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ASSIG:\ATlJIU PUI3LICASE Por mcz. . . . . . . . 500 Rs. Regularmente aos Domingos
Cin.:'GÃJf:) l..lr'J''lrJEinAiPu(·Q» イイセZイャqGAjZャBャGrrMgD ᄋ o D <eRlr'lrU<e·O tE: AR'lrUrJ'1rJriC·O
lJ.\ I'IlOVl);Ct\ DE . SA:.iTA CATHARI:.!A
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AnHo 1I
Desterro, 28 de Dezembro l87().
iセ」ャャ・クHG」ウ@ ",obre fi instruc-
popula.·.
VI
QUf"m não t('m 」ャHGセGHGョ|GサIィGゥ@ L@ ャ。@ fi int" Ili pf'r;cliI , ou tl'll1 ('orrU l' lI ' II tO r 1H..:fio (l la " t I urna ャ@ A@ GHGセエョウ@ eon:--<l:-:: ) II:"! II viv " da Idl'llitll :4' da viJa, e .UIl"I Pllt ,· セ・ャjIゥャャャAャ@ イ@ャ L@ I@ L@ illl"Omp l du セ@
tu. AntuIIio de セィ・ ャG 、o@ ClJ:tn.)
F ;lçnnlOq algnmn,q gGIAャZM[ゥ、@ ャセ イ。」jHAウ@ sobre a ed tl(;;t<;;10 da IIlu l lI (!{'. que セ・ュ@ COl1
Ü"lJ<:;lo e u l'erdaLleiro llIuvel th llUllIa-nidallu.
lliz 11m ,l"slinc(o philosopho '1"0 a COITlIiJy:lll e a rogpnel''1.t,:;lu súo os dous eixos sobre os qUUt"'!s se rev(Jlve a L'spccio hUlllana; na Jigo que HStU!3 dois eixos se r 'unüm na mulher: a Illulht:t' educ:ltla c \"lrluosa regenera; a iglllJrUllCia perYl'l'tida corrompo.
Apczar tIo escrava, ella influencia 80
Lcranampn te na socicdallc !
Educaia principallOc.lliC', porque an-1r's um paq ignoranto tio 4jUO UU.l:J. UI;,!!
selll ctlucaç'io. A mãi se acha mais em contacto com
o, filllOS, ella os attrahe com ad,ltil'avd
os sentin,en(os que em seo espil'ito pre Ibre a. ultima e por isso a. mais bella obra uominam. Iqlia surgia das mãos do creador !
A mulher é semelhanto ' ã luz, que Ligai os dois extremos e fareis o cir-cncht () espaço percorrendo , milhões de culo do progresso J iLセァャャ。L@ com espntosa rapidpz! Expan Luz e mulher! slra e rapul:.l como a luz, ・ャャセ@ é capaz de • ". "ndwr cem corações: o quo íaz dizet' ao lLセコM a prImeu a conrlição da vida ;'ulgo' i physICa; mulher a primeira córidi<;ao
. ' da v ida social. Cem filhos não são p;}ra uina mãi; mas "
Ull1a só lllãi é para cem fillll): ! Luzo symboloda sabedona; ュオャィセイ@セ@ sym bolo do bello, dCl amor, da can
O homem é forte, dizem, "I\as é um f". , dad0 ! cio quo elle obedece m,tis à mulher do (tIe a mulher ao homem! I
Mystorio profundo é o coraÇão da mu-lher !...
Na escravidão escnhnra; Ija hl1milha-ç,losoberana; em ser obdidnte obJeciJa 1... '
E,lucai a mulher, ・ュ。 セ cゥー。ゥ@ vossa mãi vossa fill1:l., vossa esposa j カエャセウ。@ irti1ã!
"ão fechallfloa ao lar, ・ セ エャᄋLGァオ・@ E'X
clu$ivame'lte aos cuitbul!lS d'jmestico"li-mitaua a fazer caldo, a cOS"', a varl'er a C:lS3, etG.; mas habili·t.;,l.ndd セ。イ。@ vir a Sél' a verdadl'Í1'a educatl'or3. 1
A primeira educadora natüral, dizem lodos, e a mulher!
Pois bem! Eluc:1i a mulher! A crÍ;tllça é de cem, diz Horacin: t0-
naz". ficamlhe as plimoii'as illll're,-sões.
O que no principio afLlstouse da ver-da,leim trilha, jamais a adlará, diz o sauiü. <
L d ' 11 1 Ihuza? .UC2<;,ao mte ectua.; mu er
a senslulll<lade por excelJéncla !
