à reta final deste 2º turno do Campeonato Alagoano, como era de se esperar, começaram as denúncias de esquemas montados dentro da

competição. Pelo ouvir dizer, o dirigente Raimundo Tavares (CSA) disse que estão tramando contra o seu clube para beneficiar o CRB e o Santa Rita. Ouvir dizer, porque, em conversa de torcedor, não devemos confiar, mas o experiente dirigente acreditou.O contraditório de tudo isso é que o próprio Santa Rita não vem fazendo a sua parte na competição e, por mais que tramem alguma coisa, o clube está mais perto de se manter na zona intermediária do seu grupo do que chegar à próxima fase do campeonato. A grande verdade é que CSA e CRB jamais vão se entender fora de campo e o disse me disse vai ser, sempre, a tônica dos dois clubes.

ClassificadoSurpreendentemente, o CRB deve garantir com duas rodadas de antecedên-cia a sua classificação para a próxima etapa do Campeonato Alagoano. Basta ganhar, nesse domingo, do Coruripe, no Estádio Rei Pelé, que independe dos demais jogos e resultados. Vencendo, o CRB deixa a outra vaga para ser disputada entre CSE, ASA e o Santa Rita, correndo mais distante.

ClassificaçãoNo grupo do CSA, a situação está mais apertada para a classificação e que só deve ser mesmo confirmada na última rodada. Hoje, um ponto apenas separa o CSA – líder – do vice-líder Coruripe. Um pouco mais distante ainda tem o Murici querendo também uma das vagas. A competição está afunilando e, agora, é o salve-se quem puder. Na zona de rebaixamento, a situação não é muito diferente e Comercial, Penedense e CEO querem se salvar de qualquer maneira. É a reta final, mano!

Série BA CBF divulgou a tabela do Campeonato Brasileiro da Série B, que considera como jogo número 7 o confronto entre Portuguesa e Joinville. Após ser rebai-xada e figurar no atual torneio por decisão do Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) que entendeu ser irregular a escalação do meia-armador Héverton na última rodada do Brasileirão de 2013, o time rubro-verde figura na lista de jogos com um fato curioso: o encontro contra o time de Santa Catarina está agendado apenas para 18 de abril de 2017. Claro que isso é um erro da tabela.

Estádio INão há mais dúvidas: o Itaquerão não será entregue pronto para a Copa 2014 antes de maio. Responsável pelas arquibancadas provisórias do estádio, o governo do Estado trabalha com o prazo de 30 de abril para concluir essas estruturas, mas a FIFA não confirma. As arquibancadas estão sendo banca-das pela Ambev e têm custo de R$ 38 milhões. Com elas, o estádio terá 21 mil lugares extras, atingindo mais de 60 mil assentos disponíveis. Só assim o Itaquerão está apto para receber a abertura da Copa.

Estádio IIMesmo assim, o estádio do Corinthians está com 98% das obras prontas, depois do trágico acidente ocorrido no dia 27 de novembro, quando um guin-daste que fazia a colocação de uma peça da cobertura tombou, provocando a morte de dois operários. A entrega definitiva da Arena Corinthians, que receberá a abertura da Copa do Mundo, com o jogo entre Brasil e Croácia, dia 12 de junho, deverá ser na primeira quinzena de maio.

Marcelo AlvesRepórter

Empresas estão inovando cada vez mais em

seus processos seletivos e de contratações de funcionários. Na Emissão Engenharia e Construções Ltda (EECL), que presta serviço para a Compa-nhia de Saneamento de Alagoas (Casal), com leitura informatizada e entrega de conta simultânea, entre os pré-requisitos, o candidato ou candidata tem que saber jogar futebol. Isso porque, além do registro e emissão de faturas, a EECL atua em competições promovidas pelo Sesi. A firma é finalista do Campeonato Brasileiro dos Industriários.

O coordenador da EECL,

Marcílio Pessoa, idealizador do modelo de gestão adotado em 2010, disse que, nos últimos quatro anos, houve apenas um caso de afastamento por doença. “A iniciativa estimula uma vida profissional mais saudável e social, gerando bem-estar e melhora na quali-dade de vida e no desempe-nho dos funcionários”.

O modelo de gestão quase causou sua demissão. “Um gerente descordou da ideia, mas defendi a fórmula”. Após dois anos, o gerente foi demitido e outro ocupou seu lugar. E o destino foi gene-roso com Marcílio Pessoa. O novo gerente, que tem nome de ídolo e craque de futebol, Rivelino Monico, aprovou e manteve a iniciativa.

Marcílio Pessoa ressalta

que o funcionário pode ser craque, mas se não cumprir as tarefas na empresa, é demi-tido. “Já demiti vários funcio-nários que só pensavam em jogar. Pode ser o Pelé”. Ele contou que ex-jogadores se oferecem para trabalhar, mas poucos aceitam o serviço. “Há ex-jogadores com a visão de clube e esquecem que somos uma empresa”.

A rotina de trabalho é de segunda a sexta-feira, das 7h às 16h, com horário reser-vado para almoço. Cada funcionário tem que contar o hidrômetro de 1500 casas por semana. Sábados e domingos, os servidores trocam a farda pelo material esportivo. Dos 47 servidores de um dos dois contratos, 30 jogam – entre homens e mulheres.

Empresa inova e só contrata bons de bola

DESEMPENHO: colaboradores adoecem menos e conquistam títulos

Divu

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ão

Modelo de gestão já é copiado em AlagoasA iniciativa tem gerado

conquistas empresarial e espor-tiva para a Emissão. “O clima é de família e temos boa produti-vidade”, disse Marcílio Pessoa. No campo de futebol, a empresa acumula títulos. As funcioná-rias são campeãs do Brasileiro da Indústria, e bicampeãs do Campeonato Nordestino da mesma competição. Ainda pela competição da Indústria,

os funcionários levaram o vice--campeonato do Nordeste, conquistaram o título Estadual e sagraram-se campeões regio-nais. Em setembro, disputarão o Brasileiro em Bélem-PA.

Estes títulos servem de marketing para a empresa, que divulga sua marca no país e seu modelo de gestão. Segundo Marcílio Pessoa, um dos shoppings da capital

está copiando a fórmula e está privilegiando a contratação de ex-jogadores, com o intuito de disputar competições. M.A.

l Mesmo que eu não acredite em nada, por que será que a denúncia do CSA de esquema no alagoano passou em branco do lado do CRB?l Antes de começar o campeonato, eu avisei: teremos problemas de favorecimentos na competição. Mas será que denúncia de torcedor pode ser levada em consideração?l Não duvide, para chegar à decisão, os cartolas do Santa Rita fazem pacto até com o diabo.

ALFINETADAS...

