modulo metodologia da pesquisa .orientacao aceb 2014 com plano de aula

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1 1 COLETANEA DE TEXTOS SOBRE PESQUISA CIENTÍFICA/PROJETO DE PESQUISA Salvador - Ba 2014 CURSO DE PÓS-GRADUCAO/ ESPECIALIZAÇÃO DISCIPLINA/Modulo: Introdução ao Trabalho Cientifico PROFESSORA: Msc Ana Cristina da Purificação

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    COLETANEA DE TEXTOS SOBRE PESQUISA CIENTFICA/PROJETO DE

    PESQUISA

    Salvador - Ba

    2014

    CURSO DE PS-GRADUCAO/ ESPECIALIZAO

    DISCIPLINA/Modulo: Introduo ao Trabalho Cientifico

    PROFESSORA: Msc Ana Cristina da Purificao

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    SUMARIO

    1. A IMPORTNCIA DO ATO DE LER ............................................................................. 03

    2. O QUE ABNT .................................................................................................................. 03

    2.2 Tipos e modalidades de Trabalhos Cientficos .................................................................. 04

    3. DOCUMENTOS CIENTIFICOS ...................................................................................... 05

    4. O QUE PESQUISA ......................................................................................................... 06

    4.1 Tipos de pesquisa ............................................................................................................... 07

    4.2 Etapas da pesquisa ............................................................................................................. 10

    5.ELABORAO DO PROJETO DE PESQUISA ............................................................ 12

    5.1 Introduo ......................................................................................................................... 13

    5.2 Delimitao do tema e problema ........................................................................................ 13

    5.3 Justificativa ......................................................................................................................... 15

    5.4 Objetivos ............................................................................................................................ 15

    5.5 Questes Norteadoras ......................................................................................................... 15

    5.6 Fundamentao Terica/Reviso de Literatura .................................................................. 16

    5.7 Metodologia ........................................................................................................................ 17

    5.7.1 Definio dos instrumentos e procedimentos para analise dos dados .......................... 17

    5.8 Cronograma......................................................................................................................... 19

    5.9 Oramento ........................................................................................................................... 19

    5.10 Referencias ........................................................................................................................ 19

    6. NORMAS GRAFICAS-NBR 14724/2002 ......................................................................... 20

    6.1 Papel e margens ................................................................................................................. 20

    6.2 Tipo e tamanho de letra....................................................................................................... 20

    6.3 Espaos de entrelinhas ........................................................................................................ 20

    6.4 Pargrafos ........................................................................................................................... 20

    6.5 Numerao das paginas ....................................................................................................... 20

    7. COMO REFERENCIAR NBR 6023/02 ............................................................................ 20

    7.1 Referncias em meio eletrnico ........................................................................................ 22

    8. CITAOES ABNT NBR 10520/02 .................................................................................... 24

    8.1 Citao direta ..................................................................................................................... 24

    8.2 Citao indireta ................................................................................................................... 24

    8.3 Citao de Citao .............................................................................................................. 24

    9. SUGESTOES DE EXPRESSOES PARA APRESENTAR CITAOES ...................... 28

    9.1 Apresentar .......................................................................................................................... 28

    9.2 Reforar............................................................................................................................... 28

    9.3 Citar assunto........................................................................................................................ 28

    10. ASPECTOS NORMATIVOS E GRAFICOS NBR 14724 ............................................ 29

    REFERENCIAS ...................................................................................................................... 32

    ANEXO: Orientaes Bsicas para elaborao de Artigo Cientifico ....................................... 34

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    1. A IMPORTNCIA DO ATO DE LER

    Os alunos por vezes deparam-se com a leitura de textos filosficos e tcnicos e sentem uma

    certa dificuldade de compreenso. Acredita-se que por falta de hbito de leitura, estas

    dificuldades se agravam, porm so obstculos superveis.

    O estudante s compreender o que leu se conseguiu decodificar a mensagem do texto ou

    livro e, em seguida, aplic-la. Para que se tenha maior apropriao das idias do autor,

    necessrio que se estabelea um dilogo direto com ele, transformando-se at em co-autor,

    participando ativamente das idias que estejam sendo exploradas, reescrevendo o mundo.

    Quando lemos sem o devido comprometimento com o texto, no nos apropriamos do

    conhecimento; apenas memorizamos a palavra escrita.

    A comunicao ocorre quando h transmisso entre um emissor e um receptor e sem rudo

    na comunicao. Quando o autor escreve um texto, codifica uma mensagem que, por certo,

    foi anteriormente pensada e concebida. O leitor, ao fazer a leitura, decodifica a mensagem

    do autor e completa a comunicao.

    A importncia da comunicao traduz melhor percepo do ato de ler que, por certo,

    implica crtica, interpretao e uma reescrita do que foi lido, associando a construo do

    meio ambiente do leitor ao mundo das palavras do autor.

    O leitor, ao fazer uma leitura analtica e reflexiva, deve observar o contexto em que o texto

    est inserido, pois isso facilita a compreenso da abordagem feita. Algumas dicas para que

    se realize uma leitura eficaz:

    1. Tenha sempre um objetivo definido. Para que est lendo? Qual o propsito da sua leitura?

    2. Respeite seu ritmo de leitura. Com o tempo e prtica ganhar velocidade. 3. Caso haja palavras desconhecidas no texto, recorra ao dicionrio. 4. Procure saber um pouco da biografia do autor, para perceber a viso dele. 5. Analise as partes do texto e faa a juno deles. 6. Saiba fazer uma triagem do que esteja lendo e perceba sua aplicabilidade no momento.

    7. Evite sublinhar o texto na primeira leitura. Faa primeiramente uma leitura de reconhecimento e, em seguida, realize uma leitura reflexiva.

    2. O QUE A ABNT

    Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT, fundada em 1940, entidade privada sem fins lucrativos o rgo responsvel pela normalizao tcnica no pas, fornecendo a

    base necessria ao desenvolvimento tecnolgico brasileiro. A ABNT membro fundador

    da ISSO (International Organization for Standardization), da COPANT (Comisso

    Panamericana de Normas Tcnicas) e do CMN (Comit Mercosul de Normalizao).

    A ABNT tem como principal objetivo promover a elaborao de normas tcnicas e

    fomentar seu uso nos campos cientfico, tcnico, industrial, comercial, agrcola e

    correlatos, mantendo-as atualizadas, aprovando-se para tanto na experincia tcnica e em

    trabalhos de laboratrio.

    2.1. A Normalizao

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    o processo de formulao e aplicao de regras para um tratamento ordenado de uma

    atividade especfica, levando em conta as condies funcionais e requisitos de segurana.

    Os trabalhos acadmicos devem seguir uma normalizao, os parmetros para elaborao

    de uma referncia bibliogrfica, h muitas divergncias entre os autores. No entanto, a

    tendncia atual tomar como referncia fundamental as normas estabelecidas pela ABNT,

    que, atravs do Projeto NBR 6023, estabelece os critrios oficiais da referenciaro

    bibliogrfica.

    NBR 6021: Publicao peridica cientfica NBR 6022: Artigo (*) NBR 6023: Referncias, Regras gerais, Informao e documentao- Elaborao NBR 6024: Numerao progressiva das sesses de um documento cientfico NBR 6027: Sumrio NBR 6028: Resumo (*) NBR 6029: Livros e folhetos NBR 6034: Preparao de ndices de publicao NBR 10520: Informao e documentao - Apresentao de citaes em documentos NBR 10719: Relatrios tcnico-cientficos (*) NBR 12225: Lombada NBR 14724: Trabalhos acadmicos Informao e documentao Trabalhos acadmicos Apresentao (Informaes pr-textuais, textuais, ps-textuais e formas de apresentao)

    2.2 .TIPOS/MODALIDADES DE TRABALHOS CIENTFICOS

    O conhecimento cientfico surge dos diferentes modos de produo do conhecimento e do

    uso que se faz dele. O progresso cientfico est atrelado circulao e ao uso efetivo das

    idias, j que a informao constitui a um s tempo insumo e produto de toda atividade

    cientfica.

    A apresentao grfica dos textos cientficos segue as orientaes da Associao

    Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT), especificamente as NBRs 6.023:2002

    (Referencias) e 14724:2005 ( Trabalhos acadmicos ) . O objetivo das normas, alm da

    padronizao grfica dos textos, tambm resguardar qualidade lgica atravs da

    apresentao obrigatria de alguns elementos informativos. Estabelece, por exemplo,

    padres grficos para margens e entrelinhamento, tipos grficos e paginao, citaes e

    referencias bibliogrficas, sumrios, tabelas, listas etc.

    Escrever uma decorrncia natural do estudo e da pesquisa e requer metodologias

    relacionadas elaborao e apresentao dos processos organizacionais e tcnicos. Os

    Trabalhos Acadmico-cientficos (TACs) so documentos que apresentam o resultado

    formal de um estudo ou investigao cientfica. So elaborados observando os mesmos

    princpios, porm diferem quanto natureza e aos objetivos.So considerados TACs:

    Trabalho de Graduao Interdisciplinar (TCI), Trabalho de Concluso de Cursos, de

    aperfeioamento e especializao (TCC), Dissertao e Tese.

    Para a redao devem ser observadas as caractersticas da linguagem cientfica como:

    Exatido = preciso conceitual e terminolgica.

    Clareza = idias expressas sem ambigidade, uso vocabulrio adequado, frases curtas.

    Simplicidade e Objetividade = assuntos tratados de maneira direta e simples.

    Coerncia = seqncia lgica e ordenada na apresentao das idias.

    Impessoalidade = evitar o uso da primeira pessoa do singular e plural.

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    Recomenda-se o uso do verbo na terceira pessoa, evitando-se pronomes da primeira pessoa

    tanto no plural quanto no singular (Adotar ...procurou-se analisar os resultados ... e no

    ...procuramos analisar os resultados). importante lembrar que o uso do vocabulrio

    adequado e de frases, sem verbosidade, facilita a leitura e prende a ateno do leitor.Alguns

    exemplos de Trabalhos Acadmico-cientficos (TACs).Importante lembrar que os textos

    cientficos so utilizados como instrumentos para avaliao de rendimento acadmico. a

    escola interessada em verificar se o aprendiz capaz de levantar, desenvolver e fechar um

    problema de sua rea de estudos de maneira competente (graduaes/especializaes),

    profunda (mestrados) e indita (doutorados). Os textos escritos utilizados para tais eventos

    acadmicos recebem respectivamente os nomes de monografia, dissertao e tese,

    independentemente da forma tcnica com que se apresentam.

    Na vida acadmica, a metodologia cientifica portanto, o estudo e desenvolvimento de

    ferramentas facilitadoras da produo e apresentao de conhecimento. Ocupa-se tanto do

    processo lgico (a construo de conhecimentos), quando do processo grfico (a

    apresentao escrita dos processos e resultados). Consta de trs fases bsicas:

    planejamento, execuo e apresentao grfica.

