mÃos que evangelizamguaxupe.org.br/wp-content/uploads/2015/08/jornal... · 2015-08-08 ·...

12
FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT A Serviço das Comunidades Impresso Especial 9912259129/2005-DR/MG CORREIOS MITRA JORNAL DA DIOCESE DE GUAXUPÉ | ANO XXXI - 308 | JULHO DE 2015 MÃOS QUE EVANGELIZAM

Upload: others

Post on 17-Jul-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: MÃOS QUE EVANGELIZAMguaxupe.org.br/wp-content/uploads/2015/08/jornal... · 2015-08-08 · saída”, e lema: “Ide, sem medo, para servir”, o congresso acontecerá de nove a doze

FECH

AM

ENTO

AU

TORI

ZAD

O P

OD

E SE

R A

BERT

O P

ELA

EC

T

A Serviço das Comunidades

ImpressoEspecial

9912259129/2005-DR/MG

CORREIOSMITRA

JORNAL DA DIOCESE DE GUAXUPÉ | ANO XXXI - 308 | JULHO DE 2015

MÃOS QUE EVANGELIZAM

Page 2: MÃOS QUE EVANGELIZAMguaxupe.org.br/wp-content/uploads/2015/08/jornal... · 2015-08-08 · saída”, e lema: “Ide, sem medo, para servir”, o congresso acontecerá de nove a doze

Dom José Lanza Neto

2 Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades

Editorial

A Voz do Pastor

ExpedienteDiretor geralDOM JOSÉ LANZA NETOEditorPADRE CLAYTON BUENO MENDONÇAJornalista Responsável ALEXANDRE ANTONIO DE OLIVEIRA - MTB: MG 14.265 JPRevisãoJANE MARTINS E MYRTHES BRANDÃOProjeto grá�co e editoração BANANA, CANELA E DESIGN - bananacanelaedesign.com.br (35) 3713-6160

ImpressãoGRÁFICA SÃO SEBASTIÃOTiragem3.950 EXEMPLARES

RedaçãoRua Francisco Ribeiro do Vale, 242 – Centro CEP: 37.800-000 – Guaxupé (MG)Telefone(35) 3551.1013E-mail [email protected] Artigos assinados não representam necessariamente a opinião do Jornal.Uma Publicação da Diocese de Guaxupéwww.guaxupe.org.br

Nunca se falou tanto de missão como em nosso tempo. Em outros momentos a Igreja se ocupou desse tema, mas quase sempre com ênfase na missão ad gentes, isto é, evange-lizar em outros países onde o Evan-gelho e a fé eram desconhecidos. A missão ganhou uma reflexão teoló-gica importantíssima e a prática pas-toral está presente em nossas comu-nidades, paróquias e dioceses. Por isso, fala-se num estado permanente de missão. Temos vários encontros, assembleias e congressos missio-nários em todo território nacional. Neste mês de julho, foi programado o II Congresso Nacional de Semina-

ristas; está prevista a participação de mais de duzentos e sessenta semina-ristas, além de convidados e bispos referenciais, totalizando trezentos participantes. Com o tema “O missio-nário presbítero para uma Igreja em saída”, e lema: “Ide, sem medo, para servir”, o congresso acontecerá de nove a doze de julho, na PUC Minas, em Belo Horizonte (MG). A iniciativa é das Pontifícias Obras Missionárias (POM), comissão episcopal para os ministérios ordenados e vida con-sagrada, e com o apoio do Comire Leste II e Comidi da Arquidiocese de Belo Horizonte. O objetivo é preparar os futuros presbíteros para o espírito

e mística missionários. A pergunta é sempre esta: que Igreja temos e que-remos? Qual a demanda para esta Igreja hoje? Que presbíteros temos e queremos? A realidade está aí, os desafios são muitos. As diretrizes da Ação Evangelizadora (2015-2019), e mais a exortação apostólica Evangelii Gaudium do papa Francisco e a Bula Misericordiae Vultus, que nos fala so-bre a misericórdia, estão como pano de fundo para estes trabalhos evan-gelizadores.

A missão será sempre o centro, a mola propulsora de nossa ação evangelizadora. Ainda nesta linha de pensamento, vários encontros foram

e estão sendo realizados em Brasília (DF), promovidos pelo Centro Cul-tural Missionário (CCM) com coor-denadores de pastoral e Conselhos Missionários Diocesanos (COMIDIs) de cada diocese de todo o Brasil. A resposta está sendo positiva.

Que bom que nossas comunida-des estão se revestindo do espírito missionário, na busca de superação de estruturas caducas e sendo co-munidades abertas, alegres, acolhe-doras e comprometidas com o Reino de Deus.

Que Jesus Missionário seja nossa Força e nossa Luz!

Inspirado neste profundo pensa-mento de dom Hélder, o jornal Comu-nhão de julho chega em suas mãos. Quantas boas notícias esta edição traz: neste ano jubilar, a Diocese de Gua-xupé continua, com esperança, sua caminhada evangelizadora. Não para de evangelizar! Alguns, chegando ao ministério; outros, há 60 anos; o rosto social da diocese celebrando 25 anos; as Irmãs da Consolação em festa; for-mação bíblica para o povo... Nas pala-vras de dom José Lanza, “a missão será sempre o centro, a mola propulsora de nossa ação evangelizadora.”

