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CURSO PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU MOBILIDADE: SUAS LÓGICAS E ESCALAS

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CURSO PÓS – GRADUAÇÃO LATO SENSU

MOBILIDADE: SUAS LÓGICAS E ESCALAS

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1. APRESENTAÇÃO

A passagem da cidade moderna para a contemporânea coloca como

uma das questões e desafios principais os problemas concernentes à

mobilidade. Estes se recolocam criticamente no debate e na produção

disciplinar do planejamento urbano e territorial, do urbanismo e da

arquitetura. Dadas a duração e a relativa inércia características da

disposição técnico-territorial das infraestruturas vis-à-vis a múltipla

interface que entretêm com todos os demais sistemas, e às mudanças

de ordem tecnológica, que desorganizam e reorganizam

polifonicamente o território contemporâneo, qualquer posição

setorial revela, cada vez mais, todo seu anacronismo.

Portanto, com foco nas questões de acessibilidade (mobilidade e

transporte), seus requisitos, desdobramentos e implicações sociais,

ambientais, econômicas e territoriais, o tema da mobilidade —

entendido e trabalhado em registro de estrutura, forma e paisagem

— se apresenta como matéria e eixo central de indagação e

investigação, de experimentação e proposição metodológica e

conceitual, teórica e prática, deste curso de pós-graduação em

urbanismo da cidade contemporânea que a Associação Escola da

Cidade – Arquitetura e Urbanismo AECAU – passou a oferecer em

2018.

Formulado em cooperação acadêmica com o Curso de “Master en

Proyectación Urbanística” (MPU) do Departamento de Urbanismo i

Ordenación del Territorio da Universidad Politécnica de Cataluña

(UPC), este curso de especialização possibilita ao aluno obter a dupla

titulação - da Escola da Cidade (pós-graduação) e da UPC (máster).

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Ademais o intercâmbio abre oportunidades multiculturais de

convivência e compartilhamento de experiências com alunos de

diferentes países que atendem ao European Postgraduate Masters

Programme in Urbanism, do qual a UPC, junto com outras três

relevantes universidades europeias (TU Delft, KU Leuven e IUAV

Veneza), é parte fundadora e força motriz.

2. OBJETIVOS DO CURSO

2.1. Objetivos gerais

Refletindo e potencializando os requisitos e objetivos da cooperação

acadêmica AECAU/MPU-UPC o programa do curso de especialização

Mobilidade e suas escalas, à semelhança de seu conveniado,

“(...) coloca ênfase especial na forma física de intervenções, em

relação à qual se consideram as outras dimensões do urbanismo

(econômicas, sociais, técnicas ...). Portanto, os ateliês baseados em

exercícios de projetação urbanística sobre casos reais de diferentes

municípios, realizados em estreita colaboração com as

Administrações correspondentes, constituem a espinha dorsal do

curso. Em torno destes ateliês se articulam distintas disciplinas, que

aportam amplos conhecimentos teóricos e metodológicos sobre os

processos de transformações urbanas e territoriais. Além disso,

durante todo o curso se abordam os diferentes campos de ação da

projetação urbanística, desde a ordenação do território até a

concepção de projetos urbanos, passando pelo planejamento

urbano.”

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2.2. Objetivos específicos

Constitui objetivo específico da Pós Mobilidade da AEC que os alunos

que os concluírem, sejam capazes de analisar as problemáticas

urbanísticas relativas aos sistemas de mobilidade e transportes

coletivos urbanos, em suas diferentes escalas e temas, nas técnicas e

materiais, nas relações e implicações mútuas que entretêm com os

demais sistemas e espaços urbanos e territoriais e assim se capacitá-

los para:

i) elaborar propostas de ordenação, requalificação e urbanização

destes espaços, articulando as possibilidades de intervenções físico-

espaciais e funcionais nas diversas temáticas propostas com as

correlativas dimensões sociais, econômicas, técnicas, de regulação e

de gestão urbana;

ii) manejar as distintas escalas, em suas diferentes imbricações, que

participam do projeto urbanístico, tendo em vista investir uma

reflexão individual e fundamentada sobre as principais problemáticas

dos distintos campos de ação do urbanismo e da arquitetura

interessados aos sistemas de mobilidade.