    O planejamento de pesquisas cientificas consiste na transformao de um tema ( uma

    necessidade humana) em problema a ser racionalmente tratado. Pr-projeto o processo de

    transformar um tema em hiptese (a convico pessoal do pesquisador).Projeto

    transformar tal hiptese em objetivos (propostas concretas de desenvolvimento de

    raciocnios).

    A execuo da pesquisa consiste na criao e na organizao originais de idias para os

    raciocnios propostos. A coleta de dados a geradora de conhecimentos para o cientista. ,

    de fato, a busca da matria-prima (dados, informaes, idias alheias ) que, confrontada

    com cada um dos objetivos planejados gera inevitavelmente idias que comporo o texto pensado pelo pesquisador.

    A redao o momento de transformao de um texto pensado em um texto escrito , ou seja, o conjunto lgico transformar-se em um conjunto grfico. Tipicamente

    desorganizado, o texto pensado passa primeiro por um tratamento de seleo e ordenao de idias, quando o pesquisador-escritor lhes atribuir status de subttulos ou idias

    principais de pargrafos escritos. Subttulos ganharo pargrafos que os expliquem. Pargrafos sero idias importantes assessoradas por idias secundrias que as deixem mais detalhadas e claras.

    3. DOCUMENTOS CIENTIFICOS

    Documento

    Caracterizao

    Artigo Texto com autoria declarada que apresenta e discute idias, mtodos,

    tcnicas, procesos e resultados nas diversas reas do conhecimento, destinado

    divulgao, atravs de peridicos.

    Artigo

    Cientfico

    Trata de determinado assunto resultante de pesquisa cientfica, destinado

    divulgao atravs de uma publicao cientfica, sujeita sua aceitao por

    julgamento (referee).

    Crtica Documento no qual apreciado o mrito de uma obra literria, arttica,

    cientfica, etc.

    Dissertao Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou

    exposio de um estudo cientfico recapitulativo, de tema e bem delimitado

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    em sua extenso, com o objetivo de reunir e interpretar informaes. Deve

    evidenciar o conhecimento da literatura existente sobre o assunto e a

    capacidade de sistematizao do candidato. feito sob a orientao de um

    pesquisador, visando obteno do ttulo de Mestre.

    Ensaio Documento relatando estudo sobre determinado assunto, porm menos

    aprofundado e/ou menor que um tratado formal e acabado, expondo idias e

    opinies sem base em pesquisa emprica.

    Livros e

    Folhetos

    Livros e folhetos so publicaes avulsas, formadas por um conjunto

    seqenciado de folhas impressas e revestidas por capas. O folheto distingue-

    se do livro pelo nmero de pginas, deve ter, no mnimo 5 e, no mximo 48

    pginas.

    Monografi

    a

    Documento que descreve um estudo minucioso sobre tema relativamente

    restrito. Freqentemente solicitado como trabalho de formatura ou trabalho de concluso em cursos de graduao ou de ps-graduao latu-senso.

    Paper Pequeno artigo cientfico, texto elaborado sobre determinado tema ou

    resultados de um projeto de pesquisa para comunicaes em congressos e

    reunies cientficas, sujeitos sua aceitao por julgamento (referee).

    Projeto de

    Pesquisa

    Documento que descreve os plano, fases e procedimentos de um processo de

    investigao cientfica a ser realizado.

    Publicaes Publicaes peridicas so editadas em intervalos prefixados, por tempo

    indeterminado, com a colaborao de diversos autores, sob a

    responsabilidade de um editor e/ou comisso editorial. Inclui assuntos

    diversos, segundo um plano definido.

    Relatrio

    Tcnico

    -Cientfico

    Documento que relata formalmente os resultados ou progressos obtidos em

    investigao de pesquisa e desenvolvimento, ou que descreve a situao de

    uma questo tcnica ou cientfica.

    Resenha uma comunicao de pequeno porte relatando o resultado da avaliao

    sobre uma nova publicao (livro ou revista).

    Sinopse Apresentao concisa de um artigo, obra ou documento.

    4.O QUE PESQUISA

    A pesquisa cientfica a realizao de um estudo planejado, sendo o mtodo de abordagem

    do problema o que caracteriza o aspecto cientfico da investigao. Sua finalidade

    descobrir respostas para questes mediante a aplicao do mtodo cientfico. A pesquisa

    sempre parte de um problema, de urna interrogao, uma situao para a qual o repertrio

    de conhecimento disponvel no gera resposta adequada. Para solucionar esse problema so

    levantadas hipteses que podem ser confirmadas ou refutadas pela pesquisa. Portanto, toda

    pesquisa baseia-se em uma teoria que serve como ponto de partida para a investigao. No

    entanto, lembre-se de que esta uma avenida de mo dupla: a pesquisa pode, algumas

    vezes, gerar insumos para o surgimento de novas teorias, que, para serem vlidas, devem

    apoiar-se em fatos observados e provados. Alm disso, at mesmo a investigao surgida

    da necessidade de resolver problemas prticos pode levar descoberta de princpios

    bsicos.

    Os critrios para a classificao dos tipos de pesquisa variam de acordo com o enfoque

    dado, os interesses, campos, metodologias, situaes e objetos de estudo.

    a) QUANDO FAZER PESQUISA

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    "A pesquisa necessria quando no se dispe de informao suficiente para responder ao

    problema, ou ento quanto informao disponvel se encontra em tal estado de desordem

    que no possa ser adequadamente relacionada com o problema". (GIL, 1996).

    4.1 TIPOS DE PESQUISA

    O pesquisador deve ter: curiosidade, criatividade, perseverana, pacincia, confiana,

    MUITA RESPONSABILIDADE, conhecimento do assunto. Os recursos humanos,

    materiais (equipamentos) e financeiros devem estar disponveis. A pesquisa bsica: gera

    conhecimento sem finalidades imediatas a ser utilizado em pesquisas aplicadas ou

    tecnolgicas. EXEMPLO: mecnica esttica e cinemtica, fsica dos materiais, qumica

    dos metais.

    A pesquisa aplicada (ou tecnolgica): consiste na utilizao do conhecimento da

    pesquisa bsica e da tecnologia existente para se obter aplicaes prticas. EXEMPLO:

    construo de pontes

    O planejamento da pesquisa confere maior grau de eficincia investigao para em

    determinado prazo alcanar o conjunto de metas estabelecidas.

    a)Pesquisa quanto forma de abordagem, a pesquisa pode ser qualitativa ou

    quantitativa.

    Pesquisa qualitativa

    Na abordagem qualitativa, a pesquisa tem o ambiente como fonte direta dos dados. O

    pesquisador mantm contato direto com o ambiente e objeto de estudo em questo

    necessitando um trabalho mais intensivo de campo. Neste caso, as questes so estudadas

    no ambiente em que eles se apresentam sem qualquer manipulao intencional do

    pesquisador. A utilizao deste tipo de abordagem difere da abordagem quantitativa pelo

    fato de no utilizar dados estatsticos como o centro do processo de anlise de um

    problema, no tendo, portanto, a prioridade de numerar ou medir unidades. Os dados

    coletados nessas pesquisas so descritivos, retratando o maior nmero possvel de

    elementos existentes na realidade estudada. Preocupa-se muito mais com o processo do que

    com o produto. Na anlise dos dados coletados no h preocupao em comprovar

    hipteses previamente estabelecidas, porm no eliminam a existncia de um quadro

    terico que direcione a coleta, a anlise e interpretao dos dados.

    Pesquisa quantitativa

    Este tipo de abordagem est relacionado ao emprego de recursos e tcnicas estatsticas que

    visem quantificar os dados coletados. No desenvolvimento da pesquisa de natureza

    quantitativa devem-se formular hipteses e classificar a relao entre as variveis para

    garantir a preciso dos resultados, evitando contradies no processo de anlise e

    interpretao.

    b) Pesquisa quanto aos seus objetivos

    A Pesquisa Cientfica visa conhecer cientificamente um ou mais aspectos de determinado

    assunto. Para tanto deve ser sistemtica, metdica e crtica. O produto da pesquisa

    cientfica deve contribuir para o avano do conhecimento humano. Na vida acadmica, a

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    pesquisa um exerccio que permite despertar o esprito de investigao diante dos

    trabalhos e problemas sugeridos ou propostos pelos professores e orientadores.

    a) Pesquisa bibliogrfica

    Esta pesquisa tem como objetivo explicitar e construir hipteses acerca do problema

    evidenciado, aprimorando as idias, fundamentando o assunto em questo abordado na

    pesquisa. Para tanto, esse tipo de pesquisa envolve um levantamento bibliogrfico, o qual

    dever ser feito em diversas fontes, buscando consultar obras respeitveis e atualizadas.

    A pesquisa bibliogrfica desenvolvida atravs de livros, publicaes em peridicos e

    artigos cientficos. Nesta pesquisa importante que o pesquisador verifique a veracidade

    dos dados obtidos, observando as possveis incoerncias ou contradies que as obras

    possam apresentar.

    Os demais tipos de pesquisa tambm envolvem o estudo bibliogrfico, pois todas as

    pesquisas necessitam de um referencial terico. Para a pesquisa bibliogrfica interessante

    utilizar as fichas de leitura que facilitam a organizao das informaes obtidas.

    b) Pesquisa de campo

    A pesquisa de campo uma forma de coleta que permite a obteno de dados sobre um

    fenmeno de interesse, da maneira como este ocorre na realidade estudada. Consiste,

    portanto, na coleta de dados e no registro de variveis presumivelmente relevantes,

    diretamente da realidade, para ulteriores anlises.

    A pesquisa de campo abrange:

    a) pesquisa bibliogrfica; b) determinao das tcnicas de coleta de dados e determinao da amostra; c) registro dos dados e de anlises.

    Podemos citar os seguintes tipos de pesquisa de campo:

    - QUANTITATIVO-DESCRITIVO: pesquisa emprica cuja principal finalidade o

    delineamento ou anlise das caractersticas ; de fatos ou fenmenos, a avaliao de

    programas ou o isolamento de variveis principais ou chave;

    - EXPLORATRIO: pesquisa emprica cujo objetivo a formulao de questes ou de

    um problema, com tripla finalidade: desenvolver hipteses, aumentar a familiaridade do

    pesquisador com um ambiente, fato ou fenmeno, para realizao de uma pesquisa

    futura mais precisa, ou modificar e clarificar conceitos;

    - EXPERIMENTAL: pesquisa emprica cujo objetivo principal o teste de hiptese que

    diz respeito a relaes causa e efeito.

    A grande vantagem da pesquisa de campo a obteno de dados diretamente na realidade.

    Sem em nenhum momento desmerecer a pesquisa terica, em uma cincia factual, na

    pesquisa de campo que as teorias propostas podem ser validadas ou refutadas. Assim, com

    a utilizao de tcnicas de amostragem estatstica, a pesquisa de campo permite o acmulo

    de conhecimento sobre determinado aspecto da realidade, conhecimento esse que pode ser

    comprovado e utilizado por outros pesquisadores.

