mpn the low cost carrier revolution continues (final)

21
The Low Cost Carrier revolution continues: evidence from the US Airline Industry Trabalho realizado por: Diogo Rocha nº mec. 66905 Hugo Machado nº mec. 67074 Joana Vinhas nº mec. 43951 Tiago Marques nº mec. 58014 Universidade de Aveiro Departamento de Economia, Gestão e Engenharia Industrial Modelos e Processos de Negócio 1

Upload: hugo-machado

Post on 12-May-2015

143 views

Category:

Business


4 download

TRANSCRIPT

Page 1: Mpn   the low cost carrier revolution continues (final)

The Low Cost Carrier revolution continues: evidence from the US Airline Industry

Trabalho realizado por:

Diogo Rocha nº mec. 66905

Hugo Machado nº mec. 67074

Joana Vinhas nº mec. 43951

Tiago Marques nº mec. 58014

Universidade de Aveiro

Departamento de Economia, Gestão e Engenharia Industrial

Modelos e Processos de Negócio

1

Page 2: Mpn   the low cost carrier revolution continues (final)

The Low Cost Carrier revolution continues: evidence from the US Airline Industry

2Novembro 2012DEGEI- MPN

Introdução

Comparação entre os modelos de negócio LCC e FSC

Métricas para os modelos de negócio LCC e FSC

- métricas relacionadas com força de trabalho

- preçário

- estrutura de rede e operações

- custo por milha de lugar disponível

Conclusão

Page 3: Mpn   the low cost carrier revolution continues (final)

The Low Cost Carrier revolution continues: evidence from the US Airline Industry

3Novembro 2012DEGEI- MPN

Transporte aéreo dos EUA

Companhias Companhias de baixo custo (LCC’s) de serviço completo (FSC’s)

Page 4: Mpn   the low cost carrier revolution continues (final)

The Low Cost Carrier revolution continues: evidence from the US Airline Industry

4Novembro 2012DEGEI- MPN

A liberalização de preços e a lei da desregulamentação do sector de 1978 mudou a indústria de aviação dos EUA de forma fundamental!

Page 5: Mpn   the low cost carrier revolution continues (final)

The Low Cost Carrier revolution continues: evidence from the US Airline Industry

5Novembro 2012DEGEI- MPN

A estrutura de rede é o elemento distintivo destes modelos de negócio:• as FSC’s usam redes complexas de operações hub-and-

spoke, maximizando a conectividade abrangendo a maioria das categorias de procura, de acordo com o rótulo de "serviço completo“

• as LCC’s têm uma estratégia de negócios simples e focada, prestando um serviço de simplicidade, sem serviços adicionais, sem reserva de lugar e sem programas de passageiro frequente, com rotas point-to-point de curto e médio curso com altas taxas de ocupação e a utilização de aeroportos secundários

Page 6: Mpn   the low cost carrier revolution continues (final)

The Low Cost Carrier revolution continues: evidence from the US Airline Industry

6Novembro 2012DEGEI- MPN

As características clássicas do modelo das LCC’s incluem:• elevada densidade de assentos

• taxas de utilização elevadas

• tipologia de aviões única

• baixas tarifas, incluindo tarifas promocionais muito reduzidas

• classe de configuração única

• serviços ponto-a-ponto

• sem serviços adicionais (gratuitos)

• predominância das rotas de curto e médio curso

• uso frequente de aeroportos de segunda linha

• tempo de resposta rápido nos aeroportos

Page 7: Mpn   the low cost carrier revolution continues (final)

The Low Cost Carrier revolution continues: evidence from the US Airline Industry

7Novembro 2012DEGEI- MPN

Recentemente as LCC’s começaram a afastar-se do modelo LCC simples das pioneiras (Southwest Airlines) em que estimularam a procura de mercado, servindo aeroportos secundários e tornando-se no grande player em mercados selecionados, a conectividade deixou de ser o foco do negócio, oferecendo preços baixos e produtos de qualidade na forma de voos non-stop com menos restrições, reduziram o tempo de voo médio e incidentes de atraso, começando a atrair viajantes de negócios que valorizam a pontualidade e frequência.

Viabilidade financeira das LCC’s assegurada através do controlo dos custos laborais com trabalhadores flexíveis e altamente motivados, considerando que estes custos representam um terço dos custos operacionais das companhias aéreas.