3. COORDENAÇÃO

Marta Lagreca

Arquiteta e urbanista, é mestre (1999) e doutora (2008) pela FAUUSP,

com pós-graduação na ETSAB-UPC (1995-1996). Trabalhou em várias

instituições públicas como CDHU, SEHAB e SPUrbanismo. Trabalhou

dez anos na Diagonal Consultoria na coordenação e elaboração de

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diagnósticos, planos e projetos urbanos e territoriais envolvendo

planos de gestão e ordenamento territorial, projetos de reconversão

urbana, operações urbanas, planos de habitação e recuperação

urbano-ambiental em áreas de baixa renda, em vários estados do

Brasil, Moçambique e no Gabão. Atualmente como sócia-diretora da

Lagreca.Sales Arquitetos, tem realizado consultoria em planos e

projetos urbanos e territoriais (planos diretores, plano de

centralidades, análises integradas, anteprojetos em assentamentos

precários). Tem coordenado pesquisas de iniciação científica e

publicado artigos em livros sobre experiências profissionais e

acadêmicas (Programa Guarapiranga, Contracondutas, Belo Monte)

etc. Professora de Urbanismo na Escola da Cidade desde 2004 e da

FAUUSP – Departamento de Projetos - desde 2016.

Pablo Hereñú

Arquiteto e Urbanista (2001), Mestre (2007) e Doutor (2016) pela

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo-

FAUUSP. Sua dissertação de mestrado analisa os projetos elaborados

para o Vale do Anhangabaú ao longo da história. Sua tese de

doutorado discute a relação entre as infraestruturas de mobilidade e

o espaço urbano por elas produzido. É Professor de Projeto na Escola

da Cidade, São Paulo, desde 2003. É sócio diretor da empresa H+F

Arquitetos desde 2002.

Pedro M. R. Sales

Arquiteto e urbanista, formado pela FAU-USP (1980), é mestre (1992)

e doutor (1999) pela mesma instituição, com estágio de pesquisa na

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ETSAB-UPC (1995,1996). Como arquiteto da Prefeitura da Cidade de

São Paulo (desde 1990) desenvolveu projetos arquitetônicos e planos

de operações urbanas. Como sócio-diretor da Lagreca-Sales

Arquitetos, tem realizado projetos de consultoria em estudos urbanos

e territoriais (concursos públicos, planos diretores e análises

integradas). Professor da Escola da Cidade desde 2002, coordenou

pesquisas publicadas em artigos, capítulos de livros sobre projeto

urbano e dinâmicas e manifestações da cidade contemporânea (entre

outras, Reconversão de áreas obsoletas, para o doutorado, Pos-it

cities, para Centro Santa Mônica de Barcelona, 2009 e Cartografia das

Territorialidades Culturais para o Sesc São Paulo, 2017).

Joaquin Sabaté (Coordenador Associado - Convênio UPC)

Catedrático de Urbanismo, professor e investigador na Universidad

Politécnica de Catalunya (UPC), desde 1976. Doutor em Arquitetura

pela UPC, doutor honoris causa pela Universidad Nacional de Córdoba

(Argentina). Coordenador do Programa de Doutorado em Urbanismo

da UPC, do Mestrado de ‘Investigación en Urbanismo’, MBArch línea

Urbanismo; do Mestrado de ‘Proyectación Urbanística’, da European

Master of Urbanism e do Programa ‘ALFA’, da Comunidad Europea de

Gestión de recursos culturales como fundamento de planes de

desarrollo local. Autor de numerosos trabalhos e investigações de

planejamento urbanístico e territorial na Argentina, Brasil, Chile,

Espanha, Itália e Uruguai. Desde 1998 dirige numerosos trabalhos de

investigação e teses de doutorado sobre recursos culturais e parques

patrimoniais de profissionais e acadêmicos de diversos países.

4. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO

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• Carga horária - 408 horas

• Nº de vagas - 50

• Público-alvo: O curso destina-se a arquitetos e urbanistas, artistas,

engenheiros e demais interessados no tema.

5. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO CURSO

O curso de especialização Mobilidade. Suas lógicas escalas está

estruturado em três módulos correspondendo cada um a uma escala

de trabalho, quais sejam a local, a urbana e a territorial, que se

complementam com um quarto, de preparação, orientação e

elaboração de uma monografia de autoria individual, que, no prazo

de 90 dias após a conclusão das disciplinas, deverá ser apresentada a

banca.

6. REGIME DIDÁTICO ESCOLAR

6.1. CRITÉRIOS:

• Critérios de seleção e admissão: avaliação curricular e apresentação

de documento comprobatório de conclusão de graduação.

• Aprovação nas disciplinas: Ter 75% de frequência das aulas e nota

mínima igual a 7,0 (ou avaliação equivalente) nos exercícios de cada

módulo/disciplina.

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• Para trancamento de matrícula: O aluno poderá trancar sua

matrícula a qualquer tempo e seu retorno ao curso estará

condicionado à análise de seu histórico escolar e a oferta de novas

turmas.

• Para obtenção de certificado: Ter 75% de frequência nas aulas e

aproveitamento com nota mínima igual a 7,0 (ou avaliação

equivalente) nos exercícios que compõem a estrutura curricular do

curso e no trabalho individual de conclusão do curso, no formato de

monografia. A monografia deverá vincular os temas abordados no

decorrer do curso com questões de interesse individual do estudante

e deverá ser entregue em 02 vias impressas, sendo a 1ª para o

professor orientador e a outra para a biblioteca. Também é

imprescindível a entrega em versão eletrônica para arquivo. O prazo

máximo para entrega da monografia é de até 90 dias após o

enceramento das atividades presencias do curso.

7. METODOLOGIA

A metodologia do curso Mobilidades, suas lógicas e escalas tem como

fundamento ampliar o conhecimento crítico e fortalecer a capacidade

analítica e prática (análise propositiva) acerca do projeto urbano e

territorial de temas afeitos aos sistemas de mobilidade, em suas

diversas escalas e implicações, notadamente as de natureza social e

ambiental, por meio de aulas expositivas, seminários e conferências,

e exercícios desenvolvidos em ateliês de projeto.

Aulas expositivas ou conferências: aulas (ou parte delas) nas quais

professores e profissionais especialistas convidados apresentam

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casos e experiências de interesse para curso, promovendo o

enriquecimento do debate sobre conteúdos pertinentes ao tema

central.

Seminários: apresentação, reflexão e discussão das pesquisas do

grupo de estudantes, sobre os diversos temas pertinentes à

mobilidade. Visa à promoção da troca de experiências entre os

estudantes e ao enriquecimento do repertório teórico e prático do

trabalho de ateliê ou das monografias individuais.

Leituras programadas e pesquisa bibliográfica: discussão de textos

relevantes e orientação das pesquisas individuais (monografias).

Orientação em Ateliê de projeto: apoio crítico para o

desenvolvimento de ensaios de projetação urbana e territorial em

grupos.

8. PERIODO E PERIODICIDADE

O curso tem a duração de 12 meses (fevereiro – dezembro)

Horário: Quintas e sextas, das 18h30 às 22h30; e sábados das 9h às

13h

9. PROGRAMA DAS DISCIPLINAS

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Este curso de Pós-Graduação Lato Sensu está estruturado em quatro

módulos cujo conteúdo está organizado nas disciplinas (inclusive

orientação da monografia), cujas ementas vêm a seguir resumidas:

MÓDULO 1 — LUGAR

DISCIPLINA L1: ARQUITETURAS DA MOBILIDADE

Responsáveis: Prof. Dr. Milton Braga e Prof. Dr. Pablo Hereñú

Todo projeto de infraestrutura de mobilidade é necessariamente um

projeto urbano multifuncional e seu impacto na cidade é,

invariavelmente, grande. Isso vale tanto para a implantação de uma

nova linha de Metrô, quanto para a instalação de um elevador urbano.

