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lingua inglesa morfossintaxe

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Page 1: Morfossintaxe Lingua Inglesa
Page 2: Morfossintaxe Lingua Inglesa
Page 3: Morfossintaxe Lingua Inglesa

Montes Claros/MG - 2015

Daniela de Azevedo FerreiraWanessa Pereira Fróes Quadros

Morfossintaxe da Língua inglesa

1ª EDIÇÃO ATUALIZADA

Page 4: Morfossintaxe Lingua Inglesa

2015Proibida a reprodução total ou parcial. Os infratores serão processados na forma da lei.

EDITORA UNIMONTESCampus Universitário Professor Darcy Ribeiro, s/n - Vila Mauricéia - Montes Claros (MG) - Caixa Postal: 126 - CEP: 39.401-089

Correio eletrônico: [email protected] - Telefone: (38) 3229-8214

Catalogação: Biblioteca Central Professor Antônio Jorge - UnimontesFicha Catalográfica:

Copyright ©: Universidade Estadual de Montes Claros

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES

REITORJoão dos Reis Canela

VICE-REITORAAntônio Alvimar Souza

DIRETOR DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÕESJânio Marques Dias

EDITORA UNIMONTESConselho ConsultivoAntônio Alvimar SouzaCésar Henrique de Queiroz PortoDuarte Nuno Pessoa VieiraFernando Lolas StepkeFernando Verdú PascoalHercílio Mertelli JúniorHumberto GuidoJosé Geraldo de Freitas DrumondLuis JobimMaisa Tavares de Souza LeiteManuel SarmentoMaria Geralda AlmeidaRita de Cássia Silva DionísioSílvio Fernando Guimarães CarvalhoSiomara Aparecida Silva

CONSELHO EDITORIALÂngela Cristina BorgesArlete Ribeiro NepomucenoBetânia Maria Araújo PassosCarmen Alberta Katayama de Gasperazzo

César Henrique de Queiroz PortoCláudia Regina Santos de AlmeidaFernando Guilherme Veloso QueirozLuciana Mendes OliveiraMaria Ângela Lopes Dumont MacedoMaria Aparecida Pereira QueirozMaria Nadurce da SilvaMariléia de SouzaPriscila Caires Santana AfonsoZilmar Santos Cardoso

REVISÃO DE LÍNGUA PORTUGUESACarla Roselma Athayde MoraesWaneuza Soares Eulálio

REVISÃO TÉCNICAKaren Torres C. Lafetá de Almeida Káthia Silva GomesViviane Margareth Chaves Pereira Reis

DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAISAndréia Santos DiasCamilla Maria Silva RodriguesSanzio Mendonça HenriquesWendell Brito Mineiro

CONTROLE DE PRODUÇÃO DE CONTEÚDOCamila Pereira GuimarãesJoeli Teixeira AntunesMagda Lima de OliveiraZilmar Santos Cardoso

Page 5: Morfossintaxe Lingua Inglesa

Diretora do Centro de Ciências Biológicas da Saúde - CCBS/UnimontesMaria das Mercês Borem Correa Machado

Diretor do Centro de Ciências Humanas - CCH/UnimontesAntônio Wagner Veloso Rocha

Diretor do Centro de Ciências Sociais Aplicadas - CCSA/UnimontesPaulo Cesar Mendes Barbosa

Chefe do Departamento de Comunicação e Letras/UnimontesMariléia de Souza

Chefe do Departamento de educação/UnimontesMaria Cristina Freire Barbosa

Chefe do Departamento de educação Física/UnimontesRogério Othon Teixeira Alves

Chefe do Departamento de Filosofi a/UnimontesAlex Fabiano Correia Jardim

Chefe do Departamento de Geociências/UnimontesAnete Marília Pereira

Chefe do Departamento de História/UnimontesClaudia de Jesus Maia

Chefe do Departamento de estágios e Práticas escolaresCléa Márcia Pereira Câmara

Chefe do Departamento de Métodos e Técnicas educacionaisHelena Murta Moraes Souto

Chefe do Departamento de Política e Ciências Sociais/UnimontesCarlos Caixeta de Queiroz

Ministro da educaçãoCid Gomes

Presidente Geral da CAPeSJorge Almeida Guimarães

Diretor de educação a Distância da CAPeSJean Marc Georges Mutzig

Governador do estado de Minas GeraisFernando Damata Pimentel

Secretário de estado de Ciência, Tecnologia e ensino SuperiorVicente Gamarano

Reitor da Universidade estadual de Montes Claros - UnimontesJoão dos Reis Canela

Vice-Reitor da Universidade estadual de Montes Claros - UnimontesAntônio Alvimar Souza

Pró-Reitor de ensino/UnimontesJoão Felício Rodrigues Neto

Diretor do Centro de educação a Distância/UnimontesFernando Guilherme Veloso Queiroz

Coordenadora da UAB/UnimontesMaria Ângela lopes Dumont Macedo

Coordenadora Adjunta da UAB/UnimontesBetânia Maria Araújo Passos

Page 6: Morfossintaxe Lingua Inglesa

Autoras

Daniela de Azevedo FerreiraEspecialista em Língua Inglesa pela Universidade Estadual de Montes Claros

– Unimontes. Licenciada em Letras Inglês pelo Instituto Superior de Educação Ibituruna – ISEIB. Bacharel em Administração de Empresas pela Universidade

Estadual de Montes Claros – Unimontes. Atualmente é professora do Departamento de Comunicação e Letras da Unimontes e atua também no Ensino Básico da rede

particular de ensino.

Wanessa Pereira Fróes QuadrosEspecialista em Língua Inglesa pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

– PUC/MG. Licenciada em Letras Português/Inglês pela Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes. Atualmente é professora do Departamento de

Comunicação e Letras da Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes – e revisora da UAB/Unimontes.

Page 7: Morfossintaxe Lingua Inglesa

SumárioApresentação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9

Unidade 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11Estrutura da língua: dimensões teóricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11

1.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11

1.2 Níveis de descrição e análise da língua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12

1.3 A gramática e seus diversos significados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14

1.4 A relação entre os componentes sintático, semântico e pragmático . . . . . . . . . . . . . . .17

Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .18

Unidade 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19Estrutura da sentença: noções introdutórias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19

2.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19

2.2 Categorias lexicais (parts of speech) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19

2.3 Advérbios (adverbs) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .24

2.4 Estrutura e organização dos constituintes sentenciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

2.5 Constituintes, categorias e funções sintáticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .28

2.6 Sintagma preposicional (prepositional phrase - PP). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .33

2.7 Sintagma adverbial (adverbial phrase - AdvP) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .35

Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36

Unidade 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37Estrutura da sentença: coordenação e subordinação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37

3.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37

3.2 Períodos (sentences): visão geral. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37

3.3 Tipos de períodos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40

3.4 Oração substantiva (noun clause) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46

3.5 Oração adverbial (adverbial clause) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .47

3.6 Período composto-complexo (compound-complex sentence) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .51

Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .52

Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .53

Referências básicas e complementares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .57

Atividades de Aprendizagem - AA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .59

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Letras Inglês - Morfossintaxe da Língua Inglesa

ApresentaçãoCaro (a) Acadêmico (a):É com prazer que apresentamos este Caderno Didático da disciplina Morfossintaxe da Lín-

gua Inglesa, pois ele é fruto de muito estudo, pesquisa, encontros e discussões. Gostaríamos, portanto, de convidá-lo a conhecer o resultado deste trabalho árduo, mas prazeroso, que obje-tiva oferecer um caminho para que você possa desenvolver sua habilidade de compreensão e análise de estruturas morfológicas mais complexas e dos processos básicos envolvidos no rico e complexo sistema sintático da Língua Inglesa.

Em nossa disciplina, vamos falar muito sobre a estrutura da Língua Inglesa, que é comumen-te considerada uma língua de difícil aprendizado, principalmente por causa das estruturas gra-maticais complicadas. Mas, como acadêmico do curso de Letras Inglês, conhecer e tentar enten-der como este sistema funciona é crucial para uma boa formação linguística.

A ementa da nossa disciplina contempla o estudo dos períodos simples e composto, ten-do em vista as perspectivas tradicional, estrutural e funcional de estudo da língua inglesa. Dessa forma, não objetivamos aqui explorar nenhuma teoria gramatical em particular, com riqueza de detalhes. Em linhas gerais, faremos um estudo combinado da morfologia e da sintaxe, ou seja, da morfossintaxe, apresentando os fenômenos gramaticais básicos que ocorrem no processo de construção da sentença em inglês. Para tanto, traçamos os seguintes objetivos:• Familiarizar o acadêmico com os diferentes tipos de gramáticas e suas abordagens;• Introduzir os conceitos e métodos de análise gramatical;• Promover o entendimento da estrutura do Inglês atual e dos princípios gerais da análise

morfossintática;• Estabelecer um paralelo entre as abordagens moderna e tradicional no estudo da morfos-

sintaxe.A partir dos objetivos propostos, estruturamos este Caderno Didático em três Unidades,

cada uma dividida em tópicos ou subunidades.A Unidade 1, intitulada “Estrutura da língua: dimensões teóricas”, apresenta conceitos im-

portantes para o estudo de aspectos envolvendo a estrutura da língua inglesa, tais como: os ní-veis de análise linguística, a gramática e seus diversos significados e a interação dos componen-tes sintático, semântico e pragmático na análise morfossintática.

A Unidade 2, intitulada “Estrutura da sentença: noções introdutórias”, concentra-se nas ca-racterísticas das principais categorias lexicais do inglês, dando atenção especial às formas e fun-

◄ Figura 1: SyntaxFonte: Disponível em ello-andfriends.uni-osnabrue-ck.de/wp-content/mu--plugins/bp-wikis/pmwiki 2.2.0/uploads/Syntax/syntax.jpeg. Acesso em 12 jan. 2010.

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UAB/Unimontes - 4º Período

ções dos substantivos, adjetivos, advérbios e verbos. Nesta Unidade, muitos termos sintáticos são introduzidos, tendo em vista sua relevância para a caracterização das categorias lexicais e das frases que elas constituem.

A Unidade 3, intitulada “Estrutura da sentença: coordenação e subordinação”, faz uma breve introdução ao período simples e ao período composto, destacando os principais tipos de ora-ções existentes na língua inglesa e as relações sintáticas e semânticas estabelecidas entre elas.

Ao longo das unidades, optamos por usar o itálico nos termos, expressões e exemplos em inglês.

Você perceberá que o conteúdo a ser desenvolvido ao longo do semestre é extremamente relevante para todo seu curso. As questões apresentadas para discussão e reflexão, bem como as dicas e atividades sugeridas abrem espaço para que você usufrua de forma interativa de todos os recursos que o ambiente virtual tem a oferecer. Não tenha o Caderno Didático como única ferramenta de aprendizagem e construção de conhecimentos. Faça as leituras complementares e realize as atividades propostas nos links indicados. Eles serão uma forma de mantê-lo em contato constante com a língua inglesa. Enfim, transite pelo ambiente de aprendizagem e interaja com seus colegas, tutor e professor formador.

Agora é com você! Estude um pouco todos os dias. O estudo da Morfossintaxe da Língua Inglesa, com certeza, irá contribuir de forma substancial para seu bom desempenho acadêmico e profissional. Como disse Aristóteles, o grande filósofo grego, “Somos o que repetidamente faze-mos. A excelência, portanto, não é um feito, mas um hábito”.

Bom trabalho!As Autoras.

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Letras Inglês - Morfossintaxe da Língua Inglesa

UniDADe 1Estrutura da língua: dimensões teóricas

1.1 Introdução Esta primeira unidade visa explorar conceitos básicos rele-

vantes para o estudo da estrutura da língua inglesa. Nossa discus-são envolverá questões acerca dos níveis de descrição e análise da língua, da gramática e seus diversos significados e da relação entre os componentes sintático, semântico e pragmático. Porém, tudo isso não será estudado sem antes compreendermos o real significado da palavra ‘estrutura’ no universo da linguística.

Observe a Figura 2. Como você descreveria o que vê? Pode-ríamos pensar em blocos de tijolos dispostos de uma forma orde-nada, representando a estrutura de uma edificação, por exemplo.

Isso acontece com qualquer língua. Ela deve ser estruturada de acordo com suas regras de funcionamento.

Agora, observe as seguintes construções:• Into the cave the hikers didn’t venture.• Study you do English?

Todos os elementos necessários estão presentes nas orações, mas eles não estão dispostos de forma coerente. Daí a importância da estrutura que, tradicionalmente, pode ser analisada em diferentes níveis. Por exemplo:• O som das palavras (phonology);• Como as palavras são formadas (morphology);• Classes de palavras (word classes);• Significado das palavras, sintagmas e períodos (semantics); e• Como as palavras são organizadas, formando sintagmas, orações e períodos (syntax).

Não existe um modelo universalmente aceito para estabelecer a estrutura de uma língua, porém alguns modelos usam a noção de hierarquia ou níveis.

Segundo Katamba (1993), na primeira metade do século XX, os seguidores da linguística es-trutural americana consideravam a linguística muito mais um “corpo de procedimentos descriti-vos e analíticos” do que uma teoria (KATAMBA, 1993, p. 3-4). Daí a noção de que a língua pode ser descrita em diferentes níveis hierárquicos, como veremos no item 1.1 desta unidade.

No 3º período, ao estudar as disciplinas Fonética e Fonologia e Morfologia da Língua Ingle-sa, você teve contato com dois níveis de descrição do léxico usados no estudo da língua inglesa.

Agora, vamos analisar a sequência de palavras da Figura 2, no nível morfológico:

◄ Figura 2: BlocosFonte: Disponível em t1.gstatic.com/images?q=tbn:cX0BGfrMT8DEaM:http://marciarys-dyk.pbworks.com/f/castelo%2520matematica.JPG. Acesso em 12 jan. 2010.

DiCAPara fins de análise, ou atualmente no uso comum dos termos, costuma-se empregar equivocadamente a palavra sentença em lugar de oração e frase. Trata-se de uma tradu-ção imperfeita da noção inglesa de período: no inglês o termo phrase refere-se em português ao sintagma; o termo clause, à oração, e sentence, ao período ou sentença.Fonte: Disponível em http://www.profis-sionalizando.org/ensino-fundamental/39-portugues/2474-a-nalise-sintatica-a-ora-cao. Acesso em 12 jan. 2010.

Portanto, tenha sempre em mente que: Phrase SintagmaClause OraçãoSentence Período / Sentença

◄ Figura 3: Nível fonético Fonte: YULE, 1996, p.73.

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UAB/Unimontes - 4º Período

A partir do que foi visto, todas as palavras e sintagmas (phrases) da língua poderiam ser des-critas fonologicamente e morfologicamente. No entanto, as palavras the, lucky e boys só podem ser combinadas de forma limitada (YULE, 1996). Observe os sintagmas (phrases) a seguir:• *Boys the lucky• *Lucky boys the• *The boys lucky

Ainda segundo Yule (1996), percebemos facilmente que esses sintagmas são mal formados, não fazem sentido, porque não foram estruturados (combinados) de acordo com as regras da língua inglesa. O adjetivo lucky deve preceder o substantivo boys, porque a regra diz que adje-tivos precedem substantivos. O artigo definido the inicia o sintagma, porque define quem são os garotos sortudos. Concluímos, então, que as palavras não podem ser combinadas de forma aleatória para formar sintagmas.