Luz e mulher !intelligencia, e sen-timento, sciencia e amor, a verJade e o' bello !
,V. I3UNO.
NEDJEDLlS OMOURO ou
UMA VICTI:\IA DA iセquisiᅦャo@
POR
J. iセN@ Paz
Em'luanto assim f:J.lavão virão um na-Se 'lucreislllugi'.l, ella identificase com elles, p,>no o pl'ogresso syml!olisal\,) I ri,) que tlual gai\"()ta com suas azas aber-
tl'alhes () amago, inoculalhes o . vid" Ina prilIleil'a obra da creaç;'IJ, derramai エ。セL@ Corria pdas .ondas manslIllJas do ou a VIrtude conforme sáo maoS ou uon
FOLHETIM 4
EmIUNDO OR\:.;mDO POR
PRlll1EIR.\ PAlnE
LEOXIDA
I I I
vossos CUIdados, pnmell'o tlue tudo, SOl RIO. .
lho, por ser o unico '1ue conlwda o es-;ondnjo dos sIllteadores.
O amôr que o joven lavrador tinha a essa horl"ivol profissão, era tanto, アャャャセ@
não trepidou em llla.ochar suas m;1os lU)
sangue de uma victiíllJ. innuceu te. I\I.IS ignorava que o auei;lo G@ エゥ|BHZセウNGセ・@
UlIla filha, que ia ser lancil,la por ell,; na orphanuade, na misel'ia.
Quiz rptroceder ante tam m()nstruoso "cto, lUas lelllur;mdose de quo d'oll" pendia o seu destino, cnocluiu a .sl1;l
oum, jurando prutegel' a infeliz orl'halll. Desde enW0,aballuonou seus pais, '1 ue
morreram dI' ti",·"de \'('rgonha, e alis-«)'lSe n:lS fileiras dos lllllis miscril\'eis dos Illortaos.
, Dado o primeiro passo na vereda do
crime, facil lhe foi ,lar o segundo.
:Matol1, pois o seu c'lpiÜio, e COllUCOll-sG Ú エ・セエ。@ {lo bando, podendo assim pr0-t"'gL'l' lI1elhor a desditosa menina .
Julia, filha ,lo infeliz ,elho, \'endo-se a!,:\ut!ona(la. no lIlundo, como um ba-tel f!ltl noite penei'! IO$:L em ーャセョッ@ mar, accéitou a protecç,lo de Edmundo, por-アオセ@ ignúrava que olle fosse o 。ウウ。ウセゥョッ@
de seu pai. E:.ta prote"cçfío em hi.'4?\·e cClnVertull-
se em a,uor: EcllllUndo e J ulia ama\'all1-
s:..:..: . . . . , .... Quanrlo os bandidos pa' s:l":tm pe o
lo;<ar onde se riera 0 conflicto de João a . . . Roberto, ouviram uns gemidos abafad0s,
Mas .. ーセイ。@ ser adnlllt."lo ョセ@ '1"arlfllha, A arnhição não hrdoll a cegaIo: , cumo de quem pedia soceoero. na preClsodar umapl!J\a de valor. Edllltcn,lll, não セ。エNゥウヲ・ゥエッ@ com ° lo;<arl O leitor hade€st:tr lamlu'atlo de que
Nãà tardou muito qn" Edmundo íosse I qlle Hセセ」ャャー。カ。@ em blll infajne sociedade, 1 João não matára Roberto; co:no julgll\Il, HIョ↑Lゥイ G イ・ァ。、q。[セュッイエ・@ de um l,obre velalmejou o de chek Ie sim fcrimo.
I
Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina
r. "
Olhe um navio! Vamos emuora diz Atltlita a Ehira.
Esta 01 hou e vio '1 uo a em barcação trazia. muitu sonte.
Quem sabe se Ó elle ? Diz Elvira.
Eu tão é jJrudeJ] le separarmosnos.
Atlco"; até amauhii;diz o Mouro aper-tando a milo de sua Elvira.
-Ali,""; diz esla. O Moum r etirouse e...]11l ヲゥセオオ@ parada olllant!oo alé que eJlo se sumio I'or entro as flores do seu jal'<lim. .
O navio chegavaso.
oセ@ I"icvs estofus, as ban(kirn.s etc, tu-do illdic<.l\·a (PIO o ,·iscouUü de 1)urgo;,:>
vinha tlollo.
Elvira e Annita retirarãose.
l,!uando ellos subião pal'a casa D. no-drigo descia cum sua mulhor, cyiados, 1)<lrçens etc, afim de rcccucl' o v l$cundv OÚ Burgos.
