nbr 07749 - equipamentos de irrigacao agricola - aspersores rotativos - parte 1 requisitos para p

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JAN 2000 NBR ISO 7749-1 Equipamentos de irrigação agrícola - Aspersores rotativos Parte 1: Requisitos para projetos e operação Origem: Projeto 04:015.08-012:1999 ABNT/CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos CE-04:015.08 - Comissão de Estudo de Irrigação e Drenagem NBR ISO 7749-1 - Agricultural irrigation equipment - Rotating sprinklers - Part 1: Design and operational requirements Descriptors: Irrigation. Sprinkler. Agricultural machine Esta Norma cancela e substitui a NBR 8988:1985 Esta Norma é equivalente à ISO 7749-1:1995 Válida a partir de 29.02.2000 Esta Norma incorpora as Erratas nº 1, de JUL 2000, e nº 2, de SET 2001 Palavras-chave: Irrigação. Aspersor. Máquina agrícola 10 páginas Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Classificação 4 Requisitos gerais 5 Condições gerais de ensaio 6 Ensaios de resistência 7 Ensaios de operação 8 Ensaio de durabilidade 9 Informações ao cliente 10 Informações que devem ser fornecidas pelo fabricante ANEXO A Vazão e seu diâmetro equivalente de bocal Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaborados por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo par- te: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. Esta Norma é equivalente à ISO 7749-1:1995. Esta norma contém o anexo A, de caráter normativo. 1 Objetivo Esta parte da NBR ISO 7749 especifica os requisitos de projeto e de operação para aspersores rotativos e de bocais de aspersores para equipamentos de irrigação agrícola, e seus métodos de ensaio. É aplicada a aspersores instalados em rede de distribuição de água para irrigação, operando de acordo com as pressões recomendadas pelo fabricante. 2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta parte da NBR ISO 7749. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usa- Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas Copyright © 2000, ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados

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Page 1: Nbr 07749 - Equipamentos de Irrigacao Agricola - Aspersores Rotativos - Parte 1 Requisitos Para p

JAN 2000 NBR ISO 7749-1

Equipamentos de irrigação agrícola - Aspersores rotativos

Parte 1: Requisitos para projetos e operação

Origem: Projeto 04:015.08-012:1999 ABNT/CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos CE-04:015.08 - Comissão de Estudo de Irrigação e Drenagem NBR ISO 7749-1 - Agricultural irrigation equipment - Rotating sprinklers - Part 1: Design and operational requirements Descriptors: Irrigation. Sprinkler. Agricultural machine Esta Norma cancela e substitui a NBR 8988:1985 Esta Norma é equivalente à ISO 7749-1:1995 Válida a partir de 29.02.2000 Esta Norma incorpora as Erratas nº 1, de JUL 2000, e nº 2, de SET 2001

Palavras-chave: Irrigação. Aspersor. Máquina agrícola 10 páginas

Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Classificação 4 Requisitos gerais 5 Condições gerais de ensaio 6 Ensaios de resistência 7 Ensaios de operação 8 Ensaio de durabilidade 9 Informações ao cliente 10 Informações que devem ser fornecidas pelo fabricante ANEXO A Vazão e seu diâmetro equivalente de bocal

Prefácio

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaborados por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo par- te: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados.

Esta Norma é equivalente à ISO 7749-1:1995.

Esta norma contém o anexo A, de caráter normativo.

1 Objetivo

Esta parte da NBR ISO 7749 especifica os requisitos de projeto e de operação para aspersores rotativos e de bocais de aspersores para equipamentos de irrigação agrícola, e seus métodos de ensaio. É aplicada a aspersores instalados em rede de distribuição de água para irrigação, operando de acordo com as pressões recomendadas pelo fabricante.

2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta parte da NBR ISO 7749. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usa-

Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

Copyright © 2000, ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados

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rem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um da- do momento.

NBR ISO 7749-2:2000 - Equipamentos de irrigação agrícolas - Aspersores rotativos - Parte 2: Uniformidade da distribui- ção e métodos de ensaio

NM ISO 7-1:1994 - Rosca para tubos onde a vedação é feita pela rosca - Parte 1: Designação, dimensões e tolerâncias

ISO 2859-1:1989 - Sampling procedures for inspection by attributes - Part 1: Sampling plans indexed by acceptable quality level (AQL) for lot-by-lot inspection

ISO 3951:1989 - Sampling procedures and charts for inspection by variables for percent nonconforming

3 Definições

Para os efeitos desta parte da NBR ISO 7749, aplicam-se as seguintes definições:

3.1 aspersor rotativo: Dispositivo que, pelo seu movimento de rotação ao redor do seu eixo vertical, distribui água sobre uma área circular ou sobre parte da área circular.