Desde 1916, quando a Diocese foi criada pelo papa Bento XV, é possível perceber a convicção e a necessidade de evangelizar. São Paulo diz na carta direcionada aos habitantes de Corinto,

na Grécia antiga: “Pregar o evangelho não é para mim motivo de glória. E an-tes uma necessidade para mim, uma imposição. Ai de mim se eu não pregar o evangelho!” (1Cor 9,16). O apóstolo fala assim, pois estava certo de que ele não o fazia por iniciativa própria; para ele, anunciar Jesus Cristo é uma mis-são confiada por Deus. São Paulo tam-bém afirma que “não desanimamos no exercício deste ministério que recebe-mos da misericórdia divina. De fato, não nos pregamos a nós mesmos, pre-gamos a Jesus Cristo, o Senhor. Quan-to a nós, apresentamo-nos como ser-vos vossos, por causa de Jesus” (2Cor 4, 1.5). Nestes 99 anos de história, quan-tos servos do Evangelho! Mãos solidá-rias que evangelizam... Quantas vidas doadas: bispos, padres, religiosos, re-

ligiosas e fiéis leigos. Todos sabedores que trazem este tesouro em vasos de barro. Afligidos de todos os lados, mas não vencidos pela angústia; postos en-tre os maiores apuros, mas sem perder a fé, a esperança e a caridade. Verda-deiramente este poder extraordinário vem de Deus! (cf. 2Cor 4,7-8).

Esta edição também traz a notícia da despedida de duas pessoas muito estimadas na diocese: irmã Maria No-ronha e padre Olavo. Doaram a vida em prol do Reino de Deus. Persistiram na caminhada certa, foram fiéis até o fim. Fizeram sua páscoa definitiva. Uma prece: Dai-lhes, Senhor, o repou-so eterno. Descansem em paz.

“Vinde, benditos de meu Pai” (Mt 25,34).

Igreja em estado permanente de missão

« Não, não pares!É graça divina começar bem.

Graça maior é persistir na caminhada certa, manter o ritmo.Mas a graça das graças é não desistir.

Podendo ou não, caindo, embora aos pedaços, chegar ao fim »Dom Hélder Pessoa Câmara

Page 3: MÃOS QUE EVANGELIZAMguaxupe.org.br/wp-content/uploads/2015/08/jornal... · 2015-08-08 · saída”, e lema: “Ide, sem medo, para servir”, o congresso acontecerá de nove a doze

3Julho/2015

Memória

Maria do Carmo Noronha

Padre Olavo Amadeu de Assis

Filha de Joaquim Monteiro Noronha e de Maria Laura Torraca Noronha, era natural de Areado. Ainda jovem, en-trou para a Congregação das Irmãs Do-minicanas de Santa Catarina de Sena. Apaixonada pelos estudos filosóficos e teológicos, também estudou em Paris, quando manteve contato com grandes nomes do saber, como Yves Congar. Lei-tora assídua de Emmanuel Mounier e Jacques Maritain.

Envolvida pelas reflexões do Concí-lio Ecumênico Vaticano II, tornou-se as-sessora pastoral em diversos lugares do país, auxiliou bispos e dioceses. Irmã de dom Marcos Antônio Noronha, também contribuiu com a Diocese de Itabira. Na Diocese de Guaxupé, atuou em Fama, assumindo a administração e pastoral

Nasceu em Cássia (MG), no dia 11 de ja-neiro de 1932, filho de João Pimenta de Assis e de Regina Salerno. Fez seu curso de huma-nidades no Seminário Provincial de Belo Ho-rizonte, onde cursou Filosofia, por três anos, e Teologia por quatro anos.

Em 14 de dezembro de 1958, na atual Catedral Diocesana Nossa Senhora das Do-res, o então bispo diocesano, dom frei Iná-cio João Dal Monte, conferiu as seguintes ordens: subdiaconato aos então seminaris-tas, Joaquim Sebastião Galvão de Andrade, Olavo Amadeu de Assis e Paulo Expedito de Souza e a primeira tonsura (corte de cabelo) aos também seminaristas Antônio Roberto Ezaú dos Santos e Jaime Estevão.

Dom frei Inácio ordenou, em 29 de ju-nho de 1959, os padres Olavo, Expedito e Joaquim Sebastião. Padre Olavo presidiu a primeira Missa solene em sua terra natal, a 9 de julho de 1959.

No ano de 1962, já atuava na Catedral Diocesana, em Guaxupé, conforme consta no mapa paroquial daquele ano. Foi nome-ado cura da Catedral em 28 de agosto de 1965, exercendo a função até 30 de abril de 1967.

Em 1º de maio de 1967 criou-se a Paró-quia de São José Operário, sendo ele desig-nado pároco.

Até o ano de 1967 existia, em Guaxupé, somente a Paróquia Nossa Senhora das Do-res do Guaxupé, criada em 1864 e devida-mente instalada em 19 de março de 1866, com sede na Catedral Diocesana, que abran-gia toda a cidade e o município. Como a pa-róquia era de considerável tamanho e o nú-mero de fiéis expressivo, a Diocese resolveu criar uma nova paróquia, sob a invocação de São José Operário que, desmembrada da Catedral, poderia dar melhor suporte religio-so e orientação espiritual mais consistente à comunidade católica guaxupeana.

Em 1967, por determinação do então bispo diocesano de Guaxupé, Dom José de Almeida Batista Pereira, foi confiada a missão ao padre Olavo de organizar e implantar a nova paróquia, demarcando limites, cons-truindo uma nova igreja e conduzindo todo

da paróquia além de exercer cuidados na área da saúde e da educação. Em Guaxupé, foi professora universitária no curso de pedagogia da FAFIG (atual-mente UNIFEG). Nos últimos anos, com residência em Guaxupé, escreveu em várias edições do jornal Comunhão.

