nagasaki: o conflito entre representação e memória
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NAGASAKI: O conflito entre representação e
memória
Autora: Daniela Israel
Orientador: Dr. Daniel Conte
Mestranda em Processos e Manifestações Culturais
Universidade FEEVALE
[…] ser membro de uma comunidade humana
é situar-‐se em relação ao seu passado [...] ainda que APENAS PARA REJEITA-‐LO.
(HOBSBAWM, 1998, p. 22)
[…] ser membro de uma comunidade humana
é situar-‐se em relação ao seu passado [...] ainda que APENAS PARA REJEITA-‐LO.
(HOBSBAWM, 1998, p. 22)
[…] ser membro de uma comunidade humana
é situar-‐se em relação ao seu passado [...] ainda que APENAS PARA REJEITA-‐LO.
(HOBSBAWM, 1998, p. 22)
[…] ser membro de uma comunidade humana
é situar-‐se em relação ao seu passado [...] ainda que APENAS PARA REJEITA-‐LO.
(HOBSBAWM, 1998, p. 22)
[…] ser membro de uma comunidade humana
é situar-‐se em relação ao seu passado [...] ainda que APENAS PARA REJEITA-‐LO.
(HOBSBAWM, 1998, p. 22)
Quando o avião da força aérea norte-americana
decolou em 9 de agosto de 1945, o destino não era
Nagasaki.
[…] ser membro de uma comunidade humana
é situar-‐se em relação ao seu passado [...] ainda que APENAS PARA REJEITA-‐LO.
(HOBSBAWM, 1998, p. 22)
Na ordem de alvos prioritários estava Kokura, Niigata e, por último,
Nagasaki.
Quando o avião da força aérea norte-americana
decolou em 9 de agosto de 1945, o destino não era
Nagasaki.
a) O conceito de representação b) Os estudos de memória e silenciamento
c) O sen^do do passado
[…] ser membro de uma comunidade humana
é situar-‐se em relação ao seu passado [...] ainda que APENAS PARA REJEITA-‐LO.
(HOBSBAWM, 1998, p. 22)
REPRESENTAÇÃO:
[…] é do crédito concedido (ou recusado) à imagem que
uma comunidade produz de si mesma, portanto de seu ‘ser percebido’, que depende a afirmação (ou negação) de
seu ser social.
(CHARTIER, 2002, p. 10)
MEMÓRIA COLETIVA:
a seleção – e a consequente exclusão – de pontos de
referência comuns de uma comunidade.
(POLLAK, 1989)
MEMÓRIA COLETIVA:
a seleção – e a consequente exclusão – de pontos de
referência comuns de uma comunidade.
(POLLAK, 1989)
SILENCIAMENTO:
[...] Entendido como a tenta^va, imposta ou voluntária, de apagar da memória cole^va um
evento traumá^co.
A existência de lembranças traumá^cas impõe a todos aqueles que querem evitar culpar as ví^mas
uma posição de silêncio.
O sen^mento de culpa como um fator que favorece o processo de silenciamento [...]
(POLLAK, 1990)
O SILÊNCIO DE NAGASAKI: a) Sen^mento de Culpa
b) Respeito aos mortos
c) Não-‐Sobreviventes (HERSEY, 2002, p.69 e 99)
PASSADO:
[...] operamos em “sociedades e comunidades
para quais o passado é essencialmente o padrão
para o presente”
(HOBSBAWM, 1998, p. 22)
[…] ser membro de uma comunidade humana
é situar-‐se em relação ao seu passado [...] ainda que APENAS PARA REJEITA-‐LO.
(HOBSBAWM, 1998, p. 22)
... Nagasaki mais terrível, apesar da sua menor carnificina: a sua aniquilação converteu o que poderia ter sido uma aberração [...] em
um padrão. Ela virou de estratégia para uma tá^ca; aplicada facilmente em nossas cidades hoje, sejam elas quais forem.
(GONÇALVES, 2011, p. 86)
[…] ser membro de uma comunidade humana
é situar-‐se em relação ao seu passado [...] ainda que APENAS PARA REJEITA-‐LO.
(HOBSBAWM, 1998, p. 22)
[…] ser membro de uma comunidade humana
é situar-‐se em relação ao seu passado [...] ainda que APENAS PARA REJEITA-‐LO.
(HOBSBAWM, 1998, p. 22)
[…] ser membro de uma comunidade humana
é situar-‐se em relação ao seu passado [...] ainda que APENAS PARA REJEITA-‐LO.
(HOBSBAWM, 1998, p. 22)
RELIGIÃO CRISTÃ: Fortalece o sen^mento de culpa e
silenciamento
CIDADE NÃO-‐JAPONESA: Marcas do intercâmbio cultural entre
China, Holanda e Nagasaki
CONTEXTO INTERNACIONAL A ameaça de uma Guerra Nuclear
entre EUA e URSS
POSICIONAMENTO JAPONÊS O uso de shusenbi (o fim da guerra) no
lugar de haisendi (dia da derrota)
[…] ser membro de uma comunidade humana
é situar-‐se em relação ao seu passado [...] ainda que APENAS PARA REJEITA-‐LO.
(HOBSBAWM, 1998, p. 22)
Referências Bibliograficas
CHARTIER, Roger. À beira da falésia. A História entre certezas e inquietude. Porto Alegre: Ed. Da Universidade/UFRGS, 2002. GONÇALVES, Ana CrisKna. A Representações de Hiroshima: a problemá^ca da 11. 124p. Dissertação (Mestrado em língua, literatura e cultura japonesa), Faculdade de filosofia, letras e ciências humanas. Departamento de Letras Orientais. Universidade de São Paulo, 2011. HERSEY, John. Hiroshima. 2.ed. Companhia das Letras. São Paulo: 2002. HOBSBAWM, Eric. Sobre a História. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. PERALVA, Osvaldo. Um retrato do Japão. 5.ed. Editora Moderna. São Paulo: 1990. POLLAK, Michael. Memória, Esquecimento e silêncio. In: Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 2, n. 3, 1989. SAKURAI, Célia. Os Japoneses. Editora Contexto, 2ed., 2 reimpressão. São Paulo: 2014.
NAGASAKI O conflito entre representação e
memória
Autora: Daniela Israel
Orientador: Dr. Daniel Conte
Mestranda em Processos e Manifestações Culturais
Universidade FEEVALE [email protected]