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Oprojeto de redução de investimentos de empresas públicas no esporte que tomou o governo federal sob comando de Jair Bolsonaro parece não ter afetado uma instituição: o Banco do Brasil. Na contramão das
outras estatais, que encerraram ou reduziram drasticamente os investimentos, o BB é o único a continuar com seu programa de patrocínio esportivo em 2019.
Na terça-feira, o banco anunciou o lançamento do 3° Circuito de Corridas de Rua patrocinado pela instituição. A partir de julho, dez cidades brasileiras receberão a etapa do circuito de corridas de rua, projeto voltado para incentivar a prática da corrida em família. Toda etapa possui, além de circuitos de 5km e 10km, um per-curso de apenas 1km, que é exclusivo para crianças até os 14 anos de idade.
Além da manutenção do circuito de corridas, o Banco do Brasil não deu indícios
O B O L E T I M D O M A R K E T I N G E S P O R T I V O
DO
POR ERICH BETING
Na contramão, BB mantém patrocínios
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N Ú M E R O D O D I A EDIÇÃO 1250 - QUARTA-FEIRA, 22 / MAIO / 2019
de euros a Audi pagará ao Bayern de Munique por 12 anos para ser marca oficial de carro do clube; com isso, a Audi venceu a concorrência da BMW1bi
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F E R E C I M E N
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de que vai cortar o seu maior investimento no esporte, que é o patrocínio à Confe-deração Brasileira de Vôlei. O banco paga cerca de R$ 54 milhões ao ano para ser o principal apoiador do vôlei brasileiro. O contrato seguirá, ao menos, até 2020.
O movimento do BB é exatamente o oposto daquele tomado pela Caixa. O outro banco estatal do país retirou completamente a verba do esporte, mantendo apenas o vínculo ainda vigente, com a Liga Nacional de Basquete. O banco investia muito mais que o BB. Eram cerca de R$ 200 milhões no futebol, além de corrida de rua, atletismo, esportes paralímpicos, entre outras entidades e eventos esportivos.
Na última semana, o presidente da República também confirmou que a Petro-bras romperá o acordo que tem com a equipe McLaren de Fórmula 1. A estatal já havia retirado os investimentos de outras modalidades que patrocinava.
Se segue na contramão dos projetos de marketing do atual governo, o Banco do Brasil pelo menos respeita sua história de investimento em esporte. A instituição foi a primeira empresa estatal a enxergar no patrocínio esportivo uma brecha para o crescimento institucional. Em 1991, o banco foi a primeira estatal a investir num projeto nacional de patrocínio esportivo, iniciando o acordo com a CBV, até hoje o mais antigo contrato de patrocínio do país. Antes dele, desde 1987 a Petrobras tinha o Flamengo como plataforma de comunicação dentro do esporte.
Com o investimento do BB no vôlei coroado pela conquista da medalha de ouro nas Olimpíadas de 1992, as estatais passaram a enxergar no esporte um meio de promover e rejuvenescer suas marcas. Nos anos seguintes, várias empresas do go-verno abraçaram confederações. Mas foi a partir da escolha do Brasil como sede olímpica, em 2009, que os investimentos estatais tiveram seu maior salto.
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O P I N I Ã O
Como a Inglaterra pode ensinar o Brasil
Anovela entre Palmeiras e Globo parece que se aproxima de um final feliz. Nos próximos dias, o clube deve anunciar o acerto com a emissora e o Campeonato Brasileiro voltará a ter todos os jogos exibidos na televisão.
O palmeirense celebra, com razão, a força de negociação que o clube conseguiu ter para não aceitar a imposição de condições da Globo para assinar com ela. Mas, sem razão, acha que isso vai motivar outros clubes a fazerem o mesmo daqui para a frente. Esqueça o discurso empolgado de quem conseguiu uma grande vitória, ela não será capaz de mudar estruturalmente a dependência que o futebol tem da Globo.
Para entender isso, é só ver como a Premier League conseguiu ser um exemplo para o futebol em todo o mundo. Somente quando os clubes passam a ser donos da geração de conteúdo e negociam em bloco seus direitos de mídia é que realmente ele
consegue se tornar independente da força econômica que a mídia possui.
Em 2003, a Premier League passou a mirar o modelo da NFL para sua liga. Os clubes assumiram a geração de imagens do Campeonato Inglês e começaram a ne-gociar com mais força a venda de direitos de mídia. Naquela época, um acordo ex-clusivo com a BSkyB faria com que a Pre-mier League se tornasse a competição com maior valor pago pela televisão na Europa.
O negócio gerou enorme discussão. A venda para uma única empresa, a um preço fechado, gerou debates sobre formação de cartel. Além disso, pela primeira vez o futebol inglês deixaria de ser exibido na TV aberta, o que causava enorme indignação para o fanático torcedor britânico.
O caso foi parar na corte da União Europeia. Após intensa pesquisa, descobriu--se que o modelo que a Premier League adotava não só era justo, como seria o mais indicado para melhorar a qualidade do futebol inglês. Foi então que a UE decidiu que os outros países precisariam adotar a negociação em bloco, acabando com absurdos como na Espanha e na Itália, em que três times ficavam com 80% da receita de mídia.
