mini curso dia 21.05.2013 contribuições teóricas e empíricas sobre a desigualdade de
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CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS E EMPÍRICAS SOBRE A
DESIGUALDADE DE RENDA POR GÊNERO
Expositores:
Débora Chaves MeirelesMestranda em Economia - UFRN
Jorge Luiz Mariano da SilvaProfessor Dr. em Economia - UFRN
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA
Natal – RN /2013
• O objetivo do mini - curso é caracterizar a
desigualdade de renda por gênero, por meio de
uma breve discussão sobre os diferenciais de
rendimentos no mercado de trabalho; e em seguida
analisar os estudos empíricos da desigualdade de
renda para homens e mulheres no Brasil e na região
Nordeste.
Objetivo
Conteúdo Programático
• A primeira parte, trata-se da análise dos conceitos da teoria
econômica sobre os diferenciais de renda no mercado de
trabalho;
• a segunda, será identificada o perfil da desigualdade de renda por
gênero, através da revisão teórica entre o período de 1960 a
2000;
• e a terceira parte, a partir de alguns estudos será exposto em
quanto está o grau de desigualdade por gênero no Brasil e na
região Nordeste.
O mini-
curso está
dividido em
três partes:
Conteúdo Programático
Dia 20.05.2013
• Breve discussão teórica sobre os diferenciais de rendimentos
(Oferta e demanda de trabalho; Teoria do Capital Humano;
Teoria da Discriminação; e a Teoria Dualista (Segmentação);
Dia 21.05.2013
• Evolução da Desigualdade de renda por gênero;
Dia 22.05.2013
• Evidências empíricas da desigualdade de renda por gênero:
Brasil e região Nordeste.
Evolução da Desigualdade de renda por gênero
Temática tem sido recorrente nos estudos sobre a distribuição de renda.
Nas últimas três
décadas
O país participou de
significativas transformações
econômicas
Acompanhadas pela inserção da
mulher no mercado de trabalho
Porém, apesar dessas transformações e da participação da mulher no
mundo do trabalho a desigualdade de renda ainda é PERSISTENTE.
Evolução da Desigualdade de renda por gênero
O contexto econômico
mundial (1960–1990)
Transformações no âmbito da
acumulação capitalista
Processo de globalização e divisão
internacional do trabalho
Final da década de
1960
Modelo
fordista:
ruptura
* Recuperação da
Europa e do Japão
* Mercado Interno
saturado EUA
INCAPAZ DE CONTER AS
CONTRADIÇÕES DO SISTEMA
CAPITALISTA
Fatores:
RIGIDEZ NO
MERCADO DE
TRABALHO
AÇÕES DO
ESTADO
CONSUMO EM MASSA
Evolução da Desigualdade de renda por gênero
CARACTERÍSTICAS
Racionalização dos sistema de produção;
Desqualificação dos operários,
Padronização das peças e integração vertical.
Final da
década 1970
Crise de Bem
estar social
IMPOSSIBILIDADE DE
SUSTENTAR GASTOS
SOCIAIS
FLEXIBILIZARSAÍDA
Evolução da Desigualdade de renda por gênero
No mercado de trabalho brasileiro
os homens e as mulheres sempre tiveram papéis bem definidos para ambos
os sexos
Divisão sexual do trabalho.
A mulher era
submissa ao
homem e tinha
a função de
cuidar dos
filhos e do lar.
Os homens
sustentavam as
famílias através
do seu trabalho.
O mercado de trabalho no
Brasil identifica-se a suposta
inferiorização das
mulheres em relação aos
homens no Brasil.
Evolução da Desigualdade de renda por gênero
DÉCADA DE 1960
Matos e Machado (2006):
Crise do capitalismo;
Mudança da estrutura familiar que impôs que a mulher complementasse a
renda da família através de sua entrada no mercado de trabalho.
Evolução da Desigualdade de renda por gênero
DÉCADA DE 1970
Hoffmann e Leone (2004):
no âmbito de um período de crescimento econômico
auxiliou na inserção de novos trabalhadores
e dentro de um contexto de acelerado processo de industrialização e
urbanização, houve maiores possibilidades de aumento da participação
feminina no mercado de trabalho.
Evolução da Desigualdade de renda por gênero
• EVOLUÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO
BRASILEIRO:
• inicialmente se mostrou especificamente masculina.
• Ao longo das décadas: modificou-se permitindo um equilíbrio
entre homens e mulheres na inserção no mundo do trabalho.
• A proporção feminina na população economicamente ativa
(PEA) brasileira no mercado de trabalho aumentou
(WAJNMAN, 2007).
Gráfico 1 – Proporção de homens e
mulheres na PEA brasileira 1950-
2000.
Fonte: Wajnman (2007).
Evolução da Desigualdade de renda por gênero
• a participação das mulheres no mercado de trabalho foi persistente
• apesar das crises econômicas que abrangeu os momentos de recessão e
desemprego.