1.2 Níveis de descrição e análise da língua

Tendo em vista o exposto na introdução desta unidade, você já deve ter percebido que a estrutura da língua é complexa e que tal complexidade não nos permite visualizar ou dizer em quantos níveis a língua deveria ser “dividida”, na tentativa de explicar a forma como ela é organi-zada. Partindo de uma abordagem bastante simplista, podemos dividir a estrutura da língua em dois níveis:

O Quadro 1 representa a estrutura da língua inglesa em três níveis: morfológico, sintático e discursivo.

Quadro 1 - Three-part model of English

Fonte: Disponível em http://babelnet.sbg.ac.at/themepark/grammar/intro.htm. Acesso em 12 jan. 2010.

DiCAO termo usado em in-

glês, quando a estrutura está gramaticalmente

incorreta, é ungramma-tical structure ou

ungrammatical form. Nesse caso, usamos

um asterisco * antes da estrutura, o que é uma convenção linguística.

ATiViDADeNative speakers know

what is grammatical and what is ungramma-

tical in their language. What do you have to say about it? Troque

ideias com seus colegas no fórum e registre suas

conclusões.

Figura 4: Nível morfológico

Fonte: YULE, 1996, p.73.

Page 13: Morfossintaxe Lingua Inglesa

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Letras Inglês - Morfossintaxe da Língua Inglesa

Bloomfield apud Crystal (1997) propôs uma abordagem através da qual fosse possível tra-balhar os vários níveis em uma determinada ordem, começando pela fonética e terminando pela semântica. Outros linguistas, seguidores de Bloomfield, também desenvolveram modelos de re-presentação hierárquica da língua.

Hoje sabemos que é possível descrever a estrutura de uma língua em apenas um nível, se e somente se estabelecermos relações com outros níveis de análise linguística. Considere, por exemplo, o nosso objeto de estudo: a morfossintaxe. O próprio nome da disciplina designa a in-teração da morfologia com a sintaxe.

Segundo Katamba (1993, p. 13), “No que diz respeito à interação com a sintaxe, a forma de uma palavra pode ser afetada pela construção sintática na qual ela é usada”. Vamos ver como isso funciona na prática? Tomemos como exemplo o verbo love no Present Simple. A escolha entre as formas loves (he, she, it) e love (I, we, you, they) depende da construção sintática na qual elas aparecem. Se o sujeito do verbo (questão sintática) está na 3ª pessoa do singular (questão mor-fológica), a forma usada é loves.

• Marylovesherfamilyaboveall.

Crystal (1997) propõe o modelo de seis níveis (6-level model of structure), que se sustenta em três princípios básicos:• Meio de transmissão;• Gramática; e• Significado.

O modelo também incorpora a dimensão da língua em uso, que se refere à estrutura da lín-gua através da pragmática.

Ao analisar a Figura 5, você percebe facilmente os níveis da estrutura da língua e que o obje-to de estudo da gramática é a morfologia e a sintaxe, daí a disciplina morfossintaxe.

As unidades básicas de significado são as palavras simples (dog, house, por exemplo) ou os elementos formadores das palavras complexas (- un, -happi e –ness na palavra unhappiness). Es-ses elementos básicos, como você já sabe, são chamados de morfemas, e o estudo de como eles se combinam para formar palavras denomina-se Morfologia. A Sintaxe se encarrega de estudar como as palavras são organizadas formando sintagmas (phrases), orações (clauses) e períodos (sentences). Já a Análise do Discurso tem um olhar bem mais amplo sobre a estrutura de uma língua; seu estudo também envolve a língua em uso, sua função comunicativa, seja no texto es-crito ou falado, identificando traços linguísticos que caracterizam diferentes gêneros textuais, bem como fatores culturais e sociais que auxiliam na nossa interpretação e entendimento dos diferentes tipos de textos (discurso oral ou escrito).

A hierarquia da estrutura da língua inglesa é parcialmente apresentada no Quadro 2 a se-guir.

GLOSSÁRiOSemantics: em linhas gerais, é o ramo da linguística que se ocupa do estudo do signifi-cado.Pragmatics: estudo da língua em seu contexto de uso […]. (THORN-BURY, 2005, p.84).

◄ Figura 5: 6-level model of structure (O diagrama acima representa a estrutura da língua falada.)Fonte: CRYSTAL, 1997, p.83.

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UAB/Unimontes - 4º Período

Quadro 2 - Outline structure of English

Fonte: Disponível em http://babelnet.sbg.ac.at/themepark/grammar/intro.htm. Acesso em 12 jan. 2010.

Então, conseguiu entender? Basicamente, o quadro nos mostra que a língua é estruturada a partir de sua unidade mínima e significativa, o morfema, que é usado para formar palavras, que formam as frases e, assim, sucessivamente.

1.3 A gramática e seus diversos significados

Como você define a palavra gramática e que tipos de associações podem ser feitas a ela? Burton-Roberts (1986) define gramática como a descrição de uma língua. Mas, podemos pensar em outras definições, tais como:• Livro que contém as regras de uma língua (que na verdade é uma ideia do senso-comum);• O estudo sistemático de uma língua;• Um conjunto de regras que lida com a sintaxe e a estrutura das palavras (essas regras geral-

mente são prescritas como auxiliares na aprendizagem de uma língua).Todas as definições apresentadas são aceitas. Independentemente da corrente teórica se-

guida pelos linguistas contemporâneos, “a gramática é, no mínimo, uma descrição sistemática da estrutura de uma língua” (BERK, 1999, p.4, tradução nossa). Isso quer dizer que toda estrutura lin-guística é passível de análise.

Yule (2006, p.74) define Gramática como “o processo de descrever a estrutura de sintagmas e sentenças de forma que consideremos todas as sequências gramaticais de uma língua e exclua-mos as sequências agramaticais” (tradução nossa).

Como você deve ter percebido, o termo ‘gramática’ apresenta diversos sentidos. Faremos aqui a distinção básica entre dois tipos:• Gramática Prescritiva: ou normativa, como o próprio nome diz, dita as regras de funcio-

namento de uma língua. É arbitrária, pois não considera os diferentes contextos em que a língua é usada pelos seus falantes;

• Gramática Descritiva: estuda e interpreta a estrutura da língua, levando em conta a forma como ela é usada pelos falantes.Vários linguistas se opuseram à Gramática Prescritiva, sendo o mais famoso entre eles Noam

Chomsky que, em 1957, publicou o livro Syntatic Structures, introduzindo uma nova abordagem na perspectiva da Gramática Descritiva. Chomsky chamou essa abordagem de Gramática Gerati-va-Transformacional, em inglês Transformational Generative Grammar. (TGG). O objetivo era des-crever as estruturas necessárias para gerar todas as sentenças gramaticais de uma língua, mas a abordagem vai além da mera descrição da língua através da formalização do sistema de regras que estão no nível do subconsciente. Assim, Chomsky vinculou a linguagem aos mecanismos inatos da espécie humana, que ele chamou de universais linguísticos. Em outras palavras, o ser humano nasce com uma gramática internalizada, a Gramática Universal (GU): a linguagem é ine-rente aos seres humanos e todos são capazes de desenvolvê-la, bastando, para isso, que estejam expostos à determinada língua, através da interação com outros falantes. Entende-se que nenhu-ma língua é ensinada ao ser humano, pois sua aquisição não se restringe a adquirir estruturas lin-guísticas externas. Ao ser exposto à língua, o indivíduo, de posse da GU, começa a ampliar seus conhecimentos linguísticos.

DiCAQuando nos referirmos

ao ramo da linguística que estuda e descre-ve a língua de forma sistemática, o termo

gramática será escrito com inicial maiúscula.

Page 15: Morfossintaxe Lingua Inglesa

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Letras Inglês - Morfossintaxe da Língua Inglesa

Portanto, a Gramática Gerativa se ocupa da gramática subjacente, da gramática internaliza-da, que é responsável pela habilidade que todo falante nativo de uma língua tem de usar a lín-gua de forma adequada e intuitiva.

Segundo Paiva, outro livro marcante na teoria chomskiana foi Aspectos da Teoria da Sinta-xe, que apresenta o conceito do dispositivo de aquisição de linguagem (DAL), responsável por elaborar “uma teoria da língua”. Segundo Chomsky (1975, p. 140), o DAL “é apenas um compo-nente do sistema total de estruturas intelectuais que podem ser aplicadas à resolução de proble-mas e à formação de conceitos”.

Nesse mesmo livro, Chomsky apresenta os conceitos que caracterizam os universais linguís-ticos estabelecidos na Gramática Gerativa. Observe a Figura 6:

A competência e o desempenho se referem à distinção entre o conhecimento que o in-divíduo tem da sua língua (competence) e o uso que faz dela (performance). Quanto maior for a competência linguística, melhor será a performance. No livro Knowledge of Language (1986), Chomsky substituiu o termo competence por I-language - internalized language (linguagem in-ternalizada) e performance por E-language - externalized language (linguagem externalizada). Podemos interpretar linguagem internalizada como o conhecimento que cada indivíduo tem de sua língua, enquanto a linguagem externalizada é o conjunto de estruturas partilhadas por uma comunidade de fala, ou seja, é a totalidade de enunciados que um indivíduo é capaz de apren-der numa comunidade de fala (DEUS, 2003).

A gramaticalidade se refere ao uso da língua em conformidade com as regras gramaticais estabelecidas através da Gramática Descritiva. Sentenças agramaticais são, na maioria das vezes, facilmente identificadas pelo falante nativo da língua. A aceitabilidade se refere não somente à estrutura, mas também ao significado, ou seja, a sentença pode estar gramaticalmente correta, mas não transmitir nenhum significado.

A criatividade se refere à habilidade que o indivíduo tem em combinar as unidades linguísti-cas básicas, formando uma série infinita de sentenças gramaticais. A produtividade é resultado da criatividade. Quanto maior for a criatividade, maior será a produção de estruturas bem formadas.

Segundo a teoria gerativa-transformacional, todas as línguas possuem dois níveis de repre-sentação – uma estrutura superficial – estrutura de superfície, representando a forma em que a sentença aparece, e uma estrutura profunda, que encerra o conteúdo semântico da sentença e forma o corpus gramatical básico que o falante de uma língua possui. A Figura 7 a seguir apre-senta o esquema básico da Gramática Gerativa-Transformacional:

Para que você possa compreender melhor o esquema da Figura 7, observe o exemplo que se segue:

• DanielaandWanessastudyEnglisheveryday.

Essa sentença é considerada a estrutura profunda por ser a estrutura primeiramente for-mada. É ela que armazena o conteúdo semântico e o conteúdo gramatical básico que o falante possui da língua. Note que ela se encontra na voz ativa. Por meio de regras de transformação (transformational rules) aplicadas a essa estrutura, que está na voz ativa, o falante pode criar uma estrutura superficial (surface structure), que seria a sentença na voz passiva. Veja:

• EnglishisstudiedbyDanielaandWanessaeveryday.

DiCA“Colorless green ideas sleepfuriously.” (Noam Chomsky)Você consegue inter-pretar o sentido dessa sentença? O que há de errado com ela em termos de estrutura? Quais são os universais linguísticos aplicáveis a ela? Poste as respostas no fórum de discussão.

◄ Figura 6: Universais linguísticos Fonte: Elaborada pelas autoras.

◄ Figura 6: Esquema básico da Gramática Gerativo-Transformacional Fonte: Elaborada pelas autoras.

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UAB/Unimontes - 4º Período

ATTENTION!!! Nos exemplos dados temos uma sentença na voz ativa (Daniela and Wanessa study English every day.) que gerou uma sentença na voz passiva (English is studied by Daniela and Wanessa every day.). Você pode estar se perguntando que regras transformacionais foram aplicadas para se passar de uma estrutura para outra. Esse questionamento poderá ser feito no momento em que você estiver estudando a voz passiva, ok? O nosso principal objetivo aqui é estudar sobre as diferentes abordagens acerca do termo gramática, all right?

Também não pretendemos aqui apresentar um estudo aprofundado sobre o Gerativismo. Os conceitos abordados explicam a razão do termo Gramática Gerativa-Transformacional e ser-viram de alicerce para a maioria dos estudos linguísticos desenvolvidos depois de Chomsky. O essencial é que você perceba o quanto essa corrente de estudos suscitou reflexões sobre uma gramática centrada na sintaxe que explicasse cientificamente a linguagem.

Outra abordagem que surgiu a partir dos estudos da Gramática Descritiva foi o modelo funcional, ou Gramática Funcional, nome dado ao modelo de descrição e análise linguística de-senvolvido a partir da década de 50 por Michael Halliday. Esse modelo não se limita a identificar categorias gramaticais, mas sim a determinar suas funções, pois os componentes essenciais do significado na língua são componentes funcionais: o componente ideacional ou reflexivo, que manifesta o propósito de compreender o ambiente; o interpessoal ou ativo, que manifesta o pro-pósito de agir com outros no ambiente; o componente textual, e ainda o contexto, que é impres-cindível para os demais componentes.

Para Fragoso (2003, p.2), a gramática funcional considera também “a competência comuni-cativa, isto é, a capacidade que os indivíduos têm não apenas de codificar e decodificar expres-sões, mas também de interpretar essas expressões de maneira apropriada”.

Há algumas diferenças entre a gramática funcional e a formal, que podem ser resumidas no Quadro 3 a seguir:

Quadro 3 - Gramática Formal x Gramática Funcional

GRAMÁTiCA FORMAL GRAMÁTiCA FUnCiOnAL

Orientação primeiramente sintagmática Orientação primeiramente paradigmática

Interpretação da língua como um conjunto de estruturas entre as quais podem ser esta-belecidas relações regulares

Interpretação da língua como uma rede de relações: as estruturas como interpretação das relações

Ênfase nos traços universais da língua (sin-taxe como base: organização em torno da frase).

Ênfase nas variações entre línguas diferentes (semântica como base: organização em torno do texto ou do discurso).

Fonte: FRAGOSO, 2003, p.2.

Segundo Berk (1999, p.4), “gramáticas funcionais foram desenvolvidas com o intuito de ex-plorar as regras que governam a língua em uso em um contexto comunicativo” (tradução nossa). Nesse caso, o objeto de estudo da gramática vai além do nível da sentença, estende-se a estrutu-ras mais complexas que a sentença, às relações que podem ser estabelecidas entre forma e estru-tura, ou seja, está no nível do discurso.

Concluímos esta seção apresentando algumas características essenciais da Gramática, que irão auxiliá-lo bastante no estudo dos tópicos abordados na nossa disciplina. A Gramática:• Determina a propriedade das sentenças;• Gera as sentenças, bem como descreve sua estrutura;• É recursiva, ou seja, pode repetir-se indefinidamente. A propriedade recursiva se refere ao

princípio de uma forma sintática poder se repetir dentro de uma sentença. Assim, uma sentença pode se encaixar dentro de outra, uma oração dentro de outra, um

sintagma dentro de outro. Por exemplo, na sentença “Ann was the tall, elderly woman”, observa-mos o processo de recursividade com os adjetivos tall e elderly, indicando que entre as mulheres idosas, Ann era a mais alta. Isso quer dizer que a ordem em que os modificadores aparecem na sentença (no caso os adjetivos) modifica o seu sentido (KOLLN, 1984, p.181, tradução nossa).