A setorização do planejamento e do projeto dessas infraestruturas é

a principal responsável pelas abordagens limitadas ou equivocadas e

pelos insucessos urbanos por elas produzidos. A natureza

multidisciplinar, multiescalar e abrangente dessas intervenções,

demanda uma capacidade de articulação que é própria do campo da

arquitetura. A arquitetura da mobilidade, portanto, é o objeto de

estudo da disciplina. Por meio da análise sistematizada de um amplo

conjunto de estudos de caso, a disciplina pretende apontar e discutir

as questões e desafios que se apresentam em projetos dessa

natureza, contribuindo para a crítica da experiência acumulada e o

enfrentamento das oportunidades futuras.

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DISCIPLINA L2: UTOPIAS DA MOBILIDADE

Prof. Responsável: Prof. Dr. Pablo Hereñú

A disciplina pretende analisar os ensaios utópicos derivados da

investigação do potencial de transformação do espaço urbano

condensado nas novas técnicas de mobilidade desenvolvidas no

contexto da revolução industrial, destacadamente a partir da segunda

metade do século XIX. Em um curto período de tempo, foram

viabilizadas para utilização em grande escala, técnicas de mobilidade

urbana inéditas até então, como o trem, o automóvel e o elevador.

No processo de assimilação das possibilidades oferecidas por essas

novas técnicas, os ensaios utópicos desempenharam papel

importantíssimo no sentido de criar um imaginário coletivo capaz de

preparar gradualmente a sociedade para as radicais transformações

urbanas que estariam por vir.

DISCIPLINA L3: SEMINÁRIOS SOBRE MOBILIDADE E ESPAÇO URBANO

Responsável: Prof. Dr. Pablo Hereñú

A disciplina se constitui de um conjunto de seminários onde

diferentes professores convidados irão abordar, a partir de múltiplos

pontos de vista, a relação entre a construção de Infraestruturas de

Mobilidade e a produção de Espaço Urbano.

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ATELIÊ AL1: QUESTÕES DA ARQUITETURA DA MOBILIDADE

Responsáveis: Prof. Dr. Milton Braga e Prof. Dr. Pablo Hereñú

O ateliê pretende desenvolver projetos que enfrentem a dimensão

local das infraestruturas de mobilidade, independentemente de sua

escala de abrangência no território. Nesse sentido, infraestruturas

metropolitanas de transporte público, grandes infraestruturas para o

automóvel ou infraestruturas de escala local são temas igualmente

pertinentes, assim como as ações de transformação e/ou

refuncionalização do legado infraestrutural moderno existente em

cidades como São Paulo

MÓDULO 2 — CIDADE

DISCIPLINA C1: MOBILIDADE E TRANSPORTE COLETIVO URBANO -

POLÍTICAS PÚBLICAS INTEGRADAS

Responsável: Prof. Ms. Tácito Pio da Silveira

A revisitação crítica dos planos urbanos para São Paulo sob a ótica do

desenvolvimento dos sistemas de mobilidade e dos transportes lança

a possibilidade de aclarar as principais dimensões e temas que se

supõem operar a articulação e integração técnica e política da

mobilidade com os demais sistemas que constituem e operam a

cidade e suas transformações. Nessa perspectiva, a disciplina

organiza-se segundo módulos de aulas expositivas e debates

abordando os seguintes temas:

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– O transporte urbano como componente de planos de

desenvolvimento urbano no século XX: uma visão crítica das políticas

setoriais.

– Desenvolvimentos recentes na política de transporte de São Paulo:

o surgimento do tema da mobilidade urbana.

– A Política Nacional de Mobilidade Urbana: o novo marco legal da

mobilidade e sua influência nos planos diretores.

– A abertura, incorporação e apropriação de territórios urbanos pelo

transporte: escalas e fatores de transformação territorial e

econômica.

– Os modos de transporte urbano: tecnologias aplicáveis e a

concepção de um sistema integrado.

– Estratégias de deslocamento da população na cidade: cultura,

ideologia e políticas públicas.