3.2 bocal: Abertura ou orifício do aspersor por onde a água é lançada.

NOTA 1 - Um aspersor pode conter um ou mais bocais cilíndricos ou bocais de outros formatos. Pode se referir tanto a um bocal único ou a uma combinação de bocais em aspersores de múltiplas saídas.

3.3 diâmetro equivalente do bocal: Diâmetro teórico do bocal de saída calculado baseado na pressão e vazão.

NOTA 2 - Este cálculo está descrito no anexo A.

3.4 pressão mínima efetiva, pmín.: Pressão mínima de operação declarada pelo fabricante, medida perto da base do as- persor, em um ponto localizado aproximadamente a 0,2 m abaixo do bocal principal do aspersor, mas com o manômetro si- tuado no mesmo plano horizontal do bocal principal (ver figura 1).

3.5 pressão máxima efetiva pmáx.: Pressão máxima de operação declarada pelo fabricante, medida perto da base do as- persor, em um ponto localizado aproximadamente a 0,2 m abaixo do bocal principal do aspersor, mas com o manômetro si- tuado no mesmo plano horizontal (nível) do bocal principal (ver figura 1).

3.6 intervalo de pressão efetiva: Intervalo da pressão situada entre a pressão mínima efetiva, pmín., e a pressão máxima efetiva, pmáx., declarada pelo fabricante, na qual os aspersores devem operar efetivamente (ver figura 2).

3.7 pressão de ensaio: Pressão da água dentro do intervalo da pressão efetiva (3.6), utilizada para ensaiar o aspersor.

3.8 vazão nominal: Quantidade de água por unidade de tempo aplicada por um aspersor com um bocal específico, sob temperatura ambiente e a pressão de ensaio declarada pelo fabricante em seu catálogo.

3.9 raio de alcance: Máxima distância medida, enquanto o aspersor está girando normalmente, a partir do eixo vertical do aspersor até o ponto em que o aspersor aplica água a uma taxa de aplicação de água mínima de 0,25 mm/h para asperso- res cuja vazão exceda 75 L/h, e 0,13 mm/h para aspersores cuja vazão seja menor ou igual a 75 L/h, usualmente medida em qualquer arco de cobertura, exceto as extremidades do arco para aspersores setoriais.

NOTA 3 - Estes valores são válidos apenas para aspersores em operação contínua.

3.10 diâmetro efetivo de cobertura: Corresponde a duas vezes o raio de alcance (3.9).

3.11 altura máxima do jato: Altura máxima da trajetória do jato de água, medida a partir do plano horizontal que passa pe- lo bocal do aspersor, quando operando a pressão de ensaio.

3.12 ângulo do jato: Ângulo da trajetória do jato de água acima do plano horizontal que passa pelo bocal do aspersor, quando operando a pressão de ensaio.

3.13 ângulo normal do jato: Ângulos da trajetória do jato de 20° ou maiores.

3.14 ângulo baixo do jato: Ângulos da trajetória do jato inferiores a 20°.

3.15 espaçamento entre os aspersores: Distância entre aspersores ao longo de linhas laterais de irrigação e a distância entre laterais.

3.16 coeficiente de uniformidade de distribuição, CUD: Uniformidade da taxa de aplicação de água, lâmina ou volume de água aplicado, a uma determinada pressão e espaçamento, expressa em percentagem.

NOTA 4 - O CUD é determinado pelo método Christiansen, descrito na NBR ISO 7749-2.

3.17 velocidade do vento: Velocidade média do vento no local do ensaio durante o ensaio de uniformidade de distribuição.

NOTA 5 - O cálculo está descrito na NBR ISO 7749-2.

3.18 linha lateral de irrigação: Linha de tubulações de abastecimento onde os dispositivos de distribuição de água (asper- sores, emissores, gotejadores) são instalados diretamente ou por meio de adaptadores ou tubos de subida.

3.19 curva de distribuição de água: Curva da taxa de aplicação de água acumulada em coletores ao longo do raio molha- do, em função da distância do coletor a partir do aspersor.

3.20 aspersor setorial: Aspersor rotativo projetado para irrigar um setor de uma área circular, com ou sem um dispositivo que habilite o aspersor a ser ajustado para irrigar o círculo completo.