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Letras Inglês - Morfossintaxe da Língua Inglesa

1.4 A relação entre os componentes sintático, semântico e pragmático

Como exposto na Apresentação deste Caderno Didático, e tendo em vista a ementa da dis-ciplina, trabalharemos dentro da perspectiva da gramática funcional. Segundo Kato (1998), “Nos estudos linguísticos modernos, podemos identificar duas perspectivas diferentes de se estudar a linguagem: a formal e a funcionalista”.

Na perspectiva funcional de análise da língua, os componentes sintático, semântico e prag-mático se relacionam de forma hierárquica e interdependente.

As análises linguísticas se baseiam na utilização concreta da língua pelos falan-tes, admitindo que a gramática se molda a partir do uso linguístico que se dá em situações comunicativas. [...] As regularidades observadas no uso interativo da língua são explicadas com base nas condições discursivas em que se verifica o uso. Portanto, os domínios da sintaxe, da semântica e da pragmática são rela-cionados e interdependentes (CUNHA; COSTA, 2003, p. 62).

A partir do exposto, podemos concluir que Gramática não é apenas um conjunto de formas e regras, pois estas expressam um significado dentro de um determinado contexto. Você, como acadêmico do curso de Letras/Inglês, deve estar ciente de que saber a gramática do inglês não se resume em dominar regras, mas em saber o que significa a estrutura e em que contexto usá-la.

A Figura 7 mostra claramente como a forma (form), o significado (meaning) e o uso (use) in-teragem. A mesma interação ocorre entre a sintaxe, a semântica e a pragmática nesse contexto? Qualquer mudança em um dos componentes gera mudança nos demais.

Vamos ver se você conseguiu entender? Tente traduzir a seguinte sentença:

• Keepyourhandsclean.

Traduziu? Agora, veja se o sentido que você deu à sentença se aplica a todos os contextos apresentados a seguir:• Uma mãe se dirigindo ao filho quando ele se senta à mesa para almoçar;• Um policial se dirigindo a um preso que acaba de sair da cadeia;• Um médico cirurgião se dirigindo ao jovem residente que se prepara para participar de uma

cirurgia.Percebeu como o sentido da sentença ‘Keep your hands clean’ muda tendo em vista o con-

texto em que é usada? Pois é, ‘manter as mãos limpas’ pode significar ‘lavar as mãos’, ‘ficar lon-

◄ Figura 7: A pie chartFonte: CELCE-MURCIA; LARSEN-FREEMAN, 1999, p. 4, (tradução nossa).

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UAB/Unimontes - 4º Período

ge de confusão’ e ‘fazer assepsia’, de acordo com os contextos apresentados. Temos, então, uma mesma estrutura, que pode apresentar diferentes significados, em diferentes contextos. So far, so good? (Até aqui, tudo bem?)

Como dissemos na Introdução desta Unidade, exploraríamos conceitos básicos importantes para o estudo sobre a estrutura da língua inglesa. É de suma importância que você reflita sobre esses aspectos linguísticos tão relevantes para a ciência da linguagem. Até a próxima unidade!

ReferênciasBERK, Lynn M. english Syntax: from word to discourse. Oxford: OUP, 1999.

BURTON-ROBERTS, Noel. Analysing Sentences: an introduction to Englishsyntax. New York: Longman, 1986.

CELCE-MURCIA, Marianne; LARSEN-FREEMAN, Diane.The Grammar Book: an ESL/EFL Teacher’s Course. 2nd ed. Boston, MA, 1999.

CHOMSKY, N. Knowledge of language: its nature, origin and use. New York: Praeger, 1986.

CHOMSKY, N. Linguagem e Pensamento. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1971.

CRYSTAL, David. The Cambridge encyclopedia of Language. 2nd ed. Cambridge: Cambridge University Press, 1997. p. 82-83.

CUNHA, Maria Angélica Furtado da; COSTA, Marcos Antônio. A interde- pendência dos com-ponentes sintático, semântico e pragmático. Veredas, Revista de Estudos Linguísticos, Juiz de Fora, v. 5, nº 2, p. 61-70. Disponível em <http://www.revistaveredas.ufjf.br/volumes/9/cap05.pdf>. Acesso em 18 dez. 2009.

DEUS, Dimar S. de. O objeto de estudo da gramática gerativa e a caracterização de categoria va-zia. Disponível em <http://www.filologia.org .br/revista/artigo/11(31)07.htm>. Acesso em 16 jan. 2010.

FRAGOSO, Luane da Costa Pinto Lins. A Gramática Funcional e o Processo de Gramaticaliza-ção. Revista Eletrônica do Instituto de Humanidades ISSN- 1678-3182 v. 2, nº 6, julho – setembro 2003, p.1-7. Disponível em http://publicacoes.unigranrio.edu.br/index.php/reihm/article/viewFi-le/422/414. Acesso em 18 jan. 2010.

HUDDLESTON, Rodney. introduction to the Grammar of english. Cambridge: CUP, 1984.

JACOBS, Roderick A. english Syntax: a grammar for English language professionals. Oxford: OUP, 1995.

KATAMBA, Francis. Morphology. New York: St. Martin’s Press, 1993.

KATO, Mary A. Formas de Funcionalismo na Sintaxe. DELTA, São Paulo, v. 14, n. spe, 1998 Dis-ponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-44501998000300011&script=sci_art-text.> Acesso em 28 dez. 2009.

KIES, Daniel. Modern english Grammar. Glen Ellyn, Illinois. Disponível em <http://papyr.com/hypertextbooks/grammar/clause.htm>. Acesso em 27 dez. 2009.

KOLLN, Martha. Understanding english Grammar. 4th ed. New York: MacMillan Publishing Company, 1994.

RADFORD, Andrew. Syntactic theory and the structure of english. Cambridge: CUP, 1997.

THORNBURY, Scott. Beyond the Sentence: introducing discourse analysis. Oxford: Macmillan, 2005.

YULE, George. The study of language. Cambridge: Cambridge. University Press, 1996.

ATiViDADeAcesse o link: <http://

papyr.com/hyper-textbooks/grammar/

clause.htm> e tente ler o texto “Grammar words and their arrangement”.

Neste momento do nosso curso, você não

precisa ler o texto todo, apenas a introdução e o item SOME PRELIMI-

NARIES. O texto está em inglês, mas aborda

grande parte do con-teúdo apresentado na

Unidade 1 do nosso Ca-derno Didático; portan-

to, seu conhecimento prévio sobre o assunto será um grande aliado. Aproveite para praticar

a leitura em inglês! E lembre-se: a nossa

língua-alvo é a língua inglesa, riquíssima em

cognatos, quando com-parada ao português.

Não tente traduzir o texto, decifrando todos os códigos linguísticos

que ele apresenta; tente, sim, construir seu

significado. Observe as palavras que você já conhece, os cognatos, todos os aspectos que

possam facilitar sua leitura, all right?

No final da introdu-ção, o autor propõe as

seguintes questões:• What does

‘grammar’ mean? and

• What is the place of grammar in the

structure of lan-guage as a whole?

Escreva um parágrafo tentando responder, de forma sucinta, as

questões propostas. A que conclusões você chegou? Como você

definiria o termo ‘gra-mática’ a partir do que

estudamos na primeira unidade? Discuta suas

impressões com seus colegas, tutores e pro-

fessor formador.

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Letras Inglês - Morfossintaxe da Língua Inglesa

UniDADe 2Estrutura da sentença: noções introdutórias

2.1 Introdução Nesta segunda Unidade, vamos apresentar noções básicas sobre a estrutura da sentença.

Primeiramente, abordaremos as características das principais categorias lexicais: substantivos (nouns), verbos (verbs), adjetivos (adjetives) e advérbios (adverbs), destacando suas formas e funções. Para tanto, alguns termos sintáticos serão introduzidos à medida que forem relevantes para a caracterização das categorias lexicais (lexical categories). Em seguida, analisaremos como essas categorias se combinam, formando estruturas mais complexas – porções significativas da língua – chamadas sintagmas (phrases). Por que “porções significativas”? Na Figura 8, as peças do quebra-cabeça devem ser encaixadas de forma harmoniosa para formar um todo significati-vo. Isso também acontece ao combinarmos as palavras para formar sintagmas, que se organiza-das sem respeitar a ordem determinada pelas regras sintáticas formarão estruturas agramaticais, lembra-se? Para finalizar, faremos uma introdução aos principais tipos de orações (clauses) e sen-tenças (sentences), que serão estudadas com mais detalhes na Unidade 3.

Now, let’s get down to work?

2.2 Categorias lexicais (parts of speech)

Antes de abordarmos o tópico desta se-ção, questione-se: o que é léxico? Há diferença entre palavra e léxico? Em geral, para o falante, a palavra é a unidade básica da língua – é per-ceptível na escrita e é também a unidade em

◄ Figura 8: Chunks of languageFonte: Disponível em 2.bp.blogspot.com/_lRx7--ylrguQ/StCz5CB7D2I/AAAAAAAACLU/Zgm3xH1Zn2c/s320/chunks+of+language.jpg. Acesso em 12 jan. 2010.

◄ Figura 9: Parts of speech de acordo com a perspectiva tradicional. Fonte: Disponível em http://www.ict4us.com/r.kuijt/images/en_partso-fspeech.gif. Acesso em 12 jan. 2010.

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UAB/Unimontes - 4º Período

torno da qual os dicionários são organizados (BIBER; et al 1999). Essa noção, já apresentada na disciplina Morfologia da Língua Inglesa, é bastante simples para o nosso propósito neste capítu-lo. Ao levarmos em conta as noções de forma, significado e uso, discutidas no capítulo anterior, entendemos que, para o estudo morfossintático, é necessário fazermos a distinção entre:• Palavra ortográfica: formas separadas por espaços na forma escrita e suas formas corres-

pondentes no discurso oral.

• Palavra gramatical: palavras que em diferentes contextos mudam de classe gramatical e, consequentemente, mudam a função sintática.

• Shelikesredshoes.

adjective (red shoes = direct object)

• Redisherfavoritecolor.

noun (red = subject)

As categorias lexicais também são chamadas de:• Categorias sintáticas;• Partes do discurso (termo usado na gramática prescritiva);• Classe de palavra;• Categoria gramatical;• Classe gramatical.

Podemos dividir as classes de palavras em dois grupos: palavras lexicais – substantivos, ver-bos, adjetivos e advérbios – que são as palavras que “carregam” a maior parte do sentido, do sig-nificado da sentença. O outro grupo é o das palavras funcionais – preposições, pronomes, deter-minantes, conjunções – que exercem função mais estrutural, ou seja, indicam a relação entre as palavras lexicais num dado contexto e como essas devem ser interpretadas naquele contexto.

Na Figura 10, você pode observar, de um modo geral, como as classes de palavras se rela-cionam.

Faremos, agora, uma breve exposição sobre as classes de palavras pertencentes ao grupo das palavras lexicais.

2.2.1 Substantivos (nouns)

A definição tradicional de substantivo é a de palavra que designa pessoa, lugar, coisa ou ideia.

GLOSSÁRiODeterminantes: Termo

usado em linguística para denominar uma

classe de palavras mais ampla, que inclui arti-gos, demonstrativos e

possessivos. Em inglês: determiners

Figura 10: Word classesFonte: As autoras.

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Letras Inglês - Morfossintaxe da Língua Inglesa

O substantivo pode ser: comum ou próprio, concreto ou abstrato, contável ou não contável. • Proper nouns: New York, Cindy, Central Park;• Common nouns: library, restaurant, democracy;• Concrete nouns: house, pen, box;• Abstract nouns: intelligence, environment, friendship;• Count nouns: books, babies, feet;• Nouncount nouns: air, information, advice.

Outra característica básica dos substantivos é que eles são frequentemente precedidos por determinantes (determiners). Como vimos, o termo determinante é usado para falar de várias classes de palavras, incluindo artigos, possessivos e demonstrativos.

• theboy;anengineer;mybook;thosecars.

A Figura 12 mostra de forma sucinta as categorias gramaticais que funcionam como deter-minantes:

Segundo Berk (1999), os determinantes constituem uma categoria gramatical única porque sempre ocupam uma mesma posição, ou seja, antecedem o substantivo. Mas também podem preceder um adjetivo. Observe:

DiCAA propriedade gênero atribuída ao substan-tivo não é relevante na língua inglesa, uma vez que apenas alguns substantivos são mar-cados por essa proprie-dade.Ex: actor/actress; prince/princess; widow/wido-wer.

◄ Figura 12: Summary of determinants Fonte: BERK, 1999, p. 64-65

◄ Figura 11: NounsFonte: Disponível em teachertech.rice.edu/Participants/mtamez/les-sons/eslfirstweek/images/noun.jpg. Acesso em 12 jan. 2010.

Page 22: Morfossintaxe Lingua Inglesa

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UAB/Unimontes - 4º Período

• Those cars.• Those fancy cars.

No primeiro exemplo, o substantivo ‘cars’ é modificado pelo demonstrativo ‘those’; no se-gundo exemplo, além do demonstrativo, o adjetivo ‘fancy’ também modifica ‘cars’.

Embora pareça insignificante, a categoria dos determinantes tem a função de transmitir informações bem complexas. Todas as palavras em uma estrutura são importantes, por isso dar menos importância aos determinantes pode implicar em interpretações errôneas. “Certainly No children are allowed means something very different from Children are allowed. All the kids can come means something very different from Half the kids can come” (BERK, 1999, p. 67).

Quanto à função sintática, ou seja, a função que exerce na sentença, o substantivo pode ser:• Subject: My sister lives in Belo Horizonte.• Direct object: She likes potato.• Indirect object: Paul gave flowers to the teachers.• Subject predicative: She is a good mother.• Object predicative: They elected Lula president.

2.2.2 Verbos (verbs)

Os verbos mais comuns são palavras que denotam ação ou estado.

• rungostudywatchactionverbs• feelstandbethinkstateverbs

Os verbos podem ser:• Intransitive: The baby slept.• Transitive: Sue loves Bob.• Ditransitive: I sent an email to my friend.• Complex:The jury considered the man guilty.• Linking verbs: We are teachers.• Prepositional: The good results depend on hard work.

Resumindo:

GLOSSÁRiOPredicativo: é o termo

da oração que atribui uma característica, uma propriedade, um estado ao sujeito ou ao objeto. Pode ser representado

por um substantivo, adjetivo, numeral,

advérbio, ou por uma oração completa.

Fonte: Disponível em forum.angolaxyami.

com/lingua-portugue-sa/99-predicativo-do-sujeito-em-gramatica

-predicativo-e-o-termo-da-oracao.html. Acesso

em 12 jan.2010.

Figura 13: VerbsFonte: Disponível em http://img4.scribdas-

sets.com/images/documents/465428/

large/6d98a72ffa. Acesso em 12 jan.2010.

Page 23: Morfossintaxe Lingua Inglesa

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Letras Inglês - Morfossintaxe da Língua Inglesa

2.2.3 Adjetivos (adjeticves)

Adjetivos são palavras que descrevem ou conferem qualidades aos objetos ou pessoas. Os adjetivos em inglês não variam em gênero e número, ou seja, possuem apenas uma forma tanto para o feminino e masculino quanto para o singular e o plural.

The nice girl. / The nice girls. The nice boy. / The nice boys.

Os adjetivos ocorrem entre um determiner e um noun, como nos exemplos anteriores, e ain-da, depois de um linking verb.

My sister is beautiful. He seemed angry yesterday.

A função do adjetivo é modificar ou complementar o substantivo. Segundo Celce-Murcia e Larsen-Freeman (1999), os adjetivos podem ser:

• Attributive: são aqueles que precedem os substantivos: Smart kids learn easily.