DISCIPLINA C2: FIGURAS: DISCURSO, OLHAR, JOGO E MOVIMENTO

Responsável: Prof. Dr. Pedro Sales

Ao permear e arrastar traços da expressão e da técnica que cada

agenciamento urbano pressupõe, “figuras” de linguagem, quase

conceituais (pois não suficientemente abstratas), dão a ver e falar

sobre as condições e lógicas, os materiais e as relações que marcam,

caracterizam e diferenciam os diversos agenciamentos. Esta disciplina

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procura revisitar as diversas figuras (ou quase-conceitos) que

orientaram o imaginário e a realização das diversas configurações

espaciais, sociais, políticas, culturais da cidade ocidental e indagar, a

partir delas e suas variações e mudanças, as imbricações, o sentido e

o peso específico que o movimento — ou, mais especificamente, a

mobilidade — tem no discurso e na prática do urbanismo, sobretudo

em tempos de passagem da modernidade para a contemporaneidade.

DISCIPLINA C3: MOBILIDADE E PROBLEMAS URBANO-AMBIENTAIS

EMERGENTES

Responsável: Prof. Dr. Pedro Sales

A disciplina procura discutir as propostas de mobilidade com que

planos e projetos urbanos formulados nos últimos vinte anos

procuram responder às questões —persistentes e emergentes— que

pautaram a busca de novos caminhos para um mais seguro,

sustentável e equitativo futuro (ONU. Agenda 21, Rio Summit, 1993).

Aos problemas persistentes de crescimento urbano, mudanças nos

padrões familiares, número crescente de residentes urbanos que

vivem em favelas e assentamentos informais e o desafio de fornecer

serviços urbanos em certas partes do mundo se ligaram tendências

mais recentes que passam a desafiar a governança e as finanças das

cidades contemporâneas, como mudanças climáticas, a exclusão e a

crescente desigualdade, a crescente insegurança e o aumento da

migração internacional. (ONU. United Nations Human Settlements

Programme, 2016).

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Dentro do limite do número de 28 horas/aula, e com o objetivo de

avaliar o peso dos sistemas de mobilidade urbana e suas alternativas

no enfrentamento da questão do aquecimento global, a ideia é trazer

para a discussão, e mediação com a realidade dos planos/projetos das

cidades brasileiras, pelo menos dois modelos “continentais”

formulados nos últimos vinte anos: o europeu (apresentado pelo

projeto francês da Le Grand Paris de la agglomeration parisienne) e o

norte americano (do ‘new urbanism”, do “TOD” e do “urbanism in the

age of climate change”).

ATELIÊ 2: PLANO REFERÊNCIA

Responsáveis: Prof. Dr. Pedro Sales, Profª Drª Marta Lagreca

Uma das marcas territoriais, premissa ou consequência, da

contemporaneidade é a desativação e o esvaziamento das funções

originárias das grandes infraestruturas portuárias ferroviárias,

industriais que, a seu tempo, constituíram verdadeiros laboratórios

dos espaços da modernidade, ocupando grande parte das vezes

posições centrais na estrutura urbana. Por conseguinte, o processo de

reconversão, renovação, reocupação e reativação destes grandes

espaços tornados obsoletos e/ou redundantes pelas mudanças

econômicas, principalmente de cunho tecnológico, é parte

constituinte/fundante do renovado interesse pela cidade. O grande

número de casos de projetos urbanos realizados mundo afora,

particularmente expressivo nas décadas de 1980 e 1990, bem como a

crise de 2008, permitiu conformar uma massa crítica consistente

Page 16: MOBILIDADE: SUAS LÓGICAS E ESCALAScondensado nas novas técnicas de mobilidade desenvolvidas no contexto da revolução industrial, destacadamente a partir da se gunda metade do século

sobre o tema. É a partir dela, embora brevemente revisitada, que o

ateliê pretende construir ensaios projetuais ou planos de referência

de intervenção e ordenação urbana, tendo como recorte e foco as

áreas ferroviárias e industriais implantadas ao longo do vale do

Tamanduateí em São Paulo. Em consonância com as diretrizes desta

pós-graduação, de tratar questões e problemas que incidem na cidade

atual, vale lembrar que o território referido — objeto de pelo menos

três planos de operação urbana consorciada — encontra-se em

suspenso na pauta técnica e política urbana da prefeitura.