Desde então, as principais ligas de futebol passaram a produzir as imagens de seus jogos e negociar com as emissoras de TV em bloco contratos mais vantajosos. É a combinação desses dois fatores que garante que o campeonato tenha mais força para não depender tanto do dinheiro da TV. Essa fórmula é adotada há mais de 50 anos nos Estados Unidos e há pelo menos 15 na Europa. Como em qualquer situação, ter 20 pessoas de um lado é sempre garantia de ter mais força do que ser só um.
Ingleses faturaram bilhões com a TV
depois que se tornaram os geradores de
seu próprio conteúdo para ela
POR ERICH BETING
diretor executivo da Máquina do Esporte
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Espanha afirma que vai deixar de vestir a Adidas
A Premier League conseguirá, nos próximos três anos, arrecadar pelo menos US$ 10,4 bilhões com a venda de direitos de transmissão do Campeonato Inglês.
A revelação foi feita por Rich-ard Masters, CEO interino da liga inglesa, durante seminário promov-ido pelo Financial Times. Segundo o executivo, foi graças à venda para o exterior que a liga conseguiu man-ter o seu faturamento em mídia.
Entre 2020 e 2022, a Premier League receberá US$ 5,3 bilhões da venda internacional dos direitos. Um salto de 35% em relação ao contrato atual. Os outros US$ 5,1 bi virão do mercado interno, que perdeu US$ 1,1 bi na renovação.
P R E M I E R L E A G U E A L C A N Ç A U S $ 1 0 B I E M V E N D A D E D I R E I T O S D E T V
O Bahia acertou um patrocínio máster para a camisa após a saída da Caixa. A empresa de alimentos Du-
lar, que desde 2018 já era parceira do clube, ocupará o espaço principal do
uniforme até o final deste ano.Segundo o "Bahia Notícias", o
acordo é de R$ 3 milhões.A Dular estava na barra da camisa
do Bahia desde junho do ano passado. Nos últimos jogos, a marca já havia ocupado o espaço principal do uni-
forme. Agora, ficará lá até dezembro.
BAHIA ACERTA PATROCÍNIO
MÁSTER COM MARCA DE
AL IMENTOS
POR REDAÇÃO
A Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) anunciou na manhã de terça-feira (21) o rompimento de uma parceria de quase 30 anos com a Adidas para o fornecimento dos uni-formes das seleções espanholas. A entidade avisou em seu site que "a RFEF inicia desde hoje um prazo de negociações para assinar com um novo provedor de material esportivo".
Segundo a entidade, a decisão foi tomada após meses de "conversas infrutíferas" com a Adidas para modificar deta-lhes do contrato que foi renovado em 2015 por mais dez anos, até 2026. O acordo estava avaliado em US$ 20,1 mi-lhões (cerca de R$ 82 milhões) por ano, cerca de metade do que a Inglaterra recebe da Nike por temporada.
"Todas as marcas do segmento que assim decidirem terão a oportunidade de se dirigir à RFEF com o objetivo de ser o próximo provedor de material esportivo de suas seleções, campeonatos, etc.", diz a nota publicada pela entidade, que confirma a manutenção da Adidas até o instante em que o novo fornecedor começar a entregar seus uniformes.
Isso significa que a seleção espanhola que disputará a Copa do Mundo feminina, no próximo mês de junho, continuará vestindo os uniformes fabricados pela Adidas.
O anúncio do rompimento irritou a marca alemã, que em comunicado afirmou que "as duas entidades assinaram uma extensão de contrato em 2015 que seguirá até 2026. O con-trato foi conduzido de forma amigável por ambas as partes e não é possível compreender as intenções da RFEF".
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POR ERICH BETING
As finais do Novo Basquete Brasil (NBB) serão usadas pela Liga Nacional de Basquete para estrear um novo tipo de interatividade na transmissão realizada pelo Facebook. O primeiro duelo entre Flamengo e Franca, no
último sábado, já contou com a inserção de grafismos diferenciados durante al-guns lances de destaque da partida. Após a jogada, uma mensagem surge na tela.
A ideia da LNB é transformar a transmissão na rede social numa reprodução similar ao que acontece num jogo de videogame. O objetivo, claramente, é se aproximar do público mais jovem a partir de uma linguagem mais descontraída.
Dessa forma, quatro diferentes inserções estão programadas. As frases “AQUI NÃO”, quando houver um toco, “CRAVADA”, logo após uma enterrada, “REI DO GARRAFÃO”, quando o atleta pontuar dentro da área pintada, e “3 PONTOS” pegando fogo depois de um tiro longo que for convertido.
A ideia, segundo a liga, é com a iniciativa ter "um ganho de interatividade e mu-dar a perspectiva de quem acompanhar ao jogo pelo Facebook". Os duelos das finais serão transmitidos pela rede social, pela Band, ESPN e Fox Sports.
A transmissão via Facebook tem recebido uma maior atenção da liga nesta tem-porada. Além dos grafismos inéditos nas finais, os jogos serão marcados pela apre-sentação de um programa pré e pós-partida, num oferecimento de Budweiser, que assinou recentemente um contrato para ser patrocinadora do NBB.
Neste ano, a liga apostou numa transmissão multiplataforma. Sem ter parceria com o Grupo Globo, o NBB assinou com Twitter, Facebook, Band, BandSports, ESPN e Fox Sports. Cada empresa exibiu um jogo por semana da temporada.
NBB usa interação em jogos no Facebook
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POR REDAÇÃO