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    A principal desvantagem da pesquisa de campo o pequeno grau de controle sobre a coleta

    de dados e a possibilidade de que fatores, desconhecidos para o investigador, possam

    interferir nos resultados. No caso de pesquisas baseada em questionrios, formulrios e

    entrevistas, outro limitador seria o procedimento apresentar menor grau de confiabilidade

    pela possibilidade de os indivduos falsearem as respostas. H, entretanto, vrios recursos

    que podem ser utilizados para aumentar as vantagens (e diminuir as desvantagens) desse

    mtodo, como lanar mo dos pr-testes, utilizar instrumental mais completo etc.

    c) Pesquisa experimental

    Este tipo de pesquisa mais utilizado nas cincias naturais, por utilizarem o mtodo

    experimental. Requer uso de equipamentos, laboratrios, tcnicas e instrumentos que

    possam indicar um resultado concreto. Porm, so utilizadas em estudos de grupos

    selecionados, assim como, possibilita o levantamento de situaes econmicas de uma

    determinada faixa do mercado consumidor.

    A pesquisa experimental se caracteriza por manipular diretamente as variveis relacionadas com o objeto de estudo. Neste tipo de pesquisa, a manipulao das variveis

    proporciona o estudo da relao entre as causas e efeitos de um determinado fenmeno.

    Atravs da criao de situaes de controle, procura-se evitar a interferncia de variveis

    intervenientes. Interfere-se diretamente na realidade, manipulando-se a varivel

    independente a fim de observar o que acontece com a dependente. (CERVO & BERVIAN, 2004, p.68).

    A pesquisa experimental consiste em determinar um objeto de estudo, selecionar as

    variveis que seriam capazes de influenci-lo, definir as formas de controle e de

    observao dos efeitos que a varivel produz no objeto. O objeto de estudo podem ser

    lquidos, bactrias, ratos ou grupos sociais, estudo de comportamento, aprendizagem e

    produtividade.

    d) Pesquisa documental

    Pesquisa documental a forma de coleta de dados em relao a documentos, escritos ou

    no, denominados fontes primrias. Livros, revistas jornais, publicaes avulsas e teses so

    fontes secundrias. Assim, documento uma fonte de dados, fixada materialmente e

    suscetvel de ser utilizada para consulta, estudo ou prova. Quanto forma, os documentos

    podem ser classificados como (a) manuscritos; b) impressos sem periodicidade: livros,

    folhetos, catlogos, processos, pareceres, enfim, uma vasta gama de fontes; (c) peridicos:

    revistas, boletins, jornais. anurios e demais documentos de divulgao peridica; (d)

    microfilmes e vdeos que reproduzem outros documentos; e (e) mapas, planos, documentos

    fotogrficos, documentos magnticos, informatizados.

    Fontes de documentos

    Os arquivos pblicos abrangem documentos oficiais, tais como leis, ofcios, relatrios,

    publicaes parlamentares: atas, debates, projetos de leis; documentos jurdicos, oriundos

    de cartrios: registros de nascimentos e mortes, desquites e divrcios, escrituras de compra

    e venda, falncias e concordatas e outros.

    Os arquivos particulares correspondem aos domiclios particulares: memrias,

    autobiografias, dirios etc.; instituies de ordem privadas, tais como bancos, empresas,

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    partidos polticos, igrejas, associaes, em que se encontram: atas, registros, memrias,

    comunicados, etc.

    H ainda outras fontes, por exemplo, as instituies pblicas. como delegacias e postos

    voltados ao trabalho, registros ou alistamentos.

    Fontes estatsticas

    As fontes estatsticas so efetuadas por rgos especficos e especializados, como IBGE, o

    Instituto Gallup, o Instituto Brasileiro de Opinio Pblica e Estatstica (Ibope). Devemos

    considerar tambm rgos especficos que mantm banco de dados especializados, como a

    Bolsa de Valores de So Paulo (Bovespa), Juntas Comerciais e outras, como os Conselhos

    federal e regionais de atividades profissionais regulamentadas e as Universidades.

    Fontes bibliogrficas

    As fontes bibliogrficas fornecem ao pesquisador diversos dados, exigindo manipulao e

    anlises diferenciadas. Caracterizam-se como fontes desse tipo:

    - imprensa escrita: em forma de jornais e revistas, deve ser independente, ter contedo e

    orientao sem tendncia, bem como difuso e influncia a anlise deve ser feita de forma independente e, por fim, deve-se verificar se h grupo de interesse envolvido;

    - meios audiovisuais: esta mdia deve ser analisada com base nos mesmos itens

    especificados para a imprensa escrita;

    - material cartogrfico: estes meios bibliogrficos so especficos, de acordo com a linha

    de pesquisa e atualizao no projeto, no havendo grandes restries quanto a seu emprego;

    - publicaes: livros, teses, dissertaes, monografias, publicaes avulsas, pesquisas,

    entre outros, formam o conjunto de publicaes bsicas para pesquisas cientficas.

    e) Pesquisa ex-post-facto

    A pesquisa ex-post-facto analisa situaes que se desenvolvero naturalmente aps algum

    acontecimento. muito utilizada nas cincias sociais, pois permite a investigao de

    determinantes econmicos e sociais do comportamento da sociedade em geral. Estuda-se

    um fenmeno j ocorrido, tenta-se explic-lo e entend-lo.

    f) Estudo de caso

    O estudo de caso refere-se ao estudo minucioso e profundo de um ou mais objetos. O

    estudo de caso pode permitir novas descobertas de aspectos que no foram previstos

    inicialmente. Restringe-se o estudo a um objeto que pode ser um indivduo, famlia, grupo.

    Por lidar com fatos/fenmenos normalmente isolados, o estudo de caso exige do

    pesquisador grande equilbrio intelectual e capacidade de observao (olho clnico), alm de parcimnia (moderao) quanto generalizao dos resultados.

    g) Pesquisa-ao

    A pesquisa ao acontece quando h interesse coletivo na resoluo de um problema ou suprimento de uma necessidade (...). Pesquisadores e pesquisados podem se engajar em

  • 11

    11

    pesquisas bibliogrficas, experimentos, etc., interagindo em funo de um resultado

    esperado.

    Nesse tipo de pesquisa, os pesquisadores e os participantes envolvem-se no trabalho de

    forma cooperativa. A pesquisa-ao no se refere a um simples levantamento de dados ou

    de relatrios a serem arquivados. Com a pesquisa-ao os pesquisadores pretendem

    desempenhar um papel ativo na prpria realidade dos fatos observados.

    4.2 Etapas da Pesquisa

    "A elaborao de um projeto de pesquisa um processo em que, a partir de uma

    necessidade, se escolhe um tema e, gradativamente, define-se um problema e as formas

    de solucion-lo". (JUNG, 2003).Com base nesta analise, o pesquisador deve seguir os

    seguintes passos:

    a) escolha do tema:

    _ o que ser pesquisado/investigado?

    _ qual a idia geral?

    Aps a escolha do tema. O estudo da literatura ajudar na organizao do trabalho e

    servir de suporte no momento do direcionamento e planificao da pesquisa,

    possibilitando que o pesquisador faa um recorte do que ser importante ou no nas etapas

    do trabalho, como tambm no levantamento da hiptese da pesquisa. Isso permite a

    definio do mtodo a ser utilizado e, conseqentemente, dos procedimentos e

    instrumentos para a investigao cientfica.

    Compilao das obras e trabalhos sobre o tema: Essa a fase em que o pesquisador

    procura se apropriar dos textos que abordam o assunto que pretende pesquisar; assim, deve

    adquirir livros e revistas cientficas, fotocopiar teses e dissertaes e materiais necessrios

    pesquisa, como leis, documentos e fotos.

    Fichamento do assuntos do tema: Nesse momento, aps a leitura dos textos relacionados

    rea temtica investigada, o pesquisador dever elaborar fichas no computador ou mesmo

    mo, anotando a sntese dos conceitos e pressupostos sobre o tema abordado, que so

    apresentados pelos autores estudados. O fichamento uma forma de investigar que se

    caracteriza pelo ato de fichar (registrar em fichas) todo o material necessrio

    compreenso de um texto ou tema. uma parte importante na organizao da pesquisa de

    documentos, permitindo um fcil acesso aos dados fundamentais para a concluso do

    trabalho.

    O fichamento facilitar a procura do pesquisador, que ter ao seu alcance as informaes

    coletadas nas bibliotecas pblicas ou privadas, na Internet, ou mesmo em acervo prprio ou

    de amigos, evitando que consulte mais de uma vez a respeito de um determinado tema, uma

    vez que no consegue guardar em sua memria todos os dados aos quais teve acesso. O

    importante que eles estejam bem organizados e de acesso fcil para que os dados no se

    percam. A ficha composta com cabealho, referncia bibliogrfica, corpo ou texto-

    contedo, indicao da obra (quem deve l-la) e o local (onde a obra se encontra).

    b) formulao do problema:

    _ o que ser pesquisado/investigado?

    c) elaborao dos objetivos:

    _ para que e para quem ser pesquisado/investigado? _ o que ser feito?

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    d) especificao das justificativas e contribuies:

    _ por que ser pesquisado/investigado?

    _ qual a necessidade da pesquisa?

    e) fundamentao terica:

    _ em quais conhecimentos est fundamentado?

    f) procedimentos metodolgicos:

    _ como se pretende chegar soluo do problema? como se atingir o que se deseja?

    Quando sero realizadas as atividades? Qual o tempo dedicado para cada atividade? Que

    recursos sero utilizados?

    Escolha do tema

    E necessrio verificar na escolha do tema:

    a) O que fazer

    Buscar pesquisar o que me interessa? o que me instiga? por qual rea tenho

    preferncia? de tudo o que venho lendo e estudando, em que tenho vontade de me

    aprofundar? qual o conhecimento que tenho sobre o assunto que tenho vontade de me

    aprofundar? quais as pesquisas que esto sendo desenvolvidas sobre o assunto? quais

    as necessidades do mercado?

    b) O que no fazer?

    Trabalhar com um tema por imposio ou falta de opo. "Pesquisar algo pelo que se

    tem pouco ou nenhum interesse pode torna-se frustrante ou mesmo insuportvel" (MOURA

    et al, 1998).

    c) O que pode acontecer quando da escolha de um tema?

    "Um problema comum, decorrente da falta de experincia ou de conhecimento da literatura

    na rea, [...] a escolha de temas amplos, de grande complexidade, que envolvem a

    realizao de uma srie de pesquisas e no um trabalho apenas" (MOURA et al,

    1998).Outro problema a escolha de temas simples, com pouca complexidade._ nessa

    etapa, como nas demais, o orientador(a) de extrema importncia.

    d) Escolha do tema e do orientador

    Voc tem assunto e orientador: caso ideal durante o curso voc se interessou por um domnio de trabalho e se integrou a uma equipe de pesquisa ou desenvolveu projetos de

    pesquisa sob a orientao de um professor. E, com esse professor, voc escolheu uma linha de pesquisa pela qual ambos so atrados e que se inscreve em seu campo de

    interesse. (BEAUD, 1996).