Funcionários jogadores cumprem com suas obrigações e ainda conquistam títulos para a empresa em competições

ServiçoEmissão Engenharia e Construções LtdaRua Major Vicente Sabino, 437, Gruta de Lurdes3241-0445 - www.emissao.com.br

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PUBLICIDADE15O DIA ALAGOAS l 30 de março a 5 de abril I 2014

redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

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ESPECIAL redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Luiz Gonzaga Bertelli - Presidente executivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), da Academia Paulista de História (APH) e diretor da Fiesp

Ap e s a r d e os índices de desem-

prego continuarem estáveis em patamares bem baixos, o país sente falta de mão de obra qualificada para alimen-tar o mercado de trabalho. Existe uma defasagem entre o que é ensinado nas escolas e o que as empresas exigem e, com isso, cresce a neces-sidade de qualificar cada vez mais nossos jovens por meio de especializações ou programas de estágio e aprendizagem. Mesmo para aqueles que conseguirem seu espaço no mercado de trabalho, a formação deverá ser contínua. Quem acha que a conquista do diploma

significa o fim do ciclo de estudos está enganado, com sérios riscos de tornar-se um profissional defasado em sua área de atuação. O graduado em informática, por exemplo, terá, obrigato-riamente, que fazer cursos de atualização durante toda a trajetória profissional para lidar com os novos progra-mas que não param de surgir. Da mesma forma, o enge-nheiro, o médico, o professor e grande parte dos profissio-nais. Agora, a carreira é cons-truída ao longo de toda uma existência. Por isso, a escolha da profissão, nos dias atuais, deve ser encarada como parte de um projeto de vida.

No entanto, quase sempre

o jovem, no final da adoles-cência, é pressionado na hora de optar pela carreira. São naturais as dificuldades de escolha para quem tem 17 ou 18 anos. Muitas vezes, ele ainda nem está maduro o suficiente para reconhecer as profissões com que mais se identifica. No livro Esco-lha Certa – As Profissões do Século XXI, que está disponí-vel para download gratuito no portal CIEE (www.ciee.org.br), discuto as principais carreiras que devem ofere-cer melhores perspectivas de crescimento aos jovens profissionais.

A área de agronegócios, por exemplo, já se consolida como uma das mais promis-

soras no país. O Brasil é um dos maiores exportadores de carnes e grãos do mundo e, para atender ao crescimento da demanda por alimentos e energia, será necessário ainda investir muito nesse impor-tante setor, principalmente na área de biocombustíveis. No livro, há muitos outros exemplos de áreas em alta, como beleza e saúde, gestão esportiva, ciências biomé-dicas, engenharia, entre outros, que são segmentos que demandam profissio-nais qualificados e ainda têm um espaço enorme de cresci-mento. Mas para alcançar um futuro promissor, é necessá-rio, antes de tudo, gostar do que faz.

Gostar do que faz

A escolha da profissão deve ser encarada

como um projeto de vida

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PUBLICIDADE17O DIA ALAGOAS l 30 de março a 5 de abril I 2014

redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Page 18: O DIA ALAGOAS - Ano 2 - nº 057

Um ano de O DIA ALAGOAS

ESPECIAL

Jorge Vieira - Professor

O s e m a n á -r io O DIA ALAGOAS

completa um ano de vida! É um fato que marca a história da comunicação brasileira, espe-cialmente a da informação de Alagoas. A cada semana, a sociedade é brindada com informações embasadas com o labor de uma equipe de jorna-listas abnegados e sonhadores, dedicados na busca dos fatos e no aprofundamento das maté-rias, com ética e compromisso

com o avanço das conquistas sociais e econômicas, rumo à construção de uma sociedade em que impere a justiça, a igualdade e o respeito à vida.

A sua existência, por si só, marca o jornalismo alagoano, por ser em um Estado onde os índices sociais, econômi-cos, educacionais, assistência à saúde, falta de oportunida-des de empregos e a violência assumem o primeiro lugar no país e no mundo. Visto que a própria sobrevivência do

jornal depende da vocação e persistência cotidiana de seus idealizadores e funcionários.

A labuta cotidiana de quem produz o jornalismo semanário requer maior grau de conhecimento sobre os acontecimentos, aprofunda-mento e dedicação dos seus operadores. Fato este moti-vado pela razão de que a maioria das informações da semana já é de conhecimento do leitor – veiculadas pelos jornais diários, o rádio, a tele-

visão e, especialmente, a inter-net.

Por isso, fazer jornalismo condicionado à limitação financeira estrutural e para uma população majoritaria-mente precarizada e anal-fabeta funcional é marca reservada para heróis e hero-ínas dos comunicadores do jornal O DIA ALAGOAS. É saber acreditar no papel que os meios de comunicação têm e devem cumprir na sociedade, alimentando a esperança no

avanço das mudanças sociais de base, na formação da popu-lação e na conquista e inserção dessa maioria no bem-estar social produzido pela socie-dade moderna.

Parabéns! Primeiro, para a sociedade alagoana, por ser a principal destinatária de tudo o que é produzido pelo jornal; e, em segundo lugar, para toda equipe que tem doado a sua vida fazendo um jorna-lismo ético e de qualidade.

Alagoas agradece!

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ESPECIAL19O DIA ALAGOAS l 30 de março a 5 de abril I 2014

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Vai começar a 11ª edição da Liquida Geral Maceió

Abril será de festa para o consumidor

maceioense. No 11º Liquida Geral Maceió, os consumido-res vão poder aproveitar 10 dias de liquidação para faze-rem compras com descontos imperdíveis nas lojas partici-pantes, além de concorrerem a prêmios, como carros, motos e eletrodomésticos.

Vão participar da Liquida Geral Maceió 2014 lojas do comércio do centro de Maceió, além dos três maiores shop-pings da capital. Os consu-midores que realizarem suas compras nos estabelecimen-tos participantes vão receber cupons para concorrer, ao final da campanha, a dois carros 0km, duas motos, 12 geladei-ras, 12 Tv’s de 32 polegadas e vinte micro-ondas. Cada R$30 em compras nas lojas do Liquida Geral Maceió dá direito a um cupom.

Realizada pela Câmara de Dirigentes e Lojistas (CDL) de Maceió, a promoção já é espe-rada por comerciantes e lojistas para movimentar o comércio da capital e estimular o fatu-ramento. A CDL espera que,

em 2014, o comércio receba um incremento médio de 12% nas vendas durante o Liquida e um acréscimo de 25% com relação aos resultados obtidos nas campanhas anteriores.

O sucesso do Liquida Geral Maceió pode ser visto pelos números. A campanha já movi-mentou mais de R$ 30 milhões no comércio alagoano, impul-sionando um crescimento de 27% nas vendas. A campanha já está no calendário dos lojistas e consumidores e é conhecida por ser a melhor data promo-cional após o Natal.

Na 11ª edição, o Liquida Geral Maceió tem parceria com o Governo do Estado, Prefeitura de Maceió, Sebrae, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Caixa Econômica Federal, Maceió Shopping, Pátio Maceió e Parque Shop-ping Maceió.

Os lojistas podem entrar em contato com a CDL Maceió para aderirem à campanha, pelos telefones 3311-3904 e 331-3905. Cada estabelecimento vai rece-ber um kit com 25 bandeirolas, 50 cartelas de preço, 5 faixas de vitrine, 5 cartazes e 400 cupons para divulgação.