Maria Noronha: mulher humilde, de fé inabalável, olhar atento e fraterno, de palavras serenas e sábias, de sorriso sincero, viveu 92 anos de uma busca in-quieta, sem pausas e conclusões, pelo conhecimento e aprofundamento da fé.

Faleceu no início da noite de 28 de maio, tendo como causa insuficiência respiratória.

Da redação, com a colaboração de pa-dre Rovervam Martins

o processo de desmembramento que se fa-zia necessário.

Padre Olavo desempenhou com grande capacidade esta missão e, além de organizar a Paróquia São José Operário, também a ele foi confiada a missão de assumi-la e condu-zi-la, cargo que exerceu enquanto sua saúde o permitiu.

Em 27 de junho de 2009, comemorou-se seu jubileu de ouro de ordenação sacerdo-tal em uma cerimônia religiosa na capela São Francisco. Há cerca de cinco anos, padre Olavo foi acometido de catarata e glaucoma, perdendo quase toda a visão, o que o im-possibilitou continuar à frente da paróquia.

No início deste ano, padre Olavo fraturou uma das pernas, tendo sido internado na Santa Casa de Guaxupé, com complicações respiratórias, permanecendo na Unidade de Tratamento Intensivo.

Viveu seus últimos anos em Nova Resen-de, sob os cuidados de seu irmão no sacer-dócio e grande amigo, padre José Luiz Gon-zaga do Prado.

Faleceu no dia 20 de junho, aos 83 anos de idade.

Padre Olavo sempre demonstrou ser um verdadeiro pastor. Homem caridoso, de fé, de esperança, coerente e correto, amigo dos pobres, dedicou sua vida aos mais necessita-dos: boa parte dela à Escola Profissional Nos-sa Senhora Aparecida e à Paróquia São José Operário, ambas em Guaxupé. Sua figura patriarcal irradiava bondade. Sua simplicida-de cativava. Sua brandura atraía as almas e ganhava os corações.

Seus pés não se cansavam, sua fronte não se abatia. A alegria e a serenidade fisio-nômicas revelavam a bondade que morava no seu coração. Era bom, simples e sincero por pensamentos e atos.

Sua vida e sua obra podem ser assim compreendidas: viveu como um santo a edi-ficar o Povo de Deus. Nunca deixou de ser humilde, operoso e afeito ao diálogo.

Da redação, com a colaboração de Wilson Remédio Ferraz e Maria Luiza Lemos Brasileiro

Foto: Jornal Correio Sudoeste

Foto: Arquivo da Diocese

Page 4: MÃOS QUE EVANGELIZAMguaxupe.org.br/wp-content/uploads/2015/08/jornal... · 2015-08-08 · saída”, e lema: “Ide, sem medo, para servir”, o congresso acontecerá de nove a doze

4 Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades

Opinião

Os arcebispos e bispos do Regional Leste 2 (Minas Gerais e Espírito Santo) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, reunidos em Assembleia, em Belo Horizonte (MG), emitiram na manhã do dia 11 de junho, uma nota sobre “Inclusão da ideologia de gênero nos Planos Municipais de Educação”. Leia a íntegra da nota:

Bispos do Leste 2 emitem nota sobre Inclusão da ideologia de gênero nos Planos Municipais de Educação

Os (Arce)bispos do Regional Les-te 2 da CNBB – Minas Gerais e Es-pírito Santo, considerando a impor-tância da elaboração e votação dos Planos Municipais de Educação, manifestam as seguintes pondera-ções:

1. A definição de diretrizes e pla-nos para a educação há de ter como pressuposto antropoló-gico uma visão integral do ser humano, fundamentada nos va-lores humanos, éticos e cristãos, identidade histórica do povo brasileiro.

2. Na elaboração dos Planos Muni-cipais e Estaduais de Educação, devem participar todos os edu-cadores, incluídos os pais como os primeiros responsáveis pela educação de seus filhos. Para isso deveriam ser organizadas iniciativas, tais como conferên-cias e audiências públicas, que antecipem as votações em cada município, quando especial-mente as famílias sejam ouvidas em suas expectativas quanto ao modelo de educação.

3. Em muitos municípios, este pro-cesso está ocorrendo sem a par-ticipação dos principais interes-sados, pais e educadores. A não participação da sociedade civil na escolha do modelo de edu-cação fere o direito das famílias de definir as bases e as diretri-zes da educação que desejam oferecer a seus filhos.

4. O Plano Municipal de Educação deve, entre tantos aspectos, considerar o controle do inves-timento financeiro do municí-pio para a educação; a garantia de capacitação dos docentes; a garantia de infraestrutura de cada unidade escolar; mecanis-mos colegiados para acompa-nhamento da aplicação das di-retrizes da educação.

5. Especial atenção se dê ao ris-co da inclusão da ideologia de gênero, que defende ser a iden-tidade sexual de homem e mu-lher o resultado de um processo educacional e cultural e escolha pessoal, com exclusão da iden-tidade biológica. Esta ideologia,

rejeitada quando da elaboração do Plano Nacional de Educação (PNE), está sendo reintroduzida através das indicações da Con-ferência Nacional de Educação (CONAE), de novembro de 2014, que desrespeitam o que foi de-finido em nível nacional pela Câmara e Senado.

6. Insistimos para que, em cada município de nossos Estados, Minas Gerais e Espírito Santo, famílias e comunidades, edu-cadores cristãos, ministros or-denados e agentes de pastoral procurem as Secretarias Muni-cipais de Educação para intei-rar-se do processo de discussão

desta matéria, bem como en-trem em diálogo com vereado-res para esclarecimentos sobre o risco da inclusão da ideologia de gênero na educação de nos-sas crianças e adolescentes.