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3.21 aspersor escamoteável: Aspersor projetado para ser instalado de forma que seu bocal permaneça abaixo do nível do solo quando não estiver em operação.

NOTA 6 - Quando o aspersor estiver pressurizado, a parte que contém o bocal fica levantada acima do nível do solo, permitindo a irriga- ção. Quando a pressão é desligada, a parte que contém o bocal retorna à sua posição original.

3.22 coletor: Recipiente no qual a água aplicada pelo aspersor é depositada durante os ensaios.

3.23 temperatura ambiente: Temperatura no local dos ensaios no intervalo de 15°C a 30°C.

4 Requisitos gerais

4.1 Material

Os aspersores devem ser construídos de metais ou plástico. Aspersores metálicos devem ser feitos de ligas de cobre ou de outros metais cujas propriedades mecânicas e de resistência à corrosão, quando utilizados com água de irrigação, não sejam menos apropriadas do que as de ligas de cobre.

As partes plásticas dos aspersores que conduzem água e são expostas à luz solar devem ser opacas. Partes plásticas expostas à radiação ultravioleta (UV) devem conter um aditivo resistente à radiação UV.

Quando solicitado, o fabricante deverá fornecer informações sobre a resistência dos aspersores a produtos químicos utili- zados na agricultura.

4.2 Montagem e mão-de-obra

4.2.1 As partes dos aspersores, incluindo os bocais, de mesmo modelo e fabricante, devem ser intercambiáveis.

Se a construção do aspersor permitir a reposição de partes, esta troca deverá ser feita com ferramentas padronizadas; caso seja necessário o uso de ferramentas especiais, o fabricante deverá estar apto a fornecer estas ferramentas.

Figura 1 - Localização do manômetro para medida da pressão do aspersor

Figura 2 - Intervalo de pressão efetiva

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4.2.2 O aspersor dever ser conectado ao tubo de subida através de roscas ou outros métodos de conexão que assegurem resistência apropriada para a conexão.

Aspersores desenvolvidos para conexão rosqueável (ver 4.3) com a tubulação ou com tubos de subida devem ser equipa- dos com partes planas ou outra configuração qualquer que permita o aperto apropriado de ferramentas padrões ou ajus- táveis. Aspersores que contenham partes plásticas para conexão com tubos de subida podem ter configurações adicionais (projeções, fendas, etc.), para facilitar a montagem manual e desmontagem.

4.2.3 Bocais de reposição devem ser conectados aos aspersores por meio de roscas, dispositivos de pressão ou outros métodos que permitam a rápida e efetiva troca sob condições de operação.

4.3 Conexões rosqueáveis

No caso do uso de aspersores com conexões rosqueáveis ao tubo de subida ou à tubulação, as roscas devem estar em conformidade com a NM ISO 7-1. Como alternativa, outras conexões podem ser permitidas, desde que um adaptador apro- priado seja fornecido para cada conexão rosqueável, em conformidade com a NM ISO 7-1.

4.4 Requisitos de desempenho

Os seguintes requisitos de desempenho se aplicam a aspersores com um ou mais bocais.

4.4.1 Pressão efetiva

O aspersor deverá girar continuamente e regularmente no seu sentido de rotação projetado dentro do intervalo de pressão efetiva que vai da pressão mínima efetiva, pmín., até a pressão máxima efetiva, pmáx..

4.4.2 Mecanismos de movimentação

Os mecanismos de movimentação do aspersor devem operar de acordo com 7.6 em qualquer inclinação do tubo de subida até a inclinação vertical 10°.

5 Condições gerais do ensaio

5.1 Amostragem e ensaios de aceitação

5.1.1 Tipos de ensaios

As amostras para ensaio devem ser selecionadas aleatoriamente, por um representante do laboratório responsável pelo en- saio, de uma quantidade total de pelo menos 20 aspersores. O número de amostras requerido para cada ensaio está espe- cificado na tabela 1.

Se o número de aspersores defeituosos na amostra não exceder os limites de aceitação expostos na tabela 1, a amostra deve ser considerada em conformidade com os requisitos desta parte da NBR ISO 7749. Se o número de aspersores defei- tuosos na amostra exceder os limites de aceitação expostos na tabela 1, a amostra deve ser considerada em não-conformi- dade com os requisitos desta parte da NBR ISO 7749.

