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ESTUDO SOBRE INSOLVÊNCIA ENTRE EMPRESAS PARAIBANAS: UMA APLICAÇÃO DO TERMÔMETRO DE KANITZ ÁREA VI - CONTABILIDADE E CONTROLADORIA Resumo O objetivo deste trabalho é estudar, de formas teórica e prática, um instrumento estatístico válido para prever o grau de possibilidade de falência das empresas que compõem um segmento da economia, tal como o agrícola, comercial, industrial, etc ou mesmo de todas as empresas de uma cidade, região, país, etc pela utilização do termômetro de insolvência de Kanitz. O trabalho foi realizado por amostragem e os resultados obtidos com a amostra são válidos, portanto, com um nível de confiança de 95%, para todas as empresas que compõem o universo estudado. Aplicamos a metodologia nas empresas da Paraíba, que publicaram seus balanços no Diário Oficial da Paraíba, no ano de 1999, e os resultados obtidos foram os seguintes: a) empresas sem possibilidade de falência (solventes): de 81,7 a 98,3%; b) empresas em posição de penumbra: de 0,1% a 9,4%; c) empresas com possibilidade de falência (insolventes): de 0,1% a 12,6%. Mediante tais observações, pode-se concluir que, de um modo geral, a situação das empresas paraibanas, no ano de 1999, foi boa.

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Page 1: Modelo Kanitz 2

ESTUDO SOBRE INSOLVÊNCIA ENTRE EMPRESAS PARAIBANAS: UMA APLICAÇÃO DO TERMÔMETRO DE KANITZ

ÁREA VI - CONTABILIDADE E CONTROLADORIA

Resumo

O objetivo deste trabalho é estudar, de formas teórica e prática, um instrumento

estatístico válido para prever o grau de possibilidade de falência das empresas que compõem

um segmento da economia, tal como o agrícola, comercial, industrial, etc ou mesmo de todas

as empresas de uma cidade, região, país, etc pela utilização do termômetro de insolvência de

Kanitz. O trabalho foi realizado por amostragem e os resultados obtidos com a amostra são

válidos, portanto, com um nível de confiança de 95%, para todas as empresas que compõem o

universo estudado. Aplicamos a metodologia nas empresas da Paraíba, que publicaram seus

balanços no Diário Oficial da Paraíba, no ano de 1999, e os resultados obtidos foram os

seguintes: a) empresas sem possibilidade de falência (solventes): de 81,7 a 98,3%; b)

empresas em posição de penumbra: de 0,1% a 9,4%; c) empresas com possibilidade de

falência (insolventes): de 0,1% a 12,6%. Mediante tais observações, pode-se concluir que, de

um modo geral, a situação das empresas paraibanas, no ano de 1999, foi boa.

Page 2: Modelo Kanitz 2

ESTUDO SOBRE INSOLVÊNCIA ENTRE EMPRESAS PARAIBANAS: UMA

APLICAÇÃO DO TERMÔMETRO DE KANITZ

1. Introdução

A análise de balanços, como instrumento de análise de empresas, possibilita, através

do estudo de suas demonstrações contábeis, obter informações sobre o seu desempenho

durante o exercício estudado. Embora seja um instrumento antigo de avaliação de empresas, a

análise de balanços ainda é de grande valia ao refletir a situação da empresa analisada.

De acordo com Assaf Neto (1998) a análise de balanços visa relatar, com base nas

informações contábeis fornecidas pelas empresas, a posição econômico-financeira atual, as

causas que determinaram a evolução apresentada e as tendências futuras, ou seja, pela análise

de balanços extraem-se informações sobre a posição passada, presente e futura de uma

empresa.

Segundo Ross, Wasterfield e Jordan (1998) as informações extraídas de

demonstrações financeiras possuem uma gama de aplicações no âmbito de uma empresa,

dentre as mais importantes encontra-se a avaliação de desempenho, mas, essas mesmas

demonstrações são também úteis para indivíduos e organizações externas à empresa,

incluindo credores a curto e longo prazo e investidores em potencial.

De acordo com Matarazzo (1998) as análises das demonstrações financeiras podem ser

elaboradas através de diversas técnicas de análises, das quais destacamos:

a) Análise através de índices;

b) Análise Vertical e Horizontal;

c) Análise do Capital de Giro;

d) Modelos de Análise de Rentabilidade;

e) Fórmulas de Previsão de Falências.

