nova york para principiantes – um guia de bolso por itgirls.com.br
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Copyright © 2012 Alessandra Garattoni
TEXTO, DIAGRAMAÇÃO E PRODUÇÃO GRÁFICA
Alessandra Garattoni http://www.itgirls.com.br
FOTOS Rodrigo Zorzi
http://www.rodrigozorzi.com.br
REVISÃO Alba Garattoni
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO 5
ONDE EU ME SINTO EM NOVA YORK 6
QUANDO IR 8
DO AEROPORTO PARA O HOTEL 10
ESCOLHA SEU HOTEL 12
DEFINA SUA PROGRAMAÇÃO 18
COMO SE LOCOMOVER 20
HORA DE TURISTAR 22
REGIÕES SEMPRE IMPERDÍVEIS 24
GUIA DE COMIDINHAS RÁPIDAS 27
TOP 3 MUSEUS 29
RESTAURANTES QUERIDINHOS 30
AS LOJAS DE DEPARTAMENTOS 33
COMPRINHAS DE MODA 38
COMPRINHAS DE BELEZA 41
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COMPRINHAS DE ITENS PARA CASA 43
UTILIDADE PÚBLICA: TIPS, TAXES E AFINS 44
A MODA DE NY NO FRIO – PARA AS TURISTAS 45
UMA ESTICADA ATÉ O BROOKLYN 47
MINHAS FILIAIS FAVORITAS DAS TOP LOJAS 48
FUJA DO ROAMING: TENHA SEU CELULAR AMERICANO 49
APLICATIVOS ÚTEIS DE IPHONE 51
CURISIDADES ALEATÓRIAS 52
DICA EXTRA: A ALFÂNDEGA BRASILEIRA NA VOLTA 56
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INTRODUÇÃO Um dos textos de viagem da primeira fase do It – que, por sinal, foi parar no meu primeiro livro – se chamava Guia Paris para Principiantes. Como diz o título, já para evitar qualquer mal entendido, o objetivo de um guia deste é mostrar o beabá, o básico, o indispensável, o atemporal – não fosse atemporal não teria nem como ter entrado no livro, pois ficaria datado logo (lugares da moda em cidades da moda mudam a cada temporada!). A introdução é para explicar também o intuito desse novo e-‐book, que vai fazer a versão Nova York do que fiz no livro impresso: se você é habitué da cidade ou se está atrás dos endereços secretos de Serena van der Woodsen, já pode pular a leitura. Mas se, por outro lado, está com a passagem marcada para sua primeira visita a Manhattan e/ou quer um passo-‐a-‐passo didático, boa leitura! Todas as dicas são baseadas na minha própria experiência, na minha própria opinião e nas minhas próprias visitas à cidade. Tudo em primeira pessoa, mesmo! Por mais que tenha buscado expor assuntos gerais e informações básicas, o tom pessoal acaba guiando a definição das épocas para se visitar a cidade ou a região mais legal para se hospedar, por exemplo. Mesmo porque acredito que é esse ar “primeira pessoa” que dá sentido a esta publicação: há infinitos guias e centenas de milhares de posts em blogs sobre isso, o que posso oferecer de diferente é meu olhar sobre o assunto, certo?! Espero que gostem, que seja útil, que eu possa (por meio desse e-‐book) acompanhar alguns de vocês nas suas viagens (!) e que vocês se apaixonem pela cidade tanto quanto eu me apaixonei… p.s. além do material escrito especialmente para o e-book, resgatei e reeditei alguns posts já publicados nas duas fases do ItGirls.com.br
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Onde eu me sinto em NY... (texto publicado no ItGirls.com.br 1ª fase em fevereiro/2010) Minha história com Nova York começou quando eu era bem pequena e uma tia muito querida – que não está mais entre nós – me dizia: “Não tem meio termo, ou você vai se apaixonar à primeira vista ou a cidade não vai significar nada pra você”. Por eu ser muito parecida com esta tal tia (mãe, sem ciúme!) e por ela ser apaixonada por Manhattan, eu já desconfiava qual seria minha primeira impressão. Dito e feito. Aos 18 anos, quando lá desembarquei pela primeira vez, me encantei com os táxis amarelinhos, com os prédios com escada de incêndio externa – tal e qual nos filmes! –, com as ruas lotadas, com a quantidade de informações, com as pessoas. Nascia, neste dia, mais uma apaixonada assumida pela cidade. A preferência e os gostos da gente mudam com o tempo... já liguei menos pra moda, já tive medo de andar de metrô, hoje eu detesto os taxistas de lá – e tento só recorrer a este meio de transporte quando é de fato necessário. Mas tem cinco lugares que estão no meu coração. E isso não muda nunca! São os lugares onde eu de fato me sinto em Nova York! A ficha de que o avião pousou no JFK só cai quando eu olho para aquela área em frente ao prédio Rockefeller Center – restaurante no verão, pista de patinação no inverno. A energia da boa viagem só começa depois de agradecer na Catedral St. Patrick, linda e logo em frente. O Central Park, com seu desfile de gente de todos os tipos, é outra parada mais do que obrigatória – um cachorro-‐quente com mostarda, por favor?
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catedral St. Patrick
Pra finalizar o roteiro top 5 – que não tem nada de moda nem de comprinhas! –, uma ida ao Metropolitan Museum, com direito a passar uns bons minutos sentada nas escadarias – Blair Waldorf ainda não era nem nascida e isso já era uma delícia, viu?! Mais um cachorro-‐quente com mostarda, por favor? De lá, termina-‐se o dia com um jogo de basquete do Knicks no Madison Square Garden e, depois de torcer pelo time como uma “native new yorker” (e, claro, pedir ooooutro cachorro-‐quente com mostarda!), você finalmente vai se sentir em casa. Eu me sinto!
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Quando ir O que mais chama a atenção em Nova York (especialmente para brasileiros como nós) é que, por lá, as quatro estações são extremamente bem-‐definidas – tal e qual naqueles desenhos que fazíamos no colégio pra explicar a diferença entre elas! Significa, na prática, que a primavera é linda e absolutamente florida, como em um quadro colorido. As tulipas estão em todos os cantos e têm tamanhos encantadores. No verão, prepare-‐se para sentir muito, muito calor. As temperaturas batem os 40º e a gente derrete no sol quente. Já no outono, que tem temperaturas mais amenas e variáveis como na primavera (é possível pegar calor e frio em uma mesma semana), as folhas caem e as árvores “peladas” dão o tom do cenário.
ahhh, o Central Park!
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Escolheu o inverno para sua viagem? Prepare-‐se para saber o que é frio RE-‐AL. Prepare-‐se para dias lindos de céu azul contrastando com o Central Park 100% coberto de neve. Prepare-‐se para caprichar nos complementos de look, como cachecol, luvas e até protetores de orelha. Termômetros abaixo de zero não são nada incomuns nessa época. Para definir uma melhor época, tudo depende do seu gosto pessoal. Eu, pessoalmente, amo o inverno do comecinho de fevereiro, quando ainda há neve, ainda há bastante frio, mas as temperaturas costumam ficar “na média zero”! Muitas e muitas pessoas tendem a eleger a primavera e o outono, por suas temperaturas amenas. O verão por lá não tem exatamente grandes atrativos especiais, mas brasileiros acostumados com o calor podem não ter nenhum problemas de adaptação. O que eu recomendaria como as melhores opções? Conheça a primavera de abril e as lindas luzes de Natal em dezembro. As tulipas justificam a primeira escolha; e um bom casacão de lã faz a segunda valer muito a pena!