5.1.2 Ensaios de aceitação

Quando é requerida a aceitação de lotes fabricados ou remetidos, é necessário conduzir a amostragem de acordo com a ISO 2859-1:1989, baseado no nível de qualidade de aceitação (NQA) e no nível especial de inspeção S-4.

É necessário ensaiar todos os aspersores da amostra, selecionados aleatoriamente em conformidade com a tabela II-A da ISO 2859-1:1989, como especificado em 6.3.

O lote remetido ou fabricado está em conformidade com esta parte da NBR ISO 7749, se o número de aspersores defeituo- sos encontrados na amostra não exceder os limites de aceitação especificados na ISO 2859-1.

Para os outros ensaios, selecionar as amostras aleatoriamente de acordo com o número definido pela tabela 1. O lote re- metido ou fabricado é considerado em conformidade com esta parte da NBR ISO 7749 se o número de aspersores defei- tuosos encontrados nos outros ensaios não exceder os limites de aceitação especificados na tabela 1.

Não é necessária a realização de ensaios previstos em 7.3 e na seção 8 dentro da metodologia de ensaios de aceitação, se o modelo de aspersores já foi ensaiado e se o fabricante não tiver introduzido modificações estruturais deste aspersor des- de a realização do último ensaio.

O fabricante deve provar que não realizou modificações no produto para deixar óbvia a necessidade de realizar os ensaios do modelo.

5.2 Precisão dos aparelhos de medida

Os desvios permitidos dos aparelhos de medida dos valores verdadeiros devem ser os seguintes:

- pressão: ± 2%;

- vazão: ± 1%.

Determinar a velocidade de rotação com um cronômetro graduado com divisões de 0,1 s.

5.3 Pressão de ensaio

Definir a pressão de ensaio do aspersor de acordo com a pressão declarada pelo fabricante. Se a pressão de serviço é definida dentro de um intervalo de pressões, ou se não existir uma especificação declarada deste valor, a pressão de en- saio deve estar de acordo com a tabela 2.

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5.4 Líquido do ensaio

Conduzir os ensaios utilizando água filtrada através de um filtro com abertura de passagem recomendado pelo fabricante nas condições normais de campo; não havendo tal recomendação, a água deve passar por um filtro com abertura de 0,4 mm.

A não ser que seja especificado, utilizar água em temperatura ambiente.

Tabela 1 - Número requerido de espécimes na amostra dos ensaios e limite de aceitação

Parágrafo Objetivo do ensaio Número de espécimes na amostra Limite de aceitação

4 Requisitos gerais 4.1 Material 3 0 4.2 Montagem e mão-de-obra 3 0 4.3 Conexões rosqueáveis 3 0 4.4 Requisitos de desempenho 3 0 6 Ensaios de resistência

6.1 Montagem e componentes 3 0 6.2 Resistência das conexões rosqueáveis 3 0 6.3 Resistência à pressão hidrostática 3 0 6.4 Resistência à pressão hidrostática a altas temperaturas 3 0 6.5 Estanqueidade 3 0 7 Ensaios de operação

7.1 Uniformidade da velocidade de rotação 3 0 7.2 Uniformidade da vazão 1) 1) 7.3 Características de distribuição 2 0 7.4 Diâmetro efetivo de cobertura 2 0 7.5 Altura do jato 2 0 7.6 Intervalo da pressão efetiva 2 0 8 Durabilidade 2 0

1) Número de espécimes para ensaio e limites de aceitação definidos em conformidade com a ISO 3951.

Tabela 2 - Pressão de ensaio

Diâmetro equivalente do bocal 1), d mm

Pressão de ensaio kPa

d < 2 200

2 < d < 7 300

7 < d < 20 400

d > 20 500

1) O diâmetro equivalente do bocal é calculado de acordo com o anexo A.

6 Ensaios de resistência

6.1 Ensaio da montagem e componentes

Desmontar o aspersor e verificar suas partes visualmente. Suas partes não podem apresentar defeitos de fabricação, co- mo bolhas, rachaduras ou projeções.

6.2 Ensaio de resistência das conexões rosqueáveis

6.2.1 Conexões rosqueáveis com o tubo de subida

Para aspersores metálicos, a conexão de rosca deve tolerar torques de 50 N.m, por roscas até 25 mm, conforme a NM ISO 7-1, sem mostrar sinais de danos, e torques de 100 N.m para roscas acima de 25 mm, sem mostrar sinais de da- nos.

6.2.2 Bocais com rosca para conexões rosqueáveis

Os bocais devem tolerar um torque de 5 N.m, não devendo apresentar sinais de danos no bocal ou no aspersor.

