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(83) 3322.3222 [email protected] www.senacorpus.com.br NARRATIVAS EMERGENTES: ARTIVISMO EM PROL DE REPARAÇÃO HISTÓRICA Thiago Flores Madruga; Andressa Farias Barrios; Dra Larissa Patron Chaves Universidade Federal de Pelotas [email protected] Resumo: Esta pesquisa tem como principal objetivo, dar maior visibilidade as contribuições da população negra para a formação do estado do Rio Grande do Sul. Processo realizado a partir do estudo e compartilhamento de histórias de pessoas negras que apesar de seus feitos, tiveram seus esforços invisibilizados pela cultura gaúcha. Para isso, parte-se da produção artivista de intervenções urbanas, desenvolvidas a partir da elaboração e colagem de uma série de lambe-lambes, com finalidade, deslocar estas narrativas para o cotidiano da cidade, aproximando-as das pessoas, ressignificando espaços e propondo reflexões. Esforço que surge no intuito de combater o epistemicídio da população negra na cultura do estado, através da educação estética. Buscando olhar para além da história vigente. Palavras-chave: Visibilidade-negra; Cultura-gaúcha; Educação-estética; Epistemicídio; Lambe-lambe. Os trajetos que constroem a formação étnica da “identidade gaúcha”, bem como o seu lugar dentro da “identidade nacional”, da “brasilidade”, são aspectos que este texto irá considerar, partindo da contribuição da população negra para a formação do estado do Rio Grande do Sul, este estudo emerge no combate ao epistemicído. No Brasil temos como principal referência a filósofa Sueli Carneiro, que descreve em sua tese de doutorado, publicada em 2005 pela Universidade de São Paulo (USP), que o epistemicídio se configura através da negação aos negros da condição de sujeitos de conhecimento, por meio da desvalorização, negação ou ocultamento das contribuições do Continente Africano e da diáspora africana ao patrimônio cultural da humanidade; pela imposição do embranquecimento cultural e pela produção do fracasso e evasão escolar. A esses processos denominamos epistemicídio. Isso também é válido para as narrativas da história do Rio Grande do Sul, em que o negro é invisibilizado, através do racismo historiográfico. Ao longo da história autores trataram de mostrar que o Rio Grande do Sul seria um estado majoritariamente branco, composto por descentes de europeus, portugueses, e posteriormente por uma massiva onde onda migratória de alemãs, italianos, pomeranos, poloneses e etc. Apontaram a criação de uma “figura mítica” do gaúcho - homem, campeiro... Esta visão deixa excluídos e invisibilizados negros e indígenas. O apagamento da herança

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NARRATIVAS EMERGENTES: ARTIVISMO EM PROL DE

REPARAÇÃO HISTÓRICA

Thiago Flores Madruga; Andressa Farias Barrios; Dra Larissa Patron Chaves

Universidade Federal de Pelotas

[email protected]

Resumo: Esta pesquisa tem como principal objetivo, dar maior visibilidade as contribuições

da população negra para a formação do estado do Rio Grande do Sul. Processo realizado a

partir do estudo e compartilhamento de histórias de pessoas negras que apesar de seus feitos,

tiveram seus esforços invisibilizados pela cultura gaúcha. Para isso, parte-se da produção

artivista de intervenções urbanas, desenvolvidas a partir da elaboração e colagem de uma série

de lambe-lambes, com finalidade, deslocar estas narrativas para o cotidiano da cidade,

aproximando-as das pessoas, ressignificando espaços e propondo reflexões. Esforço que surge

no intuito de combater o epistemicídio da população negra na cultura do estado, através da

educação estética. Buscando olhar para além da história vigente.

Palavras-chave: Visibilidade-negra; Cultura-gaúcha; Educação-estética; Epistemicídio;

Lambe-lambe.

Os trajetos que constroem a formação étnica da “identidade gaúcha”, bem como o seu

lugar dentro da “identidade nacional”, da “brasilidade”, são aspectos que este texto irá

considerar, partindo da contribuição da população negra para a formação do estado do Rio

Grande do Sul, este estudo emerge no combate ao epistemicído.

No Brasil temos como principal referência a filósofa Sueli Carneiro, que descreve em

sua tese de doutorado, publicada em 2005 pela Universidade de São Paulo (USP), que o

epistemicídio se configura através da negação aos negros da condição de sujeitos de

conhecimento, por meio da desvalorização, negação ou ocultamento das contribuições do

Continente Africano e da diáspora africana ao patrimônio cultural da humanidade; pela

imposição do embranquecimento cultural e pela produção do fracasso e evasão escolar. A

esses processos denominamos epistemicídio. Isso também é válido para as narrativas da

história do Rio Grande do Sul, em que o negro é invisibilizado, através do racismo

historiográfico.