-Oh! :\linha filha volta vamos rece-ue r o viscolul..,.
Diz o fida lgo. Eh'ira, acompanhouo. Quando chpgarào à praia ja O visCOIl-
de estava desemuarcando 。」セッャャャェj。ョィ。、ャj@
de amigos e pagons.
D. Rodrigo abraçouo o derramou uma la!.!Tima.
Era, ili, ia elln saudades do conde que C01(l elite havia se baliJo contl'U os C\louI'OS.
Subamos! disse o fidalgo .
A cOlllitiYll pncaminllOuSc à. casa.
Na frcll to ia () I iscuncta com ° fidalgo O visconde trajava cal,Oas de seda a-
murolla c os pés erüo colJertos por sa-patinhos de dentro dos quaes sahiüo du-as meias de seda branca.
Um cal'0t8 de velludo caldalhe sobro as costas e um cinto de onde ,cahia uma
borla de ouro que prendia uma delicada espada gual'uo<.:ialhe a cintulU.
Seu rostro era claro e corado, um bel-lissimo bigodinho preto separava o nal'iz dos labins e um barrete bordado de ouro cobria sens 」。セ・ャャッウ@ negros corno o ébuno
Quando chegarão à casa uma haIHla de musica o esperava e tocou bellas e l1ar-
. moniosas peças.
A casa estava adornada, cheias de
Que é isso? perguntou Edmundo, I
detendose. " -E' a voz de um pobre diabo que pe-
de soccorro, respolldéu um dos salteado-
flores vasos, l。ョ、」ゥイ。セL@ o ,lo tudo o que se pode reunir para uma festa. .
O fidalgo mostrou a casa pelo in エセイゥッイ@ao viseunde que Hrf'Zar uu エオ」jセ@ lIc.w se admira,a da ucllcza o dos enfeites 'lUé
D. l:(odrigo preJ'arara, l 'ois 4,ue no paço via cousas lUab cncaIl taJurus.
As' 4 horas da tarde os criados trou-xenlo o jan tal'.
Todos se sen tarã o amcza. Como o vinho é velho o ó usu,lo do.s-
lIa os mais runwtos telllpOS da antigui,la-Je por isso nüo é de admirar q lIe llesse dia Baccho al'plreccsse llU mexa de D. l{odl'igo.
O ,. iscondc enchoo pc I' divcr.a'; vezos (l seo t)opo e brindou do cada vez ullla Ilcs,oa da familia do fidalgo.
Quando chegou a vez ,lo saudar El-vira 0110 levall LOuse (.l!sse:
BeLo a SâUUO da rosa mais bella do jarllimhesl"\ullOl pela Giセ。ャ@ perderei se foI' possivel tudo O lj uo e lllalS caro I:a vida.
Vi,a a'jow·ll\Elvira Pereira!
Viva! gritavãotodos. Elvira levantouse e disse: 'Senhor viscoJ1(!e de Burgos agrade-
colho JIIuito esse eTIlgio que me fez, mas ;ediz que perdera tudo com intenção de 。ョゥッイセウ@ saiba qtié eu não amo amoç0 algum e nunca amarei filhos de Hes-panha.
ConLÍnua
UM LAUREL Ao IlH.jor .Call.lillo Jose <Bc Souza.
(O(f'creccndo-lhe um -dool'Gilo- de minha compozição, com aquelle titulo.)
Ao meu !olll'e retrato, que à « Trajano» (') Como sociollOllOrario (lffereei, O tou genio adornando e dando ヲャイッセL@
C'ipell", l,rra e !'('Ilna, em l'c"plelldol'cs, -'IJCU-1l1C glorias 4,U' cu nunca moreci !
M:\s, si tive essas ァャッイゥ。セL@ só devidas A '! tua LOlldade, ao tou genio de artista, A'i ti, ljuo ltns de artista o gcnio e a gloria, Q(je os louros conquistado has da vicloria, O セャuᅵ@ l'odel'ci dar digno de vista?
nセッ@ tenho à ten pincel de finas tinta< Ndm possuo esse dom que outorga a palma; Pn rnl1l , si pobre S011 para dar ouro. Faz valer a vontade, um verde louro Do Ulodesto jardim dessa minh 'alma.
eゥセ@ aqui quanto posso offerecorte, Comquanto mui,to a quem de teu pincpl; Mas, si a musica e o verso te agradarem, Acredita de ti se üI'iginarem, E recebe inda mais este laurel.
Desterro, Março 10 77. Benjamim CaI'valho d' Olioeil·a .
n Sociedade Muzical Trajano no Desterro.