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PUBLICIDADE21O DIA ALAGOAS l 30 de março a 5 de abril I 2014

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REGIONAIS redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Serviço

Secretaria de Promoção da PazRua Capitão Samuel Lins, CentroTelefone: (82) 3221-2471www.paz.al.gov.br

NOVO COMITÊ: Gestor do Plano Crack garante continuidade de ações; Maceió e Arapiraca estão no calendário das ações

Sepaz prepara novas ações contra o crack

A p u b l i c a ç ã o dos nomes d o s n o v o s

membros do Comitê Gestor Estadual do Plano “Crack, É Possível Vencer”, na edição do dia 25 de março do Diário Oficial do Estado, deu início à retomada das ações em Alagoas. Os representantes dos órgãos públicos que compõem a entidade se reúnem na próxima quinta-feira (03) para definir as prioridades daqui por diante.

O encontro será na sede da Secretaria de Estado da Promoção da Paz (Sepaz), que coordena o Comitê, a partir das 14h30. Na ocasião, serão tratadas as metas do plano para Alagoas, com foco em Maceió e Arapiraca, que são as cidades participantes da iniciativa.

“Já como parte da iniciativa para continuidade das ações, nos reunimos no dia 18 de

março com o Comitê Munici-pal de Arapiraca e, no dia 19, com o Comitê Municipal de Maceió, quando contamos com a presença de uma técnica do Ministério da Saúde”, lembrou o secretário de Estado da Paz, Adalberon Sá Júnior.

Fazem parte do Comitê Gestor Estadual, além da Sepaz, as secretarias de Estado da Assistência e do Desenvol-vimento Social, da Educação e

do Esporte, da Defesa Social e da Saúde.

Ainda no começo de abril, o encontro do Comitê será com a diretora do Departamento de Políticas, Programas e Projetos da Secretaria Nacional de Segu-rança Pública (Senasp), Cris-tina Villanova, que estará em Alagoas. Na reunião, estarão em pauta os três eixos principais do Plano, conforme orientação do governo federal: prevenção,

cuidado (assistência aos usuá-rios) e autoridade (combate ao crack e outras drogas).

Entre as ações do Plano Crack já executadas em Alagoas, estão: aumento no número de vagas para acolhi-mento a dependentes quími-cos por meio do projeto Acolhe Alagoas, da Sepaz, cursos de capacitação em prevenção às drogas para professores da rede pública de ensino e conselhei-ros municipais, mapeamento das cenas de uso de crack e outras drogas para instalação de câmeras de monitoramento, fortalecimento das equipes do Consultório de Rua e do Centro Regional de Referência para Formação Permanente sobre Drogas (CRR), por meio da Prefeitura de Maceió.

PLANO CRACKO governo federal pretende

investir, até o final de 2014,

um total de R$ 4 bilhões em todo o país no Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas. O dinheiro será aplicado em ações de políti-cas públicas integradas entre saúde, educação, assistência social e segurança pública. O Plano Crack pretende promo-ver a prevenção do uso de drogas com ações nas escolas, bem como de informação e capacitação de profissionais, formadores de opinião, lideran-ças comunitárias e religiosas, e reduzir a oferta de drogas ilíci-tas por meio do enfrentamento ao tráfico e às organizações criminosas.

Adalberon Sá, secretário de Promoção da Paz, disse que ações serão retomadas

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Jazz na praçaCOM UMA PROPOSTA que une boa música e clima agradável, o Rex Jazz Bar é uma das melhores opções de diversão em Maceió

Francisco RibeiroRepórter

A noite alago-ana tem ciclos p r ó p r i o s .

Bares e restaurantes conside-rados o point do momento costumam perder espaço para novos estabelecimentos que atraem os nativos sempre sedentos por novidades. Fato esse bastante compreensível. Afinal, até pouco tempo atrás, a cidade oferecia um cardápio mínimo de atrações.

Um desses lugares que surgiram como point, mas, graças à dedicação de seu proprietário e à atmosfera que é considerada o seu prin-cipal diferencial – ou seja, a boa música, o público “cabeça aberta” e a cerveja gelada por um preço camarada –, conse-guiu lugar cativo na preferên-cia dos maceioenses foi o Rex Jazz Bar, localizado na Praça do Rex, na Pajuçara.

“A minha música é na quarta, o mundo inteiro recebe cartão de crédito e eu não.

Acho que é por isso que consi-deram o meu bar como under-ground”, comenta Hélvio Gama, o proprietário do esta-belecimento.

Com 53 anos de idade, o alagoano já trabalhou como funcionário público, vende-

dor de frutas importadas na Ceasa e distribuidor de horti-fruti para hotéis e restaurantes. “O mais perto que eu tive de um bar foi uma lanchonete na praia do Francês, entre 1982 e 1987. Era algo de temporada, durava só três meses e depois

ficava sem nada”, conta.Após três anos atuando

no setor administrativo do Wanchako Restaurante, Hélvio decidiu abrir o seu próprio negócio. A ideia inicial era vender pastel de feira num ponto de ônibus de bastante

movimento. Para isso, deu início a uma jornada na procura de um local adequado para receber o seu empreendimento.

A procura chegou ao fim quando, em abril de 2012, ao passar em frente à praça do Rex, viu uma casa com uma placa de aluga-se pendurada na fachada. “Fiz o retorno com o carro e pensei: Meu Deus, uma pastelaria não dá aqui. O que daria? Lembrei de um filme de Clint Eastwood. Salvo engano, ele tinha um pub que tocava jazz. Pensei: pode ser um boteco que toque jazz”, lembra.

No dia 11 de maio daquele ano, o bar abriu suas portas para receber os primeiros clientes. O nome do estabele-cimento surgiu como forma de resgatar a história do extinto Cine Rex, situado a poucos metros dali. Boa parte dos itens, como mesa, cadeiras e objetos de decoração, Hélvio ganhou de presente de amigos e parentes, um deles o proprie-tário do Wanchako, onde trabalhou anos antes.

23O DIA ALAGOAS l 30 de março a 5 de abril I 2014

CULTURA redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Divu

lgaç

ão

Quartas têm programação diversificada2013. Era meia-noite de

uma quarta-feira de julho quando desceu do táxi um homem careca, forte, meio trôpego. Ele comemorava efusivamente a vitória na Taça Libertadores da América do seu time do coração, o Corin-thians. As quase 150 pessoas que se amontoavam na praci-nha, para curtir um show de jazz, voltaram suas atenções para a cena.

Mas o famoso saxofonista Derico, conhecido pelo traba-lho no Programa do Jô, não se intimidou com os olhares de espanto dos presentes, que logo deram lugar à tietagem. Receoso com algum possível imprevisto, Hélvio preferiu não divulgar a presença do músico. Agiu certo. Por conta da final do campeonato, o convidado especial se atrasou.