    Voc no tem assunto, mas tem orientador: se voc decidiu trabalhar sob a orientao de um professor e se ele est disposto a orientar seu trabalho, vocs devem marcar um

    encontro para discutir a escolha do assunto (BEAUD, 1996).CUIDADO com os temas propostos.

    4.3 voc tem assunto, mas no tem orientador: voc precisa consultar os professores que

    conhece, informando-se e escolhendo um ou dois professores que possam orient-lo. SEJA

    PACIENTE: alguns professores so muito requisitados, alguns professores podem recusar

    o assunto que voc escolheu ou desaconselhar o desenvolvimento, alguns professores

    podem criticar, sugerir ou alterar o tema

    5. ELABORAO DO PROJETO DE PESQUISA

  • 13

    13

    Para a elaborao de uma pesquisa cientfica imprescindvel conhecer os procedimentos e

    percursos a serem realizados, desde o incio at sua finalizao e a divulgao dos novos

    conhecimentos desenvolvidos. Assim, entende-se que urna pesquisa pode ser dividida em

    quatro grandes fases:

    1) antecede a realizao da pesquisa, denominada fase da formulao e do planejamento

    da pesquisa;

    2) momento da realizao propriamente dita da pesquisa, com a coleta de dados e busca

    de informaes sobre o tema escolhido, chama-se fase de desenvolvimento e execuo da

    pesquisa;

    3) formulao da redao do texto final da pesquisa, identificada como fase de redao

    do texto final do estudo;

    4) o pesquisador divulga os resultados conseguidos com o estudo praticado para a

    comunidade cientfica e aos profissionais de sua rea de atuao, intitula-se de fase de

    exposio do trabalho final.

    Cada uma dessas fases formada por procedimentos e passos, que devem ser seguidos

    sistematicamente para o bom andamento da pesquisa. Veja agora quais so eles.

    O PROJETO DE PESQUISA um trabalho cientfico em que se organizam as diversas

    etapas de uma proposta terica, a ser formulada a respeito de um determinado assunto.

    (evitar o uso da 1 pessoa (singular ou plural), utilizando a impessoalidade no texto 3 p .singular),considerando as etapas seguintes:

    5.1 INTRODUO

    5.2 DELIMITAO DO TEMA E FORMULAO DO PROBLEMA

    5.3 JUSTIFICATIVA

    5.4 OBJETIVOS

    5.1.1 Geral

    5.1.2Especficos

    5.5.QUESTES NORTEADORAS

    5.6.FUNDAMENTAO TEORICA/MARCO TEORICO

    5.7.METODOLOGIA

    5. 7.1 Instrumentos

    5.8.CRONOGRAMA

    5. 9. ORAMENTO

    5.10.REFERENCIAS

    5.1 INTRODUO

    (O QUE SER ESCRITO? Inicie dizendo qual o seu objeto de estudo, o seu tema. O

    tema j deve trazer, em sua descrio, o problema. Apresente genericamente a gnese do

    problema, o contexto do problema, sob o ponto de vista scio-cultural, da histria, do

    Direito, ou de outro aspecto que permita situar o problema que pretende investigar em sua

    inter-relao com a sociedade. O pesquisador no se posiciona sobre o tema, apenas

    reproduz sua realidade.).

    5.2 DELIMITAO DO TEMA E FORMULAO DO PROBLEMA

  • 14

    14

    A escolha do tema , e a indicao da rea de pesquisa [campo de investigao amplo e

    vago] de fundamental importncia.

    Aps a delimitao dos objetos de estudo da pesquisa, o pesquisador iniciar a fase de

    levantamento dos materiais existentes sobre o tema ou das questes que determinam os

    objetos de estudo. O levantamento bibliogrfico um apanhado geral sobre os principais

    documentos e trabalhos realizados a respeito do tema escolhido, abordados anteriormente

    por outros pesquisadores, para a obteno de dados para a pesquisa. Essa bibliografia deve

    ser capaz de fornecer informaes e contribuir com a pesquisa.

    O levantamento realizado de acordo com um dos dois tipos de pesquisa, dependendo do

    tema escolhido: o mtodo de pesquisa documental e o mtodo de pesquisa bibliogrfico. As

    fontes mais apropriadas e que devem ser consultadas em primeiro lugar so:

    - revistas cientficas;

    - monografias, dissertaes e teses de autores que estudaram assuntos

    que se aproximem de seu tema de pesquisa;

    - livros e publicaes avulsas;

    - documentos, arquivos pblicos e particulares, fotos, imagens;

    - revistas, jornais, apostilas, resenhas, artigos etc.

    O pesquisador deve sempre consultar o ano de publicao dos materiais. Aconselha-se que

    o prazo no seja superior a dez anos de publicao. Por exemplo, se o trabalho est sendo

    realizado em 2007, deve-se utilizar documentos que foram publicados a partir de 1997,

    mesmo assim, dependendo do tipo de pesquisa, analisar se esse perodo no muito longo .

    O pesquisador, no momento de selecionar e catalogar o material bibliogrfico a estudar,

    no deve ler, do incio ao fim, todos os documentos e obras que cheguem s suas mos.

    Quando se encontra um livro ou artigo que pode contribuir com a pesquisa, deve-se iniciar

    o processo de localizao e busca dos assuntos referentes aos objetos de estudo pelo ndice

    e resumo, se houver, para verificar o que se fala a respeito do tema na obra ou documento

    consultado e que captulos versam sobre o tema do estudo.

    Aps essa consulta o pesquisador dever consultar as pginas de referncias bibliogrficas

    para verificar que fontes bibliogrficas o autor do documento original consultou, o que

    permitir o levantamento de mais fontes de consulta sobre a rea temtica investigada no

    estudo, possibilitando a verificao e anlise de vrias premissas, conceitos e pensamentos

    sobre os objetos estudados no trabalho.

    O estudo da literatura ajudar na organizao do trabalho e servir de suporte no momento

    do direcionamento e planificao da pesquisa, possibilitando que o pesquisador faa um

    recorte do que ser importante ou no nas etapas do trabalho, como tambm no

    levantamento da hiptese da pesquisa. Isso permite a definio do mtodo a ser utilizado e,

    conseqentemente, dos procedimentos e instrumentos para a investigao cientfica.

    a) DELIMITAO DO TEMA. PROBLEMA DA PESQUISA E A FORMULAO DESSE PROBLEMA?

    "A delimitao do problema [...] no se executa em um momento especfico e isolado dos

    outros. Ela decorrente e vai se efetuando medida que se desenvolve a reviso da

    literatura e se estende at o trmino da elaborao do projeto" (KCHE, 2001).

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    "O processo de identificao de problemas [...] envolve um questionamento constante,

    um dilogo interno do aluno e dilogos externos com seus colegas e com o orientador.

    Desta maneira, se pode restringir um foco por demais amplo, esclarecer idias vagas e

    confusas, transformar impresses em idias sistematizadas e abrir mo de algumas idias

    mesmo que provisoriamente, para poder realizar um bom trabalho" (MOURA et al, 1998).

    Problema a questo que a pesquisa pretende responder, verificando:

    "Problema qualquer questo no solvida e que objeto de discusso, em qualquer

    domnio do conhecimento" (GIL, 1996). E necessrio verificar se o problema relevante?

    tenho capacidade e formao para solucionar o problema? qual a

    complexidade do problema e qual o tempo disponvel para investig-lo? quais os

    recursos necessrios? existe bibliografia suficiente e disponvel sobre o assunto?

    QUAIS AS QUESTES A SEREM RESOLVIDAS?. (significa selecionar alguns

    aspectos ou problemas. Informe como voc ir circunscrever o tema, objeto de estudo, o tpico especfico que voc ir pesquisar, a rea jurdica em que se insere. Alm da

    abrangncia da sua pesquisa, o que significa que voc ir demarc-lo do ponto de vista

    terico - marco terico/histrico-, delimite-o geograficamente).

    A formulao mais freqente de um problema na literatura sobre metodologia da pesquisa

    ocorre, de maneira geral, em forma de uma questo de pesquisa ou interrogao.

    Por exemplo:

    - Como melhorar o nvel de vida na regio industrial de Contagem sob o enfoque

    ambiental?

    - Quais as solues de preservao do meio ambiente adotadas pelas empresas da

    regio

    industrial de Contagem?

    - Quais benefcios e incentivos seriam recomendados para reduzir o turnover (ndice

    de

    rotatividade) da alta administrao das empresas da regio industrial de Contagem?

    Obs.: PROBLEMA uma interrogao que o pesquisador faz diante da realidade.

    Assim, uma vez formulado o problema de pesquisa, o pesquisador tem mais claro os

    caminhos que deve percorrer, pois j delimitou o ponto de partida e de chegada do seu

    estudo.

    Este item deve apresentar as questes especficas, isto , os problemas a que voc pretende

    responder, ou apontar solues, com a pesquisa. a problematizao do tema abordado na

    pesquisa. ou so a(s) questo(es) a ser(em) solucionada(s). Que questionamentos foram

    levantados acerca do tema, ao fazer a leitura sobre o assunto tratado? Que crticas podem

    ser feitas ao se examinar a questo? O tempo verbal deve ser, preferencialmente, o

    condicional futuro do pretrito, porque so conjecturas, revelam dvidas.)

    5.3 JUSTIFICATIVA

    (POR QUE FAZER? PARA QUE FAZER? Demonstrar a relevncia do estudo em questo

    social e jurdica, terica e prtica. Que contribuies a pesquisa trar para a compreenso, a interveno ou a soluo do problema no universo social a que se destina?).

    Segundo Kche (2001), atravs da justificativa, demonstra-se a relevncia de se investigar o problema proposto, tendo em vista uma situao prtica ou uma situao terica. Deve-se:

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    relacionar e justificar os argumentos que determinam que a proposta significativa;

    apresentar as contribuies que o trabalho pode proporcionar.

    5.4 OBJETIVOS

    (O QUE FAZER? apresentar o objetivo geral e os objetivos especficos. Relacionam-se s

    respostas a serem dadas ao problema formulado. Significa enunciar o que ser feito. Deve

    ser explicitado por verbos no infinitivo: Deve-se indicar, clara e exatamente, o que voc vai

    estudar o que voc quer fazer e at onde quer chegar. Os objetivos devem estar coerentes

    com a justificativa e o problema proposto. Podem ser divididos em gerais e especficos:

    41 Objetivo geral _ ao baseada na viso maior do tema/problema a ser estudado, que

    indica o resultado a ser alcanado, isto , d resposta ao problema proposto. Deve ser

    descrito em uma nica frase.

    Ex: Geral Investigar; Analisar; Estudar

    4.2 Objetivos especficos _ aes que detalham/delimitam o objetivo geral. Observa-se que

    os objetivos devem ser redigidos com o verbo no infinitivo e devem indicar uma ao

    passvel de mensurao.

    Ex :Especficos Descrever, identificar, analisar, questionar, comparar, estudar, introduzir,

    elucidar, explicar, contrastar, discutir, demonstrar, etc.)