Nos salva? !...
Sim, porque João vos trahiu ! João !... Como L . Roberto, a despeitO' da dôr que o mar-
res. tyri.ava, empollcas palaVl'as referiu Com effeilo, Roberto, ouvindo passos tudo o que com elle se tinha passado.
no carreiro, ergueu, a cnsto,a voz e ar Oh! miseravel traidor! exclamou ticulou: Edmundo, quando o . infeliz acalJou dé
Soccorro para um desgraçado que fallar, tu rue pagaras bem caro a tua esta prestes a: espirar... traição!
Edmundo, seguido dos seus compa E dirigir,dose aus bandidos: nheir.os, internouse pelo escuro bosque Tragam Roberto com todo o cnida-d'ondo partiraa voz. do. O nosso plano está frustado. uュイHGャャ。ュー。ァセL@ brilhanJo '?Aampli_ Então, disse Benedicto com orgu-
dão do espaço, felos .(l!stlllgllJ.f uQ). .ho lho, eu não dizia que uma grande des-.... :, llwmprQstrado.no melO de um lago de
.......: .sil.Oglle, · . ' ,.....;RobertíJ!. .. exclamaram a um tem-ー L エHI、ッウッウ「ャ|ョセゥ、ッウN@
. \ · ' ,Sim !R!,J,0.rtoque morre, mas vos
..:; セ@ salva.::.,lilllbüçiouO. Illoribuudo. セ . .
graça· nos esperava, セゥ@ N@ não fo>;seo aviso do honrado Roberto ·7...
IV
Estamos no mez de dezembro de 18 ..
listo é, um anno ante. do que vimos de narrar.
O sol descambava para. além dos con-fins <lo horisoIl te, dardejando eJlI feixes luminosos seus ultimos raios,que vinha'(j purpurear os cumes espumantes das ondas do Illar da poetica Venoza.
Um mancebo de agradaval presença psssoara pela margem de um pequeno nacho, que seJ'peJava por entre os al-bustos de um ameno jardim.
A's vrzesdetinhase, e olhava aira"és as arvores para uma beIJa· casa, um pouco afastada do pittoresco sitiQ.L
Depois continuaya a passear, batendo impacientemente com a sua chihata de junco n'uma das perna., e affagando os espc""s bigodes lou ros, cujas pon ta. re-torCidas chegavamlhe ao meio das fa-ces.
O talhe de seu corro, bem como a fi-
peza 、。セ@ ウオ。セ@ feições: intlicayam perten-cer li alta ar"tocracla セᄋ・d・コゥ。ョ。N@
Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina
,. " ⦅N セ M NMML MM ......,
collaboセaセャo@ ᄋ@
A republica Soh esta epigr:ll'h e, no Conservado)'
de domingo ulliloo, exltibiuso um ar-tigo, cujo autor, af<: rradu rnooarchiRta, CUlllO iョエIセエイッオ@ sur,pr(lCllt'OU por meio oas suas insolentRs p,t1avra9, suppLtntal' o qUH dissemos no nosso artigo inLítu!adu-a classe oper·aria.
1\1as nüo conseguiu nflm ha (l o 」エャョセ」ᆳguie nu Ilca, l/l(j rJtlt:l l lc quallCl1) a j,bja イ N セᆳ
l'ultlicana e acc('ita corn e nLllu:;ia!::lllO pol a maior parto du povo Lraziluiro.
O articulista diz que o Brazil llÚO se prü::ita ao governo r epub licano.
Como? Sun,l" O Brazil u III paiz q Ile
avança, ma u g rauo as prl.: ca uç(i fjs du g o-verBO, para a prosperidildl', um l'aiz oude as al"t0s vüo so doselivolv""r!o pouco fi. pouco, um paiz, cuj()S halúLall ll":; são Je crenças pUl'amonte l"p.jlublicanas, ョ[セャッ@ se pl'c'sta ao guvern u repu オャゥセjNョッ@ ?
eセエ。@ ::;ú sua! fi.. indole dopovo hr,1Zilci ro n'lO é ーセ」ゥᆳ
fica, como diz ü articuilista: e fogosa. Si elle se エャセュ@ 」ッョセ・イ|G。、サI@ iJacificn, e por-quo ainclJ. nilo r l'Goll lJ(.:c( 'u in' lil o sou dircito,dov itlc\ isto i falta d0 instl'ucc;iiO.
O governo epw lhe (1(1 a íusil'ucç.üo c \'1 'Li COIIIO vlll! cllJ um l!\olJ\Ünto para uu-t l'O abato a IllCll'n<Ll'chia, ü:... so lliOllstru c s Ltimado que oeuc, a lunoos SOl'VOS, o sllór pnlJlico.