“Era quase meia noite e ele não chegava. Ainda bem que tinha colocado de retaguarda a apresentação de uma banda composta por Carlos Bala, Van Silva, Ricardo Lopes e outros. Eles deram o maior show”, diz. No entanto, como prometido ao amigo Hélvio, o saxofonista fez questão de dar uma canja das canções que eram sugeri-das pelo público.

Ligado em toda movimen-

tação, o dono do bar perce-beu que promover eventos nas quartas-feiras poderia ser uma boa. “Aí eu fiz outra vez para saber se o sucesso tinha sido por conta do Derico ou se poderia reunir muita gente para escutar jazz nesse dia da semana”. A noitada repetiu o sucesso.

De lá pra cá, o Rex JazzBar já realizou mais de 100 shows. Para manter uma programa-ção diversificada, o botequim tem apresentado sonoridades diferentes do estilo musical predominante. “Aqui eu tenho ousado. De vez em quando saio do jazz. No aniversário de nascimento de Renato Russo, convidei o grupo Voz Urbana. Outro dia, tocou a banda Xique Baratinho. Foi fantástico”, diz.

Mas a agitação causada pelo boteco na região não agradou a todo mundo. Loca-lizado numa área residencial, os vizinhos ficaram incomoda-dos com o barulho e a grande movimentação de pessoas no local.

“A gente tem que conciliar quem quer dormir e quem quer curtir. Chegar ao meio termo é algo que estou buscando acer-tar. A gente começava às 22h, e foi pras 21h, e termina às 23h30 às 00h”, pondera.

O principal meio de divul-gação das atrações é o Face-book, onde Hélvio atualiza a página oficial do botequim. ”Muita gente quer saber quem é o responsável pelo perfil. Mas eu não revelo. Me pergun-tam: ‘Com quem eu falo?’ Respondo: É o Rex JazzBar. ‘Sim, mas não tem uma pessoa por trás?’ Retruco: Rex Jazz-Bar”, brinca. Ele confessa que hoje não consegue ficar um dia sem acessar a rede social.

Ao todo, seis pessoas compõem a equipe de funcio-nários, além de Hélvio e o seu filho, Victor Gama, 19, sócio do estabelecimento. “Ele nunca acreditou que as pessoas pudessem vir para uma praça escutar jazz. E eu também não”, revela Hélvio. Sobre as incertezas do negócio, ele afirma com convicção: “O jazz é vida, o resto é detalhe”. F.R.

SERVIÇO

O quê: Rex JazzBarOnde: Praça do Rex, na PajuçaraHorário de funcionamento: De terça a sexta, das 19 às 2h.Contato: 9330-2880 ou www.facebook.com/rex.jazzbar

Juízo de Direito – 2ª Vara Cível da CapitalAv Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador

Jairon Maia Fernandes, Barro Duro – CEP 57045-900, Fone:4009-3508, Maceió-Al – E-mail: [email protected]

EDITAL DE CITAÇÃO – MONITÓRIA COM PRAZO DE 20 DIAS

O(a) Exmo(a) Dr(a). Ayrton de Lina Tenório, Juiz(a) de Direito da 2ª Vara Cível da Capital, na forma da Lei, Etc. FAZ SABER a todos que o presente Edital virem ou dele tomarem conhecimento que tramita por este Juízo os autos de Monitória n.º 0032450-79.2011.8.02.0001, requerida pelo(a) JS Distribuidora de Peças S.A, em desfavor de Ruy Ribeiro dos Santos Filho Transpor-tes, inscrito no CNPJ nº 10.401.155/0001-93, este(a) atualmente em local incerto e não sabido, ficando o(a) mesmo(a) CITADO(A) para efetuar o pagamento do montante exigido ou a entrega da coisa reclamada ou oferecer embargos, em 15 (quinze) dias, contados do transcurso do prazo deste edital. Em caso de cumprimento ficará o réu isento do pagamento de custas e honorários advocatícios (art. 1.102-c £ 1º, do CPO). ADVERTÊNCIA: Não sendo oferecidos os embargos no prazo marcado constituir-se-á de pleno direito, o titulo executivo judicial (art. 1.102-c, do CPC). E para que chegue ao conhecimento de todos, partes e terceiros, foi expedido o presente edital, o qual será afixado no local de costume e publicado na forma da lei.

Maceió, 21 de fevereiro de 2013.

Ayrton de Luna TenórioJuiz de Direito

Juízo de Direito – 9ª Vara Cível da CapitalAv Presidente Roosevelt, 206, Fórum Desembargador

Jairon Maia Fernandes, Barro Duro – CEP 57045-900, Fone:4009-3515, Maceió-Al – E-mail: [email protected]

EDITAL DE CITAÇÃO COM PRAZO DE 30 DIAS

FAZER SE a todos que o presente Edital virem ou dele tomarem conhecimento que tramita por este Juízo os autos de Monitória n.º 0719742-19.2012.8.02.0001, requerida pelo(a) JS DISTRIBUIDORA DE PEÇAS S/A, em desfavor de MAVIA HENRIQUE LIRA DA SILVA, este(a) atualmente em local incerto e não sabido, ficando no(a) mesmo(a) CITADO(A) para responder(em) à ação, querendo, em 15 (quinze) dias, contados do transcurso do prazo deste edital. ADVERTÊNCIA: Não sendo contestada a ação no prazo marcado, presumir-se--ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo autor na petição inicial (art. 285, c/c art. 319 do CPC). E, para que chegue ao conhecimento de todos, o qual será afixado no local de costume e publicado na forma da lei.

Maceió, 04 de Dezembro de 2013

Orlando Rocha FilhoJuiz de Direito

O saxofonista Derico, famoso por participar da banda do Programa do Jô, em apresentação no Rex JazzBar

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24 O DIA ALAGOAS l 30 de março a 5 de abril I 2014

TECNOLOGIA redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

AppPedro [email protected]

Além do computador

Com o surgimento do Instagram e similares com filtros e edições de imagem, criou-se a necessidade de buscar novos aplicativos para aprimorar a

edição de fotos no próprio smartphone. Hoje em dia, são várias opções de apps para a edição de imagens no próprio celular ou tablets. Além de ajustes bási-cos como cor, contraste e saturação, existem aplicativos que trazem efeitos de câmeras analógicas, fazem montagens e muito mais. Listamos alguns deles:

SnapseedPode ser considerado um dos melhores aplicativos de edição de fotos para dispositivos móveis que existe. Trata-se de um aplicativo de fácil manuseio, com layout simples e intuitivo, além de ser repleto de funções poderosas. Corrige erros de cor, luminosidade, nitidez e muito mais, além de possuir filtros e texturas prontos, permitindo que o usuário tenha opções livres para editar suas imagens conforme preferir e compartilhar via e-mail ou redes sociais. Atualmente, o aplicativo é gratuito e funciona nos dispositivos com Android e iOS.

Pixrl Express Inicialmente foi desenvolvido para web, porém, devido ao sucesso, o programa de edição de imagens online se tornou também aplicativo para dispositivos móveis disponível para Android e iOS. O aplicativo se destaca não só por correções na imagem, como também pela vasta variedade de filtros, bordas, texturas e efeitos que remetem à fotografia lomo.