    5.5.QUESTOES NORTEADORAS

    Trata-se de uma resposta provisria ao problema da investigao. Deve(m) ser elaborada(s)

    a partir de fontes diversas, tais como a observao, resultados de outras pesquisas, teorias

    ou mesmo intuio. Deve(m) ser especfica(s), clara, direta. Deve(m) ter conceitos claros).

    A questo norteadora/hiptese uma possvel resposta ao problema da pesquisa e orienta a

    busca de outras informaes. A hiptese pode ser definida como uma suposio que

    antecede a constatao dos fatos. Sua funo proporcionar explicaes para certos fatos e,

    ao mesmo tempo, orientar a busca de outras informaes em relao rea temtica

    estudada.

    A hiptese pode tambm ser entendida como as relaes entre duas ou mais variveis, e

    preciso que pelo menos uma delas j tenha sido fruto de conhecimento cientfico.

    Nas hipteses no se busca estabelecer unicamente uma conexo causal (se A, ento B),

    mas a probabilidade de haver uma relao entre as variveis estabelecidas (A e B), relao

    essa que pode ser de dependncia, de associao e tambm de causalidade.Tal como o

    problema, a formulao de hipteses prioriza a clareza e a distino.

    preciso no confundir hiptese com pressuposto, com evidncia prvia. Hiptese o que se pretende demonstrar e no o que j se tem demonstrado evidente, desde o ponto de

    partida. [...] nesses casos no h mais nada a demonstrar, e no se chegar a nenhuma

    conquista e o conhecimento no avana (SEVERINO, 2006, p. 161).

    Assim, a elaborao das hipteses servir como um guia na tarefa de investigao e

    auxiliar na compreenso e elaborao dos resultados e concluses da pesquisa, atingindo

    altos nveis de interpretao.A pesquisa pode confirmar ou refutar a(s) hiptese(s)

    levantada(s).Questo norteadora/hipteses NO SO PERGUNTAS, mas SIM

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    AFIRMAES.Alguns autores utilizam a expresso questes norteadoras em vez de hipteses.

    Indicao das variveis da pesquisa (somente para pesquisa direta de campo e

    laboratorial)

    E o que so variveis? So caractersticas observveis do fenmeno a ser estudado e

    existem em todos os tipos de pesquisa. No entanto, enquanto nas pesquisas quantitativas

    elas so medidas, nas qualitativas elas so descritas ou explicadas. As variveis tm

    caractersticas sociais, econmicas, ideolgicas, demogrficas, estatsticas, matemticas,

    mercadolgicas etc.

    Para Lakatos e Marconi (2007, p. 139), uma varivel pode ser considerada como uma classificao ou medida; uma quantidade que varia; um conceito operacional que contm

    ou apresenta valores; ou ainda, um aspecto, propriedade ou fator, discernvel em um objeto

    de estudo e passvel de mensurao.

    Todas as variveis que interferem no objeto que ser estudado devero ser controladas para

    no comprometer ou invalidar a pesquisa. Estudo mais aprofundado deve ser visto em

    Lakatos e Marconi (2007, p. 139-155) sobre variveis independentes e dependentes, fixidez

    (fixas) ou alterabilidade das variveis, variveis moderadoras e de controle, variveis

    extrnsecas e componentes, variveis intervenientes e antecedentes.

    5.6. FUNDAMENTAO TEORICA/ REVISO DE LITERATURA

    A FUNDAMENTAO TERICA importante porque permite esclarecer e melhorar a

    compreenso do tema, bem como a formulao do problema; sinaliza o mtodo mais

    adequado para estudar o problema, orienta todo o desenvolvimento do projeto.

    A FUNDAMENTAO TERICA base de sustentao da investigao cientfica;

    uma apresentao de estudos (fundamentos e conceitos) sobre o tema de pesquisa (reviso

    da literatura; estado da arte; contextualizao); pode apresentar discordncias entre

    autores, pontos para aprofundamento, lacunas a serem investigadas; deve conter rpida

    referncia a trabalhos j desenvolvidos anteriormente

    O QUE A FUNDAMENTAO TERICA NO ?

    No um resumo das posies tericas dos diferentes autores, mas uma anlise das

    mesmas, as quais devem ser interpretadas e, se possvel, analisadas. CUIDADO: no

    reescrever a obra dos autores que embasam a teoria escolhida (no apenas COPIAR &

    COLAR). O resultado um texto de menor qualidade. Deve-se ser sinttico e objetivo,

    estabelecendo um dilogo entre a teoria e o problema a ser investigado.

    _ QUE FONTES DEVEM SER USADAS NA ELABORAO DA

    FUNDAMENTAO TERICA?

    Obras de referncia (clssicas); trabalhos cientficos (livros, artigos de peridicos, etc.);

    mdia eletrnica. CUIDADO: usar, tanto quanto possvel, bibliografia recente (ltimos 5

    anos).

    COMO ELABORAR A FUNDAMENTAO TERICA?

    definir claramente os conceitos a serem utilizados;

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    argumentar com coerncia, clareza e profundidade;

    usar linguagem acessvel e impessoal;

    seguir uma seqncia lgica no texto;

    evitar pargrafos muito extensos ou excessivamente curtos linguagem telegrfica bem como evitar fazer pargrafos com uma nica frase;

    dividir o captulo em sees, cada qual com ttulo prprio;

    evitar transcrever citaes em demasia, elas podem ser parafraseadas;

    citar sempre a fonte consultada, mesmo quando as idias do autor so parafraseadas.

    CUIDADO: com o plgio!

    Portanto a fundamentao terica tudo que foi escrito sobre o tema. o embasamento

    terico da sua pesquisa, que vai fundamentar. Organizar um captulo em que voc vai

    expor e analisar o pensamento dos doutrinadores, dos estudiosos da rea especfica da

    pesquisa. Faa uma sntese bem articulada dos elementos tericos (derivados da doutrina

    e/ou da legislao e/ou da jurisprudncia) que podem servir de alicerce para a anlise dos

    dados de sua pesquisa.) Observe os passos a seguir

    1o Passo - Leitura total da obra a ser resenhada;

    2o Passo - leitura pormenorizada, fazendo os destaques da partes mais significativas, que serviro de fio condutor para elaborao do texto da resenha;

    3o Passo - elaborao de um esquema com as principais etapas a serem desenvolvidas pela resenha;

    4o Passo - construo do texto propriamente dito;

    5o Passo - reviso do texto, correo e aprimoramento.

    5.7 METODOLOGIA

    A metodologia refere-se escolha do tipo de pesquisa que conduzir seu trabalho,

    caracterizao da pesquisa e os procedimentos para a sua realizao. Envolvem a

    descrio das tcnicas e dos instrumentos a serem utilizados; indicam, mais que uma

    descrio formal dos mtodos e tcnicas a serem utilizados, as opes e a leitura

    operacional que o pesquisador fez do quadro terico.O pesquisador deve se perguntar no

    momento de elaborar a metodologia:

    (COMO FAZER? COM QU? QUANDO? O QUE? COM QUEM? ONDE? consiste

    em dizer o tipo de pesquisa a ser abordada - bibliogrfica, documental, de campo,

    descritiva, exploratria, investigativa-, apresentao das fontes de pesquisa, dos

    instrumentos de coleta de dados, a coleta de dados, a anlise de dados. Indica as opes e a

    leitura operacional que o pesquisador fez do quadro terico.

    5.7.1 Definio dos instrumentos e procedimentos para anlise dos dados:

    a) definio da amostragem: a pesquisa qualitativa no se baseia em elementos numricos para garantir sua representatividade. Pergunta-se quais indivduos sociais tm uma vinculao mais significativa para o problema a ser investigado?.

    b) Coleta de dados: definir as tcnicas a serem utilizadas tanto para a pesquisa de campo -entrevistas, observaes, formulrios, histria de vida - como para a

    pesquisa suplementar de dados, caso seja utilizada pesquisa documental, consulta a

    anurios, censos.

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    19

    c) Organizao e anlise dos dados deve-se escrever com clareza como os dados sero organizados e analisados. Por exemplo, as anlises de contedo, de discurso,

    ou anlise dialtica so procedimentos possveis para anlise e interpretao dos

    dados, e cada uma dessas modalidades preconiza um tratamento diferenciado para a

    organizao e sistematizao dos dados.

    Voc pode subdividir este item em Tipo de pesquisa - descritiva? Comparativa? Exploratria? Documental? Histrica? Estudo de caso?; Fontes da pesquisa bibliografia, pessoas-operadores, documentos, leis, doutrinas; Coleta de dados esclarecer como, quando e onde voc buscar os dados da parte especfica da sua pesquisa; Anlise dos

    dados dizer como proceder para analisar os dados que obtiver na parte especfica da sua pesquisa.)

    Levantamento das limitaes da pesquisa (somente para pesquisa direta de campo e

    laboratorial):

    As limitaes de uma pesquisa so possveis influncias que podem ou no ser controladas

    pelo pesquisador. Essas limitaes do estudo devem ser explicadas ao leitor, pois uma

    informao explcita desse gnero no s fornece um dado importante, como tambm

    protege o pesquisador contra crticas bvias e contra a prpria indiscrio. Como o

    investigador domina os dados da pesquisa em qualquer projeto, comea-se a perceber

    claramente vrias relaes que no podem ser comprovadas com os dados que possui. Se,

    porm, afirma que seus dados se referem somente a um conjunto de dados, mais limitados,

    indicando que as extrapolaes e generalizaes so indesejveis e impossveis e

    limitando-se a objetivos e anlise que as informaes coletadas permitem, evita equvocos

    que comprometem, e s vezes, invalidam toda a pesquisa.

    Segundo Thomas e Nelson (2002, p. 64), "no existe estudo perfeito. O pesquisador dever ter habilidade para contornar algumas situaes que ocorrem no decorrer do estudo,

    fazendo que sua pesquisa se torne o mais autntica possvel. Dois fatores podem ser

    apontados como meios que favorecem o dimensionamento e o direcionamento da pesquisa:

    a elaborao ou construo de hipteses e a indicao das variveis da pesquisa,

    explicitados a seguir.

    A COLETA DE DADOS

    Assim, definidos tema, objeto, problema, tipo e campo de pesquisa, a etapa seguinte a

    coleta de dados, que tambm deve ser planejada. Aps definio do mtodo no

    planejamento da pesquisa primordial para o desenvolvimento e concluso dos

    resultados.O desenvolvimento da pesquisa, depende da coleta de dados e informaes,

    devem ser, tecnicamente levantados, analisados e interpretados, para a correta utilizao

    conforme o objetivo da pesquisa.

    Entenda-se por tcnica o conjunto de preceitos ou processos utilizados por uma cincia ou

    arte. No caso de pesquisas de campo, necessrio analisar e interpretar os dados obtidos,

    mediante tcnicas estatsticas para a devida elaborao do relatrio de sustentao do

    trabalho cientfico. Cabe ainda tcnica o encadeamento lgico do trabalho a ser

    apresentado, cuja redao dever ser concisa, clara e objetiva, visando facilitar o

    entendimento pelo leitor.