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Do aeroporto para o hotel Há três aeroportos que servem a cidade de Nova York. O mais comum para a chegada de voos do Brasil é o JFK – apenas voos da companhia aérea Continental aterrissam no Newark, em Nova Jersey, cidade coladinha a Manhattan. Quem chega de outras cidades americanas em voos domésticos geralmente para no LaGuardia, o menor e mais próximo da ilha. O sistema de transporte de Nova York é extenso, variado e com opções para todos os orçamentos. Há metrô, há shuttles (espécie de vans que param em todos os hotéis da cidade). Mas o táxi é sempre uma opção válida, confortável e merecida pra quem encarou boas nove horas dentro de um avião até lá. Do JFK para Manhattan, há uma tarifa fixa de US$ 45 – que deve ser acrescida de um pedágio (US$ 2) em alguns horários e de gorjeta sempre (cerca de 20% do valor da corrida). Sobre a importância da gorjeta, a famosa tip, assunto que vai te acompanhar em toda sua viagem, você lerá mais adiante. Mas nem pense em ignorá-‐la, além de rude, você provocaria a ira dos nem sempre amigáveis taxistas locais. É importante dizer que os táxis têm limite de passageiros (normalmente quatro, mas os carros estão sendo todos atualizados para modelos maiores, é uma nova regra da cidade) e, se você estiver em um grupo maior e/ou com muitas malas, pode ser válido agendar um motorista particular com carro que atenda melhor sua necessidade. Atenção: como em quase todas as cidades, há picaretas tentando oferecer serviços não-‐oficiais. Na área do desembarque, siga diretamente para a fila de táxi, bem sinalizada e controlada.
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o famoso táxi amarelinho emoldurado pelas tulipas da Park Avenue durante a primavera
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Escolha seu hotel PARTE 1: as principais regiões de Manhattan (texto publicado no ItGirls.com.br 1ª fase em abril/2010) Serena van der Woodsen ou Whitney Port? Bergdorf ou Intermix? Uptown girl ou downtown girl? Sua personalidade e seus gostos dizem muito sobre qual região de Nova York é a mais indicada para sua temporada na cidade. Abaixo, um resumo básico das seis mais populares entre os visitantes... Região: Upper West Side Nas redondezas: o lado oeste do Central Park e o lindo Lincoln Center, palco de óperas e ballets e atual endereço da NYFW Bom para... quem quer a sofisticação da área upper sem o burburinho fashion das lojas chiques da Madison Região: Upper East Side Nas redondezas: o Metropolitan Museum, Chanel, Gucci, Chloé, Armani, Jimmy Choo, Barneys e todas as marcas mais sofisticadas do planeta! (“Good Morning Upper East Siders...It’s Gossip Girl here!”) Bom para... quem é exigente, gosta de exclu$ividade e pretende fazer muitas comprinhas de muitos dígitos! Região: Midtown Nas redondezas: tudo o que você pode imaginar! Da confusão da Broadway ao paraíso da Saks Fifth Avenue Bom para... quem não se importa (e até curte!) em estar no centro do burburinho. É excelente a possibilidade de poder sempre dar uma paradinha estratégica no hotel para descansar e deixar as sacolas!
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Atenção: na dúvida, prefira o lado east, mais charmoso, ao lado west, mais tumultuado e turístico (onde fica a região do Times Square e dos teatros da Broadway)!
Região: West Village Nas redondezas: as lojas cool do Meatpacking District (de DVF a Apple!), o prédio de Carrie Bradshaw, o restaurante Pastis e a área
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da Universidade de Nova York Bom para... quem adora moda e/ou quer viver a temporada na cidade como um native new yorker! Região: SoHo/TriBeCa Nas redondezas: filiais das lojas mais bacanas, muitas galerias de arte e um trecho perfeito para passear e garimpar sem rumo! Ah, e a TopShop! Bom para... quem gosta de sair à noite, já que reúne também vários bons restaurantes Quem fica lá: Jane Aldridge, do blog Sea of Shoes, que se declara fã do SoHo Grand, e Kim Kardashian, que morou em um hotel de TriBeCa na primeira temporada de seu reality em Nova York Região: Financial District Nas redondezas: o mercado financeiro da cidade (e os rapazes bonitos que trabalham no mercado financeiro da cidade!), o lindo Battery Park, a área comercial do Seaport (uma espécie de shopping a céu aberto) e a chegada da Brooklyn Bridge – ponte que sai da região Dumbo, no Brooklyn Quem fica lá: executivos e empresários que estão na cidade a trabalho PARTE 2: review dos meus favoritos entre os que me hospedei Em 1º lugar: The New York Palace O hotel que serviu como um dos principais cenários das primeiras temporadas de Gossip Girl é, há tempos, um clássico da cidade. Foi minha escolha por três vezes consecutivas, o que significa muito, já que é o único hotel que repeti por lá! Até pouco tempo atrás, fazia parte do grupo Dorchester, sinônimo de qualidade hoteleira no mundo todo. Perdeu o posto, ao que se comenta, por ser grande
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demais para os padrões exigidos pela empresa, mas manteve a mesma excelência em serviços. As tarifas não são baratas, mas também estão longe de ser as mais caras em comparação com outros hotéis de mesmo nível. Se puder investir mais, definitivamente vale quanto custa – todos os funcionários são simpáticos, há um ótimo room service, os quartos são grandes e a localização, uma das melhores de Manhattan. Reserve um quarto de frente para a Madison Avenue e tenha como vista as torres da maravilhosa Catedral St. Patrick. Dica extra: no inverno, considerado baixa temporada por lá, as tarifas são menores, o que deixa a relação custo-‐benefício ainda mais interessante.
a portaria do The New York Palace Hotel em um dia de inverno
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Em 2º lugar: Empire Hotel Eu sei, eu sei, vai parecer que sou tão viciada em Gossip Girl que só me hospedo em hotéis que têm relação com a trama! Mas a verdade é que fiquei neste Upper West Sider em 2009, um pouco antes “da empresa ser comprada por Chuck Bass”! #Visionária Brincadeiras à parte, o hotel é moderno, tem um rooftop animado – na medida para baladeiros! – e alguns quartos têm essa linda vista abaixo (em frente ao encontro da Broadway com a 9ª avenida e ao Lincoln Center). O cenário ilumidado compensa o tamanho menor das acomodações e a decoração um tiquinho exagerada.
a vista da janela de um quarto do Empire Hotel
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Em 3º lugar: cadeias americanas como Hilton e Hyatt Com tarifas melhores do que hotéis deluxe, bons serviços e localizações bem centrais, versões das cadeias Hilton e Hyatt atendem a quem busca conforto, mas não quer nada mais charmoso – hotéis americanos tendem a ser um pouco, digamos, impessoais. Esta dica não está 100% atualizada, já que faz muitos anos que optei por estes (mais especificamente o Hilton da 6ª avenida esquina com 54th e o Hyatt da 42nd, em cima da bela Grand Central Station). Ainda assim, levando em conta o padrão das empresas, acredito que continuem sendo opções boas, corretas e interessantes.
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Defina a programação Eis uma dica ultra pessoal de como monto toda e qualquer viagem minha: de olho no destino em questão, faço uma lista de todos os cantos que quero ir, restaurantes que quero conhecer, lugares que nunca consigo deixar de ir, exposições interessantes do momento, lojas a visitar, passeios turísticos que despertam meu desejo – sim, sempre digo, AMO turistar, mesmo quando é um lugar que já conheço bem! Se deixar, até no Rio, cidade onde nasci e morei quase a vida toda, eu me mando sempre pro Pão de Açúcar! Enfim, nessa lista inicial, entra tudo, tudo mesmo, ainda que, no decorrer do processo, algumas coisas precisem ser cortadas por falta de tempo. O segundo passo é agrupar esses locais/programações por região. Em se tratando de Nova York, sempre tento ficar na cidade por um mínimo de tempo que me permita separar – ao menos – um dia para cada extremo da ilha (norte, sul, leste, oeste). De resto, entra o bom senso: sabe-‐se que uma exposiçao grande e concorrida tende a levar mais tempo do que a visita a uma loja na qual você só vai comprar um sapato (pelo menos na teoria, né?! que cada um sabe a Becky Bloom que tem dentro de si!). Nova York é uma cidade fácil, pequena, bem dividida. Seguindo essa regrinha na hora de montar sua agenda, seu tempo certamente será otimizado ao máximo, algo fundamental quando se visita Manhattan pela primeira vez. Sim, dá vontade de fazer TU-‐DO! Mas, com estas questões em mente, há três coisas importantes: 1 não deixar de anotar nada que você tenha vontade de incluir na programação (voar milhas e milhas e só depois perceber que esqueceu do restaurante que estava nos seus desejos há tempos é no mínimo frustrante!).