VSCO CamÉ um aplicativo para os apaixonados por fotografia. Ele chama atenção princi-palmente de usuários que buscam uma edição diferenciada. Inicialmente, era disponível apenas para sistema iOS, mas, após muita procura e insistência, em dezembro de 2013, foi lançado para o sistema Android. O usuário conta com filtros prontos e gratuitos, podendo adquirir inúmeros outros filtros para aumentar as possibilidades de edição. Existe também o “VSCO Grid” que opera dentro do aplicativo e funciona como uma rede social de imagens publicadas pelos próprios usuários.

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Eduardo LeiteRepórter

A comunicação nunca foi tão visual quanto

nos dias de hoje. Linguagem universal, de simples assimila-ção, a imagem (foto ou vídeo) é o recurso comunicacional mais eficaz e abrangente utilizado na internet. Percebendo essa grande valorização da imagem nos meios móveis de comuni-cação, estudantes da Universi-dade de Stanford, nos Estados Unidos, desenvolveram um aplicativo para smartphones cujo único objetivo era a comu-nicação através de imagens: o Snapchat. O aplicativo existe desde 2012, mas se populari-zou no Brasil apenas recente-mente.

Funcionando como um apli-cativo de mensagens instan-tâneas qualquer, o Snapchat permite que você se comuni-que com pessoas da sua lista de contatos que também tenham o aplicativo instalado no celular. O que diferencia o aplicativo de outros – como Whatsapp, por exemplo – é o fato de não ter suporte para envio apenas de textos e as imagens só poderem ser visualizadas durante certo tempo por quem recebê-la.

Funciona assim: você faz

uma foto ou vídeo, escolhe durante quanto tempo o desti-natário da mensagem poderá visualizar a imagem e envia. Quem recebe pode ver o “snap” apenas durante o tempo estabelecido pelo remetente. Passado esse tempo, a imagem some e o destinatário não tem acesso a ela novamente. Para complementar essa comunica-ção, o aplicativo permite que sejam adicionados desenhos e legendas (de até 35 caracteres, apenas) à imagem.

De acordo com o estudante Lucas Jacques, usuário assíduo do aplicativo, a ideia do app é o compartilhamento de imagens divertidas com amigos de forma simplificada. “Uso o Snapchat para enviar imagens descontraídas para pessoas que conheço, sem expor minha vida para desconhecidos. Me divirto [sic] e dou risada com os ‘snaps’ que recebo e até com meus próprios. Acho que é um dos aplicativos mais legais lançados recentemente”, afirma.

TECNOLOGIA25O DIA ALAGOAS l 30 de março a 5 de abril I 2014

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APLICATIVO PERMITE compartilhamento de imagens – fotos ou vídeos – com amigos de forma simples e segura

Snapchat: foto-mensagem

Serviço

Snapchatwww.snapchat.comDisponível para dispositivos com sistema iOS ou Android

1. Pressione o botão central na tela para tirar a foto. Para fazer vídeos, pressione e segure o botão durante o tempo que o vídeo terá.2. Depois de feita a imagem, pressione o cronômetro no canto inferior esquero para definir quanto tempo seu “snap” ficará disponível para visu-alização. Para salvar seu “snap” no celular, pressione a seta para baixo que fica ao lado do cronômetro. Para desenhar sobre a imagem, pressione o ícone do lápis, no canto superior direito.3. Para criar uma legenda, pressione qualquer canto sobre a imagem. Sua legenda só pode ter até 35 caracteres. Após isso, pressione “conclu-ído”. Para enviar seu snap, pressione na seta localizada no canto inferior direito, como aparece na figura 2.4. Selecione os amigos para quem irá enviar seu “snap” e, em seguida, pressione novamente a seta no canto inferior direito.

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PUBLICIDADE26 O DIA ALAGOAS l 30 de março a 5 de abril I 2014

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DIVERSÃO27O DIA ALAGOAS l 30 de março a 5 de abril I 2014

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GUIA CULTURAL

I SEMANA ALAGOANA DO HIP HOP. Espaço Cultural Linda Mascarenhas (Av. Fernandes Lima, 1047, Farol). De 31 de março a 05 de abril. Entrada franca. Djs, rap, graffiti, break dance, os quatro pilares do movimento hip hop esta-rão na I Semana Alagoana do hip hop, que acontece de 31 de março a 05 de abril, no Espaço Linda Mascarenhas. Serão cinco dias de debates, oficinas, shows, dança e arte em Maceió. O movimento será exaltado na capital alagoana com apresentações dos grupos de rap: Todos Um, Coscarque (BA), Zulu Fernando, Biografia Rap, Soma Negra, Reação Periférica. Além de oficinas e debates. A Semana Alagoana do Hip Hop é produzida

pelo Coletivo Popfuzz, têm o patrocínio do Banco do Nordeste, BNDES e Governo Fede-ral, com apoio do Instituto Zumbi dos Palma-res e da Boomclap Rec.

EXPOSIÇÃO BEATRIZ MILHAZES – UM ITINERÁRIO GRÁFICO. Galeria de Artes do Sesc (Sesc Centro. Rua Barão de Alagoas, 229, Centro / 3326-3133). Abertura: abertura no dia 11 de março, às 19h. Visitação: até 19 de abril, de ter. a sáb., das 12h às 18h. Aberto ao público. Uma das principais artistas plás-ticas brasileiras em atividade tem suas obras expostas na Galeria de Artes Sesc Centro. A mostra Beatriz Milhazes – Um Itinerário Gráfico pretende aproximar o público das artes visuais e ao processo criativo da artista.

CASA COR ALAGOAS. Ant igo Casarão. (Avenida Aristeu de Andrade, 256, Farol). Visitação: de 28 de março a 11 de maio, exceto segundas-feiras; das 16h às 22h. Ingresso: diárias a R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). É possível a compra de um passaporte por R$100, que

vale para os 45 dias de evento. Reunindo 48 ambientes assinados por 78 dos melhores profissionais de arquitetura, design, decoração e paisagismo do estado, a primeira edição alagoana da mostra, que é a maior em toda América, funciona de terças-feiras a domingos, das 16h às 22h, até 11 de maio. Muita inovação e beleza para quem quer descobrir um gigantesco leque de opções em ambientação.

COLETIVO ZUMBIDOS apresenta REX CULTURA. Rex Bar (Rua Dr. Antônio Mendonça, Praça Rex, Jajuçara / 9330 2880). No dia 04 de abril, a partir das 19h. Couvert: R$ 7. A primeira edição do ano da feira cultural que reúne música, dança, literatura, cinema e venda de artigos chega ao Rex Bar. O

evento é promovido pelo Coletivo Zimbi-dos, com apoio da DonaMaria Produções. Quem passar por lá irá conferir as seguintes atrações: apresentação de grupos de Coco de Roda e Capoeira, discotecagem com Dj Finizola, declamação de poesias, exibição de curtas, exposições, além, claro, da feiri-nha que venderá vinis, esculturas de vidros, quadros, artesanatos, camisas, CDs e livros. Vale a pena conferir!

