neoplasia patogÊnese - ufsm
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NEOPLASIA PATOGÊNESE
Neoplasia é uma proliferação anormal de células com um crescimento relativamente autônomo.
A transformação de uma célula normal para neoplásica pode ser causada por agentes químicos, físicos ou biológicos, que alteram irreversivelmente o genoma da célula.
As células neoplásicas se caracterizam pela perda de algumas funções especializadas, adquirindo novas propriedades biológicas, principalmente a propriedade de crescimento autônomo e descontrolado.
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GENES SUPRESSORES
Proto-oncogenes => genes que codificam as proteínas que promovem o crescimento celular.
Anti-oncogenes ou gens supressores de tumor => genes que fream o processo de proliferaçãio celular. A perda destes gens está relacionada ao aparecimento de tumores, mas na verdade sua função é regular o crescimento celular e não prevenir tumores.
P53
Proteína do gene p53: é uma proteína que regula a replicação do DNA, proliferação celular e morte celular. A proteína p53 tem uma vida média curta, sendo logo inativada.
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CÉLULA COM DANO GENÉTICO => proteína p53 acumula-se no núcleo, liga-se ao DNA, impedindo a replicação => isto permite tempo à celula para que haja reparo do DNA => se não acontecer reparo a célula entra em APOPTOSE.
A proteína anormal do p53 não se liga ao núcleo.
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Uma outra forma de inativar a função da proteína P53 é a ligação com outras proteínas como as dos vírus oncogênicos, em particular o HPV.
Regulação da angiogênese e do crescimento tumoral
ANGIOSTATINA: alguns tumores primários além de produzir agentes angiogênicos de acão local, são também capazes de produzir a Angiostatina, um inibidor da angiogênese que se acumula na circulação e é capaz de suprimir o crescimento de metástases microscópicas.
ENDOSTATINA: proteína natural anti-angiogênica. É eficiente no controle da expansão de tumores primários, e ao contrário da quimioterapia tradicional, não mostrou resistência tumoral com o passar do tempo, efeitos colaterais graves, eficácia limitada e resistência às drogas.
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ANGIOGÊNESE TUMORAL
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PATOGÊNESE DO CÂNCER DE PULMÃO
As principais alterações moleculares no câncer de pulmão são:
Genes de supressão tumoral (p53, Rb)
Proto-oncogenes
Fatores de Crescimento Epidérmico (C- ERB B2, VEGF)
Fatores de estimulação da Angiogênese (VEGF)
Fatores relacionados à proliferação e apoptose de células tumorais (Receptor para Fator de crescimento epidérmico, p53, K-ras, Rb, Bcl2)
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TABAGISMO E ALTERAÇÕES MOLECULARES NO CA DE PULMÃO
A fumaça do tabaco contém mais de 4000 componentes já identificados, e mais de 60 carcinógenos.
Ativação de pró-carcinógenos
Dano ao DNA
A capacidade de Reparo do DNA é significativamente menor em pacientes com Ca de Pulmão do que em controles.
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O Ca de Pulmão é considerado doença do Ciclo Celular, pois os genes de Supressão tumoral e os Oncogenes participam diretamente do crescimento e divisão celular.
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Genes de supressão tumoral
Rb
P53: mais comum que sofre mutação no Ca de Pulmão
Há 2 classes de Oncogenes:
Oncogenes Dominantes => têm efeito dominante em converter uma célula normal em maligna. Para isto basta estar afetado somente 1 alelo.
Oncogenes Recessivos (gene supressão tumoral) => necessitam que a mutação afete o par de genes para que a carcinogênese ocorra.
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Rb a primeira comprovação dos genes de supressão tumoral foi identificada no gene Retinoblastoma.
CPPC : defeitos de Rb são quase universais.
CPNPC : defeitos de Rb ocorrem em 30%
P53
É o gene que mais comumente sofre mutação no ca de pulmão
Regula o crescimento celular na interface G1 – S do ciclo celular e induz apoptose nas células com dano no DNA
A proteína P53 na forma mutante tem vida média mais longa do que o tipo selvagem proporcionando assim
altos níveis de p53 nas células malignas.