Page 8: Mpn   the low cost carrier revolution continues (final)

The Low Cost Carrier revolution continues: evidence from the US Airline Industry

8Novembro 2012DEGEI- MPN

LCC Capacity Share (%) of Total Seats within North America: 2001 - 2012*

* Year to Month indicated Source: CAPA - Centre for Aviation with data provided by OAG a UBM Aviation business

Page 9: Mpn   the low cost carrier revolution continues (final)

The Low Cost Carrier revolution continues: evidence from the US Airline Industry

9Novembro 2012DEGEI- MPN

Innovata's top 15 LCCs worldwide by capacity (ASKs per week) : Aug-2011 vs Aug-2012*

Airline Ranking Aug-12 Aug-11 Aug-12

% Change Aug-12 vs

Aug-11

Change in Ranking

Aug-12 vs Aug-11

Southwest Airlines 1 3,427,935,137 3,263,059,323 -4.8% - Ryanair 2 2,566,164,727 2,777,322,555 8.2% - easyJet 3 1,472,242,060 1,669,888,075 13.4% - JetBlue Airways 4 1,310,685,159 1,378,439,185 5.2% - Gol 5 953,587,455 861,903,276 -9.6% - WestJet 6 676,880,084 694,744,051 2.6% +1 Jetstar Airways 7 664,219,245 681,563,443 2.6% +1 Lion Airlines 8 369,065,248 632,053,814 71.3% +6 AirTran Airways 9 857,978,887 624,639,481 -27.2% -3 Norwegian Air Shuttle 10 489,334,484 581,026,749 18.7% - AirAsiaBerhad 11 458,817,923 526,606,679 14.8% - Condor 12 545,758,431 502,719,888 -7.9% -3 Vueling Airlines 13 380,827,439 485,337,675 27.4% - Indigo 14 312,422,530 472,456,148 51.2% +6 Virgin America 15 327,528,403 432,828,176 32.1% +3 GRAND TOTAL 14,813,447,212 15,584,588,518 5.2% *Representative sample week in August of each year Source: Innovata

Page 10: Mpn   the low cost carrier revolution continues (final)

The Low Cost Carrier revolution continues: evidence from the US Airline Industry

10Novembro 2012DEGEI- MPN

Innovata's top 15 airlines by capacity (ASKs per week) : Aug-2011 vs Aug-2012**

Airline Ranking Aug-12 Aug-11 Aug-12

% change Aug-12 vs

Aug-11

Change in Ranking

Aug-12 vs Aug-10

UnitedAirlines* 1 7,823,096,345 7,167,935,282 -8.4% - Delta Air Lines 2 7,214,639,449 6,816,158,460 -5.5% - American Airlines 3 5,182,443,553 4,999,932,364 -3.5% - Emirates 4 3,949,442,849 4,708,115,952 19.2% - Lufthansa 5 3,494,671,522 3,519,987,224 0.7% - Southwest Airlines 6 3,427,935,137 3,263,059,323 -4.8% +1 British Airways 7 3,018,521,891 3,110,745,041 3.1% +1 Air France 8 3,153,470,501 3,109,564,529 -1.4% -2 Ryanair 9 2,566,164,727 2,777,322,555 8.2% +3 ChinaSouthern 10 2,455,250,680 2,737,663,358 11.5% - USAirways 11 2,513,330,825 2,486,915,978 -1.1% -2 Cathay Pacific 12 2,382,781,556 2,354,594,576 -1.2% +1 Singapore Airlines 13 2,168,619,854 2,338,265,300 7.8% +1 Air China 14 2,094,821,889 2,299,475,518 9.8% +1 China Eastern 15 1,980,450,651 2,178,547,639 10.0% +3 GRAND TOTAL 53,425,641,429 53,868,283,099 0.82% *United and Continental combined for comparison purposes **Representative sample week in August of each year Note: US major airlines include the regional services operated by other carriers but marketed by the majors only. Source: Innovata

Page 11: Mpn   the low cost carrier revolution continues (final)

The Low Cost Carrier revolution continues: evidence from the US Airline Industry

11Novembro 2012DEGEI- MPN

Serão utilizadas métricas destinadas a captar as principais características destes dois modelos concorrentes, com base em dados do Bureau of Transportation Statistics, entre 1993 e 2010, para três grupos de transportadoras:

- todas as FSC’s

- todas as LCC’s

- um subconjunto das LCC’s (8 lideres de mercado)

Page 12: Mpn   the low cost carrier revolution continues (final)

The Low Cost Carrier revolution continues: evidence from the US Airline Industry

12Novembro 2012DEGEI- MPN

Produtividade dos funcionários

Milhas Voadas x Nº Lugares Disponíveis / Nº Total de Empregados.

Estrutura point-to-point das LCC’s permite utilizar recursos humanos e ativos fixos com maior eficiência.

LCC’s ≠ FSC’s : contraria a teoria de convergência dos modelos.

LCC’s aperfeiçoam o seu modelo sem alterar a produtividade dos trabalhadores.