• Predicative: são aqueles precedidos por verbos de ligação: He became angry at me.

Observe a Figura 14. Que tipo de adjetivo o exemplo ilustra?

DiCAPara aprender mais sobre verbos acesse os links: Complex verbs: http://www.polysyllabic.com/?q=navigating/ver-bphrase/complextransPrepositional verbs: http://www.sk.com.br/sk-pdv.htmlhttp://www.uefap.com/accuracy/exercise/jquiz/busprvb.htm

GLOSSÁRiOverbos ditransitivos são aqueles que exigem dois complementos – objeto direto e objeto indireto.Ex: dar algo para al-guém – He gave a card toher.verbos complexos são aqueles que exigem um objeto direto e um complemento (predica-tivo do objeto) para o objeto direto. Ex: Pensar algo de alguém – Wa-nessa finds her husband intelligent.verbos de ligação, como o próprio nome diz, ligam o sujeito ao predicativo. O verbo to be é o mais comum.Ex: Parecer – He looks sad.verbos preposicio-nados são aqueles formados por um verbo e uma preposição e exi-gem um complemento.Ex: Acreditar em – We believe in God.

◄ Figura 14: Many Luscious Lollipops Fonte: Disponível em uleth.ca/edu/currlab/handouts/adjetivo.jpg. Acesso em 12 jan.2010.

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UAB/Unimontes - 4º Período

Até então vimos que o adjetivo funciona como complemento ou modificador de um subs-tantivo, podendo precedê-lo ou ser precedido por um verbo de ligação (posição em que normal-mente exerce a função de predicativo do sujeito). Contudo, Berk (1999, p. 207) apresenta uma questão interessante sobre a função que o adjetivo desempenha, por exemplo, quando precedi-do por um verbo intransitivo. Veja!

• Maryarriveddrunk.

No exemplo dado, apesar do adjetivo drunk modificar o sujeito Mary, indicando o estado em que ela se encontrava quando chegou (bêbada), ele parece atuar como advérbio. Segundo Culicover (1988, citado por BERK, 1999, p. 208), podemos perceber claramente essa relação en-tre o adjetivo e o verbo intransitivo. Parafraseando o exemplo Mary arrived drunk, teríamos, por exemplo, Mary arrived while she was drunk, no qual a oração sublinhada na paráfrase é um ad-vérbio de tempo.

2.3 Advérbios (adverbs)Os advérbios modificam verbos, adjetivos e outros advérbios. Os advérbios que modificam

os verbos são:• Direção: Jim pointed there.• Posição (local): Isabel shops locally.• Modo: The girl danced joyfully.• Tempo: Soon Rachel will retire.• Frequência: We usually travel to the beach on vacation.

Como você já pôde perceber, os advérbios não ocupam uma posição definida na oração. Eles podem ocorrer no seu início, meio ou fim.

Na perspectiva da Gramática Tradicional, os advérbios que modificam adjetivos e outros ad-vérbios são chamados de advérbios de grau (degree adverbs). Já na Gramática Funcional, eles são conhecidos como advérbios de intensidade (intensifiers), porque sinalizam o grau de intensi-dade da palavra que modificam (Celce-Murcia; Larsen- Freeman, 1999, p.18).

Os advérbios também podem modificar uma oração.

Fortunately, she arrived some minutes before the beginning of the meeting.

Resumindo:

◄ Figura 15: What is an adverbFonte: Disponível em <http://ss073.k12.sd.us/The%20Eight%20Parts%20of%20Spee-ch_files/dsld0011_ima-ge037.gif>. Acesso em 12 jan.2010.

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Letras Inglês - Morfossintaxe da Língua Inglesa

Chegamos ao final da seção 2.1 que trata das categorias lexicais (the parts of speech). Abor-damos aqui apenas as principais classes de palavras, e é de extrema importância que você enten-da o porquê da distribuição das palavras em classes. O contexto é um critério importante para se estabelecer a categoria lexical de uma palavra. Quando dizemos em inglês ‘I feel blue.’ e ‘Blue is a beautiful color.’, está claro que a palavra ‘blue’, tendo em vista os contextos apresentados, perten-ce a diferentes categorias lexicais – adjetivo e substantivo, respectivamente. Do you agree? En-tão, saber identificar a categoria lexical de uma palavra facilitará o trabalho de identificação das categorias frasais e, consequentemente, de análise da estrutura da sentença (sentence structure).

Encerramos, então, com um poema que traz definições simples, mas úteis, sobre as classes de palavras. We hope you enjoy it!

2.4 Estrutura e organização dos constituintes sentenciais

O conceito de estrutura é fundamental para o estudo da sintaxe. Como já exposto na Uni-dade 1, esse conceito se aplica a qualquer objeto complexo. Por exemplo, costumamos dizer a estrutura da casa, a estrutura da bicicleta, a estrutura organizacional e, também, a estrutura da língua.

A Figura 16 mostra as várias partes de uma bicicleta e como elas se organizam na constitui-ção da sua estrutura.

ATiViDADeDiscutir no fórum indicado e tentar com-preender os fatos com-plexos de uma língua é de suma importância para que possamos refletir sobre a chamada “falácia das regras”.

◄ Figura 16: Poem: The parts of speechFonte: Disponível em happychild.org.uk/acc/tpr/mne/0011gram.htm. Acesso em 12 jan.2010.

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UAB/Unimontes - 4º Período

Podemos dizer que a estrutura da bike é uma estrutura complexa, right? A língua, da mesma forma, também é dotada de tal estrutura. Veja o porquê:• É divisível em partes que são chamadas de CONSTITUINTES;• Existem diferentes tipos de partes, ou seja, CATEGORIAS diferentes de constituintes;• Os constituintes se organizam de forma específica; e• Cada constituinte tem uma FUNÇÃO específica na estrutura (BURTON-ROBERTS, 1986).

É importante ressaltar que os constituintes também são constituídos de outras partes – a es-trutura hierárquica do objeto, no nosso caso, da língua. Voltemos ao exemplo da bicicleta, as par-tes de uma bicicleta devem ser unidas de forma que o produto final seja de fato uma bicicleta! Não podemos conceber a roda no lugar do guidão! Se tomarmos a roda, por exemplo, ela tam-bém tem sua estrutura própria, ou seja, também é constituída de outras partes que lhe conferem a propriedade de roda. Então, uma bicicleta não é apenas um conjunto de componentes, mas sim uma estrutura resultante da combinação harmônica (hierárquica) desses componentes.

Por analogia, quando estudamos uma língua, a noção de estrutura é essencial na distinção entre sequências de palavras que formam expressões coerentes e não coerentes. Jacobs (1995, p. 35) afirma:To understand the internal organization of sentences and the distribution of the units forming them, we must consider three major properties of sentence structure:

1. Linearity: Sentences are produced and received in a linear sequence.2. Hierarchy: Sentences are hierarchically structured, that is, they are not sim-ply sequences of individual words but are made up of word groupings, which themselves may consist of lesser groupings.3. Categoriality: Sentences are made up of parts which belong to a set of dis-tinct categories, each with its special characteristics.

Para que você possa entender melhor as propriedades a que Jacobs se refere, analise os exemplos a seguir:

Percebemos claramente que a sequência the president pode ser movida para o início da sentença sem prejuízo para o significado; isso significa que tal sequência forma um constituinte. Já na sentença 3, a estrutura é mal formada, incoerente, porque as palavras foram dispostas de forma aleatória, desrespeitando a organização interna da estrutura do período (linearity).

Uma das formas de se analisar o período e seus constituintes, ou seja, de representar a orga-nização hierárquica de seus elementos (hierarchy), é através de diagramas que lembram a forma de uma árvore invertida, daí o nome em inglês TREE DIAGRAM. A Figura 17 mostra como a estru-tura de uma bicicleta pode ser analisada através de uma árvore em diagrama:

Figura 17: Parts of a bicycle

Fonte: Disponível em http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:NMDJ_8Sd

9wzPrM%3Ahttp://cbbi-gelow.files.wordpress.

com/2009/10/parts--bicycle.jpg. Acesso em 12

jan.2010.

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Letras Inglês - Morfossintaxe da Língua Inglesa

Você se lembra que cada parte da bicicleta é formada por outros constituintes? A roda, por exemplo, tem como um de seus componentes o raio, que não está diretamente ligado à bicicle-ta. Por isso, dizemos que a roda, e não que o raio, seja um constituinte imediato da bicicleta.

Agora, observe a Figura 18. Você concorda com a representação do diagrama? Parece sim-ples demais, não é? Será que podemos considerar as palavras constituintes imediatos da sen-tença?

Você já deve ter chegado à conclusão de que o diagrama não nos revela nada sobre a es-trutura da sentença, mas apenas a ordem em que as palavras aparecem nela; e, ainda assim, não nos fornece explicações ou pistas do por que as palavras foram ordenadas daquela forma. Então, concluímos que as palavras não são os constituintes imediatos das sentenças, mas sim os sintag-mas (phrases) é que são as unidades estruturais formadas pelas palavras. É nesse momento que identificamos as diferentes categorias dos constituintes sentenciais, cada qual com suas proprie-dades específicas (categoriality).

Mas, como reconhecer os constituintes de uma sentença? Tradicionalmente, existem três ti-pos de testes que envolvem regras sintáticas e que nos mostram se uma sequência de palavras forma um sintagma (um constituinte) ou não.

TeSTe 1: O sintagma deve ter significado independente do resto da sentença:

a. Mary will meet [the President.]b. Who will Mary meet?The President

• The e president formam uma unidade, portanto the president é um constituinte.

a. Mary will [meet the President.]b. What will Mary do?Meet the President.

• Meet, The e President também formam uma unidade. Meet The President é um constituinte. Mas,

a. *will meet b. *meet the não formam unidades, porque não apresentam uma c. *Mary will sequência lógica. Logo, não são constituintes.

TeSTe 2: O sintagma pode ser movido como uma unidade:

a. Mary will meet [the President.]b. [The President], Mary will meet.

◄ Figura 19: Sentence – Tree Diagram Fonte: As autoras

◄ Figura 18: Bicycle – Tree diagram Fonte: BURTON-ROBERTS, 1986, p. 9.

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UAB/Unimontes - 4º Período

• The President e Mary Will Meet podem ser movidas como uma unidade para o começo do pe-ríodo sem prejuízo de seu significado. Mas,a.*Will meet, Mary the President b. *Meet the, Mary President estes movimentos não são c. *Friend will, your the President possíveis.

TeSTe 3: Substituição do sintagma por um pronome:

a. Mary will meet [the President.]

Mary will meet him.

b. Mary will [meet the President.]

Mary will do it.

c. [Mary] will meet the President.

She will meet the President.

A sentença ‘Mary Will Meet Te President’ pode ser representada no diagrama em árvore (tree diagram) da seguinte forma:

A partir da próxima seção, você começará a entender melhor a relação de interdependência existente entre os constituintes de uma sentença. See you then!

2.5 Constituintes, categorias e funções sintáticas

Na seção 2.2, falamos da importância do conceito de estrutura para o estudo da sintaxe. Vi-mos que as sentenças são dotadas de uma estrutura complexa, rigorosamente organizada, que pode ser dividida em partes, chamadas constituintes. Esses constituintes, por sua vez, podem pertencer a diferentes categorias e apresentar diferentes funções. Vimos, ainda, que as setenças apresentam propriedades básicas que as diferenciam de uma estrutura mal formada. Apresenta-mos, também, os constituency tests, que envolvem regras sintáticase nos ajudam a identificar se determinada sequência de palavras forma constituintes ou não.

Nesta seção, exploraremos a estrutura dos constituintes frasais, identificando os principais tipos existentes na língua inglesa. Para tanto, tenha sempre em mente que as sentenças são hie-rarquicamente organizadas em diferentes constituintes, ok? So, let’s go ahead!

DiCACONSTITUENCY TESTS

1. If a group of words can stand alone, they

form a constituent.2. If a group of words

can be moved as a unit, they form a constituent.

3. If a group of words can be replaced by a

pronoun, they form a constituent.

ATiViDADePhrases form not only

SYNTACTIC UNITS, but also SEMANTIC ONES.

O que a afirmativa quer dizer? Postes sua resposta no fórum de

discussão.

Figura 20: Tree diagram (S=Sentence; nP=Noun Phrase; VP=Verb Phrase;

n=Noun; V= Verb; DeT=Determinant)

Fonte: Elaborado pelas autoras.

Page 29: Morfossintaxe Lingua Inglesa

29

Letras Inglês - Morfossintaxe da Língua Inglesa

2.5.1 Sintagmas (phrases)

Os falantes nativos de uma língua possuem a habilidade inata de reconhecer diferentes ti-pos de palavras, ou seja, eles conseguem separá-las em diferentes categorias e isto leva à cons-tatação de que cada uma tem um número restrito de funções e de que, consequentemente, há restrições na forma como se combinam para formar sintagmas. Isso quer dizer que os critérios sintáticos usados para estabelecer a categoria lexical de um determinado elemento são basea-dos na sua distribuição, ou seja, existem restrições de co-ocorrência entre os elementos, tendo em vista a classe gramatical a que pertencem. Complicado? Leia a DICA e tente entender a rela-ção entre os termos subordinate/superordinate.

Tudo ainda muito obscuro?!? Então, tente se lembrar do exemplo da bicicleta visto na seção 2.2. Que relação de dependência podemos estabelecer entre a roda e o raio? Observe a Figura 21, a seguir:

Em outras palavras, dizemos que o raio é um constituinte imediato (immediate constituent) da roda, daí o fato de ser subordinado a ela.

Como vimos na seção 2.3, o sintagma é o constituinte imediato de uma sentença ou de uma oração. Os sintagmas, normalmente,• são constituídos de uma ou mais palavras;• são menores do que as sentenças;• não expressam um pensamento completo; e• não têm um sujeito nem um predicado.

Todo sintagma tem um elemento central que não pode ser omitido chamado de núcleo (head). Se o núcleo é um substantivo, por exemplo, então o sintagma é denominado sintagma nominal (noun phrase). Weeker e Haegeman (1985) apresentam cinco classificações básicas para os sintagmas, que se baseiam na categoria lexical da palavra-núcleo. Vamos conhecer, agora, os principais tipos de sintagmas, segundo essa classificação.

2.5.1.1 Sintagma nominal (noun phrases - NPs)

Como vimos na introdução, o substantivo é o elemento mais importante de um sintagma no-minal. Segundo Jacobs (1995), os sintagmas nominais são usados para fazer referência a coisas so-bre as quais desejamos falar: pessoas, objetos, conceitos, processos e as mais variadas entidades, atendendo a uma necessidade básica do falante - a de ‘fazer referências’ (JACOBS, 1995, p. 97).

Vimos, ainda, na seção 2.1.1 que os substantivos participam de estruturas que têm funções gramaticais específicas na sentença. Por exemplo:• Morphosyntax is a complex subject. Subject• They study Morphosyntax at university. Direct object• The professor taught the students to be responsible. indirect object• Morphosyntax is a complex subject. Subject complement• The students consider the teacher an intellectual. Object complement

Temos, então, uma categoria frasal (phrasal category) desempenhando diferentes papéis (functions). Como você deve ter observado, os sintagmas nominais dos exemplos dados são for-mados por uma ou mais palavras de diferentes categorias lexicais. Lembra-se das categorias que normalmente entram na formação do sintagma nominal? Vejamos!