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2 controlar, na medida do possível, o ímpeto consumista que é ultra-‐estimulado nos Estados Unidos (um país comercial por natureza, eles sabem vender e criar desejo de compra) e potencializado ao máximo em Nova York. Meu truque de equilíbrio é separar dias específicos e alternados pra compras e pra passeios (e seguir a risca). Do contrário, um lugar tão lindo, com tanta coisa gostosa e interessante pra fazer, pode virar, até mesmo para pessoas controladas, praticamente uma gincana maluca de quantos blushes você consegue comprar em meia hora! 3 deixar horas – e, se possível, até dia(s) – livres. Viajar 100% bookada, como a louca do caderninho, faz você perder o melhor da festa, que é entrar em uma lojinha desconhecida ou andar sem muito rumo por uma região bacana. Sim, porque Nova York é o máximo e todo mundo tem sempre aquela dica “você TEM que ir no lugar tal”, mas, ainda assim, não faltam cantinhos desconhecidos e/ou menos óbvios que podem se tornar o SEU achado particular!
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Como se locomover Em Nova York, andar de táxi não costuma sair caro, pois a cidade não é grande e as distâncias são curtas ou médias. Sem dúvida, existe um fator conforto nessa escolha. PORÉM… o transporte público é muito, muito bom – um dos melhores e mais completos do mundo. Há estações de metrô em todas as esquinas e ônibus ultra-‐civilizados cortando a ilha de norte a sul, de leste a oeste. O MetroCard, um cartãozinho que você recarrega com o valor que quiser, serve para todos estes meios públicos e permite até mesmo baldeações metrô-‐ônibus dentro de um mesmo período com a cobrança de apenas um valor. Vale dizer que também anda-‐se muito a pé, às vezes nem sentimos as caminhadas mais longas na distração das novidades. Mas cada meio tem, claro, suas vantagens e desvantagens… No metrô Vantagem: evitar qualquer tipo de trânsito e fazer o trajeto mais rapidamente Desvantagem: a ausência de paisagem (afinal, você está literalmente enfurnado embaixo do chão!), algo interessante quando se está a passeio, e as longas caminhadas necessárias dentro de algumas estações até chegar à plataforma do trem em si No ônibus Vantagem: é muito tranquilo, poucas linhas/horários ficam exatamente cheios e viaja-‐se com conforto sem gastar muito Desvantagem: pega-‐se o mesmo trânsito do táxi e, como as linhas normalmente seguem o sentido norte-‐sul-‐norte e leste-‐oeste-‐leste, é provável que uma viagem necessite de ao menos uma baldeação
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No táxi Vantagem: o conforto de ir de ponto a ponto entre sua partida e seu destino final Desvantagem: motoristas pitorescos e nem sempre agradáveis de todos os cantos do mundo, que mal falam inglês! A minha escolha final… Durante o dia, alterno caminhadas, ônibus (gosto muito!) e metrô – os dois últimos definidos de acordo com a rota que preciso fazer e a melhor opção disponível (leia-‐se a mais direta possível). À noite, embora a cidade seja bem segura em quase todas as regiões atualmente, me sinto mais tranquila optando apenas por táxis. Essa é também minha escolha pra voltar pro hotel de dia quando exagerei nas caminhadas e/ou nas sacolas! E, claro, sempre pra ir e vir do aeroporto, porque com malas eu fico mais exigente. Dica extra: compre e carregue seu MetroCard logo que chegar na cidade (há maquininhas automáticas e fáceis de usar na entrada de todas as estações de metrô). Se estiver usando seu iPhone – leia mais adiante o post de como comprar um chip americano para não gastar com tarifas de roaming –, baixe os aplicativos oficiais com os mapas de ônibus e metrô (detalhes mais adiante). E dê adeus aos tempos em que precisávamos andar pra cima e pra baixo cheia de guias e mapas de papel!
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Hora de turistar Pra quem é do meu time e AMA programas turísticos, Nova York é um prato cheio. São dezenas e mais dezenas de atrações, de zoológicos a museus completíssimos, passando por observatórios no alto de prédios gigantes e tours em barcos. Para turistas de primeira viagem, pode ser interessante optar por passes que dão limite a diversas atrações – o NY City Pass (http://www.citypass.com/1/new-york) inclui um top 6 de atrações mais populares e o New York Pass (http://www.newyorkpass.com) reúne mais de SE-‐TEN-‐TA programações, sendo tabelado por número de dias de uso. Dependendo da quantidade destes lugares que você vai visitar, pode, sim, ser uma baita economia. O único alerta é para não se encantar além da conta e esquecer que há um limite físico que não nos permite estar em dois lugares ao mesmo tempo! Resumidamente, é bom avaliar o que de fato vai dar tempo de fazer ao longo da sua viagem. obs. nunca optei por esses passes em Nova York, mas, em alguns casos, acredito que sejam uma boa escolha (especialmente o City Pass, que reúne, na minha opinião, lugares quase obrigatórios para quem está na cidade pela primeira vez). O que recomendo sempre visitar em uma primeira vez na cidade? Um top 3 de museus – mais detalhes em um capítulo abaixo –, um observatório (prefiro o Top of the Rock, no alto do Rockefeller Center, embora o Empire State Building tenha todo um glamour e tradição envolvidos), a Catedral St. Patrick, o Central Park, a Brooklyn Bridge, a Grand Central Station e o Battery Park, de onde saem barcos para a Estátua da Liberdade (acho que a vista de longe, ali do parque, já é ok! Fui até ela apenas uma vez e, opinião altamente pessoal, acredito que seja dispensável).
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O zoo do Central Park (pequeno, mas fofo!) e a pista de patinação que funciona por lá no inverno também são interessantes se você tiver mais tempo. Para apaixonados por esportes, há um tour interessante pelos bastidores do Madison Square Garden – onde eu gosto mesmo é de assistir a jogos de basquete durante a temporada da NBA! –, no qual se visita desde a quadra até os vestiários e suítes (áreas nobres, espécies de camarotes fixos de empresas na arena).
a vista (de tirar o fôlego!) de cima do Top of the Rock, no Rockefeller Center
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Regiões sempre imperdíveis Difícil eleger apenas algumas… A sugestão é tentar ao menos uma passada em cada canto da ilha. Mas elegi abaixo seis regiões de Manhattan – sobre o Brooklyn falarei mais adiante – que certamente merecem sua atenção! Times Square Pra começar, a região que mais divide opiniões – os novaiorquinos e a turma cool ODEIAM; os turistas ficam encantados. De toda maneira, é um dos mais famosos cartões postais da cidade e, pra quem é principiante, uma paradinha obrigatória. Concentra os teatros da Broadway (não sou fã dos musicais, mas para quem vai pela primeira vez, acho legal assistir a pelo menos um), é palco de uma das festas de Réveillon mais famosas do planeta e, de quebra, tem filiais de Sephora e Forever21 abertas até altas horas da noite (mas já adianto que são filiais confusas e sempre cheias!). Ali, vive-‐se exatamente a expressão da “cidade que nunca dorme”. Nota pessoal: não amo o local, mas admito que, à noite, rende fotos bem legais! Madison Avenue/Upper East Side No outro extremo do Times Square, a área exclusiva do Upper East Side é o bairro dos prédios chiquérrimos nos quais, para morar, é preciso ser aprovado por um comitê interno. Os museus mais bacanas e imperdíveis. E… a Madison Avenue, rua com filiais de TO-‐DAS as lojas mais caras e importantes do mundo. Uma caminhada ainda que seja apenas para ver vitrines é sempre inspiradora.