Bruschini e Lombardi (1996):
DÉCADA DE 1980
Crise econômica (década perdida)
Crescimento da desigualdade de renda
Acelerado processo inflacionário
Evolução da Desigualdade de renda por gênero
• Processo de terceirização:
• expansão das atividades econômicas femininas,
• Por exemplo: prestação de serviços, no comércio, nas atividades
administrativas, bancárias e sociais e na administração pública.
• Ferreira (2000):
• o índice de desigualdade continuou não sujeito a mudanças
• com contrações nos anos de 1984 e 1986
• mas agravou-se com a hiperinflação causada pelo péssimo
êxito do Plano Cruzado, chegando ao pico do seu valor em
1989.
Evolução da Desigualdade de renda por gênero
• Wajnman (2007):
• mulheres ocupadas identificadas no emprego doméstico,
• Atualmente:
• Transformações na estrutura da sociedade brasileira:
os cargos que eram classificados como masculinos foram absorvidos pelas
mulheres
Queda da hegemonia do modelo de família
e a inserção participativa das mulheres no mercado de trabalho
(PINHEIRO; GALIZA; FONTOURA, 2011).
Evolução da Desigualdade de renda por gênero
• Definições das responsabilidades dos homens e mulheres:
Os homens dedicavam-se ao trabalho para o sustento da família e
por esse motivo eram incentivados ao estudo.
As mulheres dedicavam-se somente para a administração do lar.
• MÉDIA DE ANOS DE ESTUDO:
• Brasil: mulheres foi inferior a dos homens, até o período de inserção
delas no mercado de trabalho.
• A partir de 1981:
• a mulher brasileira apresentou mais anos de estudo do que os
homens;
• justificado pela entrada das mulheres em profissões de grande
influência ;
• e na ocupação do comando de postos de trabalho (MATOS E
MACHADO, 2006).
Evolução da Desigualdade de renda por gênero
• FATORES QUE FAVORECERAM O CRESCIMENTO
FEMININO NO MERCADO DE TRABALHO (PINHEIRO;
GALIZA; FONTOURA, 2011):
• baixos investimentos
• terceirização da economia
• as transformações culturais
• a redução da fecundidade
• o aumento no nível de escolaridade
• e a importância de elevar a renda familiar.
• Na última década: o aumento de postos de trabalho para as
mulheres não fossem suficientes para o tamanho da PEA
feminina, assim intensificando o DESEMPREGO FEMININO
(HOFFMANN E LEONE, 2004).
Evolução da Desigualdade de renda por gênero
• DÉCADA DE 1990:
• o Brasil esteve envolvido com importantes mudanças políticas e
econômicas.
• Ferreira (2000):
• a estabilização do ambiente econômico durante o Plano Real, no
ano de 1994,
• uma razão da queda da desigualdade de renda.
Evolução da Desigualdade de renda por gênero
• Conjunto de razões que contribuem para a desigualdade de
renda:
• 1) o diferencial de rendimento a favor dos homens sendo
elevada, ou seja, os homens ganham 40% a mais que as
mulheres,
• Apresenta efeito sobre a participação das mulheres no mercado
de trabalho e compromete o seu papel de complementar a renda
familiar.
Evolução da Desigualdade de renda por gênero
• 2) a maior parte desse diferencial caracteriza-se pela
discriminação no mercado de trabalho.
• Não está relacionada as diferenças produtivas de mulheres em
relação aos homens.
• 3) No Brasil há um elevado hiato de renda por gênero quando
comparam-se os chefes de família.
• As famílias chefiadas por mulheres tem-se elevado (LEME E
WAJNMAN, 2000).
Evolução da Desigualdade de renda por gênero
Gráfico 2 – Diferencial de rendimentos por sexo no tempo.
Fonte: Leme e Wajnman (2000).
Evolução da Desigualdade de renda por gênero
• Ferreira et.al. (2006):
• Três fatores fundamentais para a queda da desigualdade de renda
na década de 2000:
• 1) queda nos retornos da educação, associado à redução da
desigualdade de renda entre distintos grupos educacionais.
• 2) o aumento dos programas governamentais de transferência de
renda e associado ao melhor estado do grau de focalização.
Evolução da Desigualdade de renda por gênero
Anos Brasil Nordeste
1995 0,6798 ** 0,7657**
1996 0,689* 0,791*
1999 0,6276** 0,7421**
2001 0,666* 0,723*
2002 0,6385** 0,7187**
2003 0,6183** 0,6806**
2004 0,6103** 0,7096**
2005 0,6094** 0,6799**
2006 0,6024** 0,7248**
Tabela 2 – Evolução do Índice Theil-T para Brasil e Nordeste
(1995 -2006)
Fonte: Elaboração própria com base nos trabalhos de Salvato e Souza (2008); Caldas e
Menezes (2010).
*Caldas e Menezes (2010).