DiCASyntactic criteria for es-tablishing the category of anitem are based on its distribution, i.e. co-occurrence restrictions. Each part of speech appears in some typical environments. There are typical elements which are subordinate to it (lo-wer in a hierarchy) and typical elements which are superordinate to it (higher in a hierarchy).E.g. With Nouns: subor-dinate elements (what depends on N?) are Adjectives, Articles, etc.and superordinate ele-ments (what does the N(P) depend on?) are Verbs, Prepositions, etc.Fonte: Disponível em http://web.fhs.utb.cz/cs/docs/Morphosyn-tax_Zlin.pdf?PHPSES-SID=3360b2cbf495f2c-fed8113e3b880dde6>. Acesso em 12 jan.2010.

◄ Figura 21: BikeFonte: Disponível em <http://www.fatcatscoo-ter.com/catalog/bike--the-urban-current.jpg>, adaptado pelas autoras. Acesso em 12 jan. 2010.

Page 30: Morfossintaxe Lingua Inglesa

30

UAB/Unimontes - 4º Período

• the students (determinant + noun)• a complex subject (determinant + adjective + noun)

Berk (1999, p. 57), ao se referir ao determinante, afirma que os substantivos raramente apa-recem sozinhos, sendo normalmente acompanhados por modificadores (modifiers). Além disso, como elemento central (head) da NP, é ele quem seleciona o modificador a ser usado. Por exem-plo, na NP the students, você não poderia utilizar o determinante ‘a’ ao invés de ‘the’, pois o nú-cleo ‘students’ está no plural. É importante lembrar que, mesmo que a NP apresente determinan-tes em sua estrutura, é no núcleo que está depositada a carga semântica da NP como um todo.

Ainda segundo Berk (1999, p. 67), as gramáticas escolares tradicionais frequentemente tra-tam os modificadores como elementos de pouca relevância, o que ela considera um erro. Se compararmos o determinante e o adjetivo na função de modificadores, veremos que a omissão de um adjetivo em uma NP normalmente não afeta a sua gramaticalidade, o que normalmente não acontece com os determinantes. Na sentença “The red book is about war”, se você omitir o determinante the, a sentença será considerada agramatical; mas, a omissão do adjetivo red não afetará a sua estrutura.

A partir da associação entre o elemento núcleo, que pode ser um pronome ou um substan-tivo e seus modificadores (determinantes), são formadas NPs de estrutura mais simples. É impor-tante ressaltar que as NPs de estrutura básica também podem apresentar combinações um tanto complexas entre os determinantes. Para Jacobs (1995, p. 98), a quantidade e a variedade de com-binações possíveis dependem, em primeiro lugar, do tipo de núcleo da NP. Veja alguns exemplos de NPs que possuem o mesmo núcleo associado a diferentes determinantes:• students• the students• all the students• all the 50 students

Veremos agora, com mais detalhes, como se organizam os elementos que, normalmen-te, constituem uma NP básica. Nos exemplos a seguir, as partes sublinhadas das sentenças são exemplos de NPs básicas:

Os pronomes são uma classe especial de substantivos que ‘substituem’ NPs inteiras, já que normalmente não ocorrem na presença de determinantes. Assim como os pronomes pessoais, outros tipos de pronomes (reflexive, possessive, relative, demonstrative, interrogative) são tam-bém NPs básicas. Veja no Quadro 4, por exemplo, que ‘this’ e ‘that’ ora funcionam como prono-mes, ora como determinantes:

Quadro 4 - Pronoun / Determinante

Fonte: Disponível emucl.ac.uk/internet-grammar/determin/xdetm2.htm. Acesso em 12 jan. 2010.

GLOSSÁRiOModifier: função

gramatical exercida por um elemento, que pode

ser um determinante (noun modifier), um

adjetivo, um advérbio, um sintagma ou uma oração (exercendo o

papel de um adjetivo ou advérbio).

DiCABasic Principle

Modifiers are like teenagers: they fall in

love with whatever they’re next to. Make

sure they’re next to something they ought

to modify!Fonte: Disponível

em http://grammar.ccc.commnet.edu/

grammar/modifiers.htm. Acesso em 12

jan.2010.

Page 31: Morfossintaxe Lingua Inglesa

31

Letras Inglês - Morfossintaxe da Língua Inglesa

Os determinantes sempre precedem um substantivo; os pronomes são mais independentes, pois exercem função semelhante a dos substantivos. Observe:

This is a very boring book.

ivanhoe is a very boring book.

That’s an excellent film.

Witness is an excellent film.

Mas this e that como determinantes não podem ser substituídos por substantivos:

This book is very boring.

*ivanhoe book is very boring.

That film is excellent.

*Witness film is excellent.

Outra relação interessante a ser observada ocorre entre os pronomes possessivos e os adje-tivos possessivos. Observe o Quadro 5:

Quadro 5 - Possessive Pronoun X Determinante

Possessive Pronoun Determinante

The white car is mine. My car is white.

Yours is the blue coat. Your coat is blue.

The car in the garage is his/hers. His/her car is in the garage.

David’s house is big, but ours is bigger. Our house is bigger than David’s.

Theirs is the house on the left. Their house is on the left.Fonte: Disponível em ucl.ac.uk/internet-grammar/determin/xdetm2.htm. Acesso em 12 jan. 2010.

DiCAOs adjetivos possessivos são também conhe-cidos como determi-nantes possessivos, justamente por terem a característica de acom-panhar um substantivo. Isso não ocorre com os pronomes possessivos (mine,

◄ Figura 22: Cell phoneFonte: Disponível em fre-egracetracts.com/images/cell_phone.gif. Acesso em 12 jan. 2010.

Page 32: Morfossintaxe Lingua Inglesa

32

UAB/Unimontes - 4º Período

Além dos pronomes, os numerais (numerals), sejam cardinais (‘one’, ‘two’, etc.) ou ordinais (‘first’, ‘second’, etc.) também formam NPs básicas como em:

Two is better than one. The two of us

Mas, quando aparecem antes de um substantivo, são determinantes:

Como você deve ter percebido, as NPs de estrutura básica podem ser formadas por prono-mes ou numerais, mas são compostas principalmente por um substantivo-núcleo com determi-nantes, que podem apresentar combinações complexas. É o que veremos a seguir. Lembre-se sempre: o substantivo-núcleo de uma NP é o elemento central e fator decisivo na realização de suas funções sintáticas como um todo. É a partir dele que se estabelecem as relações sintáticas com os demais elementos da NP.

De acordo com Weeker e Haegeman (1985, p.37), os determinantes podem ser classifica-dos como pre, central and postdeterminers, dependendo da posição que ocupam antes do substantivo.

Quadro 6 - Types of Determiners

Fonte: Disponível em ucl.ac.uk/internet-grammar/determin/xdetm3.htm - adaptado pelas autoras. Acesso em 12 jan. 2010.

No Quadro 6, você pode observar a ocorrência dos três tipos de determinantes em uma mesma sentença, o que não é comum. Raramente vamos encontrar uma sequência como essa. Normalmente, temos o central determiner acompanhado de um pre ou postdeterminer. Reveja a Figura 12 da seção 2.1.1, que traz um resumo dos principais determinantes e tente associá-la ao Quadro 6.

Segundo Jacobs:

Noun phrases can also be very complex. They sometimes have a possessive noun phrase instead of a determiner, like Yeltsin’s in several of Yeltsin’s suppor-ters, and they may also contain prepositional phrases, adjective phrases, and embedded clauses [orações encaixadas]. (JACOBS, 1995, p. 104)

DiCA“NPs are the actors

and the influenced in human discourse.

Without NPs there would be no agents, no

patients, noexperien-cers, no recipients. It

is no accident that the first words that babies acquire are nouns. Our

world is full of things with physical reality and

nounsallow us to refer to those things. But

while NPs often refer to entities, they can also

refer to abstractions and even propositions. The grammatical roles they

play – subject, direct object, indirect object,

subject complement, and object comple-

ment – place NPs into a complex relationship

with the verb phrase” (BERK, 1999, p. 95).

ATiViDADeAcesse o link: http://pa-pyr.com/hypertextboo ks/grammar/ph_noun.htm, e você poderá fa-

zer uma leitura interes-sante sobre a comple-xidade dos sintagmas nominais. Aproveite e

faça um estudo compa-rativo entre o que vimos

sobre as NPs e o que texto online apresenta. Poste as comparações

no fórum de discussão.

Page 33: Morfossintaxe Lingua Inglesa

33

Letras Inglês - Morfossintaxe da Língua Inglesa

Vamos, agora, conhecer um pouco mais sobre outros tipos de sintagmas (phrases).

2.6 Sintagma preposicional (prepositional phrase - PP)

Os sintagmas preposicionais são formados por uma preposição seguida de uma NP. Como são usados para mostrar relação, podem ser adicionados ou omitidos sem afetar o significado, num dado contexto, ou a estrutura da sentença. Veja nos exemplos a seguir as funções desem-penhadas por uma PP:

Como você pode perceber, temos a categoria frasal PP exercendo diferentes papéis. Agora, analise os exemplos dados na Figura 23 e tente descobrir a função das Pps.

◄ Figura 23: Examples of prepositional phrases. Fonte: Disponível em http://www.towson.edu/ows/prep1.jpg. Acesso em 12 jan. 2010.

Page 34: Morfossintaxe Lingua Inglesa

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UAB/Unimontes - 4º Período

Hard work? Então, vejamos! After several minutes funciona como advérbio (ideia de tempo) e modifica a oração we located the key; for the door funciona como adjetivo e modifica a NP the key; of tiny swallows funciona como substantivo e modifica a NP the flock; over the trees (ideia de direção) e near the lake (ideia de lugar) funcionam como advérbio e modificam o verbo flew. Did you get it?

Vamos, então, conhecer o sintagma adjetivo.

2.6.1 Sintagma adjetivo (adjective phrase - AdjP)

Como o próprio nome sugere, as AdjPs têm como núcleo um adjetivo. Uma de suas funções é modificar uma NP, mas, segundo Berker (1999, p. 180), às vezes os adjetivos presentes em uma NP têm sua própria estrutura interna. Na NP a large white building, por exemplo, tanto o adjetivo large quanto o adjetivo white modificam building; mas uma NP como a light blue dress é poten-cialmente ambígua, pois a interpretação depende do fato de light modificar blue ou dress. Não vamos discutir aqui as possíveis saídas para se evitar a dupla interpretação. Apenas gostaríamos de chamar sua atenção para a importância da relação entre outros níveis de análise linguística (nesse caso, a semântica e a fonologia) e a sintaxe. A ambiguidade presente na NP a light blue dress pode ser evitada no nível da fala aplicando-se algumas regras fonológicas como a acentua-ção da palavra que se deseja enfatizar.

As AdjPs frequentemente apresentam em sua estrutura advérbios ou outros elementos mo-dificando o adjetivo-núcleo. Observe:

O adjetivo-núcleo também pode ser seguido de uma PP ou de uma oração, que servem como complemento desse núcleo. Observe:

As AdjPs são construções relativamente simples, o que não se pode dizer das construções adverbiais, que são complexas e heterogêneas. A tarefa de agrupar os advérbios em categorias, sejam elas semânticas ou sintáticas, é extremamente árdua, pois é a classe gramatical que apre-senta mais variações (BERK, 1999). Portanto, não nos ateremos à complexidade do sistema adver-bial, mas faremos a seguir uma breve apresentação desse sintagma.

Page 35: Morfossintaxe Lingua Inglesa

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Letras Inglês - Morfossintaxe da Língua Inglesa

2.7 Sintagma adverbial (adverbial phrase - AdvP)

Você provavelmente já sabe qual categoria lexical funciona como núcleo de uma AdvP, right? O advérbio, claro! Mas, nesse momento, é importante que você se lembre do que estuda-mos na seção 2.1.4, ou seja, a maioria dos advérbios modifica orações e verbos; mas existe uma categoria de advérbios cuja principal função é a de modificar adjetivos ou outros advérbios – são os advérbios de intensidade (degree adverbs ou intensifiers). Essa categoria jamais exercerá o pa-pel de núcleo na AdvP, não podendo, portanto, ser modificada por nenhum outro elemento. Veja os exemplos a seguir:

Os exemplos dados ilustram estruturas básicas que apresentam o advérbio como constituin-te, sendo a AdvP um constituinte da sentença e o intensifier um constituinte do sintagma ao qual pertence.

2.7.1 Sintagma verbal (verb phrase - VP)

“The verb phrase is the heart of the sentence” (BERK, 1999, p. 97). Você consegue imaginar a importância que a VP tem, a partir da afirmativa da Beker? Pense na importância do coração para o corpo humano. A estrutura verbal, assim como o coração para o ser humano, pode ser conside-rada um elemento vital para a sentença, jamais opcional.

Tendo em vista a extensão e a complexidade das questões envolvendo a VP, optamos por descrevê-las na Unidade 3, que apresenta um contexto mais adequado (falaremos sobre a estru-tura da sentença e dos processos de coordenação e subordinação) para tratar deste assunto.

É importante deixar claro que, ao usarmos a expressão verb phrase, estaremos nos referindo ao predicado como um todo, que é o papel desempenhado pela grande maioria das VPs em uma sentença, ok? Basicamente, as VPs são constituídas pelos verbos da sentença e seus modificado-res, se for o caso. Observe o exemplo a seguir:

Page 36: Morfossintaxe Lingua Inglesa

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UAB/Unimontes - 4º Período

No exemplo dado, o predicado em destaque tem como núcleo apenas o verbo is, que liga o sujeito the professor à AdjP very proud of their students, e a PP of their students complementa a ideia do adjetivo-núcleo proud. Esse tipo de predicado é bastante simples por apresentar um único verbo em sua estrutura. Em Inglês, o predicado de uma oração (clause) sempre contém um verbo e, quase sempre, um sintagma (phrase) em torno dele. Na Unidade 3, estudaremos a VP inserida em estruturas sintáticas mais complexas, all right?

Encerramos aqui a Unidade 2. Não deixe de revisar os tópicos estudados até então, pois eles serão de suma importância para uma melhor compreensão da Unidade 3. Stay tunned!!!

ReferênciasBERK, Lynn M. english Syntax: from word to discourse. Oxford: OUP, 1999.

BIBER, Douglas et al. Longman Grammar of Spoken and Written english. England: Pearson Education Limited, 1999.

BURTON-ROBERTS, Noel. Analysing Sentences: an introduction to English syntax. New York: Longman, 1986.

CELCE-MURCIA, Marianne; LARSEN-FREEMAN, Diane. The Grammar Book: an ESL/EFL Teacher’s Course. 2nd ed. Boston, MA, 1999.

CULICOVER, Peter. Autonomy, predication, and thematic relations. In: WILKINS, Wendy (Ed.). Syn-tax and Semantics Vol. 21: Thematic Relations. San Diego: Academic Press, 1988. P.37-60 apud BERK, Lynn M. English Syntax: from word to discourse. Oxford: OUP, 1999.

JACOBS, Roderick A. english Syntax: a grammar for English language professionals. Oxford: OUP, 1995.

WEKKER, Herman; HAEGEMAN, Liliane. A Modern Course in english Syntax. Kent, UK: Croom Helm, 1985.

DiCAQue tal visitar o Jardim

das Frases?!?