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SoHo Um dos passeios mais gostosos. Trata-‐se da região batizada de acordo com sua localização – South of Houston, a.k.a. sul da rua Houston. O retângulo do mapa abaixo reúne filiais de marcas que amamos (TopShop, Zara, H&M, Intermix, M.A.C…), lojinhas menos óbvias, multimarcas bacanas (como a Kirna Zabete), galerias de arte e restaurantes deliciosos. Separe ao menos uma tarde pra sair sem rumo por lá.
West Village Outro ponto ótimo para garimpar em lojas nem sempre presentes em guias de viagens. Além de ser uma vizinhança agradabilíssima de caminhar…
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Meatpacking District O HighLine Park, um parque construído em cima de uma antiga estação de trem desativada, é delicioso para caminhar quando as temperaturas estão amenas – nem frio demais nem calor demais! Por ali, várias filiais de lojas legais, a nova flagship da Sephora (parada imperdível para beauté-‐maníacas) e alguns restaurantes ótimos. A região, que já foi área de açougues – daí o nome! –, é uma das mais-‐mais dos últimos tempos. NoMad A mais recente modinha – foi tema de matéria na Vogue Brasil de junho – é a região batizada de acordo com a localização “norte do Madison Square Garden”. Este parque, aliás, é ótima pedida. Tem uma filial deliciosa do Shake Shack (fast-food da moda!), o complexo Eataly (uma espécie de supermercado italiano gigantesco com áreas específicas para comer pizzas, antepastos ou massas – tudo divino e com bom preço) e o prédio Flatiron, um dos mais bonitos da cidade, que marca o encontro da Broadway com a 5ª avenida.
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Guia de comidinhas rápidas (texto publicado no ItGirls.com.br 1ª fase em fevereiro/2010) Nem só de Balthazar, Bar Pitti ou Pastis – os restaurantes novaiorquinos mais comentados há muitas temporadas – se faz a programação gastronômica de quem vai a passeio a Manhattan. No dia a dia, entre uma e outra programação, endereços dedicados a pequenas, rápidas e baratas comidinhas são sempre parada obrigatória. Boa notícia? A cidade está repleta deles, muitos agrupados em enormes cadeias com filiais espalhadas por todas as esquinas. PERFUME PARISIENSE Têm nome francês as duas mais conhecidas cadeias de comidas rápidas e baratas: o Au Bon Pain e o Prêt-‐à-‐Manger certamente vão estar em seu(s) caminho(s) muitas e muitas vezes... No segundo, destaque para as baguettes com queijos e, no alto-‐inverno, para a sopa mais quente do mundo! Há vários endereços espalhados, veja nos sites o mais próxima de sua(s) rota(s). TUDO-AO-MESMO-TEMPO Massas, sanduíches, mini-‐combinados de comida japonesa pré-‐prontos (e, acredite, bons!) e até uma versão Tio Sam dos nossos restaurantes de comida caseira (& saladas) por quilo: tem um pouco de tudo nas delis novaiorquinas. Em Midtown e no SoHo, destaque para o Cafe Duke, parada oficial de modelos entre um casting e outro.
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BIGMAC MEAL, POR FAVOR! Fãs de junk-‐food, muita atenção: o BigMac americano consegue ser ainda mais viciante, com seu pão mais molinho e seu molho (levemente) mais apimentado! Palavra de expert!! Dica insider? Opte pelas filiais do East Side, mais vazias, mais bem-‐frequentadas e, por consequência destes dois fatores, mais limpas e agradáveis do que suas vizinhas confusas do outro lado da ilha – afinal, as Serenas van der Woodsen do lado leste sempre preferem opções mais glamourosas do que o Mc Donald’s, não?! PAUSA NAS COMPRAS As grandes lojas de departamentos, como Saks e Bloomingdale’s, têm cafés simples e despretensiosos para uma paradinha estratégica no meio das compras. Vale sentar pra tomar ao menos um café e dar uma chance do cartão de crédito respirar! Dica extra: o cachorro-quente de rua é do tipo “tem-‐que-‐provar” (e vocês sabem que evito ao máximo qualquer tipo de “tem-‐que”!). Há carrocinhas por toda a cidade e, embora à primeira vista não pareça a opção mais higiênica do mundo, é uma iguaria pra quem gosta de comida trash – este texto ter sido escrito por uma pessoa como eu explica o fator encantamento máximo! “Um cachorro-quente com mostarda, por favor?!”
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Top 3 museus Taí outra escolha muito pessoal. Cada visitante tem seu museu favorito em Nova York – e há infinitos deles pra eleger! Para principiantes, recomendo os dois mais famosos como indispensáveis: no imponente Metropolitan há obras importantes de todas as fases da história da arte e exposições temporárias de moda em parceria com a Vogue todos os anos; já no MoMA, o melhor da arte contemporânea e um ambiente muito gostoso para passar uma manhã ou tarde. Para arrematar meu top 3, uma descoberta mais ou menos recente pra mim – já que estive lá pela primeira vez em 2010. O Frick Collection, além de ter um acervo belíssimo, fica localizado na mansão de um antigo magnata novaiorquino construída no começo do século XX. Bem mais tranquilo do que os museus famosos, concorridos e lotados, tem um visual, pelo conjunto da obra, de tirar o fôlego!
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Restaurantes queridinhos Os mais famosos, mais óbvios, mais citados, nada criativos ou originais, porém sempre ótimas pedidas sem chances de erros! Atenção: sempre cheque se aceita reservas e, caso aceite, faça. Bar Boulud (texto publicado no ItGirls.com.br 1ª fase em maio/2009) Em uma vizinhança de restaurantes 100% turísticos e nada charmosos (aos quais só se recorre quando se está muito cansado para procurar um lugar para jantar que fique a mais de 5 metros de seu hotel), o Bar Boulud é uma grata surpresa. Quem não é gourmet nem tem amigo chef de cozinha talvez não saiba quem é Daniel Boulud, o dono do local. Pois, especialmente para estes, aí vai um momento Wikipedia: responsável por sete premiadíssimos restaurantes, o francês é um dos mais respeitados e festejados profissionais da culinária. Se você pensou em chef famoso e restaurantes premiados e imaginou uma conta de centenas de dólares, mais uma surpresa. O Bar Boulud tem serviço atencioso, comida gostosa e ambiente correto (com o padrão de qualidade de todo o grupo) a preços bem razoáveis. Ainda que os reviews dos experts gastronômicos do NY Times e da NY Mag não tenham sido dos melhores, o lugar definitivamente merece sua visita! Quer jantar bem (dica extra: peça o steak frites!) e sem reservas em Nova York?! Essa é a pedida! Pastis Tradicional, bem localizado, preço ok e cardápio bem variado. O ambiente agradável é ponto positivo extra.
