multidão, foguetes e fé!
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Director: LÚCIO ALBERTO Fundador: BENJAMIM COSTA DIAS Semanário Ano 76 Número 3938 Quinta-Feira, 20/Setembro/2007 Preço: 0,65 (Incluindo IVA)
PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS
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PORTUGAL
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Honrarias a Nossa Senhora da Ajuda
Multidão, foguetes e fé!
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página 5páginas 14 e 15
Idoso“apanhado”
por Alfajunto à estação
Mortena linha
Joana Alvarenga(Renata Saraivade ‘Morangoscom Açúcar’)
“Espinhoé uma cidademuito bonita”
No domingoà tarde
Quatrodetidos
poralegadamente
obrigaremhomem
à práticada
mendicidade
Honrarias a Nossa Senhora da Ajuda
Multidão, foguetes e fé!páginas 2 e 3
20/Setembro/2007
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Espectáculo piromusical excede expectativas nas festas de Nossa Senhora da Ajuda
Houve três momentos, este ano, que marca-ram estes tradicionais festejos da cidade deEspinho: o espectáculo piromusical de sábado,na praia da Baía; a procissão e o fogo de artifício,no domingo.
A praia da Baía e toda a esplanada juntoumilhares de pessoas que não quiseram perderum maravilhoso espectáculo piromusical queultrapassou as duas dezenas de minutos. A cordos foguetes aliada à música transformou azona da beira-mar espinhense num verdadeiropalco de admiração. E valeu o empenho dasautoridades policiais para que se fizesse, nofinal, e já muito perto da uma hora da madruga-da de domingo, um ordeiro e eficaz escoamentodo tráfego automóvel.
No domingo a procissão trouxe, de novo,uma multidão às ruas da cidade. Com quaseduas dezenas de andores – S. Estêvão de Guetim,
Um marde gente…
O sol e o bom tempomarcaram, este ano, as festasde Nossa Senhora da Ajuda
que, como tem sido habitual,trouxe uma multidão,
especialmente no sábadoe no domingo, até à cidade
de Espinho.
Manuel Proença e Sandra Soares
Fotos VÍTOR LANCHA
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de Laura Emília de Miranda Ferraz Magalhães“Mrs. Magalhães”
ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O ANO LECTIVO 2007/2008Atendimento das 17 às 20 horas
S. Tiago de Silvalde, Santo António, o MeninoJesus, Santa Rita de Cássia, S. Judas Tadeu, S.Luís, S. Vicente de Paulo, S. Sebastião, S. José,Santa Luzia, Nossa Senhora de Fátima, SantaTeresinha, S. Marçal (padroeiro dos bombeiros),Santo Expedito (protector dos bancários), S.Nuno, Nossa Senhora das Dores, S. Pedro e,claro, Nossa senhora da Ajuda (transportadopelos Bombeiros Voluntários de Espinho) –, aprocissão cumpriu o habitual percurso com doisbatedores da Guarda Nacional Republicadamontados a cavalo, seguidos da fanfarra dosBombeiros Voluntários Espinhenses, com asbandas União Musical Paramense e de Melres afechar.
De salientar que o palio, onde seguia opároco de Espinho, padre José Pedro, era trans-portado por militares do Regimento de Enge-nharia 3. A acompanhar a procissão estavam opresidente da Câmara Municipal de Espinho,José Mota e alguns vereadores, todos os presi-dentes das juntas de freguesia do concelho, odeputado da Assembleia da República, LuísMontenegro e os representantes de inúmerascolectividades do concelho, bem como as irman-
dades de Nossa Senhora da Ajuda, da SantaCasa da Misericórdia de Espinho e a de S. Pedro.
Mas a festa teve outras atracções. No terre-no da associação Académica de Espinho, no finalda Rua 20, junto à Rua dos Limites, estevemontado um extraordinário parque de diver-sões, que encheu os olhos a crianças e a adultos.Não faltaram as farturas e os churros, bem comoos ‘comes e bebes’…
O ponto central da festa foi mesmo a Capelade Santa Maria Maior, onde decorreram grandeparte das celebrações integradas no programareligioso e de onde saiu a procissão no domingoà tarde. Foi aí, nos coretos, que actuaram asdiversas bandas e a Tuna Musical de Anta.
No Largo da Câmara, actuaram o Grupo deFados e Guitarras Costa Verde e Paulo Sérgio,José Manuel Baptista, Paulo Julião e BernardoHenrique, Irene Vieira, Olga Duarte acompanha-da por Afonso Pinto (à guitarra) e Ângelo Jorge(à viola) e José Raul.
A música na praia da Baía ficou a cargo dosCalipso, Bandaneia e Brisa do Mar.
As festas encerram amanhã, com bailaricono Bairro Piscatório, animado por Fredy Carva-lho e Miguel & Miguel, das 21 horas à uma damanhã.
Fotos VÍTOR LANCHA
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Na festada Senhorada Ajuda
Vozes(cá)
da Terra!
Com a “prata da casa”, ou sejaartistas espinhenses, o programaprofano da festa em honra deNossa Senhora da Ajuda animouvários pontos da cidade, por exem-plo com as bandas de Espinho,Silvalde e Paramos e a Tuna Musi-cal de Anta.
E, como é tradicional, o Grupode Fados e Guitarras Costa Verde,Olga Duarte, Paulo Sérgio, IreneVieira, João Manuel Baptista, Pau-lo Julião, Bernardo Henrique eJosé Raul.
E, ainda, Calipso, Bandaneia eBrisa do Mar.
Os festejos encerram amanhãà noite, com bailarico no BairroPiscatório, animado por FredyCarvalho e Miguel & Miguel.
De facto, a tradição já não é o queera…
A tradicional feira das cebolas, anual-mente calendarizada em Espinho na segun-da-feira seguinte ao domingo da procissão
em honra de Nossa Senhora da Ajuda, já hámuito que perdeu clientes e, por conse-guinte, popularidade.
Há três anos que foi transferida da rua(junto à Capela de Nossa Senhora da Aju-
No Rio Largo(outrora na Rua 8)
Feiradas cebolas
perdeclientes
e tradição
Fotos VÍTOR LANCHA
Fotos VÍTOR LANCHA
da) para o Rio Largo e os poucos vendedo-res (maioritariamente mulheres) queixam-se do distanciamento, alegando tambémdesinteresse organizativo/logístico das fes-tas.
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Polícia em acção
“EscolaSegura”
no arranquedo anolectivo
A Polícia de Segurança Públicade Espinho, à semelhança de
outros anos, vai estar emforça com a operação desegurança e prevenção
“Escola Segura – Abertura doAno Lectivo 2007/2008”.
A PSP irá, deste modo, “privilegiar o policia-mento de visibilidade junto dos diversos estabe-lecimentos de ensino do concelho de Espinho,numa perspectiva pedagógica fiscalizadora edissuasora para sensibilizar os condutores rela-tivamente ao cumprimento das regras estradais,principalmente no âmbito da utilização de cintosde segurança, sistemas de retenção para crian-ças de idade não superior a 12 anos e ainda aodesrespeito à sinalização semafórica, passadei-ras e excesso de velocidade nas áreas escolares,bem assim como dar cumprimento à legislaçãorelacionada com os estabelecimentos de restau-ração e de bebidas situados junto às áreasescolares”.
Paralelamente, a PSP de Espinho irá distri-buir um folheto “no sentido de divulgar osconselhos de prevenção da criminalidade e se-gurança rodoviária dirigidos a alunos, pais, pro-fessores e auxiliares de acção educativa”.
O folheto, contém os seguintes conselhos:“Prevenir é adoptar bons hábitos – Utiliza
sempre que possível o mesmo percurso casa-escola e escola-casa; sempre que possível aindacom am1gos e não sozinho; não frequentesprédios vazios ou passes em ruas desertas; narua, não mexas em objectos estranhos, avisa aPolícia; não enfies sacos de plástico na cabeça.
Na escola... não puxes a cadeira aos colegas;
não traces as pernas aos colegas; não atires,nem utilizes objectos pontiagudos contra oscolegas; coloca o lixo nos cestos para esseefeito.
A PSP aconselha – Dialogar com os pais,professores ou com a Polícia, sempre que algode anormal aconteça; pedir ajuda a moradoreslocais, sempre que necessário; procurar ruasmovimentadas; não ter receio em dialogar como Polícia; lembra-te: o Polícia é teu amigo.
Atenção prevenir é proteger – Na rua… antesde atravessar a rua, olha bem se o podes fazerem segurança; nas passadeiras antes de atra-vessar, verifica se podes fazê-lo em segurança,mesmo que a sinalização o permita; atravessara rua de uma só vez, e fazê-lo em linha recta; nãocaminhar junto à berma dos passeios nembrincar em cima do lancil; não jogar ou brincarno meio da rua, porque é perigoso; obedecer àsordens do Polícia que dirige o trânsito nas ruas;não atravessar a rua em locais sem visibilidade(curvas, lombas, pelo meio dos carros estacio-nados, etc...); se não tens licença ou carta decondução, não conduzas veículos a motor; usaro cinto de segurança; sejas peão ou condutor(bicicleta ou outro tipo de veículo, obedecesempre aos sinais e regras de trânsito).
Como prevenir… – Não esperes sozinho nasparagens de transportes públicos; não tragasobjectos de valor para a escola (telemóveis, fios,anéis, pulseiras de ouro e jogos portáteis, etc..),não mostres que tens dinheiro contigo; colocauma marca nos teus objectos de valor.
Proteger… – antes de abrir a porta a alguémvê ou pergunta quem é, e nunca abras a portaa desconhecidos; não aceites ofertas, dinheiroou guloseimas de desconhecidos; não entresnum carro de uma pessoa desconhecida nemaceites boleias; não mexas em armas de fogo,facas, e outro tipo de armas brancas.
Quando vires... – Uma seringa abandonada,não lhe toques, avisa a Polícia, os teus pais ou oteu professor.
Polícia de Segurança Pública – A Polícia deSegurança Pública, designada abreviadamentepela sigla PSP, é uma força de segurança comnatureza de serviço público, dotado de autono-mia administrativa, que tem por funções defen-der a legalidade democrática, garantir a segu-rança interna e os direitos dos cidadãos, nostermos do disposto na Constituição e na Lei.
Escola segura, o que é?...O programa Escola Segura é uma iniciativa
conjunta do Ministério da Administração Internae do Ministério da Educação que visa garantir ascondições de segurança da população escolar;promover comportamentos de segurança juntoda população escolar, através de:
Vigilância das escolas e das áreasenvolventes; policiamento dos percursos habi-tuais de acesso às escolas; acções desensibilização junto dos alunos para as questõesda segurança”.
Manuel Proença
Cinco condutores detidos e…
Identificadopor possede heroína
A Polícia de Segurança Pública de Espinhoidentificou, na semana passada, um homem de37 anos, desempregado, por posse de 9,5 dosesde heroína. Os agentes da PSP de Espinhoapreenderam-lhe o estupefaciente e 219,80euros, “por suspeita de proveniência ilícita”.
Entretanto, a PSP de Espinho deteve seiscondutores (quatro por excesso de álcool nosangue e dois por não possuírem carta decondução).
Tratavam-se de um empresário de 63 anos,
por condução de veículo automóvel, acusandouma taxa de alcoolemia de 1,58 g/l; um desem-pregado de 43 anos, por condução de motociclo,acusando uma taxa de alcoolemia de 1,29 g/l;um empregado de armazém de 33 anos, porcondução de veículo automóvel, acusando umataxa de alcoolemia de 1,38 g/l; um vendedor de44 anos, por condução de veículo automóvel,acusando uma taxa de alcoolemia de 2,69 g/l.
Os outros dois condutores detidos pela Polí-cia, tratavam-se de um serralheiro de 42 anos,residente em Vila Nova de Gaia, por condução deveículo automóvel, sem estar habilitado para oefeito e de um estudante de 17 anos, porcondução de motociclo, sem estar, também,habilitado para o efeito.
Por fim, no período de uma semana, aEsquadra de Trânsito da Polícia de SegurançaPública de Espinho registou sete acidentes deviação, dos quais resultaram dois feridos ligeirose levantou 208 autos de contra-ordenação, porinfracção às regras de trânsito.
Manuel Proença
Idoso ‘apanhado’ por Alfa junto à estação
A Polícia de Segurança Pública de Espinhodeteve no domingo à tarde, quatro homens,com idades compreendidas entre os 22 e os 41anos, por “suspeitar estarem a obrigar um ho-mem de 46 anos, sem profissão e residente noPorto, a exercer a mendicidade”.
Os quatro indivíduos – um vendedor ambu-lante e três desempregados – teriam,alegadamente, “no início do mês de Agosto,abordado a vítima quando se encontrava amendigar na feira semanal dos Carvalhos – VilaNova de Gaia”.
Segundo a PSP de Espinho, “a partir daqueladata até à intervenção desta Polícia, os suspeitostransportavam o mendigo para diversos locais,nomeadamente a cidade de Espinho, contra a
sua vontade, em viatura automóvel, a fim deeste exercer a mendicidade. No final do dia, ossuspeitos retiravam-lhe todo o dinheiro conse-guido e obrigavam-no a pernoitar no interior daviatura automóvel”.
Entretanto, a Polícia, no domingo à tarde,“alertada para o ilícito, encetou diligências ime-diatas, tendo vindo a interceptar os suspeitos,momentos depois, na cidade de Espinho”.
A Polícia de Segurança Pública de Espinho,entregou o caso à Polícia Judiciária do Porto que,mais tarde, conduziu a vítima e dois dos suspei-tos para o Departamento do Porto, para poste-riores diligências.
Manuel Proença
No domingo à tarde
Quatro detidospor alegadamenteobrigarem homem
à prática da mendicidade
Mortena linha
Um homem de 81 anos,reformado e residente em Antafoi apanhado pelo alfa-pendular
que seguia de Lisboa para oPorto, ao início da tardeda passada terça-feira,
quando atravessava a linha napassagem para peões junto
à estação, tendo tidomorte imediata.
Sandra Soares
Segundo testemunhos no local, pouco passa-va das duas e meia da tarde quando, apesar dosinal para peões se encontrar vermelho e a
campainha estar a tocar, um senhor de idadeterá tentado atravessar a linha na passagempara peões que dá acesso à estação de caminho-de-ferro.
O senhor já estaria no passeio quando terásido apanhado pela força de sucção causadapelo alfa-pendular que não efectuava paragemem Espinho pelo que seguia com velocidade. Oimpacto causou morte imediata.
Quando os bombeiros chegaram ao local jáo corpo, visivelmente sem vida, se encontravacoberto por um lençol, pelo que se limitaram aconfirmar a morte e esperar pela polícia quechegou alguns minutos depois, delimitando en-tão um perímetro de segurança que impediu oscuriosos de se aproximarem do local do aciden-te.
Devido ao acidente o alfa-pendular estevevários minutos imobilizado na linha, seguindodepois para o Porto. A restante circulação ferro-viária passou a efectuar-se apenas por uma linhaenquanto não foi dada ordem para retirar ocorpo.
O delegado de saúde chegou ao local poucopassava das 16.30 horas, altura em que a vítimafoi retirada do local e transportada pela PSP doPorto directamente para o Instituto de MedicinaLegal.
Entretanto, os Bombeiros VoluntáriosEspinhenses, que estiveram na estação comduas viaturas e oito homens, procederam àlimpeza da zona onde ocorreu o acidente.
Foto SS
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Fundado em 27/Março/1932
Semanário Registado na Direcção--Geral de Comunicação Social sobo n.º 100594
PROPRIEDADE – EMPES - Empresa dePublicidade de Espinho, Lda.Matriculada na Conservatória do RegistoComercial de Espinho sob o n.º 59, folhas30 do livro C-1Capital Social: 5.200,00 EurosContribuinte: 500 095 540
RedacçãoManuel Proenç[email protected] [email protected] Salvador, Elisabete Moreira, Jorge Cunhae Vítor LanchaColunistasAdérito Santos; Adolfo Leitão Carvalho; AntónioDuarte Estêvão; António Regedor; José Sarmento;Manuel Sancebas; Maria Fernanda Barroca; Má-rio Frota; Marta Feijó; Napoleão Guerra; SerafimMarques e Sérgio Carvalho.
Departamento de ProduçãoAntónio Guerra
PublicidadeJoaquim Natário
Secretaria de Administraçãoe RedacçãoCristina Fonseca e Fernanda Oliveira
Serviços Administrativos e PublicidadeAv.ª 8, 456 - 1.º andar - Sala RAp. 39 - 4501-853 ESPINHO CodexTelef. 22 734 15 25 • Fax 22 731 99 [email protected]
Departamento de RedacçãoAv.ª 8, 456 - 1.º andar - Sala HAp. 39 - 4501-853 ESPINHO CodexTelef. 22 734 15 25 • Fax 22 731 99 [email protected]
ImpressãoNAVEPRINTER - Indústria Gráficado Norte, SA - E.N. 14 (km 7,05)Apartado 121 - 4471 MAIA Codex
Tiragem média3.700 exemplares
Depósito Legal n.º 1604/83
Os textos (e ilustrações)de Opinião publicados nesta edi-ção são da inteira responsabilida-de dos seus autores, não vincu-lando, directa ou indirectamente,o cariz editorial e informativo des-te jornal.
AdministraçãoFernando Cunha (gerente)Joaquim Vasconcelos (gerente)
Detentores com maisde 10% do capitalSolverde - Soc. de InvestimentosTurísticos da Costa Verde, Lda.