Dentre os diversos estudiosos que efetuaram, no Brasil, testes estatísticos sobre a

previsão de insolvência destacam-se: Kannitz; Altman; Elizabetsky e Matias.

Em nosso trabalho, utilizaremos o termômetro de insolvência proposto por Kanitz.

Page 3: Modelo Kanitz 2

2. Conceituação de Insolvência Empresarial

De acordo com Altman (1968), a insolvência de uma empresa é declarada quando os

acionistas recebem uma rentabilidade pelos seus investimentos inferior a rentabilidade

ofertada pelo mercado a investimentos de risco similar.

Já para Lev (1978), o estado de insolvência de uma empresa pode ocorrer quando esta

se vê incapacitada para pagar as suas obrigações financeira na data do vencimento, bem como

quando seus ativos forem inferiores ao valor de seus passivos.

De acordo com Famá e Grava (2000) intimamente ligada a liquidez das empresas das

empresas, a insolvência tem no inadimplemento seu primeiro efeito, se não sintoma. Quando

uma empresa deixa de honrar um compromisso, isto pode dever-se apenas a uma alocação

inadequada de recursos, isto é, a empresa possui recursos suficientes para saldar uma dívida,

mas não consegue faze-lo com rapidez necessária para cumprir seus compromissos em dia.

Já em relação aos sintomas apresentados pelas empresas que caminham em direção da

insolvência podemos destacar segundo Ross (1996): redução de dividendos; fechamento de

instalações; prejuízos constantes; quedas substanciais no preço de ações; dentre outros.

3. O Termômetro de Insolvência de Kanitz

O termômetro de insolvência do professor Kanitz (1978:13) é um instrumento

utilizado para prever a possibilidade de falência de empresas. A sua utilização tem sido, via de

regra, relativa a empresas isoladas. Procura-se analisar se determinada empresa tem

possibilidade ou não de falir, principalmente a curto prazo.

Em seu estudo, Kanitz (1978) analisou aproximadamente 5.000 demonstrações

contábeis de empresas brasileiras. Após o estudo, ele escolheu aleatoriamente 21 empresas,

que haviam falido entre 1972 e 1974, e analisou os balanços referentes aos dois anos

anteriores a falência. Utilizou, como grupo de controle, também de forma aleatória, 21

demonstrações contábeis, referentes aos mesmos anos, de empresas que não faliram.

Após analisar e estudar estas empresas, ele criou o termômetro de insolvência, com a

utilização da seguinte fórmula:

(0,05RP + 1,65LG + 3,55 LS) – (1,06LC + 0,33GE)

Page 4: Modelo Kanitz 2

onde:

0,05; 1,65; 3,55; 1,06 e 0,33 são os pesos que devem multiplicar os índices. E os

índices são os seguintes:

RP – Rentabilidade do Patrimônio;

LG – Liquidez Geral;

LS – Liquidez Seca;

LC – Liquidez Corrente;

GE – Grau de Endividamento.

Nos índices foram usadas as seguintes relações:

- Rentabilidade do Patrimônio é igual ao Lucro Líquido dividido pelo Patrimônio

Líquido;

- Liquidez Geral é igual ao somatório do Ativo Circulante e do Ativo Realizável a

Longo Prazo dividido pelo somatório do Passivo Circulante e do Passivo Exigível a

Longo Prazo;

- Liquidez Seca é igual ao valor do Ativo Circulante menos o valor dos Estoques

dividido pelo Passivo Circulante;

- Liquidez Corrente é igual ao valor do Ativo Circulante dividido pelo valor do

Passivo Circulante;

- Grau de Endividamento é igual ao somatório do Passivo Circulante e do Passivo

Exigível a Longo Prazo dividido pelo Patrimônio Líquido.

De acordo com Kanitz (1978) se, após a aplicação da fórmula, o resultado se situar

abaixo de –3, indica que a empresa se encontra numa situação que poderá levá-la a falência.

Evidentemente, quanto menor este valor, mais próximo da falência estará a empresa. Do

mesmo modo, se a empresa se encontrar em relação ao termômetro com um valor acima de

zero, não haverá razão para a administração se preocupar, principalmente à medida que

melhora a posição da empresa no termômetro. Se ela se situar entre zero e –3, temos o que o

Kanitz chama de penumbra, ou seja, uma posição que demanda certa cautela. A penumbra

funciona, por conseguinte, como um alerta.