GAL COSTA – RECANTO. Musique (Rua José Soares Sobrinho, 69, Stella Maris). No dia 05 de abril, às 22h. Ingressos: R$ 120 (plateia A), R$ 100 (plateia B) e R$ 50 (pista). Pontos de venda: Folia Brasil e Acesso Vip. Clas-sificação: 18 anos. Com músicas escritas por Caetano Veloso, Gal Costa faz show do DVD “Recanto Ao Vivo” em Maceió. O traba-lho é marcado por sonoridade experimen-

tal, que mistura programações eletrônicas com rock, MPB e dub-step, a exemplo da faixa “Autotune Autoerótico”. No repértorio, também estão outras canções do disco, como “Neguinho”, “Recanto Escuro”, “Tudo Doi”, “Segunda”, “Cara do Mundo” e “Mansi-dão”. O público pode esperar clássicos na voz de Gal, como “Divino Maravilhoso”, “Da Maior Importância”, “Baby”, “Vapor Barato”, “Barato Total”, “Dom de Iludir”, “Força Estra-nha” e “Meu Bem, Meu Mal”. O show será com cadeiras marcadas.

SEGUNDA

TERÇA

SEXTA

SÁBADO

PISCA NO ESCURO! (Jaraguá Tênis Club, Av. Comendador Leão, 322 / 8165-6121). Dia 12 de abril, a partir das 23h. Ingressos: R$ 30 (segundo lote) e R$ 40 (na hora). Pontos de venda: Mammoth Store ou online no http://even.tc/piscanoescuro. Populares durante os anos 90, as festas em que seus frequentadores se rabiscam com tintas neon voltaram definitivamente à moda. Saindo do forno, a mais nova balada da produtora Pixel, a Pisca no Escuro!, traz de volta essa novidade. Uma equipe de maquiadoras estará a postos para pintar os festeiros de plantão até 1h da manhã. No line-up, David Andrade, Phellipe W., Milla Pedrosa, Henrique W. e

Carol Born prometem boa diversão para todos.

TE QUIERO CON LIMÓN. Orákulo Chopperia (Pç. Rayol, 717, Jaraguá / 3326-7616 ou [email protected]). No dia 12 de abril, a partir das 23h59. Ingressos: R$ 20 (anteci-pados) e R$ 25 (na hora). Pontos de venda: Loja Freaks (Maceió Shop-ping) ou On-line (www.eventick.com.br/tequieromaceio). Classificação: 18 anos. Mais uma festa surge pra dar aquela “encorpada” na noite alagoana. Uma das festa mais badaladas e calientes do Recife, chega com tudo em Maceió: a Te Quiero Con Limón. Para animar a galera, assumem os toca-discos os Djs Marcelo Câmara, Pedrins (Pe), Dj Finizola e Die Momberg’s. Que tal?

PREPARE-SE

Envie um e-mail para [email protected] divulgue seu evento

Novo “Star Wars” se passará 30 anos após “O Retorno de Jedi”

O p r ó x i m o f i l m e d a f r a n q u i a

“Star Wars” , a l tamente aguardado, se passará 30 anos depois do “Episódio VI: O Retorno de Jedi”, disse o executivo-chefe da Walt Disney, Bob Iger, na semana passada, na reunião anual de acionistas da empresa.

A Disney comprou a LucasFilm, produtora de

“Star Wars”, por 4,05 bilhões de dólares em 2012 e anun-ciou que vai lançar três novos filmes da popular série de ficção científica. Os fãs estão aguardando avidamente os detalhes do próximo filme, “Star Wars: Episódio VII”.

A SÉRIE“O Retorno de Jedi” foi

o terceiro filme da primeira trilogia de “Star Wars”,

lançada entre 1977 e 1983. A série se passa em uma galá-xia muito, muito distante no passado.

O site oficial de Star Wars postou na semana passada que os novos filmes terão “um trio de novos prota-gonistas jovens, bem como alguns rostos muito familia-res” e que as filmagens come-çariam em maio nos estúdios Pinewood, de Londres.

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Da RedaçãoCom Assessoria/Braskem

Estão abertas as inscrições para a 10ª edição do

Prêmio Octácio Brandão de Jornalismo Ambiental. O lança-mento do prêmio, na terça-feira, na Bodega do Sertão, também marcou a abertura do período de inscrições que se estende até o dia 27 de abril. Para este ano, a novidade será a catego-ria Radiojornalismo, que vai premiar os melhores trabalhos de jornalismo ambiental produ-zidos nas emissoras de rádio de Alagoas.

O Prêmio Octávio Bran-dão de Jornalismo Ambien-t a l é p r o m o v i d o p e l a Associação Brasileira de Enge-nharia Ambiental (Abes-AL), Braskem e Sindicato dos Jorna-listas Profissionais de Alagoas.

Para a edição deste ano, a Braskem, o Sindjornal e a

Abes-AL prometem inovar em vários aspectos, de forma a consolidar a marca dos 10 anos do Prêmio. Jornalistas renoma-dos e com larga experiência na cobertura ambiental serão convidados para a comissão julgadora, devendo participar ainda de debates e entrevistas ao vivo.

Os jornalistas poderão concorrer com reportagens produzidas e veiculadas entre 27/04/2013 e 27/04/2014. A forma de inscrever é pela Inter-net, no site http://premio.sind-jornal.org.br

As categorias disponíveis são: Jornalismo Impresso--Texto, Jornalismo Impresso--Imagem, Reportagem de TV, Reportagem Cinematográfica, Webjornalismo, Radiojorna-lismo e Estudante.

SÃO R$ 43 MIL EM PRÊMIOS“Queremos fazer uma

atividade na véspera da

premiação que tenha grande alcance junto à imprensa e à população alagoana”, adianta Luciana Cavalcante, presi-dente da Abes-AL.

Pioneiro na premiação de reportagens ambientais, o Prêmio Octávio Brandão completou uma década e traz como novidade este ano a categoria Radiojornalismo.

Com isto, jornalistas de todos os tipos de mídia passam a ter incentivo na produção de matérias que despertem para a importância da preservação ambiental, como já acontece no jornalismo impresso, no tele-jornalismo e nos site de notícia da Internet (webjornalismo).

“Agora serão seis catego-rias profissionais, premiando

do 1° ao 3° colocados, além da categoria estudantil”, destaca Valdice Gomes, presidente do Sindicato dos Jornalistas. Segundo ela, os vencedores vão receber troféus e R$ 43 mil, durante solenidade que será realizada no dia 26 de junho, no Espaço Pierre Chalita.

“Com a nova categoria, esperamos superar o numero de trabalhos inscritos em 2013, que foi de 108”, observa Milton Pradines, gerente de Relações Institucionais da Braskem. Ele lembra que mais de 70 jorna-listas dos veículos de comuni-cação no Estado inscreveram reportagens no ano passado.