**Salvato e Souza (2008).
Evolução da Desigualdade de renda por gênero
• No que concerne às causas de desigualdade de renda, de acordo
com Ferreira (2000), existem cinco fatores que agem de forma
imediata na renda, quais sejam:
• primeiro, as diferenças dos indivíduos entre as características
natas como raça, gênero, inteligência/riqueza inicial;
• segundo, as diferenças dos indivíduos entre as características
adquiridas como nível educacional, experiência profissional etc.;
• terceiro, as transformações na distribuição do rendimento do
trabalho, com características individuais na renda pelo mercado
de trabalho. Essas características agem em dois sentidos:
discriminação e segmentação.
• quarto fator refere-se ao mercado de capital, onde se o mercado
for imperfeito e segmentado determinará a inserção do indivíduo
em diversas ocupações produtivas e irá gerar a distribuição de
renda nos mercados;
• quinto fator leva em consideração as características
demográficas das famílias (fertilidade, formação e separação
domiciliar) traduzem em desigualdade de renda familiar per
capita.
Evolução da Desigualdade de renda por gênero
• Nas últimas décadas, observa-se que a maior participação da
mulher no mercado de trabalho, seja como uma forma de
independência financeira, - seja como forma de
complementaridade da renda familiar -, impactou nos
indicadores da desigualdade da distribuição dos rendimentos no
país.
Tabela 3 – Desigualdade de renda por gênero no Brasil e na região Nordeste: Índice de
Theil-T (1995, 1999 e 2002-2006)
Anos
Brasil Nordeste
Mulher Homem Mulher Homem
1995 0,619 0,670 0,773 0,741
1999 0,598 0,619 0,729 0,734
2002 0,592 0,640 0,711 0,714
2003 0,560 0,624 0,648 0,686
2004 0,550 0,617 0,676 0,715
2005 0,562 0,613 0,652 0,685
2006 0,570 0,600 0,768 0,697
Fonte: Elaboração própria com base no trabalho de Salvato e Souza (2008).
Evolução da Desigualdade de renda por gênero
• Durante a década de 1996-2006, no Brasil e na região Nordeste,
a desigualdade de renda do meio rural esteve abaixo da
desigualdade de rendimento urbano. Um dos fatores para isso
acontecer seriam os fluxos migratórios dos nordestinos do meio
rural em direção aos centros urbanos (CALDAS E MENEZES,
2010).
Tabela 4 - Índice Theil-T para área rural e urbana do Brasil e do Nordeste (1996, 1999, 2001,
2006)
Região Área 1996 1999 2001 2006
Brasil
Rural 0,585 0,579 0,563 0,523
Urbano 0,662 0,624 0,644 0,614
Nordeste
Rural 0,465 0,406 0,428 0,409
Urbano 0,777 0,744 0,712 0,730
Fonte: Caldas & Menezes (2010).
Evolução da Desigualdade de renda por gênero
• Quanto às condições de inserção no mercado de trabalho, de acordo
com Wajnman (2007), o aspecto mais importante é a segregação
ocupacional por gênero.
• Os tipos de ocupação no qual estão instaladas as mulheres: menor
qualidade.
• Piores salários,
• menor proteção da legislação trabalhista e previdenciário e baixa
pretensão de mobilidade para carreiras ascendente.
Gráfico 3 - Participação da mulher no mercado de trabalho por ramos de atividade no Brasil – 2003.
Fonte: Wajnman (2007).
Evolução da Desigualdade de renda por gênero
• Quanto à decomposição do índice de Theil-T, que deriva da
noção da entropia generalizada, tem a propriedade de decompor
os componentes em intergênero e intragênero, utilizou-se os
estudos dos autores Caldas e Menezes (2010) e Salvato e Souza
(2008) que aplicaram esta metodologia para o Brasil e para o
Nordeste.
Tabela 5 - Decomposição índice de Theil-T: inter rural/urbano, intra rural/urbano para Brasil e
Nordeste (1996-2003).
Região Área 1996 1999 2001 2003
Brasil
TWRU 0,657 0,621 0,639 0,608
TBRU 0,033 0,031 0,028 0,026
T 0,689 0,652 0,667 0,634
Nordeste
TWRU 0,732 0,696 0,675 0,690
TBRU 0,059 0,061 0,048 0,052
T 0,791 0,757 0,723 0,742
Fonte: Caldas e Menezes (2010). TWRU = Theil intra rural/urbano; TBRU = Theil inter
rural/urbano; T = Theil.
Evolução da Desigualdade de renda por gênero
Região Área 1996 1999 2001 2006
Brasil
TWG 0,597 0,569 0,591 0,559
TBG 0,060 0,052 0,048 0,049
TBRU 0,033 0,031 0,028 0,026
T 0,689 0,652 0,667 0,634
Nordeste
TWG 0,652 0,618 0,610 0,619
TBG 0,081 0,077 0,065 0,071
TBRU 0,059 0,061 0,048 0,052
T 0,791 0,757 0,723 0,742
Tabela 6 - Decomposição índice de Theil-T: intragênero, intergênero e
inter rural/urbano para Brasil e Nordeste (1996-2006)
Fonte: Caldas e Menezes (2010). TWG = Theil intragênero; TBG = Theil
intergênero; TBRU = Theil inter rural/urbano; T = Theil
Evolução da Desigualdade de renda por gênero
• DÉCADA 2000
• Nota-se que o debate sobre a distribuição de renda no Brasil voltou a se
intensificar.