7. Um apelo especial dirigimos a todos, prefeitos, vereadores e demais cristãos que atuam profissionalmente no campo da educação e áreas afins, para que não se omitam nestes pro-cessos de definição de planos educacionais, recordando-se da responsabilidade de testemu-nharem, no âmbito de sua atu-ação no mundo, os valores da fé cristã.

A Santíssima Virgem Maria e São José, educadores do Menino Jesus, nos acompanhem, com sua inter-cessão, nesta tarefa.

Os (Arce)bispos do Regional Leste, reunidos na Assembleia Ordinária,

em Belo Horizonte(MG),nos dias 9 a 11 de junho de 2015.

.Fonte: Regional Leste 2

Page 5: MÃOS QUE EVANGELIZAMguaxupe.org.br/wp-content/uploads/2015/08/jornal... · 2015-08-08 · saída”, e lema: “Ide, sem medo, para servir”, o congresso acontecerá de nove a doze

5Julho/2015

Comissão Episcopal para a Vida e a Fa-mília

• Dom Célio de Oliveira Goulart – bispo diocesano de São João del-Rei (MG)

Comissão Episcopal para a Educação• Dom João Justino Medeiros da Sil-

va – bispo auxiliar da arquidiocese de Belo Horizonte (MG)

Comissão Episcopal para a Juventude• Dom Cláudio Nóri Sturm – bispo

diocesano de Patos de Minas (MG)

O bispo de Guaxupé, dom José Lan-za Neto, foi eleito para acompanhar a Ação Missionária e a Cooperação Inte-reclesial. A eleição ocorreu durante a Assembleia Anual do Conselho Episco-pal de Pastoral do Regional Leste 2 (Mi-nas Gerais e Espírito Santo) da CNBB e Encontro Regional dos Coordenadores Diocesanos de Pastoral, que reuniu ar-cebispos, bispos e coordenadores dio-cesanos de pastoral, em Belo Horizon-te, nos dias 9 a 11 de junho.

O evento realizado na Casa de Reti-ros São José reuniu cerca de 70 partici-pantes. Na oportunidade, os presentes refletiram sobre as Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil para 2015-2019, aprovadas em abril deste ano pela 53ª Assembleia Geral da CNBB, e seus desdobramentos e aplicação para a missão no Regional. A assessoria para a temática das DGAE 2015-2019 ficou a cargo do padre Geraldo Martins.

Também, durante a Assembleia, foi eleita a nova presidência do Regional Leste 2 para o quadriênio 2015-2019 e os bispos referenciais para a Comissões Episcopais de Pastorais. A presidência do Regional Leste 2 ficou assim consti-tuída:

Presidente: dom Paulo Mendes Pei-xoto, arcebispo metropolitano de Ube-raba (MG);

Vice-presidente: dom Joaquim Wla-dimir Lopes Dias, bispo diocesano de Colatina (ES); Secretário: dom José Car-los de Souza Campos, bispo diocesano de Divinópolis(MG).

Confira abaixo os bispos referenciais eleitos para acompanhar as Comissões Episcopais de Pastorais do Regional Leste 2:

No dia 31 de maio, a comunidade católica da Paróquia Santa Rita de Cássia, do distrito de Palmeiral da ci-dade de Botelhos, celebrou ação de graças pelos 60 anos de sacerdócio de seu pároco emérito, padre Tho-mas Patrick O’ Brien.

Além da presença dos paroquia-nos de Palmeiral, a Celebração Euca-rística foi marcada pela presença de autoridades, amigos e conhecidos do padre Thomas. Celebraram o bis-po diocesano de Guaxupé, dom José Lanza Neto, o bispo emérito dom José Geraldo, padres diocesanos e padres da Congregação Oblatos de Maria Imaculada (OMI), congrega-ção a qual padre Thomas pertence, e seminaristas. Em sua homilia, pa-dre Thomas destacou a relação entre o barro e o oleiro: “Deus é o oleiro e nós somos o barro. Deus está fazen-do um vaso bonito. O barro não pode

Comissão Episcopal para os Ministé-rios Ordenados e a Vida Consagrada

• Dom José Aristeu Vieira – bispo diocesano de Luz (MG)

Comissão Episcopal para o Laicato• Dom José Moreira da Silva – bispo

diocesano de Januária (MG)

Comissão Episcopal para a Ação Mis-sionária e a Cooperação Intereclesial

• Dom José Lanza Neto – bispo dio-cesano de Guaxupé (MG)

Comissão Episcopal para a Animação Bíblico-Catequética

• Dom Emanuel Messias de Oliveira– bispo diocesano de Caratinga (MG)

Comissão Episcopal para a Liturgia• Dom José Luiz Majella Delgado –

arcebispo metropolitano de Pouso Alegre (MG)

Comissão Episcopal para Comunica-ção e Cultura

• Dom Gil Antônio Moreira – arce-bispo metropolitano de Juiz de Fora (MG)

Comissão Episcopal o Ecumenismo e para o Diálogo Inter-religioso

• Dom Jeremias Antônio de Jesus – bispo diocesano de Guanhães (MG)

Comissão Episcopal para o serviço da Justiça, da Caridade e da Paz

• Dom Luiz Gonzaga Fechio – bispo auxiliar da arquidiocese de Belo Ho-rizonte (MG)

Notícias

Dom Lanza é eleito para a Comissão de Ação Missionáriae a Cooperação Intereclesial do Leste 2

Padre Thomaz celebra 60 anos de ministério sacerdotal

As comissões foram decididas em assembleia realizada em Belo Horizonte

Dom José Lanza, Bispo de Guaxupé, dom José Geraldo, Bispo emérito, e diversos padres celebra-ram com padre Thomaz o aniversário de 60 anos de seu ministério

Foto: Portal A12.com

Foto: Rovilson Angelo

Conselho PermanenteO Conselho Episcopal de Pastoral do

Regional Leste 2 elegeu também os re-presentantes que estarão presentes no Conselho Permanente da CNBB. Além do presidente eleito, dom Paulo Men-des Peixoto, compõem o Conselho dom Joaquim Giovanni Mol Guima-raes, bispo auxiliar da arquidiocese de Belo Horizonte, e dom Rubens Sevilha, bispo auxiliar da arquidiocese de Vitó-ria (ES).

