morte

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ALLEN, Woody (1935/ ) Morte Comédia/1 ato/21 personagens/19 masc. 2 fem./Atual/Violência urbana/Nova Iorque SINOPSE Kleinman é um pacato cidadão de Nova Iorque que, acordado no meio da noite pelos seus amigos, é obrigado a sair com eles à procura de um tarado que anda aterrorizando a cidade e matando homens e mulheres. A contragosto, Kleinman os segue sem saber o que fazer e, durante toda a peça, não toma conhecimento de sua parte no plano de captura do tarado. Parado numa esquina e sozinho, Kleinman se depara com um dos amigos, com um médico, uma prostituta, e nenhum deles sabe informá-lo sobre o que deverá fazer. Já quase desistindo e com vontade de ir para casa, Kleinman é detido pelo médico que, mortalmente ferido, retorna pedindo ajuda. Depois disso, aparece um grupo de dissidentes e informam Kleinman do assassinato do mentor do antigo plano. Kleinman é obrigado a tomar partido entre os dois planos, no que se recusa, devido ao simples fato de que ignora ambos. Chega ao local um vidente de nome Spiro, que reconhece assassinos pelo cheiro. Acusa Kleinman de ser o tarado e o grupo resolve matá-lo. Pouco depois, chega um homem informando que o tarado foi visto tentando estrangular uma mulher e que estava encurralado nos fundos de um armazém. Todos se desculpam pelo erro e saem correndo na ânsia de capturar o tarado. Kleinman, sozinho de novo, senta para descansar depois de tanta confusão e é abordado, justamente, pelo tarado que, sentado ao seu lado, diz que pretende matá-lo. Mata-o e foge. Logo depois, chega correndo um dos amigos de Kleinman que, ao vê-lo agonizando, pergunta como era o tarado. Kleinman responde que era parecido com ele próprio. Um pouco antes de morrer, Kleinman diz: “se houver vida depois da morte e formos parar no mesmo lugar, não me telefonem - deixem que eu telefono.” E expira.

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Page 1: Morte

ALLEN, Woody (1935/ )

Morte

Comédia/1 ato/21 personagens/19 masc. 2 fem./Atual/Violência urbana/Nova Iorque

SINOPSE

Kleinman é um pacato cidadão de Nova Iorque que, acordado no meio da noite pelos seus amigos, é obrigado a sair com eles à procura de um tarado que anda aterrorizando a cidade e matando homens e mulheres. A contragosto, Kleinman os segue sem saber o que fazer e, durante toda a peça, não toma conhecimento de sua parte no plano de captura do tarado.

Parado numa esquina e sozinho, Kleinman se depara com um dos amigos, com um médico, uma prostituta, e nenhum deles sabe informá-lo sobre o que deverá fazer.

Já quase desistindo e com vontade de ir para casa, Kleinman é detido pelo médico que, mortalmente ferido, retorna pedindo ajuda. Depois disso, aparece um grupo de dissidentes e informam Kleinman do assassinato do mentor do antigo plano. Kleinman é obrigado a tomar partido entre os dois planos, no que se recusa, devido ao simples fato de que ignora ambos. Chega ao local um vidente de nome Spiro, que reconhece assassinos pelo cheiro. Acusa Kleinman de ser o tarado e o grupo resolve matá-lo. Pouco depois, chega um homem informando que o tarado foi visto tentando estrangular uma mulher e que estava encurralado nos fundos de um armazém. Todos se desculpam pelo erro e saem correndo na ânsia de capturar o tarado.

Kleinman, sozinho de novo, senta para descansar depois de tanta confusão e é abordado, justamente, pelo tarado que, sentado ao seu lado, diz que pretende matá-lo. Mata-o e foge. Logo depois, chega correndo um dos amigos de Kleinman que, ao vê-lo agonizando, pergunta como era o tarado. Kleinman responde que era parecido com ele próprio.

Um pouco antes de morrer, Kleinman diz: “se houver vida depois da morte e formos parar no mesmo lugar, não me telefonem - deixem que eu telefono.” E expira.