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6.3 Ensaio da resistência à pressão hidrostática à temperatura ambiente

6.3.1 Conectar o aspersor no módulo de ensaio de acordo com as recomendações do fabricante para a montagem de campo e instalar os bocais observando para que não ocorram vazamentos na conexão durante o ensaio.

Verificar se não existe ar no sistema e então gradualmente aumentar a pressão d’água, começando com um quarto da pressão de ensaio com incrementos de 100 kPa, mantendo a pressão do sistema por 5 s a cada valor de pressão.

Para aspersores metálicos, aumentar a pressão d’água até duas vezes a pressão máxima efetiva, pmáx., e manter neste nível por 10 min, à temperatura ambiente.

Para aspersores plásticos, aumentar a pressão d’água até duas vezes a pressão máxima efetiva, pmáx., e manter neste nível por 1 h, à temperatura ambiente.

6.3.2 Não devem surgir defeitos no corpo do aspersor durante o ensaio e não devem ocorrer vazamentos no corpo do aspersor e em suas juntas.

NOTA 7 - Isto não se aplica para as juntas definidas em 6.5.

6.4 Ensaio da resistência à pressão hidrostática a altas temperaturas

6.4.1 Conectar o aspersor no módulo de ensaio, de acordo com as especificações do fabricante para a montagem em cam- po, e instalar os bocais. Garantir que todas as conexões estejam corretamente apertadas, de tal forma que não ocorram va- zamentos durante o ensaio.

Enquanto o aspersor se encontra submerso em água a 60°C, permitir que ele fique cheio de água e verificar se não existe ar.

Conectar o módulo de ensaio a uma fonte de pressão hidráulica e aumentar a pressão, indo de zero até a pressão máxima efetiva, pmáx., por um período em torno de 15 s.

Manter a pressão máxima efetiva por um período de:

1 h para aspersores metálicos;

24 h para aspersores plásticos.

Retirar o aspersor do banho de água quente e aplicar uma pressão na sua entrada igual à pressão de ensaio. Quando tec- nicamente possível, girar manualmente o aspersor por duas voltas completas em menos de 1 min e verificar se houve algum vazamento no aspersor ou nas conexões.

6.4.2 O aspersor e seus componentes devem suportar o ensaio de pressão sem qualquer dano, não devem ocorrer vaza- mentos no corpo do aspersor e em suas conexões e o aspersor não pode se soltar da base da montagem.

6.5 Ensaio de estanqueidade

6.5.1 Estanqueidade do aspersor

6.5.1.1 Realizar este ensaio com bocais cujos diâmetros estejam no ponto médio do intervalo de bocais disponibilizados pelo fabricante para o aspersor em questão.

Conectar o aspersor com os bocais no módulo de ensaio de acordo com as especificações do fabricante para a montagem em campo.

Realizar este ensaio de estanqueidade após 24 h de operação do aspersor à pressão de ensaio ± 10%.

Aumentar a pressão d’água na entrada do aspersor da pmín. até pmáx. em incrementos de 100 kPa e manter a pressão a ca- da valor por no mínimo de 1 min.

Durante o ensaio, coletar possíveis vazamentos do anel de vedação do aspersor através de um meio apropriado.

6.5.1.2 A estanqueidade deve seguir os seguintes requisitos:

a) para aspersores com vazão nominal > 250 L/h, o vazamento através do anel de rotação não deve exceder 2% da vazão do aspersor à pressão de ensaio;

b) para aspersores com vazão nominal ≤ 250 L/h, o vazamento não deve exceder 5 L/h.

Não devem ocorrer vazamentos através da conexão rosqueável com a tubulação de distribuição.

6.5.2 Estanqueidade na conexão do bocal

6.5.2.1 Conectar o tampão ou os tampões no aspersor e instalar no módulo de ensaio. Apertar os tampões rosqueáveis a um valor de torque, expresso em newton-metro, numericamente igual ao diâmetro equivalente de bocal, expresso em milímetros. Conectar o tampão ou tampões através de meios que estejam de acordo com as instruções do fabricante. Não usar nenhum material de vedação, a não ser aqueles recomendados pelo fabricante em instalações convencionais.

Verificar se não existe ar no sistema e então aumentar gradativamente a pressão d’água, a partir da pressão mínima efetiva, p mín., até a pressão máxima, p máx. Manter esta pressão por 10 min, sob temperatura ambiente.