Da redação, com informações da CNBB Leste 2

fazer nada. Nós, também, não pode-mos fazer nada. Sem Deus, nada po-demos fazer. Deus é quem faz tudo. Nossa parte é apenas confiar, ter fé.”

No final da celebração, padre Tho-mas foi homenageado pelo jovem da comunidade Eleandro Figueiredo. Irmão Geraldo leu uma carta de sau-dação ao padre Thomas, em nome do provincial dos Oblatos. Outra pes-soa homenageada foi a Irmã Virgínia Armatoshi, companheira de evange-lização do padre Thomas. Dom José Lanza também deixou uma palavra de agradecimento ao jubilando. E convidou a superiora da Congrega-ção Filhas da Cruz, irmã Mary Eliza-beth Kellerher, que deixou sua men-sagem de agradecimento ao padre Thomas.

Com informações de Rovilson Angelo

Page 6: MÃOS QUE EVANGELIZAMguaxupe.org.br/wp-content/uploads/2015/08/jornal... · 2015-08-08 · saída”, e lema: “Ide, sem medo, para servir”, o congresso acontecerá de nove a doze

6 Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades

A Faculdade Católica de Pouso Ale-gre, onde estudam os seminaristas da Diocese de Guaxupé na etapa da Teo-logia, promoveu, entre os dias 8 e 12 de junho, sua Semana Teológica, ten-do como tema os “50 anos do Concí-lio Vaticano II: balanço e perspectivas”.

Em 09 de abril de 1949, chegavam as Irmãs da Consolação a Areado a convite de dom Hugo Bressane de Araújo, bispo da Diocese de Guaxu-pé e de monsenhor José Maria Ma-tias da Silva, pároco da Paróquia São Sebastião de Areado. O convite se fez para as irmãs atuarem na forma-ção do povo areadense e região, por meio da educação. De 09 a 13 de ju-nho, em comemoração aos 66 anos de atuação no Brasil e do Bicente-nário de nascimento de Santa Maria Rosa Molas, sua fundadora, as Irmãs da Consolação, junto com ex-alunos, ex -professores do então Colégio Nos-sa Senhora das Graças e os leigos da Consolação, realizaram a exposição: II Memorial Colégio Nossa Senhora das Graças: “Nas pegadas de Santa Maria Rosa Molas!”. O evento foi realizado no Colégio LOGOS de Areado com o objetivo de fazer um resgate históri-co e proporcionar às novas gerações a descoberta de sua própria história e acesso à cultura. Estiveram presen-tes as Irmãs das Comunidades de São Paulo (SP), Campinas (SP), Ceilândia (DF), Guarapari (ES), Areado (MG) e a Provincial Antonia Munuera, residen-te na Venezuela, que destacou a im-

Semana Teológica retoma o Vaticano IIe valoriza unidade da Província Eclesiástica

Irmãs da Consolação em festa na cidade de Areado

As Irmãs da Consolação realizam diversos trabalhos na diocese

Encontro foi realizado na Faculdade Católica de Pouso Alegre

Foto: Paulo Rogério Sobral

Foto: Pascon Areado

Na abertura do evento, os bispos da Província Eclesiástica de Pouso Alegre marcaram presença, inclusive o bispo de Guaxupé, dom José Lanza Neto, par-tilhando vivências do início do Concilio em suas origens familiares e experiên-cias de seminário.

Num segundo momento, o padre Jean Poul Hansen, da Diocese da Cam-panha, ministrou uma conferência com o tema: “A redescoberta da Igreja Particular no Magistério do Vaticano II”. Durante sua fala, destacou a impor-tância do bispo para a Igreja local como grande condutor da fé. A definição de diocese tem como elemento essencial a porção do povo de Deus que é con-fiada ao bispo com a cooperação do presbitério. A Igreja é convocação e congregação: por meio do Evangelho, ela convoca e, pela Eucaristia, congrega todos os povos.

O evento valorizou a exibição de do-cumentários com temas convergentes, um deles sobre os 50 anos do Concílio e outro focava a caminhada da Igreja da América Latina, utilizando, como parâ-metro, as conferências do CELAM. Du-rante a semana, os alunos concluintes do curso puderam expor seus projetos de pesquisa e, também, os conteúdos já desenvolvidos nos trabalhos de con-clusão.

No terceiro dia da semana, o convi-dado para a conferência foi o padre e pastoralista Manoel Godoy e o tema trabalhado foi: “Concílio Vaticano II: um novo Pentecostes para a vida da Igre-ja”. Em sua alocução, trabalhou muitos temas pertinentes relacionados à vida

da Igreja após o Concílio. O pastoralista comentou que a recepção do Vaticano II ainda não foi feita por muitas Igrejas e isto é muito prejudicial. Recepção é mais que obediência, é contribuição própria de consentimento, eventual-mente de juízo. O Concílio Vaticano II para o Brasil foi realmente um grande pentecostes e o PPC (Plano de Pasto-ral de Conjunto da CNBB) foi a manei-ra prática, organizada e sistemática de torná-lo viável em todo o país, comen-tou padre Manoel.