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Bar Pitti Um italiano pequenininho, pequenininho mesmo, no qual você muito provavelmente vai esbarrar com algum famoso “a paisana” (eu só encontrei o Nigel de O Diabo Veste Prada, mas vira e mexe surge um “Glamurama viu” por lá!). O preço é ótimo e a comida, maravilhosa. Excelente pedida para um almoço, sou fã! Burger Joint Paraíso escondido dos junk-food-lovers – escondido não por ser dica insider (o que deixou de ser há tempos), mas por ficar, literalmente, enfiado nos fundos do hotel Parker Méridien, em um contraste surreal que só vendo pra entender. Mas o destaque mesmo é o hambúrguer, baratíssimo e absolutamente maravilhoso. Mercer Kitchen É conhecido e óbvio, mas mantém ainda uma aura cool. Gente bonita, espera longa, ambiente bacana e comida bem boa. Preço médio. Fig&Olive Com várias filiais espalhadas pela cidade – o do Meatpacking é o mais charmoso –, tem uma boa relação custo-‐benefício e vale quanto pesa. Meu vício? O risotto trufado! Serafina Famoso há muitos e muitos anos (lembro que fui pela primeira vez em 1999, era um bebê! #oversharing). Ambiente gostoso a bom preço e uma pizza di-‐vi-‐na! Opte pela filial de uptown.
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Balthazar Faz muito sucesso desde que inaugurou e tem um brunch dominical muito concorrido entre os brasileiros. Opinião pessoal? Acho que é mais moda do que merecia ser. De quebra, tem aquelas filas até mesmo pra quem tem reservas (o que me faz ter um pouco de implicância) e hostesses que se acham “too cool for you”. Acho que era legal em 1999, hoje em dia acredito que haja infinitas opções mais bacanas, mesmo entre estes mais óbvios. EVITE: TAO Não costumo falar mal de empresa publicamente na Internet, mesmo porque acho que existe uma responsabilidade grande por trás de uma crítica – às vezes, por um mau dia presenciado por uma pessoa, prejudica-‐se injustamente um trabalho consistente que apenas teve um escorregão. Mas tive um problema tão desagradável que, pela primeira vez na vida, fui pro TripAdvisor (depois do problema, super esperta, não?!) e li uma sucessão de relatos do MESMO problema e a melhor definição do mundo para o lugar: tourist trap (armadilha pra turista). Fiz reserva, cheguei lá e recebi um aparelhinho como aqueles do Outback – o que já não está certo, já que reservas de horário costumam ser levadas a sério e esse não é um restaurante popular. Depois de uma hora EM PÉ sem previsão de mesa, fomos polidamente falar com a hostess, que se mostrou a pessoa mais grosseira que já vi na vida. A postura era algo do tipo “não há perspectiva e não precisamos de você”. Rude mesmo! E um detalhe importante: ao contrário de outros restaurantes onde existe essa arrogância – proposital, como estratégia, vai entender! – de funcionários, o TAO não é (ao menos não mais, talvez tenha sido um dia) um lugar cool com gente legal. Prefiro sempre falar apenas do que é positivo, mas nesse caso não resisto: minha dica é “passe longe”!
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Lojas de departamentos (texto publicado no ItGirls.com.br 1ª fase em fevereiro/2010) Elas são enormes, têm as mais variadas seções, seleções específicas de peças das marcas mais bacanas e facilitam – MUITO – na hora de garimpar suas comprinhas. Eis a descrição das lojas de departamentos, muito comuns em (quase) todas as cidades dos Estados Unidos. E em Nova York não é diferente... Saks, Bloomingdale’s, Macy’s, Bergdorf Goodman e Barneys despontam como as mais famosas e mais completas de Manhattan. À primeira vista, o formato “beauty floor logo na entrada + andar exclusivo para sapatos + corners especiais de marcas de acessórios” pode dar a entender que elas são todas iguais – e que eleger uma ou outra na hora de cumprir sua listinha de desejos não faz muita diferença. Ledo engano! No geral, cada uma aposta em pontos fortes distintos. Quer luxo? Quer tradição? Quer variedade? Quer aconchego? Siga o mapa da mina...
BERGDORF GOODMAN A mais chique e clássica! Em seus corredores, várias “sósias” de Lily – van der Woodsen Bass Humphrey – (a mãe de Serena em Gossip Girl!) passeiam e elegem seus modelitos da semana. No subsolo, a
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área dedicada aos produtos de beleza tem vendedoras educadas-‐porém-‐não-‐exageradamente-‐simpáticas – vantagem pra umas, desvantagem para outras! O melhor: o espaço de acessórios Chanel é um dos mais completos da cidade (perde apenas para as lojas de rua da marca, na 57th e no SoHo) Fique de olho: o restaurante – que já serviu de cenário para almoços no extinto reality show The City (o de Olivia Palermo, lembram?!) – é uma opção charmosa para uma pausa nas compras!
a imponente fachada da Bergdorf Goodman: para as mais exigentes!
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BARNEYS Se a loja se resumisse apenas ao primeiro andar – dedicado a bolsas e joias –, ela já seria parada obrigatória! O time de compradores faz da Barneys a mais atualizada e completa no que diz respeito a peças-‐desejo (em roupas & acessórios). O melhor: o corner da Goyard – que segue à risca o padrão oficial da marca – reúne todos os modelos, cores e tamanhos... um sonho! Fique de olho: na variedade de bolsas Proenza Schouler (minha marca favorita!) e nas linhas de beleza – conhecidas apelas pelas insiders – vendidas exclusivamente por lá. No andar dedicado às criações dos novos designers, um pouco de tudo que a gente terá vontade de usar nas próximas temporadas… Difícil segurar o Visa na carteira! p.s. é a minha favorita no placar geral! BLOOMINGDALE’S Eis a mais simpática e aconchegante de sua categoria. Pode até não ter a bolsa mais-‐mais da vez, mas, para compras não planejadas, é a melhor pedida. Por ter um fluxo um pouco menor de it girls (em comparação com a Bergdorf, por exemplo), torna-‐se, muitas vezes, boa opção para encontrar o sapato da vez que está esgotado em suas vizinhas. O melhor: o andar dedicado a coisas para cama-‐mesa-‐banho é de transformar QUAL-‐QUER mulher em dona de casa de carteirinha! Fique de olho: uma seção especial de itens de papelaria é o paraíso das que amam papéis, cartões, canetas e bloquinhos. SAKS Maníacas por produtos de beleza das marcas mais famosas, eis o seu endereço obrigatório – o beauty floor é, de longe, o mais completo nesse sentido mainstream! Os andares dedicados a jeans e roupas masculinas e femininas são bem organizados e o atendimento, muito bom.
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O melhor: o piso de beleza, é claro! Quase todas as marcas estão disponíveis, as vendedoras são mais do que simpáticas – e generosas com os samples! –, há linhas exclusivas e a disposição dos corners facilita muito a sessão-‐garimpo. Fique de olho: no Shoe Salon, que tem seu próprio ZIP Code, conta com elevador express e tem uma decoração charmosíssima para seus sapatos estrelados.
as bandeiras americanas na fachada da Saks Fifth Avenue
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MACY’S A mais tradicional, super antiga – mantém algumas das escadas rolantes de madeira do século passado, um charme saudosista extra. O melhor: no gigantesco piso de beleza, muitos corners têm promoções exclusivas da loja, oferecendo brindes e amostras especiais. Passe também na seção de coisas para casa, bem completa. Fique de olho: nas liquidações – os descontos são sempre enormes e dá pra garimpar verdadeiros achados! Extra, extra: por conta do poder dos brasileiros, povo que mais consome em seus corredores, preparou a temporada Brasilian (com S mesmo!) Magical Journey em maio de 2012. Durante a homenagem ao país, produtos de nossos estilistas tinham destaque mais que especial. Ahh, e até o blog da empresa foi tomado pela onda verde-‐e-‐amarela, com posts assinados pela blogueira brasileira convidada oficial, esta que vos escreve aqui! Uma honra pra mim! ;-‐)) Atenção: na Macy’s e na Blomingdale’s, estrangeiros têm direitos a descontos em suas compras. Antes de começar o passeio, pare na área de Concierge, mostre seu passaporte e ganhe um cartão que garante as vantagens.