DiCAA palavra fast, dentre

outras, pode funcionar como adjetivo ou como advérbio, dependendo

da sentença em que ocorre. Veja:

This is a fast car. (ad-jective – modifies the

noun car)He ran fast. (adverb – modifies the verb ran)

Page 37: Morfossintaxe Lingua Inglesa

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Letras Inglês - Morfossintaxe da Língua Inglesa

UniDADe 3Estrutura da sentença: coordenação e subordinação

3.1 Introdução Na Unidade 2 deste Caderno, você teve a oportunidade de entender melhor a relação entre

as classes de palavras na perspectiva da análise sintática funcional e como as palavras devem ser organizadas para formar os sintagmas, que são os constituintes imediatos de uma sentença ou de uma oração.

Nesta Unidade, focaremos na organização interna dos períodos. O primeiro passo para com-preender tal organização é distinguir sentença ou período de oração destacando os principais tipos de orações existentes na língua inglesa e as relações sintáticas e semânticas estabelecidas entre elas. Então vamos lá !

3.2 Períodos (sentences): visão geral

Oração é a parte do período que contém um sujeito e um predicado. A língua inglesa, assim como a portuguesa, é estruturada da seguinte forma:

Portanto, sujeito e predicado são os componentes essenciais de qualquer sentença. Analise-mos o seguinte exemplo:

My sister / works at a bank.

Subject Predicate

Do ponto de vista semântico, isto é, em termos de significado, o sujeito é o componente sentencial sobre o qual se diz alguma coisa. Vale ressaltar que a definição para o termo é proble-mática sob vários aspectos, principalmente quando interpretamos o sujeito como agente ou ator de uma ação. Na voz passiva, por exemplo, os papéis se invertem: o sujeito deixa de ser agente e passa a ser paciente, o alvo da ação. Mas, essas questões podem ser melhor discutidas na discipli-na de Semântica.

Do ponto de vista gramatical, podemos descrever o sujeito como o componente que nor-malmente antecede uma VP (Verb Phrase), e é sempre formado por uma NP (Noun Phrase). Nos exemplos a seguir, destacamos o sujeito. Note que ele, como dissemos, é geralmente, mas nem sempre, o primeiro elemento da sentença.• John often comes late to class.• My friend and I both have a dog named Spot.

Page 38: Morfossintaxe Lingua Inglesa

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UAB/Unimontes - 4º Período

• Sitting in a tree at the bottom of the garden was a huge black bird with long blue tail fea-thers.

• On Saturdays I never get up before 9 o’clock.O predicado nos dá informações sobre o sujeito e tem como núcleo uma VP que geralmente

se refere à ação praticada pelo sujeito ou ao que está acontecendo. Destacamos agora o predica-do das sentenças:• John often comes late to class.• My friend and I both have a dog named Spot.• Sitting in a tree at the bottom of the garden was a huge black bird with long blue tail fea-

thers.• On Saturdays I never get up before 9 o’clock.

Gramaticalmente, podemos definir as VPs como o componente sentencial que ocorre de-pois do sujeito e antes dos complementos (objetos direto e indireto). Diferentemente do sujeito e dos seus modificadores, a VP sofre uma variedade de mudanças em relação ao tempo, aspecto e modo. O exemplo a seguir é de uma sentença (ou período) simples, formada por apenas um substantivo e um verbo.

Neste ponto é necessário que você tenha compreendido que os componentes básicos de uma sentença são uma NP e uma VP. No exemplo anterior, a mensagem é claramente interpretada pelo interlocutor, sem que haja a necessidade de complementação. Porém, há casos em que a NP e VP pedem complementos, que também são considerados componentes sentenciais. São eles: os complementos verbais (objetos direto e indireto), os complementos nominais e os adverbiais.• O objeto nos diz para quem ou para que a ação é realizada e vem logo após a VP. O objeto

pode ser direto ou indireto. São conhecidos também como complemento verbal.

Há dois tipos de complementos nominais:• Subject complement: geralmente é um substantivo ou adjetivo que renomeia ou define o

sujeito, e é precedido por um verbo de ligação (linking verb).

• Object complement: é um substantivo, adjetivo ou qualquer palavra que possa estar na função de substantivo ou adjetivo. Refere-se a um objeto direto, portanto segue ou mo-difica esse objeto. Esse complemento não é tão comum quanto o subject complement e acompanha um número restrito de verbos.

DiCAEsta seção foi baseada

no arquivo intitulado Complex sentences - An

analytical Grammar for advanced ESLstudents.

Disponível em http://flesl.net/Grammar/Com-

plex%20Sentences.pdf. Acesso em 12 jan. 2010.

DiCAUma phrase composta

de uma única palavra é chamada de full phrase.

Page 39: Morfossintaxe Lingua Inglesa

39

Letras Inglês - Morfossintaxe da Língua Inglesa

O complemento adverbial funciona como modificador e ocorre no nível da VP ou no nível da sentença, ou seja, pode modificar uma VP ou uma sentença. Há três tipos de complementos adverbiais: adjuncts, disjuncts e conjuncts.• Adjuncts: fornecem informações sobre o verbo: quando, onde, como e porque a ação é pra-

ticada.

• Disjuncts: denotam a opinião ou atitude do falante em relação ao que é dito na sentença. Modificam a sentença como um todo e são tradicionalmente chamados de sentenças adver-biais. É opcional.

Nota: no primeiro exemplo, um advérbio de modo funciona como disjunct. Já no segundo, temos uma oração para a mesma função.

• Conjuncts: são usados para enfatizar as conexões entre os significados das sentenças ou orações.

• He’s been behaving strangely lately. For example, last night he went straight to his room when he came home.

• He noticed she was not wearing the ring. Then he realized what had happened.

Agora que você já conhece um pouco sobre os componentes sentenciais, você é capaz de compreender a diferença entre período simples (simple sentence) e outros tipos de períodos, que apresentaremos nas próximas seções. E não se esqueça! Toda sentença deve ter pelo menos uma NP e uma VP, ou seja, um sujeito e um predicado. Exemplos:• He left home early.• She didn’t come.• My parents love country music.

DiCAOs verbos que pedem um object complement são chamados de com-plex verbs (ver Unidade 2, seção 2.1.2). Alguns exemplos de complex verbs são: make, wipe, consider, find, call, name, eat, prefer.

ATiViDADePara aprender mais sobre os componentes sentenciais acesse os links:http://classroom.jc-s-chools.net/la/activities/subj- pred_files/v3_do-cument.htmhttp://college.cenga-ge.com/devenglish/broughton/focus_flo-rida/1e/students/dia-gramming/exer cise_6.pdfhttp://www.mmahler.com/Asset s/Mahler4.pdfPoste seus achados no fórum de discussão.

Page 40: Morfossintaxe Lingua Inglesa

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UAB/Unimontes - 4º Período

3.3 Tipos de períodosUma forma de categorizar as sentenças é através das orações que elas contêm. Nesse ponto,

a definição de oração (clause) tem que estar clara em sua mente.

É importante você perceber que, de acordo com essa definição, sentenças simples são ora-ções. Isso porque, conforme você estudou na disciplina Morfologia da Língua Inglesa, a sentença simples deve conter um sujeito e um verbo. Toda sentença simples é uma oração, mas nem toda oração configura uma sentença simples. Existem diferenças que ficarão claras para você à medi-da que avançarmos os estudos sobre os períodos compostos por subordinação. Observe:

Susie sings in the shower clause/simple período When Susie sings in the shower clause

As sentenças se classificam em:Simple: período simples. Contém uma única oração independente.

I don’t like cats. Our school basketball team lost their last game of the season 75-68.

Compound: período composto por coordenação. Contém duas ou mais orações indepen-dentes que são ligadas umas às outras por conjunções coordenadas.• I don’t like cats, and my sister doesn’t like dogs.• You can call me, or you can come here.

Complex: período composto por subordinação. Contém uma oração independente e uma oração subordinada ligadas por uma conjunção subordinativa.• I don’t like dogs that bark at me.• You can call me, although I want you to come here.

Compound-complex: período composto por coordenação e subordinação. Contém três ou mais orações, sendo que uma delas é uma oração independente.• I don’t like cats, and my sister doesn’t like dogs because they make her sneeze.• You can call me, or you can come here since we have a lot to talk.

Até aqui tudo bem? A intenção é que você tenha uma noção bem geral dos componentes sentenciais, bem como de suas respectivas funções sintáticas. Também achamos oportuno fami-liarizá-lo com os tipos de sentenças e as relações estabelecidas entre elas através das conjunc-tions. A partir da próxima seção faremos uma análise mais detalhada de cada tipo de período. Vamos lá?

3.3.1 Período composto (compound sentence)

Uma sentença simples – que também é considerada uma oração – pode ser combinada com outra sentença simples (outra oração) para formar um período composto (compound sentence). Por exemplo, a sentença simples Susie sings in the shower, ao ser combinada com Jack accompa-nies her on the piano, forma um período composto.• Susie sings in the shower and Jack accompanies her on the piano.

Quando sentenças simples são ligadas – tornando-se partes de um período composto – passamos a chamá-las de orações independentes (independent clauses). Orações independentes são aquelas que, apesar de estarem unidas em uma única sentença, são igualmente importantes gramaticalmente. Isto quer dizer que a ordem das orações em um período composto pode ser in-

DiCAO que caracteriza uma

sentença simples não é a sua extensão, mas sim

o fato dela ter em sua estrutura apenas um

sujeito e um verbo.

Page 41: Morfossintaxe Lingua Inglesa

41

Letras Inglês - Morfossintaxe da Língua Inglesa

vertida sem que ele se torne agramatical. As orações que formam um período composto são ge-ralmente ligadas por conjunções coordenativas (coordinating conjunctions) seguidas de vírgula. Podemos ainda omitir a conjunção e separar as orações com ponto e vírgula.

• Brazil is a rich country.• It has many poor people.

• Brazil is a rich country, but it has many poor people.• Brazil is a rich country; it has many poor people.

COMPOUnD SenTenCe

Vamos abrir um parêntese aqui para falar um pouco sobre as conjunções que, como você já deve saber, são palavras de ligação – linking words ou joining words – que conectam uma ora-ção a outra. São palavras funcionais, mas possuem carga semântica e conferem ideia de adição, contradição, consequência, causa e efeito, etc. às orações que são unidas por elas. As conjunções usadas nos períodos compostos são:

Coordinating conjunction: é o tipo mais simples de conjunção e conecta duas ideias de igual importância. Conecta palavras que são gramaticalmente similares. Por exemplo, dois subs-tantivos (ball and bat), dois verbos (running and palying), duas sentenças:• Tom was running and playing with his ball and bat, but he did not watch where he was going.

As conjunções coordenativas são:

◄ Figura 24: The society for endangered grammarFonte: Disponível em savagechickens.com/images/chickensemico-lon.jpg. Acesso em 12 jan. 2010.

Page 42: Morfossintaxe Lingua Inglesa

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UAB/Unimontes - 4º Período

Perceba que as iniciais de cada conjunção em destaque formam um acrônimo – FANBOYS – que facilita a memorização. Sem dúvida, as principais conjunções coordenativas são and, but e or. Apresentamos abaixo algumas das possíveis relações que são estabelecidas entre as orações através destas conjunções:• For estabelece relação de causa entre as orações;• And estabelece relação de sequência, resultado entre as orações;• Nor estabelece relação de exclusão entre as orações;• But estabelece relação de contradição entre as orações;• Or estabelece relação de possibilidade entre as orações, sendo que uma das possibilidades

elimina a outra;• Yet estabelece relação de contradição entre as orações;• So estabelece relação de consequência entre as orações.

Agora, leia com atenção os exemplos e confirme a relação estabelecida entre as orações através das conjunções. Note que, mesmo unidas por conjunções coordenativas, as orações mantêm a característica de independência, ou seja, uma não depende da outra para transmitir significado.• I’m not eating chocolate, for I’m on a diet• She went away, and everybody got sad.• They didn’t come, nor did they send us a message.• He studied hard, but he didn’t do well in the test.• He can sleep on the sofa, or he can go to a hotel.• She doesn’t like Paulo Coelho, yet she read As Valquírias.• It rained heavily, so I couldn’t go out.

Correlative conjunction: é um tipo de conjunção coordenativa formada por pares de pa-lavras que estabelecem entre si uma relação de reciprocidade ou complementaridade. As con-junções correlativas conectam palavras, sintagmas e orações que são gramaticalmente similares – substantivo com substantivo; adjetivo com adjetivo; sintagma com sintagma; etc. São sempre usadas em pares e conectam ideias de igual valor. É interessante notar que a segunda palavra deste tipo de conjunção é sempre uma conjunção coordenativa.

• Bothmenandwomenshouldhaveequalrights.

A Figura 26 mostra como o período é estruturado com as conjunções correlativas:

DiCAAo unir duas orações

por uma conjunção, use vírgula antes dela.

I Love pancake, but my husband doesn’t.

DiCAA conjunção nor não é tão comumente usada

como as demais. Obser-ve o seu uso:

She can’t go out. She can’t use the computer.

She can’t go out, nor can she use the

computer.

verbo auxiliar na negativa

verbo auxiliar na afir-mativa precedendo o

sujeito

Figura 25: Coordinating conjunctions

Fonte: Disponível em ggu-ru.com/images/conjnIn-

terj/conjinterf.gif. Acesso em 12 jan. 2010.

Figura 26: Correlative conjunctions 1

Fonte: Disponível em to-wson.edu/ows/paral5.jpg.

Acesso em 12. jan. 2010.

Page 43: Morfossintaxe Lingua Inglesa

43

Letras Inglês - Morfossintaxe da Língua Inglesa

Agora observe os exemplos. Você é capaz de identificar a relação estabelecida entre as ora-ções através das conjunções correlativas?• He watched both lion and tiger.• Neither Sue nor Ammy will come.• Jean is not only intelligent but also polite.• They can either go to the beach or to the countryside.• He did not know whether to exit the freeway at Orange Avenue or to exit the freeway at

Cherry Avenue.• This perfume doesn’t smell as good as yours.

Confira se suas conclusões estão corretas:• Both...and estabelece relação de adição entre as orações;• Neither...nor estabelece relação de exclusão entre as orações;• Notonly...but also estabelece relação de adição entre as• Either...or estabelece relação de alternância, possibilidade entre as orações;• Whether... or estabelece relação de alternância, possibilidade entre as orações;• As........as estabelece relação de igualdade entre as orações.

Analise períodos compostos da Figura 28:

A. Itried to speak Spanish, and my friendtried to speak English. B. Alejandroplayed football, soMariawent shopping.C. Alejandroplayed football, forMariawent shopping.

Não há dúvidas de que os três exemplos da Figura 28 são de períodos compostos, right? Cada período é formado por duas orações, que estão ligadas por uma conjunção coordenativa precedida de vírgula. Observe como a escolha da conjunção pode mudar totalmente a relação de sentido entre as orações. Os períodos B e C são idênticos, exceto pela conjunção. No período B, Alejandro foi jogar bola, e como consequência Maria foi fazer compras. Já no período C, Ale-jandro foi jogar bola porque Maria foi fazer compras e, provavelmente, ele não tinha nada para fazer.

Agora analise os períodos abaixo e responda: de que tipo são?• Judy and Sam went to a party and danced a lot.• Judy got tired, and Sam took her home.

Se você respondeu que o primeiro exemplo é um período simples e o segundo é um perío-do composto, parabéns! No primeiro período tanto o sujeito quanto o verbo são compostos; o segundo período é formado por duas orações independentes.