Na quinta-feira, foi realizada uma Mesa-Redonda entre os docentes doutorados da instituição, onde traba-lhou-se as contribuições do Vaticano II para a renovação do estudo da Sagra-da Escritura, da Teologia Dogmática e da História da Igreja. Participaram os professores e padres Alzir Sales Coim-bra, Adriano São João e Hiansen Vieira Franco, este último membro do clero de Guaxupé.

Para o aluno Wendel Rezende do 5º período de Teologia, a Semana Teológi-ca foi um “renovar, voltando às fontes da fé e continuando a riqueza da Tradi-ção da Igreja: o Vaticano II, mais que um evento do passado, é uma experiência eclesial que ainda tem muito a ensinar aos católicos do século XXI”.

Por Douglas Ribeiro

portância de Areado na vida da con-gregação. “Esta terra nos acolheu com tanto carinho e desde aqui a Congre-gação das Irmãs da Consolação foi se expandindo para outras cidades brasileiras: São Paulo (SP), Campinas (SP), Belo Horizonte (MG), Mata (RS), Ibirarema (SP), Palmas (PR), Guarapa-ri (ES) e posteriormente para outras partes do mundo, finalizou. Durante a exposição, as irmãs apresentaram a história que escreveram por meio da educação ás crianças, adolescentes e jovens das escolas de Areado e região. Foi contada a história da fundação do colégio desde 1949 até a realidade de hoje, que compreende 18 comunida-des, com diversas atuações pastorais e sociais, sempre buscando a digni-dade da pessoa humana nos 4 conti-nentes: Europa, América Latina, África e Ásia. Ainda dentro das comemora-ções de 10 a 12 de junho, foi realizado o tríduo em honra a santa Maria Rosa Molas, na Paróquia São Sebastião de Areado. Participaram das celebrações os padres João Batista da Silva e Arnol-do Lourenço Barbosa. No dia 13, dom José Lanza Neto, bispo diocesano de Guaxupé, celebrou e, em sua homilia, destacou o quanto Santa Maria Rosa

cuidava dos doentes e pobres. “Que sejamos consolo na vida das pessoas, que saibamos cuidar do próximo. Que sejamos ajudados e inspirados por Santa Maria Rosa Molas, que sempre enfatizou que tudo seja para a glória

de Deus e bem dos irmãos, nada para nós”, enalteceu Dom Lanza.

Com informações das irmãs da Consolação de Areado

Notícias

Page 7: MÃOS QUE EVANGELIZAMguaxupe.org.br/wp-content/uploads/2015/08/jornal... · 2015-08-08 · saída”, e lema: “Ide, sem medo, para servir”, o congresso acontecerá de nove a doze

7Julho/2015

O Vaticano divulgou na manhã do dia 18 de junho, a nova Encíclica do papa Francisco, “Laudato si – sobre o cuidado da casa comum”. O texto tra-ta da ecologia humana e o clima está no centro das preocupações apre-sentadas pelo pontífice. Além disso, são apontadas as problemáticas e desafios de preservação e prevenção,

A edição revisada e am-pliada do Estudo 107A da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) aca-ba de ser publicada. O texto “Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade – Sal da Terra e Luz do Mundo” foi tema prioritário da 53ª Assembleia Geral da Confe-rência, realizada no mês de abril, em Aparecida (SP). No evento, foi aprovado pelo episcopado como Estudo ampliado, após revisões e contribuições.

O bispo auxiliar de Brasília (DF) e se-cretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, explica que o texto de estudo recebeu diversas contribuições depois da 53ª Assembleia Geral. “O texto servi-rá como base para continuarmos a dis-cussão e a reflexão sobre a vocação dos leigos e leigas na Igreja e na sociedade”, comenta.

Animar o laicatoO Estudo 107A pretende animar o

laicato na compreensão de sua atuação como sujeitos eclesiais nas diversas rea-lidades em que se encontram inseridos. O texto, baseado no método ver-jul-gar-agir, divide-se em três capítulos: “O Mundo Atual: Esperanças e Angústias”, “O Sujeito eclesial: Cidadãos, Discípu-

O Vaticano divulgou no dia 23 de junho, o Instrumentum Laboris para o Sínodo dos Bispos sobre a Família. Após a Assembleia Extraordinária no ano passado, foi publicada a Relatio Sy-nodi, com os resultados das reflexões dos padres sinodais. O novo texto foi atualizado a partir das contribuições das respostas aos questionários envia-dos pelas dioceses de todo o mundo, a pedido do papa Francisco.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio da Comis-são Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, também enviou contribuições ao texto final, com a colaboração das dioceses.

Nova Encíclica do papa Francisco pede conversão ecológica

CNBB publica versão ampliada doEstudo sobre Cristãos Leigos e Leigas

Instrumentum Laboris do Sínodo Ordinário é apresentado pela Santa Sé

como também aspectos da proteção à criação e questões como a fome no mundo, pobreza, globalização e es-cassez.

Este é o primeiro documento es-crito integralmente pelo pontífice, que buscou inspiração nas medita-ções de São Francisco de Assis, patro-no dos animais e do meio ambiente.

Em 2013, no início do pontificado do papa Francisco, o primeiro documen-to publicado foi “Lumen Fidei”, que já tinha sido iniciado pelo papa emérito Bento XVI.

Em consonância com a encíclica do papa, em 2016, a Campanha da Fraternidade Ecumênica da CNBB terá como tema “Casa comum, nossa res-ponsabilidade”. A atividade será co-ordenada pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic).