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C ERB B2 (Crescimento Epidérmico)
Sua proteína codificadora HER-2 também é expressa em células das vias aéreas normais. O nível sérico de HER-2 correlaciona-se com a carga tumoral (principalmente em adenocarcinoma, >22 U/ml), promovendo pior prognóstico.
CPPC rara -5% CPNPC 25%
ANGIOGÊNESE E APOPTOSE
VEGF Fator de Crescimento Endotelial dos Vasos
Bcl 2 Proto-oncogene anti-apoptótico
Expressões aumentadas de VGEF Rb P53 Bcl 2 podem atuar na resistência à quimioterapia
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CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS DO PULMÃO
Ponto de transição entre mucosa brônquica normal e epitélio escamoso displásico
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Carcinoma “in situ”: o epitélio é inteiramente recoberto por células escamosas displásicas.
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Via aérea recoberta por carinoma “in situ”e células escamosas infiltrando o tecido adjacente.
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Carcinoma invasivo de células escamosas: caracterizado por queratinização ou formações de pontes intercelulares
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Pulmão normal: cortes transversais evidenciam o parênquima do órgão. A coloração normalmente é róseo-avermelhada com pontos escuros na superfície pleural que correspondem ao acúmulo de substâncias inaladas cronicamente
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Neoplasia maligna de Pulmão Causa mais comum de morte por câncer em todo o mundo.
Considerado um tumor raro até 1945, agora ocorre em proporções epidêmicas.
Cerca de 85% dos cânceres de pulmão são consequências do tabagismo.
Todos os tipos histológicos de câncer pulmonar estão associados ao tabagismo, mas a associação mais forte é com o Ca de células escamosas e o Ca de pequenas células.
O não-tabagista que desenvolve câncer de pulmão geralmente tem um adenocarcinoma.
A idade de maior acometimento do câncer de pulmão é entre 60 e 70 anos de idade.
Sobrevida em 5 anos:
Ca Bronquioloalveolar:42% Adenocarcinoma: 17%
Ca de Céls Escamosas: 15% Ca de Grandes células: 11% Ca Pequenas células:5%
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NEOPLASIA MALIGNA DE PULMÃO
Classificação histológica
Tumores Epiteliais
Benignos
Papilomas
Adenomas
Lesões Pré-invasivas
Displasia Escamosa e carcinoma in situ
Hiperplasia Adenomatosa Atípica
Hiperplasia pulmonar difusa idiopática de células neuroendócrinas
Malignos
Carcinoma de Células Escamosas
Carcinoma de Pequenas Células
Carcinoma Adenoescamoso
Tumor Carcinóide Notas
-- O carcinoma Bronquioloalveolar é um subtipo de Adenocarcinoma
-- Carcinoma oat-cell é um subtipo de carcinoma de pequenas células
-- “Scar cancer” é qualquer tipo de carcinoma de pulmão (geralmente adenocarcinoma) que se origina em uma cicatriz de pulmão).
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No passado, o termo Carcinoma “broncogênico” era usado no câncer
pulmonar primário, mas talvez, seja específico demais, indicando uma
origem nos brônquios ( 1/ 4 de cânceres pulmonares primários não têm
origem brônquica evidente).
A questão mais importante na subclassificação histológica do câncer
pulmonar é a separação de Carcinoma de Pequenas Células dos outros
tipos (Carcinoma Não-Pequenas Células).
O Carcinoma de Pequenas Células responde à Quimioterapia os outros
tipos histológicos não respondem à quimioterapia.
O Ca Broncogênico inicia como um
pequeno foco de células atípicas na
mucosa brônquica. As lesões
progridem, as atipias tornam-se
francamente malignas e a neoplasia
aumenta de tamanho.
A neoplasia cresce em direção ao
lúmen do brônquio ao longo da
mucosa ou através da parede do
brônquio e adjacente ao parênqima
pulmonar.
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Muitos carcinomas
broncogênicos formam
uma massa próximo ao
hilo.
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Carcinoma Broncogênico
Geralmente de localização central, por isso vistos à broncoscopia.
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Brônquio normal
Brônquio com câncer
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Eventualmente a neoplasia se
espalha para os linfonodos
regionais e órgãos distantes como
cérebro, fígado e osssos.