6.5.2.2 O nível de vazamento através da conexão do bocal do aspersor não deve exceder 0,25% da vazão nominal do aspersor.

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7 Ensaios de operação Realizar ensaios separados para cada bocal do aspersor ou para combinação de bocais. A pressão não deve variar mais que ± 4% durante o ensaio de operação. 7.1 Ensaio da uniformidade da velocidade de rotação 7.1.1 Este ensaio se aplica a aspersores com velocidade de rotação menor que uma rotação a cada 20 s. 7.1.2 Com os aspersores montados em um tubo de subida, colocar em funcionamento o aspersor na pressão de ensaio e cronometrar o tempo necessário para completar cada quadrante de uma revolução, separadamente. Repetir estas medi- das por mais de cinco revoluções. Calcular a sua média aritmética para um quarto de revolução e os maiores desvios, expresso em porcentagem da média. 7.1.3 Os maiores desvios da média não devem exceder ± 12%. 7.2 Ensaio da uniformidade de vazão 7.2.1 Ensaiar a amostra de aspersores definidos para o ensaio de uniformidade de vazão, com os aspersores montados no tubo de subida ou conectados a dispositivos recomendados pelo fabricante. Instalar cada aspersor no módulo de en- saio e determinar a sua vazão para as pressões de ensaios fornecidos em 5.3. 7.2.2 A amostragem deve estar em conformidade com a ISO 3951, deve ter nível aceitável de qualidade (NAQ) de 2,5% e deve ter os seguintes limites superior e inferior:

a) 7% para aspersores com vazão nominal inferior a 250 L/h; b) 5% para aspersores com vazão nominal superior a 250 L/h.

7.3 Ensaio das características de distribuição Realizar os ensaios de distribuição de acordo com o especificado na NBR ISO 7749-2. Operar o aspersor por no mínimo 1 h, enquanto mantém-se a pressão de ensaio na entrada do aspersor. Medir a quanti- dade de água coletada em cada coletor. Calcular a taxa de aplicação de água, h, em milímetros por hora, através seguinte equação:

tAVh 110

××

=

Onde: V é o volume, em centímetros cúbicos, coletado em cada coletor; A é a área, em centímetros quadrados, da boca do coletor; t é a duração do ensaio, em horas.

Fazer o gráfico das curvas para todos os coletores que foram medidos, dispondo a taxa de aplicação de água em função das distâncias de cada coletor do aspersor, ao longo do raio. 7.3.1 Todos os aspersores 7.3.1.1 Realizar o ensaio ao longo de um raio e sem vento (ver NBR ISO 7749-2). Desenhar a curva de distribuição para três aspersores e calcular a curva de distribuição média (ver figura 3). 7.3.1.2 Os aspersores devem atender os seguintes requisitos:

a) nenhum ponto na curva de distribuição dos aspersores ensaiados deve desviar mais que o valor máximo de ± 0,25 mm/h ou ± 10% do ponto correspondente da curva de distribuição média;

b) nenhum ponto da curva média de distribuição dos aspersores ensaiados deve desviar mais que o valor máximo de ± 0,25 mm/h ou ± 10% do ponto correspondente da curva de distribuição fornecida pelo fabricante.

7.3.2 Aspersores com vazões superiores a 250 L/h Ensaiar a uniformidade de distribuição dos aspersores pelo método de campo completo ou pelo método radial (ver NBR ISO 7749-2). Realizar os ensaios e calcular a uniformidade de distribuição de acordo com as condições especificadas na tabela 3. Calcular o coeficiente de uniformidade de distribuição (CUD) do aspersor pelo método de Christiansen (ver NBR ISO 7749-2:2000, anexo A) 7.4 Ensaio do diâmetro efetivo de cobertura 7.4.1. Determinar o diâmetro efetivo de cobertura à pressão de ensaio declarada pelo fabricante. O ensaio deve ser exe- cutado conforme especificado em 7.3, pelo método de campo total ou pelo método radial. Optando pelo ensaio de campo total, calcular o diâmetro efetivo de cobertura pela média das medidas tomadas nas qua- tro direções, cada uma sob um ângulo de 90° onde os coletores estão colocados (duas linhas em cada direção). Optando pelo ensaio radial, calcular o diâmetro efetivo de cobertura através da média de quatro medidas feitas quando a base do aspersor for girada um quarto de rotação (90°) sobre seu eixo para cada medida, ou pela colocação de coletores ao longo de quatro raios com um ângulo de 90° entre cada um. Como alternativa, um único raio pode ser usado quando o ensaio for feito em local fechado, sem a presença de vento. Determinar o diâmetro efetivo de cobertura (ver 3.9 e 3.10). 7.4.2. O diâmetro efetivo de cobertura não deve variar mais que ± 5% do diâmetro efetivo de cobertura especificado pelo fabricante.