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Comprinhas de moda Se há um lugar para comprar moda de todos os gostos e todos os orçamentos, esse lugar é Nova York. Além da enorme variedade de marcas oferecidas nas redes de departamentos – descritas em capítulo anterior deste e-book –, há filiais das mais conhecidas fast-fashion, algumas das multimarcas mais bacanas do planeta, lojinhas escondidas quase secretas e uma região deluxe com as mais exclusivas e sofisticadas etiquetas. Os nomes que merecem menção especial… FAST-FASHION Forever 21 a mais baratinha, mais rápida na proliferação (e descarte!) de tendências, mais lotada, mais variada e… com menos durabilidade – os índices de preço e qualidade, infelizmente, são sempre inversamente proporcionais. Mas tem boa seção de acessórios e é boa pedida para aquela peça desejo-‐do-‐momento que você não quer que dure pra sempre mesmo! H&M a rede sueca é parecida em preço e qualidade com o exemplo acima – moda rápida, no mais literal sentido. Recomendo acessórios e cardigans ultra-‐baratinhos que sobrevivem bem a pelo menos uma estação. TopShop queridinha de fashionistas do mundo todo, a loja inglesa que acaba de ganhar filial em São Paulo tem como garota propaganda informal a socialite & atual blogueira Olivia Palermo. Costuma ter coleções de inverno mais bacanas do que as coleções de verão, mas sempre dá pra garimpar boas jaquetas, sapatos-‐tendência com preço justo e bijoux incríveis (normalmente o ponto mais alto de lá, na minha opinião)
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(QUASE) FAST-FASHION – FOCO MAIOR EM BÁSICOS Joe Fresh mais recente da turma a aterrissar em Nova York, é parte de uma rede canadense e tem como ponto forte regatas e camisas fininhas a preços inacreditáveis. Tão inacreditável como a qualidade, que é bem superior a de outras lojas com cifras semelhantes. Não se encaixa tanto na questão “moda rápida” do conceito, já que é mais focada em modelagens básicas, mas tem exatamente as cores que queremos usar na temporada em curso! GAP para básicos com preços baixos e qualidade justa, a americana é parada obrigatória há muitos e muitos anos. Vira e mexe tenta se renovar e adaptar seu conceito, mas o forte segue sendo o foco em jeans, regatas e afins. Tem uma boa seção masculina. Uniqlo uma espécie de GAP japonesa, com preços ainda mais baixos. Por lá, garimpe regatas podrinhas e “cashmeres” (assim mesmo entre aspas, claro!), com preços que muitas vezes não chegam a dois dígitos. Gosta de camisetas masculinas pra dormir? São vendidas em pacotes por valores inacreditáveis! Zara outra que tem foco no básico/clássico, com pitadas de moda rápida e tendências da vez. Preços mais altos que suas concorrentes, mas boa pedida pra encontrar blazers e calças de alfaiataria. J.Crew a mais deluxe de todas – e também a mais cara. Tem cashmeres bons (e estes não são entre aspas!), lindas camisas coloridas de seda estilo Equipment e uma linha cada vez mais legal de bijoux. Para as mais clássicas, recomendo atenção máxima! MULTIMARCAS Como já tive a chance de escrever em outras ocasiões, AMO o conceito de multimarcas – lojas pequenas com variedade de marcas e curadoria que faz toda a diferença no styling final (é a chance de comprar um look da cabeça aos pés sem sair com cara de lookbook artificial). Nova York é uma das cidades-‐meca desta categoria: por lá, visite ao menos a Intermix – minha favorita, com várias filiais e um
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destaque especial para a do SoHo – e a Kirna Zabete. Se for até a região de Dumbo no Brooklyn garanta um tempinho para vasculhar as araras da Zoe, com ótima seleção de marcas e itens. ORÇAMENTO ILIMITADO?! Visite a região deluxe da moda, que engloba a Madison Avenue na área do Upper East Side e a rua 57th. Ainda que você não tenha infinitos dólares para as compras mais sofisticadas em lojas como Hermès, Chanel, Christian Louboutin, Jimmy Choo, Chloé, Gucci e Prada, não deixe de passear por ali. É inspirador!
o chique e poderoso cruzamento da 5ª avenida com a rua 57
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Comprinhas de beleza Na terra das compras sem fim, claro que há infinitas opções para quem adora produtos de beleza e maquiagem – de farmácias Duane Reade a cada esquina até lojas mais chiques e exclusivas como a Space NK. Visite… 1 os beauty floors das lojas de departamento (todas citadas em capítulo anterior do e-‐book). São os andares dedicados apenas às marcas de beleza, com todas divididas em corners independentes com consultoras especializadas que entendem TUDO dos produtos que vendem – a compra de um batom pode virar uma experiência completa na qual você sai toda maquiada (lembra que americanos fazem tudo pra nos despertar o desejo de compra?!). Ficam localizados no primeiro piso em algumas; no subsolo em outras. Gigantescos! Paraísos! Meus favoritos? O da Barneys, pela seleção de marcas mais raras, e o da Saks, pela variedade de marcas mais famosas e pelo atendimento. 2 uma farmácia deluxe como a Space NK, espécie de versão de beleza para o conceito das multimarcas de moda que você leu acima. Curadoria esperta, linhas exclusivas e ambiente super charmoso. 3 uma das várias filiais da Sephora. Tem a vantagem de ser em esquema self-service, ou seja, você pode fazer suas compras sem ser abordada por ninguém. Também facilita a vida de quem tem pouco tempo livre, já que em lojas de departamento é preciso parar em counter por counter e pagar contas separadas – na Sephora, vai tudo na mesma cestinha, a conta é fechada e você ainda ganha amostras e
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presentinhos conforme acumula pontos, em um tipo de programa de milhagem. Mas embora seja um paraíso para quase todas as mulheres, pessoalmente acho que fazer as compras lá perde no quesito charme. Além de que, na maior parte das filiais, o atendimento não é dos melhores caso você precise de ajuda (isso tem melhorado nos últimos anos). 4 (ao menos) uma farmácia é parada totalmente obrigatória. Há muitas e muitas filiais Duane Reade e algumas da CVS (minha favorita atualmente). Tem de tudo um pouco e é fácil fazer uma festa com poucos dólares. Dica extra: fique sempre de olho na interminável prateleira de opções de rímel da Maybelline, alguns jamais chegam ao Brasil. 5 uma filial da Ricky’s, especialmente caso você procure produtos variados para cabelos, de grampos em todos os formatos a linhas como a famosa Moroccanoil. 6 a London Pharmacy, que reúne marcas europeias disputadas – como Bioderma, por exemplo – encontradas apenas lá. A cara de farmácia antiguinha é um charme extra.
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Comprinhas para casa Para arrematar a sessão-‐compras, hora de eleger as boas paradas para comprar itens para a casa – há tantas lojas bacanas e tantos produtos úteis que mesmo que não é exatamente uma dona de casa aplicada vai querer trazer algumas coisinhas (o lado mais duro é que algumas peças são difíceis de trazer por conta do tamanho. Dá uma vontade de morar lá!)… Comece pelos pisos específicos para o lar das lojas de departamentos Bloomingdale’s e Macy’s, anteriormente citados no e-book. Destaque para roupas de cama (incluindo linhas de marcas famosas de moda, como Ralph Lauren e Versace) e utensílios práticos (e lindos!) para cozinha. Para itens ótimos e charmosos de decoração, passe pela Anthropologie e pela Pottery Barn. Esta última, tal e qual a também excelente Bed, Bath & Beyond (que é mais baratinha), tem de tudo um pouco! Maníacos por organização? O paraíso atende pelo nome de Container Store. Potinhos para armazenar alimentos, caixas acrílicas para maquiagem e tudo o mais para organizar qualquer ambiente. É de enlouquecer os virginianos (e os quase-virginianos, como eu!).