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Tipos histológicos de carcinoma broncogênico
Carcinoma de células escamosas
Adenocarcinoma
Carcinoma bronquioloalveolar
Carcinoma de pequenas células
Carcinoma de grandes células
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Carcinoma de Células Escamosas
Lesão do epitélio brônquico
Ocorre lesão do epitélio brônquico
Regeneração da camada basal pluripotencial na forma de metaplasia escamosa
A mucosa metaplásica obedece a sequência de: Displasia Ca in situ Tu invasivo
A maioria origina-se porção central, nos brônquios principais ou segmentares. Porção periférica: 10%.
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Ponto de transição entre a mucosa brônquica do epitélio respiratório normal para o epitélio escamoso displásico.
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Ca in situ
O epitélio respiratório foi completamente substituído por epitélio escamoso.
Ca de Células Escamosas invasivo é caracterizado por formação de queratina e/ou pontes intercelulares. Presença de rolhas córneas.
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Brônquio revestido por Ca in situ e células escamosas infiltrandoo tecido adjacente
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Ponto de transição na mucosa bronquial:
Epitélio Respiratório normal Epitélio Escamoso Displásico
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Macro
Porção central do pulmão
Lesões ulceradas, branco-acinzentadas, firmes.
Cavitação central frequente.
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Carcinoma de Células Escamosas
Geralmente de localização central.
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Carcinoma
broncogênico,
localização central
típica.Este é um
carcinoma escamoso
que se origina de um
brônquio principal. É
causa de inflamação
crônica.
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Carcinoma
Broncogênico - Este é
um tumor grande que
se espalha apartir do
brônquio principal até
a bifurcação.
O tumor exibe áreas
focais em que a
mucosa bronquial é
espessada
( provavelmente
representando
carcinoma in situ ).
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Micro
Bem diferenciado
Rolhas córneas
Queratinização de céls. individuais
Pouco diferenciado
Ausência de focos de queratinização.
Difícil distinção com ca de grandes células, pequenas células ou de células fusiformes.
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Células escamosas malignas que variam em grau de diferenciação de tumor para tumor.
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Ca de células escamosas
Constituído por células que formam massas muitas vezes centradas por agregados de células planas ceratinizadas.
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AdenocarcinomaRepresenta 1/3 dos ca pulmonares invasivos.
Origina-se na periferia e associa-se com frequência a fibrose pleural e cicatrizes subpleurais resposta desmoplásica ao tumor.
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Macro
Massas irregulares de 2 a 5 cm, ou tão grandes que ocupam todo um lobo.
Ao corte: branco-acinzentado, brilhante dependendo da quantidade de muco.
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Tumores periféricos
São de localização subpleural e inacessíveis à broncoscopia
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Adenocarcinoma
Geralmente periférico
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Adenocarcinoma
Constituído por estruturas glandulares de caráter maligno.
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Tipos de Adenocarcinoma
Acinar tipo histológico mais comum. Formam glândulas regulares revestidas por células cúbicas ou cilíndricas com núcleos basais.
Papilar exibem células cilíndricas ou cúbicas, camada celular única sobre um eixo de tecido conjuntivo fibrovascular.
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Sólido com formação de muco são mal diferenciados, distinguidos de Ca de grandes células pela demonstração de mucina (Mucicarmin ou PAS).
Bronquioloalveolar subtipo distinto de adenocarcinoma que cresce ao longo das paredes alveolares. Como este padrão está
presente,focalmente em muitos tu pulmonares é necessário um padrão bronquioloalveolar puro para o diagnóstico.Representam 1 a 5 % dos tu
invasivos do pulmão
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Forma distinta de adenocarcinoma, que cresce ao longo das paredes alveolares
Tipo mais comum em mulheres e não-fumantes
Como esse padrão está presente focalmente em muitos tu pulmonares é necessário um padrão bronquioloalveolar puro para fazer este disgnóstico.
Carcinoma Bronquioloalveolar
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Macro
Tumores tipicamente periféricos
Nódulo único (> 50%), múltiplos pu infiltrado difuso indistinguível da Pnm lobar.
Variante multifocal, que aparece como consolidação pneumônica. Lobo superior com aparência acinzentada.
