não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

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Não-lineariedades e controle em uma treliça pseudoelástica Marcel Vítor Santana dos Santos Orientadora: Aline Souza de Paula PROJETO DE GRADUAÇÃO

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Page 1: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

Não-lineariedades e controle em

uma treliça pseudoelástica

Marcel Vítor Santana dos Santos Orientadora: Aline Souza de Paula

PROJETO DE GRADUAÇÃO

Page 2: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

Sumário

1– Motivação

2 – Contexto teórico

3 – Ferramentas de análise

4 – Implementação do controle

5 – Apresentação dos resultados

6 – Padrões e análise de sensibilidade

7 – Conclusão e perspectivas

Page 3: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

Motivação e exemplos de aplicações

Materiais Inteligentes

(SMA)

Controle de caos

Sistemas dinâmicos

não-lineares

1 - Controle de operação 2 - Novos produtos 3 - Otimização estrutural

Page 4: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

Treliça de Von Mises – modelo geral

Sistema mecânico com duas barras

Comportamento bi-estável

Não-linearidades geométricas

Liga de memória de forma

Não-linearidades constitutivas

Dinâmica de transição de fase

Forçamento externo

Massa concentrada no ponto de junção das barras

Deformação simétrica

Presença do fenômeno snap-through

Page 5: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

CONTEXTO

Page 6: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

SMA – Comportamento geral

Efeito memória de forma

Efeito memória de forma

Page 7: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

SMA – Comportamento geral

Efeito pseudoelástico

Efeito mudança de temperatura

Diminuição da temperatura

• Martensita (A-B)

Aumento da temperatura

• Austenita (C-D)

Efeito pseudoelástico

• Somente austenita

• Estado livre de tensões

Efeito pseudoelástico

• Analisado neste trabalho

Page 8: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

Modelagem matemática – movimento

Deformação (ε)

• Lei de Hooke

• E = EM + β3 (EA – EM)

Fração volumétrica

• β1 = M+ (não-maclada)

• β2 = M - (não-maclada)

• β3 = A

• β4 = 1−(β1+β2+β3)

Temperatura (T)

• Expansão térmica

• Ω = ΩM + β3 (ΩA – ΩM)

Page 9: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

Modelagem matemática – movimento

Page 10: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

Modelagem matemática – movimento

Page 11: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

Modelagem matemática – evolução

Page 12: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

Procedimento numérico

Linguagem

• Programa C++

Simulações

• 3000 períodos

• Discretizados (1200 partes)

Runge Kutta

• 4ª ordem

• ∆τ = π/1000ϖ

Modelo constitutivo

• Método de Projeção Ortogonal (Savi)

Page 13: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

ANÁLISE

Page 14: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

Sistemas dinâmicos não-lineares

Espaço de fase Hiperplano Seção de Poincaré

Page 15: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

Vibração forçada – resposta dinâmica

Forçamento

• Amplitude constante

• γ = 0,01

Variação (frequência)

• Variação de regimes

• Diagrama de bifurcação

• 200 períodos de forçamento

Caso de estudo

• Frequência

• = 0,3347

Regime caótico

Page 16: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

Dinâmica no espaço de fase

Page 17: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

Dinâmica de transição de fases

Page 18: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

CONTROLE

Page 19: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

Órbitas periódicas instáveis

Seção de Poincaré

Varre-se todos os pontos

contidos na série temporal

Verifica-se quais os pares

que satisfazem à condição:

Tolerância determinada

OPIs encontradas

Período 1

Período 2

Período 4

Órbitas mostradas em detalhes

Page 20: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

Método TDF (Time-Delay Feedback)

K é a matriz de ganho e xτ é a defasagem do método

Se a defasagem coincidir com a periodicidade da i-ésima OPI, a perturbação se anula para a solução do sistema que é correspondente a esta OPI.

x(t) variáveis de estado

Q(x,t) dinâmica do sistema

B(t) ação de controle

Page 21: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

Modelagem – termo de controle

Page 22: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

Modelagem – termo de controle

Page 23: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

RESULTADOS

Page 24: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

Resultados (τ = 1 e K = 0)

Page 25: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

Resultados (τ = 1 e K = 0,5)

Page 26: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

Resultados (τ = 1 e K = 1)

Page 27: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

Resultados (τ = 1 e K = 1) – transiente

Page 28: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

Resultados (τ = 2 e K = 0,7)

Page 29: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

Resultados (τ = 4 e K = 0,5)

Efeito Transiente

Convergência

• O método TDF apresenta dificuldades para altas periodicidades (τ)

Avaliação de resultados

• Cuidado: caótico ou quase-periódico?

Avaliação de resultados

• Múltiplas perspectivas

Page 30: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

Mapa de resultados

Ganho (K) 0 0,10 0,20 0,30 0,35 0,40 0,45 0,50 0,55 0,60 0,70 0,75 1,0

Defasagem (τ = 1) C P4 QP QP P2 QP QP QP QP QP P1 P1 P1

Defasagem (τ = 2) C C C C C C* C C C C P2 C* C*

Defasagem (τ = 4) C C C C C C* QP C C C* C* C* C*

Aplicação do método de controle pode ser considerada bem sucedida para todos os valores de ganho K

aplicados para uma defasagem τ = 1

A resposta de comportamento quase-periódico e periódico não

apresenta correlação com o aumento do valor de ganho

Page 31: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

PADRÕES E ANÁLISE

DE SENSIBILIDADE

Page 32: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

Padrões – regime caótico

Espaço de fase desorganizado

Visita os dois lados do sistema sem padrão bem definido

Presença de estados livre de tensões

Transições de fase com aspecto “borrado”

Sinais de controle sem padrão bem definido no espaço

Page 33: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

Padrões – regime quase-periódico

Espaço de fase organizado

Visita aos dois lados do sistema com padrão bem definido

Nunca alcança um estado livre de tensões

Coexistência de laços de histerese

Sinal de controle com comportamento “ampulheta”

Page 34: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

Padrões – regime periódico

Espaço de fase organizado

NO SNAP-THROUGH

Presença do estado livre de tensões

Laços de histerese claramente separados

Sinais de controle com padrão bem definido no espaço

Page 35: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

Análise de sensibilidade – frequência

Page 36: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

Análise de sensibilidade – amplitude

Page 37: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

CONCLUSÃO

E PERSPECTIVAS

Page 38: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

Conclusões

• O sistema de treliça composto por SMA em regime pseudoelástico apresenta comportamento bastante complexo 1

• O método TDF mostrou-se eficaz para controlar o sistema inicialmente caótico, especialmente para a utilização de valores de periodicidade baixos 2

• Após a aplicação do método de controle, foi possível identificar padrões muito fortes de comportamentos caóticos, quase-periódicos e periódicos 3

• O controle evitou o comportamento snap-through e reduziu significativamente os valores de tensão envolvidos 4

Page 39: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

Perspectivas

• Alterações na aplicação do modelo de controle TDF, e abordagens com outros métodos devem ser consideradas 1

• Métodos de identificação de caos como o expoente de Lyapunov devem ser levados em consideração, apesar da dificuldade de implementação (cálculo do ganho) 2

• Investigações do comportamento da treliça em diferentes temperaturas podem revelar nuances interessantes e novos desafios para a abordagem de controle utilizada

3

Page 40: Não-linearidades e controle em uma treliça pseudo-elástica

Muito obrigado!