MÓDULO 3 — TERRITÓRIO

DISCIPLINA T1A: AS INFRAESTRUTURAS NA CONSTRUÇẤO DO

TERRITÓRIO URBANIZADO

Responsável: Prof. Dr. Manuel Herce

O curso busca refletir e discutir sobre a importância das diferentes

infraestruturas na construção das cidades e do território, e suas

interrelações. Com isso, pretende-se entender um pouco melhor o

território estruturado pelas redes, os desafios do urbanismo atual, e

os métodos de análise e eficácia das redes de infraestruturas (entre

elas as de transporte).

DISCIPLINA T1B: AS INFRAESTRUTURAS DA MOBILIDADE

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Responsável: Prof. Dr. Manuel Herce

O curso busca demonstrar e debater sobre os desafios e escopos de

políticas “sustentáveis” de mobilidade nas cidades atuais, tanto

quanto os métodos de análise e de planejamento adequados, com

especial referência aos denominados planos de mobilidade urbana.

DISCIPLINA T2: ECONOMIA URBANA E DOS TRANSPORTES - DO

PREÇO DO SOLO AO DESAFIO DA GOVERNANÇA DA POLÍTICA

METROPOLITANA DOS TRANSPORTES URBANOS

Responsável: Prof. Dr. Vladimir Fernandes Maciel

A disciplina de Economia Urbana e dos Transportes busca trazer para

a formação dos alunos o aspecto da escassez da terra urbana e a

formação do seu preço por parte do mercado imobiliário, de modo

que intervenções na infraestrutura de transportes causam

necessariamente alteração no preço do solo e, muitas vezes, efeitos

secundários indesejados (como gentrificação e segregação

socioespacial).

Além disso, a disciplina faz uma discussão aplicada e comparativa

internacionalmente a partir da Região Metropolitana de São Paulo,

mostrando os padrões de deslocamento e o perfil territorial dos

movimentos pendulares - o que traz consequências importantes para

o padrão fragmentado de gestão de política de transportes no âmbito

metropolitano paulista - ensejando sérios problemas de governança.

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Os temas tratados são: uso e ocupação do solo sob a ótica econômica;

valorização da terra e relações com o entorno; obras de infraestrutura

de transporte e acessibilidade; externalidades; padrões de

deslocamento territorial na RMSP; conflitos de tráfego; governança

do transporte urbano - Região Metropolitana de São Paulo e Região

Metropolitana de Boston.

MÓDULO 4 — MONOGRAFIA

Disciplina: Introdução à Metodologia Científica

Responsáveis: Profa. Dra. Marta Lagreca, Prof. Dr. Pablo Hereñú, Prof.

Dr. Pedro Sales

Parte do quarto bimestre do curso é reservada à elaboração de um

projeto ou trabalho de pesquisa vinculado aos temas abordados, a ser

desenvolvido individualmente. O trabalho contará com a orientação

ou coorientação de professores das duas instituições conveniadas –

AECAU e UPC – e será acompanhado de discussões coletivas através

de seminários e apresentações pautadas.

O termo monografia designa um tipo especial de trabalho científico.

Considera-se monografia aquele trabalho que concentra sua

abordagem em um assunto específico, em um determinado

problema, tendo este, um tratamento pormenorizado e analítico.

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Por esse motivo, a utilização do termo na caracterização de uma série

de trabalhos escolares, ainda que resultantes de investigação

científica, testemunha a incorreta generalização do conceito.

Os trabalhos científicos serão monográficos na medida em que

satisfizerem à exigência da especificação, ou seja, na razão direta de

um tratamento estruturado de um único tema, devidamente

delimitado. O trabalho monográfico caracteriza-se mais pela

unicidade e delimitação do tema, pela profundidade do tratamento,

do que por sua eventual extensão, generalidade ou valor didático.

Normalmente, a monografia consiste na forma de trabalho científico

exigida do aluno no momento da obtenção de sua titulação

acadêmica, ou seja, no instante imediatamente precedente à

conclusão de seu curso. Por esse motivo, é possível verificar a

notoriedade, a importância, o âmbito do trabalho monográfico

enquanto última instância para a formação de um profissional, que

em breve estará disposto no mercado de trabalho como mais um

elemento constituinte da força motriz em termos profissionais no

País.