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Micro
O Ca Bronquioloalveolar apresenta 2 padrões histológicos:
Não-mucinoso: (2/3) Células cubóides crescendo ao longo das paredes alveolares
Mucinoso: (1/3) Células cilíndricas com abundante citoplasma apical cheio de muco
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Ca Bronquioloalveolar Não-mucinoso
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Ca Bronquioloalveolar Mucinoso
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Ca Bronquioloalveolar Não-mucinoso
Células colunares proliferam ao longo dos septos alveolares. É bem diferenciado. Geralmente tem prognóstico melhor do que a maioria dos outros cânceres pulmonares.
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Ca Bronquioloalveolar Células neoplásicas colunares revestem o alvéolo.
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Carcinoma de Pequenas CélulasTumor epitelial do pulmão altamente maligno, que exibe características neuroendócrinas.
Representa 20% de todos os cânceres pulmonares.
Fortemente associado ao tabagismo.
O tumor cresce e metastatiza rapidamente.
70% dos pacientes são vistos pela primeira vez em estágio avançado.
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Macro
Apresenta-se como massa perihilar, frequentemente com metástases extensas para linfonodos.
Aos cortes: mole e brancascento, podendo exibir necrose e hemorragia.
O tu dissemina-se ao longo dos brônquios, através da submucosa e circunferencial.
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Carcinoma de Pequenas Células
Geralmente de localização central
Fortemente associado com o tabagismo crônico
É o mais agressivo dos tu pulmonares, cresce rapidamente, produzindo muitas metástases e levando o paciente ao óbito em pouco tempo.
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Micro
Pequenas células com núcleo redondo, azulado a preto, com citoplasma esparso.
A ME revela que algumas células contém grânulos neurosecretores, indicando que se originam de células neuroendócrinas.
As células lembram linfócitos, mas são arranjadas em “clusters”.
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Ca de Pequenas Células
Constituído por células pequenas, redondas, com pouco citoplasma, parecidas com linfócitos.
Geralmente há muita necrose em virtude de seu rápido crescimento.
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Carcinooma de Pequenas Células
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Brônquio: lúmen bronquial é estreitado por uma massa de pequenas células escuras
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Células tumorais pequenas (aproximadamente 2xx o tamanho de um linfócito)
Carcinoma de Pequenas Células
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Carcinoma de Grandes células
É um diagnóstico de exclusão em um carcinoma de células não-pequenas, pouco diferenciado, que não exibe características de diferenciação escamosa ou glandular.
Responsável por 10% de todos os tu pulmonares invasivos.
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Micro
Células grandes com citoplasma amplo
Núcleos com nucléolos proeminentes e cromatina vesicular.
Alguns apresentam células gigantes pleomórficas ou células fusiformes.
Células grandes indiferenciadas, com “clusteres” irregulares e pleomorfismo. Ausência de glândulas ou queratinização.
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Células grandes indiferenciadas. Núcleo grande com nucléolo proeminente, pleomorfismo.
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Ca de Grandes Células
Ca de Pequenas Células
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Mistura de Ca Pequenas células e Não Pequenas células
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Cariorrexis está presente e é característica de Ca de Pequenas células.
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Tumor Carcinóide
Não tem relação com o tabagismo.
Cresce lentamente podendo ser curado cirurgicamente.
Menores de 40 anos.
Geralmente formam massas arredondadas intrabrônquicas, sem ulceração.
Tumor encontra-se no interior do brônquio, obstruindo-o.
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Tumor Carcinóide
Formado por cordões, massas ou pequenos grupos de células separadas por delicadas traves conjuntivas.
Células com núcleos redondos, sem pleomorfismo e mitoses raras.
Hoje sabemos que tanto os Ca de pequenas células quanto os tu Carcinóides são constituídos por células neurossecretoras, representando portanto os extremos mal diferenciado(Ca pequenas células) e bem diferenciado (Tu carcinóide).
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O curso clínico do câncer de pulmão depende de uma série de fatores. O tipo histológico e o estadiamento são importantes para se estabelecer o tratamento e o prognóstico.
O estadiamento é baseado na sua extensão. Para isso utilizamos o Sistema TNM e avaliamos:
T: Tumor no que diz respeito ao seu tamanho e extensão local (até 3cm de diâmetro ou mais)
N: Nódulos (metástase nos linfonodos regionais, que são os linfonodos mediastinais hilares,paratraqueais, subcarinais)
M: Metástases (metástases em outros órgãos ou linfonodos distantes)