3.3.2 Complex sentences

Na seção anterior, ao nomearmos as orações que compõem um período composto de ora-ções independentes, indicamos que elas são de igual importância do ponto de vista gramatical. Mas nem todo período formado por duas orações é um período composto. Nos períodos com-plexos, as orações não têm o mesmo valor, pois sempre haverá uma relação de dependência en-

DiCAO sentido expresso em um período em que uma conjunção corre-lativa foi empregada é basicamente o mesmo se empregarmos uma conjunção coordenati-va. Quando queremos enfatizar que há dois elementos ou duas ideias de igual valor no período, usamos uma conjunção correlativa.

ATiViDADehttp://www.bbc.co.uk/skillswise/words/grammar/interestsenten ces/compoundsenten-ces/quiz.s htmlResolva a quiz sobre períodos compostos e poste a resolução no fórum de discussão.Divirta-se!

DiCAAlém das coordinating e correlative conjunc-tions, as clauses de um período composto tam-bém podem ser ligadas uma à outra através dos conjunctive adverbs – advérbios (however, moreover, consen-quently, as a result, etc.) que substituem as coordinating conjunc-tions. Esses advérbios estabelecem relação de comparação, contraste, sequência, causa-efeito, etc., entre as clauses. Para mais informações sobre conjunctive ad-verbs acesse:http://www.johnsesl.com/templates/grammar/conjuncti-veadv.p hp

◄ Figura 27: Correlative conjunctions 2Fonte: Disponível em englishexperts.com.br/wp-content/ uploa-ds/2008/11/conjuntions.jpeg. Acesso em 12 jan. 2010.

◄ Figura 28: Compound sentences and conjunctions Fonte: Disponível em esl-bee.com/sentences.htm. Acesso em 12 jan. 2010.

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UAB/Unimontes - 4º Período

tre elas. A oração de “menor valor” é chamada de oração dependente, pois ela é parte de outra oração, a principal (main clause).

Por analogia, podemos comparar a estrutura de um período complexo à estrutura familiar. Embora os filhos sejam membros que dão àquele grupo a característica de família, eles não são sua base, são dependentes dos pais. Um período tem como base o sujeito, o verbo, e as pala-vras que completam seu sentido (os pais). As informações adicionais, as orações dependentes (os filhos), dão um sentido mais amplo ao período, caracterizando-a como período complexo – as informações contidas nas orações dependentes precisam da informação contida na oração prin-cipal. Observe o exemplo. A oração em destaque adiciona informação à oração principal:

• Iftheweatherdoesn’tgetbetter,wecan’tdrivetothebeachthisholiday.

Se isolarmos as orações que formam esse período, percebemos que ‘we can’t drive to the beach this holiday’ tem sentido completo. Porém ‘if the weather doesn’t get better’ necessita de um complemento, por isso essa oração é a dependente ou subordinada (subordinate clause).

A partir do que foi exposto acima, caracterizamos o período complexo da seguinte forma:• Um período complexo é formado por uma oração independente (main clause) e pelo me-

nos uma oração dependente (subordinate clause);• Uma oração dependente deve ser combinada com uma oração independente para ter senti-

do completo;• A oração subordinada é introduzida por um termo subordinante, que pode ser uma conjun-

ção subordinativa ou um pronome relativo.

A conjunção subordinativa é o tipo de conjunção que conecta uma oração independente a uma oração dependente (que se torna assim por que é introduzida por uma conjunção subordi-nativa). Uma conjunção subordi- nativa conecta duas ideias: a ideia expressa na oração principal (main clause) é mais relevante do que a expressa na oração subordinada (subordinate clause).

As Figuras .31 e 32 resumem as principais características das conjunções subordinativas:

Figura 29: Subordinators

Fonte: Elaborado pelas autoras.

Figura 30: Subordinating

conjunctionsFonte: Disponível em

http://www.primaryre-sources.co.uk/english/

conjunctions.htm. Acesso em 12 jan. 2010.

Page 45: Morfossintaxe Lingua Inglesa

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Letras Inglês - Morfossintaxe da Língua Inglesa

Analise os exemplos e identifique as orações subordinadas. Fácil, não é?• When he handed in his homework, he forgot to give the teacher the last page.• The teacher returned the homework after she noticed the error.• The students are studying because they have a test tomorrow.

Você acabou de comprovar que é muito simples identificar a oração subordinada de um pe-ríodo complexo, pois ela é sempre introduzida por um subordinator. Mas não é tão simples esta-belecer as relações entre a oração principal e a subordinada. Vamos entender por quê?

As orações subordinadas são partes dos períodos complexos. Isso quer dizer que, quando analisamos sintaticamente um período, descobrimos que a oração dependente exerce a função de sujeito, de objeto ou de complemento desse período. Façamos a análise do período a seguir:

You won’t believe what I’m going to tell you.

main clause subordinate clause

O verbo believe necessita de um complemento – o objeto direto. Nesse caso, a oração su-bordinada é que exerce a função de objeto direto - what I’m going to tell you.

As orações dependentes podem ser classificadas de acordo com a função sintática que exer-cem em relação à oração principal:• Orações nominais (noun clauses): exercem a função de sujeito ou de objeto nos períodos

complexos;

DiCAQuando a oração subordinada anteceder a oração principal, é necessário separá-las com vírgula.• Since he didn’t call

me, I decided to go to the party alone.

◄ Figura 32: Subordinating conjunctions patternsFonte: Disponível em http://englishexplora-tion.files.wordpress.com/2009/09/sc-2.jpg. Acesso em 12 jan. 2010.

◄ Figura 31: Subordinating conjunctionsFonte: Disponível em http://englishexplora-tion.files.wordpress.com/2009/09/sc-1.jpg. Acesso em 12 jan. 2010.

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UAB/Unimontes - 4º Período

• Orações adverbiais (adverbial clauses): exercem a função de adjuntos adverbiais nos pe-ríodos complexos;

• Orações adjetivas (adjective ou relative clauses): exercem a função de modificador (mo-difier) em relação a um sintagma nominal.

Apresentamos, a seguir, informações simplificadas sobre cada tipo de oração, pois nossa in-tenção aqui é a de que você seja capaz de identificar os tipos de períodos e as relações sintáticas que se estabelecem entre as orações que compõem esses períodos.

3.4 Oração substantiva (noun clause)

as orações substantivas exercem nos períodos as mesmas funções que o substantivo. Elas podem pode ser:

• The subject of a verb: WhatBillydid shocked his friends.

• The object (direct object) of a verb: Billy’s friends didn’t know that hecouldn’tswim.

• The subject complement: Billy’s mistake was thatherefusedtotakelessons.

• The object of a preposition (indirect object): Mary is not responsible for whatBillydid.

• Uma oração substantiva (nunca um substantivo) pode ser complemento de um adjetivo: Everybody is sad thatBillydrowned.

Para “descobrir” a função sintática da oração substantiva, use a estratégia de perguntar ao verbo ‘o que’, ‘que’, ‘qual’, ‘por que’.

Whatyouaredoing seems very difficult.What seems very difficult? What you are doing.

SUBJECT OF THE VERB

I don’t know where he is.What don’t you know? Where he is.

DIRECT OBJECT OF THE VERB

Billy laughed at what we said.What did Billy laugh at? What we said.

INDIRECT OBJECT OF THE VERB

DiCAAlgumas informações

e os exemplos sobre os tipos de clauses foram

extraídos da home page do professor John

Fleming da De Anza College. Disponível em:

http://faculty.deanza.edu/flemingjohn/

Page 47: Morfossintaxe Lingua Inglesa

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Letras Inglês - Morfossintaxe da Língua Inglesa

I am certain thatIpostedtheletter.What am I certain? ThatIpostedtheletter.

SUBJECT COMPLEMENT

(I posted the letter. I am certain note que os dois complementos se referem ao sujeito.)

He is happy that he is learning English.Why is he happy? Because of the fact that he is learning english.

ADJECTIVE COMPLEMENT

(His happiness is related to the fact that he is learning English.)

Voltamos a lembrá-lo que o nosso objetivo é que você seja capaz de identificar os tipos de orações e suas respectivas funções no período. Mas, não podemos deixar de mencionar uma re-gra importante sobre a oração substantiva: ela é sempre uma afirmativa, mesmo que a oração principal seja uma pergunta. Observe:

* Do you know what time is it? (Question word order: is it) not correct. Do you know what time it is? (Statement word order: it is) correct.

3.5 Oração adverbial (adverbial clause)

uma oração adverbial (adverbial clause) estabelece uma relação de tempo, causa e efeito, contraste, condição, etc. entre as orações que formam um período. Ela pode modificar um verbo, um adjetivo, um advérbio e até mesmo o resto do período em que aparece. Ela ocupa diferentes posições no período.

Podemos combinar duas orações independentes para formar um período que contenha uma oração adverbial. Vamos aprender como se faz? Siga os passos:

1. Selecione duas orações independentes que possuam alguma relação entre elas. Billy couldn’t swim. Billy jumped off the pier. (contrast)

DiCAAs noun clauses são sempre introduzidas por um subordinator, que são chamados de noun clause markers:That; If;Whether;Wh-words: How, what, when, where, which, who, whom, whose, why;Wh-ever words: Howe-ver, whatever, whene-ver, wherever, whiche-ver, whoever.

ATiViDADe1. Acesse o link http://www.testyourenglish.net/english- online/subjects/nouncl1.html e aprenda mais sobre as noun clauses. Discuta suas dúvidas com o professor formador.2. Acesse o link http://www.learnenglishfeel-good.com/lefg1_noun-clauses1.htm e resolva os exercícios propostos.

◄ Figura 33: Adverb clausesFonte: Disponível em http://www.towson.edu/ows/conj8.jpg. Acesso em 12 jan. 2010.

Page 48: Morfossintaxe Lingua Inglesa

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UAB/Unimontes - 4º Período

2. Adicione uma conjunção subordinativa no início da oração que você quer que se torne de-pendente. Although Billy couldn’t swim. He jumped off the pier.

3. Una as orações em um único período. Geralmente, a ordem das orações não é importante, mas se a oração subordinada iniciar o período,separe-a da oração principal com vírgula. Although Billy couldn’t swim, he jumped off the pier.

Viu como é fácil? Tente formar um período complexo com os pares de períodos simples a seguir:• George could play the guitar well.• George took guitar lessons. (time)

• You must save money.• You want to travel abroad. (condition)

Os subordinators nas orações adverbiais são as conjunções subordinativas. Na Figura 34 lis-tamos alguns exemplos de conjunções subordinativas e a relação que elas estabelecem entre as orações.

A Figura 35 apresenta um resumo sobre as orações adverbiais:

ATiViDADeAcesse o link e resolva

os exercícios interati-vos sobre as adverbial

clauses.http://web2.uvcs.uvic.ca/elc/studyzone/410/grammar/advcls1.htm.

Poste as respostas do exercício no fórum de

discurssão.

Figura 34: Subordinating

conjunctions in adverb clauses

Fonte: Elaborado pelas autoras.

Figura 35: Summary – adverbial clauses

Fonte: Disponível em http://4.bp.blogspot.com/_hPaSqNya9QI/

SUb-TehOJ_I/AAAAAAA-AARY/qqPG6jZC8IQ/s400/

New+Picture+(4).png. Acesso em 12 jan. 2010.

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Letras Inglês - Morfossintaxe da Língua Inglesa

As orações adjetivas possuem a mesma função dos adjetivos, ou seja, elas os modificam. Ao combinar sentenças com uma oração adjetiva, o texto se torna mais claro e objetivo, pois evita-mos a repetição de palavras. Observe e compare:

The teacher has a new car.

adjective that modifies car

The car that she is driving is not hers.

adjective clause that modifies car

Você deve ter reparado que, ao contrário dos adjetivos, as orações adjetivas aparecem de-pois do substantivo que elas modificam. Observe como podemos transformar dois períodos sim-ples em um período complexo formado por uma oração adverbial.

1. Selecione duas orações que contenham um substantivo comum entre elas (ou substantivo e pronome que estejam substituindo o substantivo).

• The book is on the table. + I like the book.• The man is here. + The man wants the book.

2. Exclua o substantivo da oração que você deseja que se torne dependente e substitua-o por um pronome relativo.

• The book is on the table. + I like which.• The man is here. + who wants the book.

3. Mova o pronome relativo para o início da oração.• The book is on the table. + which I like.• The man is here. + who wants the book.

4. Coloque a oração adjetiva imediatamente após o sintagma nominal (o substantivo repetido) que ela modifica.

• The book which I like is on the table.• The man who wants the book is here.

Você percebeu que nas orações adjetivas o subordinator não é uma conjunção subordinati-va? As orações adjetivas são introduzidas por um pronome relativo. Por isso, elas também podem ser chamadas de relative clauses. As relative clauses são classificadas em restritivas (defining) e não restritivas (non-defining). Entenda o porquê dessa classificação.

Defining relative clauses: contêm informações que são necessárias para identificar o subs-tantivo que ela modifica. Se a oração restritiva for removida do período, o sentido da oração prin-cipal muda. Este tipo de oração não pode ser separado da oração principal por vírgulas.• People who can’t swim should not jump into the ocean.

non-defining relative clauses: este tipo de oração fornece informação adicional sobre o substantivo que ela modifica. Se uma oração adjetiva não restritiva é removida do período, o sentido da oração principal não muda. Esse tipo de oração é separada da oração principal por vírgulas.• Billy, who can’t swim, should not jump into the ocean.

Você, com certeza, notou que a relative clause nos dois exemplos é exatamente a mesma – who can’t swim – e deve estar se perguntando por que essa oração se torna irrelevante no se-gundo exemplo. A resposta é simples. Na Unidade 1 deste Caderno Didático apresentamos que o estudo morfossintático, na visão funcional, depende da forma, significado e uso. Portanto, a relevância da informação é determinada pelo interlocutor ou pelas circunstâncias (contextos) em que uma sentença é produzida.

O Quadro 7, a seguir, mostra o uso dos pronomes relativos nas orações adjetivas restritivas:

ATiViDADeVamos ver se você aprendeu? Propomos aqui o mesmo tipo de atividade que você fez sobre orações adverbiais. Transforme os pares de períodos simples em um período complexo.• Bob lives in En-

gland. Bob is my boyfriend.

• I lost my wedding ring. My wed-ding ring is very valuable.

Compare seus períodos com os de seus colegas.

Page 50: Morfossintaxe Lingua Inglesa

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UAB/Unimontes - 4º Período

Quadro 7 - Relative pronouns in defining relative clauses

PeRSOn THinG

SUBJeCT WHO / THATShe is the person who/that repairs the computers.

WHiCH / THATThat’s the film which/that I told you about.

DiReCT/inDiReCTOBJeCT

WHO / WHOM / THAT /omissionThe hunters who/ whom/that we heard last night have left.

or using omission:

The hunters (---) we heard last night.

That’s the person (---) I talked to.

WHiCH/THAT/omissionThat CD which/ that we bought yester-day didn’t sound well.

or

That CD (---) we bought yesterday didn’t sound well.

POSSeSSiVe WHOSeThe boy, whose father works at the school library, won the Literature contest.

WHOSeThey had to put away all the planes whose wings had been damaged by the typhoon.

ADVeRBiAL WHeRe: The placewhere I was born is the coldest in Greece.

WHen: Tell me the daywhen you want to leave.