• A partir da queda acentuada e contínua da desigualdade de renda.
• Os fatores condicionantes, como:
• os programas de transferência do governo (Bolsa Família) e a
valorização do salário real a partir da estabilização dos preços,
• justificam a queda da desigualdade durante o período.
Evidências Empíricas sobre Desigualdade de
Renda no Brasil e na região Nordeste
• Salvato e Souza (2008) e Caldas e Menezes (2010)
verificaram a desigualdade de renda por educação, gênero, raça e
área de moradia (rural e urbano) utilizando a decomposição do
índice de Theil-T.
• Objetivo: analisar a desigualdade de renda por gênero, no Brasil
e no Nordeste, tanto no meio rural quanto no meio urbano.
• Metodologia: Para mensurar a desigualdade de renda por
gênero, será utilizado o índice de Theil-T, derivado da noção de
entropia generalizada.
• As informações foram obtidas a partir dos microdados da
pesquisa por Amostra de Domicílio (PNAD) do IBGE,
considerando o período de 2001 a 2009.
Decomposição do Índice Theil-T
• Desenvolvido por Henry Theil (1967).
• Medida para a mensuração da desigualdade de renda: quanto
maior for o índice de Theil, maior será a concentração de renda.
• Vantagem do índice de Theil: Sua propriedade de aditividade
possibilita que a medida de desigualdade total seja realizada pela
soma das medidas de desigualdade intragrupos e intergrupos, ou
seja, é uma medida de desigualdade decomponível em qualquer
partição utilizada.
• O índice de Theil é derivado da noção de entropia generalizada,
que pode ser definida por:
Decomposição do Índice Theil-T
• Desta maneira, o índice Theil-T pode ser decomposto da
seguinte forma:
• O índice de Theil-T pode ser decomposto em medidas de
desigualdades entre grupo e intra grupos.
•
Tratamento dos Dados
• As informações utilizadas foram extraídas dos microdados da
PNAD.
• Forma coletadas informações sobre: o rendimento mensal
pessoal de todas as fontes, gênero, ramos da atividade principal
na semana de referência, as horas trabalhadas e anos de estudo.
• Esses dados, obtidos do desenho amostral das PNADs, foram
expandidos pelo peso da pessoa, com o propósito de se obter
uma melhor representação dessas informações na população.
ANÁLISES DE RESULTADOS
Gráfico 1 – Distribuição da renda pessoal de todas as fontes por percentis e por gênero no Brasil – 2009.Fonte: Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD (2009). Elaboração dos autores.
Quando ocorre a sobreposição das duas curvas admite-se que homens e mulheres teriam
salários semelhantes;
Quando a distribuição dos percentis dos homens sobresai aquelas das mulheres,
diz-se que a distribuição dos homens domina, em primeira ordem.
Gráfico 2 – Distribuição da renda pessoal de todas as fontes por percentis e por gênero no Nordeste – 2009.Fonte: Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD (2009). Elaboração dos autores
A curva dos percentis dos homens está acima das mulheres.
Tabela 1 – Ramos da atividade principal: Média de horas trabalhadas e Hiato da renda
média pessoal de todas as fontes por gênero no Brasil urbano e Nordeste urbano (2009)
Ramos da
Atividade
Principal
Brasil Urbano Nordeste Urbano
Homem Mulher Homem Mulher
Média de
horas trab.
Renda Média
(R$)
Média de
horas trab.
Renda Média
(R$)
Média de
horas trab.
Renda Média
(R$)
Média de
horas trab.
Renda Média
(R$)
Agrícola 40,85 905,15 24,78 550,26 39,03 494,53 24,75 367,76
Outras
Atividades
Industriais
43,54 2.273,98 38,9 2.078,90 43,89 2.127,15 38,36 1.881,85
Indústria de
Transformação43,94 1.319,71 38,15 805,94 44,29 985,81 37,66 604,92
Construção 43,33 914,17 39,84 1.503,60 42,73 696,20 41,89 1.461,83
Comércio e
Reparação45,13 1.197,16 39,49 825,76 45,12 896,60 38,09 683,42
Alojamento e
Alimentação46,67 1.065,39 43,32 754,96 46 780,54 42,58 620,71
Transporte,
armazenagem e
comunicação
46,67 1.368,69 40,34 1.458,90 45,84 990,86 40,37 885,50
Administração
Pública40,45 2.500,71 36,2 2.149,66 39,52 2.078,72 34,96 1.733,58
Educação,
Saúde e
Serviços
Sociais
36,6 2.657,00 34,79 1.477,73 35,39 2.118,51 33,28 1.283,33
Serviços
Domésticos42,27 620,46 35,38 447,23 44,11 464,50 37,48 337,11
Outros
Serviços39,49 1.361,45 33,96 889,30 38,34 1014,19 32,75 690,74
Outras
Atividades41,7 2.064,93 38,64 1.425,24 41,61 1.487,80 38,1 1.197,19
Atividades Mal
Definidas32,94 367,43 26,09 501,82 31,93 273,45 21,31 154,69
As mulheres apresentam menores horas de trabalho e rendimentos médios do que os homens, tanto no Brasil
quanto no Nordeste
Renda média da s mulheres maiores do que dos homens são os ramos da
CONSTRUÇÃO, TRANSPORTE, ARMAZENAGEM E COMUNICAÇÕES.