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Utilidade pública: tips&taxes (texto publicado no ItGirls.com.br 1ª fase em fevereiro/2010) Quem viaja para os Estados Unidos já está acostumado: na notinha, na hora do pagamento, há sempre um percentual cobrado em cima do valor do(s) produto(s) que você está levando. Esse percentual – que varia de estado para estado – é, em Nova York, de 8,875%. Mas engana-‐se quem pensa que esta taxa é cobrada em toda e qualquer conta, há uma pequena exceção. Se suas compras se limitam a roupas e sapatos e o valor POR ITEM não ultrapassa US$ 110, o imposto NÃO é acrescentado! Se há uma forma de economizar no imposto, o mesmo não se pode dizer em relação às gorjetas. Sim, o território americano é a terra oficial das tips, elas fazem parte da cultura da sociedade por lá. Ignorar este detalhe, mais do que injusto com o profissional que te atendeu, é uma baita falta de educação nos costumes do país – muito mais do que seria aqui no Brasil, por exemplo. Em restaurantes ou salões de beleza, o mínimo indicado é entre 15% e 25% do valor da conta. Nos táxis, adicione 15% ou 20% e arredonde pra cima. Reafirmo: é um hábito cultural e ainda mais forte em Nova York! Já nos hotéis, siga a mesma política. No link (bit.ly/hotel-tips), uma tabela com os valores médios para cada caso, para cada profissional (vale a leitura!). Curiosidade importante: ao contrário do que muita gente faz, o indicado é deixar a gorjeta da arrumadeira do hotel POR DIA – e não por período. O motivo? Nem sempre a mesma profissional é a encarregada da limpeza de seu quarto todos os dias. Não ignore jamais essa regrinha: educação, bom-‐senso e gentileza à parte, o resultado (para você) é perceptível!
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Moda inverno para turistas (texto publicado no ItGirls.com.br 1ª fase em fevereiro/2010) Nos sites de streetstyle, mocinhas lindas desfilam com blusas leves sob um aparentemente leve casaco. Nas ruas, saindo do metrô em Midtown, você vê uma autêntica it girl que, ignorando os termômetros que marcam 5 graus negativos, usa saia e meia-‐calça... fina. E aí vem a pergunta: será que ninguém sente frio nesse lugar? Muita atenção na hora de se inspirar nas ruas para bolar seus modelitos para a viagem de turismo. Além de mais habituadas às baixas temperaturas (sim, isso já faz uma pequena diferença), as moças que moram na cidade têm uma programação completamente diferente de quem desembarca por lá com uma lista de lugares a visitar, com uma infinidade de quadras a caminhar – e com um montão de sacolas pra carregar entre um ponto e outro! Elas, as meninas de meia-‐calça fina, provavelmente não vão caminhar mais do que uma quadra da saída do tal metrô até a portaria de seu escritório. As flagradas pelas lentes dos blogueiros no SoHo foram clicadas enquanto davam um pulinho rápido no café da esquina. O tempo mínimo de exposição à rua – e ao frio de doer a alma – permite, então, o modelito menos coberto. Lindo, mas nem pense em tentar imitar... Não, ninguém precisa recorrer a roupas térmicas nem a casacos pesados-‐porém-‐sem-‐estilo pra suportar o termometro que insiste em ficar abaixo de zero. Com truques básicos, é possível conciliar sua vaidade – e suas inspirações nos blogs de moda de rua – com as caminhadas no alto-‐inverno. As dicas úteis?
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* AS TRÊS CAMADAS Não se esqueça que o termômetro sobe – e muito, graças a Deus! – a cada entrada em loja ou restaurante. Por isso, não exagere na camada inferior de roupa – a peça pesadona nunca deve ser colocada sem uma a mais leve por baixo. O segredo é pensar em três camadas: uma blusa de malha (comum, dessas que se usa por aqui, nem precisa ser manga longa) seguida por uma malha de lã bem quentinha seguida por um casacão. Com essa fórmula, você estará preparada para qualquer ambiente externo e interno. Sem morrer de frio NEM de calor! * MEIA-CALÇA? DUAS DE UMA VEZ! É perfeitamente possível eleger o vestido como uma das camadas do look. Mas, para aquecer as pernas, nem cogite se limitar a uma meia-‐calça. Duas fio 80 sobrepostas, no entanto, dão conta do recado! * MATERIAIS LEVES, PORÉM BEM QUENTES Sabe o “casaco aparentemente leve” citado no início? Ele deve ser de puro cashmere. O material, levíssimo e com poder máximo para aquecer, é fundamental em luvas, malhas e pashminas. Invi$ta! * COMPLEMENTOS DECISIVOS Não adianta nada acertar no grau de aquecimento do seu look se você esquecer dos complementos. Orelhas, pescoço e mãos precisam estar muito bem aquecidos – isso faz a maior diferença do mundo! Nem pense em sair sem luvas e cachecol. O protetor de orelhas – de Chanel ao camelô da esquina, todos têm sua versão – é incomum para nós, mas absolutamente indispensável no altíssimo inverno. * SEGREDO DE CINDERELA Se a meta do dia envolve passeios, caminhadas e médias/longas distâncias, opte por bota (cano mais longo, de preferência). Só ela vai ser sua companheira fiel e oficial de jornada...
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Esticadinha ao Brooklyn Cada vez mais em alta, as regiões de Dumbo e Williamsburg são boas pedidas. Na primeira, passeie em torno do Brooklyn Bridge Park. Já em Williamsburg, siga a rota da Bedford Avenue. Vá de metrô e volte a pé (Brooklyn Bridge e Williamsburg Bridge são as rotas respectivamente para Dumbo e Williamsburg)! No metrô? Para Dumbo, linha laranja (F), estação York. Para Williamsburg, linha cinza (L), estação Bedford. Atenção: atravessar a ponte do Brooklyn é programação para se fazer ao menos uma vez na vida!
atravessando a Brooklyn Bridge a pé: programação imperdível!
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Filiais favoritas em NY Cada um vai ter suas próprias favoritas entre as marcas com várias filiais. Algumas por serem mais tranquilas ou terem melhor atendimento, outras por serem mais completas e variadas, depende da intenção da pessoa. Listo aqui algumas das minhas queridinhas entre as lojas mais visitadas e procuradas por quem vai pela primeira (segunda, terceira…!) vez. Tudo, claro, com base nas minhas necessidades/gostos pessoais. Duane Reade (rua 42 esquina com 7ª avenida): organizada e completa CVS (3ª avenida esquina com rua 54): gigante e agradável Sephora (rua 42 ou Meatpacking): a da rua 42 é mais tranquila do que a da 5ª avenida e mais limpa e organizada do que a do Times Square (que eu prefiro sempre evitar!). Tende também a ter atendimento melhor. Mas a mais nova flagship, no Meatpacking, é gigante e serve como ponto de teste para novas marcas – mais exclusivas – e experiências (caso do criativo “bar de cílios postiços”, onde é possível testar infinitos modelos e marcas). Intermix (SoHo): melhor variedade e atendimento Victoria’s Secret (Lexington na altura da rua 58): mais tranquila mais completa, mais agradável e bem menos tumultuada Chanel (SoHo): mais fácil de achar seu modelo favorito, especialmente se for um dos mais disputados
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Celular: fuja do roaming (texto publicado no ItGirls.com.br 2ª fase em abril/2012) Sempre fiquei apavorada com as histórias de roaming internacional que ouvi: gente que usava a internet do celular brasileiro mundo afora e, na volta, recebia de presente uma conta que batia nos cinco dígitos. Por conta disso, nunca sequer desbloqueei meus telefones para usar fora do Brasil, preferia ficar sem celular, sem internet móvel, sem nada! Mas tudo mudou quando eu conheci o chip GoPhone da AT&T recentemente.
minha tela inicial, destaque para a velocidade 4G da internet!