DirecçãoLúcio AlbertoEmail - [email protected]
Internet:www.defesadeespinho.no.sapo.pt
Carta Educativa apresentada em breve
Obrasnas escolas
quaseprontas
O novo ano escolar em
Espinho fica marcado pelo
encerramento das escolas da
Idanha e Espinho 1 e com
obras de adaptação e melhoria
em várias outras escolas
do concelho na tentativa de
resolver os problemas
imediatos, embora soluções
estratégicas de médio prazo
estejam a ser delineadas na
Carta Educativa a apresentar
em breve. O vereador
da educação, Carlos Gaio
responde a dúvidas e
preocupações de alguns pais
neste início de ano lectivo.
Sandra Soares
O encerramento da Escola Primária da Idanhafoi uma decisão com a qual a autarquia foiconfrontada antes do fim do último ano lectivoquando se teve a noção exacta que o número dealunos inscritos obrigaria a fazer turmas commais do que um ano o que, como refere overeador da educação da Câmara Municipal deEspinho, “não é pedagogicamente aconselhá-vel”.
Sendo uma escola que recebeu muito recen-temente grandes melhoramentos e que é servi-da por refeitório tendo boas condições físicaspara funcionar, estava a perder alunos de anopara ano, já que por questões familiares ou decomodidade as pessoas ou fogem para Espinhoou para Guetim. Este ano lectivo havia cerca dequatro a cinco inscrições no primeiro ano.
De qualquer forma o edifício continuará ao
serviço da educação e do Agrupamento SáCouto (ver caixa).
Quanto às crianças, por ser uma escolapequena em que os alunos tinham uma relaçãode grande proximidade com os professores,procurou não se quebrar esse vínculo pelos queos alunos acompanharam os respectivos profes-sores para as escolas de Guetim e Anta 3 (Pontede Anta).
Anta 3 está a sofrer algumas obras deadaptação na zona exterior com o objectivo daentrada principal da escola passar a situar-se naRua da Idanha (junto à Santa Casa da Misericór-dia) e não dentro do Bairro da Ponte de Antacomo ocorria até aqui. Uma obra que, comoCarlos Gaio explica, visa ultrapassar a relação dequase exclusividade que a escola tinha com oBairro da Ponte de Anta, quando tem condiçõesfísicas para ser mais aproveitada.
Quanto ao encerramento da Escola de Ensi-no Básico n.º 1 de Espinho, ou Escola da Feiracomo ainda é chamada, a situação foi diversa, jáque o seu encerramento foi uma decisãocamarária que se deveu à falta de condiçõesfísicas do edifício e à impossibilidade de o adap-tar às novas exigências de uma escola moderna.
Espinho 3pronta
esta semana
A Câmara Municipal de Espinho já no anopassado havia tomado esta decisão embora nãotenha partido para a mudança de imediato jáque logo se percebeu a necessidade de efectuaradaptações na Espinho 3 para que a escolativesse condições de receber um número extrade alunos.
O edifício da Escola Espinho 3 tambémalbergava a Universidade Sénior pelo que foinecessário dialogar com esta instituição no sen-tido de ser libertado o espaço onde também jáesteve instalada a Biblioteca Municipal e que foiagora remodelado para receber diversas salas
de aula.Entretanto, a Universidade Sénior que tam-
bém tinha dificuldades de espaço concordou emtransferir as suas instalações para o edifício daEscola n.º 1 que continua assim ao serviço daeducação com a vantagem acrescida do valorsentimental e simbólico da troca. Muitos dosactuais alunos da Universidade Sénior completa-ram os estudos primários na Escola da Feira.
Esta instituição que tem um papel importan-te na “Aprendizagem ao Longo da Vida” ficaassim localizada numa zona central da cidade enum edifício histórico.
Quanto à Escola n.º 3, Carlos Gaio explicaque “se decidiu pela reforma de vários espaçosdo edifício, criando novas salas de aula e –�reforçando o local destinado ao refeitório,evitando recorrer a soluções com contentores,algo que a Câmara nunca considerou adequa-do”. O vereador lembra que os alunos da Escolan.º 1 efectuavam as suas refeições na escola daPonte de Anta o que agora deixa de acontecer.
A obra na escola atrasou um pouco já queembora o trabalho de pedreiro e outros, assimcomo o projecto de remodelação, tenha ficado acargo dos serviços camarários, uma parte daobra (caixilharia, tectos falsos…), teve de seradjudicada devido à sua maior complexidade.Mas o agrupamento Sá Couto estava a par destepequeno atraso, Carlos Gaio sublinha mesmoque nada foi feita sem o prévio conhecimento doagrupamento.
De qualquer forma, as obras devem estarconcluídas ainda esta semana pelo que a insta-lação provisória de algumas aulas no ginásio daescola será de muito curta duração. Quanto àobra, Carlos Gaio considera que com as obrasefectuadas foram criadas boas condições paraos alunos.
Com esta solução ficou também resolvida aquestão dos alunos da n.º 1 que deixaram umedifício degradado e com más condições paraficarem instalados em condições muitos melho-res, evitando-se encontrar soluções intermédias
que não eram do agrado nem de pais nem dosresponsáveis pelas escolas. Carlos Gaio reco-nhece que correram o risco de a obra atrasar,como aconteceu, mas com o sacrifício de algunsdias ficou a questão resolvida em definitivo.
Obras naEspinho 2
e em Esmojães
As obras na Escola de Esmojães e na EscolaEspinho 2 já estão previstas desde o ano passa-do, mas apenas começaram as do estabeleci-mento de ensino antense.
Carlos Gaio explica que a Escola de Esmojãesera a única escola do concelho que não eraservida por um refeitório, uma situação conside-rada injusta até porque aquele estabelecimentode ensino serve um aglomerado populacionalbastante denso e tem bastante procura.
Daí estar a ser construído um novo edifício,independente dos demais, no recreio da escola,uma obra que está um pouco atrasada, masdeve ficar concluída ainda este ano.
Este edifício tem características especiais,uma vez que, embora não se podendo dizer queé pré-fabricado, uma vez que os materiais utili-zados têm outras condições e características, éconstruída em placas modulares que podem serreutilizadas em outro local, caso aquele edifíciodeixe de ser necessário.
Este é também o material que será utilizadonas obras a efectuar na Escola Espinho 2, maisatrasadas porque de maior dimensão. CarlosGaio explica que o projecto inicial para estaescola apenas previa a construção de um refei-tório e de duas salas para actividades de enri-quecimento curricular, mas que em conversacom os pais e responsáveis da escola foi consi-derado necessário alargar o projecto para qua-tro salas e o refeitório. Aumentada a dimensãoda obra foi necessário proceder aos indispensá-
Foto SS
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Cursosde Educaçãoe Formaçãona IdanhaSegundo o vereador Carlos Gaio foi do
entendimento comum da Câmara Municipalde Espinho e do Agrupamento da Sá Coutodesde a primeira hora que, apesar do encer-ramento da Escola da Idanha, o edifício con-tinuaria ao serviço da educação no concelho.
Assim sendo e em virtude das dificuldadesque a Escola EB 2.3 Sá Couto tem em termosde espaço ficou decidido que o edifício daIdanha serviria para a instalação e funciona-mento dos Cursos de Educação e Formação(CEF) daquela escola.
Recorde-se que os CEF são cursos quevisam ajudar os alunos a terminar o nono anoou a adquirirem formação específica e emi-nentemente prática em determinada área,uma saída que tem tido grande sucesso, tantona Sá Couto como em outros estabelecimen-tos de ensino do concelho.
Sandra Soares
Escola mantém-se ao serviço do Agrupamento Sá Couto
veis trâmites burocráticos que atrasaram o pro-cesso.
Recorde-se que actualmente os alunos des-ta escola fazem as suas refeições e têm asactividades de enriquecimento escolar em espa-ços cedidos pela paróquia de Espinho, situaçãoque se mantém este ano, ficando apenas resol-vida com as planejadas obras.
Em relação à questão do desdobramento dehorário, ainda se manterá por mais algumatempo. No entanto, Carlos Gaio refere que,mediante informações prestadas pelo agrupa-mento e tendo em conta o número de inscriçõesno primeiro ano e número de saídas no quartoano, a situação deverá alterar-se de formanatural, possivelmente, já para o próximo ano.
Ainda relativamente a obras efectuadas nasescolas, Anta 1 sofreu grandes melhoramentosao nível do recreio da escola, intervenção quecontou com a colaboração das máquinas doRegimento de Engenharia de Espinho, nomea-damente, no nivelamento do piso.
Paramos também conta com uma nova salano pré-escolar que veio reforçar a escassa ofertaexistente a este nível (uma sala na Escola daLomba). De acordo com o agrupamento e como apoio do CAE de Entre Douro e Vouga foiefectuada uma adaptação com pequenas obrasna Escola do Monte e as vagas criadas foramrapidamente ocupadas apesar da escola, não sesituar numa zona central da freguesia.
Carta Educativaquase pronta
As carências ao nível do pré-escolar, mastambém a outros níveis, só podem ser resolvi-
intermédias, mas temos de usá-las na resoluçãodos problemas de imediato”, refere. De qualquerforma, o trabalho ao nível de concretização daCarta Educativa, documento estratégica quevisa definir o plano a médio Prazo para a educa-ção no concelho, está praticamente concluído.
Carlos Gaio revela que todo o trabalho maispesado de caracterização do concelho está con-cluído, as grandes linhas de intervenção, diag-nósticos, pontos fortes e fracos também foramdefinidos, assim como os eixos de intervenção,faltando apenas limar alguns pormenores, so-bretudo relacionados com a falta de espaço paraa instalação de centros escolares.
Embora ainda estando a ser estudadas asmelhores localizações, a Carta Educativa re-fere como grandes apostas o reforço do pré-escolar e a substituição das instalações maisdegradadas com a criação de um CentroEscolar em Paramos e um outro a localizar nazona de Esmojães, em Anta.
A médio prazo, também está previsto umoutro Centro Escolar em Silvalde Nascente,mantendo-se a solução de duas escolas nazona da Marinha, a poente. Guetim poderáver transferida a escola primária para a zonaonde está instalado o jardim-de-infância.
Em Espinho está a ser estudado outro tipode solução. Carlos Gaio sublinha que o centroda cidade para ter vida tem de manter os seusserviços, incluindo os estabelecimentos deensino em funcionamento, embora não ha-vendo espaço para a criação de um grandecentro escolar, como acontece nas freguesi-as.
Concluídos os pormenores em falta, aCarta educativa deve ser apresentada aosórgãos autárquicos dentro dos próximosmeses.
Foto SS
das, como reconhece Carlos Gaio, com soluçõesa médio prazo e pensadas de uma forma estra-tégica. Mas o vereador também lembra as pala-vras da Ministra da Educação referindo que
apesar da aposta em soluções estratégicas nãose pode deixar de resolver os problemas do dia-a-dia.
“Não podemos ficar satisfeitos com soluções
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OPINIÃO
DISCURSO DIRECTOPaulo Geraldo
O elásticoParte da importância do professor resulta
de que ele actua sobre aquela fragilidade danatureza humana pela qual tendemos todos ainstalarmo-nos num estojo de facilidade econforto.
A verdade é que há em nós capacidadesem potência que nunca chegariam a seractualizadas se as circunstâncias ou outraspessoas não nos “forçassem” a isso...
Podemos, cada um de nós, atingir umaenvergadura, uma dimensão, provavelmentemuito superior àquela que consideramos ra-zoável. Mas fugimos disso, porque nos dátrabalho alcançá-la...
Temos dons, cada um os seus, que devi-am ser desenvolvidos até se tornarem real-mente úteis. Devíamos treinar a vontade e osmúsculos, porque ambos necessitam de exer-cício para se tornarem mais fortes. Temostendência para mentir nas dificuldades, masum homem íntegro não mente, e todos deví-amos ser íntegros, chegando a esse ponto pormeio de uma sucessão de esforços. Podíamosfazer as coisas mais bem feitas, ser maisexigentes connosco mesmo.
Somos, em certo aspecto, como um elás-tico, porque podemos dar mais de nós. Mascomo um elástico que depois de ser esticadomantivesse as novas dimensões, entretantoadquiridas. Porque os nossos esforços dão emnós resultados que permanecem.
Esta espécie de atrofiamento, ou de ten-dência para o atrofiamento, que verificamosem nós, adultos, é um problema bastantemais complicado nas crianças e nos jovens,porque nessas idades o tom de vida cria umabase definitivamente marcante para o restoda existência.
Lembro-me de que antigamente os auto-móveis precisavam de fazer uma rodagemmuito cuidada, o que quer dizer que precisa-vam de ser “esticados”, de circular durantealgum tempo a velocidades razoavelmentealtas, porque, se nesse período os conduzísse-mos apenas a baixas velocidades, não seriammais tarde capazes de circular mais depressa.
Se considerarmos que uma característicaimportante de um bom amigo é que ele nosajuda a chegarmos aonde devemos chegar,mesmo que não nos apeteça, então os bonsprofessores são grandes amigos dos seusalunos. Eles puxam o elástico sempre umpouco mais, sem magoar muito, com delica-deza.
São amigos com uma amizade tão pura,tão desinteressada, que não se importam comque ela só seja reconhecida muito mais tarde,ou mesmo nunca.
No passado do poeta que escreveu versossublimes, há quase de certeza um professorque o obrigou a exercitar-se na sintaxe, que oforçou a corrigir vezes sem conta frases malescritas, que ralhou com ele quando sedesleixava. Na juventude daquele que escre-veu uma bela sinfonia houve muito possivel-mente uma professora, talvez já velhota, quelhe explicou cem vezes, pacientemente, qualera a forma correcta de colocar as mãosquando se sentava ao piano.
O poeta e o músico tiveram os seus nomesescritos na História, mas ninguém recordaquem foram os seus mestres. No entanto, háuma beleza imensa nesse passar despercebi-do, nesse ter rasgado as mãos ao trabalharnos escuros alicerces de um mundo melhor.Uma beleza que só é apreciada pelas grandessensibilidades, como as daquelas pessoas quese dedicaram de corpo e alma à educação.Uma boa parte da humanidade prefere aquiloque dá nas vista ou produz frutos imediatos...
Na correspondência dirigidaà secção do “Correio do leitor”
– por carta, fax, ou e-mail –os interessados devem identificar-se
com o nome, o endereço, ocontacto telefónico e o número do
Bilhete de Identidade, mantendo-se,todavia, apenas no rodapé dos
textos publicadoso nome e a localidade dos autores.
CORREIO DO LEITOR
Sebenzeu,
nãopode
mentir...O nosso primeiro está a perder o
“tino”. Tão excitado que anda no fol-clore do que ele diz ser a redução doinsucesso escolar, que mal o senhorpadre começou a benzer o edifício deuma escola, ele pensou que era a suapessoa a merecer a bênção divina (daía pose que uma foto documentava).
O nosso primeiro convenceu-se queé um ser especial, que vê coisas quemais ninguém vê. Nessa mesma fotopercebe-se que a ministra da Educaçãoestá “catramugida” (quer dizer enco-lhida, siderada) com a distinção divina,a que só o primeiro teve direito. Te-mos, contudo, de reconhecer que emrelação ao major Valentim Loureiro, o“nosso primeiro” evoluiu bastante norefinamento da propaganda.
Valentim Loureiro desatou a distri-buir varinhas mágicas, embora se digaque também distribuiu algumas máqui-nas de lavar. Já o nosso primeiro mos-tra-se “modernaço” e, em coerênciacom o seu plano tecnológico, revelou-se um bom distribuidor de computado-res.
O grave é que quem aceita a bênçãodivina e desata a dizer coisas que nãosão verdadeiras, pode ir parar ao infer-no.
O nosso primeiro sabe que o pro-blema do insucesso escolar está a mon-tante dos computadores.
Ele sabe que o problema do sistemaé não conseguir dotar 38% dos jovens,com capacidade para ler, contar cor-rectamente e com competências paraaprender ao longo da vida.
Ele sabe que no contexto da organi-zação actual do sistema de ensino,falar em autonomia das escolas, semreformular o sistema é pura demago-gia.
Ele sabe que para a autonomia dasescolas são necessários compromissossérios com todas as autarquias, e tam-bém sabe que isso está muito longe deser conseguido.
Ele sabe ainda, que mente quemnão fala verdade, por isso se for pararao inferno é bem feito.
João Teixeira(Espinho)
Para mais de 250 mil alunos
Novas oportunidadesMais de 250 mil adultos aderiram ao Progra-ma Novas Oportunidades, o equivalente a cercade 7,5% da população activa sem secundáriocompleto, a maioria para conclusão do ensinobásico.
De acordo com os dados governamentais,250.774 adultos aderiram ao programa, 176.176para concluírem a sua formação ao nível doensino básico e 74.598 para terminarem a suaformação ao nível do ensino secundário.
Do total dos adultos inscritos neste progra-ma, 91.840 fizeram a sua inscrição durante oprimeiro trimestre de 2007, a maioria dos quais
para concluir a sua formação ao nível básico(50.651), o que corresponde a cerca de 40 porcento do total de inscritos.
O programa é procurado maioritariamentepor mulheres (57 por cento para a conclusão doensino básico e 55 por cento para conclusão doensino secundário) e por empregados (62 porcento para conclusão do básico e 75 por centopara conclusão do secundário).
O Programa Novas Oportunidades tem comoobjectivo mobilizar os jovens e os adultos paraa possibilidade de aumentarem as suas qualifi-cações ao nível do 12.º ano de escolaridade.
Com a definição
de orientações relativamente
aos produtos que os
estabelecimentos escolares
devem disponibilizar nos
bares e máquinas de venda
automática, a alimentação
oferecida pelas escolas
mudou radicalmente.