    Definidos as fontes de dados e o tipo de pesquisa, devem-se abordar as tcnicas de

    pesquisas e a coleta de dados. Normalmente, faz-se urna pesquisa bibliogrfica prvia, de

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    20

    acordo com a natureza da pesquisa, passando-se em seguida aos detalhes desta,

    determinando-se as tcnicas a serem utilizadas na coleta de dados, a fonte da amostragem,

    que dever ser significativa, isto , representativa e suficiente para apoiar concluses, e as

    tcnicas de registro desses dados e as de anlise posterior. Dentre as tcnicas de pesquisa e

    coleta de dados destacamos as seguintes:

    Observao direta intensiva Observao direta extensiva

    Observao, Medidas de opinio e de atitudes

    Entrevista, Questionrio, testes, pesquisa de mercado

    Historia de vida Formulrio

    Discusso em grupo Sociometria

    Anlise de contedo

    5.8 CRONOGRAMA

    So as etapas da pesquisa, relacionadas ao tempo utilizado para a realizao da monografia.

    Exemplo:

    Atividade MS/ANO MS/ANO MS/ANO MS/ANO

    Escolha do tema

    Justificativa escolha tema

    Pesquisa bibliogrfica

    (coleta de dados)

    Cronograma/Plano de Trabalho

    Reviso de Literatura

    Delimitao do tema/Formulao

    problema

    Justificativa

    Objetivos

    Hipteses

    Metodologia

    Formatao Referencias

    Seminrio Apresentao Projeto

    5.9 ORAMENTO

    Descrever os custos para elaborao e execuo do Projeto

    N Atividades/ Material Quantidade Valor R$

    01 Papel

    02 Cartucho Colorido

    03 Cartucho Preto

    04 Impresso

    05 Encadernao

    06 Transporte Aula Projeto

    07 Digitao

    TOTAL

    5.10 REFERENCIAS

  • 21

    21

    (Listar todas as obras lidas para fazer sua pesquisa, respeitando as normas da ABNT).

    (Colocar o Projeto conforme as normas da ABNT)

    importante salientar a diferena entre referncia bibliogrfica e Bibliografia. Referncia

    bibliogrfica a relao dos documentos que foram efetivamente utilizados na redao do

    trabalho. Todos os documentos listados devem obrigatoriamente estar citados e

    Bibliografia a relao dos documentos que foram lidos, porm no foram efetivamente

    utilizados na redao do trabalho, pode-se considerar como literatura sugerida ou leitura

    complementar

    6. NORMAS GRFICAS ABNT - NBR 14724 ago/2002

    6.1 PAPEL E MARGENS

    O papel deve ser de tamanho Sulfite A4 (21cm x 29,7cm), de boa qualidade, devendo ser

    usado apenas uma das faces da folha para impresso. A margem superior do papel deve ter

    3 cm; a inferior 2 cm; a margem esquerda 3 cm e a direita 2 cm.

    6.2 TIPO E TAMANHO DE LETRA

    A ABNT sugere um tipo de letra arredondada e de bom tamanho. Desta forma, deve ser

    utilizada a fonte ARIAL ou TIMES NEW ROMAN, tamanho 12, em todo o corpo do

    trabalho, incluindo ttulos e subttulos. Exceo deve ser feita quanto ao tamanho da letra a

    ser utilizada em notas de rodap, citaes maiores que trs linhas, legendas das ilustraes

    e tabelas e paginao.

    O recurso tipogrfico itlico deve ser usado para destacar alguma parte do texto que merea

    esse tratamento e para palavras de origem estrangeira. No deve ser utilizado nas citaes e

    nem nas referncias.

    6.3 ESPAOS DE ENTRELINHAS

    O texto deve ser impresso em espaamento um e meio (1,5 cm) entre linhas em todo o

    trabalho. A nica exceo est nas citaes maiores que trs linhas, nas notas de rodap,

    nas referncias e nas legendas das ilustraes e tabelas, que so impressas em espaamento

    simples (1 cm).

    6.4 PARGRAFOS

    Nomeado como pargrafo americano, o pargrafo inicia-se na margem esquerda, com

    alinhamento justificado, espaamento duplo entre linhas e um espao duplo para separ-los.

    No existe o recuo da primeira linha ao se iniciar um pargrafo.

    6.5 NUMERAO DE PGINAS

    A numerao das pginas deve ser contnua, em algarismos arbicos. A contagem das

    folhas se d a partir do sumrio. A pgina da capa, sumrio e resumo so contadas, mas

    NO NUMERADAS. Assim, o primeiro nmero de pgina que aparece no canto superior

    direito deve estar exatamente na segunda pgina da Introduo. A Introduo no deve ser

    considerada como pgina 1. A pgina que inicia um novo captulo contada, mas no

    numerada, sendo que a paginao continua at o trmino do trabalho, incluindo as

    referncias, os apndices e os anexos, quando existirem.

  • 22

    22

    7.COMO REFERENCIAR NBR 6023:2002

    Referncia um conjunto de elementos que permite a identificao, no todo ou em partes,

    de documentos impressos ou registrados em diversos tipos de material.

    As especificaes a seguir, identificam os elementos (autor, ttulo, edio, local, editora,

    data) das referncias bibliogrficas e estabelecem uma ordem ou seqncia padronizada

    para sua apresentao.

    FONTE MODELO DE REFERNCIA

    Anais de

    congresso NOME DO EVENTO, Nmero do evento, ano de realizao, Local. Tipo

    de documento... Local: Editora, ano de publicao. Nmero de pginas.

    SIMPSIO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE SOFTWARE, 14.,

    2000, Joo Pessoa. Anais... Joo Pessoa: CEFET-PB, 2000. 190p.

    Artigo de

    Jornal Dirio SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenomes. Ttulo do artigo.

    Ttulo do Jornal, Cidade, data (dia, ms, ano). Suplemento, nmero da

    pgina, coluna.

    FRANCO, Gustavo H. B. O que aconteceu com as reformas em 1999.

    Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 26 dez. 1999. Economia, p.4, Caderno 6.

    Artigo de

    Revista SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenomes. Ttulo do artigo.

    Nome da Revista, Cidade, volume, nmero, pgina inicial e final, data (dia,

    ms, ano).

    SIMONS, Robert. Qual o nvel de risco de sua empresa? HSM

    Managment, So Paulo, v.3, n. 16, p. 122-130, set./out. 1999.

    Artigo de

    Revista

    institucional

    SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenomes. Ttulo do artigo.

    Nome da Revista: Instituio, Cidade, volume, nmero, pgina inicial e

    final, data.

    MELLO, S; C.; LEO, A. L.M. de S.; SOUZA NETO, A. F. de. Que

    valores esto na moda? Achados muito alm do efmero. Revista de Administrao Mackenzie: Revista da Universidade Presbiteriana

    Mackenzie, So Paulo, v.1, n.1, p. 117-134, 2000.

    Captulo de

    Livro SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenomes. Ttulo do Captulo

    do Livro. In: SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Ttulo do livro.

    Edio. Cidade: Editora, ano. Pgina inicial e final.

    FRIGOTTO, Gaudncio. Os delrios da razo: crise do capital e

    metamorfose conceitual no campo educacional. In: GENTILI, A. H.

    Pedagogia da excluso: crtica ao neoliberalismo em educao. Petrpolis,

    RJ: Vozes, 1995. p.77-108.

    Dicionrio SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Ttulo do Dicionrio. Edio.

    Cidade: Editora, ano. Nmero de pginas.

    DUCROT, Oswald. Dicionrio enciclopdico das cincias da linguagem.

    2.ed. So Paulo: Perspectivca, 1998. 339p.

  • 23

    23

    Entrevistas

    no

    Publicadas

    SOBRENOME DO ENTREVISTADO, Prenomes. Ttulo. Local, data (dia,

    ms e ano).

    SUASSUNA, Ariano. Entrevista concedida a Marco Antnio Struve.

    Recife, 13 set. 2002.

    Entrevista

    gravada SOBRENOME DO ENTREVISTADO, Prenomes. Ttulo. Local:

    Gravadora, ano. Elementos complementares para melhor identificar o

    documento.

    FAGNER, R. Revelao. Rio de Janeiro: CBS, 1998. 1 cassete sonoro (60

    min.), 3 pps, estreo.

    Legislao JURISDIO. Ttulo. Dados da publicao, Cidade, data.

    BRASIL. Lei n. 9.887, de 7 de dezembro de 1999. Altera a legislao

    tributria federal. Dirio Oficial [da] Repblica Federativa do Brasil,

    Braslia, DF, 8 dez. 1999.

    Livro SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Ttulo. Edio. Cidade: Editora,

    ano.

    SEVERINO, Antnio Joaquim. Metodologia do trabalho cientfico.

    22.ed.ver. e ampl. So Paulo: Cortez, 2002. ISBN 85-249-0050-4.

    Manual ESTADO. Entidade. Ttulo. Cidade, ano, nmero de pginas.

    PARAN (Estado). Universidade Estadual de Maring Departamento de Administrao. Manual do Estgio de Administrao da UEM. Maring,

    DAD Publicaes, 2002, 158p.

    Matria de

    Jornal

    Assinada

    SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Ttulo do artigo. Nome do Jornal,

    Cidade, data (dia, ms, ano), nome do Suplemento, pgina inicial e final.

    NAVESN, P. Lagos andinos do banho de beleza. Folha de So Paulo, So

    Paulo, 28 jun. 1999, Folha Turismo, Caderno 8, p.13.

    Palestra ou

    Conferncia

    AUTOR. Ttulo do trabalho. Palestra, Local, Data (dia ms. Ano).

    RAMOS, Paulo. A avaliao em Santa Catarina. Palestra Proferida na

    Ps-graduao, Papanduva SC, 22 fev. 2002.

    Resumo de

    Trabalho

    Apresentado

    em Congresso

    SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Ttulo do artigo. A expresso In:

    NOME DO CONGRESSO, numerao do evento, ano, local. Tipo do

    documento (Resumo, Anais...). Cidade: Editora, ano. Pgina inicial e final.

    VENDRAMETTO, M. C.; NETO, C. J. B. F.; VICENTE, J. G.;

    CAMPESATTO-MELLA, E. Avaliao do conhecimento e uso de

    medicamentos genricos por acadmicos de uma Instituio de Ensino

    Superior. In: ENCONTRO DE PRODUO CIENTFICA DO

    CESUMAR, 2., 2001, Maring. Livro de resumos... Maring: Centro

    Universitrio de Maring, 2001. p.124.

    Tese/

    Dissertao/

    Monografia/

    Trabalho de

    concluso de

    SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Ttulo do trabalho. Ano. Nmero

    de folhas. Natureza do trabalho (Tese, dissertao, monografia ou trabalho

    acadmico (grau e rea do curso) - Unidade de Ensino, Instituio, local,

    data.

    FREITAS JNIOR, O. de G. Um modelo de sistema de gesto do

  • 24

    24

    curso conhecimento para grupos de pesquisa e desenvolvimento. 2003. 292f.

    Tese (Doutorado em Engenharia de Produo) Universidade Federal de Santa Catarina, Florianpolis, 2003.