Page 5: Modelo Kanitz 2

4. Metodologia Utilizada

4.1. Universo da Pesquisa

O universo desta pesquisa é composto pelo conjunto de empresas que no ano de 1999

publicaram suas demonstrações contábeis no Diário Oficial do Estado da Paraíba.

Para esta pesquisa foi utilizada a técnica de amostragem aleatória que segundo

Stevenson (1981) é a técnica que consiste em dividir a população em subgrupos (estratos).

Pela impossibilidade de investigar todas as empresas que compõem o universo da

pesquisa, foi necessário definir-se uma amostra representativa da população. Foi necessário

determinarmos o tamanho da amostra que atendessem tanto às restrições orçamentárias da

pesquisa, como também aos requisitos científicos para que eles fossem válidos, ou seja,

representação da população. Para a presente pesquisa foi utilizada uma margem de erro de

4,6%, pois segundo Richardson (1999), quanto maior a exatidão desejada, menor o erro e

maior o tamanho da amostra, usualmente, trabalha-se com um erro de 4 ou 5%, uma vez que

nas pesquisas sociais, não se aceita um erro maior que 6%. Para a realização deste trabalho

foram investigadas 50 empresas.

4.2 Método de Análise

Para atingir os objetivos propostos nesta pesquisa foi utilizado o método da análise

descritiva dos dados que foi aplicado o aplicativo Microsoft Excel 2000.

Em primeiro lugar, fizemos a escolha, de forma aleatória, das 50 empresas que iriam

formar a amostra. Esta escolha se realizou entre as empresas da Paraíba no ano de 1999, que

publicaram suas demonstrações contábeis no Diário Oficial do Estado da Paraíba.

E no segundo momento foi utilizado o termômetro de insolvência de Kannitz nas

demonstrações financeiras das 50 empresas. Os resultados dos cálculos do termômetro de

insolvência de Kanitz constam nos Anexos 2 e 3. Os nomes das empresas utilizadas neste

estudo foram omitidos, por se tratar de dado irrelevante.

Page 6: Modelo Kanitz 2

5. Apresentação dos Resultados

Das 50 empresas utilizadas na amostra (vide Anexo 3), o resumo dos resultados numa

estimativa pontual é o seguinte: TABELA I – Situação das Empresas Paraibanas

SITUAÇÃO EXISTENTE NÚMERO DE

EMPRESAS ESTIMATIVA PONTUAL

Sem possibilidade de

falência (solventes) 45 90%

Em situação em que se

recomenda preocupação

(penumbra)

2 4%

Com possibilidade de

falência (insolvência) 3 6%

TOTAL 50 100%

Fonte: Diário Oficial do Estado da Paraíba, 2000.

Como utilizamos uma amostra constituída por 50 empresas, como representativo do

conjunto das empresas que formavam o setor empresarial das maiores empresas da Paraíba

em 1999, temos uma estimativa pontual. Neste caso, não podemos dizer que 90% das maiores

empresas da Paraíba estavam em situação de solvência, que 4% estavam em situação de

penumbra e que 6% estavam com probabilidade de falência.

Para atuarmos com mais certeza, o que devemos fazer é uma estimativa intervalar. A

estimação é o processo que consiste em utilizar dados amostrais para estimar parâmetros

populacionais desconhecidos (Stevenson, 1981:194). Nessa estimativa intervalar, escolhemos

um nível de confiança de 95%, o que nos deu 95% de possibilidade do resultado apresentado

pela amostra ser verdadeiro para o conjunto de todas as empresas objeto de estudo. A nossa

possibilidade de erro foi de 5%.

A fórmula utilizada, segundo Stevenson (1981:217), para termos a estimativa

intervalar, foi a seguinte:

Page 7: Modelo Kanitz 2

Onde:

X = (percentual na amostra)/100

N = número de empresas que constituíram a amostra

1,96 = valor para um nível de confiança de 95%, ou possibilidade de erro de 5%.

Aplicando a Fórmula I aos dados da Tabela I (vide cálculos no Anexo 4), chegamos

aos seguintes resultados, válidos para todas as grandes empresas da Paraíba em 1999:

TABELA II - POSSIBILIDADE DE FALÊNCIA DAS EMPRESAS PARAIBANAS

SITUAÇÃO EXISTENTE ESTIMATIVA INTERVALAR

Sem possibilidade de falência (solventes) de 81,7% a 98,3%

Em situação em que se recomenda preocupação

(penumbra)

de 0,1% a 9,4%

Com possibilidade de falência (insolvência) de 0,1% a 12,6%

Fonte: Diário Oficial do Estado da Paraíba, 2000.

É importante salientar dois pontos neste estudo:

a) para diminuirmos o intervalo da estimativa, dentro desse mesmo nível de

confiança, teríamos de aumentar o tamanho da amostra; e

b) a certeza absoluta da nossa previsão nós jamais teríamos, pois, mesmo que

usássemos todas as empresas do universo estudado, pelas próprias hipóteses básicas do

termômetro de insolvência do Prof. Kanitz, isso nunca existe. O termômetro, por si mesmo, já

é um instrumento de previsão, e toda previsão traz, por definição, sua dose de incerteza .

6. Conclusões

Nxxx )00,1(96,1 −

±(Fórmula I)

Page 8: Modelo Kanitz 2

Pelo exposto neste trabalho, chegamos às seguintes conclusões:

1. Como demonstrado pela metodologia utilizada, a partir de uma amostra representativa

de um setor produtivo de um determinado país, região, etc ou dos seus diversos setores

agregados, podemos utilizar o termômetro de insolvência de Kanitz e fazer conclusões sobre o

grau probabilístico de falência das empresas que formam este setor ou toda essa economia.

2. Em relação ao caso específico das empresas paraibanas em 1999, caso prático

estudado, podemos, com 95% de certeza ou 5% de probabilidade de erro, dizer o seguinte:

Que entre 81,7% a 98,3% das empresas da Paraíba estavam em situação de solvência; Que

entre 0,1% a 9,4% das empresas da Paraíba estavam em situação de penumbra; e que entre

0,1% a 12,6% das empresas da Paraíba estavam em situação de insolvência.

Desta forma, podemos concluir, face ao estudo realizado, que, em 1999, em relação às

empresas da Paraíba, a situação era muito boa. Possivelmente, menos de 12,6% das empresas

poderiam falir, enquanto que, no mínimo, 81,7% não apresentavam esta possibilidade.

7. Bibliografia

ALTMAN, E. L. Financial ratios, discriminant analysis and the prediction of corporate bankruptcy. Journal of Finance, vol.29, sep. 1968, p. 589.609.

ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-financeiro. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1998.

CASTRO, Lauro Sodré Viveiros de. Pontos de Estatística. 11ª ed. Rio de Janeiro: Científica, 1962.

IUDÍCIBUS, Sérgio de. Contabilidade gerencial. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1980.11 KANITZ, Stephen Charles. Como Prever Falências. São Paulo: McGraw do Brasil, 1978. LEV, B. Analisis de estados financieros, um nuevo enfoque. Madrid: Esic, 1978. MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1984. MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de Balanços. São Paulo: Atlas, 1985. NETO, Alexandre Assaf. Estrutura e Análise de Balanço. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1987. ROSS, Stephen A; WASTERFIELD, Randolph, W; JORDAN, Bradford, D. Princípios de Adminstração Financeira. São Paulo: Atlas, 1998. STEVENSON, Willian J. Estatística Aplicada a Administração. São Paulo: Harbra, 1981. WALTER, Milton Augusto & BRAGA, Hugo Rocha. Demonstrações Financeiras – Um

Enfoque Gerencial. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 1983, 2v.

Page 9: Modelo Kanitz 2

ANEXO 1 - índices Financeiros

EMPRESA GE LG LC LS RP Empresa 1 36,86% 0,46 4,64 1,36 -13,45%Empresa 2 185,41% 0,96 0,86 0,23 -66,03%Empresa 3 75,03% 1,65 1,55 1,01 25,60%Empresa 4 90,82% 1,64 0,94 0,54 4,41%Empresa 5 78,85% 1,03 1,20 0,55 1,26%Empresa 6 49,20% 0,86 1,50 1,18 -6,34%Empresa 7 39,66% 0,40 1,56 1,50 0,06%Empresa 8 144,08% 1,10 1,30 1,18 -30,37%Empresa 9 130,10% 0,62 1,88 1,58 -3,58%Empresa 10 176,23% 0,08 2,81 0,01 -12,46%Empresa 11 201,59% 0,75 0,97 0,49 1,04%Empresa 12 160,24% 0,66 1,25 1,23 16,59%Empresa 13 85,18% 0,22 0,75 0,65 0,10%Empresa 14 17,35% 1,55 1,22 0,86 11,77%Empresa 15 15,40% 3,45 3,45 1,84 13,43%Empresa 16 32,46% 1,13 1,36 0,95 10,16%Empresa 17 108888,08% 0,62 0,71 0,71 27305,43%Empresa 18 -113,10% 0,10 0,13 0,12 27,44%Empresa 19 237,59% 0,80 2,07 1,55 0,03%Empresa 20 217,87% 1,14 0,71 0,29 17,81%Empresa 21 222,39% 0,74 1,30 0,79 -3,09%Empresa 22 6,73% 1,48 1,48 1,22 -3,04%Empresa 23 20,51% 0,27 48,74 0,04 -2,07%Empresa 24 172,77% 1,10 0,74 0,32 -6,03%Empresa 25 119,14% 0,09 0,68 0,37 2,40%Empresa 26 45,07% 1,78 2,18 1,26 2,98%Empresa 27 595,17% 1,11 1,37 0,45 9,29%Empresa 28 6,11% 10,35 10,33 2,80 2,28%Empresa 29 0,84% 34,91 34,16 25,11 -5,44%Empresa 30 366,27% 0,82 1,67 0,77 -53,83%Empresa 31 23,30% 0,10 0,33 0,18 0,02%Empresa 32 87,82% 0,97 1,32 1,13 -3,51%Empresa 33 38,50% 2,82 0,69 0,33 25,16%Empresa 34 325,03% 0,21 3,28 1,05 7,91%Empresa 35 615,29% 0,77 0,53 0,41 -35,58%Empresa 36 341,55% 0,14 1,82 1,16 -2,17%Empresa 37 64,47% 0,19 0,62 0,42 -26,95%Empresa 38 53,72% 1,88 2,85 2,85 9,67%Empresa 39 -197,24% 0,42 2,07 2,07 34,93%Empresa 40 777,19% 0,80 2,28 1,85 -65,36%Empresa 41 -346,17% 0,56 2,00 2,00 -45,34%Empresa 42 -182,92% 0,42 0,83 0,82 32,99%Empresa 43 97,21% 1,19 1,08 1,08 1,95%Empresa 44 580,47% 0,34 1,06 0,38 7,35%Empresa 45 66,82% 0,95 1,46 0,92 -4,89%Empresa 46 143,47% 0,74 1,13 0,60 3,32%Empresa 47 27,14% 0,80 0,84 0,84 6,11%Empresa 48 -964,16% 0,89 0,54 0,54 107,75%Empresa 49 120,23% 0,69 0,64 0,58 9,11%Empresa 50 436,48% 0,49 1,65 0,79 -74,07%

Page 10: Modelo Kanitz 2

ANEXO 2 – Aplicação da Fórmula de Kannitz

EMPRESA X1 (RPL* 0,05)

X2 (LG*1,65)

X3 (LS*3,55)

X4 (LC*1,06)

X5 (GE*0,33) RESULTADO PARECER

CONCLUSIVOEmpresa 1 -0,0067 0,76 4,81 4,92 0,12 0,52 SOLVENTE Empresa 2 -0,0330 1,59 0,83 0,91 0,61 0,86 SOLVENTE Empresa 3 0,0128 2,72 3,57 1,64 0,25 4,41 SOLVENTE Empresa 4 0,0022 2,70 1,91 1,00 0,30 3,32 SOLVENTE Empresa 5 0,0006 1,70 1,95 1,27 0,26 2,12 SOLVENTE Empresa 6 -0,0032 1,42 4,21 1,59 0,16 3,86 SOLVENTE Empresa 7 0,0000 0,66 5,33 1,65 0,13 4,21 SOLVENTE Empresa 8 -0,0152 1,82 4,19 1,38 0,48 4,14 SOLVENTE Empresa 9 -0,0018 1,02 5,59 2,00 0,43 4,19 SOLVENTE Empresa 10 -0,0062 0,13 0,04 2,98 0,58 -3,40 INSOLVENTEEmpresa 11 0,0005 1,24 1,74 1,03 0,67 1,29 SOLVENTE Empresa 12 0,0083 1,09 4,38 1,33 0,53 3,63 SOLVENTE Empresa 13 0,0000 0,36 2,30 0,79 0,28 1,59 SOLVENTE Empresa 14 0,0059 2,56 3,04 1,30 0,06 4,25 SOLVENTE Empresa 15 0,0067 5,69 6,53 3,65 0,05 8,52 SOLVENTE Empresa 16 0,0051 1,87 3,37 1,44 0,11 3,70 SOLVENTE Empresa 17 13,6527 1,02 2,50 0,75 359,33 -342,91 INSOLVENTEEmpresa 18 0,0137 0,16 0,42 0,14 -0,37 0,82 SOLVENTE Empresa 19 0,0000 1,32 5,50 2,20 0,78 3,84 SOLVENTE Empresa 20 0,0089 1,88 1,02 0,76 0,72 1,44 SOLVENTE Empresa 21 -0,0015 1,22 2,80 1,38 0,73 1,91 SOLVENTE Empresa 22 -0,0015 2,43 4,34 1,56 0,02 5,19 SOLVENTE Empresa 23 -0,0010 0,45 0,15 51,66 0,07 -51,12 INSOLVENTEEmpresa 24 -0,0030 1,82 1,13 0,78 0,57 1,60 SOLVENTE Empresa 25 -0,0012 0,14 1,30 0,73 0,39 0,32 SOLVENTE Empresa 26 0,0015 2,94 4,47 2,31 0,15 4,95 SOLVENTE Empresa 27 0,0046 1,83 1,59 1,45 1,96 0,02 SOLVENTE Empresa 28 0,0011 17,07 9,95 10,94 0,02 16,06 SOLVENTE Empresa 29 -0,0027 57,60 89,16 36,21 0,00 110,54 SOLVENTE Empresa 30 -0,0269 1,36 2,72 1,77 1,21 1,08 SOLVENTE Empresa 31 0,0000 0,17 0,65 0,35 0,08 0,39 SOLVENTE Empresa 32 -0,0018 1,60 4,01 1,40 0,29 3,93 SOLVENTE Empresa 33 0,0126 4,66 1,17 0,73 0,13 4,98 SOLVENTE Empresa 34 0,0040 0,35 3,71 3,47 1,07 -0,48 PENUMBRA Empresa 35 -0,0178 1,28 1,46 0,56 2,03 0,13 SOLVENTE Empresa 36 -0,0011 0,23 4,12 1,93 1,13 1,28 SOLVENTE Empresa 37 -0,0135 0,32 1,48 0,66 0,21 0,91 SOLVENTE Empresa 38 0,0048 3,10 10,11 3,02 0,18 10,02 SOLVENTE Empresa 39 0,0175 0,69 7,36 2,20 -0,65 6,52 SOLVENTE Empresa 40 -0,0327 1,32 6,57 2,42 2,56 2,88 SOLVENTE Empresa 41 0,0227 0,92 7,11 2,12 -1,14 7,07 SOLVENTE Empresa 42 0,0165 0,69 2,92 0,88 -0,60 3,35 SOLVENTE Empresa 43 0,0010 1,96 3,85 1,15 0,32 4,34 SOLVENTE Empresa 44 0,0037 0,56 1,34 1,13 1,92 -1,14 PENUMBRA Empresa 45 -0,0024 1,56 3,25 1,54 0,22 3,05 SOLVENTE Empresa 46 0,0017 1,23 2,12 1,20 0,47 1,68 SOLVENTE Empresa 47 0,0031 1,32 2,97 0,89 0,09 3,32 SOLVENTE Empresa 48 0,0539 1,47 1,90 0,58 -3,18 6,03 SOLVENTE Empresa 49 0,0046 1,14 2,07 0,67 0,40 2,15 SOLVENTE Empresa 50 -0,0370 0,81 2,82 1,75 1,44 0,40 SOLVENTE

Page 11: Modelo Kanitz 2

ANEXO 3

FÓRMULAS UTILIZADAS

1. Situação de solvência

0,817 a 0,983 → multiplicado por 100

81,7% a 98,3%

2. Situação de penumbra

0,001 a 0,094 → multiplicado por 100

0,1% a 9,4%

3. Situação de insolvência

0,001 a 12,6 → multiplicado por 100

0,1% a 12,6%

OBS: No limite inferior da situação de penumbra e insolvência não colocamos o valor

igual a zero, considerando-se que, como existem valores na amostra, é impossível que este

valor, no conjunto de todas as grandes empresas da Paraíba, seja zero.

083,090,050

)10,0(90,096,190,0

±

±

054,004,050

)96,0(04,096,104,0

±

±

0658,006,050

)94,0(06,096,106,0

±

±