modelo territorial e sig_final
DESCRIPTION
O território não é uma realidade fixa, tem uma dinâmica permanente de mudança. Cada estágio do desenvolvimento necessita de uma determinada configuração do espaço, de acordo com suas necessidades. Assim, o planeamento municipal pressupõe a definição de um Modelo Territorial, o qual é entendido como uma abstracção onde se identificam e valorizam as componentes e relações de uma realidade complexa, constituindo-se como uma interpretação sintética da organização e funcionamento do território.Com o desenvolvimento ocorrido nos Sistemas de Informação Geográfica, a construção de modelos territoriais complexos permite uma melhor compreensão das dinâmicas do território e uma melhor definição e enquadramento dos cenários evolutivos. Assim, a definição de um modelo territorial baseado numa abordagem sistémica permite construir uma “visão” global e dinâmica deste mesmo território. A metodologia utilizada pelo GETER na revisão de PDM’s pressupõe uma abordagem baseada em 3 sistemas fundamentais: biofísico, urbano e produtivo de base territorial. O Modelo territorial actual resulta da agregação destes sistemas com base no qual, complementado com a análise prospectiva e estratégica, é definido posteriormente o modelo territorial futuro.TRANSCRIPT
VII CONGRESSO DA GEOGRAFIA PORTUGUESA
TRIUNFOS DE UMA GEOGRAFIA ACTIVA
Desenvolvimento Local, Ambiente, Ordenamento e Tecnologia
Coimbra, Auditório da Reitoria, 26 a 28 de Novembro de 2009
Luis Ramos; Nuno Azevedo; Ricardo Bento, Paulo GonçalvesGrupo de Estudos Territoriais - UTAD.
[email protected], [email protected], [email protected], [email protected]
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA DE REVISÃO DE PDM
O MODELO TERRITORIAL
MODELO ACTUAL
MODELO FUTURO
O SIG MUNICIPAL DE APOIO À REVISÃO DO PDM
SISTEMA BIOFÍSICO
SISTEMA URBANO
SISTEMA PRODUTIVO
MODELO TERRITORIAL ACTUAL
4. CONCLUSÃO
A revisão de um PDM é um processo complexo, no qual, através de
sucessivas fases de trabalho, se vai definindo um Modelo Territorial
coerente para o futuro do município e se formula um conjunto de
mecanismos e instrumentos (directrizes, normas, acções e projectos)
para a concretização deste modelo;
Não existe uma metodologia “standard”
Cada município tem as suas próprias especificidades
Características que definem uma problemática territorial concreta, e componentes
socioeconómicas que o distingue.
O ordenamento do território deve responder às circunstâncias próprias de cada
município.
A metodologia utilizada privilegia uma abordagem sistémica;
Considera o território como uma realidade complexa e agregadora de um
conjunto muito vasto de relações;
Procura-se construir uma “visão” global e dinâmica deste mesmo território,
O plano, enquanto instrumento de ordenamento, deve contribuir para
conformar esta realidade ao modelo territorial que, de modo voluntário, se
pretende concretizar;
O Sistema de Informação Geográfica Municipal, oportunamente criado, serviu
de base para muitas considerações, reflexões e orientações.
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Caracterização e Análise
Sistema Biofísico Sistema Urbano Sistema Produtivo
Diagnóstico Integrado
Modelo Territorial Actual
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Âmbito. Fundamentos e objectivos
Análise do PDMEvolução do
ConcelhoIndicadores Ambientais
Diagnóstico Preliminar
Objectivos Gerais
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DE
P
LA
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Visão Prospectiva Estratégia de Desenvolvimento
Modelo Territorial Futuro
Modelo de Ordenamento
Ordenamento Condicionantes Regulamento Programa de Execução
PLANO
Entendido como uma abstracção
Identificar e valorizar as componentes e relações de uma realidade (territorial) complexa;
Permitir uma interpretação sintética da realidade, organização e funcionamento.
Construir um esquema de organização do território em análise
Servir de guia orientador para a formulação de estratégias de actuação,
Potenciar sinergias entre os vários espaços,
Traduzir as vocações territoriais
Identificação dos principais valores/recursos
A especialização funcional dos centros urbanos e os perfis do sistema urbano
Os principais eixos de articulação e respectivos fluxos dominantes
A elaboração é feita em duas fases
Elaboração do esquema funcional, que traduz o modo de organização e
funcionamento do território, agregando os sistemas estruturantes
Sistema biofísico;
Sistema urbano;
Sistema produtivo de base territorial.
Elaboração do esquema global
Traduzindo espacialmente o diagnóstico;
E a estrutura de ocupação e uso do território.