Brasil Urbano: Homens: educação, saúde e serviços
sociaisMulheres: administração públicaNordeste Urbano,( He M): Outras
atividades industriais
Gráfico 3 - Participação dos homens e das mulheres no mercado de trabalho por ramos de
atividade no Brasil urbano – 2009.
Fonte: Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD (2009).
Elaboração dos autores.
Gráfico 4 - Participação dos homens e das mulheres no mercado de trabalho por ramos de
atividade no Nordeste Urbano – 2009.
Fonte: Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD (2009). Elaboração
dos autores.
Tabela 2 – Ramos da atividade principal: Média de horas trabalhadas e Hiato da renda média pessoal de todas as fontes por gênero no Brasil rural e Nordeste rural (2009)
Ramos da
Atividade
Principal
Brasil rural Nordeste rural
Homem Mulher Homem Mulher
Média de
horas trab.
Renda Média
(R$)
Média de
horas trab.
Renda Média
(R$)
Média de
horas trab.
Renda Média
(R$)
Média de
horas trab.
Renda Média
(R$)
Agrícola 40,87 658,53 22,05 368,43 38,11 406,75 21,13 283,45
Outras
Atividades
Industriais
43,73 1117,82 42 745,50 43,09 650,68 36 686,00
Indústria de
Transformação43,62 777,17 34 482,92 42,94 576,08 30,01 315,33
Construção 43,08 736,24 38,58 768,42 41,56 518,76 23,33 308,00
Comércio e
Reparação43,87 821,72 35,3 557,27 40,76 681,80 29,4 393,69
Alojamento e
Alimentação45,4 732,11 41,91 559,73 42,01 515,76 40,04 392,71
Transporte,
armazenagem e
comunicação
45,16 964,62 38,94 801,21 43,33 630,40 24,2 345,80
Administração
Pública39,86 1101,98 35,94 827,94 38,93 773,02 35,1 656,73
Educação,
Saúde e
Serviços
Sociais
35,02 1182,79 31,84 803,53 31,34 633,83 29,79 608,76
Serviços
Domésticos46,38 604,89 32,9 349,31 48,07 466,15 34,44 235,13
Outros
Serviços37,07 717,68 29,6 519,84 34,79 501,02 22,98 336,15
Outras
Atividades41,31 1107,60 37,98 824,98 42,28 808,77 36,28 894,04
Atividades Mal
Definidas36,71 324,13 17,33 671,00 35,19 166,19 0 0
Total 41,53 719,05 27,95 466,55 38,93 459,89 25,45 341,56
As mulheres recebem, em geral, rendimento médio inferior a dos homens,, que também
apresentam mais horas de trabalhos nos diversos ramos de atividade.
Rendimento médio das mulheres supera dos homens: ConstruçãoOutras atividadesOutras atividades não definidas
Brasil rural: maiores rendas médias dos homens: educação, saúde e
serviços sociaisMulheres: administração pública
Nordeste rural: Maiores rendimentos
Homens: Administração pública
Mulheres: Outras atividades industriais
Gráfico 5 - Participação dos homens e das mulheres no
mercado de trabalho por ramos de atividade no Brasil rural
– 2009.
Fonte: Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra
Domiciliar – PNAD (2009). Elaboração dos autores.
Gráfico 6 - Participação dos homens e das mulheres no mercado de trabalho por ramos de atividade no Nordeste Rural – 2009.Fonte: Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD (2009). Elaboração dos autores.
Ano Brasil ep Nordeste ep
2001 0,684 0,007 0,730 0,011
2002 0,687 0,010 0,759 0,014
2003 0,663 0,005 0,723 0,010
2004 0,652 0,008 0,733 0,014
2005 0,642 0,006 0,688 0,011
2006 0,632 0,006 0,720 0,022
2007 0,604 0,006 0,669 0,017
2008 0,596 0,006 0,658 0,011
2009 0,559 0,024 0,642 0,011
∆Theil -0,12500 -0,08800
Teste T -5,00*-5,66*
*
Tabela 3 - Índice Theil-T para a distribuição dos rendimentos pessoais de todas as fontes, Brasil e região Nordeste (2001 e 2009)
Fonte: Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD (2001-2009). Os erros padrões (ep) são estimados por técnicas de bootstrap. * Estatisticamente significativo (p < 1%) Elaboração dos autores.
