notícias de alverca
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Edição Junho 2010TRANSCRIPT
Junho_10 Ano 26 Nº 265 Gratuito
DirectorAntónio Castanho
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PARTIDO SOCIALISTA
Fernando Paulo, vereador com os pelouros da Edu-cação e Juventude na Câmara Municipal de VilaFranca de Xira, venceu recentemente as eleições para aliderança da concelhia.Pretende que o PS continue a ser a força política do-minante e para já descarta a possibilidade de ser opróximo cabeça de lista para as autárquicas de 2013.
p.8,9
DESPORTO.
O nosso colaborador, professor Rui Vitória, vai
orientar o Paços de Ferreira na próxima época na
Super Liga. Rui treinou o Fátima (Liga Vitalis) nas
duas últimas temporadas. Esta escolha é o reconheci-
mento da sua competência enquanto treinador de
futebol e será seguramente um grande desafio.
Av. Capitão Meleças, N.º 11 Edifício Europen 1.º Sala 101 2615 097 ALVERCA Tel./Fax: 219584537 Web: www.audiovital.pt Email: [email protected]
LOCAL. A ETAR de Alverca já está a funcionar, ainda a
meio-gás. Com custos superiores a quatro milhões de
euros, o novo equipamento é um importante contributo
para a despoluição do rio Tejo.
p.4
DESPORTO. Catarina e Miguel são um pequeno-grande
par misto de ginástica acrobática. Praticantes na
Fundação CEBI, os dois jovens foram campeões
regionais de desporto escolar e terceiros no nacional.
p.13
DESTAQUE. O atravessamento a pé da EN10 continua a
fazer vítimas. Os atropelamentos sucedem-se e os peões
reclamam por medidas. A necessidade da construção da
variante ganha força.
p.2 e 3
“A partir de agorasomos só um PS”“A partir de agorasomos só um PS”
REPORTAGEM. Os vendedores do Mercado Municipal
de Alverca (des)esperam pelas medidas há tanto prometi-
das visando a requalificação do espaço. Estes afirmam que
é “cada vez mais difícil trabalhar assim”.
p.5
Mário Caritas
Os acidentes e atro-pelamentos conti-nuam a suceder-se
na Estrada Nacional 10, nointerior de Alverca. Só esteano, desde Janeiro até final deMaio, a Esquadra de Trânsitoda PSP de Vila Franca de Xiraregistou, nesta área, 25 aci-dentes com danos materiais e15 acidentes com feridos(entre colisões e atropelamen-tos) dos quais 14 foram feri-dos leves e três feridos graves.Ainda recentemente, no pas-sado dia 7 de Maio, duas mul-heres – com 42 e 52 anosrespectivamente – foram atro-peladas por um veículo pesadoquando atravessavam a EN10junto ao Jumbo de Alverca,num sítio sem passadeira.Uma das vítimas ficou emestado grave, ao passo que aoutra sofreu ferimentosligeiros. Três dias mais tarde,novo atropelamento na EN10.Desta vez a vítima foi umapessoa que atravessava a
estrada em cadeira de rodas,junto aos prédios da Quintado Galvão (perto da Casa S.Pedro), num local sem pas-sadeira, tendo sido abalroadaao de leve por um camião. Ocondutor ainda teve tempo deabrandar, mas não evitou ochoque.
Ponte aérea juntoao S. Pedro?
Diamantino Cravosa, de 67anos, admite que “a varianteera necessária para desviar ospesados daqui para fora”.Confessa nunca ter apanhadosustos quando atravessa aEN10 a pé pois “faço-o sem-pre nas passadeiras ou nossinais luminosos”. Encon-trámo-lo junto à paragem deautocarros situada perto doCampo da Feira e da Casa S.Pedro, onde muitas vezes sedão atropelamentos. Para alirecomendaria a construção de“uma ponte aérea… mas de-pois os peões não a uti-lizavam!?”
Manuel Guerreiro, 80 anos, édaqueles cuja idade já não per-mite grandes veleidades. Porisso, cumpre sempre as regrasrodoviárias com civismo. “Con-fesso que nunca apanhei nen-hum susto a atravessar a EN10,talvez porque tomo semprecautelas e só atravesso quandoos carros estão parados.”A esposa, Maria Emília, 77anos, tem a mesma opinião domarido. Mas é mais críticaquanto a certas situações. “Al-gumas passadeiras estão mal
colocadas, nomeadamenteaquelas em que os autocarrosde passageiros param em cimadas mesmas. Por outro lado, aspontes aéreas não são soluçãoporque depois as pessoas nãoas utilizam.”Florival Camilo, 82 anos, es-cuta a conversa e intervém:“Em frente à Casa S. Pedrodevia haver uma ponte aéreapois nessa zona estão sempre aacontecer atropelamentos.Além disso já apanhei unsbons sustos a atravessar a
estrada na passadeira situadaem frente aos bombeiros – éque quando abre o sinal paraos peões passarem temos queter atenção os carros que vêmda rua da estação e que passamna mesma altura que nós, eujá ia sendo ali atropelado umaou duas vezes.”
Novos e idosos,todos se queixamOs idosos são, de facto, umafaixa da população que sente
na pele os referidos perigos.José Neves, 80 anos, e ZéliaDomingos, 84, são um casalresidente no bairro da Chasaque muitas vezes se desloca aocentro de Alverca. Para o fa-zerem utilizam a carreiraurbana, mas lamentam onúmero reduzido de paragensonde podem apanhar o auto-carro e evitam sempre quepossível apanhar a carreirajunto ao cemitério antigo, jáque tal os obriga a atravessar amovimentada EN10.
02 | Notícias de Alverca Junho 2010
Nacional 10 continua a fazer vítimasDESTAQUE. O “NA” saiu à rua para ouvir as queixas de quem atravessa diariamente a pé a movimentada EN10. Pedem-se medidas
pontuais para resolver problemas antigos. Mas também se pede mais civismo de peões e condutores
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A variante eranecessária paradesviar os pesadosdaqui para fora
Diamantino Cravosa
“
“Se temos que atravessar aestrada é perigoso, no outrodia ia sendo mesmo apanhadana curva junto ao cemitério. Játenho apanhado uns bons sus-tos!”, adverte Zélia. O maridopartilha da mesma opinião.“Eu também já ia sendo apan-hado junto ao cemitério,mesmo na esquina. Por outrolado, na passadeira junto àpraça de táxis às vezes os car-ros que vêm da estação não re-speitam os peões e algunsjá pararam mesmo em cima demim.”Com metade da idade, JoãoCunha, 41 anos, também sequeixa. Encontrámo-lo a fazer
jogging e, naquele momento,atravessava a EN10 pela ponteaérea situada junto à Fun-dação CEBI. “Faço habitual-mente jogging e as principaisdificuldades que noto sãomuito trânsito, muito conges-tionamento. Há que ter bas-tante cuidado a atravessar aestrada, por isso normalmenteutilizo as pontes aéreas.”
“Só atravessonos semáforos”
Carla Apolinário, com filhosde três e cinco anos a fre-quentarem a CEBI, nunca uti-
liza a ponte aérea para atraves-sar a estrada com as crianças.Mas confessa que já tem apan-hado sustos valentes ao passara pé a EN10 de um lado parao outro. “Tenho um boca-dinho de receio porque os car-ros por vezes vêm muitodepressa e às vezes o sinal abrepara os peões avançarem e oscarros não respeitam o sinal. Jáapanhei alguns sustos porqueas crianças têm sempre tendên-cia a meter o pé… Nuncapasso pela ponte, é muito raro,não só para poupar tempo mastambém porque a ponte nãoestá muito bem feita, devia tersido colocada uma rampa e re-
pare que antes eu vinha comcarrinho de bebé!”Stela Nascimento é outra dasmães que leva todos os dias demanhã os filhos para a CEBI.Uma das suas regras é atraves-sar apenas nas passadeirasonde existem sinais luminosos.“Nas passadeiras normais oscarros não param, então venhoatravessar nesta passadeira es-perando que os carros parempara eu poder passar. Já apan-hei sustos, por exemplo napassadeira junto ao LIDL poisos carros vêm muito depressae, por vezes, uma das faixaspára mas a outra não pára. Poroutro lado, não utilizo as
pontes aéreas porque tenhovertigens.”
Atropelamentosa poucos metrosde passadeiras
Para o comandante dosBombeiros Voluntários deAlverca, Alberto Fernandes, aquestão principal continua aser, de facto, a falta de civismode condutores e peões. “Veri-fica-se o desrespeito dos auto-mobilistas pelas passadeiras esinalização existentes, mas ospeões também não estão isen-tos de culpa e muitos dos
atropelamentos graves verifi-cam-se fora das passadeiras,em muitos casos quando apoucos metros existe uma pas-sadeira.”Segundo o responsável, “pode-riam construir-se mais pas-sagens superiores ousubterrâneas, mas no segundocaso seria complicado fazê-lase quanto às pontes aéreas aspessoas depois não as uti-lizam”. E dá o exemplo doatravessamento junto à CEBI.“Fez-se a ponte mas depoisteve que se colocar sinais lu-minosos porque as pessoas nãoa utilizavam para passar aestrada.”