O programa te dá a opção de comprar um aparelho simples (não chega a cinco dólares em lojas como a Best Buy!) ou, no caso de você ter seu iPhone desbloqueado, escolher colocar um chip nele – e, assim, poder usar também a Internet, coisa que o telefoninho simples não tem.
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O processo é mega rápido, simples e barato. Primeiro passo: vá até um ponto de venda AT&T (no site oficial dá pra encontrar o mais próximo de você). O chip em si não é cobrado, basta você carregar sua conta com o que quiser. Opto pelo plano U$ 2/dia para ligações para telefones dos Estados Unidos e mensagens de texto ilimitadas + U$ 10 para 250 minutos de ligações internacionais (no Brasil, só pra fixos) + U$ 25 para 1GB de internet (o que é bastante, dá pra usar à vontade!). Resumo da ópera: com U$ 50, usa-‐se à vontade seu próprio celular, sem risco de surpresas na volta. Pagar roaming internacional, ainda que hoje haja uns planos específicos para dados em viagens, é algo que nem arrisco. Sinceramente, não vejo por quê! Viagem marcada? Faça da AT&T sua primeira parada – ao menos, é minha escolha pra sempre! Todos os detalhes e modelos de planos na página do AT&T GoPhone (http://bit.ly/att-itgirls)! Informação extra: para ligar para o Brasil, digite 11 (que é o código de ligação internacional) +55 (código Brasil) + código cidade + telefone. exemplo: 115511xxxxxxxx, para um número em São Paulo.
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Aplicativos úteis para iPhone Se você usa iPhone e vai seguir a dica da AT&T que comentei logo acima – altamente recomendável a menos que você queira mesmo uma rehab tecnológica, o que, na verdade não combina muito com a velocidade de Manhattan –, não deixe de baixar três aplicativos muito úteis. Não faz muito tempo, eu andava sempre virando o mapa do metrô de cabeça pra baixo pra me localizar e minha vida mudou com a possibilidade dos mapas todos no celular. De quebra, eles funcionam com o GPS do seu iPhone e te poupam da cena tonta de ter que dar meia volta pra “se colocar do lado certo do mapa”!
meu top 3 de aplicativos sobre NYC
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Curiosidades aleatórias (textos publicados no ItGirls.com.br 1ª fase em junho/2009 e fevereiro/2010) Pequenas dúvidas, respostas curtinhas, assuntos variados, curiosidades que você pode ter antes de embarcar para Nova York... * Quer evitar que suas malas sejam inspecionadas – e reviradas – fisicamente? A segurança nos aeroportos americanos tem procedimentos cada vez mais radicais. No check-‐in na saída do país, algumas malas despachadas são escolhidas para inspeção física – as bagagens são abertas (se houver algum tipo de cadeado, ele deve ser do tipo TSA Approved ou sera destruído), o conteúdo é retirado e colocado de volta com um bilhetinho que avisa sobre a inspeção manual. Malas muito lotadas, com muitas e muitas camadas de peças, dificultam o trabalho do raio X e, por isso, são fortes candidatas ao procedimento. Eletrônicos e volumes de livros e/ou revistas também costumam cair nessa malha fina. Mas não é algo com o que se preocupar muito: já tive a mala aberta e sinalizada com o tal bilhetinho umas três vezes e brinco que eles a arrumaram melhor do que eu fizera antes! * Quer comprar revistas do mundo inteiro? Em uma portinha miúda e discreta na 6ª avenida (entre as ruas 56 e 57), o paraíso dos maníacos por revistas de todo o planeta. Na Universal News, Vogues do Japão, Rússia, Índia dividem prateleiras com publicações sobre os mais diversos temas, dos mais variados países. Minhas amigas blogueiras Cami Cilento e Mariah Bernardes eram habituées quando moravam em Manhattan e me deram essa dica uns anos atrás! Desde então, visito sempre e amo.
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* Quer fazer uma visitinha às voguettes? Se o passeio acontece nos arredores do Times Square, não deixe de dar uma olhadinha para a esquina da Broadway com a rua 42 (entrada pela 42). É lá o famoso endereço 4, Times Square, sede americana da Condé Nast – sim, o prédio da Vogue, Teen Vogue, Glamour, Allure... Quem sabe você não vê uma versão real de Andy Sachs correndo com Starbucks ultra-‐quentes na mão?!
a fachada do gigantesco prédio da Condé Nast
* E que tal uma visita a Carrie Bradshaw? Para as saudosistas Sex and the City-‐maníacas que não querem conhecer apenas o lar, doce lar de Carrie, vale informar que há um tour especial por vários dos hotspots da série (vale dizer que há
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versões também para outras séries, como Gossip Girl). Já para quem prefere visitar o famoso – e charmosíssimo – prédio por conta própria, aí vai o endereço: 66, Perry st, entre 4W e Bleecker, no West Village. Vai lá e tira sua foto, todo mundo faz isso!
hello, Carrie! I miss you…
* Vale separar um budget para o DutyFree? Algumas leitoras sempre me perguntaram: “e o DutyFree, vale a pena contar com ele para algumas comprinhas?”. Pois bem, sim e não. Foi-‐se o tempo em que as prateleiras dos freeshops – tanto os brasileiros quanto os americanos – eram o paraíso de beaute, recheados de lançamentos, com estoques ultra-‐abastecidos e produtos sempre disponíveis. Hoje, o cenário é diferente – e, por
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essa razão, levar uma listinha de itens pré-‐definidos pode resultar em uma baita reversão de expectativa. Por outro lado, há sempre bons achados com preços ótimos (inferiores aos das lojas americanas, inclusive). O segredo do sucesso do garimpo? Deixar o budget do DutyFree para compras por impulso, não programadas nem planejadas… Em tempo: estoques de demaquilantes – o da L’Oréal tem ótimo custo-‐benefício –, perfumes e cremes de celulite costumam estar sempre atualizados nos aeroportos de São Paulo e do Rio (creio que também em outros). Para quem gosta de estojinhos de make-‐up, também pode ser uma boa pedida...
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Extra: alfândega brasileira A situação já foi mais simples para quem viaja ao exterior e volta pra casa com suas comprinhas. Voos que vêm de Miami e Nova York têm mandado quase todos os passageiros para o raio-‐x e até peças consideradas de uso pessoal e eletrônicos antigos (já que não existe mais a opção de declará-los antes de sair do Brasil) podem sofrer com taxas de importação. Mas a regra é clara e estar bem informada ajuda a argumentar educadamente caso sinta uma cobrança arbitrária (sim, há casos): você tem direito a uma câmera – que deve estar aberta e em uso –, um relógio de pulso e um celular. No mais, se trouxer eletrônicos acima do limite de US$ 500, declare. Não apenas por ser o correto a se fazer, mas também porque quem não declara e é pego tem o imposto cobrado com multa (de 50%, passa a ser de 100% do valor da peça, fazendo muitas vezes com que ela saia mais cara do que se fosse comprada no Brasil) e, comenta-‐se, agora corre riscos de ter o bem definitivamente apreendido. Ui! Para itens de uso pessoal, como roupas e produtos de beleza, os policiais federais dizem que o bom-‐senso guia o que de fato é uso pessoal e o que não é. Trazer meia dúzia de creminhos IGUAIS e fechados é bem diferente de trazer camisetas diferentes usadas. Tudo, claro, em quantidade compatível com a duração da viagem. O segredo é viajar com poucas peças, caso sua intenção seja fazer mais compras. Há gente que tem até bolsas grifadas antigas taxadas, que tal?! Nesses tempos atuais de dólar mais amigável e fiscalização alfandegária mais rigorosa, não exagere. Viajar correndo riscos de impostos imprevistos é uma dor de cabeça que não queremos, certo?
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– THE END! –
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e-book publicado gratuitamente em ItGirls.com.br em julho/2012 PROIBIDA A COMERCIALIZAÇÃO