Page 13: Mpn   the low cost carrier revolution continues (final)

The Low Cost Carrier revolution continues: evidence from the US Airline Industry

13Novembro 2012DEGEI- MPN

Remuneração do empregado

Um dos principais custos que as empresas da indústria aérea têm mensalmente.

As LCC’s têm uma vantagem substancial ao nível de custos com remunerações sobre os seus concorrentes

Salário mais elevado, eficiência mais elevada.

LCC’s aperfeiçoam o seu modelo sem alterar a produtividade dos trabalhadores.

Page 14: Mpn   the low cost carrier revolution continues (final)

The Low Cost Carrier revolution continues: evidence from the US Airline Industry

14Novembro 2012DEGEI- MPN

Tarifas

FSC’s – estruturas de preços complicadas e com complexas condições inerentes.

LCC’s – modelos de tarifas simples e sem restrições.

Tarifas FSC’s > Tarifas LCC’s

Aumento das tarifas nas LCC’s:

Page 15: Mpn   the low cost carrier revolution continues (final)

The Low Cost Carrier revolution continues: evidence from the US Airline Industry

15Novembro 2012DEGEI- MPN

Inicialmente empresas low-cost apostavam na ligação entre pontos não muito distantes.Companhias full-service mantiveram a sua estratégia, voos curtos entre grandes aeroportos, com ligações posteriores aos destinos pretendidos.

Estratégia das companhias de baixo custo modificou, viagens entre ponto de partida e de chegada são em média maiores, devido à aposta em viagens para destinos turísticos.Exemplos:

Distância média por viagem

Page 16: Mpn   the low cost carrier revolution continues (final)

The Low Cost Carrier revolution continues: evidence from the US Airline Industry

16Novembro 2012DEGEI- MPN

Viagem directa: tipo de viagem preferido pelas LCC’s, ponto a ponto, recorrendo a grande número de aeroportos secundários ou mais pequenos.

Hub-and-spoke: oferta mais comum das FSC’s, viagens entre grandes aeroportos e posterior distribuição para aeroportos melhor localizados.

Conexão entre pontos

Após aquisição da AirTran, a Southwest pretende diminuir o peso do hub de conexão de Atlanta, pretendendo dar seguimento à sua politica low-cost.

Page 17: Mpn   the low cost carrier revolution continues (final)

The Low Cost Carrier revolution continues: evidence from the US Airline Industry

17Novembro 2012DEGEI- MPN

Mudanças estratégicas das LCC’s. Nos anos 90 apostavam cada vez mais em grandes aeroportos, mas para seguir a estratégia delineada e porque muitas empresas que investiam em grandes aeroportos faliram, a tendência inverteu-se e procuram agora aeroportos mais pequenos e melhor situados.

As FSC’s apresentam níveis ainda mais baixos, uma vez que apesar de terem grande volume em grandes aeroportos, estes servem de conexão para outros mais pequenos.

Tipo de aeroporto

Page 18: Mpn   the low cost carrier revolution continues (final)

The Low Cost Carrier revolution continues: evidence from the US Airline Industry

18Novembro 2012DEGEI- MPN

As companhias low-cost apresentam uma frota de aviões mais homogénea o que lhes permite ter custos associados mais baixos

As FSC’s, pela diversidade de voos que oferecem, têm que ter uma frota mais flexível, o que traz custos acrescidos. No entanto, mesmo estas companhias, estão tendencialmente a cortar na heterogeneidade da frota, ainda que não consigam atingir o nível das LCC’s, por enquanto.

Frota de aviões

Page 19: Mpn   the low cost carrier revolution continues (final)

The Low Cost Carrier revolution continues: evidence from the US Airline Industry

19Novembro 2012DEGEI- MPN

Esta é uma das análises mais importantes nesta área, sobretudo para as companhias de baixo custo.- Custos por lugar/milha estão a

divergir;- Companhias low-cost mantêm

preços idênticos entre elas, apesar das estratégias terem pontos de diferenciação, no fundo o que importa e é geral a estas empresas é a vantagem em termos de custos.

Custo por lugar dísponivel / milha

Page 20: Mpn   the low cost carrier revolution continues (final)

The Low Cost Carrier revolution continues: evidence from the US Airline Industry

20Novembro 2012DEGEI- MPN

Embora os incentivos às LCC’s sejam fortes para se diferenciarem da concorrência, não abandonam as principais características do modelo LCC inicial. O que significa, que o resultado de equilíbrio depende da resposta das FSC’s.

Page 21: Mpn   the low cost carrier revolution continues (final)

The Low Cost Carrier revolution continues: evidence from the US Airline Industry

“low cost, but not at any cost”

21Novembro 2012DEGEI- MPN