    Trabalho

    completo

    publicado em

    Anais de

    Congresso

    SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Ttulo do artigo. A expresso In:

    NOME DO CONGRESSO, numerao do evento, ano, local. Tipo do

    documento (Resumo, Anais...). Cidade: Editora, ano. Pgina inicial e final.

    SOUZA, L. S.; Borges, A. L..; Rezende, J. Influncia da correo e do

    preparo do solo sobre algumas propriedades qumicas do solo cultivado com

    bananeiras. In: REUNIO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E

    NUTRIO DE PLANTAS, 21., 1994, Petrolina. Anais... Petrolina:

    Embrapa, CPATSA, 1994. p.3-4.

    7.1 REFERNCIAS EM MEIO ELETRNICO

    FONTE MODELO DE REFERNCIA

    Arquivo em

    CD-Rom ou

    disquete

    MICROSOFT Project for Windows 95. Version 4.1. [S.l.]: Microsoft

    Corporation, 1995. 1 CD-ROM..

    Artigo de

    Jornal

    Cientfico

    KELLY, R. Eletronic publishing at APS: its not just online journalism. APS

    News Online, Los Angeles, Nov. 1996. Disponvel em:

    . Acesso em: 25 nov. 1998.

    Artigo de

    Revista SILVA, M. M. L. Crimes da era digital. Net, Rio de Janeiro, nov. 1998.

    Seo Ponto de Vista. Disponvel em:

    . Acesso em: 28

    nov. 1998.

    Banco de

    Dados DIRDS from Amap: banco de dados. Disponvel em:

    . Acesso em: 25 nov. 1998.

    Base de Dados UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN. Biblioteca de Cincia e

    Tecnologia. Mapas. Curitiba, 1997. Base de Dados em Microisis, verso

    3.7.

    Brinquedo

    Interativo CD-

    ROM

    ALLIES play house. Palo Alto, CA.: MPC/ Opcode Interactive, 1993. 1

    CD-ROM. Windows 3.1.

    Congresso

    Cientfico CONGRESSO DE INICIAO CIENTFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife.

    Anais eletrnicos... Recife: UFPe, 1996. Disponvel em:

    . Acesso em: 21 jan. 1997.

    E-mail ALMEIDA, M. P. S. Fichas para MARC [mensagem pessoal]. Mensagem

    recebida por em 12 jan. 2002.

    Enciclopdia KOOGAN, A.; HOUAISS, A. (Ed.). Enciclopdia e dicionrio digital 98.

    Direo geral de Andr Koogan Breikmam. So Paulo: Delta: Estado,

    1998. 5 CD-ROM. Produzida por Videolar Multimdia.

    Homepage

    Institucional CIVITAS. Coordenao de Simo Pedro P. Marinho. Desenvolvido pela

    Pontifcia Universidade Catlica de Minas Gerais, 1995-1998. Apresenta

    textos sobre urbanismo e desenvolvimento de cidades. Disponvel em:

    . Acesso em 27 nov. 1998.

    Imagem em

    Arquivo

    Eletrnico

    VASO. TIFF. Altura: 1083 pixels. Largura: 827 pixels. 300 dpi 32 BIT

    CMYK. 3.5 Mb. Formato TIFF bitmap. Compactado. Disponvel em:

    . Acesso em: 28 out. 1999.

    Lista de

    Discusso BIOLINE Discussion List. List maintained by the Bases de Dados Tropical,

    BDT in Brasil. Disponvel em: . Acesso em: 25 nov.

    1998.

  • 25

    25

    Material de

    Jornal no

    Assinada

    ARRANJO tributrio. Dirio do Nordeste Online. Fortaleza, 27 nov. 1998.

    Disponvel em: . Acesso em: 28 nov.

    1998

    Matria de

    Jornal

    Assinada

    SILVA, I. G. Pena de morte para o nascituro. O Estado de S. Paulo, So

    Paulo, 19 set. 1998. Disponvel em:

    . Acesso em:

    19 set. 1998.

    Matria de

    Revista no

    Assinada

    WINDOWS 98: o melhor caminho para atualizao. PC World, So Paulo,

    n. 75, set. 1998. Disponvel em: . Acesso

    em: 10 set. 1998.

    Parte de

    Monografia SO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Tratados e

    organizaes ambientais em matria de meio ambiente. In:____.

    Entendendo o meio ambiente. So Paulo, 1999. Disponvel em:

    . Acesso em: 8 mar.

    1999.

    Programa

    (Software) MICROSOFT Project for Windows 95, version 4.1: project planning

    software.[S.I.]: Microsoft Corporation, 1995. Conjunto de programas. 1 CD-

    ROM.

    Software

    Educativo CD-

    ROM

    PAU do gato! Por que? Rio de Janeiro: Sony Music Book Case Multimdia

    Educacional, [1990]. 1 CD-ROM. Windows 3.1.

    Trabalho de

    Congresso SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedaggicos do paradigma da

    qualidade total na educao In: CONGRESSO DE INICIAO

    CIENTFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrnicos... Recife,

    UFPe, 1996. Disponvel em:

    . Acesso em: 21 jan.

    1997.

    Verbete de

    Dicionrio POLTICA. In: DICIONRIO da lngua portuguesa. Lisboa: Priberam

    Informtica, 1998. Disponvel em: .

    Acesso em: 8 mar. 1999.

    8.CITAOES ABNT - NBR 10520 ago/2002

    Citaes so pensamentos, conceitos, definies retirados das publicaes consultadas para

    a realizao do trabalho.Tem por objetivo esclarecer ou complementar as idias do autor,

    informando obrigatoriamente a fonte onde foi retirada a informao. Devem ser indicadas

    no texto por um sistema de chamada, que ser mantido ao longo de todo o trabalho.

    Todos os trabalhos citados devem, obrigatoriamente, constar da lista de

    referncias.sistemas de chamadas no texto.As citaes devem indicadas no texto por um

    sistema numrico ou alfabtico.

    A partir da leitura da documentao existente sobre o assunto estudado, para dar nfase a

    certos aspectos abordados, o estudioso usa citaes ou pontos de vista de outros

    pesquisadores ao longo do texto ou em notas de rodap. "Meno de uma informao

    extrada de outra fonte. (ABNT, 2002, p.1).

    TIPOS DE CITAES

    8.1 Citao Direta

  • 26

    26

    Transcrio textual de parte da obra do autor consultado. Indicar a data e a pgina.

    Ex.: "Deve-se indicar sempre, com mtodo e preciso, toda documentao que serve

    de base para a pesquisa, assim como idias e sugestes alheias inseridas no trabalho."

    (CERVO; BERVIAN, 1978, p. 97).

    8.2 Citao Indireta

    Texto baseado na obra do autor consultado, consistindo em transcrio no textual

    da(s) idia(s) do autor consultado. Indicar apenas a data, no havendo necessidade de

    indicao da pgina.

    Ex.: Barras (1979) ressalta que, apesar da importncia da arte de escrever para a

    cincia, inmeros cientistas no tm recebido treinamento neste sentido.

    8.3 Citao de Citao

    Transcrio direta ou indireta de um texto em que no se teve acesso ao original, ou

    seja, retirada de fonte citada pelo autor da obra consultada. Indicar o autor da citao,

    seguido da data da obra original, a expresso latina "apud", o nome do autor

    consultado, a data da obra consultada e a pgina onde consta a citao.

    Ex.: "0 homem precisamente o que ainda no . O homem no se define pelo que ,

    mas pelo que deseja ser." (ORTEGA Y GASSET, 1963, apud SALVADOR, 1977, p.

    160).

    Segundo Silva (1983 apud ABREU, 1999, p. 3) diz ser [ . . . ]

    ASPECTOS EXEMPLOS

    Um autor - citar o sobrenome e

    o ano.

    De acordo com Polke (1972), funo do

    pesquisador conhecer o que os outros realizaram

    anteriormente, a fim de evitar duplicaes,

    redescobertas ou acusaes de plgio.

    Dois a trs autores - citar os

    respectivos sobrenomes

    separados por ponto e vrgula

    ;, data da obra e pgina da citao.

    "Documento toda base de conhecimento fixado

    materialmente e suscetvel de ser atualizado para

    consulta, estudo ou prova." (CERVO; BERVIAN,

    1978, p. 52).

    Mais de trs autores - citar o

    sobrenome do primeiro autor

    seguido pela expresso et al.

    Quanto ao uso de maisculas ao longo do texto,

    segundo Bastos et al. (1979) recomendvel a

    adoo das normas provenientes da Academia

    Brasileira de Letras.

    Sem autoria conhecida - citar

    o ttulo e o ano.

    Conforme anlise feita em Conservacionistas ...

    (1980) os ecologistas nacionais esto empenhados

    no tombamento da referida montanha.

    No diagnstico das neoplasias utilizou-se a

    classificao histolgica internacional de tumores

    dos animais domsticos, segundo o Bulletin ...

    (1974).

    Entidade coletiva - citar o

    nome da instituio e ano. Nas

    "O resumo deve ressaltar o objetivo, o mtodo, os

    resultados e as concluses do trabalho."

  • 27

    27

    citaes subseqentes, usar

    apenas a sigla.

    (ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS

    TCNICAS, 1978, p. 46).

    Um autor e mais de uma obra

    - citar o sobrenome e os vrios

    anos de publicao, em ordem

    cronolgica.

    Quando o ano tambm for o

    mesmo, acrescentar letras

    minsculas ao ano, tanto no

    texto, quanto nas referncias.

    "A hierarquia de dominncia e necessidade dos

    sexos alelos do loco p(pigmentao) diferente

    nos dois sexos." (HALKKA et al., 1973, 1975a,

    1975b).

    SISTEMA DE CHAMADA

    As citaes devem ser indicadas no texto utilizando os sistemas de chamada

    Autor-data ou Numrico. Ao se optar por um sistema de chamada, deve-se

    adot-lo at o final, para fins de uniformidade do texto e correlao com as

    referncias em notas de rodap ou no final do trabalho.

    Ex. de Sistema Numrico:

    Na citao por nmeros, segundo Rey, "[ . . . ] facilita-se a leitura, faz-se

    economia de espao e de trabalho tipogrfico."11

    CITAES AT 3 LINHAS

    Deve ser inserida no pargrafo entre aspas duplas. Caso existir citao no interior

    de uma citao entre aspas duplas no texto original, substitu-las por aspas

    simples. Quando iniciadas com letra maiscula, as citaes devem ser precedidas

    por dois pontos (:)

    Ex.: Nessa perspectiva, podemos dizer, com que a rebeldia contra a coao

    externa das normas se constitui numa maneira de interiorizar os valores que

    impem as normas [...] fundamentais da convivncia humana, de atributos essenciais da vida em sociedade, to essenciais que foram desgastados pela

    prpria vida em sociedade, que os rebeldes se insurgem .(FORACCHI, 1972, p. 29)

    CITAES COM MAIS DE 3 LINHAS

    Colocar em pargrafo distinto, a 4cm da margem esquerda, com espao

    simples, letra menor que a utilizada no texto e sem aspas.