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Figura 3 - Curva de distribuição

Tabela 3 - Uniformidade de distribuição

Velocidade do vento Pressão Espaçamento dos aspersores

0,9 m/s máximo 1) Três diferentes pressões múltiplas de 50 kPa, no começo, meio e fim do intervalo de pressão efetiva declarada pelo fabricante

Três espaçamentos consecutivos de aspersores com a concordância do fabricante

1) Aspersores com trajetória normal de jato podem ser ensaiados com o método de campo a uma velocidade máxima de 2 m/s (entretanto, o fabricante deve especificar em catálogo a velocidade na qual o ensaio foi conduzido).

7.5 Ensaio da altura do jato (para aspersores de ângulo baixo de jato)

7.5.1 Determinar a altura do jato na pressão de ensaio, a pressão mínima efetiva e a pressão máxima efetiva, enquanto o aspersor estiver em operação.

7.5.2. A altura do jato de água não poderá exceder a altura do jato especificada pelo fabricante.

7.6 Ensaio do intervalo de pressão efetiva

7.6.1 Antes de iniciar este ensaio, colocar o aspersor submerso em água, em um recipiente com água a 60°C por 1 h. En- tão operar o aspersor por 10 min à pressão de ensaio. Montar o aspersor no tubo de subida, de acordo com as especifica- ções recomendadas pelo fabricante para uso no campo. Aumentar a pressão de zero até a pressão na qual o aspersor comece a girar uniformemente. Operar o aspersor nesta pressão por 2 min. Aumentar a pressão da água gradualmente até a pressão máxima efetiva, pmáx.. Então manter o aspersor operando nesta pressão por 1 min.

Repetir o ensaio com o aspersor inclinado em 10° do eixo vertical.

7.6.2 Os aspersores devem girar consistentemente em uma única direção durante todo o intervalo entre a pressão mínima e a pressão máxima efetiva.

8 Ensaio de durabilidade

Operar o aspersor por 2 000 h sobre pressão máxima efetiva, pmáx.. Operar continuamente por 4 ou 5 dias, então parar por 1 ou 2 dias, em seqüências alternadas até que sejam atingidas as 2 000 h de operação.

Após operar o aspersor por 2 000 h, ensaiar o aspersor conforme 8.1 a 8.6.

8.1 Ensaiar a montagem e os componentes conforme 6.1.

8.2 Ensaiar a resistência à pressão hidrostática conforme 6.3.

8.3 Ensaiar a estanqueidade conforme 6.5.1, exceto para o vazamento permitido (6.5.1.2), cujos valores serão o dobro.

8.4 Ensaiar a vazão do aspersor à pressão de ensaio, onde o valor não deve variar mais que ± 8% do valor da vazão nomi- nal do aspersor antes do ensaio de durabilidade.

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8.5 Ensaiar a velocidade de rotação conforme 7.1, exceto o desvio máximo da média (7.1.3), que neste caso não deve exceder ± 20%. 8.6 Ensaiar as características de distribuição conforme 7.3, para as mesmas condições de ensaio utilizadas antes do en- saio de durabilidade. Os seguintes desvios são permitidos:

a) para todos os aspersores, o desvio permitido é de 20% da curva de distribuição fornecida pelo fabricante; b) para aspersores com vazões nominais acima de 250 L/h, o coeficiente de uniformidade de distribuição (CUD) não pode ser maior que - 10% do valor de CUD calculado conforme um dos métodos descritos em 7.3.2.

9 Informações ao cliente 9.1 Aspersores Cada aspersor deve possibilitar a marcação legível no seu corpo com as seguintes informações:

a) nome do fabricante ou marca registrada do fabricante; b) identificação ou símbolo do modelo conforme catálogo; c) para aspersores de ângulo baixo, o valor do ângulo; d) posição dos bocais (se isto afetar a operação do aspersor).

9.2 Bocais Cada bocal deve conter claramente, através de marca permanente, as seguintes informações:

a) diâmetro equivalente do bocal, aproximada pelo valor 0,1 mm conforme calculado no anexo A; b) posicionamento correto do bocal, caso isto afete sua operação.