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ECOLOGIA redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

RADIOJORNALISMO é a novidade na 10ª edição do prêmio; organizadores esperam número recorde de trabalhos

Prêmio Octávio Brandão inscreve até 27 de abril

Serviço

Sindjornal Rua Sargento Jaime, 370, PradoFone: 3326.9168www.sindjornal.org.br

Braskem e Sindjornal reuniram jornalistas para lançamento da premiação

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Márcio Anastácio - [email protected] da MíDIA

RESUMO DAS NOVELAS - OS RESUMOS DOS CAPÍTULOS ESTÃO SUJEITOS A MUDANÇAS EM FUNÇÃO DA EDIÇÃO DAS NOVELAS.

SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO

MA

LHA

ÇÃ

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lobo

Palhares salva Antônio de um acidente com os carros, e o menino o chama de pai. Anita reconhece no motorista do carro o rosto de um de seus agresso-res. Antônio ajuda Sofia, que machucou a mão, e Ben se irrita com a situação. Gustavo é galanteador durante o encontro com Solange. Anita afirma a Julia que seguirá com seu plano para descobrir todas as maldades feitas por Antônio. Sofia agradece Antônio, e Vera repreende Ben por ter levado a filha para fazer parkour.

Todos se emocionam no casamento de Raissa e João Luiz. Solange convida Gustavo para ir à sua casa. Bernardete e Abelardo tentam namorar, mas o suposto fantasma de Caetano os atra-palha novamente. Ben e Sofia discutem, já que ela não ajuda em nada dentro de casa. Sofia atende a uma chamada de Cícera no computador e conversa com a mãe de Ben. Zelândia e Caetano comemoram o afastamento de Abelardo e Bernardete. Fábio passa a noite com Luciana, que tenta disfarçar para Omar.

Anita e Julia se preparam para entrevistar os internos, sob a desculpa de fazer uma reportagem. Julia teme que Anita seja reconhecida. O time do Destaque vai para a final, e Bárbara pede que Sidney e Ben se unam. Sidney descarta poemas, fotos e vídeos de Sofia, mas Ben os resgata sem ser visto. Paulino, Guilherme e Zureta divulgam a “Giobanda” na internet. Os internos contam para Anita os feitos de Antônio na instituição. Ben assiste às imagens da infância de Sidney e Sofia e se emociona.

Omar apoia Gustavo, que está triste pela partida de Solange. O time do Destaque consegue levar a final para os pênaltis, e Sidney e Ben vibram. Antônio humilha Bruna e conta que está noivo de Anita. Omar sente ciúmes de Luciana com Fábio. Bruna se irrita com Anita. Mica-ela conta para Meg e Flaviana sobre a noite que passou com Martin. Abelardo e Bernardete não conseguem ficar juntos, com medo do fantasma de Caetano. Bruna confirma para Anita que levou um celular para Antônio na instituição.

Sofia ofende Zelândia, e Sidney defende a prima. Luciana põe panos quentes na confusão e anuncia o show. Sidney provoca Sofia, que disfarça seu ciúme. Madame Cozette ajuda Bernar-dete e Abelardo a afastar o fantasma. Após o show, Martin fica com Micaela, e Sofia questiona a ausência de Ben a seu lado. Sofia recebe uma ligação e deixa a festa com Martin e Micaela. Sofia e Anita finalmente encontram Caetano. Luciana rejeita Fábio, que fica confuso.

Não há exibição.

ALÉ

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Glo

bo

LC se anima com o plano de Angelique para forçar Lili a trair William. Inês se encanta com Jorge. Nilson, Selma e Rita se despedem de Jéssica, Sandra e Osvaldo. Lili descobre que a missão de levar William até a Comunidade é um teste imposto por LC e Angelique. Álvaro fica irritado com o estado que Inês sai da conversa que teve com Jorge. Kléber conta a verdade para Fátima sobre a morte de Ana Rosa. Priscila tenta acalmar Marcelo antes do seminário. Rafa consola Fátima.

Lili explica para Marlon tudo o que acon-teceu enquanto ele esteve sob o efeito da máquina. Thomaz aceita namorar Fernanda. Lili avisa a André, Celina e Guto que Marlon recobrou sua consciência, mas que seguirá fingindo. Marlon convence Angelique de que precisa passear pela Comunidade. Priscila conta para Heloísa sobre o namoro de Thomaz e Fernanda. Álvaro se irrita com os elogios que Jorge recebe de Thomaz. A recepção feita por Romildo para Selma e Rita é um fracasso, e Nilson tem uma ideia para ajudar a dupla.

Lili explica a William o plano de LC. Marlon coloca em prática o plano para a fuga de Celina, André e Guto. Os seguranças percebem a fuga dos prisioneiros antes do previsto, e Marlon fica preocupado. Fátima mostra o dossiê para Lili. Lili reencontra Selma e Rita. Assis toma a frente das inves-tigações sobre a fuga dos prisioneiros. William percebe a alegria de Lili ao receber de volta o pingente de Marlon. Priscila não acredita nos sentimentos que Heloísa diz ter por Flávio.

Angelique leva a fórmula para ser analisada. Heloísa termina seu namoro com Flávio. Marlon conta para Lili como deu continuidade ao plano contra os membros da cúpula. Nilson e Cacá selecionam as pessoas que irão depor no vídeo de Selma e Rita. Breno descobre que a fórmula é falsa. Priscila joga em Marcelo o banho preparado pelo guru da fertilidade. Lili consegue enganar LC e Tereza, mas se preocupa com a segurança de William. LC culpa Angelique por ter perdido a fórmula.

Tereza não aceita que Assis seja culpado pela traição. Matias tenta beijar Celina. Lili revela o plano de William para Marlon. Celina incentiva Keila a se separar de Kléber. William convence LC e Tereza da traição de Assis. Heloísa conta para Thomaz que terminou seu namoro com Flávio. Messias avisa a LC das visitas que Lili está fazendo para William. Thomaz pensa em Heloísa e se assusta com Fernanda. Inês obriga Marcelo a sair de casa. Marcelo não consegue se empenhar no projeto de Priscila para ter um bebê.

Lili tenta, em vão, defender Vó Tita para LC. Jorge e Inês ficam juntos. Lili consegue enganar LC e fazer com que Marlon veja William. Keila enfrenta Kléber e pede a sepa-ração. Thomaz aconselha Marcelo a ter uma conversa séria com Priscila. Priscila sugere que Heloísa se reconcilie com Thomaz. Marlon reencontra William. Lili tenta avisar a Kléber sobre a ida de LC a Tapiré. Jorge fica nervoso ao ouvir Álvaro falar com Inês pelo telefone. Lili, Marlon e William combinam de dar continuidade ao plano depois que LC voltar para a Comunidade.

JOIA

RA

RA

Glo

bo

Manfred insiste para Pérola acompa-nhá-lo. Amélia se desespera ao ver que Pérola sumiu e deduz que Manfred está com ela. Marlene se assusta quando percebe que Manfred está fora de si. Dália esconde de Ernest que sua neta está com Manfred. Marlene aproveita a ausência de Manfred para comprar comida e foge com Pérola, mas é surpreendida com a presença dele no meio da estrada.