Ao longo da história autores trataram de mostrar que o Rio Grande do Sul seria um

estado majoritariamente branco, composto por descentes de europeus, portugueses, e

posteriormente por uma massiva onde onda migratória de alemãs, italianos, pomeranos,

poloneses e etc. Apontaram a criação de uma “figura mítica” do gaúcho - homem, campeiro...

Esta visão deixa excluídos e invisibilizados negros e indígenas. O apagamento da herança

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africana da memória coletiva durante a construção da identidade gaúcha era de

suma importância, pois um povo tão virtuoso não poderia ter em sua linhagem histórica

pessoas que passara tanto tempo escravizadas.

Abdias Nascimento discorre sobre A bastardização da cultura afro-brasileira:

“Venderam o espírito africano na pia do batismo católico assim como,

através da indústria turística, comerciam o negro como folclore, como

ritmos, danças e canções. A honra da mulher africana foi negociada na

prostituição e no estrupo. Nada é sagrado para a civilização ocidental

branca e cristã.” (NASCIMENTO, p 148)

O processo de esquecimento da memória negra em solo gaúcho foi sistêmico e

proposital. Encontrou nas políticas de embranquecimento do século XIX, que se baseavam na

ideia de supremacia branca, as condições perfeitas para que pudesse pouco a pouco esquecer

de seu passado negro.

Para alguns viajantes europeus o Brasil era uma sociedade de raças cruzadas, nação

multiétnica, passando uma imagem de nação decadente, onde a miscigenação era vista como

um problema. O quadro emblemático a esse respeito é Redenção de Cam, de Modestos

Brocos, de 18959. De acordo com Bittencourt:

O título da obra de Modesto Brocos y Gomes (Espanha, 1852 – Rio, 1936),

se refere à história bíblica que fala da maldição imposta por Noé a seu neto

Canaã. Segundo o livro de Gênesis, Cam teria mirado o corpo nu de Noé,

que por isso teria lançado uma maldição sobre sua descendência. Seu filho

Canaã deveria servir de escravo a seus tios e irmãos. Segundo Slenes, alguns

pensadores querendo encontrar uma justificativa bíblica para argumentar que

os negros deveriam ser escravos para sempre, defendiam que os brancos

seriam descendentes dos outros filhos de Noé (Sem e Jafé). Os negros

descenderiam da estirpe de Cam. (BITTENCOURT, 2005, p. 87)

O pintor mostra o desejo, difundido à época, de purificação racial por meio do

progressivo branqueamento da população e, assim de libertação dos estigmas vinculados às

condições sociais da população negra.

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Figura 1 -Modesto Brocos, Redenção de Cã, 1895. Óleo sobre tela 199 cm x 166

Fonte: Museu nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro.

A cena retrata a narrativa em que a mulher negra agradece ao fato da filha mestiça ter

concebido o filho branco. Esta tela foi posteriormente levada para Inglaterra, com o intuito de

ilustrar como o governo brasileiro estava lidando a questão do negro, ou seja, a civilização se

daria de maneira célere, eliminando o individuo negro sem violência pela via da

miscigenação. A pintura ilustra as teses de branqueamento do século XIX, que prometiam

para o futuro do país uma população de pele cada vez mais clara e, consequentemente,

passível de civilizar-se deixando para traz o estigma imposto pelas “raças inferiores”.

A obra foi apresentada no salão de 1895, contemplada com a primeira medalha de

ouro igualmente incorporada à pinacoteca da ENBA. O ideal de mestiçagem que percorreu a

historiografia brasileira desde o século XIX só foi incorporar o negro enquanto elemento da

identidade nacional.

Apesar de tudo a memória negra no RS não foi apagada, houve resistência todo o

tempo. Na cidade de Rio Grande-RS a presença maciça de mulheres nos espaços de

urbanização marcava as relações sociais de trabalho, durante o século XIX, a Praça da

Quitanda constituiu o espaço central do abastecimento da cidade do Rio Grande. Até então o

mercado que havia na época era uma espécie de feira onde produtores e comerciantes vindos

da zona rural comercializavam seus produtos. As mulheres negras do Rio Grande são

importantes objetos de pesquisa, pois representam uma parcela da população produtiva que

buscava recriar práticas culturais entre os labirintos das cidades.

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A produção artística como forma de resistir ao epistemicídio

Com base nesses dados a pesquisadora e artista Andressa Barrios realizou em 2016

uma instalação em que representou parte do cotidiano rio-grandino no século XIX, a partir

dos registros, de um livro de registros de prisões da cadeia da cidade do Rio Grande. O

documento encontra-se no Centro de Documentação Histórica da Universidade Federal do

Rio Grande e despertou a atenção por apresentar prisões somente de escravos, de ambos os

sexos.

Figura 2 - Andressa Barrios, Quitandeiras, 2016.

Fonte: Acervo Pessoal.