Junho 2010 http://noticiasalverca.wordpress.com | 03
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A questão principalcontinua a ser afalta de civismo decondutores e peões
Alberto FernandesComandante dos Bombeiros
“
04 | Notícias de Alverca Junho 2010
LOCAL. A Etar alverquense ainda não trata a totalidade das águas residuais da
população residente nas freguesias abrangidas pelo Sistema de Saneamento de
Alverca, mas a câmara vila-franquense acredita que o equipamento já está a dar
um contributo decisivo para a despoluição do rio Tejo
Etar de Alverca vai tratar esgotosde mais de 140 mil habitantes
Ana Filipa de Sousa
AEstação de Tratamento de ÁguasResiduais (Etar) de Alverca só deveráestar a trabalhar em pleno no final de
2012. O equipamento entrou em funciona-mento no início deste ano mas, por agora,apenas trata um terço da freguesia do Sobral-inho, a totalidade da freguesia de Alverca e doAterro Sanitário da Valorsul.Construída para dar um melhor seguimentoao conjunto de águas residuais domésticas eindustriais que até aqui não estavam a sertratadas convenientemente, pois eramdrenadas directamente para as linhas de água,a Etar de Alverca foi desenvolvida a pensarnum horizonte de 40 anos, divididos em duasfases de 20. A primeira termina daqui a dezanos e a segunda em 2040, altura em que oequipamento deverá estar já a servir mais de140 mil habitantes. Esta última fase será, deresto, um complemento da primeira em ter-mos de resposta aos aumentos de cargapoluente e caudais.Apesar de a Etar ainda não estar a assegurar otratamento da totalidade das águas residuais dapopulação residente nas freguesias abrangidaspelo Sistema de Saneamento de Alverca do Ri-batejo, a Câmara Municipal de Vila Franca deXira não tem dúvidas que este novo equipa-mento, a par do já existente na cidade sede de
concelho, vem dar um contributo decisivopara a despoluição do rio Tejo. A autarquiavila-franquense sublinha que esse facto é, in-clusivamente, atestado por especialistas que“afirmam que a recente subida de um golfinhofêmea e respectiva cria pelo Tejo até ao nossoconcelho é prova dessa situação. Quando aEtar de Alverca estiver a funcionar em pleno,certamente que estão dados passos certos e se-guros para a despoluição do Rio Tejo”.Para já, a câmara ainda não perspectivaquando é que será possível assegurar umacobertura de cem por cento da rede de sanea-mento e tratamento de esgotos no concelhovila-franquense, mas frisa que a par da Etar deAlverca, “existem já cinco freguesias com es-gotos devidamente tratados, através da ETARde Vila Franca de Xira que abrange as fregue-sias de Castanheira do Ribatejo, Vila Francade Xira, Alhandra e parte de São João dosMontes. Com Etar local são já também trata-dos os esgotos da freguesia de Cachoeiras”.Se tudo correr de acordo com as contas daautarquia, em 2011, já será, no entanto, pos-sível dar mais um passo nesse mesmo sentido,uma vez que, no próximo ano já deverá estarassegurado, pela Etar de Alverca, “95 porcento do tratamento das águas residuaisprovenientes das freguesias de Póvoa de SantaIria, Forte da Casa, Vialonga, bem como osrestantes dois terços do Sobralinho. Para 2012ficará a freguesia da Calhandriz e Trancoso
(em São João dos Montes).O Resumo Não Técnico do Estudo deImpacte Ambiental da Etar de Alverca tam-bém frisa que a entrada em funcionamentodo equipamento contribui para uma melhoriasignificativa da qualidade geral do ambientedo concelho de Vila Franca de Xira, emparticular das áreas que marginam as linhasde água que se encontram poluídas pelos es-gotos domésticos e industriais, e do estuáriodo Tejo. “A melhoria geral da qualidade devida do concelho de Vila Franca de Xira pro-porcionada pela implementação da Etar con-stitui um impacte positivo muitosignificativo”, lê-se no documento, que tam-bém refere que, “o rio Tejo, para o qual aRibeira da Verdelha também descarrega, ap-resenta-se essencialmente poluído a partir deVila Franca, devido às inúmeras descargas quesão feitas a partir daí até à zona da foz. Os lo-cais mais críticos situam-se, justamente, naenvolvente da zona da Etar de Alverca,nomeadamente, junto a Vila Franca e à Póvoade Santa Iria.Orçado em mais de quinze milhões de euros,o equipamento gerido pela Simtejo (Sanea-mento Integrado dos Municípios do Tejo eTrancão), baseia-se numa solução de trata-mento biológico de lamas activadas. Osistema é composto por duas fases distintas:tratamento das águas residuais e das lamasproduzidas durante esse mesmo processo.
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Trânsito condicionadono centro de Alverca
Aobra de limpeza, alargamento e regularização do rioCrós-Cós levou à interrupção temporária da circulação
de trânsito na Rua César Augusto Ferreira, situada junto àCaixa Geral de Depósitos e ao Complexo Desportivo doFCA. Recordamos que esta obra é da responsabilidade daCâmara Municipal de Vila Franca de Xira.Esta medida, que estará em vigor pelo menos até ao dia 17 deJulho, tem provocado aglomerações de trânsito na AvenidaCapitão Meleças. Actualmente o acesso à zona intervencionadaestá limitado a moradores e veículos de cargas e descargas,sendo pois um local a evitar pelos restantes condutores.
Mário Caritas
Parqueamento pagono LIDL
Oparque de estacionamento do supermercado LIDL, emAlverca, deixou de ser livre. Os seus utilizadores
poderão estacionar gratuitamente naquele espaço apenasdurante as duas primeiras horas, mas a partir desse timingcada hora de parqueamento custa cinco euros.
Mário Caritas
Petição para pediras águias de volta
Um grupo de cidadãos promoveu, na blogosfera, umapetição pública para reivindicar que as águias de bronze
que foram retiradas do portão histórico da OGMA – Indús-tria Aeronáutica de Portugal fossem de novo lá colocadas.Esta Petição pela Preservação do “Portão das Águias” contoucom quase quatro centenas de subscritores e foi entretantoenviada ao Chefe de Estado-Maior da Força Aérea, ao presi-dente da OGMA, ao presidente da Empordef, à presidente daCâmara Municipal de Vila Franca de Xira e ao presidente daJunta de Freguesia de Alverca.Recordamos que sindicalistas e trabalhadores da OGMAmostraram-se indignados com o facto de terem sido retiradasda fachada do portão principal da empresa, no passado dia 17de Abril, as duas águias de bronze que ali se encontravam hámuitos anos. Aliás, estas eram mesmo consideradas umpatrimónio histórico da OGMA. As águias terão sido requisi-tadas pela Força Aérea Portuguesa (FAP) e, “dentro da boarelação que mantemos com a FAP, acedemos ao pedido; atéporque aquelas águias são um símbolo da FAP”, referiuEduardo Bonini, presidente-executivo da OGMA.
Mário Caritas
Junho 2010 http://noticiasalverca.wordpress.com | 05
Vendedores do Mercado de Alvercasentem-se abandonados
Ana Filipa de Sousa
Odesânimo é geral entreos vendedores doMercado de Alverca.
Há muito que quem ali trabalhaespera e anseia pelas prometidasobras que permitiriam requali-ficar todo o equipamento e dotaro espaço de melhores condiçõespara quem vende, mas tambémpara quem compra. Em Junhodo ano passado, a juntaalverquense e a Câmara Munici-pal de Vila Franca de Xira garan-tiram que o assunto estava a seranalisado e que os trabalhos quecolocariam fim aos muitos pro-blemas denunciados pelos vende-dores até poderiam avançar antesdo fim desse mesmo ano. O tempo passou e tudo continua,no entanto, na mesma. Cansadosde esperar pelo início da inter-venção, os vendedores afiançamque o último Inverno foi“caótico” e avisam que é cada vezmais difícil trabalhar nas actuaiscondições. Que o diga Rosa Diogo. Aindanão tinha 17 anos quandocomeçou a vender as suas floresno mercado alverquense. Correuvários cantos à casa até conseguirum local mais resguardado. Hoje,aos 67 anos, reconhece que aténem é “das mais prejudicadas”,pois a sua banca “não é das maisexpostas à humidade e à chuva”,mas também não tem dúvidas deque se o mercado fosse alvo deuma intervenção de fundo os re-sultados nas vendas seriam bemmelhores. “O problema destemercado é que nunca foi inte-
rvencionado. Quem está aqui há50 anos, como eu, sabe que nuncahouve outro tipo de condições. Sóque o que era óptimo há meioséculo hoje já não serve”, afirma.Quem entra no Mercado deAlverca constata, de facto, queassim é. As bancas de venda aindasão todas em mármore, as fendase as infiltrações nas paredesdenunciam o passar dos anos e otecto falso faz antever que existemgraves problemas de climatização.Um conjunto de problemas quetransformaram o dia-a-dia deAlzira Lopes num tormento.Comerciante de fruta e hortícolashá mais de 50 anos no MercadoMunicipal de Alverca, esta vende-dora não tem dúvidas de quequem ali trabalha sente-se “esque-cido” e “abandonado”.“No ano passado até chegámos aestar esperançados que as obrasiam avançar porque a câmara atéveio aqui explicar o que iam fazerdentro de pouco tempo,mostraram uns desenhos, até dis-seram que isto ia ter um tecto deabrir, mas os meses passaram enada. Estamos nesta incerteza e atrabalhar em condições cada vezmais difíceis”, acrescenta.Alzira Lopes tem, no entanto,uma certeza. Entre Fevereiro de2009 e os dias que correm asituação só se agravou. Noúltimo Inverno, por exemplo,esta vendedora não teve outraalternativa senão recorrer, dias afio, ao improviso para mini-mizar os efeitos da chuva. “Não tive outro remédio senãorodear-me de alguidares paraaparar a água que corria do tectoe resguardar-me ao canto da ban-
cada. A empregada da junta tiroubaldes e baldes de água destaplaca que está antes do tecto”. Osprejuízos de meses consecutivosde chuva, garante, ainda estãobem presentes no orçamento.“Este Inverno foi para esque-cer… até uma máquina regista-dora se estragou com a chuva.Mais de 750 euros que agoraninguém assume”, revela.O sentimento de revolta é notóriono testemunho desta vendedoraque sentencia que “é muito difícilconseguir aceitar o argumento deque não há verba para fazer asobras neste mercado, quando ascoisas continuam a acontecernoutros sítios. Vila Franca temum mercado de luxo, Vialongatem um mercado bom e, nós, é oque se vê há anos”.Na banca de Maria Ribeiro o sen-timento não foge do registo detodos os outros. Trinta anosdepois de se ter instalado no Mer-cado de Alverca, a vendedora defrutas reconhece que “trabalharnestas condições é cada vez maisdifícil”, até porque “tudo istoacaba por afastar a clientela. Asparedes estão cheias de fendas,todas pretas da humidade da
chuva do Inverno. Depois, noVerão é um calor insuportável,com o sol a reflectir aqui logo demanhã bem cedo…”.As queixas dos vendedores doMercado de Alverca são do con-hecimento da câmara Municipalde Vila Franca de Xira que sub-linha, no entanto, que o espaço“disponibiliza bons equipamen-tos” e “boas condições de higiene”a comerciantes e compradores.Mesmo assim, a autarquia recon-hece que a cobertura apresenta,em determinadas zonas, a necessi-dade de uma intervenção,afectando algumas bancas devenda, “especialmente em situaçãode demasiada chuva ou calor”.A assessoria da câmara vila-fran-quense remete, de resto, para“antes do próximo Inverno” umaintervenção que permita eliminaras infiltrações, mas sustenta que aobra de fundo, tão reclamadapelos vendedores, ainda está a seranalisada. “Está em fase de estudoum projecto de requalificaçãomais abrangente que poderá con-templar também o exterior dasinstalações e em que a questão doestacionamento será tida em linhade conta”.