Uuer u cscriptor quo os scntinlf'.ntos dn J!0\O ul'llzill'il'u sejJ.tn ulIla garantia ao til rono ?
Enganase e engann.se rccl.)ndamon-to. U::; súntirnrntos do povo brazi lt 'i lo SÜ) g:lI'antias â arvoro da liberJalle e n :tü ;lO tll rll!1o.
Si a mO!1:trcid:l não opprimi:::so o PO\O, si diffundissé a instruc,:üü, tillvoz elle pugnasse por olla; lIlas l'raclicando o que actualmentc practic..:a ó illll'0ssivú l, seria u n absurdo.
O articulista e do staes que julgam as cousas pelas ul'parencias.
Estude, es tlule bem os costumes do po-vo brazileiro, d' este povo quo aindacong-tituirà uma das prilllciras republicag do mun,lo, e verá n'elle não o monarchista, mas o repuulicano d" Gomçüo.
Diz que a IlIonarchia e a republica silo ideas oppostas,
De certo! A monarchiaé a oppressiío, o captivei-
ro; a repuLlica, a liberd:!de e igual-dade, a fraternidade.
Nào era preciso que o escriptor nos viesse dizer porqne de ha mui to jà o sa-bemos.
Triste d" homem que prefere a vida agrilhoada do monarchista á livre de republicanp !
Triste do homem ャjオセ@ beija ッセ@ pes d' aquelle que Ihe cospe á face!
O homem qua presa a sua dignidade !!ão se deixa escravisar.
Não somos do quilate d'esses homens a quem .o imperador chama para o seu la-
.. ''';
l
do c dúIhes um titulo, famneloos cal[ ha justamente onze annos, e publicado lar, na,,: sotu(\S 、G・LBセウ@ 11Uf) 'luér"m o bCJll nO" ultimos ,!uatro numeras do A1"Iisla, ャLオゥjャ・セBL@ a セゥカゥャゥウ。¢ッL@ o cngrandecimen
1
cujo EdictorproprlCtario, ú sr. Alexan-to da nossa patria.
Esso" repulJI icanos quo,como diz o es-cril'tur, curvaCll:.;e de aute tio ilIJperador, n;io S<lO repuLlicanos nao: são lllUllar-
cllistas. NilO temos cull'a que os nossos ante-
passados jurass4.llll ouudieucla au thl"Ullo.
Si c\les pensassem como nós, lal nào teriam feito.
U articulista ,1;\ a cn ten,ler que entre nó" existe a Jraturnidatl0 ,
:\ 'lO! Si d I a oxistisse, a sociud,\,Je, essa con-
gregaç.lo de llurvus, l1iiu desprezal'ia o poun:; os セッャャッ。」、ッウ@ em altas ーオウゥHィZセ@
ure Maegarida, acaua de entregal'mú o. respectivo au thogral'ho, fi ue \ e:n éll-
rlquecer a minha 」サIャャ・」 セ¢ッN@
As primeiras quat:·o s('xtilhas do canto :.l" (com adesigllaç;lo de セBL@ e tran"formauas em () quarteto;) furào reproduzitlas , no dia 14 do Corren-LO mez, em um p,'ríodico y. u...tsi em mi-n.iatura, ・ョセ。ゥッ@ e:xhíbidn por alguns イョセᆳlllnos ・ウエオ、ャoセosL@ que 38:úm deu.onstrà-r<lo não se haverem oh'iuado do seu rligno Mestre, o act.ivo e soliceto(lxProfe,," wr publico pricnnrio do Distaicto de S, Se hasti<1o da Pntia de 1",;ra, aClualmente ·fJ() Il,csmo cargo na Cidade de S. Fran-cisCO • .
"cio dOSllenhariall1 os seus suuordinauo"; lJe"tolTo,22 de Dezembro de I 87fl. todos se ajudariam mutuacne.ute. Nada I d'isto exbto. Logo, não ha fraternidad e.
N,io podemos deixar de lamentar a eaU:iCl (Juo moveu o parvo li:!:;c.·ilJÜH' a u:::;Cl'ü V8[' tanta pal'vuicê.
S.8. devia eru primcil'O lugar rcflcclie' maduramente no que ia cセcョQv・ャGL@ e nücJ escrever asneiras.
P or el ue é que repeli e a igltal,brlo? Terá s. s. a louca pret"lIçào d<l jul-
garse supol'iu r aos outros?
Quererâ s. s. r"formar a doutrina de Christo ?