Frente à imperiosidade e ao peso que tem uma monografia na vida do

estudante acadêmico, esse tipo de trabalho frequentemente causa

profunda preocupação no aluno, principalmente no tocante à sua

elaboração e boa disposição em consonância com as normas ABNT,

que delimitam e normatizam a apresentação dos trabalhos científicos

no Brasil.

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De certo, a elaboração de uma monografia consiste em todo um

processo milimetricamente planejado e desempenhado por partes,

para sua fluidez, clareza, e obtenção de uma satisfatória conceituação

por parte do orientador/professor regente, mas essencialmente, para

a relevante contribuição no campo científico brasileiro, que é a

finalidade máxima do trabalho monográfico.

Ao contrário do que comumente se concebe nos campi universitários,

uma monografia não representa uma enorme pesquisa, um

amontoado de papéis que será descartado em alguns meses, mas um

importante documento que muito poderá contribuir na formação de

futuros estudantes, e até mesmo no progresso científico, social e

tecnológico do País. A seriedade na elaboração do trabalho

monográfico, portanto, representa um item de essencial importância

em todo o processo de pesquisa, investigação, comparação, tomada

de conclusões, disposição normativa e postulação final da

monografia.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão

responsável pela normalização técnica no Brasil, fornecendo a base

necessária ao desenvolvimento tecnológico do País. Os trabalhos

acadêmicos e científicos de modo geral, devem seguir suas normas de

apresentação, para enquadramento formal, e aceitação nas

Universidades e Faculdades brasileiras. Uma monografia enquanto

trabalho científico, deve, portanto, ser formulada e disposta de

acordo com as especificações ABNT, que deliberam sobre a maioria

dos quesitos componentes, desde o estilo de redação, até o ideal

espaçamento entre linhas, parágrafos, títulos, subtítulos, sumário,

referências bibliográficas, dentre outros.

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A preparação de uma monografia exige disponibilidade de tempo,

emprego de especiais técnicas de pesquisa, estudo, levantamento de

bibliografias pertinentes ao tema, delimitação do principal objeto de

estudo e disposição de capítulos em consonância direta com o

assunto escolhido, que deve ser criteriosamente selecionado, tendo

em vista a possibilidade de aprofundamento e levantamento de

informações pertinentes.

Monografia não deve ser considerada como uma pesquisa, em seu

elementar sentido, mas sim em um estudo que visa levantar uma

conclusão pertinente e passível de contribuição teórica nos campos

científicos, sociais e tecnológicos relevantes na contemporaneidade.

Todo trabalho monográfico deve ser redigido de forma clara e

objetiva, de preferência com a utilização da norma culta, ou seja, o

nível de língua portuguesa de bom padrão. Evitando o linguajar

coloquial (aquele utilizado no cotidiano, e de baixo valor estético), a

monografia deve discorrer sobre o tema na terceira pessoa do

singular. Seus textos devem ser pautados em sequência lógica, onde

ideias, expressões e colocações devem essencialmente ser dispostos

e centrados em torno do tema principal, evitando abordagens

extensas acerca de assuntos de pouca ou nenhuma relevância ao

tema escolhido.

Em suma, uma monografia, diante do importante passo resumido na

conclusão do curso acadêmico, deve concentrar técnica, dedicação,

responsabilidade e precisão, desde a seleção do tema, até a conclusão

e formatação física do trabalho. Muito mais do que a pretensa

obtenção do diploma, o trabalho monográfico tem sua significância

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ligada à proposição científica maior do aluno, enquanto futuro

profissional atuante no mercado de trabalho. Deve, portanto,

sintetizar a capacidade, a perspicácia, a autonomia, a técnica e o

conhecimento obtidos pelo aluno ao longo do seu processo de

formação acadêmica.

10. BIBLOGRAFIA

__________ Prefeitura do Município de São Paulo. PLANMOB SP

2015: Plano de Mobilidade Urbana do Município de São Paulo - 2015.

São Paulo: PMSP, 2016.

__________ Secretaria Municipal de Transportes. São Paulo

Interligado: O Plano de Transporte Público Urbano em Implantação na

Gestão 2001-2004. São Paulo: SMT, 2004.

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