As regras para uma alimentação saudá-vel excluem fritos, batatas de pacote ourebuçados e condicionam a oferta de cho-colates, bolos e gelados, com uma segundafase a “alimentar” recomendações “saudá-veis” para as ementas das cantinas.
Estas orientações resultaram de um tra-
balho da Direcção-Geral de Inovação e De-senvolvimento Curricular, em parceria comentidades como a Faculdade de Ciências deNutrição e Alimentação da Universidade doPorto e a Associação Portuguesa deNutricionistas.
Iniciativa promotora, por exemplo, daredução dos conteúdos de açúcar e de umaalimentação nutritiva e equilibrada nas es-colas; de alerta e prevenção dos perigos deuma alimentação desajustada e para osriscos da obesidade.
Proponente, por exemplo, da substitui-ção dos refrigerantes por sumos naturais;aumento da oferta de hidratos de carbonocomplexos, vitaminas e minerais, ao mes-mo tempo que são diminuídos os produtoscom lípidos e açúcares simples.
As orientações vão ainda no sentido depromover o consumo da fruta (em peça,sumos ou batidos), o pão de mistura (comrecheio de queijo, fiambre e carne assada,enriquecido de produtos hortícolas), leitemeio gordo e iogurtes.
Alguns produtos, como refrigerantes (commenor teor de fruta), bolos ou gelados, estãocondicionados. É o caso dos chocolates (ofe-recidos em unidades pequenas e os quetiverem mais leite e cacau e menos açúcar) egelados (não disponibilizando os de água). Adesaconselhar só mesmo as batatas fritas eprodutos semelhantes, folhados e fritos, comorissóis ou croquetes.
Alimentação saudável
Cantinas escolares
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Para alegria de muitose angústia de outros,
a abertura escolar marca(anualmente em Setembro) ameninice, mas depois com o
decurso do tempo, dodesenrolar de múltiplasactividades, dos feitos edissabores traduzidos em
avaliações académicas positivase negativas, soltam-se as
traquinices e a alegria de quemvive a primeira década eesvaziam-se os receios equaisquer fantasmas… A
primeira vez no seio escolar, asmudanças do infantário para oprimeiro ciclo ou deste para o
segundo do ensino básico,novos professores, novas
regras e novos amigos! Unsencaram entusiasticamente o
desafio; outros cedem àpressão psicológica, denotandocomportamentos de ansiedade,com pesadelos ou choro… Vale,
contudo, que a maioriatransborda de alegria, para
alegria dos pais que, todavia,em muitos casos, têm de
fazer contas à vida, porquea educação escolar dosseus filhos tem preço
– elevado, sublinhe-se.
Lúcio Alberto
Caros! Substancialmente mais caros, oslivros escolares! Acrescido do custo das mo-chilas, das batas, dos cadernos, dos lápis, dasborrachas, das lapiseiras, das réguas e dosesquadros, das tintas e dos pincéis e de outrapanóplia de material de apoio, o preço escolarsobe, sobe, sobe… como o balão! Ano apósano lectivo… os pais e encarregados de edu-cação são forçados a um exercício matemáti-co – de poupança – e de português – “A vidaestá cada vez mais difícil!”
Na pretérita semana ocorreram as apresen-tações de alunos e docentes, com o primeirociclo do ensino básico a registar esse primeirocontacto do novo ano lectivo na quarta, naquinta e na sexta-feira.
Depois, na segunda-feira, foram então en-cetadas as aulas, com o habitual frenesim dosprimeiros dias do regresso da actividade escolar,marcado por reencontros após as férias deVerão, ou o primeiro contacto dos novíssimosdiscípulos com as escolas, os professores e oscolegas com que irão coabitar nos próximosquatro anos.
Um novo ciclo também para os pais dosestreantes ou dos transitam do pré-primário e,entretanto, o retomar de redobrados esforçospreocupações de outros pais ansiando pela pro-moção dos seus rebentos ao ensino secundário,na esperança da posterior formação universitá-ria.
Por isso, desde segunda-feira que as escolasdo primeiro ciclo do ensino básico também“movimentam” o país, em geral, e o concelho deEspinho, em particular.
Um novo ano escolar para o qual foramregulamentadas a avaliação, a certificação e aadopção dos manuais escolares dos ensinosbásico (e secundário), em conformidade com osobjectivos e conteúdos dos programas e asorientações curriculares.
“Aplicado progressivamente, o processo pre-tende elevar os níveis científicos e pedagógicose proporcionar às famílias formas de utilizaçãomenos dispendiosas no que respeita aos manu-ais escolares. O regime jurídico dos manuaisescolares assegura a obrigatoriedade decertificação prévia dos livros antes do seu lança-mento no mercado e o alargamento dos apoiosaos alunos mais carenciados.”
Neste quadro, os editores têm de submeteros seus manuais a comissões de peritos nome-adas pelo Ministério da Educação, ou a entida-des acreditadas, que avaliam os livros, com amenção de “certificado” ou “não certificado”.Depois de avaliados, os professores de cadaescola ou agrupamento de escolas seleccionamos manuais certificados que mais se adequam aoseu projecto educativo.
“Este sistema ampliou ainda os mecanismosde apoio aos alunos mais carenciados, instituin-do a gratuitidade dos manuais aos estudantesdo ensino básico que beneficiam do primeiroescalão da acção social escolar, a partir de 2009.Orçamentada em dez milhões de euros, estamedida deve beneficiar mais de 200 mil alunos,aproximadamente um terço dos quais frequentao primeiro ciclo.”
No regresso às aulas
Mochilas “pesadas” pelocusto dos manuais escolares
e materiais de apoio
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OPINIÃO
DISCURSO DIRECTOAntónio Regedor
Mobilidade– paradigmade transporte
e qualidade de vida
Estamos na semana da mobilidade e no próximo sába-do é o dia sem carros.
Este tema é cada vez mais importante nos nossosparâmetros de qualidade de vida e do nosso paradigma detransporte e consumo energético.
A mobilidade é essencial no nosso quotidiano. Noentanto a sua garantia está assente num paradigma detransporte fortemente consumidor de energia e recursosnaturais, e que é um dos principais factores de alteraçõesclimáticas que põe em risco o nosso padrão de qualidadede vida.
O paradigma de mobilidade está dependente do trans-porte individual e da indústria automóvel, e principalmen-te do petróleo como combustível e dos actuais motores deexplosão adaptados a este combustível líquido.
Já todos nos demos conta de que é insustentável estetipo de transporte. O preço da gasolina é insuportável, aqualidade do transporte urbano é cada vez pior.
A escassez de petróleo obriga-nos a optar por outrasformas de energia para os transportes. A insustentabilidade
do transporte individual e as implicações que produz nourbanismo impõe a mudança para o transporte colectivo,com outras opções energéticas e de motorização. Sãonecessários novos motores e fontes de energia renováveis.
É a mudança de paradigma de mobilidade que temoscomo desafio. Vence esta batalha quem mais rapidamen-te se preparar para as mudanças.
E a mudança vai no sentido da opção pelo transportecolectivo. O comboio, o metro e o eléctrico urbano. Ainterconexão entre os vários meios de transporte atravésde interfaces.
A mudança exige a substituição dos actuais combus-tíveis com base no petróleo ou com as suas misturas,pelo motor eléctrico, pelo híbrido e pelo solar.
Exige-se mais humanização das cidades com maiszonas pedonais, ciclovias, parques de estacionamentoperiféricos e oferta de transportes colectivos.
Para o futuro de Espinho é necessário que estaperspectiva passe a fazer parte das preocupações daautarquia.
A Associação de Dadores Benévolos deSangue do Lions Clube de Espinho continuao seu trabalho em prol da sociedade, orga-nizando colheitas de sangue e inscrevendopotenciais dadores de medula óssea noregisto nacional através de iniciativas quetem levado a todo o concelho.As últimas decorreram no Regimento deEngenharia de Espinho e no Salão Paroqui-al de Silvalde.
A iniciativa realizada em Silvalde contoucom 128 presenças tendo sido efectuadas82 colheitas efectivas. Quanto ao registode potenciais dadores de medula óssea,excepcionalmente, não foi realizado, umavez que no passado sábado decorreu umainiciativa de grande vulto em Gondomarpara a qual foram canalizados grande partedos técnicos do Centro Histocompatibilidadedo Norte.
As próximas colheitas, a realizar estesábado na Santa Casa da Misericórdia, emAnta, e no dia 29 de Setembro na Marinha,em Silvalde, já voltarão a contar com apresença dos técnicos do Centro deHistocompatibilidade, habilitados a efectu-ar as inscrições de potenciais dadores demedula óssea no registo nacional.
Sandra Soares
No Regimento e em Silvalde
Colheitas de sangue
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OPINIÃOCONTRAA CORRENTEManuel Sancebas
+ Três quadrassoltas
Quem pensa em alguém distanteQue deixou com amizadeSente um frio arrepianteA dar calor à saudade.
Eu sou assim como sou,Mas não o sou por querer ser.A, sina que me fadouÉ que impôs o seu poder.
Ostentei-me, ao vestir fatoPara ir a um casamentoVi o povo estupefactoCom tal acontecimento.
Na manhãde sábado
Horado Conto
”Assalto às Estrelas em Cardigos” é onome da história que irá cantar os maismiúdos em mais uma “hora do conto”marcada para a manhã do próximo sábado,a partir das 11 horas, na sala infanto-juvenil da Biblioteca Municipal de Espinho.
Uma estória de consciências sociais,ecologia e muito mais que... afinal nãopassava de um sonho mesmo muito real!Um sonho que os mais pequeninos estãoconvidados a conhecer de forma muitoespecial.
Da SecundáriaLaranjeira
“Semanadas Artes”
no YoutubeA Semana das Artes, iniciativa organiza-da pelos alunos da Escola Secundária Dr.Manuel Laranjeira, está no Youtube e atétem direito a comentários e tudo.
Para apreciar os trabalhos dos jovensartistas espinhenses basta ir a http://www.youtube.com/watch?v=TEtz0fOA5R0.
Amanhã,no Auditórioda Academia,
Concertoda
OrquestraClássicaa favor
daCerciespinhoRealiza-se amanhã, no Auditório da Acade-mia de Música de Espinho, um concerto daOrquestra Clássica de Espinho, revertendo areceita para o projecto “Construir o Futuro” daCerciespinho.
O bilhete tem um custo de dez euros e podeser adquirido na Academia de Música ou naCercisespinho.
A organização deste concerto insere-se noconjunto de iniciativas da Cerciespinho que visaa angariação de fundos para a construção de umedifício com dois centros de actividadesocupacionais, um lar/residência e uma residên-cia autónoma para 60, 20 e 15 pessoas, respec-tivamente, ascendendo o custo global a cetca de1,4 milhões de euros, sendo o encargo financei-ro de 900 mil euros para a instituição.
“A Academia de Música proporciona gracio-samente este evento que associa a cultura ásolidariedade, proporcionando um espectáculocuja qualidade e excelência possibilitam o apoioa pessoas com deficiência mental.”
No Auditóriode Espinho
Ópera…venhamais!
“La Descende d’Orphée aux Enfers”, deMarc-Antoine Charpentier, mereceu os aplausosda plateia do Auditório de Espinho, na noite desexta-feira.
Apresentado pelo Ensemble Barroco La NaveVa e com encenação de Jacob Jan de Graaf edirecção artística de António Carrilho, “La Des-cende d’Orphée aux Enfers” foi o primeiro espec-táculo de ópera no novo Auditório de Espinho.
Fotos MÁRIO CALES
PCP apelaà população
“Sábadoà noite
no Hospital”Em colaboração com as comissões de utentesdo distrito de Aveiro, realiza-se no próximosábado, pelas 21.30 horas, uma concentração,“alertando a população, para a falta de garantiasdo cumprimento do protocolo entre CâmaraMunicipal de Espinho e o Governo”, em relaçãoao encerramento das Urgências do Hospital deEspinho (SAP).
“No seguimento de iniciativas anteriormenterealizadas”, a Comissão Concelhia de Espinho doPCP “apela à população para estar presente”,considerando que entrará em vigor no próximomês, o protocolo assinado.
No próximo dia 30, a Câmara Municipalde Espinho irá associar-se às comemora-ções do Dia Mundial do Coração, em con-junto com a Fundação Portuguesa deCardiologia, com o objectivo de promovera actividade física.
Haverá actividades fltness, e ioga en-tre as 9 e as 11 horas. Às 10 horas irárealizar-se o “Bike Tour”, com um percur-so de quatro quilómetros pela cidade deEspinho, que custará 60 euros, com ofer-ta do bicicleta, onde todas as pessoasterão de fazer uma pré-inscrição comnome, morada, número de contribuinte,enviando fax, e-mail ou directamente naNave Polivalente ou no Posto de Turismo.O “Bike Tour” tem um número mínimo de150 participantes.
Além das referidas actividades despor-tivas, vai ser organizado um coração hu-mano gigante no Largo da Câmara, às 11horas.
Todas as actividades têm a oferta deágua e t-shirt.
Câmara assinalaDia (30 de Setembro)Mundial do Coração
“BikeTour”
e coraçãohumanogigante
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O Centro Multimeios de Espinho volta aministrar, a partir de Outubro, vários cursosde Introdução à Informática que têm comoobjectivo pedagógico windows, office eInternet, sendo divididos em cinco módulos(Introdução ao Windows, Word, Exel,Powerpoint e Internet) de inscrição indepen-dente.
A inscrição em cada módulo tem o valor de5 euros e pode ser efectuada na recepção doCentro Multimeios de Espinho, de terça asexta, das 10 às 12.30 horas e das 14 às 17.30
No Centro Multimeios, em Outubro
Cursos informáticos ano seguinte, e por fim, o quinto módulo sobrea Internet abre a 19 e 20 de Junho do próximoVerão.
Os participantes recebem um Certificadode Participação a entregar após o término docurso que tem como destinatários o públicoem geral.
Mas mais informações podem ser obti-das no Centro Multimeios (227331190) ouatravés dos endereços electrónicos:[email protected] e [email protected].
horas, com pagamento no acto de inscrição. Nãoé obrigatório a inscrição em todos os módulos epode ser aleatória.
Os cursos são ministrados em duas turmas,às terças e quintas ou quartas e sextas, das 18às 20.30 horas, sendo as turmas constituídaspor um máximo de 20 alunos.
O primeiro módulo refere-se ao Windows etem início marcado para dias 9 e 10 de Outubro;o segundo tem por tema o Word e inicia-se a 30e 31 de Outubro; o terceiro aborda o Excel e asprimeiras aulas são a 11 e 12 de Dezembro; oquarto trata questões relacionadas com oPowerPoint e tem início a 29 e 30 de Janeiro do
No Casinode Espinho
“Mimzy,a chave
do futuro”A sala de cinema do Casino de Espinhoapresenta, a partir de hoje e até quarta-feira,“Mimzy, a chave do futuro”, película de drama edo fantástico realizada por Robert Shaye e queconta com interpretações de Chris O´Neil;Rhiannon Leigh Wryn; Joely Richardson; TimothyHutton e Michael Clarke Duncan.
Baseado na aclamada história de ficção cien-tífica de Lewis Padgett, “Mimzy, a chave dofuturo” é uma futurista aventura que conta ahistória de duas crianças que descobrem umamisteriosa caixa contendo estranhos dispositi-vos que julgam serem brinquedos. À medida queas crianças se entretêm com estes ‘brinquedos’,vão desenvolvendo, cada vez mais, os seusníveis de inteligência.
Os seus pais são informados pelo professorque as crianças parecem estar a desenvolvercapacidades acima da genialidade e eles própri-os também notam que algo de extraordinárioestá acontecer. Emma, a filha mais nova, contaà mãe que um dos brinquedos, um coelho depeluche, se chama Mimzy e que ‘lhe ensina’coisas…
A mãe de Emma fica ainda mais preocupadaquando, de repente, um corte de energia fazparar a cidade. O governo localiza a fonte dasobrecarga energética na casa da família Wildere rapidamente tudo se descontrola. As criançasfocam-se nestes estranhos objectos, Mimzy, ena importante missão para a qual aparentemen-te foram enviados.
Quando a pequena rapariga diz que Mimzytem consigo uma importante mensagem dofuturo, uma investigação científica revela queMimzy é composta em parte por grandes níveisde electrónica e também por partes orgânicas!
Todos se apercebem que estão envolvidosem algo incrível… mas exactamente o quê?
As sessões de cinema do Casino de Espinhodecorrem diariamente pelas 15.30 e 21.30 ho-ras, havendo uma sessão extra ao domingopelas 18 horas. À segunda-feira, o cinema noCasino é mais barato.
Sandra Soares
Nascido a 24 de Agosto de 1905, filho de umoperário vidreiro da Marinha Grande que viria atornar-se industrial do ramo em Oliveira deAzeméis, Manuel Oliveira Guerra cedo é acome-tido de uma grave doença óssea a qual o remete,para tratamento, num sanatório em Francelos –Vila Nova de Gaia – onde faz os primeiros anosde liceu e cria um pequeno jornal de seu nome“O Girassol”.
Todo o seu posterior percurso será comoautodidacta.
Os seus primeiros poemas são publicados nojornal Correio de Azeméis.
A chegada ao sanatório de uma criançagalega despertou-lhe aquela que iria ser umadas suas grandes paixões em vida, a cultura erelações luso galaicas.
Aos 23 anos contrai matrimónio na cidade deEspinho e desta união nascem quatro filhas.
Aconselhado por um amigo escreve a colec-tânea de sonetos “Padre… Nosso”, a qual esgo-tou em duas semanas. Depois de um interregnoliterário de perto de trinta anos regressa às lidesliterárias com Ave-Maria, seguindo-se “CaminhoLongo”.