Conversão ecológicaAo final da Audiência Geral da

quarta-feira, 17, o papa Francisco dis-se que a Terra tem sido maltratada e saqueada. “Esta nossa ‘casa’ está sen-do arruinada e isso prejudica a todos, especialmente os mais pobres. Por-tanto, o meu apelo é à responsabili-dade, com base na tarefa que Deus deu ao ser humano na criação: ‘culti-var e preservar’ o ‘jardim’ em que ele o colocou. Convido todos a acolher com ânimo aberto este Documento, que está em sintonia com a Doutrina Social da Igreja”, exortou Francisco.

O papa explicou que o nome da Encíclica foi inspirado na invocação de São Francisco “Louvado sejas, meu

Senhor”, que no Cântico das Criaturas recorda que a terra pode ser compa-rada com uma irmã e uma mãe.

A nova Encíclica é composta por seis capítulos, são eles: “O que está a acontecer à nossa casa”, “O Evangelho da criação”, “A raiz humana da crise ecológica”, “Uma ecologia integral”, “Algumas linhas de orientação e ação” e “Educação e espiritualidade ecológi-cas”.

Ao longo do texto, o papa convida a ouvir os gemidos da criação, exor-tando todos a uma “conversão ecoló-gica”, a “mudar de rumo”, assumindo a responsabilidade de um compromis-so para o “cuidado da casa comum”.

“Deus, que nos chama a uma ge-nerosa entrega e a oferecer-Lhe tudo, também nos dá as forças e a luz de que necessitamos para prosseguir. No coração deste mundo, permanece presente o Senhor da vida que tanto nos ama. Não nos abandona, não nos deixa sozinhos, porque Se uniu defini-tivamente à nossa terra e o seu amor sempre nos leva a encontrar novos caminhos. Que Ele seja louvado!”, dis-se Francisco ao final da Encíclica.

Fonte: CNBB

Foto: Rádio Vaticano

O Instrumento de Trabalho para o Sí-nodo Ordinário, que ocorrerá de 4 a 25 de outubro com o tema “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo”, está dividido em três grandes partes sendo: “A escuta dos de-safios sobre a família”, “O discernimento da vocação familiar” e “A missão da fa-mília hoje”.

Ao final do Instrumento de trabalho, tem destaque o Jubileu da Misericór-dia que iniciará no dia 8 de dezembro, motivado também pelas reflexões da Assembleia Sinodal.

O texto está disponível na versão em italiano, no site do Vaticano.

Fonte: CNBB

los e Missionários” e “A ação Transformadora na igreja e no Mundo”.

Para o bispo de Caçador (SC) e presidente da Comis-são Episcopal Pastoral para o Laicato, dom Severino Clasen, o texto busca valo-rizar a presença dos cristãos leigos e leigas na Igreja e na Sociedade. Dom Severino diz que a Comissão encar-regada pela elaboração do

texto agradece todas as contribuições que recebeu de diferentes partes do Brasil, por leigos, bispos, padres e pes-soas envolvidas.

“Apresentamos o texto atualizado para que seja mais aprofundado e la-pidado. Os cristãos leigos e leigas me-recem o que há de melhor. São eles os sujeitos tanto na Igreja quanto na so-ciedade, dando ritmo a tudo o que exis-te. Eles sentem as alegrias e as dores de cada momento nesse mundo, lugar da ação consciente, autônoma e criativa do cristão”, acrescenta dom Severino.

A expectativa da Comissão Episco-pal para o Laicato é que a nova versão do Estudo 107A seja estudada nas dio-ceses para receber novas contribuições. A proposta é que em breve seja aprova-do como Documento da CNBB.

Da redação, com informações da CNBB

Page 8: MÃOS QUE EVANGELIZAMguaxupe.org.br/wp-content/uploads/2015/08/jornal... · 2015-08-08 · saída”, e lema: “Ide, sem medo, para servir”, o congresso acontecerá de nove a doze

8 Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades

A Pastoral da Criança da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Concei-ção de Monte Belo realizou, no dia 23 de maio, o “1º chá beneficente”. Foi um verdadeiro sucesso, graças ao empe-nho de seus líderes na organização e à ajuda de muitas pessoas da comunida-de, que mostraram muito interesse em ajudar, fazendo doações de quitandas, brindes e outros, pela causa nobre do evento.

Pela imposição das mãos de dom José Lanza Neto, bispo dioce-sano de Guaxupé, a Igreja Particu-lar de Guaxupé acolheu três novos presbíteros, no mês de junho, para servir as comunidades, levando a presença de Cristo pela Palavra e pela Eucaristia.

No dia 19, foram ordenados em Alpinópolis, na capela São Vicen-te de Paulo, os diáconos Clayton Bueno Mendonça e Juliano Borges Lima. Um grande número de padres compareceu à celebração e pude-ram acolher os novos presbíteros. Em sua homilia, o bispo destacou a importância da família para o sur-gimento de novas vocações, da ne-cessidade de uma convicção de fé no exercício do ministério e, ainda, a dimensão da obediência como elemento de unidade para a Igreja.

Os novos padres, Clayton e Julia-no, elegeram lemas de ordenação bastante significativos para inspi-rá-los em seu ministério, respecti-vamente, “E seu Nome é santo e sua misericórdia se estende de geração em geração para os que O temem” (Lc 1, 49b-50) e “Avance para águas

Pastoral da Criança de Monte Belo realiza chá beneficente

Três novos padres ingressam no presbitério da Diocese de GuaxupéFoto: João dos Reis Gonçalves

Dom José Lanza Neto preside cerimônia em que os diáconos transitórios são ordenados Padres

O pároco, padre Arnoldo, abrilhan-tou o evento com uma belíssima ora-ção, deixando um grande incentivo para o trabalho na Pastoral da Criança.

