o conceito de liberdade segundo a filosofia
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O CONCEITO DE LIBERDADE SEGUNDO A FILOSOFIAProf º Vanessa Maia - 3º ano
• Liberdade significa o direito de agir segundo o seu livre arbítrio, de acordo com a própria vontade,
desde que não prejudique outra pessoa, é a sensação de estar livre e não depender de
ninguém. Liberdade é também um conjunto de ideias liberais e dos direitos de cada
cidadão. Liberdade é classificada pela filosofia, como a independência do ser humano, o poder de
ter autonomia e espontaneidade
SÓCRATES Sócrates que vem para romper e quebrar esses paradigmas existentes, reposicionando a atividade lógica (constituindo uma crítica aos sofistas) em que a verdade só pode ser alcançada senão por uma certeza e opinião, conceito e preconceito. Fundando assim a ontologia da “descoberta do ser” concentrando sua filosofia no “conhecer-se a si mesmo” tentando assim instigar o indivíduo a pensar por si mesmo. Deste ponto começa nossa pesquisa acerca de como esse indivíduo relaciona-se com essa “liberdade de expressão”,
DESCARTES Para o filósofo René Descartes (1596-1650), age com mais liberdade quem melhor compreende as alternativas que precedem a escolha. Dessa premissa, decorre o silogismo lógico de que, quanto mais evidente a veracidade de uma alternativa, maiores as chances de ela ser escolhida pelo agente. Nesse sentido, a inexistência de acesso à informação afigura-se óbice à identificação da alternativa com maior grau de veracidade.
ESPINOZAPara Espinoza (1632-1677), a liberdade possui um elemento de identificação com a natureza do “ser”. Nesse sentido, ser livre significa agir de acordo com sua natureza. É mediante a liberdade que o Homem se exprime como tal e em sua totalidade. Esta é também, enquanto meta dos seus esforços, a sua própria realizaçãoo
LEIBNIZPara Leibniz (1646-1716), o agir humano é livre a despeito do princípio de causalidade que rege os objetos do mundo material.
KANT
Segundo Kant, liberdade está relacionado com autonomia, é o direito do indivíduo dar suas próprias regras, que devem ser seguidas racionalmente. Essa liberdade só ocorre realmente, através do conhecimento das leis morais e não apenas pela própria vontade da pessoa. Kant diz que a liberdade é o livre arbítrio e não deve ser relacionado com as leis.
SCHOPENHAUERPara Arthur Schopenhauer (1788-1860), a ação humana não é absolutamente livre. Todo o agir humano, bem como todos os fenômenos da natureza, até mesmo suas leis, são níveis de objetivação da coisa em si kantiana que o filósofo identifica como sendo puramente vontade
BAKUNIN
Bakunin (1814-1876) não se referia a um ideal abstrato de liberdade, mas a uma realidade concreta baseada na liberdade simétrica de outros. Liberdade consiste no “desenvolvimento pleno de todas as faculdades e poderes de cada ser humano, pela educação, pelo treinamento científico, e pela prosperidade material”
KARL MARX (1818-1883) ENTENDE A LIBERDADE HUMANA COMO A CONSTANTE
CRIAÇÃO PRÁTICA PELOS INDIVÍDUOS DE CIRCUNSTÂNCIAS OBJETIVAS NAS QUAIS
DESPONTAM SUAS FACULDADES, SENTIDOS E APTIDÕES (ARTÍSTICAS, SENSÓRIAS, TEÓRICAS. ELE, ASSIM, CRITICA AS
CONCEPÇÕES METAFÍSICAS DA LIBERDADE. PARA ELE, NÃO HÁ LIBERDADE
SEM O MUNDO MATERIAL NO QUAL OS INDIVÍDUOS MANIFESTAM NA PRÁTICA SUA
LIBERDADE JUNTO COM OUTRAS PESSOAS, EM QUE TRANSFORMAM SUAS CIRCUNSTÂNCIAS
OBJETIVAS DE MODO A CRIAR O MUNDO OBJETIVO DE SUAS FACULDADES, SENTIDOS E
APTIDÕES
SARTREPara Jean-Paul Sartre (1905-1980), a liberdade é a
condição ontológica do ser humano. O homem é,
antes de tudo, livre. O homem é livre mesmo de
uma essência particular, como não o são os objetos
do mundo, as coisas. Livre a um ponto tal que pode
ser considerado a brecha por onde o Nada encontra
seu espaço na ontologia. O homem é nada antes de
definir-se como algo, e é absolutamente livre para
definir-se, engajar-se, encerrar-se, esgotar a si
mesmo.