Depois de uma passagem pelo Brasil e de sever confrontado com a exclusão da herança dopai, abre na cidade do Porto uma loja de vidros.
Por essa altura cria a revista de aproximaçãoluso galaica “Céltica – Cadernos de EstudosGalaico-Portugueses” da qual foram publicadosquatro volumes num espaço de três anos.
Durante todo o resto da sua vida publicamais duas obras.
Esta última fase da sua vida revela umaescrita taciturna, à volta da solidão, da ingrati-dão, morte e um completo desprezo pela vida.
Sucumbe em 1964 após regresso de umaviagem à América do Norte, sendo sepultado emEspinho onde mantinha casa. A sua morte foinoticiada por alguns jornais como a morte de umcomerciante mas o seu verdadeiro amor semprefoi a poesia.
Uma das obras mais marcantes da sua vidaestá agora à disposição do público e a exposiçãosobre a sua vida ficará patente na Biblioteca atéao dia 29 de Setembro, podendo ser vista nohorário habitual do espaço.
Apresentação do livrona Biblioteca Municipal
“Caminho Longo”de Manuel Oliveira Guerra
Decorreu na passada sexta-feira, na Biblioteca Municipal
de Espinho, a apresentação do livro a título póstumo,
de Manuel Oliveira Guerra, “Caminho Longo”. A apresentação
foi feita por Anthero Monteiro que analisou a obra do escritor e
referiu algumas passagens da sua vida do autor. Maria Virgínia
Monteiro, filha de Manuel Oliveira Guerra, declamou alguns
dos poemas mais significativos da obra de seu pai.
Sandra Soares
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OPINIÃO
PONTOS DE VISTAMaria Fernanda Barroca
Noivadopermanente
O João era um rapazinho de 12 anos, masmuito vivo e muito desenvolvido para a idadeque tinha.
Um dia virou-se para a avó e perguntou-lhe:
“Avó, qual a razão da avó tratar sempre oavô por meu amor?”.
A Avó não se atrapalhou e tentou explicar-lhe.
“Olha João, um dia encontrei aquele quehoje é o teu avô. Olhamo-nos e algo começoua nascer entre nós. Primeiro um encantamen-to e logo depois um enamoramento. Começa-mos a namorar e assim foi nascendo e cres-cendo entre nós o amor. Não podíamos pas-sar muito tempo sem nos vermos ou falarmose o nosso pensamento estava sempre nooutro. Por vezes zangávamo-nos, mas cedovinha a reconciliação e o amor fortalecia-se.
Passado algum tempo casámos e fizemosalguns propósitos. Um deles foi de não deixarpassar nenhum dia sem «namorarmos», querdizer sem dedicar uns momentos a conversara sós sobre o que se passava connosco. Outropropósito foi o de sempre que tivéssemosuma briga – coisa normal e até saudável entrecasados – nunca deixar que acabasse o diasem nos reconciliarmos. Aquele que fossemais humilde ou sentisse que tinha agido malpedia desculpa e tudo ficava sanado.
Com estes propósitos a nossa vida conju-gal foi decorrendo serenamente com a alegriade ver nascer os filhos e agora os netos, comotu.
Pela tardinha, sempre que podíamos, sa-íamos os dois de mão dada e sentados à mesade um café, ou olhando o mar ao longe,conversávamos pelo menos durante um quar-to de hora.
Os amigos, quando nos viam, graceja-vam:
– Lá vão aqueles dois namorar!Isso só nos enchia de alegria e esse quarto
de hora era o melhor do nosso dia. Voltáva-mos a casa mais serenos, mais alegres esobretudo mais enamorados.
Compreendes agora a razão pela qualquer o avô, quer eu nos tratámos por meuamor? Com a fidelidade aos propósitos quefizemos o nosso amor nunca esmoreceu e senão posso dizer que foi crescendo, porque elesempre foi enorme, foi-se consolidando.Sentimo-nos, já com 45 anos de casados,como dois jovens noivos! É assim que seconsegue uma vida a dois, que tem os seusespinhos, mas pode ter muitas mais alegrias.
Assim, João, quando eu e o avô nostratamos por meu amor, isso não é umarotina, mas um acto de sinceridade. E agora,o que vemos? Como não sabem o que é amor,pois só pensam em sexo sem compromisso,juntam os trapinhos e ao menor choque vaium para cada lado, experimentar nova aven-tura. E vemos as nossas raparigas tratadascomo usar e deitar fora. Só lamento que elasparece que não se importam…”
Sandra Soares
Com produção da Biblioteca Museu Re-pública e Resistência e organização da Câ-mara Municipal de Espinho, a mostra, em32 painéis, retrata a vida e a obra dodiplomata português que, em plena II Gran-de Guerra, se recusou a seguir as ordens dogoverno português e concedeu vistos a
refugiados de todas as nacionalidades quedesejavam fugir da França em 1940. Cercade trinta mil vistos foram emitidos pelocônsul português, dos quais dez mil a refu-giados de confissão judaica.
A exposição está patente ao público atéao dia 30 de Setembro, podendo ser visita-da de terça a sexta-feira das 10 às 22 horase aos sábados, domingos e feriados, das 14às 22 horas.
Animaçãocinematográfica
com o humor especialdos Simpsons
Quanto à sala de cinema do CentroMultimeios, recebe até à próxima quarta-feira, pelas 16 e novamente às 22 horas aprimeira incursão da família amarela maisconhecida da televisão na sétima arte, pelamão de David Silverman.
Depois de 20 anos, Homer, Marge, Lisa,Bart, Maggie, “Grampa”, Ned Flanders, Mr.Burns, Smithers, Milhouse, Nelson, Ralph,Moe, Lenny, Carl, Patty, Selma, Apu,Skinner, chefe Wiggum, Kent Brockman,reverendo Lovejoy, “Mayor” Quimby, Krusty,Sideshow Bob, Dr. Monroe e muitos outroshabitantes de Springfield chegam finalmen-te ao grande ecrã. Em 2D!
É necessária uma tela de cinema paracapturar a estupidez do Homer Simpson,que necessita salvar o mundo de uma ca-tástrofe que ele próprio criou..
Ainda no Multimeios, o Planetário apre-senta as habituais sessões: ”O Mistério daBola de Fogo” (sábados, domingos e feria-dos pelas 15 horas); O Céu do Mês/sessãoapresentada ao vivo (sábados pelas 16horas); Hubble, 15 anos de descobertas(domingos e feriados pelas 16 horas); Acam-par com as Estrelas (sábados, domingos eferiados pelas 17 horas). Também estaráem reposição “A Zanga da Lua” e “Pesar asEstrelas”, mas apenas para visitas de estu-do.
E “Os Simpsons” na sala de cinema do Multimeios
Exposiçãosobre
Aristidesde SousaMendes
Aristides de Sousa Mendes,o benemérito diplomata quecom um gesto de enormenobreza e solidariedade,
salvou dezenas de milharesde pessoas dos horroresdo holocausto, é a figura
central da exposição que seencontra patente na galeria
do Centro Multimeios.A sala de cinema exibe
“Os Simpsons”.
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“Espinhoé umacidademuitobonita
eprivilegiadapela praia”
Joana Alvarenga – RenataSaraiva da série televisiva deVerão, ‘Morangos com Açúcar’
– passeou em Espinho. Ementrevista ao jornal Defesa deEspinho, a actriz de 21 anos,natural de Vila Nova de Gaia,revelou, com orgulho, que a
sua mãe é espinhensee que a sua avó é silvaldense.
Manuel Proença
Joana Alvarenga descreveu o seu percursocomo actriz e desvendou, um pouco, o seu papelna novela da TVI.
– Como surgiu a oportunidade de seractriz?
– Estava a estudar na Faculdade de Letras daUniversidade do Porto, no curso superior deLíngua e de Literatura Portuguesa. Já faziaalguns trabalhos de manequim. Já me tinhamcontactado para comparecer num ‘casting’ paraa série ‘Morangos com Açúcar’ por duas vezes.
vida normalmente. Quando tenho de falar comas pessoas na rua, fico muito satisfeita. É sinalde que estou a fazer bem o meu trabalho e queestou a ser reconhecida pelo público.
– Pelo facto de desempenhar o papelde vilã as pessoas não são mais antipáti-cas consigo?
– Salvo algumas excepções, isso não temacontecido com frequência. Nós, os portugue-ses, já estamos evoluídos nestas questões denovelas. O público já sabe que se trata apenas deum papel que representamos. No entanto, háalgumas pessoas que vivem intensamente anovela e que perguntam-me porque sou tão má.Eu respondo que ali, na novela, sou a Renata,mas cá fora sou uma pessoa completamentediferente. Sinto que o público tem-me acarinhadobastante, o que me surpreende pela positiva.
– O que vai acontecer à figura da Rena-ta?
– Como qualquer vilão irá ser descoberta. Elaconsegue o que queria, que era separar os ‘4Taste’. Descobriram que a Renata fez umaartimanha para os separar. A Renata, que estavaa viver em casa da Adriana, será expulsa. Noentanto, o final da história será muito engraça-do… Não vou adiantar mais! Posso dizer que eunão vou ser coitadinha!...
– Conseguiu colher algum exemplo paradesempenhar esse papel?
– Procurei não me inspirar em ninguém emespecial. Tentei ver vários filmes e observarvárias personagens de vilões em novelas portu-guesas. Tentei recordar algumas coisas que sepassaram na vida para colher alguma informa-ção. Eu não queria ser uma cópia de ninguém.Queria ser eu própria a criar a personagem.
– O que pensa que irá acontecer a estanova geração de actores?
– As novelas portuguesas estão a evoluircada vez mais e acho que têm futuro. Algumasjá estão a passar noutros países como o Brasil.Há muitos bons actores que estão a surgirnestas novelas. É certo que é mais fácil entrarpara os ‘Morangos com Açúcar’ porque realizam-se muitos ‘castings’ e, por isso, há mais oportu-nidades para surgirem novas caras.
Se estes actores vão, ou não, continuar natelevisão!... Isso já depende de cada um. Se sefor empenhado, se mostrar muito interesse egosto por aquilo que se faz, se estudarmosteatro e cinema, investindo, assim, na nossaprofissão, com as qualidades que já temos, tudofica mais fácil. Têm surgido muitas oportunida-des para aqueles actores que surgiram nos‘Morangos com Açúcar’, como a novela da ‘Ilha
Joana Alvarenga (Renata Saraiva de ‘Morangos com Açúcar’)
Não quis comparecer, nessa altura porque nãome interessava ir viver para Lisboa. Porém, estaterceira oportunidade surgiu e eu não sabia bempara aquilo que ia. Quase sem a possibilidade deescolha, decidi aceitar o desafio.
Em Fevereiro fui para Lisboa e, ao fim de doismeses e meio, como tinha frequentado um‘workshop’ para actores, de entre 30 fomosseleccionados 11 para fazer parte do elencoprincipal dos ‘Morangos com Açúcar’. Tivemos15 dias de ensaios e, entretanto, começou anovela dos ‘Morangos com Açúcar de Verão’.
– Como surgiu a figura da Renata? Foiescolha sua?
– A produção procurou escolher as persona-gens da história de acordo com cada um de nós.Aqueles que tinham mais apetência para odesporto foram desempenhar os papéis mais
adequados a essas suas qualidades.A Renata é a vilã, que quer destruir os ‘4
Taste’. Não tem nada a ver comigo! Penso quea produção atribuiu-me essa personagem por euter uma personalidade bem vincada. Eu aceiteio papel.
– Conhecem-na na rua pela Renata?– A maior parte das vezes é mesmo por essa
personalidade. Os mais novos abordam-memuitas vezes e perguntam-me porque quero eudestruir os ‘4 Taste’ e querem sempre umbeijinho e tirar uma fotografia comigo.
Eu achei muito interessante o facto de estanovela ter atingido uma faixa etária mais velha.Os pais e os avós desses miúdos também vêmter comigo, quando me vêem na rua.
– Anda sossegada na rua?– Sou muito distraída. Tento fazer a minha
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dos Amores’.A novela ‘Morangos com Açúcar’ tem muitos
actores novos que, muitas das vezes iludem-secom a fama. Alguns não se empenham emcontinuar a carreira.
– Qual é o seu objectivo?– O meu objectivo é continuar na televisão,
como actriz, não só em novelas. Gostaria muitode fazer cinema e teatro. Quero investir mais naminha formação como actriz.
– Conta com algum apoio na sua carrei-ra?
– Sim. Tenho de agradecer imenso aos meuspatrocinadores: a ‘Origem’, que me fornece asroupas e ao meu cabeleireiro e esteticista, Joa-quim José Reis.
– A cidade de Espinho é muito próximada sua terra – Miramar…
– A minha mãe nasceu em Espinho e a minhaavó é de Silvalde. Tenho, por isso, uma ligaçãofamiliar a esta cidade…
– Gosta desta cidade?– É uma cidade muito bonita, tem praia e,
por isso, já é uma cidade privilegiada. É umacidade com muitos jovens, o que é, também,muito bom. Tem boas escolas, o que traz algu-mas pessoas de Vila Nova de Gaia para cá, comoé o caso da minha irmã que estuda na EscolaSecundária Dr. Manuel Laranjeira.
Tenho pena que Espinho não invista maisem animação. Não quero dizer que não tem
animação, mas acho que poderia ter mais umpouco.
A cidade de Espinho tem um excelentecasino, o que lhe dá muita vida.
Esta é uma cidade típica, com uma dasmaiores feiras semanais do País e que atraimuitas pessoas.
Quem cá vem sabe porque é que vem cá.Não é uma cidade sem nada como algumas quehá em Portugal!
– O que acha desta ligação entre VilaNova de Gaia e Espinho pela beira-mar?
– O passadiço é extraordinário e estabeleceuma óptima ligação entre estes dois concelhos.Há uma fantástica linha de praias, excelentes,com boa água. As pessoas cada vez mais procu-ram as praias de Espinho e de Vila Nova de Gaia.
– O que faz para ocupar os seus temposlivres?
– Tenho poucos tempos livres. Gosto muitode passear ou de estar descansada numaesplanada. Adoro ir à praia e à piscina. Gostomuito do Verão. Como a maior parte dos meustempos livres é de noite, é nessa altura quegosto de sair com os meus amigos, com o meunamorado. Aproveito para estar com a minhafamília. Gosto muito de praticar desporto, masnão tenho tido tempo para isso!
– O que diz a sua família desta sua novavida?
– No início foi um choque e, ao mesmotempo, uma alegria muito grande. Foi um boca-do complicado porque sou do norte e tenho cátoda a minha família e os meus amigos. Ter demudar para Lisboa de um dia para o outro veioa transtornar um pouco. Foi isto que foi umchoque para a minha família. Mas como é istoque gosto, a minha família apoiou-me e estáorgulhosa do meu trabalho e de mim.
– Que conselhos gostaria de dar aosmais novos?
– Estudem muito porque hoje em dia, semum curso, é muito difícil ter-se uma vida estável.Lutem sempre por aquilo que gostem. Temossempre um sonho e, por isso, devemos perse-gui-lo.
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Na correspondência dirigida à secção do “Correio do leitor” – por carta, fax, ou e-mail – os interessadosdevem identificar-se com o nome, o endereço, o contacto telefónico e o número do Bilhete de Identidade, mantendo-se,
todavia, apenas no rodapé dos textos publicados o nome e a localidade dos autores.
CORREIO DO LEITOR
Necessidadede mudança
As próximas directas para o PSD ocorrem numa ocasião emque já decorreu metade do mandato do actual Governo, ecomeçam a aproximar-se as legislativas de 2009. Trata-se,portanto, de uma ocasião apropriada à realização de umareflexão sobre o que tem sido o passado recente do PSD, e sobreo que deverá ser a sua estratégia a partir deste momento.
Apesar das sondagens serem favoráveis ao actual partidode Governo, não é difícil apercebermo-nos de que existe umsentimento generalizado de desilusão com o seu desempenho.Muitos de nós, no dia-a-dia, temos a oportunidade de captaresses sinais. E as razões para esse sentimento serão variadas.Este Governo recebeu um dos mais claros votos de confiança dacurta história da democracia portuguesa. Depois da experiêncianegativa da última governação do PSD – à qual voltarei –, aspessoas foram levadas a acreditar que esta seria a solução quelhes dava mais garantias no momento difícil que Portugalatravessava.
O resultado eleitoral foi condicionado, também, pelas pro-messas realizadas durante a campanha eleitoral. Os impostosnão iriam aumentar. A economia iria crescer. Iriam ser criados150.000 novos postos de trabalho. No entanto, a realidade cedodesmentiu estas ilusões. Todos os impostos já sofreram aumen-tos. A carga fiscal dos portugueses tornou-se, inclusive, na queapresenta o maior crescimento na Europa. Não só não foramcriados 150.000 postos de trabalho, como o desempregoaumentou. Por fim, num clima económico de forte expansão dasprincipais economias mundiais, a nossa economia teima em
apresentar um crescimento anémico. Temos o pior desempenhoda União Europeia, divergindo cada vez mais dos nossos parcei-ros. Como o crescimento dos nossos rendimentos depende, emlarga medida, do dinamismo da nossa economia, isso significaque temos experimentado aumentos muito modestos nos últimosanos. Uma vez que esses aumentos são insuficientes paracompensar o aumento da carga fiscal, a generalidade dosportugueses estará mais pobre do que há dois anos atrás.
Perante esta realidade, como se justificará a relativa benevo-lência das sondagens para com o Governo? Também é fácilresponder a esta questão. As pessoas sentem que não existealternativa ao Governo. Em suma, não existe oposição.