Uma explicação das informações marcadas nos bocais deverá ser fornecida no catálogo do fabricante. NOTA 8 - Uma das marcas pode ser identificada através de cores, desde que seja descrita no catálogo do fabricante.

10 Informações que devem ser fornecidas pelo fabricante O fabricante deve fornecer ao comprador informações apropriadas sobre aspersores rotativos, na forma de catálogos, ins- truções e planilhas, todas as marcas e símbolos de identificação e datas de publicação. 10.1 Informações gerais e instruções O fabricante deve fornecer as seguintes informações gerais e instruções:

a) código de catálogo do aspersor; b) dimensões das conexões rosqueáveis do aspersor e especificações do tipo de conexão com a tubulação de distri- buição; c) restrições do uso do aspersor a determinadas situações, como aplicação de produtos químicos ou a determinadas condições de qualidade de água; d) meios de proteção integral existentes contra abrasão por areia ou outras partículas, se houver; e) instruções para montagem do bocal na posição correta de uso, se isto afetar a operação do aspersor; f) lista de materiais sobressalentes e a declaração dos materiais ou matéria-prima a partir da qual o aspersor foi fabri- cado; g) explicação sobre os códigos utilizados nos catálogos ou folhas de informação, se algum código for utilizado; h) informações que permitam ao comprador determinar o ângulo e a altura do jato para diferentes combinações de as- persores e bocais.

10.2 Instruções de operação O fabricante deve fornecer as seguintes instruções de operação para cada bocal ou combinação de bocais; os dados for- necidos devem ser baseados nos resultados de ensaios realizados conforme esta parte da NBR ISO 7749:

a) se solicitado, para aspersores com vazão nominal superior a 250 L/h, valores de CUD para as combinações reco- mendadas de espaçamentos de aspersores, bocais e a pressões efetivas, sob condições específicas de vento; b) curva de distribuição de todos os aspersores; c) pressão de ensaio; d) pressões máxima e mínima efetivas; e) vazões a diferentes pressões efetivas; f) diâmetro efetivo de cobertura sob diferentes pressões efetivas; g) ângulo do jato; h) altura de jato do aspersor de ângulo baixo na pressão de ensaio e sob pressão mínima efetiva, pmín., e pressão má- xima efetiva, pmáx.; i) instruções de montagem, operação, manutenção e armazenamento.

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/ANEXO A

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Anexo A (normativo) Vazão e seu diâmetro equivalente de bocal

O diâmetro equivalente do bocal é calculado utilizando o valor da vazão medida nas pressões de ensaio especificadas na tabela 2.

O diâmetro equivalente do bocal é determinado pela média das vazões obtidas da vazão medida de cinco bocais.

A tabela A.1 mostra os valores de vazão e seus diâmetros equivalentes de bocais.

O diâmetro equivalente de bocal, d, em milímetros, com valor acima de 10 mm, é determinado pela seguinte equação:

601000

0,22 x

gpcqd

π=

Onde:

q é a vazão, em metros cúbicos por hora, do aspersor com o bocal;

c é o coeficiente de vazão do bocal (c = 0,9 para cálculo do diâmetro equivalente);

g é a aceleração da gravidade (9,81 m/s2);

p é a pressão de ensaio, em quilopascals.

Tabela A.1 - Relação vazão com diâmetro equivalente de bocal

Pressão de ensaio

200 kPa 300 kPa 400 kPa

Vazão m3/h

Diâmetro equivalente do

bocal mm

Vazão m3/h

Diâmetro equivalente do

bocal mm

Vazão m3/h

Diâmetro equivalente do

bocal mm

Vazão m3/h

Diâmetro equivalente

do bocal mm

0,05 1 0,25 2,0 1,31 4,6 4,01 7,5

0,061 1,1 0,30 2,2 1,42 4,8 4,56 8

0,073 1,2 0,36 2,4 1,54 5 5,15 8,5

0,085 1,3 0,39 2,5 1,67 5,2 5,77 9

0,1 1,4 0,42 2,6 1,8 5,4 6,43 9,5

0,113 1,5 0,48 2,8 1,94 5,6 7,13 10

0,129 1,6 0,56 3,0 2,08 5,8

0,146 1,7 0,63 3,2 2,22 6

0,163 1,8 0,71 3,4 2,37 6,2

0,182 1,9 0,80 3,6 2,53 6,4

0,89 3,8 2,69 6,6

0,99 4,0 2,85 6,8

1,09 4,2 3,02 7

1,20 4,4

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