WHY: That’s (the reason) why I never go out at night.

Fonte: Disponível em http://english.baladre.org/sedaviwebfront/relativegrammar.htm#contactprepos,adaptado pelas autoras. Acesso em 12 jan. 2010.

Após a análise cuidadosa do Quadro 7, chegamos às seguintes conclusões:• A escolha do pronome relativo depende do substantivo que o antecede e da sua função sin-

tática no período;• Nas orações restritivas, os pronomes relativos who, which, that podem exercer função de su-

jeito ou de objeto;

Whom só pode ser usado na função objeto. Observe o seu uso quando temos um objeto indireto no período:• The person about whom we were talking suddenly appeared in the room.• The person (----) we were talking about suddenly appeared in the room

Observe que, quando não omitimos o pronome relativo, a preposição é deslocada da sua posição e antecede o pronome.

Orações adjetivas restritivas fornecem informação relevante sobre o substantivo e o prono-me relativo pode ser omitido quando exercer a função de objeto:• Those children who / that are running in the first positions don’t belong to our school.• The goats (which / that / --) we saw yesterday evening must have escaped and become wild.

Whose é usado quando existe relação de posse entre os substantivos das duas orações;• The boy won the Literature contest. The boy’s father works at the school library.

Então, quando você une as orações utilizando os passos listados no início desta seção, te-mos o período ‘the boy whose father works at the school library, won the Literature contest’.

Agora, vamos observar o uso dos pronomes relativos nas orações não restritivas. Não se es-queça:

DiCAPara saber se os pro-

nomes relativos who, which e that exercem

função se sujeito ou de objeto no período, iden-

tifique a palavra que vem logo após eles.

who / which / that + verb função sujeito

pronome não pode ser omitido.

• The vase which is on the table is a

gift from my sister.The vase é o sujeito das

duas clauses:The vase is on the table.

The vase is a gift from my sister

who / which / that + noun / noun phrase

função objeto prono-me pode ser omitido.

• The vase which my sister gave me is on

the table.The vase é o sujeito da

primeira clause e objeto da segunda:

The vase is on the table. My sister gave me the

vase.

Page 51: Morfossintaxe Lingua Inglesa

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Letras Inglês - Morfossintaxe da Língua Inglesa

• As orações adjetivas não-restritivas são separadas por vírgula da oração principal;• O pronome relativo não pode ser omitido;• Os pronomes who, whom e which não podem ser substituídos por that.

Quadro 8 - Relative pronouns in non-defining relative clauses

PeRSOn THinG

SUBJeCT WHOJames, who has helped my brother with maths for years, has left school.

WHiCHLobsters, which are really cheap in the Caribbean, can be bought now for a reasonable price.

DiReCT/inDiReCTOBJeCT

WHO / WHOMWitches, who have been consi-dered like evil for ages, are now fashionable.

WHiCHMount Everest,which used to be a remote place, can now be reached on organized trips.

POSSeSSiVe WHOSeMary, whose brother helped me with the plumbing yester-day, hasn’t called me for ages.

WHOSeThe Eiffel Tower, whose design was revolutionary at its time, is still a marvelous structure.

Fonte: Disponível em http://english.baladre.org/sedaviwebfront/relativegrammar.htm#contactprepos, adaptado pelas autoras. Acesso em 12 jan. 2010.

A Figura 36 exemplifica as orações adjetivas. Perceba que, no segundo exemplo, a oração não-restritiva não vem entre vírgulas. A opção aqui foi colocá-la após a oração principal, separa-da por vírgula. Na Figura 36, adjectival clause é o mesmo que adjetive clause ou relative clause.

Na próxima seção, que é a última deste capítulo e também encerra este Caderno, aborda-remos outro tipo de período – o período composto – complexo (compound-complex sentence).

3.6 Período composto-complexo (compound-complex sentence)

Além dos períodos compostos e complexos, há uma terceira categoria de período: os com-postos-complexos, que não são particularmente importantes do ponto de vista teórico; são com-binações de períodos compostos e complexos em um único período. Portanto, eles são forma-dos por pelo menos uma oração dependente e duas ou mais orações independentes.

ATiViDADeUfa! Quanta informação, não é mesmo? Hora de colocar em prática o que você apren-deu. Acesse os links para as atividades de compreensão sobre as relative clauses: http://english.baladre.org/se-dav iwebfront/relative-7link.htm http://english.baladre.org/sedaviweb-front/relative2.htmE para descontrair e continuar praticando, siga o link http://en-glish.baladre.org/sedav iwebfront/atseventeen.htm

◄ Figura 36: Defining and non-defining relative clausesFonte: Disponível em http://www.towson.edu/ows/AdvAdjNomClause18.jpg. Acesso em 12 jan. 2010.

Page 52: Morfossintaxe Lingua Inglesa

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UAB/Unimontes - 4º Período

• The dog lived in the backyard, but the cat, who knew he was superior, lived inside the house.Neste exemplo temos:

Duas orações independentes:• The dog lived in the backyard.• The cat lived inside the house.

Uma oração dependente:• who knew he was superior

A Figura 37 exemplifica as compound-complex sentences:

Encerramos esta unidade, sugerindo que você acesse http://www.chompchomp.com/ter-ms/subordinateclause.htm. Esse link apresenta um resumo bastante prático sobre orações subor-dinadas.

Bom, missão cumprida! Nosso objetivo era apresentar os principais aspectos e particulari-dades da Morfossintaxe da Língua Inglesa. Sugerimos que você retome os pontos que ainda não estão claros e refaça as atividades propostas. Conte com o apoio do seu professor e tutor. Espera-mos, também, que você tenha alcançado os objetivos propostos para a disciplina. Um abraço!As Autoras.

ReferênciasBERK, Lynn M. english Syntax: from word to discourse. Oxford: OUP, 1999.

CRYSTAL, David. A dictionary of linguistics and phonetics. 2 nd edition. New York: Basil Black-well, 1985.

Complex sentences. An analytical Grammar for advanced eSL students. Disponível em <http://flesl.net/Grammar/Complex%20Sentences.pdf>. Acesso em 20 jan. 2010.

FOWLER, H. Ramsay; AARON, Jane E.; LIMBURG, Kay. The Little, Brown Handbook. 6th ed. New York: Harper Collins, 1995.

JACOBS, Roderick A. english Syntax: a grammar for English language professionals. Oxford: OUP, 1995.

QUIRK, Randolph; GREENBAUM, Sidney. A University Grammar of english. Essex, England: Longman, 1993.

WEKKER, Herman; HAEGEMAN, Liliane. A Modern Course in english Syntax. Kent, UK, 1985.

ATiViDADeNa Unidade 2 deste

Caderno Didático, você aprendeu que os

sintagmas (phrases) são os constituintes

imediatos da sentença. Após estudar os tipos

de períodos na Unidade 3, você concorda que

as orações também são constituintes imediatos

de uma sentença? . Poste seus achados no

fórum de discussão.

Figura 37: Complex-compound sentences

Fonte: Disponível em http://www.towson.edu/ows/compoundcomple-xsent.jpg. Acesso em 12

jan. 2010.

Page 53: Morfossintaxe Lingua Inglesa

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Letras Inglês - Morfossintaxe da Língua Inglesa

ResumoUnidade 1

• Toda língua é estruturada de acordo com suas regras de funcionamento;• Tradicionalmente, a estrutura de uma língua pode ser descrita em diferentes níveis: semân-

tico (estudo do significado), sintático (estudo da estrutura do período), morfológico (estudo da estrutura da palavra) e fonológico (estudo do sistema sonoro);

• Tendo em vista a complexidade da estrutura da língua, não podemos pensar nos modelos propostos para sua representação hierárquica como níveis isolados de análise linguística. O nível morfológico, por exemplo, interage diretamente com os níveis fonológico, sintático e semântico;

• Vários são os significados para o termo ‘gramática’: livro que contém um conjunto de regras da língua prescritas para seu uso ‘adequado’, regras e princípios com as quais já nascemos (Gramática Universal), estudo das regras que governam a língua em uso num contexto co-municativo;

• As diferentes definições apresentadas para o termo ‘gramática’, na verdade, se complemen-tam. Independentemente da corrente teórica seguida pelos linguistas, toda gramática des-creve, de alguma forma, a estrutura da língua;

• Os termos competence/performance, acceptability/ grammaticality, creativity/productivity re-presentam os universais linguísticos estabelecidos por Chomsky na gramática gerativa;

• Existe uma relação de interdependência entre os componentes sintático (forma), semântico (significado) e pragmático (uso) na perspectiva funcional de análise da língua.

Unidade 2• Ao levarmos em conta as noções de forma, significado e uso, entendemos que para o estu-

do morfossintático é necessário fazer a distinção entre:• palavra ortográfica (formas separadas por espaços na escrita e suas formas correspon-

dentes no discurso oral);• palavra gramatical (em diferentes contextos mudam de classe gramatical);

• As classes de palavras podem ser dividas em dois grupos: palavras lexicais (substantivos, verbos, adjetivos e advérbios), que carregam a maior parte do sentido, e palavras funcionais (preposições, pronomes, determinantes, conjunções), que exercem uma função mais estru-tural;

• Saber identificar a categoria lexical de uma palavra facilita o trabalho de identificação das categorias frasais e, consequentemente, de análise da estrutura da sentença;

• Quando dividimos uma sentença em partes, estamos analisando sua estrutura, ou seja, a estrutura dos seus constituintes. Cada um deles pode pertencer a uma categoria diferente, que desempenha uma função específica na estrutura da sentença como um todo;

• Existem vários processos (constituency tests) que permitem identificar os constituintes de uma sentença, isto é, se determinada sequência de palavras forma um constituinte ou não;

• A frase (sintagma) é o constituinte imediato de uma sentença ou de uma oração. Ela possui um elemento central (núcleo), em torno do qual se organizam os demais elementos que a constituem.

• Os principais tipos de sintagmas são:• Sintagma nominal (noun phrase) (NP) núcleo=substantivo• Sintagma preposicional (Prepositional phrase) (PPs) núcleo=preposition• Sintagma adjetivo (Adjective phrase) (AdjP) núcleo=adjective• Sintagma adverbial (Adverb phrase) (AdvP) núcleo=adverb• Sintagma verbal (Verb phrase) (VP) núcleo=verb

Unidade 3• Clause é a parte do período que contém um sujeito e um predicado, que são os componen-

tes essenciais de qualquer período. S = NP + VP (NP subject, VP predicate);• Os complementos sentenciais podem ser classificados em:

• Complementos verbais: direct e indirectobject;• Complementos nominais: subject complement e object complement;

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• Complementos adverbiais: adjuncts, disjuncts e conjuncts;• Uma forma de categorizar os períodos é através das orações que ele contém. A Figura 38 a

seguir ilustra bem os tipos de períodos que estudamos na Unidade 3:

• Sempre haverá uma relação de dependência entre as orações que formam o período com-plexo. A oração de menor valor é chamada de oração dependente, pois ela é parte de outra oração, a principal. A Figura 38 traz os principais tipos de orações subordinadas que apre-sentam a relação de dependência entres as orações que formam um período complexo.

Figura 38: Types of sentences

Fonte: Disponível em http://www20.csueastbay.edu/library/scaa/files/pdf/kindsofsentencesandpat-terns.pdfAdaptado pelas

autoras. Acesso em 12 jan. 2010.

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◄ Figura 39: Subordinate clausesFonte: Disponível emht-tp://www.chambershar-rap.co.uk/chambers/lear-ning/school_dic_panels/subordinate_clauses.pdf. Acesso em 12 jan. 2010.

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Atividades de Aprendizagem- AA1) Qual a importância do conceito de estrutura para o estudo da morfossintaxe?

2) Na Unidade 1 do nosso curso, abordamos vários significados para o termo ‘gramática’. Muitos dos conceitos foram estabelecidos para traçar os parâmetros para comportamentos socialmente aceitos. Vejamos algumas definições clássicas de gramática:

1. A system of rules governing the conventional arrangement and relationships of words in a period (BROWN, 1994, p. 347).

2. The way words are put together to make correct periods (UR, 1996, p.75).3. A set of rules that define how word (or parts of words) are combined or changed to form ac-

ceptable units meaning within a language (UR, 1996, p.87).4. An inherent but no necessarily articulated system of rules that determines the manner in

which the users of a language arrange words into meaningful periods (Academic Press Dictionary of Science Technology).http://www.academicpress.com/inscight/11061998/grammar1.htm

5. A dscription of the structure of a language and the way in which linguistic units such as words and sintagms (phrases) are combined to produce periods in the language (RICHARDS, PLATT, WEBER, 1987, p.125).

6. The subconscious internal systems of the language user; linguists’ explicit codifications of this system to reflect the structural organization of language, normally up to the level of the period (CARTER & NUNAN, 2001, p. 222).

7. But, functional grammars were developed in order to explore the rules that govern langua-ge use in a communicative context (BERK, 1999, p.4).Com base no exposto, escreva um parágrafo resumindo a importância da relação existente

entre as duas abordagens: a língua vista como um sistema formal e como parte de um contexto social e psicológico mais amplo.

3) Vimos na Unidade 1 do nosso curso que “a gramática gerativa se ocupa da gramática subja-cente, a gramática internalizada, que é responsável pela habilidade que todo falante nativo de uma língua tem de usar a língua de forma adequada e intuitiva”. Seria correto afirmar, então, que os princípios da Gramática Universal têm que ser aprendidos pela criança?

4) Analise as sentenças a seguir e indique a classe gramatical a que pertence cada palavra, colo-cando uma das abreviaturas nos espaços em branco: Noun – N; Adjective – ADJ; Adverb – ADV; Verb – V; Pronoun – PRO; Preposition – PREP; Determiner – DET.

a) Humans __________ have __________ always __________exploited __________ nature __________.

b) We __________ have __________ always __________ thought __________ the __________ biosphere __________was __________ infinitely__________ vast _________ .

c) The __________ moment __________ of _______ awakening __________come __________ in _______ the__________ 1980s __________.

d) People __________ have __________ changed __________ the __________biosphere __________.

5) Analyze the sentence ‘His mother likes Italian food’, and identify:a. The subject and the predicateb. The phrases and their headsc. The modifiers

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6) Provide an original sentence illustrating each of the following terms:a. A noun phraseb. A prepositional phrasec. A modifier

7) Underline the conjunction and then tell what type it is.a. Karen teaches both judo and karate.b. The headlights and radio are working.c. We will stay until they hand out the awards.d. Even though he has no experience, I plan to hire him.

8) Join the following pairs of sentences using the conjunctions given in brackets.a. He was in Italy last year. Now he has returned home. (but)b. The talk on the radio was not amusing. It was not interesting. (neither…nor)c. I wrote to him several times. I received no answer. (although)d. We are determined to climb the mountain. We don’t have the necessary equipment. (howe-

ver)

9) Join the following pairs of sentences using the relative pronouns who, whose or which if ne-cessary.

a. Mr. Jones bought a new house. He has furnished it beautifully.b. I have been looking for this book everywhere. I have now found it.c. There were a lot of people at the party. I had not met them before.d. That is the man. The man’s daughter is my best friend.

10) Use conjunctions to make these sentences more interesting.a. I can’t go swimming. I have forgotten my swimming trunks.b. I’d like to go to the park. My mum won’t let me.c. The old woman wanted to feed her dog. There was nothing in the cupboard.d. I bought some sweets. I ate them on the way home.

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