Modelo Territorial Actual
Sistema Biofísico
Sistema Urbano
Sistema Produtivo de Base Territorial
VisãoProspectiva e Estratégica
Visão
Ambição
Desígnios
Opções estratégicas
Modelo Territorial Futuro
Sistema de Protecção e Valorização Ambiental
Sistema Urbano, de acessibilidades e
Conectividade
Sistema Produtivo de Base Territorial
A revisão de um instrumento de gestão do território
(PDM) obriga a uma actualização da informação;
SIG configura-se assim como um instrumento
indispensável no apoio técnico
Compilação e organização de grandes quantidades de dados
geográficos e alfanuméricos ;
Sistematização de processos de análise territorial mais rigorosos fruto
de todas as potencialidades inerentes à informatização e espacialização
da informação.
Os dados encontram-se em variados formatos e escalas - carecem
de harmonização e compatibilização;
Também existe a necessidade de compatibilizar informação
geográfica em diferentes formatos: vectorial; matricial (ou
raster); informação analógica (papel) indispensável.
DADOS
ANALÓGICOS(papel)
Digitalização Georeferenciação VectorizaçãoDADOS
VECTORIAIS(shapefile)
Conversão analógico-digital (vectorial)
DADOSMATRICIAIS
Georeferenciação VectorizaçãoDADOS
VECTORIAIS(shapefile)
Conversão raster-vector
Função de assegurar uma inventariação do território municipal.
Permite a discrição e caracterização objectiva do território
A percepção do comportamento do mesmo território nas suas mais variadas
componentes.
Possibilidade de estabelecer relações e processos que articulem e
conjuguem os diferentes “layers” de informação
Produzir diagnósticos territoriais adequados e multidisciplinares nas várias
componentes de análise consideradas
Permitir a elaboração de cenários alternativos que suportem os processos de
decisão sobre as diferentes componentes do sistema territorial
Definição dos modelos territoriais.
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Clima
Solos
Vegetação
Uso do Solo
Curvas de Nível
Pontos Cotados
Rede Hidrográfica
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IVA
DA
Exposições
Declives
Geologia
Edifícios
Saneamento
Rede Natura 2000
SISTEMA BIOFÍSICO
PROF
Recursos Geológicos
UNIDADES GEOMORFOLÓGICAS
UNIDADES NATURAIS
UNIDADES AMBIENTAIS
CARTOGRAFIASINTÉTICA /ANALÍTICA
CARTOGRAFIA TEMÁTICA DE BASE
CARTOGRAFIA TEMÁTICA DERIVADA
Edifícios
Rede Viária
Toponímia Lugares
Equipamentos de Educação
Equipamentos de Saúde
Equipamentos Culturais
Equipamentos Assistência Social
Equipamentos Desportivos
Equipamentos Administrativos
Equipamentos Protecção Civil
Comércio Alimentar
Comércio não Alimentar Retalho
Serviços Especializados
Equipamentos Religiosos
Análise de Redes(Closest
Assignment)
Associação de Dados
Estatísticos
Hierarquia Funcional
SISTEMA URBANOArticulação Territorial
…
Análise Demográfica
Freguesias
CARTOGRAFIA TEMÁTICA DE BASE
Edifícios
Ortofotomapas
Ocupação do Solo (COS 90)
CARTOGRAFIA TEMÁTICA DERIVADA
…
Unidades Turísticas
Unidades Industriais
Zonas Oficinais
Unidades de Produção Vinícola
Unidades de Extracção Inertes
Unidades de Produção Azeite
Comércio e Transformação Madeiras
Rede Viária
Base Produtiva Territorial
SISTEMA PRODUTIVO DE BASE TERRITORIAL
fotointerpretação
Sistema Biofísico
Sistema Urbano
Sistema Produtivo
Esquema do Modelo Territorial Actual
Dada a complexidade dos processos de ordenamento territorial, não é hoje possível
suportar um qualquer exercício de planeamento físico sem recorrer aos SIG;
OS SIG permitem, pela sua natureza e concepção, integrar de forma eficiente toda a
informação disponível e necessária para a análise dos problemas territoriais;
Permitem disponibilizar de modo integrado dados multissectoriais, com diversas
origens e escalas, facilmente actualizáveis e relacionáveis entre si;
O seu contributo para a renovação dos exercícios de planeamento e de ordenamento
do território é indiscutível, nomeadamente ao permitirem uma maior profundidade e
abrangência das análises e propostas técnicas, um maior rigor na selecção de
alternativas e uma participação mais activa na elaboração e gestão dos planos.
VII CONGRESSO DA GEOGRAFIA PORTUGUESA
TRIUNFOS DE UMA GEOGRAFIA ACTIVA
Desenvolvimento Local, Ambiente, Ordenamento e Tecnologia
Coimbra, Auditório da Reitoria, 26 a 28 de Novembro de 2009