Anos
Brasil Nordeste
Rural ep Urbano ep Rural ep Urbano ep
2001 0,558 0,02313 0,662 0,00742 0,427 0,03045 0,726 0,01240
2002 0,520 0,01868 0,667 0,01092 0,389 0,01790 0,757 0,01528
2003 0,597 0,03191 0,642 0,00573 0,417 0,01790 0,723 0,01118
2004 0,561 0,02080 0,634 0,00849 0,413 0,03749 0,736 0,01516
2005 0,509 0,01885 0,627 0,00721 0,406 0,02473 0,689 0,01256
2006 0,493 0,02074 0,617 0,00715 0,367 0,01160 0,723 0,02497
2007 0,523 0,02469 0,588 0,00625 0,438 0,02172 0,671 0,01974
2008 0,461 0,01558 0,585 0,00689 0,423 0,02338 0,659 0,01253
2009 0,490 0,09655 0,541 0,02373 0,369 0,02079 0,644 0,011981
Tabela 4 - Índice Theil-T para a distribuição dos rendimentos pessoais, no meio rural e urbano, no Brasil e na região Nordeste (2001 - 2009)
Fonte: Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD (2001-2009). Os erros padrões (ep) são estimados por técnicas de bootstrap. Elaboração dos autores.
Anos
Brasil Nordeste
Homem ep Mulher ep Homem ep Mulher ep
2001 0,684 0,009 0,628 0,009 0,747 0,015 0,660 0,014
2002 0,687 0,014 0,633 0,007 0,761 0,020 0,719 0,015
2003 0,660 0,007 0,613 0,006 0,726 0,014 0,676 0,014
2004 0,641 0,011 0,604 0,006 0,727 0,020 0,700 0,013
2005 0,642 0,009 0,593 0,008 0,700 0,016 0,633 0,013
2006 0,620 0,008 0,599 0,011 0,696 0,020 0,719 0,049
2007 0,602 0,008 0,552 0,006 0,685 0,026 0,605 0,013
2008 0,587 0,009 0,562 0,006 0,657 0,016 0,619 0,014
2009 0,571 0,031 0,496 0,027 0,648 0,016 0,592 0,011
∆Theil -0,11300 -0,13200 -0,09900 -0,06800
Teste T -3,501* -4,638* -4,514* -3,819*
Tabela 5 - Índice Theil-T: Distribuição dos rendimentos pessoais de todas as fontes por gênero para Brasil e região Nordeste (2001- 2009)
Fonte: Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD (2001-2009).Os erros padrões (ep) são estimados por técnicas de bootstrap. *Estatisticamentesignificativo (p < 1%). Elaboração dos autores.
Anos
Brasil Urbano Nordeste Urbano
Homem ep Mulher ep Homem ep Mulher ep
20010,657 0,00970 0,612 0,00947 0,737 0,01656 0,663 0,01544
20020,664 0,01561 0,612 0,00745 0,761 0,02154 0,708 0,01579
20030,636 0,00761 0,593 0,00658 0,727 0,01468 0,666 0,01472
20040,624 0,01215 0,584 0,00652 0,732 0,02203 0,697 0,01388
20050,626 0,00973 0,575 0,00870 0,702 0,01751 0,626 0,01459
20060,603 0,00892 0,582 0,01140 0,697 0,02182 0,719 0,05421
20070,587 0,00874 0,534 0,00619 0,690 0,02988 0,596 0,01421
20080,575 0,00974 0,550 0,00705 0,655 0,01768 0,622 0,01510
20090,545 0,03037 0,488 0,02903 0,646 0,01736 0,594 0,01213
∆Theil-0,11200 -0,12400 -0,09100 -0,06900
Teste T-3,513* -4,060* -3,792* -3,514*
Tabela 6 – Índice Theil: Desigualdade de renda no meio urbano para homens e mulheres, do Brasil e do Nordeste (2001-2009)
Fonte: Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD (2001-2009). Os erros padrões (ep) são estimados por técnicas de bootstrap. *Estatisticamente significativo (p < 1%). Elaboração dos autores.
Desigualdade de renda entre homens são maiores do que a
desigualdade de renda entre as
mulheres
As concentrações de renda entre os homens e
entre as mulheres são ainda maiores no
Nordeste do que no país como um todo.