A tarefa que o PSD tem procurado desenvolver não é fácil. Opartido surgiu ferido na sua credibilidade. Durante o período deoposição a Guterres, não se preparou convenientemente para serpoder. Embora tenha feito oposição política ao Governo, nãorefletiu suficientemente sobre qual o rumo que deveria assumir,quando chegasse a sua oportunidade. Entendeu, então, que essareflexão seria prematura. Se, por um lado, não dá votos noimediato – os media e a população em geral estão mais atentosa “casos” e iniciativas pontuais do que ao trabalho de reflexãodesenvolvido –, por outro entendia-se que haveria tempo parafazer esse trabalho até às eleições, que se adivinhavam para2003. A saída inesperada de Guterres baralhou esse cálculo, e oPSD viu-se no Governo sem estar verdadeiramente preparado.Apesar da qualidade de alguns ministros, e do acerto de algumaspolíticas, percebiam-se debilidades profundas no elencogovernativo – sobretudo ao nível de secretário de estado.Enfrentando, também, uma conjuntura profundamente desfavo-rável – o insólito abandono do Governo anterior não surgiu poracaso – cedo o PSD começou a perder simpatias e intenções devoto. É nesse cenário que Durão Barroso decide trocar o Governopor Bruxelas, com as consequências conhecidas.
Este episódio deixou, como não poderia deixar de ser, marcasprofundas no PSD. A recuperação da credibilidade perdida ésempre algo penoso e demorado. Este ónus tem pesado nacapacidade de oposição do partido.
No entanto, não pode explicar a falta de eficácia a que setem assistido. A capacidade de comunicação do partido com oseleitores é manifestamente insuficiente. O descontentamentodestes com o Governo e a inoperância do PSD resultam nocrescente afastamento das pessoas com a política – algo quetraz sempre maus resultados.
É fundamental, por isso, melhorar essa capacidade derelacionamento com as pessoas. O partido tem de voltar a fazerouvir a sua voz. As suas propostas têm de ser conhecidas doeleitorado.
Finalmente, se há erro que não pode ser repetido após aexperiência de Durão Barroso, é o de acreditar que se pode estarna oposição descurando a preparação dum futuro Governo.Esse trabalho, baseado em reflexões políticas e sustentado porestudos, é frequentemente ingrato. Contudo, permite a susten-tação das propostas apresentadas pelo partido – constituindoum importante pilar para a recuperação definitiva da suacredibilidade. Adicionalmente, esta reflexão será fundamentalpara que se possa apresentar propostas verdadeiramentealternativas às do actual Governo.
É minha convicção de que esta é condição necessária parapoder ganhar em 2009. Mas, ainda que não se consiga atingireste objectivo, o PSD deverá conseguir evitar a repetição denova maioria absoluta ao actual partido de Governo. E, obtidoesse resultado, poderá assistir-se a novo episódio de “pântano”,que colocará o PSD no Governo a qualquer instante.
Pelas razões expostas, as primárias constituem uma opor-tunidade única para o partido relançar-se. Terão de ser,forçosamente, o ponto de partida para 2009, proporcionandoum corte com o seu passado recente, que se revelou a receitacerta para o desastre. Para tal, terá de regressar à sua tradição.A de ser um partido de bases, próximo das populações, com asua atenção centrada nos sectores mais dinâmicos e ambicio-sos da sociedade. No fundo, as características que sempreconstituíram a marca distintiva deste partido.
Ricardo Prata (Espinho)
Ângelo Correia, mandatário nacional, entende que “temos de nos voltar a afirmar pela nossa ideologia”
O candidato à liderança do maior partido daoposição recebeu inúmeras manifestações deapoio, ladeado por Ângelo Correia, seu manda-tário nacional, Ribau Esteves, porta-voz da can-didatura e Luís Montenegro, o seu mandatáriodistrital.
Coube precisamente ao deputado de Espi-nho dar as boas-vindas às mais de cinco cente-nas de militantes de base que marcaram pre-sença e que eram oriundos de todos os conce-lhos do distrito. Cumprimentando de formaespecial todos os mandatários concelhios da
candidatura, Montenegro garantiu a Luís FilipeMenezes que “o apoio que aqui recebe é autên-tico, é genuíno e é convicto. Por isso é um apoio
Jantar com meio milhar de militantes do PSD Aveiroe Ângelo Correia a emocionar social-democratas
Enormeentusiasmo
à voltade LuísFilipe
MenezesLuís Filipe Menezes juntou
mais de meio milhar
de apoiantes de todo o distrito
num jantar em Aveiro onde
a nota dominante foi o
crescente entusiasmo
em torno da candidatura
e a vontade firme de mudar
o rumo do PSD.
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Na correspondência dirigida à secção do “Correio do leitor” – por carta, fax, ou e-mail – os interessadosdevem identificar-se com o nome, o endereço, o contacto telefónico e o número do Bilhete de Identidade, mantendo-se,
todavia, apenas no rodapé dos textos publicados o nome e a localidade dos autores.
CORREIO DO LEITOR
Marques Mendes...sim!
O país atravessa um momento de vital importância.Decisões corajosas, reformas estruturais, desenvolvimento
tecnológico, tudo isto são opções (às vezes apenas chavões) decuja necessidade não duvidamos.
Precisamos de um Governo forte, determinado e corajoso...mas não autoritário.
Precisamos de novas políticas, assentes no diálogo, natolerância e na transparência... de processos e de intenções.
É sabido que um governo é tanto mais forte quanto maisactuante e determinada é a oposição.
Tenho para mim que a tarefa que Marques Mendes vemencetando não é de todo fácil, nem apetecível.
O PSD bateu no fundo, está em recobro e, portanto, em fasede recuperação.
Entretanto, o Governo usa e abusa de algumas “técnicas deencantamento”, a que muitos preferem chamar demagogia, aomesmo tempo que procura manietar a comunicação social.
Assim, tudo somado, vê-se quão difícil tem sido a tarefa deMarques Mendes.
Penso, por isso, que é importante que a família social-democrata, na qual me incluo, renove a confiança e a liderançaem Marques Mendes.
Porque com Marques Mendes teremos, sempre, uma oposi-ção séria, serena, clara e construtiva.
Será a partir destes pressupostos que reconquistaremos opoder já em 2009.
Bem pelo contrário, com Luís Filipe Menezes teremos umaoposição populista, que não resistirá àquele impulso fácil de ir
atrás de todos os descontentamentos, numa ânsia que o levará,se for caso disso, a ultrapassar o próprio Governo pela esquer-da.
Assim, e para usar uma expressão que recentemente ouvia um conceituado político nacional, há em Luís Filipe Menezesuma espécie de “volúpia populista”, o que me leva a acrescentarque não augura nada de bom.
A oportunidade dada por estas directas, quer aos candida-tos a líder quer ao próprio PSD, tornam relevante que o PartidoSocial Democrata aproveite este precioso momento para seafirmar perante o país, evitando perder-se em questiúnculasmenores que em nada favorecem o seu crescimento e implan-tação.
Por mim, acredito que para o Partido Social Democrata e,fundamentalmente, para Portugal, Luís Marques Mendes seráo candidato ideal.
Marques Mendes... sim!
Maria Teresa Vasconcelos(Espinho)
O deputado Luís Montenegro, mandatário distrital de Menezes, garantiu que “oapoio que aqui recebe é autêntico, é genuíno e é convicto”
que se multiplica, que se reproduz, ao invésdaqueles outros que apoiando envergonhados –e, às vezes mesmo coagidos – o outro candidato,mais não fazem do que contribuir para encolher,diminuir a sua base de apoio. Estes que aquiestão e muitos que aqui não puderam estarescolheram e decidiram livremente, como deveser, e por isso se sente bem actual o lema deFrancisco Sá Carneiro: hoje somos muitos, ama-nhã (que é como quem diz dia 28 de Setembro)seremos milhares e depois, rumo às legislativasde 2009, seremos milhões”, rematou o manda-tário distrital.
Ribau Esteves tomou a palavra de seguidaanotando a sua desilusão face à gestão deMarques Mendes à frente do partido “muitos denós apoiamos o actual líder há dois anos mashoje sentimo-nos profundamente decepciona-dos: somos uma oposição fraca, perseguimoserrática e injustificadamente os nossos autarcas,os vice-presidentes do partido demitem-se, e emLisboa, foi o descalabro que se viu” disse o edilde Ílhavo que não perdeu oportunidade de sereferir à polémica dos debates acusando Mar-ques Mendes “de querer debater só às escondi-das, em canal fechado, só para alguns, em vezde se disponibilizar para uma grande debate deacesso generalizado na RTP. Como podemosassim discutir, ser ouvidos pelos militantes doPSD e pelos portugueses e, sobretudo, comopoderemos mais tarde fazer o mesmo confron-tando o Eng.º Sócrates? De que tem medo oactual líder do partido?” perguntou o porta-vozda candidatura.
Ângelo Correia foi o orador seguinte e reviveucom “a sua gente” os tempos de afirmação do
PSD em Aveiro e no País. Com eloquência esensatez, mas também com a naturalidade desempre, discorreu sobre vários aspectos da vidapolitica portuguesa e sobre a actual situação dos
social-democratas e num momento de grandeintimidade com a militância perguntou “porqueé que estou aqui? Porque o país está mal eprecisa do PSD. Porque o PSD está mal e não
mobiliza o país. E porque somos nós que temosa responsabilidade de mudar as coisas, de ter-mos respeito pela nossa história, pelos nossosmilitantes e dirigentes. Porque temos de nosvoltar a afirmar pela nossa ideologia. E porqueactualmente não temos liderança, mas reconhe-ço em Luís Filipe Menezes um líder. Não precisa-mos de uma liderança que se preocupe apenascom problemas de intendência. É fundamentaljuntar outra vez os mais capazes do partido eLuís Filipe Menezes tem condições para ser esselíder”, declarou o histórico social-democrata.
Luís Filipe Menezes manifestou-se confiantenuma vitória nas eleições para a liderança doPSD, afirmando não acreditar em “maioriassilenciosas” e duvidar que os militantes se este-jam a mobilizar “para ficar tudo na mesma”
O candidato à liderança do PSD disse queficaria surpreendido se os milhares de militantesque estiveram com ele no Porto, em Lisboa e emAveiro “não signifiquem nada”, porque nuncaacreditou em “maiorias silenciosas, mas simpujantes e interventivas”.
“Desafiei há seis semanas as figuras queapoiam uma e outra candidatura para que fos-sem testemunhas das suas razões e garanti queo meu mandatário, Ângelo Correia, estaria aomeu lado e aqui está. O mandatário da outracandidatura não está, ainda não apareceu e nemsei se algum dia estará”, exemplificou.
Menezes apresentou ainda várias ideias eorientações políticas que quer introduzir nodiscurso do PSD e finalizou afirmando “não vosvenho pedir gratidão. Nem vos venho pedirapoio por ter nascido e vivido aqui no distrito.Nem vos massacrarei com telefonemas. Peço-vos apenas reflexão, ponderação, confiança,esperança e convicção, para decidirmos bem epara servirmos Portugal”, finalizou o candidato.
Com o deputado espinhense, LuísMontenegro no cargo de MandatárioDistrital da Campanha de Luís FilipeMenezes à liderança do Partido SocialDemocrata (PSD), o candidato contacom uma lista de mandatários concelhios
onde se integra o presidente da ComissãoPolítica Concelhia de Espinho do partido,Vicente Pinto. Eis os mandatários con-celhios:
- Águeda: Carlos Franco (vice-presiden-te da Comissão Política Concelhia);
- Aveiro: Pedro Mortágua (autarcade freguesia/Junta de Freguesia deCacia);
- Castelo de Paiva: Paulo Teixeira(presidente da Câmara Municipal);
- Espinho: Vicente Pinto (presidenteda Comissão Política Concelhia);
- Estarreja: José Eduardo Matos (pre-sidente da Câmara Municipal);
- Ílhavo: Paulo Costa (presidente daComissão Política Concelhia);
- Mealhada: César Carvalheira (em-presário);
- Oliveira do Bairro: José Carvalheira(enólogo/empresário);
- Ovar: Álvaro Santos (presidente daComissão Política Concelhia);
- São João da Madeira: JoaquimMateus (empresário/ex-presidente daJunta de Freguesia);
- Sever do Vouga: Batista Braga (pre-sidente da Comissão Política Concelhia);
- Vagos: Dulcínia Sereno (presidenteda Comissão Política Concelhia/adjuntado presidente da Câmara).
Em apoio a Menezes
Uma dúziade mandatários
distritais
Vicente Pinto, presidente da ComissãoPolítica Concelhia de Espinho
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Jorge Martins aos 237 quilómetros
Jorge Martins (na sua casa) com uma das onze brasileiras que participaramna prova (a jovem desistiu depois de percorridos mil quilómetros)
Jorge Martins com a dentista francesa Silvie (à esquerda)e o também francês Jean-Paul (à direita) em Quédillac
(quando estavam percorridos 391 quilómetros)
Apesar do frio,cansaço
e muito sacrifício
SilvaldenseJorge
Martinscompleta
quintaedição
Paris-BrestForam 1225 quilómetros
completados em 89 horas
e 28 minutos, debaixo de frio e
chuva que tudo complicaram,
levando Jorge Martins a
ponderar mesmo o abandono
quando ainda se encontrava a
meio da prova, mas ainda não
foi desta. Esquecido o frio, o
cansaço e as dificuldades, este
cicloturista silvaldense já pensa
na sua sexta participação,
daqui a quatro anos.
Sandra Soares
Paris-Brest é a prova rainha do cicloturismo,aquela em que todos os ciclistas amadoressonham participar e em que os participantesultrapassam os seus limites físicos e psicológicospara completarem mais de 1200 quilómetros demuito sacrifício e esforço, num percurso queinclui dez mil metros de desnível, efectuado semassistência.
Este ano, a prova foi de uma dureza extre-
ros no jantar convívio que tradicionalmenteencerra a prova.
Uma das recordações mais marcantes, alémdo frio e da chuva, foi a entrevista que deu aoFrance 3, canal de televisão francesa que fezquestão de entrevistar o único ciclista comlicença portuguesa a participar nesta prova,facto que permitiu ver pela primeira vez abandeira nacional erguida entre as outras deze-nas de bandeiras dos países dos milhares departicipantes.
Um registo marcante desta prova é tambémas amizades que se fortalecem a cada participa-ção, assim como aquelas que se fazem em cadauma das edições. Jorge Martins este ano parti-cipou integrado numa equipa de mais de umadezena de brasileiros com quem manteve con-tacto, através da Internet, antes da prova,recebendo-os depois em sua casa. Infelizmentedos onze participantes brasileiros, apenas trêsconseguiram chegar ao fim.
Mas os brasileiros não foram os únicosamigos que ficaram, a dinamarquesa que apare-ce na foto acompanhou-o uma boa parte daprova e apesar de ter pensado em desistirconseguiu chegar até ao fim, o mesmo aconte-cendo com o francês que completou o seu
Jorge Martins “perseguido” poruma dinamarquesa em Dingé
(com 355 quilómetros percorridos)
terceiro Paris-Brest e a médica suíça que chegoudois minutos depois de Jorge Martins.
No final da prova o cansaço é muito, tantoque qualquer local serve para dormir e conseguirum pouco do tão necessário descanso, mas otempo tudo cura e passadas algumas semanas,já de férias passadas novamente em Portugal,Jorge Martins começa a pensar na concretizaçãode novo sonho.
O Paris-Brest realiza-se de quatro emquatro anos, em 2011 o silvaldense terá 65anos, mas a sexta participação nesta provamítica é um desejo que Jorge Martins começaagora a acalentar, acreditando que ainda nãoserá desta que vai conhecer o sabor doabandono.
ma, a chuva e o frio levaram 30 por cento de umnúmero recorde de participantes a desistirem,dos 5300 inscritos, 1800 não chegaram ao fim edepois houve aqueles que terminaram no limitedas suas forças. Um dos participantes adorme-ceu em cima da bicicleta a poucos metros dameta e foram os espectadores que o ajudarama terminar!...
Jorge Martins foi um dos resistentes queaguentou chuva e frio, mas chegou ao fim daprova dentro do limite legal das 90 horas,mesmo não tendo meias ou roupa seca que opudessem aquecer nos últimos 220 quilóme-tros e tendo dormido apenas três horas du-rante os quatro dias passados a pedalar.
O esforço foi tanto que completada aprova e já efectuado o último controlo, quan-do se preparava para tomar um banhoretemperador, o corpo finalmente cedeu e ociclista silvaldense acabou por ter de receberassistência não de uma queda da bicicleta,mas de uma queda na casa de banho, que lhecausou ferimentos ligeiros e pregou umagrande susto à esposa.
Ainda assim, Jorge Martins rapidamentese recompôs e ainda pôde contar peripécias etrocar recordações com os seus companhei-
EMPREGADA PRECISA-SELivre de compromissos de família, meia idade,
séria, limpa e que goste de cães,para pequenos serviços domésticos e dormir.
Horário: das 20 às 9 horas da manhã, todos os dias.
Falar na Rua 18, n.º 822, das 18 às 20 horasou pelo tlm. 934 493 302.
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Campeonato da Liga Portuguesa de Andebol
A equipa de andebol sénior do Sporting Clubede Espinho entrou com o pé-direito no Campe-onato da Liga Profissional.
Os ‘tigres’, com um novo treinador – BrunoFreitas –, foram ao pavilhão do S. Bernardovencer a equipa orientada pelo seu antigo trei-nador, Ricardo Tavares, por 25-27.