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REPORTAGEM.Os vendedores do
Mercado de Alverca
estão revoltados
com as condições
de trabalho que o
equipamento
disponibiliza e
avisam que o último
Inverno foi
“caótico”.
A câmara vila-fran-
quense promete
solucionar o
problema das infil-
trações, mas avisa
que a intervenção
de fundo tão ansi-
ada por quem ali
vende está ainda
em fase de estudo
Rosa Diogo
Não tive outro remédio senãorodear-me de alguidares ...e resguardar-me ao cantoda bancada Alzira Lopes“
Mário CaritasHélder Dias
No passado dia 30 deMaio, o JardimMunicipal José
Álvaro Vidal, em Alverca,acolheu mais uma edição daCulturalverca, iniciativaintegrada nas XXIIIAlverquíadas, onde as diversascolectividades, associações einstituições locais mostraramo trabalho que desenvolvemao longo de todo o ano. Alémdos stands representativos de38 instituições (no total),foram inúmeros os motivosque atraíram largas centenasde visitantes àquele espaço,onde não faltaram as actu-ações de palco durante todo odia.
Para Gertrudes Matos, eleitano executivo da Junta deFreguesia de Alverca e coorde-nadora da iniciativa, o ba-lanço é muito positivo pois“todas as entidades partici-param, com uma grande in-teracção entre osdinamizadores e os visitantes.Além disso, pela primeira vezconseguimos ter um programade palco desde a abertura atéao encerramento”.A responsável estima que, nototal, terão passado por ali“cerca de 2.000 pessoas”. Parao sucesso desta realização, aautarca destaca a colaboraçãode todo o restante executivoda junta, assim como dos fun-cionários dos diferentes sec-tores desta autarquia. Para aposteridade ficam alguns dosmelhores momentos captadospela objectiva de Hélder Dias.
06 | Notícias de Alverca Junho 2010
SOCIEDADE. Quase 2.000 pessoas passaram pelo Jardim Álvaro Vidal para celebrar a festa anual do associativismo alverquense
Culturalverca superou as expectativas
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Junho 2010 http://noticiasalverca.wordpress.com | 07
Mário CaritasHélder Dias
Terminaram, no passadodia, 6 as XXIIIAlverquíadas. Durante
um mês, o desporto amador foi reiem Alverca e, nalguns casos, asiniciativas levadas a cabo supe-raram mesmo as melhores expec-tativas em virtude do elevadonúmero de participantes. “AsAlverquíadas’2010 movimenta-ram cerca de 4.000 praticantes,logo o balanço é francamente po-
sitivo”, elogia José Carlos Dias,responsável pelo pelouro doDesporto na Junta de Freguesia deAlverca.Para além das novidades do streetbasquet e do BTT, algunsdesportos mais ligados à prática depavilhão saíram para a rua, apro-ximando assim este evento docidadão comum. José Dias refereque as Alverquíadas do próximoano já estão a ser preparadas e se-guramente que haverão novidades.O fotógrafo Hélder Dias captoualguns dos melhores momentos.
SOCIEDADE. Com algumas novidades, as Alverquíadas’2010 fizeram, mais uma vez, mexer o meio associativo alverquense
Alverquíadas movimentaram 4000 atletas
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08 | Notícias de Alverca Junho 2010
Ana Filipa de SousaMário Caritas
André Porêlo
“Notícias de Alverca”:Foi um dos can-didatos à Comis-
são Política Concelhia do PartidoSocialista de Vila Franca. Porque éque decidiu voltar a candidatar-se?Fernando Paulo Ferreira: Estou en-volvido no projecto do Partido So-cialista há muitos anos e depois dedois anos de batalhas políticasinteressantes no concelho, com trêseleições a nosso cargo, as europeias,legislativas e autárquicas, e todaselas vitoriosas a nível local, fazia sen-tido mais dois anos para reforçareste projecto e preparar o futuro doconcelho.
“NA”: Desta vez a margem davitória foi mais magra do que em2008…FPF: É sinal de vitalidade. O PSé o maior partido em termos deactividade no concelho e é o quetem mais responsabilidades anível local, seja pelas presidênciasdas juntas de freguesia, seja pelapresidência da câmara ou daassembleia municipal. É um par-tido que internamente tem umconjunto de tendências, vontadese agendas que não têm de serunanimistas e é com toda a natu-
ralidade que encaro esta plurali-dade.
“NA”: Mas era esta a resposta queestava à espera dos militantes?FPF: Nunca faço previsões relativa-mente a eleições. Em democracianão devemos fazer muitas pre-visões, mas aceitar os resultados einterpretá-los. Em dia de eleiçõesestou sempre absolutamente àespera de ver o que é que as pessoasdizem e o que é certo é que, maisuma vez, as pessoas disseram comquem é que queriam estar. Sabere-mos responder a esse desafio comosoubemos no passado.
“NA”: Há que garanta, no entanto,que se vive uma divisão interna noPS de Vila Franca de Xira…FPF: Não sinto que isso sejaverdade. A partir do momento emque há eleições e que é compostauma Comissão Politica Concelhiatodos os seus elementos são mem-bros de uma única estrutura e sãotratados de igual forma. O trata-mento e o envolvimento são, abso-lutamente, iguais. Não consideroque haja divisões. Houve, no mo-mento certo, pessoas que se predis-puseram a assumir outro tipo deresponsabilidades e os militantestomaram a sua decisão. A partir deagora somos só um PS.
“NA”: Mas perder as eleições em
Alverca, Forte da Casa e emVialonga revela que os militantesdo PS, nesses mesmos locais, não serevêem no seu projecto? FPF: Nas eleições para a concelhiao que conta é a soma dos votos detodas as freguesias. Só há umaComissão Política Concelhia e sóum presidente da comissão quereflecte o resultado conseguido noconcelho inteiro. De qualquerforma, é estimulante pensar que háopiniões diferentes, que as pessoasas manifestaram, mas que a con-celhia está eleita, é só uma, e trabal-haremos com toda a gente como,aliás, foi feito até aqui.
“NA”: Já teve alguma manifestaçãodessa unanimidade por parte dasfreguesias onde não venceu?FPF: Não tenho nenhum tipo depreconceito relativamente aos resul-tados. Tenho um projecto comuma grande equipa, discutimo-lo,apresentámo-lo e as pessoasvotaram. O grosso dos militantesvotou a favor deste projecto e ocompromisso é realizá-lo. Nãotenho dúvidas de que vou con-seguir fazê-lo com o apoio de todasas pessoas da concelhia que é o queaconteceu até aqui. Nestes últimosdois anos, que também tivemosuma constituição que resultou deduas candidaturas, tivemos umprograma e três desafios. E só gan-hámos esses três desafios porque
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“O grosso dos militantesvotou neste projecto”
Apontado por muitos como o
provável sucessor de Maria da Luz
Rosinha na corrida à câmara, Fer-
nando Paulo Ferreira foi reconduzido
na liderança da concelhia socialista
de Vila Franca. Em entrevista ao NA
desmente as alegadas divisões inter-
nas, remete qualquer discussão em
torno das autárquicas de 2013 para
mais tarde e explica que desafios se
impõem ao concelho no futuro
ENTREVISTA.
Não tenho nenhum tipo de precon-ceito relativamente aos resultados.O grosso dos militantes votoua favor deste projectoe o meu compromissoé realizá-lo“
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trabalhámos com uma orientaçãoclara. Foi trabalhar para vencer etodas as pessoas se ajustaram a essepensamento.
“NA”: A sua lista incluía muitos el-ementos jovens. A renovação é umobjectivo?FPF: Fiz questão disso. Conto comum conjunto de pessoas que sãonovas no partido e conto com umgrande conjunto de pessoas jovensque são da JS. É um sinal claro deuma renovação do próprio partidoem que estamos muito apostados.Este mandato, do ponto de vistapartidário tem dois desafios funda-mentais. Um é conseguir umamaior abertura do partido àsociedade civil para que se possatrazer para os fóruns de discussãomais pessoas. Em segundo lugar épreciso trazer a juventude para den-tro das estruturas partidárias e maismilitantes para o PS. Isso faz-serecorrendo às pessoas que têmexperiência e uma história de vidamaior nesta área, mas também comjovens e essa perspectiva de querermais juventude é uma marca desta
Comissão Política Concelhia.