Nesta obra, apresentou a silhueta de pessoas encenando casos presentes no livro de

registro em que acusam embriaguez e batuque fora de hora. Também estão expostas junto às

imagens, frutas e hortaliças, estas eram comercializadas pelas quitandeiras na época. Há um

refletor na parede ao lado, quando o expectador se aproxima da obra a sombra dele aumenta

em grande escola, assim como ao se distanciar ela diminui.

Segundo Shuma Schumaher, escritora do livro Mulheres Negras do Brasil (2007), não

é possível subtrair a violência da história da mulher negra, e é extremamente importante

conhecer as raízes que mantiveram a escravidão e a importância do papel feminino nessas

raízes, sendo sobre tudo um papel de resistência.

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Figura 3 - Andressa Barrios, Quitandeiras, 2016.

Fonte: Acervo Pessoal.

Utilizo como referência para a prática, a produção da artista norte-americana Kara

Walker, originalmente intitulada No Place Like Home é um painel circular com ilustrações

típicas do século XIX. São figuras recortadas em papel preto, quase um teatro de sombras da

escravidão negra nos Estados Unidos.

É possível perceber na construção hegemônica sobre a identidade do “gaúcho” um

papel coadjuvante conferido ao negro na formação social do Rio Grande do Sul. A partir

dessa perspectiva, historicamente a participação de negros na Guerra dos Farrapos, a qual é

envolta de mitos e romantizada.

Intervenções urbanas: resignificando espaços ao compartilhar histórias

A união da arte com o ativismo, estende a possibilidade para que aja um diálogo

potente, através de uma produção poética engajada, que resignifica espaços de transito em

espaços de discussão. Uma produção que de certa forma, visa contribuir para o

desenvolvimento de um processo de justiça social e reparação histórica para a população

negra no estado do Rio Grande do Sul. População que até hoje sofre com os impactos da

condição de invisibilidade que lhe foi atribuída na narrativa vigente da cultura gaúcha.

Através da arte, torna-se possível pluralizar esta narrativa. Dando visibilidade a

pessoas ou grupos que não se sentiam contemplados e/ou tiveram suas contribuições apagadas

da história oficial. E assim, trabalhar questões referentes à construção da identidade negra

gaúcha, pensando em que lugar a população negra ocupa nessa cultura e por que sua história

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quase nunca é contada.

Pensamento que estimulou a produção da série Lanceiros Negros, criada pelo artista

Thiago Madruga em 2015. Uma série de lambe-lambes, produzida a partir de um olhar que

buscava discutir a presença e contribuição negra no Rio Grande do Sul, naquele que é

provavelmente seu episódio histórico mais conhecido. A Revolução Farroupilha. Um episódio

que apesar de bastante conhecido, ainda me parece mal discutido.

Assim, essa primeira série work in progress constituiu-se a partir da elaboração e

colagem de lambe-lambes, contendo releituras imagéticas dos Lanceiros Negros, criadas a

partir de um ensaio fotográfico e software de edição, e impressas em tamanho natural.

Figura 4 – Lanceiros Negros (2015). Fonte: Acervo Pessoal.

O Corpo de Lanceiros Negros foi um grupo militar formado por negros escravizados,

que tiveram a liberdade ofertada em troca de apoio às tropas Farroupilhas (pertencente à

República Rio-Grandense) no conflito contra o Império Brasileiro, conhecido como Guerra

dos Farrapos ou Revolução Farroupilha. As intervenções foram realizadas no período

correspondente a comemoração da Semana Farroupilha na cidade de Rio Grande, nas ruas

Davi Canabarro e Duque de Caxias, ambos personagens envolvidos no episódio conhecido

como Massacre (ou Traição) de Porongos, que culminou no assassinato dos Lanceiros. Uma

referência para esse trabalho, é a série de pinturas do artista de Arroio Grande Zé Darci, que

retrata a participação dos Lanceiros durante a Revolução Farroupilha.

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Figura 5 - Lanceiros Negros (2015). Fonte: Acervo Pessoal.

Um ponto a se destacar é que mesmo em espaços educacionais, este episódio é mal

discutido. Tida como motivo de orgulho para grande parcela da população gaúcha, muito se

fala sobre a Revolução Farroupilha, porém, pouco se fala sobre o que a motivou, sobre sua

relação com o contexto escravocrata e pouco se fala sobre a participação dos Lanceiros

Negros e em como foram traídos no massacre ocorrido em Porongos.

Então, obviamente há um interesse em ocultar a face escravocrata dos Farroupilhas na

narrativa vigente. Uma vez que um dos principais motivos para a Revolução, foi sua

insatisfação com o Império frente ao sentimento de sentirem-se excluídos do mercado de

charque, na época uma das principais fontes de renda no estado e produzido com mão de obra

escravizada.