    Mais de 150 anos depois daquele momento, as diferenas que separam os

    jovens de classes mdias e altas dos jovens de classes subalternas se fizeram

    mais profundas, convertendo os jovens destas classes em excludos ou

    marginalizados sociais, dado que hoje em dia, esses jovens tendem a conviver

    com realidades como pobreza, menor escolaridade, menor acesso

    oportunidades laborais, maior chance de sofrer explorao no trabalho,

    desemprego, alcoolismo, dificuldades na famlia e/ou na escola entre outras

    tantas problemticas as quais jovens de classe mdia ou alta dificilmente

    atravessam. (RACOVSCHIK, 2006, p. 2)

  • 28

    28

    OMISSOES EM CITAO

    As omisses de palavras ou frases nas citaes so indicadas pelo uso de

    elipses

    [ . . . ] entre colchetes.

    ACRSCIMO EM CITAO

    Acrscimos e/ou comentrios, quando necessrios compreenso de algo

    dentro da citao, aparecem entre colchetes [ ].

    DESTAQUE EM CITAO

    Para se destacar palavras ou frases em uma citao, usa-se o grifo ou negrito

    ou itlico seguido da expresso grifo meu ou grifo do autor entre os

    parnteses, aps a chamada da citao.Ex. : (FREIRE, 1999, p. 35, grifo

    meu)

    TRADUO EM CITAO

    Quando a citao incluir texto traduzido pelo autor do texto, deve-se incluir

    a expresso traduo nossa entre parnteses, logo aps a chamada da citao.

    INFORMAO VERBAL

    Quando se tratar de dados obtidos atravs de informao verbal (palestras,

    debates, comunicaes, etc.), indicar entre parnteses a expresso

    "informao verbal", mencionando-se os dados disponveis somente em nota

    de rodap.

    TRABALHO EM FASE DE ELABORAO

    Quando se tratar de dados obtidos em trabalhos em fase de elaborao,

    indicar entre parnteses a expresso "em fase de elaborao", mencionando-

    se os dados disponveis somente em nota de rodap.

    ABREVIATURAS DE EXPRESSES LATINAS

    Utiliza-se expresses latinas abreviadas ou no para as subseqentes citaes do

    mesmo autor e/ou da mesma obra. Devem ser usadas na mesma pgina ou folha

    onde aparece a citao a que se referem.

    Ex.:

    nicas expresses latinas usadas no texto, no caso do Sistema Autor-Data:

    Cf. = confira, confronte. Ex.: Cf. BERNARDES, 1998

    Et seq. ou sequentia = Ex.: LOCK, 2000, p. 30 et seq.

    seguinte ou que se segue.

    Ibid. ou Ibidem = Ex.: GADOTTI, 1992, p. 210

  • 29

    29

    mesma obra. Ibid., 1995, p. 190

    Id. ou Idem = Ex.: FREIRE, 1990, p. 7

    mesmo autor; igual a anterior. Id., 1995, p. 20

    Loc. cit. ou loco citato = Ex.: CASTRO; GOMES, 1997, p. 52-57

    no lugar citado. CASTRO; GOMES, 1997, loc. cit.

    Op. cit ou opus citatum Ex.: SANTOS, 1996, p. 42

    ou opere citato = na obra citada. SILVA, 1990, p. 20-24

    SANTOS, op. cit., p. 19

    Passim = aqui e ali;

    em vrios trechos ou passagens.

    Ex.: MORAES, 1991, passim

    INFORMAES ADICIONAIS

    As citaes textuais devem ser destacadas com aspas (at 3 linhas)

    ou graficamente (mais de 3 linhas).

    Entradas pelo sobrenome do autor, pela instituio responsvel e

    pelo ttulo includo na sentena devem ser em letras maisculas e

    minsculas.

    Entradas pelo sobrenome do autor, pela instituio responsvel e

    pelo ttulo, quando estiverem entre parnteses, devem ser em letras

    maisculas.

    A partir dos exemplos de citaes diretas voc pode constatar que:

    Regra bsica: Sempre inclumos na citao do texto: o autor, a data e a pgina da obra

    citada. O autor sempre citado pelo sobrenome. Quando a entrada da citao pelo autor a

    sentena deve ser em letras maisculas e minsculas. Quando estiverem entre parnteses

    devem ser em letras maisculas. A data e a pgina da obra consultada devem estar sempre

    entre parnteses. Citou o/a autor/a no texto obrigatrio referenciar a fonte consultada nas

    Referncias.

    Omisso de parte do texto na citao: O smbolo [...] indica que ocorreu uma supresso

    da citao (omitiu-se parte do texto).

    nfase na citao - Para enfatizar trechos da citao, deve-se destac-los e indicar no final

    da citao esta alterao com a expresso: (grifo nosso).

    Citao de informao oral - Quando a citao se tratar de dados obtidos por informao

    oral - palestras, debates, comunicaes, etc. - indicar entre parnteses a expresso

    (informao verbal), mencionando-se os dados disponveis, somente em nota de rodap.

    Citaes de um mesmo autor no texto - As citaes de diversos documentos de um

    mesmo autor, publicados num mesmo ano, so distinguidas pelo acrscimo de letras

  • 30

    30

    minsculas, aps a data e sem espacejamento. Ex: (REZENDE, 2000a, p.25), (REZENDE,

    2000b, p.46).

    9. SUGESTES DE EXPRESSES PARA APRESENTAR CITAES EM

    TEXTOS

    9.1 VERBOS PARA APRESENTAR

    - ........ afirma que (afirmar)

    - ........ comenta que (comentar)

    - ........ aponta que (apontar)

    - ........ identifica que (identificar)

    - ........ mantm que (manter)

    - ........ sustenta que (sutentar)

    - ........ nota que (anotar)

    - ........ cita as associaes (citar)

    - ........ argumenta que (argumentar)

    - ........ considera que (considerar)

    - ........ identifica que (identificar)

    - ........ enumera que (enumerar)

    - ........ relata que (relatar)

    - ........ menciona que (mencionar)

    9.2 VERBOS PARA REFORAR

    - ........ enfatiza que (enfatizar)

    - ........ destaca que (destacar)

    - ........ refora que (reforar)

    - ........ assinala que (assinalar)

    - ........ salienta que (salientar)

    - ........ ressalta que (ressaltar)

    - ........ afirma que (afirmar)

    - ........ considera que (considerar)

    - ........ entende que (entender)

    9.3 ASSUNTO

    - Ao referir-se a tal assunto, ......... diz que

    - Ainda nesta mesma linha de consideraes...

    - A despeito disso, .... afirma que ....

    9.4 O MESMO AUTOR CONTINUA

    - Outro aspecto levantado por...

    - Em outro modelo, ..... apresenta

    - Para ......... avaliao de desempenho tem elementos ......

    - ........ considera que (as principais tarefas de uma avaliador so)...

    - Considerando a impossibilidade de .... Fulano afirma que...

    - ............ expressa suas dvidas sobre o fato que...

    CONTRAPOSIO

    - ..... por seu lado, afirma que...

    - A outra postura sustenta que...

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    31

    COMEO:

    - De incio interessante destacar o artigo em que...

    - Fulano, um dos primeiros a se preocupar com a avaliao de desempenho...

    INTRODUZINDO OUTRO AUTOR:

    - Cabe citar o trabalho de...

    - Isto vem ao encontro de ......... que concluiu que...

    - Como faz notar...

    - Tambm ....... ao analisar a avaliao de desempenho, alude...

    - Este aspecto tambm comentado por...

    - ............ tambm comenta que...

    - Vale notar a contribuio de ...... que diz respeito

    A Elaborao do relatrio da pesquisa: elaborao do relatrio para comunicao dos

    procedimentos e resultados da pesquisa. O relatrio de pesquisa pode ser:

    a) relativo a contratao de pesquisa junto aos institutos especializados;

    b) relativo a pesquisa realizada por pesquisadores da prpria empresa;

    c) relatrio de estgio supervisionado do curso superior de graduao;

    d) monografia para concluso de curso superior de Graduao (ttulo de bacharel);

    e) monografia para concluso de curso de ps-graduao lato sensu em nvel de

    Especializao (ttulo de especialista);

    f) dissertao para concluso de curso de ps-graduao stricto sensu em nvel de

    Mestrado (ttulo de mestre);

    g) tese para concluso de curso de ps-graduao stricto sensu em nvel de Doutorado

    (ttulo de doutor).

    10. ASPECTOS NORMATIVOS E GRFICOS ABNT - NBR 14724 ago/2005 2 Edio

    O texto deve ser digitado no anverso da folha em papel branco, de boa qualidade

    formato A4 (21 cm X 29,7 cm)

    impresso na cor preta

    fonte tamanho 12 para o texto geral (parte textual) menor que 12 para outras partes. Para a capa e a folha de rosto, fonte 16, conforme modelo

    Obs.: Fontes (letras) mais comuns para a impresso do trabalho (semelhante letra de

    forma)

    Exemplos:

    Arial n 12 esta fonte permite boa legibilidade Arial Narrow n 12 esta fonte permite boa legibilidade Book Antiqua n 12 esta fonte permite boa legibilidade Currier New n 12 esta fonte permite boa legibilidade Tahoma n 12 esta fonte permite boa legibilidade Times New Roman n 12 esta fonte permite boa legibilidade Verdana n 12 esta fonte permite boa legibilidade

  • 32

    32

    Obs.: As fontes aparecem na sua forma original e como ser impressa em folha.O projeto

    grfico de responsabilidade do autor do trabalho. O importante manter a

    uniformidade em todo o trabalho.

    Margens: Esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2 cm.

    Espacejamento: Todo o texto deve ser digitado com espao 1,5 linha.

    Espao simples para:

    - citaes longas,

    - notas de rodap,

    - entre as linhas de uma referncia,

    - legendas das ilustraes e tabelas,

    - ficha catalogrfica.

    Na folha de rosto, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituio, e a rea de

    concentrao devem ser digitadas em espao simples e alinhadas ao meio da folha para a

    margem direita.

    Os ttulos das subsees devem ser separados do texto que os precede e que os sucede por

    dois espaos 1,5 linha.

    O indicativo numrico de uma seo precede seu ttulo, alinhado esquerda, separado

    por um espao (Exemplo: 1 INTRODUO).

    A paginao deve ser colocada em evidncia, preferencialmente no ngulo superior, dentro

    da margem direita, em algarismos arbicos no se usando nenhum tipo de pontuao ou

    sinal antes ou aps o nmero. Todas as pginas so computadas, porm a numerao

    aparece efetivamente a partir da estrutura do elemento do textual.

    As referncias, ao final do trabalho, devem ser digitadas na margem esquerda usando

    espao simples (um) entre as linhas e espao duplo (dois espaos simples) entre os

    elementos componentes das referncias (Normas ABNT NBR 6023 ago/2002).

    Usam-se letras maisculas para:

    Sobrenome de autor,

    Primeira palavra da referncia quando a referncia comea pelo ttulo,

    Nomes de entidades coletivas,

    Entradas de eventos e congressos,

    Nomes geogrficos quando se tratar de Instituie