Manfred ameaça tirar a vida de Marlene caso ela tente fugir novamente. Dália conta para Ernest que Manfred está com Pérola. Lola e Aurora vão para o hospital ganhar os bebês. Marlene foge do esconderijo. Manfred se desespera ao notar que Pérola está doente e pede ajuda para Gertrude. Laura deixa a joalheria aos cuidados de Décio para acudir Gaia, que passa mal. Décio pega as joias na gaveta. O delegado descobre o endereço onde Pérola está escondida.

A polícia corre para tentar prender Manfred, mas, ao chegar ao local, se depara com uma casa vazia. Amélia se desespera ao ver que sua filha não está por lá. Gertrude vai ao endereço correto do esconderijo com o Dr. Fernando para que ele possa tratar Pérola. Aurora e Lola se reconciliam com Davi e Fabrício. O médico diz que Pérola precisa ser internada, mas Manfred não aceita a ideia e o ameaça. Gaia não resiste e falece. Gertrude vai à farmácia comprar os medicamentos para Pérola, e o farmacêutico liga para a polícia.

Não perca as emoções finais de Joia Rara.

Não perca as emoções finais de Joia Rara.

EM

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MÍL

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lobo

Barbara admira um vestido de Shirley e tenta experimentá-lo, mas percebe que não cabe nela. Laerte dá um anel para Verônica. Juliana comunica para toda a família, inclusive para Nando, que vai se casar com Jairo. Shirley diz a Rafaela que será mais objetiva para conquistar Laerte. Virgílio busca Luiza na faculdade e a leva para almoçar fora. Ele propõe que ela faça uma viagem para se afas-tar de Laerte. Miss Lauren diz a Neidi-nha que não quer mais Felipe como médico da casa de repouso.

Clara vai com Cadu ao galpão e sugere que Laerte contrate Marina para fotogra-far o espaço. Os idosos convencem Miss Lauren a manter Felipe como médico. Verônica e Marina conversam sobre a possibilidade de um curso de fotografia no galpão. Shirley compra um haras e pensa em chamar Virgílio para conhecê--lo. Laerte e Nando saem juntos e falam sobre suas respectivas mulheres. André percebe que Luiza está distante, mas ela não conta o que a aflige. Cadu pergunta se Clara quer trabalhar no bistrô.

Clara diz a Cadu que não quer trabalhar no bistrô e os dois discutem. Branca apro-veita uma viagem de Ricardo e procura Chica. Virgílio tranquiliza Helena dizendo que Luiza não sente nada mesmo por Laerte.Luiza toca flauta doce em seu quarto e tenta se lembrar de alguns acor-des da música que Laerte compôs para Helena. Branca manda Chica se afastar de Giselle. Helena aconselha Clara sobre como deve agir com Cadu. André e Luiza vão ao orfanato e veem fotos de crianças que foram abandonadas lá anos antes.

Verônica diz a Laerte que está preocu-pada com as contas do galpão. Helena se irrita ao ver Luiza saindo do carro de Shirley. Virgílio aceita acompanhar Shir-ley até o haras novo dela. Clara pede que Marina a libere do trabalho para que ela ajude Cadu no bistrô. Shirley convida Laerte e Verônica para um jantar em sua casa. Clara diz a Silvia que Cadu não tem seguido à risca as restrições alimentares. Ceiça fica preo-cupada ao ver Selma sair de casa com um sapato diferente em cada pé.

Juliana e Jairo se casam no cartório, com as presenças de Luiza, Chica, Helena e Clara. Dulce vê as fotos dos bebês do orfanato, mas não reconhece André nelas. Clara e Cadu escolhem as cores para as paredes do bistrô. Laerte ensina alguns macetes para Luiza aprender a tocar flauta. Laerte chega em casa e encontra um bilhete de Verônica contando que foi para Goiâ-nia. Jairo vê televisão enquanto Juliana arruma a cozinha. Laerte chega para o jantar na casa de Shirley.

VOCÊ VIU?Alagoas tem sido destaque no noticiário nacio-nal por apresentar índices sociais alarmantes. Apenas em março, o Fantástico, maior programa jornalístico da TV Globo (canal 7), veiculou duas grandes reportagens acerca da educação precária e sobre o número altíssimo de homi-cídios registrados na capital Maceió. Antes do período eleitoral se aproximar, o Estado apare-ceu, com destaque, apenas na gincana Dança da Galera, transmitida pelo programa Domin-gão do Faustão. Agora o tratamento é outro, as pautas cheias de segundas intenções, investem em estatísticas requentadas para mostrar o que sempre esteve por aqui. A miséria e a violência são problemas endêmicos, colocados por uma oligarquia política cujas práticas vão da corrup-ção até a manipulação do povo através da mídia.

Para coleçãoA Imprensa Oficial Graciliano Ramos estará presente na primeira edição da Casa Cor Alagoas, entre os dias 28 de março e 11 de maio. No espaço chamado Biblioteca Graciliano Ramos, estarão expostas todas as edições da revista Graci-liano. Titulada “Design Alagoano e Identidade Cultural”, o número quatorze da publicação deve ser mesmo o mais procurado. A revista é vencedora do prêmio SEBRAE de Jornalismo 2013, pela reportagem Mentes, mãos e mercado, da jorna-lista Acássia Deliê. A capa assinada pelo editor da Gazeta de Alagoas,

Clevis Oliveira faz parte da galeria memorável do jornalismo cultural alagoano, celebrado dentro e fora do Estado.

Em notaO Sindicato dos Jornalistas de Alagoas (Sindijornal) repudiou a agressão praticada contra a jorna-lista Catarina Martorelli e o cine-grafista Nildo Lopes, profissionais da TV Gazeta, ocorrida na última segunda-feira (24), quando ambos faziam reportagem sobre estacio-namento irregular de veículos em calçadas da Jatiúca. “A atitude do motorista infrator, que tomou

o microfone da repórter, torceu o seu pulso e jogou o carro contra o repórter cinematográfico, além de uma bestial covardia, é um ataque à liberdade de imprensa e ao direito à informação, expressamente garantidos na Carta Magna e outros dispositivos da legislação”, expres-sou a nota assinada em conjunto com a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).

Recebendo visitasEntre os dias 2 e 6 de abril, a Fenaj realiza, o Congresso Nacional dos Jornalistas.O fórum máximo de deli-beração da categoria foi antecipado

em função da Copa do Mundo e das eleições deste ano. Com o tema central “O Jornalismo, o Jornalista e a Democracia”, o Congresso vai colocar no foco das discussões o papel da imprensa na construção de um verdadeiro estado democrá-tico de direito. Também durante o evento, será realizado o 1º Encontro Nacional de Jornalistas pela Igual-dade Racial (Enjira), com a presença de representantes das Comissões Estaduais de Jornalistas pela Igual-dade Racial (Cojiras), e uma reunião ampliada da Comissão Nacional da Verdade dos Jornalistas.

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