Como nos aponta a historiadora Margareth Bakos, ao falecer, Bento Gonçalves deixa

como herança para sua família “53 escravos em sua fazenda em Camaquã”. (BAKOS, 1982,

p. 27). A partir disso, pode-se presumir que nunca ouve interesse por parte dos Farroupilhas

em libertar os Lanceiros ou em de fato acabar com a escravidão em sua República. Entretanto,

havia um temor pela possibilidade de rebelião por parte dos Lanceiros, caso fossem libertos.

Razão pela qual, apesar de alguns questionamentos, vem ganhando cada vez mais força a

narrativa onde esta situação culminou em na traição e morte dos Lanceiros no Cerro de

Porongos em 14 de Novembro de 1844, em função de um acordo firmado por Davi Canabarro

e Duque de Caxias.

Assim, o ato compartilhar estas imagens em espaço público durante o período da

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comemoração da Revolução Farroupilha, é na verdade um convite para algumas

reflexões. Onde o intuito é compartilhar e/ou provocar inquietações no observador através dos

lambes. Pois, por trás dessas imagens, há um potencial grupo de perguntas que pode emergir,

como por exemplo: Quem são estas figuras negras? Por que carregam lanças? Por que

surgiram logo agora? Por que surgiram neste espaço específico? Possuem algum significado?

Se sim, qual? Por que não as reconhecemos? Porque na grande maioria dos casos, não nos

foram apresentadas.

E é justamente esta ausência de referenciais negros que motivou não apenas esta

intervenção, mas outras, como por exemplo a que se deu através da série de lambes Mãe

Luciana (2018).

Figura 6 – Cartaz Mãe Luciana (2018). Fonte: Acervo Pessoal

Onde Thiago Madruga produz e cola lambes no intuito de compartilhar pelas ruas da

cidade de Pelotas, a história de Luciana Leandina de Araújo. Mulher negra nascida em 1870

na cidade de Porto Alegre, que após mudar-se para Pelotas, torna-se a principal fundadora e

primeira diretora do Asilo de Órfãs São Benedito em 1901. Posteriormente mudando-se para

Bagé e tornando-se a principal fundadora do Orfanado São Benedito em 1909. Uma figura

que apesar de suas imensas contribuições, foi jogada a margem da história. E que precisamos

rememorar como uma importante referência de uma mulher negra que não apenas abrigou

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diversas meninas, como também as educou. Pois como aponta a pesquisadora

Joana Caldeira, “Luciana após ter ficado curada da tuberculose se instalou em uma casa bem

“pobrezinha” em Pelotas, juntamente com seis meninas na qual ela ensinava tudo” (2014,

p.147). Ou seja, temos aqui uma importante referência de mulher negra que apesar de todas as

dificuldades, atuou como educadora no contexto de pós-abolição, cujas contribuições ainda

reverberam.

Conclusão

A ausência de representatividade negra na cultura gaúcha, que ainda hoje valoriza

apenas a figura do imigrante europeu, mantem viva as consequências do racismo oriundo do

período escravocrata. A narrativa histórica vigente no Rio Grande do Sul, basicamente

elimina a possibilidade da população negra se enxergar nela. O que consequentemente

prejudica a noção de pertencimento cultural.

Entretanto, através da arte podemos levar esta discussão e estas narrativas a outros

espaços. Imprimindo-as na arquitetura da cidade, como um dispositivo através do qual as

pessoas poderão se aproximar destas histórias. Através de uma produção que da visibilidade

para a presença negra e suas contribuições, que compartilha referências que mostram como

ela contribuiu para a construção da história e cultura do estado, e que investe em um combate

ao epistemicídio através da educação sensível.

Bibliografia

BAKOS, Margaret. RS: Escravismo e Abolição. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1982.

BITTENCOURT, Renata. Modos de negra e modos de branca: o retrato “baiana“ e a imagem

da mulher negra na arte do século XIX. 2005. Dissertação de Mestrado (História da Arte e da

Cultura) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas.

CALDEIRA, Jeane S. O Asilo de Órfãs Saõ Benedito em Pelotas - RS (as primeiras

décadas do século XX): trajetória educativa-institucional. 2014. Dissertação (Mestrado em

Educação) - Faculdade de Educação, Universidade Federal de Pelotas, Rio grande do Sul,

2014. Disponível em

<http://repositorio.ufpel.edu.br/bitstream/ri/2809/5/O%20Asilo%20de%20%C3%93rf%C3%

A3s%20S%C3%A3o%20Benedito%20em%20Pelotas.pdf > Acesso em: 21.02.2018.

CARNEIRO, Aparecida Sueli; FISCHMANN, Roseli. A construção do outro como

não-ser como fundamento do ser. 2005.[s.n.], São Paulo, 2005.

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NASCIMENTO, Abdias do. O genocídio no negro brasileiro. Rio de

Janeiro: Paz e Terra, 1978.