“NA”: Mas os próximos dois anosterão de passar, incontornavel-mente, pela preparação das próxi-mas autárquicas…FPF: Isso já numa perspectiva nãoexclusivamente partidária. Oobjectivo é que nesta abertura doPS à sociedade civil se comece apreparar as bases do que vai ser oprograma municipal do partidopara apresentar às próximaseleições autárquicas. Estes doispróximos anos são de preparaçãodesse trabalho autárquico e dearticulação entre os diversosautarcas que estão no terreno.
“NA”: Será também nestes doisanos que se vão começar a delinearos nomes para ocupar os lugaresdos elementos que terão de ser sub-stituídos?FPF: A escolha formal dos can-didatos não compete a esta comis-são. A esta compete garantir asbases do programa e massa criticasuficiente para haver uma reflexãoe uma reunião de pessoas à volta do
nosso projecto. Na altura certa, oucom esta Comissão Política ou coma que imediatamente se seguirá,serão tomadas todas as decisões ref-erentes aos candidatos autárquicos,sendo de prever que os candidatosàs freguesias serão assegurados porvia das secções locais.
“NA”: Em 2012 vamos voltar a vero Fernando Paulo a concorrercontra António José Inácio emmais uma eleição para a concelhia? FPF: O Fernando Paulo não con-correu contra ninguém, mas a favordo Partido Socialista e do concelhoe vai exercer o seu mandato comoexerceu até aqui. Na altura certa,logo se verá quem serão os protag-onistas para um novo mandato.
“NA”: O seu nome é apontado pormuita gente para suceder à actualpresidente da Câmara Municipalde Vila Franca de Xira Concorrercomo cabeça de lista do PS àcâmara em 2013 é uma hipóteseem aberto?FPF: Esse assunto não está em cimada mesa. Neste momento, a presi-
dente da câmara tem um mandatopara fazer e é esse compromisso emque ela, e todos os vereadores, estãoabsolutamente empenhados. Na al-tura certa se verá quem é a pessoaque representa melhor os interessesdo PS e do concelho.
“NA”: Apresenta-se difícil encon-trar alguém com o perfil de LuzRosinha dentro do partido para asubstituir? FPF: A presidente de câmara, pelotrabalho que desenvolveu, pelassuas características e a sua grandeproximidade às pessoas forjou, commuito trabalho, empenho e com-petência, o lugar que tem, quer noconcelho, quer fora dele. O PS éum partido grande, com muitaspessoas e não tenho dúvidas de queencontraremos alguém que saibadar continuidade ao projecto que,embora com novos rostos, doponto de vista do seu fundamento,é o mesmo. Um projecto feito compessoas, para trabalhar para as pes-soas e para o desenvolvimento doconcelho.
“NA”: Mas, caso o seu nome seja oavançado para liderar a corridaeleitoral é uma possibilidade para aqual se sente preparado?FPF: Sou um homem que gosta dedesafios. De qualquer forma, sónessa altura é que o partido e as suasestruturas tomarão uma decisão esó nessa altura é que os indicadospoderão tomar uma decisão. Nãoestamos ainda em tempo de discu-tir esse assunto.
“NA”: Mas considera um desafioaliciante?FPF: Todos os desafios podem seraliciantes, mas esse desafio em con-creto não está em cima da mesa. Aestrutura do PS ainda não está em-penhada nem organizada nesseprocesso. Não é essa a discussão queestá em causa porque ainda não é omomento.
“NA”: Está fora de causa enveredarpor uma carreira política? FPF: Não se é político. Está-sepolítico.
“NA”: É assim que gere o seu dia-a-dia até mesmo como vereadorcom os pelouros da Educação e Ju-ventude na câmara? FPF: É e é importante que estepensamento esteja presente emtodos nós. Estamos a responder auma missão que nos foi confiada eque só faz sentido enquanto, quero partido pelo qual concorremos,quer as pessoas que nos elegeramcontinuarem a querer. Temos deaceitar que é preciso desempenharestas funções ou deixar de as de-sempenhar com toda a naturali-dade. É esse esforço que faço todosos dias.
Fernando Paulo Ferreira
Vereador com os pelouros da Educação e Juventude na Câ-mara Municipal de Vila Franca de Xira, Fernando Paulo
Ferreira, 37 anos, é militante do Partido Socialista há, pelomenos, 18 anos. Natural de Moçambique, veio para Vila Franca de Xira comtrês anos e meio. Advogado de profissão, é casado e tem doisfilhos. Em 2008 venceu as eleições para a liderança da concelhia so-cialista de Vila Franca de Xira, resultado que repetiu nas eleiçõesde 30 de Abril último.
“NA”: Na sua leitura que desafios seimpõe ao concelho no futuro?
FPF: Passa por muitas questões, mas aqualificação geral, quer do território, querda população, dos agentes económicos eassociativos locais é a pedra de toque quetem sido uma constante nestes nossosmandatos e que tem de continuar a existir.
“NA”: Como assim? FPF: A aproximação ao Tejo, a qualificaçãodas zonas públicas induzindo comporta-mentos e estilos de vida mais saudáveis quenos permitam também elevar a qualidadede vida da população. Também é precisoestimular e aperfeiçoar a participação cívicana tomada de decisões dos próprios órgãosde poder como, por exemplo, estamosagora a lançar a questão da Agenda XXILocal, um fórum de participação cívica,
que é preciso que sejam muito mais parti-cipados. Depois há as questões das sus-tentabilidade em que a câmara municipaltem sabido, desde o início do ano, ter umaagenda própria de novos comportamentosno sentido também de fazer com que apopulação em geral e os agentes económi-cos possam ter novos comportamentos emrelação às energias alternativas ou àpoupança de recursos, sobretudo, numaaltura de crise em que todos nós temos aresponsabilidade de garantir que as ge-rações futuras não vão ficar a pagar a facturado que quisemos consumir hoje. Estas são,no meu entender, as pedras de toque do fu-turo debate autárquico que segue, natural-mente, os princípios que levamos deste.
“NA”: E até ao fim deste mandato?FPF:Ainda temos alguns desafios pela
frente durante este mandato na câmara. Arequalificação total da zona ribeirinha doSobralinho à Póvoa de Santa Iria e ajunção do Caminho Ribeirinho, atraves-sando o Jardim Constantino Palha, ofecho das infra-estruturas de saúde, com oculminar da construção dos centros desaúde de Vila Franca e Alhandra e com oavanço do novo hospital, cujo contracto seprevê que ainda seja firmado este ano.Uma outra questão tem a ver com aquestão da introdução de novas formas departicipação cívica no poder e nas tomadasde decisão. Somos uma das menos de umterço das câmaras municipais do país queestão com este processo da Agenda XXI,que nos dá a dificuldade de sermos osprimeiros mas que nos dá a vantagem dejá termos dado passos que nos permitemencetar este processo.
“Ainda temos alguns desafios pela frentedurante este mandato na câmara”
Não se é político. Está-se político.É preciso desempenhar estasfunções ou deixar de asdesempenhar com toda anaturalidade. É esse esforçoque faço todos os dias
“
10 | Notícias de Alverca Junho 2010
Casa São Pedro de AlvercaOs conteúdos desta rúbrica são da responsabilidade da Casa de S. Pedro. O jornal pode ser levantado pelos sócios da IPSS na sua sede.
Lar de Idosos – InternatoCentro de Dia – na InstituiçãoApoio Domiciliário – no Domicílio
Actividades Complementares:Ginástica, Hidroginástica, Pintura, Costurae Escolinha dos Avós
Salão de Chá e JardinsLocal agradável onde pode tomar o seu café econviver com familiares e amigos. Aberto todosos dias, incluindo Sábados e Domingos, das10h00 às 18h30m, encerrando das 11h45m às14h00.
Dinâmica da Casa S. PedroAs actividades de recreio e lazer são as mais par-ticipadas e englobam: passeios, colónias de férias,alomoços-convívio, festas, sardinhada, etc.
Dia 1: Celebração dos Aniversários dos Utentes (mês de Maio)
Dia 29: Festa de S. Pedro
Dia 30: Celebração dos Aniversários dos utentes (mês de Junho)
Actividades de Junho
ActividadesEstagiários proporcionamtarde diferente aos idosos
Como trabalho conjunto dos vários estagiários de 12.º ano naCasa S. Pedro das escolas Secundária Gago Coutinho (Cristiano
Teodoro, Andreia Monteiro e Lais Vieira do curso profissional –técnico de apoio psicossocial), Secundária do Forte da Casa (CarinaMoreiras do curso profissional de técnico de animação sociocultu-ral), Secundária de S. João da Talha (Telma Carvalho e PatríciaBatista do curso profissional de técnico de animação Sociocultural),Secundária Gago Coutinho da área de projecto (Sandra Esgalhado,Raquel Oliveira, Susana Nunes, Diana Santos e Diana Lercas), rea-lizámos, no dia 28 de Maio, o musical “Volta ao mundo em 120 mi-nutos”. Para tal contámos com a colaboração dos estagiários, dostécnicos, Direcção, dos utentes, dos funcionários, da professora daEscolinha dos Avós, do professor de Ginástica, das alunas de ginás-tica e de alguns familiares. Como convidados especiais tivemos D.Anita Guerreiro e Sr. João de Carvalho (actor e vereador do pelouroda cultura na Câmara Municipal) e representantes da Policia de Se-gurança Pública. Esteve ainda presente a cantora Ágata. Queremosagradecer ao Presidente da Junta de Freguesia, Sr. Afonso Costa,por nos ter cedido o equipamento de som, data Show e o técnico.