Anos
Brasil Rural Nordeste Rural
Homemep
Mulherep
Homemep
Mulherep
20010,577 0,0279 0,406 0,0241 0,468 0,0397 0,282 0,0160
20020,515
0,02260,429
0,02190,375
0,02330,366
0,0185
20030,601
0,03940,456
0,02620,393
0,02270,418
0,0247
20040,547
0,02550,446
0,01530,402
0,05280,368
0,0142
20050,501
0,02350,412
0,01590,404
0,03450,357
0,0144
20060,480
0,02710,425
0,01650,337
0,01470,382
0,0176
20070,506
0,02940,476
0,04240,405
0,02770,462
0,0344
20080,460
0,02010,364
0,01050,436
0,03330,352
0,0135
20090,530
0,12590,341
0,03960,366
0,03140,344
0,0124
∆Theil-0,047 -0,065 -0,102 0,062
Teste T-0,364 n.s -1,402* -2,015** 3,062***
Tabela 7 – Índice Theil: Desigualdade de renda no meio rural para homens e mulheres no Brasil e Nordeste (2001-2009)
Fonte: Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD (2001-2009). Os erros padrões (ep) sãoestimados por técnicas de bootstrap. Em que ***, ** e * representam, respectivamente, a p < 1%, p < 5% e p < 10%. n.s (não significativo) Elaboração dos autores.
Brasil
Ramos de Atividade
PrincipalÍndice Theil-T ep Homem ep Mulher ep
Agrícola 0,585 0,0235 0,580 0,0263 0,460 0,0358
Outras Atividades
Industriais0,520 0,0398 0,528 0,0449 0,473 0,0657
Indústria de Transformação 0,440 0,0132 0,423 0,0151 0,391 0,0243
Construção 0,344 0,0132 0,338 0,0136 0,412 0,0462
Comércio e Reparação 0,462 0,0143 0,481 0,0189 0,366 0,0106
Alojamento e Alimentação 0,467 0,0366 0,530 0,0553 0,344 0,0271
Transp.,Armaz. e
Comunicação0,544 0,1168 0,441 0,0588 1,124 0,5884
Administração Pública 0,502 0,009 0,482 0,011 0,527 0,0154
Educação, Saúde e Serviços
sociais0,519 0,0116 0,622 0,0206 0,403 0,0091
Serviços domésticos 0,192 0,0037 0,189 0,0152 0,186 0,0035
Outras Atividades 0,695 0,0793 0,762 0,1111 0,489 0,0275
Nordeste
Ramos de Atividade
PrincipalÍndice Theil-T ep Homem ep Mulher ep
Agrícola 0,407 0,02804 0,408 0,0348 0,350 0,0124
Outras Atividades
Industriais0,557 0,04604 0,568 0,0501 0,458 0,0723
Indústria de Transformação 0,516 0,0275 0,519 0,0338 0,413 0,0307
Construção 0,393 0,0282 0,386 0,0294 0,423 0,0634
Comércio e Reparação 0,491 0,0181 0,497 0,0236 0,448 0,0207
Alojamento e Alimentação 0,450 0,0974 0,518 0,1675 0,356 0,0371
Transp. Armaz. e
Comunicação0,452 0,0437 0,460 0,04709 0,355 0,0701
Administração Pública 0,582 0,0229 0,566 0,0264 0,586 0,0429
Educação, Saúde e Serviços
sociais0,573 0,0228 0,738 0,0393 0,449 0,0186
Serviços domésticos 0,189 0,0043 0,143 0,0157 0,187 0,0043
Outras Atividades 0,668 0,0594 0,725 0,0819 0,513 0,0181
Tabela 8- Índice Theil-T para a distribuição dos rendimentos pessoais de todas as fontes de renda por gênero nos ramos de atividade principal no Brasil e no Nordeste (2009)
Maiores índices de desigualdade de renda:Nordeste:
Outras atividadeAdministração pública
Educação, saúde e serviços sociais
Maiores índices de desigualdade de renda:
Brasil:Outras atividades
AgrícolaTransporte,
armazenagem e comunicação
Anos de estudo Índice Theil- T ep Homem ep Mulher ep
Brasil
1 a 4 0,395 0,0283 0,416 0,0381 0,341 0,0227
5 a 6 0,370 0,0134 0,328 0,01405 0,432 0,0335
7 a 8 0,327 0,0104 0,269 0,0123 0,382 0,02007
9 a 12 0,227 0,0068 0,192 0,0092 0,260 0,0095
Nordeste
1 a 4 0,437 0,0266 0,422 0,0337 0,477 0,0394
5 a 6 0,353 0,015 0,317 0,0158 0,370 0,044
7 a 8 0,340 0,0162 0,299 0,0174 0,354 0,0376
9 a 12 0,331 0,0157 0,310 0,0198 0,347 0,0246
Tabela 9 - Índice Theil-T para a distribuição dos rendimentos pessoais de todas as fontes de renda por gênero nas faixas de anos de estudo, no Brasil e Nordeste (2009)
Fonte: Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD (2001-2009). Os erros padrões (ep) são estimados por técnicas de bootstrap. Elaboração dos autores.