Quando Jesus Christoo verda,lcirl' repuulicanopre;;ou a sua doutrina aos homens, estabeleceu entre élles a liber-dane,a igu:ddade セ@ a fraternidade fêlos v&r que a '"ct"aviel:l0 n;10 é mais do 'lu" um イョセ{Bッ@ capr idlO da. sOt,;iedi,de ignoran te
PorLanto,Lodos nós somos iguaes .
Nilo ha ・ウセイ。カッウ[@ a sociedade fui quem os fez,
G'mo taxa s. s. de estupida a idéa re-pulJlicana?
Parecenos incrivel que um filho do sC!culo dosenove diga silllilhante 0ousa.
Quem taxa de estupida a iJéa repu-hlic.ana, não é horncnI,e um semicadavel'; e um ente de quem t"r!os devem fugir horrorisados, porque represonta a ignorancia ー・イセッョゥヲゥ」。、。@ !
Com as suas ideag, sr. articulista,pode lilllpar a mão â parede.
As expressões do nosso artigo sohre fi
chsse operaria não sào grosspiras. O ar-ticulista taxouas assim, porque vê n'el-las a pura verdade.
S. s. é um syllographo. Ao terminarmos 」セエ・@ artigo, dAsafi-
amos ao articulista para continuar n'os-ta quostúo.
Si s. s. não acceitar será c0nsiderado como um covardo, um ignora0 te.
A'PEDIDOS
Agradeço muito ao meu amigo ausente, o ll1m. Sl'. Benjamin Can'alho, a dedi-
De?'nai·cino Vw'cila,
Iilfll. Sr, Redautor.
Apparecpu no domingo ultimo UIl1 co-meLa, sélllelllUllLe ao 4ual de lllemoria de homens ョuャャセ。@ existiu.
Appareceu uma nova arte, cuja des-coberta, se ainda r ein,ir'a o p'lganislD'), de certo co\loct\ria o nome ti" seu autor acima do throno de Jupiter.
Amigo do proó,'esso, peç l a V. S. SE.'
digno publicar as princ;paes re 'ras in-fra da alludida arte. "
Seu cri' obr'
1 JRegras pam p",ssuirmos criterio, sen-
timento e caracter.
Regra I'
( En tendia este pateta como ainda ho-je entendem alguns que se dizem sabios úonsÍstil' a.virtuue no meio: que os ex-t remos se tocam, tam múo sendo um co-mo outro.
Assim, collocasea humildarle entre a baixeza e o orgulbo; colloci\ se a liuer-,bde enLre a prodigalidade e a arare-za. )
Regra 2a
Separar da libel'd:lC1e a f,·ate;ni,l.Inc e, conseguintemente, miltalas todas ou, an tes del'ru bar o christianismo e en-Lhronisal' a tyrannia .
( Só estupidos, como Patricia Moniz, Balmez, Tiberghien, Bossuet, Fenelon a outrose queporlem セオ・イaイ@ () concreto eli! liberdadé, egualdarle e ヲイ。 N エ・サᄋiᅳ|ィゥlbNN。ウ Nセ@
sim êOhí6 ーイ・エ・ョ、・ャャゥ M セ ue as faculdades espirituaes núo se podem isolar. )
« A pratica· ih egualdalle seria uma ue"graça pil,ra a patna, por'luo os pe,! Uf'
n," イャセ@ coração e de ideia.<, aquelle; que catoria do sou oc11o poemêto, composto ョN。セZGjIァセ ⦅ セAiャ NL ウ」Nイ N 、ャoイ@ ゥウセ ッNNアNオ」@ .n,10 estilo j
.. , i
Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina
セ M N MN@ --....., ._ .L NNNNMMMM セ .': _. . " . . .
'no caso de ser cou'sa alguma, tratariam Iespecie, sejam rran.cos ou pardos, ou pre l com distinção e louvor, então, de ser os primeiros,» エoセイ@ assim como tanto e cachorru o ca Augusto Affonso dos Santos
chorro pintado Cllmo eo branco. com drstincção:(Oh! raro engenho! Pens"mento ma-セ ウMlj M オ・@ sublÍlue o suprametaphysico I!! Que todos os homens são bons em si, Antonio Vieira Rebeno,
como vindos de um mesmo princil'in;Homens nadas pretendendo ser os Augusto P. Ja Fonceca oセッャᄋゥッN@o 'I ue esta no genero, está na especie; oprimeiros! !! Plenan:ente: que está naesl'ucie esta no individuo.