Jovens querem“Caminhar com Rumo”
Mário Caritas
“Caminhar com Rumo” éo nome de uma novaassociação juvenil de
Alverca. Andreia Cruz, SérgioDundão, Diogo Cruz e BrunoCadilha, todos eles estudantes univer-sitários e ex-alunos da EscolaSecundária de Gago Coutinho(ESGC), são os mentores deste projectocujo principal objectivo é “mobilizar osjovens para áreas como a cultura, a e-ducação e a ciência, no fundo fazer comque não se fechem em casa e sejam maisactivos e interventivos”.Para já esta associação, ainda sem sedesocial própria, está mais focada nos es-tudantes do secundário. “Temos emvista desenvolver um projecto de tuto-ria entre os alunos da ESGC, em queeles são convidados a organizarem-seem grupo para estudar e onde aquelesque estão mais à vontade nalgumasmatérias podem ajudar os colegas commaiores dificuldades.”Outra das apostas passa por tentar
mostrar aos alverquenses os talentosque existem na freguesia, nas maisdiversas áreas. “Queremos que os ta-lentos de Alverca se mostrem primeirolocalmente e só depois sejam conheci-dos lá fora.” Por fim, pretendem levaros estudantes a aderirem a iniciativasjá existentes, algumas delas de âmbitonível nacional, que poderão ser impor-
tantes para a sua formação pessoal.“Iremos incentivá-los a participar emacções tais como o Parlamento Jovem,não só ao nível dos estudantes dosecundário mas também junto dosalunos das escolas do 2.º e 3.º ciclos.”Para obterem mais informações, oseventuais interessados têm à disposiçãoo site: www.ccr.webnode.com.pt
Estudantes animaramidosos do S. Pedro
11estudantes do secundário concluíram em Maio um estágio não remune-rado na Casa S. Pedro e, em jeito de trabalho final, na tarde do passado
dia 28 de Maio, foram os protagonistas de um momento diferente para os idososque frequentam a instituição. “Volta ao mundo em 120 minutos” foi o mote dainiciativa de música e animação, onde se procurou representar alguns dos estilosmusicais mais conhecidos mundialmente.Para dar uma “forcinha” também estiveram presentes a cantora Ágata (cuja mãe éutente da instituição), a fadista e actriz Anita Guerreiro e o vereador da cultura naCâmara Municipal de Vila Franca de Xira, João de Carvalho. O anfitrião,Adelino Esperança, presidente da Direcção da Casa S. Pedro, mostrava-se satis-feito. “Pode-se dizer que é o culminar de toda a experiência da vivência destesjovens com idosos.”Entre os formandos, o “NA” chegou à fala com a jovem Laís Vieira, de 17anos, estudante de apoio psicossocial na Escola Secundária na EscolaSecundária Gago Coutinho: “Adorei! Sempre gostei de trabalhar com pessoasque necessitassem de cuidados, por isso está a ser uma experiência óptima.”O colega, Cristiano Teodoro, era da mesma opinião: “Gostei. Foi uma expe-riência muito enriquecedora porque nós aprendemos muito com os idosos eeles connosco.” O vereador João de Carvalho aplaudiu as várias exibições mu-sicais e, no final, fazia um balanço positivo: “O meu desejo era que todas asinstituições de solidariedade social do concelho tivessem a mesma dinâmicadesta casa. Claro que isto também é cultura!”
Mário Caritas
LOCAL. Incentivar os jovens a serem mais dinâmicos e ousados é um dos
objectivos da nova associação juvenil alverquense “Caminhar com Rumo”.
Bruno Cadilha, Andreia Cruz, Sérgio Dundão e Diogo Cruz
Junho 2010 http://noticiasalverca.wordpress.com | 11
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A festa acabou
Luís Ferreira Lopes
Editor de Economia da [email protected]
Pega de Caras
Junho é o mês em que o aumentodo IRS já começa a pesar mais noorçamento da maioria das
famílias portuguesas. O semestre, afi-nal, tem sete meses para este governoe é preciso ter em conta que a subidados impostos vai durar pelo menos atéao final de 2011, isto se o segundo pa-cote de medidas de austeridade formesmo temporário. Se for comoaquelas escolas provisórias do tempodo 25 de Abril, que ainda hoje sãoprovisórias, o “saque” ao contribuintepoderá durar mais do que oprometido.Se ficar furioso com este primeiroparágrafo, guarde a fúria… porqueem Julho já sofrerá o aumento de 1ponto percentual nas três taxas doIVA. Produtos em geral como, porexemplo, electrodomésticos passarãoa ser taxados a 21% e até os bens ali-mentares essenciais ficarão tambémmais caros porque a taxa reduzida doIVA sobe de 5% para 6%, o que con-sidero uma injustiça social tremendae um erro político-ideológico óbviopara um executivo dito socialistaporque as famílias de menores rendi-mentos não deviam pagar o pão, aágua e o leite mais caros.No IRC e noutras áreas da fiscalidade,os agentes económicos vão sentir umnovo aperto, em nome da redução dodéfice orçamental. Do lado da receitafiscal, o governo espera encaixar 1.100milhões de euros e do lado do cortena despesa pública a expectativa é deuma poupança de 1.000 milhões, paraque o défice público baixe de mais de9% para cerca de 7% ainda este ano.É um sinal importante para os merca-dos e para a Comissão Europeia, masos contribuintes esperam que o corteno défice não seja sempre feito à contados mesmos…Nas semanas seguintes à comunicaçãoinicial do aumento dos impostos, nodia 13 de Maio (quando boa parte dopovo rezava por algum milagre para opaís ou então gozava de forma despre-ocupada a quinta-feira da espiga), ogoverno anunciou a polémica reduçãode diversos apoios sociais na área doemprego, esperando poupar com issocerca de 150 milhões de euros, masdepois há que juntar o corte de horas
extraordinárias na função pública,entre outras medidas impopularesque, teoricamente, permitirão iniciarum programa de inevitável redução dadespesa do Estado em relação ao PIB,ou seja, à riqueza produzida em Por-tugal excluindo as remessas deemigrantes.Vários economistas, independentes erespeitáveis, já fizeram as contas e afir-maram que os dois PEC não são sufi-cientes para reduzir seriamente odéfice público, nem para baixar deforma significativa a dívida do Estado,nos próximos três a quatro anos, dadoos pesados encargos com SCUTS eoutras parcerias público-privadas –decisões tomadas por vários governosde forma irresponsável e que estãoagora na origem do descontrolo dadívida e da situação muito difícil dasfinanças públicas nesta nova décadaque começa com cenário, no mínimo,sombrio.Portanto, falemos claro: se não chegao PEC 1, nem o PEC 2, isso significaque virá aí um PEC 3, ou seja, maismedidas de austeridade, além das quejá foram anunciadas. É apenas umcenário, é verdade, mas é melhorprepararmo-nos para ele. A únicacerteza que há, neste momento deaperto do cinto, é que a classe médiaque tudo paga está, mais uma vez, aser duramente penalizada por muitosanos de políticas erradas e pelapercepção popular (errada) de que odinheiro seria eterno.Quase todos os dias pergunto a mimpróprio como foi possível estafolia/anestesia dos portugueses, quecomeçou com a entrada dos fundoscomunitários e que foi insuflada comos anos de crescimento económicopor altura do fogo-de-artifício daExpo 98 e com a entrada na moedaúnica europeia. Depois, em 2008,veio a crise financeira internacional,brutal e muito dura, e desde então éclaro que a festa acabou, emboramuita gente ainda não tenha perce-bido. Só que a crise mundial não podeser o bode expiatório para todos osproblemas nacionais, sejam eles con-junturais, sejam estruturais.Em 2009, a recessão confirmou-se emtoda a Europa. Não foi tão grave em
Portugal porque houve muitas almo-fadas sociais? Sim, é verdade. Sobre-vivemos? Sim, mas com custoselevadíssimos para a despesa doEstado que já consome metade do queé produzido pelo país, levando à der-rapagem impressionante do déficepara mais de 9% do PIB, comoafirmei que aconteceria ainda antes daseleições do final do Verão do ano pas-sado. A OCDE prevê agora uma re-toma de 1% da economia portuguesapara 2010, mas o crescimento ficará,de novo, abaixo da média europeia.Este é, para mim, o problema maisgrave. A divergência em relação à Eu-ropa desenvolvida é o cenário maisprovável para a década 2010-20, senada for feito para aumentar de formafulgurante a produtividade e compe-titividade da nossa economia e se nãohouver uma forte diminuição do pesodo Estado em relação ao produto in-terno bruto. Se a economia nãocrescer, teremos de continuar a venderactivos e a desfazermo-nos dosúltimos anéis…Se o Estado não cortar a sério nos seusgastos, o povo pode sempre mudar degoverno, mas tem de ter garantiassólidas porque quem não tiver cor-agem para reformar a sério o Estadoserá corrido também logo a seguir! Opaís não aguenta por muito mais
tempo esta crise gravíssima das fi-nanças públicas, sem que haja um “so-bressalto cívico” e uma terrívelinstabilidade social nos próximos doisanos, com o aumento de novos pobrese da insegurança.A curto prazo, o maior problema estáno elevado endividamento externo dopaís (já bem superior a 100% do PIB!)e no descontrolo da dívida pública,uma vez que os bancos internacionaisestão a fechar a torneira do crédito àbanca portuguesa. Por sua vez, esta di-ficulta ainda mais os empréstimos àsempresas e famílias, carregando nosspreads, mesmo que o BCE mantenhaa sua taxa directora em 1% até ao finaldo ano. Estaremos livres ainda este ano denova tempestade nos mercados finan-ceiros, penalizando outra vez a capaci-dade de financiamento externo doEstado português? Não sei, mas sugiroque é melhor pensarmos cada vezmais em ter um “pé-de-meia” para oque der e vier. Estaremos livres deuma entrada do FMI ou do cenáriodo Estado português necessitar deusar o fundo de garantia europeu de750 mil milhões de euros (criado apósa crise histórica dos mercados na zonaeuro de dia 7 de Maio), tal comoaconteceu à Grécia?Ninguém sabe, para dizer a verdade.