Anos Componente Brasil ep Nordeste ep
2001
TWG 0,668 0,00722 0,718 0,01189
TBG 0,015 0,00002 0,011 0,00002
T 0,684 0,00722 0,730 0,01189
2002
TWG 0,663 0,01049 0,746 0,01439
TBG 0,023 0,00002 0,013 0,00002
T 0,687 0,01049 0,759 0,01439
2003
TWG 0,647 0,00575 0,707 0,01063
TBG 0,015 0,00002 0,015 0,00002
T 0,663 0,00575 0,723 0,01063
2004
TWG 0,624 0,00810 0,718 0,01451
TBG 0,027 0,00002 0,014 0,00002
T 0,652 0,00810 0,733 0,01451
2005
TWG 0,623 0,00694 0,674 0,01179
TBG 0,019 0,00001 0,014 0,00001
T 0,642 0,00694 0,688 0,01179
2006
TWG 0,611 0,00691 0,707 0,02280
TBG 0,021 0,00001 0,013 0,00001
T 0,632 0,00691 0,720 0,02280
2007
TWG 0,578 0,00611 0,654 0,01773
TBG 0,025 0,00002 0,015 0,00001
T 0,604 0,00611 0,669 0,01773
2008
TWG 0,575 0,00660 0,645 0,01163
TBG 0,021 0,00001 0,013 0,00001
T 0,596 0,00660 0,658 0,01163
2009
TWG 0,543 0,02418 0,627 0,01122
TBG 0,016 0,00010 0,015 0,00002
T 0,559 0,02418 0,642 0,01121
Tabela 10 - Decomposição Índice Theil-T intragênero e intergênero no Brasil e na região Nordeste (2001-2009)
Fonte: Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD (2001-2009). Os erros padrões (ep) são estimados por técnicas de bootstrap. TWG = Theilintragênero; TBG = Theil intergênero. Elaboração dos autores.
Anos Componente Brasil urbanoep
Brasil
rural ep
Nordeste
urbano ep
Nordeste ruralep
2001
TWG 0,644 0,0074 0,533 0,0231 0,711 0,0124 0,412 0,0304
TBG 0,018 0,00002 0,024 0,0001 0,015 0,00003 0,015 0,0001
T 0,662 0,0074 0,558 0,0231 0,726 0,0124 0,427 0,0304
2002
TWG 0,643 0,0109 0,493 0,0186 0,741 0,0152 0,372 0,0179
TBG 0,023 0,00002 0,027 0,0001 0,016 0,00002 0,016 0,00009
T 0,667 0,0109 0,520 0,0186 0,757 0,0152 0,389 0,0179
2003
TWG 0,623 0,0057 0,563 0,0319 0,702 0,0111 0,401 0,0179
TBG 0,018 0,00002 0,033 0,0001 0,021 0,00003 0,016 0,00008
T 0,642 0,0057 0,597 0,0319 0,723 0,0111 0,417 0,0179
2004
TWG 0,611 0,0084 0,520 0,0208 0,715 0,0151 0,390 0,0374
TBG 0,023 0,00002 0,040 0,0001 0,020 0,00002 0,022 0,0001
T 0,634 0,0084 0,561 0,0208 0,736 0,0151 0,413 0,0374
2005
TWG 0,604 0,0072 0,478 0,0188 0,672 0,0125 0,388 0,0247
TBG 0,022 0,00002 0,030 0,0001 0,016 0,00002 0,017 0,00008
T 0,627 0,0072 0,509 0,0188 0,689 0,0125 0,406 0,0247
2006
TWG 0,592 0,0071 0,464 0,0207 0,705 0,0249 0,354 0,0116
TBG 0,024 0,00002 0,028 0,0001 0,017 0,00001 0,013 0,00005
T 0,617 0,0071 0,493 0,0207 0,723 0,0249 0,367 0,0116
2007
TWG 0,566 0,0062 0,497 0,0246 0,653 0,0197 0,427 0,0217
TBG 0,022 0,00002 0,025 0,0001 0,017 0,00002 0,011 0,00003
T 0,588 0,0062 0,523 0,0246 0,671 0,0197 0,438 0,0217
2008
TWG 0,569 0,0068 0,431 0,0155 0,642 0,0125 0,406 0,0233
TBG 0,015 0,00001 0,030 0,0001 0,017 0,00001 0,017 0,00006
T 0,585 0,0068 0,461 0,0155 0,659 0,0125 0,423 0,0233
2009
TWG 0,523 0,0237 0,470 0,0966 0,627 0,0119 0,357 0,0208
TBG 0,018 0,0001 0,019 0,0004 0,017 0,00002 0,011 0,00004
T 0,541 0,0237 0,490 0,0965 0,644 0,0119 0,369 0,0208
Tabela 11 – Decomposição Índice Theil-T intragênero e intergênero para as áreas urbanas e rurais do Brasil e da região Nordeste (2001 e 2009).
Fonte: Microdados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar – PNAD (2001-2009). Os erros padrões (ep) são estimados por técnicas de bootstrap. TWG = Theil intragênero; TBG = Theilintergênero. Elaboração dos autores.