Esta idéa é üma noya Miner"a que Antonio Gabriel d[' S. CaldeiraA variedade não deslróe a unidade!""_. _.' ⦅セ _ __セ ⦅N ⦅ N@ __. _.. セオャGサN[ゥオ@ arlllada da caueça do novo JUl'l- Marli niano 11 ugusto dos Sarit"s,Mais:lei' (naturalluente estava com fortes João Filil'l'e Alyes de Oliveira. dores de cabcç;l), só com a difTerença de Si todos os homens se ach'lssem na:;
Simplesmen te: reverterem a.s armas cuntra·o pnJl'l'Ío mesmas circunlst.anGias, não apre.senta- JOl:e! ) rialll, do certo, as desigualdades quo vê Manoel Pereira de Miranda,
o illustre collauorador do CONSER\'ADOlt: Jose VictorÍno da lllilva, si todos se achassem em boas circullls- Benjamin Loretto da Costa.
セL@ " taneias, seriam todos bons; si em mas, Faltaram outros alumuos, o« Ter um homem yprgonha de unilar 3. seriam todos mãos; si t"dos hat.dassemw Ne,sa ocazião forão apresen tados, pe-
p"" ,lo outro.pcj/) simples faCLo de ter .i- UI1l mesmo clima, seriam todos da mes- lo adiantamento que teelll tido, algunsdo esLe seo escrav/)o » IlJa cor; si todos fossem egualmentB edu- alulHllos de 2" classe.cados, seriam todos eguallll('nto ins-(Só um toleirão C"lllO o Cllristo e quu
truidos, e;;ualmente m'lralisados, egual-redia llOlll breur C( m a canalhados pu-men (e fortes!ulicanos e ou lrus de ('gual Japz ! ! I)
Cremos ter falado claro. l{cgra 5' \ Agora outra explicação: I
« Insultar é 1'0 'rio de um talento 1'::10 so supl'0nhaque 80,\\ eu o autor 1 . I P I 1 Illustl'e colla do artl,,"" ャi N エャlオャ。、ッMセャ@ Classe opel'a- LOGOGRIPHOpl'l\'1 t'glUlO, COllIO o (U -
LOl'ador do «Conservadur» c 11,1.0 !..lo UlIl l'za. (ACROSTICO POR LETRAS)bruto oporario '... . Sou, arl'nas, sQlidario com os meos companheiros rle collaboraçào neste pon- Ao lllm. Sr. TenenLe Conceição,
AdnrteDcia. lo:somos todos eguaes, Mas úno pertenço a pllrti,lo algum"
rセ」ッュョQPョ L ャ。ュッウ@ muilo aos nossos como já o doclarei_pela illlprensa.leitores as \'('gras supras,que extrahimos C"1II0 catholico, prdesso a liberdade,do <,Cc.nservad'·l'»de 21 do corrente mez. a egualdado e a fruternic\arle. セ@ ...)S'lo ellas como as cinc'l pedras com セ@
Quem アオゥコセイ@ ser 」ッャャヲAイ・セエ・L@ ha do,ne- :::: セ@que llavid arrostàra o gigante Golias: cessarian'l'nte, unir ・Xエ。ウセ@ (rl'Z ("/)usas. セ@
t. c-'" r:
Ullla so bastou para fazelo 1Il0rder a ter- ó ci 00 ra'! .. Não ha pensamento ウ セ ュ@ f"rça; não ..... ャセ@ M C'i
oô!la vontade sem pensamento nem força; セ@aセウゥュL@ uma. só das regras sobreditas r:-assim t.ambcm, llüo!ta liberdade sem i-j'óde I'l'ostar a hUlllaniuaue inteÍl'a !.. êbualdade e fratél'l!Ídade ! .ó7 oi S....Hecommenrlamos O artigo ali udiclo. Q) BPraia cセdQーイゥ、セ@ RセMQRMWYL@ '" bt) .c. オセ@ S Q)
'(j)cujo autol', ao 'lue parece, é uma d'es- ·os oI '" ri o E M ..c: ;.: :::
v sas inteJligencias privilegiadas! W. BUENO. .... od os ,.;c'" Q)セ@ セ@ <O
Que digo eu?! Uma inteIligencia '" '"' o "'! セ@ " '" .:::'" :>'" "' , o, unica,singulal', um phenomeno extraor セBGMBGMBGMMBGMBBBGMBGMセBGMMBBMM] BGNセMBBBGGGGGGG]GGGGGG]セ]]GGG@ '" a'" E '" ... '5 ::: o.. 'J)
M "'" "., '" '" o ... '" o "O '" セG . .: dinariamentca dlllirabilissimo ! ! !... 1\'( tA r;J:'itr. ir.' セ セ セ@ tl'\. o:: '" .... '" o ·S CI:l '"'" bll bll Q)Atéconsta'lue elle foi educadopel" J::1VoA>A'VA_<A,Jtl",V '" .;l'" S Nセ@ '"
E '" a '" .... o oceleberrimo dodor Sones (palavra esta "O o.. '" o'" o .", .'" '" '"OI) '" .... o o . セ@ ... LN セN@
que é anagramma de senso), exlente ,la セ@ ;...·S ::: "0._ , os o< Q) Q) .imperatriz di1. China, conu(>corado pelo Jornaes OI "" 0: ..'"