Contudo, olhando para o lado posi-tivo dessa hipótese teórica, creio queuma eventual entrada em cena doFMI significaria a garantia de finan-ciamento dos bancos portugueses e deliquidez no multibanco. Por outrolado, não seria assim tão inédito, umavez que já aconteceu no final dos anos70 e em meados dos anos 80 e con-tinuamos vivos como país. A grandediferença é que hoje já não existe aarma da desvalorização do escudoporque a política monetária é hojecomum aos 16 países da moeda única.Não queria estragar o espírito das fes-tas populares, nem o sonho das fériasde Verão que estão a chegar, mas douum conselho a quem tem hipóteses deaforro e pode pôr um travão ao re-curso ao crédito ao consumo (o usoindiscriminado dos cartões dos hipers,bancos e sociedades financeiras quecobram juros na casa dos 20%): é al-tura de poupar – ainda mais paraquem já o faz, com muito sacrifício, ede prevenir tempos mais difíceis. Apósos Santos Populares + Mundial defutebol + férias de Verão / subsídio deférias, o país vai acordar para a reali-dade. E é capaz de doer…
12 | Notícias de Alverca Junho 2010
SOCIEDADE. A jovem fadista Elsa Casanova, da Escola de Fado Amador e Criativo de Alverca, está a participar num musical
de Filipe La Feria que estreará este ano
Elsa Casanova participa em“Fado – História de um Povo”
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Igor Freitas dá a cara pelo projecto musical“Circo dos Horrores”. Aos 26 anos, este
músico, natural e residente em Alverca, procurafazer vingar no mercado discográfico nacionalum estilo que alia um rock “alternativo” a umespectáculo teatral. Ou seja, o “Circo dos Hor-rores” é, quando tocado ao vivo, um espectáculo(o teatral) dentro de outro espectáculo (o musi-cal). E vice-versa. O número de fãs tem crescido.O nome do projecto é “Igor”, sendo Igor Freitasacompanhado por quatro músicos. “Trata-se deum projecto a solo, ou seja, ao vivo tocamoscomo banda mas as músicas são todas de minhaautoria.” Este projecto arrancou em 2005 e pre-tende ser algo de diferente, inspirado em estiloscomo Marilyn Manson, Alice Cooper, DevilDoll e David Bowie, entre outros.No fundo, trata-se de um conceito diferente eoriginal, que pretende ser “uma sátira musicalaos comportamentos sociais e à imensidão deideias que raramente convergem num pontoque nos permita vislumbrar algum futuro con-strutivo; assim como à ausência de cedências oude compromissos que levam ao caos em quemuitas vezes vivemos, quer profissional, quer so-cialmente”.
Festival no Bom Sucesso“ainda este ano”
São 13 faixas musicais no total. No fundo, 13metáforas musicais ao “circo” humano em que vive-mos. “Pode-se dizer que é basicamente uma sátiramusical, não a Portugal mas ao mundo; e as in-fluências são tantas… de filmes, de outras bandas.”E é assim que Igor apresenta o “Circo dos Hor-rores”. Igor é músico “mais a sério desde 2001”
e desde então já passou por bandas de blackmetal, dead metal, pop, cantou fado, músicaclássica, etc. “Agora estou neste projecto!” Oálbum acaba por vingar devido à sua originali-dade. “É impossível as pessoas verem um con-certo e ficarem indiferentes. Digamos que é umespectáculo dentro do espectáculo! É uma horalúdica espectacular!”Em 2011 Igor espera gravar um novo álbum,também dentro deste conceito. Entretanto está aparticipar na organização de um festival demúsica no Centro Cultural do Bom Sucesso,em Alverca, onde irá actuar a par de outras ban-das, entre estas os “Karpe Diem”. “Ainda não seipara quando, mas será este ano. Esperemos queo festival atraia muito público porque Alvercaprecisa disso.”´Para obterem mais informações, os eventuais in-teressados poderão aceder à morada electrónica:www.myspace.com/igorbanda.
Mário Caritas
Igor apresenta “Circo dos Horrores”
Nuno LopesMário Caritas
NL
Afadista amadora ElsaCasanova, que integraa Escola de Fado
Amador e Criativo de Alverca(EFACA), está actualmente aparticipar nos ensaios do mu-sical: “Fado, História de umPovo”, de Filipe La Féria. Ajovem de 20 anos, que venceua Grande Noite do Fado em
2007 (seniores), foi convidadapara integrar este elenco apóster participado recentementeem duas galas de fado trans-mitidas em directo pela RTP.“Desde muito nova que estouligada ao meio artístico,
nomeadamente ao fado. Fuiprimeiro impulsionada pelomeu pai e pelo meu tio, quecantavam e ainda cantam;desde miúda que gosto defado, oiço fado e mais tardecomecei a cantar”, refere Elsa,
residente em Alhandra, cujavoz tem apaixonado o públicoda região e do país.A artista já tentou a profis-sionalização no difícil meiofadista. Mas, até ao momento,sem sucesso. “Tenho tentado aprofissionalização, tenho ido acastings, sinto que agora estoua conseguir evoluir um boca-dinho mais…”
“Sempre meincentivarama lançar CD”
Logo a participação neste mu-sical, que estreará ainda esteano no Casino do Estoril,poderá ser um tónico para adesejada profissionalização. “Éa primeira vez que estou a tra-balhar com um elenco destadimensão, aliás nunca tinhafeito teatro profissional. Émuito giro, está a ser uma
experiência espectacular etenho aprendido bastante compessoas que estão neste meiohá muitos anos”, sublinha aartista.Ou seja, neste momento ElsaCasanova alia a sua bonita vozà arte de representar onde dáos primeiros passos. “Estouneste musical sobretudo pelaminha voz, canto fado mastambém faço figuração edanço, enfim faço de tudo umpouco.” Para mais tardepoderá ficar o lançamento deum CD de originais. “Sempreme incentivaram a lançar umCD, mas para o fazer precisode tranquilidade, de fazer umacoisa como deve ser. Nestemomento não é um objectivo,mas mais tarde espero quesim.”
Junho 2010 http://noticiasalverca.wordpress.com | 13
Catarina e Miguel, o par perfeitoDESPORTO. Praticam ginástica acrobática na Fundação CEBI. Catarina e Miguel formam o par misto que se sagrou campeão regional
de Lisboa e ficou em terceiro lugar a nível nacional no desporto escolar
Mário Caritas
Catarina Cera e MiguelMata já são dois pe-quenos-grandes heróis
da ginástica acrobática. Prati-cantes na Fundação CEBI, emAlverca, estes jovens de 10 e 11anos respectivamente sagraram-se este ano campeões regionais,de desporto escolar, em paresmistos e foram terceiros classi-ficados no campeonato na-cional. Esta final foi disputadaem Aveiro no último fim-de--semana de Maio.O feito ganha alguma dimen-são se atendermos ao factodestes competirem frente apraticantes nalguns casosmuito mais velhos, nomeada-mente estudantes do se-cundário, que por issocompetem há mais tempo.Mas tal não os assustou. Cata-rina, que também praticadanças de salão, diz ter sentidouma enorme “alegria” com o
terceiro lugar no pódio a nívelnacional. Quanto ao segredodo sucesso, “não há nenhumsegredo, o segredo é treinarmuito. Gosto muito de ginás-tica e no futuro gostava de serginasta”.O seu parceiro, Miguel, con-fessa que esta proeza “foi umagrande surpresa, mas gostámosmuito e eu emocionei-me umpouco”. A receita passa por umaboa coordenação dos elementosdo par. “Nos pares tem que seter muita sincronia. Os rapazesnormalmente têm menos jeitopara a ginástica do que as ra-parigas, então temos que nosajudar um ao outro.”No futuro, Miguel gostava depraticar ginástica acrobática aomais alto nível e não se importacom o facto deste desporto serpraticado maioritariamente porraparigas. “Às vezes os outrosgozam comigo por eu andaraqui, mas não ligo. No futurogostava de ir para o Cirque deSoleil!”
“Gostava de irpara o Cirquede Soleil”
Cátia Messias, professora deginástica acrobática na CEBI,refere que estes resultados sãoo corolário de um trabalhocontinuado. “Eles já fazemginástica há três anos. No anopassado participaram pelaprimeira vez no desporto esco-lar e foram campeões regionais.Este ano foram novamentecampeões regionais e, na fasenacional, conseguiram ficar emterceiro lugar frente a atletas deescolas de todo o país. É maravilhoso!”O jeito aliado ao gosto pelamodalidade fazem o resto.“Digamos que a receita dosucesso é eles estarem presentesnas aulas, cumprirem as aulasdo princípio ao fim e gostaremmuito de ginástica. Este resul-tado é muito importante, nãosó para eles como também para
nós pois valoriza bastante onosso trabalho.” Cátia treinaactualmente na CEBI perto demeia centena de ginastas, amaioria meninas. “Só temostrês rapazes e o Miguel é o maisvelho.”Paulo Eira, professor de edu-cação física na CEBI, foi quemacompanhou o par campeão aAveiro. Este mostra-se orgul-hoso de tamanha proeza. “Sepensarmos que isto é umacompetição que envolve alunosde 2.º, 3.º ciclo e secundário eos nossos eram alunos de 5.ºano, ou seja, alunos na base daformação, este acabou por serum prémio merecido.”Catarina e Miguel fizeram umesquema misto, combinado,com a duração de dois minutose meio, com figuras obri-gatórias e livres de ginásticaacrobática. “Daquilo que erasuposto eles fazerem, pode-sedizer que não cometeram erros.Portanto eles tiveram um de-sempenho quase perfeito.”
“Notícias de Alverca”: O FCA partiupara esta época com o objectivo de
subir de divisão, mas tal não aconteceu. Querazões encontra?Vítor Mesquita: Penso que nos jogos em casaficámos muito aquém do que havíamos feito naépoca anterior. E as três equipas que lutaramaté ao fim pela subida (Lourinhanense, Vi-lafranquense e Alverca) eram muito fortes!
“NA”: Mas o que é que falhou nos jogos emcasa? A equipa acusou a pressão dos sócios?VM: Houve momentos em que isso foi muitonotório! Se todos gostamos de ser aplaudidostambém temos de saber suportar as críticas,mas há a crítica construtiva e a crítica sem sen-tido… Penso sobretudo que se deve reflectirporque é que perdemos tantos pontos em casae porque é que conseguimos ganhar tantospontos fora.
“NA”: E mais uma vez morreram na praia…VM: Fizemos mais sete pontos que no ano pas-sado mas não chegou.
“NA”: E foi porque não atingiu o objectivo desubir que decidiu deixar o Alverca?VM: Eu decidi não ser opção para treinador napróxima época, mas informei os dirigentes doclube antes do jogo com o Lourinhanense, por-tanto muito antes de estar qualquer coisadefinida em termos de quem subia de divisão.
“NA”: Então porquê essa decisão?VM: Porque penso que faz falta a entrada deuma pessoa nova e de novas ideias. Claro queesta decisão mexe comigo porque sinto muito oclube, são 10 anos a treinar o clube (entre ca-madas jovens e futebol sénior), nasci e vivo emAlverca… O objectivo de subir não foi con-seguido, para mim isso é triste, mas acho quenão fica nenhuma página manchada na históriado Alverca. Por fim, gostava de prestar umahomenagem ao Nélson porque é o verdadeirocapitão do Alverca devido à sua personalidadefortíssima, é alguém que gosta muito do clubee que se sacrifica por todos os colegas.
Mário Caritas
Vítor Mesquita diz adeus ao Alverca
ENTREVISTA. O treinador da equipa de futebol sénior do FCA deixa o clube sem cumprir o objectivo de subirà Divisão de Honra de Lisboa. Mas o balanço do trabalho de quatro anos é muito positivo
VOLEIBOL. A Escola Gago Coutinho é vice-
campeã nacional de desporto escolar em volei-
bol – juvenis femininos, representada pelas
atletas do Alverca Volei que, na final,
perderam frente ao Colégio Galvão (1x3).
HÓQUEI EM PATINS. De 25 de Junho a 4
de Julho, realiza-se o 24.º Torneio Interna-
cional “António Mestre” de Hóquei em Patins
do FCA. Estarão em prova todos os escalões
de formação e seniores femininos.
FUTEBOL. O técnico alverquense Fernando
Ferreira deixou o Vilafranquense, após ter
conseguido subir o clube à Divisão de Honra
de Lisboa. Fernando refere que “chegou ao
fim de um ciclo e entendeu sair”.
FUTEBOL. O FCA já tem substituto para
Vítor Mesquita à frente do plantel sénior, mas
para já o nome permanece no segredo dos
deuses. Os responsáveis prometem divulgá-lo
“nos próximos 15 dias”.
14 | Notícias de Alverca Junho 2010
Multi-Cavitação e Radiofrequência
AMulti-Cavitação é umtratamento revolucionáriopara a redução e redefinição
do corpo, indicado para pessoas comgordura localizada, excesso de peso ecelulite. Resultados rápidos e sur-preendentes na gordura localizada(até 5 cm por sessão) e celulite demodo não invasivo, natural e indo-lor com os Ultrasons da Cavitação.A Cavitação é uma técnica alterna-tiva à Lipoaspiração que não neces-sita de internamento, anestesias oucortes, indicado para o tratamentoda adiposidade e celulite.A Cavitação é baseada na emissão deultra-sons focalizados e muito po-tentes. As ondas ultra-sónicas geramum efeito mecânico por vibraçãoque destrói as membranas dosadipócitos, ou seja, a gordura. O
conteúdo dos adipócitos (células degordura), conhecido comotriglicérios, dispersa-se entre as célu-las e é transportado para o fígadoatravés dos sistemas vascular e lin-fático. Desta forma não existe dife-rença alguma entre a gorduraproveniente do tratamento comCavitação e a gordura originada peloconsumo de alimentos. Ambos sãoeliminados do organismo medianteos mecanismos naturais de que dis-põe o corpo humano (fezes e urina).O aspecto revolucionário da Multi-Cavitação reside no facto desta ter,em simultâneo com a Cavitação, aRadiofreqência. A radiofrequência éuma técnica que permite eliminar acelulite com ondas eléctricas, recu-perar a elasticidade do corpo e dorosto e redefinir o contorno corporal
– esta é a parceria perfeita entre aeliminação de gordura (cavitação) eo refirmamento da pele (radio-frequência).Refirmar a pele: contracção de co-lagénio, realinhamento e produçãode novo colagénio – resulta em pelemais firme e jovem.Esculpir a gordura: reduz a celulite etecido adiposo localizado através datermo-lipólise trans-dermal induzidapela energia de radiofrequência. Atecnologia de Radiofrequência fa-cilita e acentua o colapso do tecidoadiposo, ajudando a mobilizar eeliminar depósitos de gordura deforma não invasiva.Efeito de bioestimulação pelo calor:aumenta a circulação sanguínea epromove a reabsorção e drenagemdos fluídos retidos e toxinas.
Pub institucional
Fonte: Bodyconcept
BEM-ESTAR. Baseada na emissão de ultra-sons, a Multi-Cavitação é um tratamento revolucionário para a redução e redefinição docorpo. Para pessoas com gordura localizada, excesso de peso e celulite
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Junho 2010 http://noticiasalverca.wordpress.com | 15
iPadA última aposta da Apple
Apelidado como um“dispositivo mágico erevolucionário”, o
iPad será, tudo indica,disponibilizado na segundametade do ano em Portugal.Lançado apenas há dois meses,já ultrapassou os 10 milhõesde unidades vendidas, apesarde alguns especialistas teremquestionado a sua utilidade. Ocerto é que a procura é larga-mente superior à capacidade
de entrega por parte da marcacaliforniana nos países onde jáse encontra disponível, existindomesmo “listas de espera” paraobter este “gadjet”.
O que é afinalo iPad?O ecrã IPS de alta resoluçãocom 9,7 polegadas e retroilu-minação LED torna este dis-positivo perfeito para navegar
na internet, ver filmes ouapresentar fotografias. É ligeiramente mais pequenodo que uma revista e tem ape-nas 0,68 kg de peso e 13,4mm de espessura. Fácil detransportar e utilizar em qual-quer local, o iPad utiliza amesma tecnologia revolu-cionária que encontra numiPhone. Não há para “cima ouao baixo”. Foi concebido paraexibir os conteúdos na vertical
ou horizontal rodando a suaorientação. E como utiliza te-cnologia de ecrã IPS (in-planeswitching - comutação noplano), apresenta um amploângulo de visão de 178°.
Aplicatione iBook Store,uma grandevantagem
Com tecnologia 802.11n in-tegrada, o iPad tira partido dasredes Wi-Fi para navegação naWeb. A Application Store quea marca disponibiliza on-linetem perto de 200.000 apli-cações, quase todas com-patíveis com o iPad, desdejogos a aplicações profissio-nais. Comprar livros na novaiBookstore é outra das ofertasdisponiveis. Basta descarregara aplicação iBooks gratuitapara começar. Pontos fortesdos serviços associados a estedispositivo, que deverá terpreços entre os quinhentos eos oitocentos euros, depen-dendo das características deconfiguração de cada iPad.
Junho 2010
CarneiroCarta do Mês: 3 de Paus, que sig-nifica Iniciativa.Amor: Não viva obcecado com aideia de perder a pessoa que temao seu lado, aproveite antes todosos momentos que tem para estarcom ela. Que o futuro lhe sejarisonho!Saúde: Não se desleixe e cuide desi.Dinheiro: As suas economias estãoa descer, tenha algum cuidado.Número da Sorte: 25
TouroCarta do Mês: Rei de Paus, quesignifica Força, Coragem e Justiça.Amor: Seja mais atrevido e ousadonesta área da sua vida. A felicidadeespera por si, aproveite-a!Saúde: O excesso de ansiedade nãoé favorável para a sua saúde.Dinheiro: Seja mais equilibradonos seus gastos.Número da Sorte: 36
GémeosCarta do Mês: O Papa, que sig-nifica Sabedoria.Amor: Cuidado com os falsosamigos! Cuide melhor do seuamor. Seja o seu melhor amigo!Saúde: Tendência para dores naspernas.Dinheiro: Pode agora compraraquele objecto de que tanto gosta.Número da Sorte: 5
CaranguejoCarta do Mês: A Força, que sig-nifica Força, Domínio.Amor: Se der ouvidos a terceiros,poderá sair prejudicado. Uma per-sonalidade forte sabe ser suave eleve como uma pena!Saúde: Cuidado com os seus ouvi-dos.Dinheiro: Não se precipite e pensebem antes de investir as suaseconomias.Número da Sorte: 11
LeãoCarta do Mês: A Justiça, que sig-nifica Justiça.Amor: Poderá ter de enfrentaruma zanga familiar, mas não fiquepreocupado, pois tudo se re-solverá. Aceite os erros dos outros. Saúde: Cuidado com o sistemanervoso. Mantenha a serenidade.Dinheiro: Não se deixe abater poruma maré menos positiva nestaárea da sua vida, pois nem tudoestá perdido!Número da Sorte: 8
Virgem Carta do Mês: A Temperança, quesignifica Equilíbrio.Amor: Se está só, prepare-se, poisé provável que a seta do Cupidoinvada o seu coração. Que a luz da
sua alma ilumine todos os quevocê ama!Saúde: Cuidado com o uso exces-sivo de ar condicionado.Dinheiro: Seja prudente nos seusinvestimentos.Número da Sorte: 14
BalançaCarta do Mês: 9 de Ouros, quesignifica Prudência.Amor: Deverá expressar o quantoama a pessoa que tem a seu lado.Saúde: Deve cuidar melhor da suamente e do seu espírito, alimente-a com pensamentos positivos! Dinheiro: Não deixe que os outrostomem decisões ou falem por si,imponha o respeito no seu localde trabalho.Número da Sorte: 73
EscorpiãoCarta do Mês: 8 de Copas, quesignifica Concretização, Felici-dade.Amor: Irá viver momentos escal-dantes com a pessoa que ama.Que tudo o que é belo seja atraídopara junto de si!Saúde: Não coma demasiadosdoces.Dinheiro: Não gaste além das suaspossibilidades.Número da Sorte: 44
SagitárioCarta do Mês: Cavaleiro de Es-padas, que significa que deve terCuidado.Amor: Liberte-se do passado poiso presente tem muitas coisas boaspara lhe oferecer. Você merece serfeliz!Saúde: Procure fazer uma vidamais saudável. Dinheiro: Cuidado com os gastossupérfluos. Número da Sorte: 62
CapricórnioCarta do Mês: 7 de Paus, que in-dica uma negociação difícil.Amor: Não tenha receio de dizer averdade por mais que isso lhecuste. Que a determinação e a Luzestejam sempre consigo! Saúde: Cuide dos seus pés.Dinheiro: Poderá planear uma vi-agem ao estrangeiro, pois as suaseconomias já lho permitem.Número da Sorte: 29
AquárioCarta do Mês: 4 de Copas, quesignifica DesgostoAmor: Organize um jantar parajuntar os seus amigos. Tome a ini-ciativa, é você que cria as oportu-nidades!Saúde: A rotina poderá levá-lo aestados depressivos. Saiba evitá-los.Dinheiro: Não se precipite nosgastos.Número da Sorte: 40
PeixesCarta do Mês: Ás de Copas, quesignifica Principio do Amor,Grande Alegria.Amor: Procure dar atenção às suasverdadeiras amizades. Viva a suavida para que o seu exemplo possaservir de modelo aos outros!Saúde: Tenha mais confiança e dêmais valor a si próprio.Dinheiro: Cuidado com as intrigasno seu local de trabalho.Número da Sorte: 37
Maria [email protected]
Horóscopo
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GADJETS.Fonte: Apple Portugal
Mário CaritasHélder Dias
De 24 a 28 de Junho,realizam-se as tradi-cionais Festas da
Cidade e de S. Pedro’2010, noCampo da Feira, em Alverca. Noseu quarto ano consecutivo (desdeque foi retomada), a iniciativaquer voltar a chamar milhares devisitantes, embora o programadeste ano não contenha a pre-sença de “estrelas” da música po-pular portuguesa. Ainda assim oespectáculo dos Adiafa, na últimanoite de festividades, prometefazer as delícias dos convivas.Segundo o presidente da comissãode festas, José Carlos Dias, o pro-grama deste ano ganha pela ho-mogeneidade. “Tentámos arranjarum leque de artistas que nos pos-sibilitasse manter um nível maisou menos homogéneo. Desta veznão conseguimos trazer aquelesartistas de maior nomeada porqueficam sempre caros e a conjunturaeconómica que vivemos não é amelhor, mas os Adiafa são umabanda com prestígio; depois
temos ainda o Belito Campos e aCarla Maria que também têm es-tado muito em voga, assim comoa Natércia Pinto que é uma artistade Vila Franca de Xira e que vaiparticipar com parte dos músicosda banda dos Ídolos. Enfim estouconfiante numa boa realização.”A noite da sardinhada (comsardinha, pão e vinho à discrição)interligada com os fados, as gar-raiadas, as marchas populares, ofolclore, os carrosséis, os feirantes,os stands das colectividades e as-sociações locais e o fogo de artifí-cio a fechar a festa serão outrospontos altos. Isto para além davertente religiosa com a realizaçãoda Procissão de S. Pedro.
Orçamentomais reduzido
Tudo isto sem entrar em loucuras.“O orçamento deste ano é maisbaixo que nas anteriores realiza-ções. No ano passado tínhamos al-guma base de sustentação que nospermitiu fazer alguns floreados;essa base de sustentação entretantoesfumou-se e, dado que as pessoas
têm cada vez menos poder decompra, não podemos embarcarem loucuras. Penso que só trabal-hando desta forma e vestindo acamisola à medida do corpo quetemos, é que podemos dar con-tinuidade a estas festas – que é omais importante.”O número de stands representa-tivos das instituições locais será naordem das duas dezenas, ou seja,menos do que em 2009. Tambémneste particular é visível a crise.
“Não há tantos stands quantos euqueria porque quando chega ahora de pagar muitas pessoas sen-tem dificuldades. Mas tenho es-perança de para o ano poder terum cartaz muito mais aliciante,seria óptimo para nós e era sinal deque as pessoas viviam um poucomelhor.” José Dias adverte, no en-tanto, que “este é o cartaz mais ho-mogéneo destes quatro anos defestas, logo penso que voltaremosa ter milhares de visitantes”.
16 | Notícias de Alverca Junho 2010
Programa Festas sem “vedetas”prometem muita folia
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na Ficha Técnica
Redacção, Publicidade e DirecçãoMorada:Qta. de Stª. Maria – E.N. 10,2615-376 Alverca do Ribatejo Contactos:Tel. 219589130Fax. 219589145E-mail’s:[email protected]@[email protected]@gmail.comDirector: António CastanhoDirector-adjunto: Nuno LopesEditor: Mário CaritasRedacção: Ana Filipa de Sousa eJorge TalixaColaboradores:Adriano Gabriel; Ana Ameixa;Paula Gadelha; Rui Vitória(Desporto); Carlos Mendes (Di-reito); Luís Ferreira Lopes (Eco-nomia) e Olga Fonseca (Sociedade)Grafismo e Paginação:André PorêloFotografia:André Porêlo e Mário CaritasPublicidade:Jorge Ferreira93 874 6366Secretariado:Isabel Pinto e Lurdes FarinhaImpressão: CIC - Centro deImpressão CorazeTiragem: 13.500 exemplaresPropriedade: CCS – Cultura eComunicação Social, S.A.Contribuinte: 502788569 Registo ICS: 109974Depósito legal: 78298/94Fundado em: 1984Medalha de Mérito CulturalCidade de Alverca’ 2004
SOCIEDADE. Este ano as Festas da Cidade e de S. Pedro não têm grandes cabeças de cartaz.Os Adiafa são o nome mais sonante, mas a animação está garantida
Dia 24 (5.ª Feira)Actuação de grupos de músicapopular (21h00); Sardinhada(22h30); Garraiada nocturna(23h30)
Dia 25 (6.ª Feira)Baile com o grupo “Alta Volt-agem” (21h30); Espectáculomusical com Belito Campos(23h00); Garraiada (00h00)
Dia 26 (Sábado)Garraiada (17h00); Festival deFolclore (21h30); Espectáculocom “Banda Ídolos e NatérciaPinto” (23h30)
Dia 27 (Domingo)Missa (16h00); Procissão de S.Pedro (17h00); Baile com “OsBacanos” (20h00); Espectáculomusical com Carla Maria(22h00)
Dia 28 (2.ª Feira)Marchas Populares (21h00);Espectáculo musical com osAdiafa (22h30); Encerramentodas festas com fogo de artifício(00h00)
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Na Várzea do Brejo, emAlverca, onde outrora per-
noitavam alguns cabo-verdianossem-abrigo, continua tudo namesma. Ou seja, os detritos elixos subsistem, apesar da pas-sagem para a mesma encontrar-sevedada. As poucas pessoas que alimoram queixam-se da má quali-dade de vida e de que as promes-sas da autarquia em melhorar olocal não passam de… promessas.
Várzea do Brejo ao abandono
Faça-se algo pelo caos existente noestacionamento de viaturas em cima dos
passeios na Rua 9 de Agosto, situação que searrasta há vários anos – essencialmente desdeo início da rua até ao n.º 15 do lado es-querdo, sendo mais grave entre os números13 e 15, já que no passeio existente entreestes dois prédios estacionam de maneira quenão deixam o mínimo espaço para os peõespassarem, sejam deficientes, idosos ou cri-anças, todos têm que passar pela estrada quepertence aos veículos automóveis. Por en-
quanto ainda só ocorreram pequenos toquesnos peões, pura sorte devido à velocidadecom que se circula nesta rua. Já apresenteiesta situação na junta de freguesia para pelomenos colocarem pinos, o que eles admitemmas por enquanto não passam de promessas.Talvez no dia em que ocorra uma tragédia jáhaja alguma disponibilidade para os colocar,ou tomar uma atitude que proteja os peões.Situação que não vejo igual em Alverca.
José Machado
Estacionamento abusivo na Rua 9 de Agosto
Correio do Leitor
Circulaçãoapenas pedonal
A obra de regularização dorio Crós-Cós irá impedir acirculação rodoviária juntoao recinto da festa, em vir-tude da interrupção ao trân-sito da Rua José RaimundoNogueira. No entanto talcenário até poderá ser posi-tivo. “O facto de estarvedada ao trânsito acaba pornos facilitar um pouco, poisteremos a rua por nossaconta, ou seja, haverá menosconfusão”, explica o eleito.