narração: tipos de narrador

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Narração: Tipos de Narrador Classificação

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Narração: Tipos de Narrador. Classificação. Tipos de foco narrativo. narrador-personagem; narrador-observador; narrador-onisciente: neutro,seletivo. Narrador-protagonista Narrador como testemunha. Elementos basicos da narração. Fato Tempo Lugar Personagens Causa Modo Consequência. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Narração: Tipos de Narrador

Narração: Tipos de Narrador

Classificação

Page 2: Narração: Tipos de Narrador

Tipos de foco narrativo

narrador-personagem;

narrador-observador;

narrador-onisciente: neutro,seletivo.

Narrador-protagonista

Narrador como testemunha

Page 3: Narração: Tipos de Narrador

Elementos basicos da narração

• Fato

• Tempo

• Lugar

• Personagens

• Causa

• Modo

• Consequência

Page 4: Narração: Tipos de Narrador

Narração objetivaO incêndio Ocorreu um pequeno incêndio na noite de ontem, num apartamento

de propriedade do Sr. António Pedro.No local habitavam o proprietário, a sua esposa e os seus dois filhos.

Todos eles, na hora em que o fogo começou, tinham saído de casa e estavam a jantar num restaurante situado em frente ao edifício. A causa do incêndio foi um curto circuito ocorrido no sistema eléctrico do velho apartamento.

O fogo começou num dos quartos que, por sorte, ficava na frente do prédio. O porteiro do restaurante, conhecido da família, avistou-o e imediatamente foi chamar o Sr. António. Ele, rapidamente, ligou para os Bombeiros.

Embora não tivessem demorado a chegar, os bombeiros não conseguiram impedir que o quarto e a sala ao lado fossem inteiramente destruídos pelas chamas. Não obstante o prejuízo, a família consolou-se com o facto de aquele incidente não ter tomado maiores proporções, atingindo os apartamentos vizinhos.

Page 5: Narração: Tipos de Narrador

Narração subjetivaCom a fúria de um vendavalNuma certa manhã acordei entediada. Estava nas minhas férias escolares do mês de

Agosto. Não pudera viajar. Fui ao portão e avistei, três quarteirões ao longe, a movimentação de uma feira livre.

Não tinha nada para fazer, e isso estava a matar-me de aborrecimento. Embora soubesse que uma feira livre não constitui exatamente o melhor divertimento do qual um ser humano pode dispor, fui andando, a passos lentos, em direção daquelas barracas. Não esperava ver nada de original, ou mesmo interessante. Como é triste o tédio! Logo que me aproximei, vi uma senhora alta, extremamente gorda, discutindo com um feirante.

O homem, dono da barraca de tomates, tentava em vão acalmar a nervosa senhora. Não sei por que brigavam, mas sei o que vi: a mulher, imensamente gorda, mais do que gorda (monstruosa), erguia os seus enormes braços e, com os punhos cerrados, gritava contra o feirante. Comecei a assustar-me, com medo de que ela destruísse a barraca (e talvez o próprio homem) devido à sua fúria incontrolável. Ela ia gritando empolgando-se com a sua raiva crescente e ficando cada vez mais vermelha,  como os tomates, ou até mais.

De repente, no auge de sua ira, avançou contra o homem já atemorizado e, tropeçando em alguns tomates podres que estavam no chão, caiu, tombou, mergulhou, esborrachou-se no asfalto, para o divertimento do pequeno público que, assim como eu, assistiu àquela cena incomum.