augusto filho da lua e neto do sol. .._ T A N '" C li E'" ,D O E t'l t' d' f Agradecemos as respecttvas r",lacçocs < agora re pc In (l, ""Jo que eSse a d' d' . PLUTÃO E ACllILLES.cto não destroea lei da. igualdade, POI'_lat'emessa oS pprlO teUS segullltes: '-
quanto, si os pobrt's' opel'arios fossem Despertador, Conservador, Hegene .As decifrações dos LogogripllOs do, educados pelo mesmo perceptor, certo ção, .A' Verdade, Municipio, Gazpta de numero pasmdo são: o 1"Cipolino; o . que seriam todos intelligencias pl'Ívile JoillvHle, A Grinalda, Cdrreid do N'ltal, 20]\fal'<,o!illoe o 30 Tancredo. giadas. Noya Aurora, Guzeta de Uberaba, Theo .. セ]]]]]]]]]]]]]]]] ]@
Logo, o nosso principio fica de pé. philo Ottoni e a Saudade.
'10
Aos insignes charadistas, logogriphis-tas e iniglllisLas Luiz Veiga e João C/)f-P;aiaComprida 221279. coroca:
Por falta de espaço, ,leixnmns' de pu-blicar a continuação da carta do roceiro
W. BUENO. 12 Esta flor não é má em Portugal. 1-1-1 Na ltalia não é boa a caridosa
..." e muitos outros arligos, a clljosauctho-no cabflllo.res pedimos ue>culpa.
,j:'i:na ・クーャゥ」。セ ̄ッ elm·a 1-1-1 E' immenso esta molestia tro-cando uma':' nome proprio.
C(jmo 。セ、[[GGGャオョオョ、ッ@ às avossas, vou F:x.nneg No dia 6 do corrente, . .... . {>xplica.râíuIl tillel!tfl privilegiado ma procecleuso aos exames na Aula Publi ュヲGャョMHセNeウエ。@ medida é vogal ,e é instru-
a do ウセクッ@ masculino da cidade de São _ .' •• •••• ᄋ@ セイゥャャセH[ZセセセjセセLZ ^ セ・LL ᄋ ヲ。ャセ@ Francisco,sob a presi,lencia do Profes 11 Na placa este adverLio é um I'hiQuandodisernos G ゥヲャiセ@ os ))omens são svrVitalicio B. Canalho de Oliveira, los0 l'ho. ,
eguaes. jャ ̄ッアオBイ・エョッウャャゥRセイ@ 1110, um ウッセ@ sendo,assistente, o 111m. Snr. luspector lI Na plai':a este adverbio !lOS bai-ィ・イ。ャQッ←Gᄋ。ウウセャQャI@ dt) vas$Íi.ll.o e <.1Í1n vas de Districto V a]entlffi..t : セ 、・@ Souza;e, leso
: saÍlo .osqberaIl.O do snlJeralÍo; .nêm .que examinadores, os sni·s. P. A. Caldefra セ@ Qual é o rio que lido as aVéssas da:!,. .>'. ᄋ[ LB イN N ←ュ ッセ G Z セMᄋセセ←イ@ Z ア|ャセ Z ー ャョセッ ⦅@ L ←Z M セッゥャャL@ 0_ ゥイゥ M エ・ャャゥセ Z@ e V. C.Machado, dando! o resultado se- u,m passaru ?
ァ・ョエ・ Z ←G@ イオ、セゥG [ カゥ」ゥサIウッ@ justo .! guinte: ' ' 1, ᄋ G GG ZZ nw セ A ᄋN セゥヲセヲャAゥョV ウHャゥゥセイアャQ・Nッウ@ homens Alumnos de.l"classe: ウセ ... アァN セャセセヲゥ セ ョhイ セ[ j ウLセセo BMZ Hャオ N ・ NZ ウ ̄ッZ、。@ :ruesnia Approvados:
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.J'" .... Z@ セZ .. Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina