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ESTUDO SOBRE INSOLVÊNCIA ENTRE EMPRESAS PARAIBANAS: UMA APLICAÇÃO DO TERMÔMETRO DE KANITZ
ÁREA VI - CONTABILIDADE E CONTROLADORIA
Resumo
O objetivo deste trabalho é estudar, de formas teórica e prática, um instrumento
estatístico válido para prever o grau de possibilidade de falência das empresas que compõem
um segmento da economia, tal como o agrícola, comercial, industrial, etc ou mesmo de todas
as empresas de uma cidade, região, país, etc pela utilização do termômetro de insolvência de
Kanitz. O trabalho foi realizado por amostragem e os resultados obtidos com a amostra são
válidos, portanto, com um nível de confiança de 95%, para todas as empresas que compõem o
universo estudado. Aplicamos a metodologia nas empresas da Paraíba, que publicaram seus
balanços no Diário Oficial da Paraíba, no ano de 1999, e os resultados obtidos foram os
seguintes: a) empresas sem possibilidade de falência (solventes): de 81,7 a 98,3%; b)
empresas em posição de penumbra: de 0,1% a 9,4%; c) empresas com possibilidade de
falência (insolventes): de 0,1% a 12,6%. Mediante tais observações, pode-se concluir que, de
um modo geral, a situação das empresas paraibanas, no ano de 1999, foi boa.
ESTUDO SOBRE INSOLVÊNCIA ENTRE EMPRESAS PARAIBANAS: UMA
APLICAÇÃO DO TERMÔMETRO DE KANITZ
1. Introdução
A análise de balanços, como instrumento de análise de empresas, possibilita, através
do estudo de suas demonstrações contábeis, obter informações sobre o seu desempenho
durante o exercício estudado. Embora seja um instrumento antigo de avaliação de empresas, a
análise de balanços ainda é de grande valia ao refletir a situação da empresa analisada.
De acordo com Assaf Neto (1998) a análise de balanços visa relatar, com base nas
informações contábeis fornecidas pelas empresas, a posição econômico-financeira atual, as
causas que determinaram a evolução apresentada e as tendências futuras, ou seja, pela análise
de balanços extraem-se informações sobre a posição passada, presente e futura de uma
empresa.
Segundo Ross, Wasterfield e Jordan (1998) as informações extraídas de
demonstrações financeiras possuem uma gama de aplicações no âmbito de uma empresa,
dentre as mais importantes encontra-se a avaliação de desempenho, mas, essas mesmas
demonstrações são também úteis para indivíduos e organizações externas à empresa,
incluindo credores a curto e longo prazo e investidores em potencial.
De acordo com Matarazzo (1998) as análises das demonstrações financeiras podem ser
elaboradas através de diversas técnicas de análises, das quais destacamos:
a) Análise através de índices;
b) Análise Vertical e Horizontal;
c) Análise do Capital de Giro;
d) Modelos de Análise de Rentabilidade;
e) Fórmulas de Previsão de Falências.
Dentre os diversos estudiosos que efetuaram, no Brasil, testes estatísticos sobre a
previsão de insolvência destacam-se: Kannitz; Altman; Elizabetsky e Matias.
Em nosso trabalho, utilizaremos o termômetro de insolvência proposto por Kanitz.
2. Conceituação de Insolvência Empresarial
De acordo com Altman (1968), a insolvência de uma empresa é declarada quando os
acionistas recebem uma rentabilidade pelos seus investimentos inferior a rentabilidade
ofertada pelo mercado a investimentos de risco similar.
Já para Lev (1978), o estado de insolvência de uma empresa pode ocorrer quando esta
se vê incapacitada para pagar as suas obrigações financeira na data do vencimento, bem como
quando seus ativos forem inferiores ao valor de seus passivos.
De acordo com Famá e Grava (2000) intimamente ligada a liquidez das empresas das
empresas, a insolvência tem no inadimplemento seu primeiro efeito, se não sintoma. Quando
uma empresa deixa de honrar um compromisso, isto pode dever-se apenas a uma alocação
inadequada de recursos, isto é, a empresa possui recursos suficientes para saldar uma dívida,
mas não consegue faze-lo com rapidez necessária para cumprir seus compromissos em dia.
Já em relação aos sintomas apresentados pelas empresas que caminham em direção da
insolvência podemos destacar segundo Ross (1996): redução de dividendos; fechamento de
instalações; prejuízos constantes; quedas substanciais no preço de ações; dentre outros.
3. O Termômetro de Insolvência de Kanitz
O termômetro de insolvência do professor Kanitz (1978:13) é um instrumento
utilizado para prever a possibilidade de falência de empresas. A sua utilização tem sido, via de
regra, relativa a empresas isoladas. Procura-se analisar se determinada empresa tem
possibilidade ou não de falir, principalmente a curto prazo.
Em seu estudo, Kanitz (1978) analisou aproximadamente 5.000 demonstrações
contábeis de empresas brasileiras. Após o estudo, ele escolheu aleatoriamente 21 empresas,
que haviam falido entre 1972 e 1974, e analisou os balanços referentes aos dois anos
anteriores a falência. Utilizou, como grupo de controle, também de forma aleatória, 21
demonstrações contábeis, referentes aos mesmos anos, de empresas que não faliram.
Após analisar e estudar estas empresas, ele criou o termômetro de insolvência, com a
utilização da seguinte fórmula:
(0,05RP + 1,65LG + 3,55 LS) – (1,06LC + 0,33GE)
onde:
0,05; 1,65; 3,55; 1,06 e 0,33 são os pesos que devem multiplicar os índices. E os
índices são os seguintes:
RP – Rentabilidade do Patrimônio;
LG – Liquidez Geral;
LS – Liquidez Seca;
LC – Liquidez Corrente;
GE – Grau de Endividamento.
Nos índices foram usadas as seguintes relações:
- Rentabilidade do Patrimônio é igual ao Lucro Líquido dividido pelo Patrimônio
Líquido;
- Liquidez Geral é igual ao somatório do Ativo Circulante e do Ativo Realizável a
Longo Prazo dividido pelo somatório do Passivo Circulante e do Passivo Exigível a
Longo Prazo;
- Liquidez Seca é igual ao valor do Ativo Circulante menos o valor dos Estoques
dividido pelo Passivo Circulante;
- Liquidez Corrente é igual ao valor do Ativo Circulante dividido pelo valor do
Passivo Circulante;
- Grau de Endividamento é igual ao somatório do Passivo Circulante e do Passivo
Exigível a Longo Prazo dividido pelo Patrimônio Líquido.
De acordo com Kanitz (1978) se, após a aplicação da fórmula, o resultado se situar
abaixo de –3, indica que a empresa se encontra numa situação que poderá levá-la a falência.
Evidentemente, quanto menor este valor, mais próximo da falência estará a empresa. Do
mesmo modo, se a empresa se encontrar em relação ao termômetro com um valor acima de
zero, não haverá razão para a administração se preocupar, principalmente à medida que
melhora a posição da empresa no termômetro. Se ela se situar entre zero e –3, temos o que o
Kanitz chama de penumbra, ou seja, uma posição que demanda certa cautela. A penumbra
funciona, por conseguinte, como um alerta.
4. Metodologia Utilizada
4.1. Universo da Pesquisa
O universo desta pesquisa é composto pelo conjunto de empresas que no ano de 1999
publicaram suas demonstrações contábeis no Diário Oficial do Estado da Paraíba.
Para esta pesquisa foi utilizada a técnica de amostragem aleatória que segundo
Stevenson (1981) é a técnica que consiste em dividir a população em subgrupos (estratos).
Pela impossibilidade de investigar todas as empresas que compõem o universo da
pesquisa, foi necessário definir-se uma amostra representativa da população. Foi necessário
determinarmos o tamanho da amostra que atendessem tanto às restrições orçamentárias da
pesquisa, como também aos requisitos científicos para que eles fossem válidos, ou seja,
representação da população. Para a presente pesquisa foi utilizada uma margem de erro de
4,6%, pois segundo Richardson (1999), quanto maior a exatidão desejada, menor o erro e
maior o tamanho da amostra, usualmente, trabalha-se com um erro de 4 ou 5%, uma vez que
nas pesquisas sociais, não se aceita um erro maior que 6%. Para a realização deste trabalho
foram investigadas 50 empresas.
4.2 Método de Análise
Para atingir os objetivos propostos nesta pesquisa foi utilizado o método da análise
descritiva dos dados que foi aplicado o aplicativo Microsoft Excel 2000.
Em primeiro lugar, fizemos a escolha, de forma aleatória, das 50 empresas que iriam
formar a amostra. Esta escolha se realizou entre as empresas da Paraíba no ano de 1999, que
publicaram suas demonstrações contábeis no Diário Oficial do Estado da Paraíba.
E no segundo momento foi utilizado o termômetro de insolvência de Kannitz nas
demonstrações financeiras das 50 empresas. Os resultados dos cálculos do termômetro de
insolvência de Kanitz constam nos Anexos 2 e 3. Os nomes das empresas utilizadas neste
estudo foram omitidos, por se tratar de dado irrelevante.
5. Apresentação dos Resultados
Das 50 empresas utilizadas na amostra (vide Anexo 3), o resumo dos resultados numa
estimativa pontual é o seguinte: TABELA I – Situação das Empresas Paraibanas
SITUAÇÃO EXISTENTE NÚMERO DE
EMPRESAS ESTIMATIVA PONTUAL
Sem possibilidade de
falência (solventes) 45 90%
Em situação em que se
recomenda preocupação
(penumbra)
2 4%
Com possibilidade de
falência (insolvência) 3 6%
TOTAL 50 100%
Fonte: Diário Oficial do Estado da Paraíba, 2000.
Como utilizamos uma amostra constituída por 50 empresas, como representativo do
conjunto das empresas que formavam o setor empresarial das maiores empresas da Paraíba
em 1999, temos uma estimativa pontual. Neste caso, não podemos dizer que 90% das maiores
empresas da Paraíba estavam em situação de solvência, que 4% estavam em situação de
penumbra e que 6% estavam com probabilidade de falência.
Para atuarmos com mais certeza, o que devemos fazer é uma estimativa intervalar. A
estimação é o processo que consiste em utilizar dados amostrais para estimar parâmetros
populacionais desconhecidos (Stevenson, 1981:194). Nessa estimativa intervalar, escolhemos
um nível de confiança de 95%, o que nos deu 95% de possibilidade do resultado apresentado
pela amostra ser verdadeiro para o conjunto de todas as empresas objeto de estudo. A nossa
possibilidade de erro foi de 5%.
A fórmula utilizada, segundo Stevenson (1981:217), para termos a estimativa
intervalar, foi a seguinte:
Onde:
X = (percentual na amostra)/100
N = número de empresas que constituíram a amostra
1,96 = valor para um nível de confiança de 95%, ou possibilidade de erro de 5%.
Aplicando a Fórmula I aos dados da Tabela I (vide cálculos no Anexo 4), chegamos
aos seguintes resultados, válidos para todas as grandes empresas da Paraíba em 1999:
TABELA II - POSSIBILIDADE DE FALÊNCIA DAS EMPRESAS PARAIBANAS
SITUAÇÃO EXISTENTE ESTIMATIVA INTERVALAR
Sem possibilidade de falência (solventes) de 81,7% a 98,3%
Em situação em que se recomenda preocupação
(penumbra)
de 0,1% a 9,4%
Com possibilidade de falência (insolvência) de 0,1% a 12,6%
Fonte: Diário Oficial do Estado da Paraíba, 2000.
É importante salientar dois pontos neste estudo:
a) para diminuirmos o intervalo da estimativa, dentro desse mesmo nível de
confiança, teríamos de aumentar o tamanho da amostra; e
b) a certeza absoluta da nossa previsão nós jamais teríamos, pois, mesmo que
usássemos todas as empresas do universo estudado, pelas próprias hipóteses básicas do
termômetro de insolvência do Prof. Kanitz, isso nunca existe. O termômetro, por si mesmo, já
é um instrumento de previsão, e toda previsão traz, por definição, sua dose de incerteza .
6. Conclusões
Nxxx )00,1(96,1 −
±(Fórmula I)
Pelo exposto neste trabalho, chegamos às seguintes conclusões:
1. Como demonstrado pela metodologia utilizada, a partir de uma amostra representativa
de um setor produtivo de um determinado país, região, etc ou dos seus diversos setores
agregados, podemos utilizar o termômetro de insolvência de Kanitz e fazer conclusões sobre o
grau probabilístico de falência das empresas que formam este setor ou toda essa economia.
2. Em relação ao caso específico das empresas paraibanas em 1999, caso prático
estudado, podemos, com 95% de certeza ou 5% de probabilidade de erro, dizer o seguinte:
Que entre 81,7% a 98,3% das empresas da Paraíba estavam em situação de solvência; Que
entre 0,1% a 9,4% das empresas da Paraíba estavam em situação de penumbra; e que entre
0,1% a 12,6% das empresas da Paraíba estavam em situação de insolvência.
Desta forma, podemos concluir, face ao estudo realizado, que, em 1999, em relação às
empresas da Paraíba, a situação era muito boa. Possivelmente, menos de 12,6% das empresas
poderiam falir, enquanto que, no mínimo, 81,7% não apresentavam esta possibilidade.
7. Bibliografia
ALTMAN, E. L. Financial ratios, discriminant analysis and the prediction of corporate bankruptcy. Journal of Finance, vol.29, sep. 1968, p. 589.609.
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-financeiro. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1998.
CASTRO, Lauro Sodré Viveiros de. Pontos de Estatística. 11ª ed. Rio de Janeiro: Científica, 1962.
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Contabilidade gerencial. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1980.11 KANITZ, Stephen Charles. Como Prever Falências. São Paulo: McGraw do Brasil, 1978. LEV, B. Analisis de estados financieros, um nuevo enfoque. Madrid: Esic, 1978. MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1984. MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de Balanços. São Paulo: Atlas, 1985. NETO, Alexandre Assaf. Estrutura e Análise de Balanço. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1987. ROSS, Stephen A; WASTERFIELD, Randolph, W; JORDAN, Bradford, D. Princípios de Adminstração Financeira. São Paulo: Atlas, 1998. STEVENSON, Willian J. Estatística Aplicada a Administração. São Paulo: Harbra, 1981. WALTER, Milton Augusto & BRAGA, Hugo Rocha. Demonstrações Financeiras – Um
Enfoque Gerencial. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 1983, 2v.
ANEXO 1 - índices Financeiros
EMPRESA GE LG LC LS RP Empresa 1 36,86% 0,46 4,64 1,36 -13,45%Empresa 2 185,41% 0,96 0,86 0,23 -66,03%Empresa 3 75,03% 1,65 1,55 1,01 25,60%Empresa 4 90,82% 1,64 0,94 0,54 4,41%Empresa 5 78,85% 1,03 1,20 0,55 1,26%Empresa 6 49,20% 0,86 1,50 1,18 -6,34%Empresa 7 39,66% 0,40 1,56 1,50 0,06%Empresa 8 144,08% 1,10 1,30 1,18 -30,37%Empresa 9 130,10% 0,62 1,88 1,58 -3,58%Empresa 10 176,23% 0,08 2,81 0,01 -12,46%Empresa 11 201,59% 0,75 0,97 0,49 1,04%Empresa 12 160,24% 0,66 1,25 1,23 16,59%Empresa 13 85,18% 0,22 0,75 0,65 0,10%Empresa 14 17,35% 1,55 1,22 0,86 11,77%Empresa 15 15,40% 3,45 3,45 1,84 13,43%Empresa 16 32,46% 1,13 1,36 0,95 10,16%Empresa 17 108888,08% 0,62 0,71 0,71 27305,43%Empresa 18 -113,10% 0,10 0,13 0,12 27,44%Empresa 19 237,59% 0,80 2,07 1,55 0,03%Empresa 20 217,87% 1,14 0,71 0,29 17,81%Empresa 21 222,39% 0,74 1,30 0,79 -3,09%Empresa 22 6,73% 1,48 1,48 1,22 -3,04%Empresa 23 20,51% 0,27 48,74 0,04 -2,07%Empresa 24 172,77% 1,10 0,74 0,32 -6,03%Empresa 25 119,14% 0,09 0,68 0,37 2,40%Empresa 26 45,07% 1,78 2,18 1,26 2,98%Empresa 27 595,17% 1,11 1,37 0,45 9,29%Empresa 28 6,11% 10,35 10,33 2,80 2,28%Empresa 29 0,84% 34,91 34,16 25,11 -5,44%Empresa 30 366,27% 0,82 1,67 0,77 -53,83%Empresa 31 23,30% 0,10 0,33 0,18 0,02%Empresa 32 87,82% 0,97 1,32 1,13 -3,51%Empresa 33 38,50% 2,82 0,69 0,33 25,16%Empresa 34 325,03% 0,21 3,28 1,05 7,91%Empresa 35 615,29% 0,77 0,53 0,41 -35,58%Empresa 36 341,55% 0,14 1,82 1,16 -2,17%Empresa 37 64,47% 0,19 0,62 0,42 -26,95%Empresa 38 53,72% 1,88 2,85 2,85 9,67%Empresa 39 -197,24% 0,42 2,07 2,07 34,93%Empresa 40 777,19% 0,80 2,28 1,85 -65,36%Empresa 41 -346,17% 0,56 2,00 2,00 -45,34%Empresa 42 -182,92% 0,42 0,83 0,82 32,99%Empresa 43 97,21% 1,19 1,08 1,08 1,95%Empresa 44 580,47% 0,34 1,06 0,38 7,35%Empresa 45 66,82% 0,95 1,46 0,92 -4,89%Empresa 46 143,47% 0,74 1,13 0,60 3,32%Empresa 47 27,14% 0,80 0,84 0,84 6,11%Empresa 48 -964,16% 0,89 0,54 0,54 107,75%Empresa 49 120,23% 0,69 0,64 0,58 9,11%Empresa 50 436,48% 0,49 1,65 0,79 -74,07%
ANEXO 2 – Aplicação da Fórmula de Kannitz
EMPRESA X1 (RPL* 0,05)
X2 (LG*1,65)
X3 (LS*3,55)
X4 (LC*1,06)
X5 (GE*0,33) RESULTADO PARECER
CONCLUSIVOEmpresa 1 -0,0067 0,76 4,81 4,92 0,12 0,52 SOLVENTE Empresa 2 -0,0330 1,59 0,83 0,91 0,61 0,86 SOLVENTE Empresa 3 0,0128 2,72 3,57 1,64 0,25 4,41 SOLVENTE Empresa 4 0,0022 2,70 1,91 1,00 0,30 3,32 SOLVENTE Empresa 5 0,0006 1,70 1,95 1,27 0,26 2,12 SOLVENTE Empresa 6 -0,0032 1,42 4,21 1,59 0,16 3,86 SOLVENTE Empresa 7 0,0000 0,66 5,33 1,65 0,13 4,21 SOLVENTE Empresa 8 -0,0152 1,82 4,19 1,38 0,48 4,14 SOLVENTE Empresa 9 -0,0018 1,02 5,59 2,00 0,43 4,19 SOLVENTE Empresa 10 -0,0062 0,13 0,04 2,98 0,58 -3,40 INSOLVENTEEmpresa 11 0,0005 1,24 1,74 1,03 0,67 1,29 SOLVENTE Empresa 12 0,0083 1,09 4,38 1,33 0,53 3,63 SOLVENTE Empresa 13 0,0000 0,36 2,30 0,79 0,28 1,59 SOLVENTE Empresa 14 0,0059 2,56 3,04 1,30 0,06 4,25 SOLVENTE Empresa 15 0,0067 5,69 6,53 3,65 0,05 8,52 SOLVENTE Empresa 16 0,0051 1,87 3,37 1,44 0,11 3,70 SOLVENTE Empresa 17 13,6527 1,02 2,50 0,75 359,33 -342,91 INSOLVENTEEmpresa 18 0,0137 0,16 0,42 0,14 -0,37 0,82 SOLVENTE Empresa 19 0,0000 1,32 5,50 2,20 0,78 3,84 SOLVENTE Empresa 20 0,0089 1,88 1,02 0,76 0,72 1,44 SOLVENTE Empresa 21 -0,0015 1,22 2,80 1,38 0,73 1,91 SOLVENTE Empresa 22 -0,0015 2,43 4,34 1,56 0,02 5,19 SOLVENTE Empresa 23 -0,0010 0,45 0,15 51,66 0,07 -51,12 INSOLVENTEEmpresa 24 -0,0030 1,82 1,13 0,78 0,57 1,60 SOLVENTE Empresa 25 -0,0012 0,14 1,30 0,73 0,39 0,32 SOLVENTE Empresa 26 0,0015 2,94 4,47 2,31 0,15 4,95 SOLVENTE Empresa 27 0,0046 1,83 1,59 1,45 1,96 0,02 SOLVENTE Empresa 28 0,0011 17,07 9,95 10,94 0,02 16,06 SOLVENTE Empresa 29 -0,0027 57,60 89,16 36,21 0,00 110,54 SOLVENTE Empresa 30 -0,0269 1,36 2,72 1,77 1,21 1,08 SOLVENTE Empresa 31 0,0000 0,17 0,65 0,35 0,08 0,39 SOLVENTE Empresa 32 -0,0018 1,60 4,01 1,40 0,29 3,93 SOLVENTE Empresa 33 0,0126 4,66 1,17 0,73 0,13 4,98 SOLVENTE Empresa 34 0,0040 0,35 3,71 3,47 1,07 -0,48 PENUMBRA Empresa 35 -0,0178 1,28 1,46 0,56 2,03 0,13 SOLVENTE Empresa 36 -0,0011 0,23 4,12 1,93 1,13 1,28 SOLVENTE Empresa 37 -0,0135 0,32 1,48 0,66 0,21 0,91 SOLVENTE Empresa 38 0,0048 3,10 10,11 3,02 0,18 10,02 SOLVENTE Empresa 39 0,0175 0,69 7,36 2,20 -0,65 6,52 SOLVENTE Empresa 40 -0,0327 1,32 6,57 2,42 2,56 2,88 SOLVENTE Empresa 41 0,0227 0,92 7,11 2,12 -1,14 7,07 SOLVENTE Empresa 42 0,0165 0,69 2,92 0,88 -0,60 3,35 SOLVENTE Empresa 43 0,0010 1,96 3,85 1,15 0,32 4,34 SOLVENTE Empresa 44 0,0037 0,56 1,34 1,13 1,92 -1,14 PENUMBRA Empresa 45 -0,0024 1,56 3,25 1,54 0,22 3,05 SOLVENTE Empresa 46 0,0017 1,23 2,12 1,20 0,47 1,68 SOLVENTE Empresa 47 0,0031 1,32 2,97 0,89 0,09 3,32 SOLVENTE Empresa 48 0,0539 1,47 1,90 0,58 -3,18 6,03 SOLVENTE Empresa 49 0,0046 1,14 2,07 0,67 0,40 2,15 SOLVENTE Empresa 50 -0,0370 0,81 2,82 1,75 1,44 0,40 SOLVENTE
ANEXO 3
FÓRMULAS UTILIZADAS
1. Situação de solvência
0,817 a 0,983 → multiplicado por 100
81,7% a 98,3%
2. Situação de penumbra
0,001 a 0,094 → multiplicado por 100
0,1% a 9,4%
3. Situação de insolvência
0,001 a 12,6 → multiplicado por 100
0,1% a 12,6%
OBS: No limite inferior da situação de penumbra e insolvência não colocamos o valor
igual a zero, considerando-se que, como existem valores na amostra, é impossível que este
valor, no conjunto de todas as grandes empresas da Paraíba, seja zero.
083,090,050
)10,0(90,096,190,0
±
±
054,004,050
)96,0(04,096,104,0
±
±
0658,006,050
)94,0(06,096,106,0
±
±