Tratou-se de um encontro equilibrado,quase sempre ‘aparentemente’ dominado pelaturma de Aveiro. Os espinhenses estiveramperto de 45 minutos em desvantagem (dois,três e quatro golos) e acabaram por chegarao empate (19-19).
A partir daqui o Sporting de Espinho ga-nhou confiança e acabou por saltar para afrente do marcador, gerindo o resultado atéao final (25-27).
S. Bernardo, 25Sp. Espinho, 27
Jogo real izado no pavi lhão do S.Bernardo, em Aveiro.
S. Bernardo – Telmo Ferreira, NunoGrilo (5 golos), Jorge Sousa (4), MarcoSousa, Ricardo Tavares (1), Rui Pereira,
João Alves (2), Inácio Carmo (9), NunoPimenta, Diogo Coelho, Pedro Maia, AndréMarques (2), Hugo Silva (1) e Filipe Martins(1).
Treinador: Ricardo Tavares.Sporting Clube de Espinho – Carlos
Granjeira, Dário Fernandes, Luís Silva,Gustavo Casal, Paulo Barbosa (3), AntónioGregório (4), José Veloso (5), AntónioFerreira, Nuno Loureiro (4), Gustavo Sil-va, Manuel Oliveira (2), Luís Navais (4),Pedro Teixeira e Nuno Caminha (5).
Treinador: Bruno Freitas.
Sp. Espinhoestreia-sea vencer
As Escolas de Futebol Geração Benfica inicia-ram no sábado de manhã os trabalhos, nocampo de relva sintética de Paramos.
Enquanto os treinadores João Ferreira eJoão Baptista iniciavam os trabalhos com osjovens futebolistas da Geração Benfica, o res-ponsável pela escola de futebol, Sérgio Marques,
teve a oportunidade de trocar algumas impres-sões com os pais dos jovens atletas, para procu-rar definir horários de treinos e os objectivospara a temporada.
Sérgio Marques anunciou, também, que iráfazer uma reunião com os pais dos jovensjogadores em breve, na sede da Junta de Fre-
guesia de Paramos, com uma apresentação emsuporte informático.
Este primeiro dia ficou marcado pela distri-buição dos equipamentos oficiais aos pequenoscraques.
Manuel Proença
GeraçãoBenfica
já trabalhano relvadosintético
de Paramos
Pequenos futebolistas envergam camisola encarnada
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20/Setembro/2007
20
Miguel Viterboregressa
aos ‘Mochos’
Academistassegundos
em ValongoNa sua campanha de preparação para aparticipação na I Divisão do hóquei em patinsnacional, a Associação Académica de Espinhoparticipou, no passado fim-de-semana, no Tor-neio de Valongo ficando arredada do primeirolugar por um golo da turma da casa nos últimossegundos da final. Entretanto, o plantel temum reforço que já não é novo – Miguel Viterbo.
Depois de no início da época ter informadoa Associação Académica de Espinho que iriaabandonar a prática da modalidade por motivosprofissionais, o jogador academista Miguel Viterborecuou agora na sua decisão e será mais umareforço de peso na luta pela manutenção na IDivisão nacional.
Miguel Viterbo está agora a cumprir umplano de trabalho específico, acompanhado pelopreparador físico Ricardo Gomes com o intuitode recuperar o tempo perdido e reintegrar-se naequipa, um regresso que Paulo Freitas vê, combons olhos.
O técnico refere mesmo que um novo refor-ço, que poderia passar exactamente por esteregresso, sempre foi uma possibilidade, desdeque fosse uma mais-valia para a equipa e na suaopinião Miguel Viterbo cumpre esse objectivo.
Quanto à campanha de preparação para anova época, depois de um início morno, conti-nua agora em ritmo forte, já que este fim-de-semana os academistas estiveram em bom nívelno Torneio de Valongo onde o primeiro lugarlhes escapou por muito pouco.
Os academistas defrontaram o Nortecoopeno primeiro jogo tendo vencido por 3-2, mesmodepois de estarem a perder 2-0 ao intervalo.
Na partida da final, a turma do ‘Mocho’entrou com vontade de vencer, mas a partidachegou ao intervalo sem golos, na segundaparte, os academistas foram os primeiros a
marcar, mas a jogar em casa, o Valongo tudo fezpara dar a volta ao resultado o que conseguiunos últimos segundos da partida, ficando com aTaça em casa.
Para Paulo Freitas, o torneio “correu bem, jáque os objectivos preconizados foram alcança-dos foi um bom teste e o grupo esteve bem”.Quanto ao segundo lugar, o técnico sublinhaque o resultado não era o mais importante,ainda assim, não lhe agradou ter perdido nosúltimos segundos, sublinhando que esta é umasituação a corrigir, já que quando for a sério umerro destes pode “sair-nos caro”.
A preparação continua a bom ritmo e ontemos academistas realizaram mais um jogo treinoem casa do Nortecoope, uma partida de trintaminutos para cada lado, em que Paulo Freitasaproveitou para ver jogar os aletas que conhecemenos, fazendo descansar os mais utilizados,filosofia que se manteve na partida disputadaontem, à hora de fecho desta edição, em casa doAcadémico da Feira.
O jogo a realizar esta noite em Barcelos eque servirá de apresentação do Óquei minhotojá será encarado de uma forma um poucodiferente e com mais algum cuidado, uma vezque os academistas vão defrontar um dos seusadversários desta época, sendo importante dei-xar, desde já, uma boa imagem.
O Torneio Solverde marcado para o no fim-de-semana, no Pavilhão Arquitecto Jerónimo
Reis, também é para ganhar, até porque PauloFreitas encara estas duas competições comoos primeiros grandes testes, avaliadores dacondição da equipa e daquilo que poderá fazerno campeonato Nacional da I Divisão.
Defesa de Espinhopatrocina troféu
ao melhor jogador
A XVIII edição do Torneio InternacionalSolverde de Hóquei em Patins começa amanhãe encerra no sábado, no Pavilhão ArquitectoJerónimo Reis, tendo como participantes aturma da casa, a Oliveirense, o Valongo e oPatin Coruña.
A partida de abertura está marcada para as21 horas e coloca frente a frente a turma dosMochos e os espanhóis da Corunha, às 22.15horas tem início o confronto entre Valongo eOliveirense. No sábado, às 15 horas decide-seo terceiro e quarto lugares, estando a grandefinal prevista para as 16.30 horas.
Às 18.30 horas também de sábado é efec-tuada a entrega de prémios aos quatro partici-pantes. Sendo ainda atribuídos galardões aomelhor guarda-redes e ao melhor jogador decampo, este último prémio patrocinado pelojornal “Defesa de Espinho”.
Sandra Soares
Académico
Quem nãoaproveita,nunca seendireita
A união faz a força e, no sábado, o União deCoimbra, perante a displicência do ataqueespinhense, uniu-se e acabou por vencer oAcadémico de Espinho por cinco golos semresposta.
O encontro decorreu num excelente estádiocom piso sintético, pertença do Vigor da Mocida-de de Fala, Coimbra mas, segundo alguns atle-tas, demasiado cansativo em relação aos pela-dos onde se sentem mais à-vontade para jogar.No entanto, não terá sido essa a única causapara um resultado tão desnivelado!...
Terá sido o nome do campo – “Campo dosSardões” – que assustou a equipa do Académico?Obviamente que não!... Estes atletas podem cairde cansaço mas nunca de medo!... O que acon-teceu e, provavelmente, irá acontecer mais ve-zes durante a época, é que o Académico deEspinho teve como adversário o União deCoimbra!... Ora, não é preciso ir a Coimbra,perdão, não é preciso ser um crânio em futebolpara entender as diferenças! O União (só) tem11 atletas ex-profissionais de futebol… nomescomo: Vítor Oliveira, Vítor Duarte, Freitas, Cortez,Murta, Maná, Marcelino, Trindade e outros quetais!... Perante uma situação destas, os 5-0 nãotem nada de humilhante, bem pelo contrário…tanto assim que o ataque espinhense desperdi-çou inúmeras oportunidades de golo, sobre tudona primeira parte que acabou por terminar coma desvantagem de um golo. No segundo tempoainda teve um bom inicio mas, aí, o União seuniu, arregaçou as mangas e, quando oAcadémico «perdia pernas a olhos vistos» refor-çou ainda mais a sua equipa com dois jovens queacabaram por construir o resultado com queterminou o encontro.
Ninguém gosta de perder, nem a feijões, écerto mas, e apesar disso, os objectivos do ClubeAcadémico de Espinho foram atingidos, ou seja:O convívio, o fortalecimento das amizades e ointercambio de laços culturais, valem muito maisque qualquer diferença de golos.
Henrique Sá Couto
CampeonatosNacionais
de juniorese de juvenis
‘Tigres’com
sortesdiferentes
A equipa de futebol de juniores do SportingClube de Espinho venceu o Varzim por 2-0,em jogo da quarta jornada do CampeonatoNacional da I divisão, disputado no dia 12 noEstádio Comendador Manuel de Oliveira Vio-las, com golos apontados Estrela e PedroBorges. Os ‘tigres’, orientados por JoséAmadeu, acabaram, entretanto, por perder oencontro da quinta jornada, realizado nosábado no Estádio João Soares Vieira, emMerelim, com o Merelinense, por 3-2. Chico eFábio Teixeira foram os autores dos doistentos espinhenses.
Entretanto, a equipa de juvenis dos‘tigres’, orientada por Bruno Tavares, nãoteve sorte na sua deslocação a Perafita. Osjuvenis foram derrotados pelo Leixões (3-2), em jogo do Campeonato Nacional da IDivisão (Série B). Os pupilos de BrunoTavares estiveram a vencer por 1-2, com osdois tentos a serem apontados por Lourei-ro, num espaço de cinco minutos. Porém,em apenas dois minutos, os matosinhensesresolveram a partida.
Por sua vez, a equipa de iniciados doSporting Clube de Espinho, a jogar no Cam-peonato Distrital da I Divisão, empatou como União de Lamas (0-0) em encontro disputa-do no campo de treinos do Sporting Clube deEspinho.
Oporto Golf Clubvice-campeão
Campeonato Nacional de Clubes
O Oporto Golf Club conquistou a segun-da posição no Campeonato Nacional deClubes, na Aroeira, perdendo na final daprova com a equipa dos Morgadinhos, por4/3.
O clube espinhense, passou a primeirafase jogada em 18 buracos na modalidadede ‘Strokeplay’ (jogo por pancadas) emterceiro lugar, para a organização dos“Flights” passando de imediato à segundafase jogada na modalidade de ‘jogo porburacos’ (Match Play). Ganhou nos quar-tos-de-final ao Clube de Golfe Santo daSerra (4,5/2,5), na semi-final ganhou (4,5/
2,5) ao Quinta da Marinha Oitavos Golfe echegou à final que foi disputada no domin-go, contra o Morgadinhos Golfe Clube.
Na final o Oporto Golf Club foi batidopelos Morgadinhos por 4/3, alcançando,assim, um brilhante e honroso segundolugar.
Eis a equipa vice-campeã nacional:Tiago Rodrigues, Ricardo J.B Soares,
Manuel Alexandre do Couto Violas, HugoRodrigues Mota, Afonso Leite de Castro,Miguel Teixeira Bastos e Afonso Pires;Eduardo Maganinho (treinador) e GonçaloBettencourt (capitão).
A equipa do Oporto Golf Club vice-campeã nacional de clubes
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Sábado de futebole de convívio
“Baixinhos”com
ensaios“axadrezados”A Escola de Futebol Eliseu “Os Baixinhos”,preencheu mais um sábado com várias activida-des (futebol e convívio) que ocorreram da parteda manhã e da parte da tarde.
Assim da parte da manhã foi a vez dosatletas da competição dos escalões de escolas AB e C, que irão competir este ano, realizarem umjogo de preparação com as escolas do BoavistaFutebol Clube, que serviu para ver a evoluçãodestes primeiros 15 dias de trabalho.
Eis os resultados:AD Anta/Baixinhos-Boavista FC ................ 4-6AD Anta/Baixinhos-Boavista FC ................ 2-3AD Anta/Baixinhos-Boavista FC ................ 3-6
Da parte da tarde foi a vez dos mais novos sedeslocarem à Pasteleira para um encontro coma escola do Boavista. Este encontro serviu aindapara ver, pela primeira vez, os novos atletas que,este ano, ingressaram na escola.
E “foi gratificante vê-los jogar e a divertirem-se”, sublinhou o próprio Eliseu Pinto.Eis os resultados:
Nascidos em 2002EFE Baixinhos-Boavista FC ....................... 4-6
Nascidos em 2001EFE Baixinhos-Boavista FC ....................... 2-3
Nascidos em 2000EFE Baixinhos-Boavista FC ....................... 3-6
Nascidos em 1998/97EFE Baixinhos-Boavista FC ..................... 6-12
Voleibol
Académicaem segundono Torneiodo Leixões
Teve lugar no sábado, no Pavilhão IlídioRamos, em Matosinhos, o torneio de senioresmasculinos do Leixões Sport Clube, em voleibol,com a presença das equipas seniores do Leixões,Castêlo da Maia e da Académica de Espinho.
Neste torneio foi utilizado o esquema decompetição de todos contra todos a três set’s,com o terceiro ‘set’ a ser jogado até aos 15pontos.
O primeiro jogo opôs as equipas da Académicade Espinho e do Leixões. Foi um encontrobastante disputado, com ambas as equipas adisputarem ponto a ponto os três set’s. Contudodenotou-se que o Leixões, neste momento, estáuma equipa mais coesa e isso levou a que osmatosinhenses cometessem menos erros, esta-belecendo o resultado em 2-1 a seu favor (25-23, 25-22 e 12-15), frente a uma Académica deEspinho bastante unida e com um espírito deluta pelo ponto bastante forte.
De realçar a lesão do libero da Académica deEspinho, Paulo Fonseca, durante esta partida.
O segundo jogo da tarde colocou a Académicade Espinho frente a uma equipa cheia de “carasnovas” – o Castêlo da Maia. Nesta segundapartida, a Académica de Espinho uniu todas asforças que a esta altura de pré-época podereunir e isso foi suficiente para levar de vencidaos maiatos por 2-1 (20-25, 25-22 e 15-9).
O terceiro encontro da tarde opôs o Leixõesfrente ao Castêlo da Maia, jogo que o Leixõesganhou por 2-1 ficando, assim, na primeiraposição do torneio, seguido da Académica deEspinho e do Castêlo da Maia.
Rui Santos
Na Nave
TorneioCidade
de Espinhoem voleibol
A equipa de voleibol sénior do Sporting Clubede Espinho, bicampeã nacional da Divisão A1,vai realizar, de 27 a 29 do corrente, o TorneioCidade de Espinho. A prova irá contar com aparticipação do clube anfitrião, da AssociaçãoAcadémica de Espinho e do Castêlo da Maia e osjogos realizam-se no pavilhão da Nave Polivalente.
Eis o calendário:Sporting Clube de Espinho-Associação
Académica de Espinho, dia 27, às 21 horas;Associação Académica de Espinho-Castêlo daMaia, dia 28, às 21 horas; Sporting Clube deEspinho-Castêlo da Maia, dia 29, às 17 horas.
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OPINIÃO
CRÓNICASDE LISBOASerafim Marques
Liga
Resultados
Boavista-Leixões ...................................... 0-0Académica-Paços Ferreira ........................ 1-0FC Porto-Marítimo ................................... 1-0Belenenses-U. Leiria ................................ 2-1E. Amadora-Sporting ............................... 0-2V. Setúbal-Sp. Braga ................................ 3-1Benfica-Naval .......................................... 3-0V. Guimarães-Nacional ............................. 1-0
Classificação
P J V E D F-CFC Porto 12 4 4 0 0 7-1Marítimo 9 4 3 0 1 7-2Sporting 9 4 3 0 1 7-2Benfica 8 4 2 2 0 7-1V. Setúbal 6 4 1 3 0 5-3Sp. Braga 6 4 2 0 2 6-6V. Guimarães 6 4 1 3 0 4-3Leixões 4 4 0 4 0 4-4E. Amadora 4 4 1 1 2 4-5Belenenses 4 4 1 1 2 3-5Académica 4 4 1 1 2 3-7Boavista 3 4 0 3 1 1-3Paços Ferreira 2 4 0 2 2 3-6Nacional 2 4 0 2 2 1-5U. Leiria 2 4 0 2 2 2-6Naval 2 4 0 2 2 2-7
Próxima jornada
Boavista-AcadémicaPaços Ferreira-FC Porto
Marítimo-BelenensesU. Leiria-E. AmadoraSporting-V. SetúbalSp. Braga-Benfica
Naval-V. GuimarãesLeixões-Nacional
Liga Vitalis
Resultados
Olhanense-Santa Clara ............................ 2-2Beira Mar-Penafiel ................................... 1-0Estoril-Freamunde ................................... 3-2Trofense-Aves ......................................... 2-1Varzim-Vizela .......................................... 0-0Rio Ave-Gil Vicente .................................. 1-0Feirense-Fátima ....................................... 2-2Gondomar-Portimonense ......................... 0-0
Classificação
P J V E D F-CSanta Clara 10 4 3 1 0 6-3Estoril 9 4 3 0 1 8-8Beira Mar 9 4 3 0 1 4-5Varzim 8 4 2 2 0 7-1Rio Ave 8 4 2 2 0 5-3Trofense 7 4 2 1 1 5-5Freamunde 6 4 2 0 2 6-5Fátima 5 4 1 2 1 5-5Feirense 5 4 1 2 1 5-4Vizela 5 4 1 2 1 8-5Olhanense 5 4 1 2 1 4-4Gil Vicente 4 4 1 1 2 4-3Portimonense 3 4 0 3 1 1-5Gondomar 1 4 0 1 3 2-6Penafiel 1 4 0 1 3 2-6Aves 0 4 0 0 4 4-8
Próxima jornada
Olhanense-Beira MarPenafiel-Estoril
Freamunde-TrofenseAves-Varzim
Vizela-Rio AveGil Vicente-Feirense
Fátima-GondomarSanta Clara-Portimonense
II Divisão
Série A
Resultados
Moreirense-Merelinense ........................... 2-1Ribeirão-Maria da Fonte ........................... 1-2Lixa-Valdevez .......................................... 0-4Chaves-Lousada ...................................... 0-0Tirsense-Camacha ................................... 2-1Portosantense-U. Madeira ........................ 1-2Fafe-Machico ........................................... 2-0
Classificação
P J V E D F-CTirsense 12 4 4 0 0 9-3Lousada 10 4 3 1 0 7-0Valdevez 9 4 3 0 1 11-3Maria da Fonte 9 4 3 0 1 7-4Camacha 7 4 2 1 1 9-4Chaves 7 4 2 1 1 3-1U. Madeira 6 4 2 0 2 11-6Moreirense 6 4 2 0 2 4-4Portosantense 5 4 1 2 1 6-4Merelinense 4 4 1 1 2 4-6Fafe 3 4 1 0 3 3-7Machico 1 4 0 1 3 1-6Ribeirão 1 4 0 1 3 4-10Lixa 0 4 0 0 4 0-21
Próxima jornada
Moreirense-RibeirãoMaria da Fonte-Lixa
Valdevez-ChavesLousada-Tirsense
Camacha-PortosantenseU. Madeira-Fafe
Merelinense-Machico
Série C
Resultados
Rio Maior-Torreense ................................ 0-2Oliv. Bairro-Nelas ..................................... 1-0Satão-Eléctrico ........................................ 0-1Caldas-Sp. Covilhã ................................... 0-0Pampilhosa-Penalva do Castelo ................ 1-4Tourizense-Abrantes ................................ 1-1Anadia-Benf. Castelo Branco .................... 2-1
Classificação
P J V E D F-CNelas 9 4 3 0 1 8-4Torreense 9 4 3 0 1 6-3Sp. Covilhã 8 4 2 2 0 7-2Abrantes 8 4 2 2 0 6-3Penalva do Castelo 7 4 2 1 1 9-6Eléctrico 7 4 2 1 1 5-5Benf. Cas. Branco 5 4 1 2 1 4-4Tourizense 4 4 1 1 2 5-5Satão 4 4 1 1 2 4-4Oliv. Bairro 4 4 1 1 2 4-7Pampilhosa 4 4 1 1 2 2-6Caldas 3 4 0 3 1 3-5Anadia 3 4 1 0 3 2-5Rio Maior 1 4 0 1 3 1-7
Próxima jornada
Rio Maior-Oliv. BairroNelas-Satão
Eléctrico-CaldasSp. Covilhã-Pampilhosa
Penalva do Castelo-TourizenseAbrantes-Anadia
Torreense-Benf. Castelo Branco
TOTOBOLAConcurso dos Órgãos de Informação n.º 39/2007 de 30/09/2007. Prognóstico “Defesa deEspinho”, Redacção Desportiva:
1. Porto-Boavista .................................12. E. Amadora-Marítimo .......................23. Guimarães-Braga .............................14. Setúbal-U. Leiria ..............................15. Nacional-Naval .................................16. Belenenses-P. Ferreira .....................17. Beira Mar-Santa Clara ......................18. Estoril-Olhanense ............................ X9. Varzim-Freamunde ..........................1
10. Roma-Inter .....................................211. Espanhol-Corunha ...........................112. Wigan-Liverpool ............................. X13. West Ham-Arsenal ...........................2
TOTOBOLAConcurso Extra dos Órgãos de Informaçãon.º 39/2007 de 02 e 04/10/2007. Prognóstico“Defesa de Espinho”, Redacção Desportiva:
1. Dínamo Kiev-Sporting ...................... 22. Benfica-Shakhtar .............................13. Estugarda-Barcelona ........................24. Inter-PSV Eindhoven ........................15. Steaua Bucarente-Arsenal ................26. Valência-Chelsea ............................. X7. Lázio-R. Madrid ................................28. Celtic-Ac Milan .................................29. Rosenborg-Schalke 04 .....................1
10. Belenenses-B. Munique ................... X11. Az Alkmaar-P. Ferreira .................... X12. U. Leiria-B. Leverkusen ................... X13. Braga-Hammarby ............................1
As bandeirasmurcharam
Há pouco mais de três anos, aquandoda realização do Euro2004 em futebol nonosso país, senhor Scolari, seleccionadorda equipa portuguesa, desafiou os portu-gueses a engalanarem as varandas e asjanelas com a bandeira portuguesa. A ade-são foi de tal ordem, que o país ficoucolorido com o verde e o grená da nossa(linda) bandeira. Até essa altura, a bandei-ra portuguesa era usada apenas em actospúblicos e poucos eram os portugueses(nos quais me incluo) que possuíam umabandeira do seu país.
Se nalguns países a bandeira é usadapelos simples cidadãos, como símbolo doorgulho na sua nação, por exemplo nosUSA, e é normal ver bandeiras içadas portodos os lados, na nossa “velhinha” nação,esse culto não só não existia como poderiamesmo ser objecto de “chacota”. Dizem osespecialistas que só nas nações mais novasexiste esse culto pela bandeira, pelo que nonosso país, com mais de oitocentos e ses-senta anos, esse culto não existe.
Depois, a loucura em torno dos resulta-dos desportivos da “equipa de todos nós”no Euro2004 foi fazendo a festa e dois anosdepois, em pleno mundial de 2006 na Ale-manha, a loucura continuou e essa modaalastrou mesmo a outros países, imitando eexemplo português do euro2004.
Muitas das bandeiras mantiveram-se,por largos períodos, nas varandas e nasjanelas das casas portuguesas e, por isso,foram murchando e algumas, com poucadignidade dos seus donos, foram-se desfa-zendo em trapos até desaparecerem. Masmuitas outras estão recolhidas nas casasde muitos cidadãos, nos quais também eume incluo, mas fora desse ambiente sãousadas apenas em man i fes taçõesdesportivas, mostrando que o culto pelosímbolo que é a nossa bandeira não éequiparável a países como os Estados Uni-dos (esta uma nação com poucos séculos),a Inglaterra (uma velha nação), etc.
O futebol tem, na nossa sociedade, de-masiada importância, apesar do baixo índi-ce de prática desportiva da nossa popula-ção (mesmo os mais jovens), e em tornodele parece que gira toda a nossa vida,como se fosse a coisa mais importante edele dependesse a nossa realização comopovo e como nação. Vivemos demasiado asvicissitudes do futebol, infelizmente por-que há muitos “oportunistas” em torno
daquele que é um jogo apaixonante masque não é de “vida ou de morte” nem é eleque nos elevará como país. Depois, estanossa típica forma de estar em que vibra-mos com as vitórias mas não sabemosgerir as derrotas. Uma vitória, no futebol,pode elevar a nossa auto estima colectivae o nosso orgulho, mas uma derrota de-volve-nos imediatamente ao estado denum povo triste e taciturno. Ao invés,muitos povos, com outra cultura des-portiva e com outra forma de estar, fazemdum jogo de futebol uma festa, mesmoque a sua equipa perca o jogo. A isso sechama “fair-play” e, também por isso, ofutebol é uma festa onde há vencedores evencidos. Diria que alem de sermos poucoamantes da prática desportiva, tambémsomos maus desportistas de bancada.
A campanha da nossa selecção naactua l fase de apuramento para oEuro2008, que decorrerá na Áustria e naSuiça no Verão de 2008, não tem sidobrilhante nos resultados desportivos, masatingiu um ponto extremamente negativocom as cenas que envolveram um jogadorda Sérvia e o senhor Luiz Felipe Scolari,no final do último jogo. Cenas daquelas,infelizmente com alguma repetição emtorno das nossas selecções de futebol,prejudicam a imagem do país além fron-teiras, porque a imprensa desportiva egeneralista têm uma grande avidez poreste tipo de “escândalos”. Vão ao pontode medirem o todo pela atitude de apenasalguns. “Que vergonha, os portuguesesnão sabem perder e são selvagens e vio-lentos” – escreverão e dirão muitos dosmedias estrangeiros, tal como muitosportugueses. A “força” do futebol acaba,assim, por espalhar uma imagem que nãonos favorece, como povo. Desta vez, epara surpresa de muita gente, foi o pró-prio treinador (e que deveria ser um líder)o “actor” de cenas pouco dignificantes.Nada justifica aquele acto que, ainda porcima, faz parte de um empate com sabora derrota e um péssimo jogo da nossaequipa.
O senhor Scolari, que já pediu descul-pa a todos, pela sua atitude, poderá pen-sar, mas ainda não o disse em público,que a base de recrutamento para a selec-ção portuguesa é cada vez menor, face aoelevado número de futebolistas profissio-nais estrangeiros (já em maior número doque os portugueses) existentes nas nos-sas equipas. A seu tempo o dirá e terátoda a razão porque com esta políticadesportiva dos dirigentes dos nossos clu-bes, não temos legitimidade para “exigir”uma selecção de nível europeu ou mesmomundial, como foi a da “geração de ouro”.
Tal como as bandeiras foram mur-chando, também a “chama e a alma” danossa selecção, bem como a estrelinha dosenhor Scolari, (do qual nunca fui admira-dor) deixou de ter a vivacidade de temposrecentes. Anuncia-se uma ”travessia dodeserto” na euforia da “equipa de todosnós”, com ou sem Scolari à frente dogrupo.
20/Setembro/2007
23
Resultados
Classificação
II Divisão - Série B
Ribeira Brava-Esmoriz ........................... 1-0Leça-Caniçal ......................................... 1-2Oliveirense-Marítimo “B” ....................... 3-0Avanca-Sp. Espinho ..........................1-1Infesta-Lourosa .................................... 4-0Fiães-Pontassolense ............................. 0-1Folga: Vila Meã
Próxima jornada
P J V E D F-COliveirense 10 4 3 1 0 9-4Infesta 7 4 2 1 1 6-2Marítimo B 6 4 2 0 2 7-6Ribeira Brava 6 3 2 0 1 3-2Caniçal 6 3 2 0 1 4-4Sp. Espinho 6 4 1 3 0 8-7Fiães 6 4 2 0 2 4-4Avanca 5 4 1 2 1 6-5Vila Meã 4 3 1 1 1 6-6Pontassolense 4 4 1 1 2 2-4Esmoriz 3 3 1 0 2 1-2Leça 3 4 1 0 3 4-8Lourosa 1 4 0 1 3 3-9
Ribeira Brava-Vila MeãCaniçal-Oliveirense
Marítimo “B”-AvancaSp. Espinho-Infesta
Lourosa-FiãesEsmoriz-Pontassolense
Folga: Leça
Segundaeliminatóriano domingo(15 horas)
Sp. Espinho--PedrasRubras
para a Taçade Portugal
Conforme o jornal Defesa de Espinho noticiouna anterior edição, o Sporting de Espinho rece-be, no próximo domingo, às 15 horas, o PedrasRubras na segunda eliminatória (dividida emquatro séries) da Taça de Portugal em futebol
O sorteio da Série B, Padroense eValecambrense isentos, determinou ainda osseguintes confrontos: Rebordosa-Arouca; Avan-ça-Esmoriz; Ribeira Brava-Infesta; Pontas-solense-Oliveira do Douro; Sanjoanense-Maia;Oliveirense-Valonguense; Lourosa-Fiães; VilaMeã-Leça; Amarante-Caniçal.
A equipa do Sporting Clube de Espinho pare-ce, este ano, conseguir o mais difícil (passar paraa frente do marcador), mas vem a claudicar,refugiando-se na sua defesa e expondo as suasfragilidades.
O jogo de Avanca não está muito longe destaperspectiva que tem sido habitual no jogo dos‘tigres’ – ataca-se bem e marca-se mas, depois,entrega-se o jogo ao adversário!
Para além de o Sporting Clube de Espinho
A vontade de fazer mais da equipa da casaacabou por, mais tarde, lhe dar o ‘prémio’ –mesmo depois dos quatro minutos que o árbitroda partida tinha dado para compensação! Daí osveementes protestos do banco espinhenseaquando do golo do empate.
O árbitro Carlos Duarte usou de vários crité-rios na apreciação de diversos lances, nomeada-mente, não mostrou o cartão vermelho a Mané,numa entrada à margem das leis sobre PedroMendes e excedeu em dois minutos os quatrominutos de compensação que havia anunciadoao fim dos 90 minutos de jogo, com o golo doempate a surgir nessa altura.
Avanca, 1Sp. Espinho, 1
Jogo no Parque Desportivo de Avanca.Árbitro: Carlos Duarte (Porto).Avanca – Bruno Sousa; Cajó, Ricardo Miguel,
Pedro Pesquina e Mané; Mark Vale, João Pauloe Nelson; Ladeira, Carlos Pesquina e Cerqueira.
Substituições: Ladeira por Bruninho (54),Cerqueira por Luís (54) e Cajó por Miguel Ângelo(67).
Treinador: Nazih Handem.Sporting Clube de Espinho – Marcelo
Galvão; Bruno Lucas, Hélder Vasco, Pedro Dimase Marco Abreu; Valença, Nuno Coelho, Joares eFlávio Casal; Moreira e Miton.
Substituições: Flávio Casal por Pedro Men-des (ao intervalo), Joares por Fábio “Espinho”(63) e Miton por Nuno Silva (78).
Treinador: Amândio Barreiras.Marcadores: 0-1, por Flávio Casal (45, de
g.p.); 1-1, por Pedro Pesquina (90+6).Disciplina: cartões amarelos a Valença (36),
Carlos Pesquina (44), Pedro Pesquina (45), HélderVasco (57), Marcelo Galvão (71), Mané (74),Pedro Dimas (78), Nuno Silva (84), Miguel Ânge-lo (90), Bruno Lucas (91), Ricardo Miguel (94);cartões vermelhos a Moreira (59) e Amorim(90+6).
E o árbitro ‘perde a noção do tempo’!
Diz o povo, com a sua sabedoria secular, que “não há duas semtrês!” Três empates nos quatro jogos dos ‘tigres’! Três empatesconcedidos pela equipa liderada por Amândio Barreiras depois
de se encontrar à frente do marcador… Aí, vai uma…aí vão duas... e aí vão três vitórias “a voar”!
Aí, vai uma… aí vão duas...e aí vão três vitórias
“a voar”!
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Foto SS
Amorim acabou por ser, injustamente,expulso, numa altura em que já
passavam dois minutos do tempo decompensação concedido pelo árbitro,
no final do encontro
Moreira foi punido com um cartão vermelho, por protesto, após lhe ter sidocometida uma falta que não fora sancionada pelo juiz da partida
perder dois pontos em tempo de compensação,registe-se o facto de ver dois dos seus jogadoresexpulsos – Moreira, aos 59 minutos, por alegadocomportamento anti-desportivo (palavras) como árbitro, e de Amorim, após o golo do empate,por protestos no banco de suplentes.
Importa dizer, entretanto, que foi a equipado Sporting de Espinho que esteve melhordurante todo o jogo e foi a que mais oportunida-des criou e, dominou.
Foto SS
20/Setembro/2007
24
Técnicosdefinem
calendárioregionalna sede
dos “tigres”
Com os anfitriõesCarlos Silva e António Silva
CristianaVanzelerenceta
nova épocada nataçãodo Sportingde Espinho
Cristiana Almeida deixa equipa técnicapor motivos familiares
Iniciou-se no sábado, a “meio gás”, a tempo-rada 2007/2008 da natação sincronizada doSporting de Espinho.
Este início de época conta apenas com umatécnica, Cristiana Vanzeler, uma vez que CristianaAlmeida abandonou o treino das classes deexibição da natação sincronizada, por motivosfamiliares.
Cristiana Vanzeler assegurará as classes decompetição e de exibição até que a secção denatação do Sporting de Espinho conclua asnegociações com uma outra treinadora (ex-atleta), o que se prevê no final de Setembro.
Realizou-se na sexta-feira, na sede do Sportingde Espinho, a reunião decisiva para a definiçãodo calendário regional de natação.
A reunião foi presidida pelo director técnicoda Associação de Natação de Aveiro, JorgeCrespo, estando presentes os técnicos dos clu-bes filiados na referida estrutura associativa:
Sporting de Espinho (representado porAntónio Silva e Carlos Silva), Clube Galitos deAveiro, Sporting Clube de Aveiro, Académico deViseu, Associação Estamos Juntos (S. João daMadeira), Clube Desportivo de Estarreja, Gafanhada Encarnação (Aveiro), Sport Algés e Águeda eClube de Tondela.
OPINIÃO
CONTOS ANÕES,ACANHADAS REFLEXÕES...Adolfo Leitão Carvalho
AftasAftas!Aftas?Porra! Só de pensar nelas já se me formou uma na
língua!!!São como a guerra, as aftas. Não é que eu queira
comparar a guerra com as aftas, longe de mim! Acho queas guerras, apesar de todos os malefícios que possam
causar, às vezes ainda há quem ganhe alguma coisita comelas: um país, uma nação, um continente, uma tareia…. Comas aftas, por sua vez, a única coisa que se ganha é umamaldita dor intensa, já para não falar do mal-estar permanen-te, chegando mesmo a obstruir a fala ou então fazendo-nospassar por fanhosos em momentos que temos de dar o nossomelhor com a língua!
Nem sei bem por que é que existem as aftas! Será castigotranscendente por algo que tenhamos dito, ou será que é onosso corpo a dizer-nos que o suculento cachorro com molhode francesinha e batata frita que degolamos no dia anterior,afinal não fez tão bem quanto bem soube?
É que, se é castigo, não entendo muito bem quem é queé pretendido castigar! Nem pense, quem administra talpunição sem escrúpulos, que as pessoas com quem convive-rei enquanto esta maleita não sair da minha boca para fora,ficarão também elas impunes e se desviem deste meu sofri-mento! “No way, Jose!” Apanharão com o meu mau humortanto tempo quanto necessitarem da minha presença, poistanto quanto sei nada fiz (ou melhor, nada fiz que não queirasaber) para merecer esta vingança!
Mas é que nem que tenha feito algo realmente maléfico,como aquela vez em que coloquei uma barata no saco-camado Carlos (pois é Carlos! Fui eu. Que queres que te diga?Desculpiiinha…) só para o ver gritar e levantar-se feito tolo,tudo em prol do meu entretenimento nocturno (estavaaborrecido e sem sono – só razões plausíveis, não!), mereceque eu seja castigado deste modo!
Afinal de contas, há tantas formas de se repreender umapessoa pelas más acções! Então, porque não castigos tipo:adormecer de manhã, chegar atrasado dois minutos ao traba-lho (mais do que isso já é crueldade!), parar-me o relógio, ficarsem bateria no telemóvel, eh pá, risco esta última!!!
São tantas as maneiras para que uma pessoa aprendaque devia ter ficado calado quando falou o que não devia!É só puxar pela cabecinha! Agora, AFTAS!? Porra, porraduas vezes! Isso é castigo a mais! Preferia, sei lá… que oScolari tivesse acertado no sérvio! J’agora…cá p’ra mim, elequeria mesmo era desencravar um pêlo da cara do jogador,não? E o fulano anda se pôs a reclamar! E parece que se foiqueixar ao papá que, segundo apurei, se chama Uefa. Xih…há gente mesmo mal agradecida….
Capitaneada por academista Hugo Gonçalves
Selecção de hóquei em campo desce de divisãoO academista Hugo Gonçalves capitaneoua equipa das equinas e os seus colegas deequipa, José Catarino, João Oliveira e TiagoMarques na segunda edição do Euro HockeyNations Trophy que decorreu em Oeiras. Infe-lizmente, a selecção não conseguiu o objectivoda manutenção na divisão B.
Oito selecções europeias de hóquei em
campo, entre elas a portuguesa, competiram nasegunda edição do Euro Hockey Nations Trophy,prova organizada pela Federação Portuguesa deHóquei, com o apoio da Câmara Municipal deOeiras. Portugal sucedeu a Itália como paísanfitrião do Euro Hockey Nations Trophy, quecontou com a participação das selecções nacio-nais da Itália, da Escócia, do País de Gales, da
Ucrânia, da Áustria, da Suiça e da Polónia, quese sagrou campeã no passado domingo aovencer na final a Áustria por 4-3.
Quanto à equipa das quinas, depois de umafase de grupos em que não conseguiu conquis-tar pontos, venceu a Ucrânia, resultado queabriu a possibilidade da permanência na divisãoB, objectivo almejado pela equipa das Quinas.
Porém, na partida decisiva perante a selec-ção de Gales, os portugueses fizeram um mauresultado, sofrendo cinco golos que deitarampor terra o sonho da manutenção, consuman-do-se a descida de Portugal ao Grupo C doCampeonato Europeu de Hóquei em Campo.
Sandra Soares
20/Setembro/2007
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20/Setembro/2007
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PARAMOS
Joaquim da Silva LopesAgradecimento
Seus filhos, noras, gen-ros, netos, bisnetos e de-mais família vêm, por estemeio, agradecer às pessoasque tomaram parte no fu-neral e na missa do 7.º diado seu ente querido ou quede outro modo se associa-ram à sua dor.
Paramos, 20 de Setem-bro de 2007
Maria Amélia Dias Lopes – filhaMaria de Fátima Dias Lopes – filha
Rosa Dias Lopes – filhaManuel Dias Lopes – filho
Maria Edite Dias Lopes – filhaÓscar Dias Lopes – filho
Maria de Lurdes Dias Lopes – filhaMaria Goretti Dias Lopes – filha
Rosa Maria Dias Lopes – filhaMaria Manuela Dias Lopes – filha
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ASSEMBLEIA DE FREGUESIADA VILA DE ANTA
EditalGuilhermino Pedro de Sousa Pereira, Presiden-
te da Assembleia de Freguesia da Vila de Anta, faz saberque, em conformidade com o preceituado na Lei n.º169/99, de 18 de Setembro, realizar-se-á, no próximodia 28 de Setembro de 2007, pelas 21.30 horas, noSalão Nobre da Junta de Freguesia, a 3.ª SessãoOrdinária desta Assembleia, com a seguinte Ordem deTrabalhos:
1.º – Período de “Antes da Ordem do Dia”;2.º – Apreciar informação escrita do presidente da
Junta;3.º – Aprovação das actas n.º 1 e n.º 2 de 2007;4.º – Período de intervenção do público.
Vila de Anta, 11 de Setembro de 2007
O Presidente da Assembleia,
a) Guilhermino Pedro Sousa Pereira
«Defesa de Espinho» - 3938 - 2007-09-20
A. Viação Espinho ............. 22 734 03 23Biblioteca ......................... 22 733 58 69Bomb. V. Espinho ............. 22 734 00 05Bomb. V. Espinhenses ....... 22 734 00 42Câmara Municipal ............. 22 733 58 00
AntaFarmácia ............................. 22 734 11 09Farmácia Guedes de Almeida 22 732 20 31Junta Freguesia .................... 22 734 64 53Lar da 3.ª Idade ................... 22 733 09 00Unidade de Saúde ................ 22 733 40 60
GuetimJunta Freguesia ................. 22 734 42 26
Paramos
SilvaldeJunta Freguesia ................. 22 734 40 17Unidade Saúde Marinha ..... 22 734 31 01Unidade Saúde Silvaldinho . 22 734 36 42
Centro de Saúde .............. 22 733 40 20Cliesp .............................. 22 733 04 10Clínica Costa Verde ........... 22 734 58 85Clínica N.ª S.ª d'Ajuda ...... 22 734 26 95Clínica S. Pedro ................ 22 734 47 14Policlínica ......................... 22 733 06 40CTT - Rua 19 ................... 22 733 06 31CTT - Anta ....................... 22 733 06 61EDP - Avarias .................... 800 506 506
EDP - Leituras ................... 800 236 236Estação CP ........................ 808 208 208Fisioclínica ........................ 22 731 49 86Brigada Fiscal ................... 22 734 11 96Hospital Espinho ............... 22 733 11 30Hospital V. N. Gaia ........... 22 379 42 11S. Sebastião (S.M.Feira) .... 256 37 97 00Junta Freguesia ................ 22 734 44 18PSP ................................. 22 734 00 38
Centro Social ..................... 22 733 08 70Farmácia ........................... 22 734 63 88Junta Freguesia ................. 22 734 27 10Reg. Engenharia ................ 22 734 20 23Unidade de Saúde ............. 22 734 50 01
TelefonesÚteis
Registo Civil ..................... 22 733 20 60Repartição Finanças .......... 22 733 20 70Saneam. Básico (avarias) .. 22 733 58 40Táxis (Câmara) ................. 22 734 31 67Táxis Costa Verde ............. 22 734 01 18Táxis (Graciosa) ............... 22 734 00 10Táxis União, Lda. .............. 22 734 80 17Táxis Unidos .................... 22 734 22 32Táxis Verdemar ................ 22 734 35 00
Tesouraria Fazenda Pública 22 733 20 87Tribunal ............................. 22 733 13 30
«Defesa de Espinho» - 3938 - 2007-09-20
ASSEMBLEIA MUNICIPALDE ESPINHO
EditalMARIA DA GRAÇA RIBEIRO DE SOUSA GUEDES, Presi-
dente da Assembleia Municipal de Espinho:Faz público, de acordo com a Lei n.° 169/99, de 18 de
Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.° 5-A/2002, de 11 de Janeiro, que a 4.ª Sessão Ordinária de2007, se inicia no próximo dia 27 de Setembro, nos Paçosdo Município, pelas 21.30 horas.
Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido na Ordem doDia, conforme as regras contempladas no artigo 87.° dareferida Lei, bem como no n.° 2 do artigo 24.° do Regimentoda Assembleia Municipal, está prevista a inclusão dos seguin-tes assuntos:
a) – DELIBERAR SOBRE ASSUNTOS AGENDADOS NO PERÍO-DO DE ANTES DA ORDEM DO DIA;
b) – DELIBERAR ACERCA DA TAXA MUNICIPAL SOBRE IMÓ-VEIS (IMI);
c) – DELIBERAR SOBRE O LANÇAMENTO DA DERRAMA PARAO ANO DE 2007;
d) – DELIBERAR SOBRE A PARTICIPAÇÃO VARIÁVEL NO IRS;
e) – TOMAR CONHECIMENTO DA ACTIVIDADE LEVADA ACABO, EM 2006, PELA CPCJ DE ESPINHO;
f) – APRECIAR A INFORMAÇÃO ESCRITA DO PRESIDENTE DACÂMARA ACERCA DA ACTIVIDADE MUNICIPAL;
g) – DELIBERAR SOBRE A CARTA EDUCATIVA;
h) – APROVAÇÃO DE ACTAS.
Para constar se publica este e outros de igual teor, que vãoser afixados nos lugares do estilo do Município.
Espinho, 12 de Setembro de 2007
A Presidente da Assembleia Municipal,a) Prof. Doutora Maria da Graça Ribeiro de Sousa Guedes
4.ª Sessão Ordinária do Ano 2007
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Obrigado pela preferência FUNERÁRIA N. S. D’AJUDA – SANCEBAS E LUÍS ALVES - ESPINHO - TEL. 22 734 51 29
A família vem, por este meio, agradecer às pessoasque tomaram parte no funeral do seu ente querido ouque de outro modo se associaram à sua dor. Comunicaque a missa do 7.º dia será celebrada dia 25, terça-feira,pelas 19 horas, na Igreja Matriz de Espinho. Desde jáagradece a todos quantos participem na Eucaristia.
Espinho, 20 de Setembro de 2007
Agradecimento e Missa do 7.º Dia
Georgina Manuela Mantade Freitas e Silva Beleza
José Carlos Sousada Cruz Dinis
Agradecimento e Missa do 7.º DiaSua esposa, filho e demais família
vêm, por este meio, agradecer a todasas pessoas que estiveram presentesno funeral do seu ente querido. Co-municam que será celebrada missa do7.º dia, terça-feira, dia 25, às 19horas, na Igreja Matriz de Espinho.Desde já agradecem a todos quantosparticipem na Eucaristia.
Espinho, 20 de Setembro de 2007
Filomena Maria de Lemos Peixoto Jorge Dinis – esposaAdriano Manuel Jorge da Cruz Dinis – filho
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20/Setembro/2007
27publicidade/diversos
Maria Alves Pinto(Viúva de Alberto Fernandes Padrão)
Sua filha, genro, netos e bisnetos vêm,por este meio, comunicar que será celebradamissa por sua alma, dia 27, quinta-feira, às 19horas, na Igreja Matriz de Espinho.
Desde já agradecem a todas as pessoasque comparecerem a este acto religioso.
Missa do 16.º Aniversário
Walter José Ferreirade Oliveira Almeida
Missa do 3.º Aniversário do falecimentoSua esposa, filhas, netos e restante família
vêm comunicar que será celebrada missa poralma do seu ente querido dia 25, terça-feira,pelas 19 horas, na Igreja Matriz de Espinho.Desde já agradece a quem comparecer.
FUNERÁRIA N. S. D’AJUDA – SANCEBAS E LUÍS ALVES - ESPINHO - TEL. 22 734 51 29
Mário BrandãoMissa do 1.º Aniversário do falecimento
Sua família vem por estemeio comunicar que serácelebrada missa do 1.º ani-versário do seu falecimen-to dia 22, sábado, pelas 19horas, na Igreja Matriz deEspinho.
Desde já agradece aquem comparecer.
Espinho, 20 de Setem-bro de 2007
ESPINHO
Manuel Francisco FerreiraMissas do 1.º Aniversário
Pai, partiste mas vives semprenos nossos corações.
Seus filhos, nora, genros, netos, bisnetos e restan-te família vêm, por este meio, comunicar que serãocelebradas missas por sua alma, dia 25, terça-feira, às19 horas, na Igreja Matriz de Espinho e na Igreja deSeixezelo. Desde já agradecem a quem comparecer.
Espinho, 20 de Setembro de 2007
João da Costa MarquesMissa do 2.º Aniversário do falecimento
A família vem comunicar que será celebradamissa por alma do seu ente querido na próximaquinta-feira, dia 27, pelas 19 horas, na IgrejaMatriz de Espinho. Desde já agradece a quemcomparecer.
Espinho, 20 de Setembro de 2007
FUNERÁRIA N. S. D’AJUDA – SANCEBAS E LUÍS ALVES - ESPINHO - TEL. 22 734 51 29
Seus filhos, genros, nora, netos e restante família, participamque mandam celebrar missa, pelo seu eterno descanso, dia 22,sábado, às 19 horas, na Igreja Paroquial de Paramos. Agradecemdesde já a quem comparecer.
ClementinaPereira
Aníbal FerreiraPinto
Missa do 5.º Aniversário Missa do 3.º Aniversário
Dimas Domingues da SilvaMissa do 1.º Aniversário
Sua esposa, filha, neta erestante família vêm, por estemeio, participar que será ce-lebrada missa por alma doseu ente querido, dia 22, sá-bado, às 19 horas, na IgrejaMatriz de Espinho.
Desde já agradecem aquem participar.
Espinho, 20 de Setembrode 2007
Apolónia Pereira PintoMaria Apolónia Pereira da SilvaJuliana Apolónia Silva Sabença
D. Glória Gomes de Sá
Seus filhos, vêm poreste meio, participarque será celebrada mis-sa por sua alma, dia23, domingo, às 11 ho-ras, na Igreja Paro-quial de Anta.
Desde já agrade-cem a quem compare-cer.
(Viúva de António Cadinha)
Missado 8.º Aniversário
Alcino da Costa Tavares
Sua esposa, filhos e genro vêm, poreste meio, comunicar que será celebradamissa, por alma do saudoso extinto, dia 23,domingo, às 11 horas, na Igreja Paroquialde Anta.
Desde já agradecem a quantos possamparticipar nesta celebração.
Missa do 5.º aniversáriode falecimento
ANTA – ESPINHO
Fernando Pinto Castro Padrão
Sua família vem, poreste meio, participar queserá celebrada missa poralma do seu ente querido,dia 27, quinta-feira, às 19horas, na Igreja Matriz deEspinho.
Desde já agradecem aquem comparecer.
Missado 13.º Aniversário
Maria Fernanda GomesFernandes Ribeiro
Missa do 3.º AniversárioA família vem, por este meio, comunicar
que será celebrada missa, por alma do seuente querido, dia 24, segunda-feira, às 8horas da manhã, na Igreja Paroquial de Silvalde.Desde já agradece a quem comparecer.
Freddy Ricardo
Seus pais e irmãs mandam cele-brar missa do 10.º aniversário dofalecimento do seu ente querido,dia 26/09/2007, quarta-feira, pelas8 horas, na Igreja Paroquial de Anta.Desde já agradecem a todos que sedignem comparecer a esta Eucaris-tia em memória do Freddy.
ANTA – ESPINHO
Eternamente te amamos,e mesmo ausente
nos nossos coraçõesestás sempre presente.
Manuel da Silva RodriguesMissa do 30.º Dia
Sua mãe, irmão, tios, primose restante família vêm por estemeio, agradecer reconhecidamen-te a todas as pessoas que estive-ram presentes no funeral e missado 7.º dia do seu ente querido.Comunicam que será celebradamissa por sua alma, terça-feira,dia 25, pelas 19 horas, na IgrejaParoquial de Guetim. Desde jáagradecem a todos quantos par-ticiparem na Santa Missa.
Guetim, 20 de Setembro de 2007
RUA DA ALDEIA NOVA – GUETIM
AGÊNCIA FUNERÁRIA DE MARIA DE LOURDES - Anta - Espinho - Tels.: 22 734 06 09 - 22 734 88 55
20/Setembro/2007
28
No último fim-de-semana,
decorreu em Manteigas,
em pleno coração
da Serra da Estrela,
mais um estágio do corpo
técnico de Viet Vo Dao,
organizado pela APAM,
Associação Portuguesa
de Artes Marciais.
O encontro serviu de pretexto parareunir os diversos elementos do corpotécnico, da equipa de demonstração doViet-Vo-Dao e dar inicio a mais um anoacadémico.
A acção constou de diversas activida-des físicas, entre as quais se destacam ascaminhadas de diversos níveis de dificul-dade, pelos vários percursos pedestresque a serra oferece, e uma tarde total-mente dedicada ao ski, na estância de skiem piso sintético, em Manteigas.
O convívio/ambiente de amizade ser-viu para carregar as baterias e elevar oânimo para mais um ano de trabalho ededicação.
“É de realçar que este tipo de encon-tros é de extrema importância, uma vezque são abertos à família dos praticantes,quebrando assim barreiras e ajudando afortalecer os laços de amizade que vãomuito para além do Vo-Duong (local deprática do Viet-Vo-Dao).”
Estágio do corpo técnico em Manteigas
Trabalho e dedicação– motivação na APAM
para mais um anode Viet Vo Dao