Com informações de Aparecida de Cassia Freitas Costa

mais profundas, e lancem as redes para a pesca” (Lc 5,4).

No dia 25, na Paróquia Nossa Se-nhora Aparecida, em Alfenas, foi a vez do diácono Eder Carlos de Oli-veira receber o segundo grau do sacramento da Ordem. Cerca de 50 padres da Diocese de Guaxupé par-ticiparam desta celebração de aco-lhida ao novo presbítero, que foi exortado pelo bispo a ser um de-fensor da unidade e da comunhão no clero, além da disponibilidade para o serviço à Igreja.

O padre escolheu como lema de ordenação um trecho da 2ª Carta de são Paulo aos Coríntios, “Apre-sentamo-nos como servos vossos, por causa de Jesus” (2Cor 4, 5).

Além das comunidades de ori-gem dos novos presbíteros, que se dedicaram à preparação das festas, outras paróquias participaram efe-tivamente das ordenações, apoian-do esta nova etapa vocacional dos padres Clayton, Eder e Juliano.

Por Sérgio Bernardes

Notícias

Na edição anterior do Jornal Co-munhão (J. C.), edição nº 307, na Reportagem das páginas 6 e 7 in-titulada “Peregrinação da imagem de Nossa Senhora das Dores”, a foto foi publicada com um erro de corte causado no processo de diagrama-ção do J. C. Pedimos desculpas pelo o ocorrido. A foto, sem cortes, é a seguinte:

Errata

Page 9: MÃOS QUE EVANGELIZAMguaxupe.org.br/wp-content/uploads/2015/08/jornal... · 2015-08-08 · saída”, e lema: “Ide, sem medo, para servir”, o congresso acontecerá de nove a doze

9Julho/2015

O Serviço de Animação Vocacional (SAV) da Diocese de Guaxupé promo-veu, nos dias 29 a 31 de maio, o pri-meiro encontro vocacional de 2015. O encontro foi realizado no Seminário Diocesano São José, em Guaxupé, com a presença de 38 vocacionados de toda a diocese.

O vice-reitor do seminário e pro-motor do SAV, diácono Éder Carlos de Oliveira, acolheu os vocacionados com grande alegria e entusiasmo na sexta--feira. O encontro iniciou-se com um jantar, logo após, houve a dinâmica de apresentação, encerrando a noite com uma vigília vocacional com o tema: “Se-nhor, o que queres de mim” (Mc 7,5), meditando com os vocacionados o chamado feito por Deus.

No sábado pela manhã, os partici-pantes puderam se dedicar à fala da psicóloga Neusa Figueiredo, em segui-da, celebraram a Eucaristia, presidida por dom José Lanza Neto, que se de-monstrou muito alegre ao ver tantos jovens discernindo sua vocação. À tar-de, houve uma partilha vocacional, na qual os seminaristas e vocacionados

No dia 31 de maio, foi promovido pela Diocese de Guaxupé um encon-tro de formação bíblica para os fiéis leigos envolvidos nas Santas Missões Populares (SMP). Cada paróquia pôde enviar três formadores paroquiais das SMP. Cerca de 200 participantes pu-deram ter contato com um esboço do Evangelho segundo São Marcos, con-duzido pelo padre José Luiz Gonzaga do Prado.

No período da manhã, o padre re-fletiu com os missionários sobre o significado da mensagem do texto bí-blico para cada pessoa. Ele destacou

Discernimento e maturidade vocacionais são refletidos em encontro

Formação bíblica prepara missionários para as Santas Missões Populares

conversaram sobre vocação e vida de seminário. As atividades do sábado fo-ram encerradas com a exibição do filme

sobre a vida e ministério de são João XXIII, com o intuito de promover um amadurecimento vocacional.

No domingo, a irmã Neuza, da Con-gregação de Nova Betânia, falou da im-portância do padre na comunidade re-ligiosa e um pouco de sua experiência como consagrada. Após a participação da religiosa, os vocacionados puderam rezar pelo método da lectio divina (lei-tura orante da Bíblia), conduzida pelo seminarista Luiz Fernando, que refletiu sobre a Anunciação à Maria (Lc 1, 26-38).

Concluindo o encontro, o diácono Éder falou das motivações do jovem vocacionado e convidou os vocacio-nados para sua ordenação, no dia 25 de junho, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Alfenas. Os jovens ainda participaram de um momento mariano e, logo após, o almoço.

“Deus nos chama a seguir seus pas-sos, esses jovens souberam escutar sua voz e estão discernindo a vontade sua Vontade. Rezemos ao senhor da Messe que envie mais operários para seu Rei-no!”

Com informações do seminarista João Vitor Freire de Oliveira

Foto: Pascom Seminário

Foto: Arquivo da Diocese

38 vocacionados participaram de encontro

Aproximadamente 200 pessoas participaram da formação conduzida por padre José Luiz Gonzaga

aos presentes que a mensagem que o texto traz é mais importante do que a simples historicidade dos evangelhos. De acordo com o assessor, o Evange-lho de Marcos, ao ser escrito, passou por peneiras, ou seja, a seleção do au-tor sagrado que, ao escrever, inseria uma determinada intenção. “Marcos apresenta Jesus como o Messias, Fi-lho de Deus, inicia e termina o Evan-gelho apresentando Jesus como o Fi-lho de Deus”, explicou. Para a melhor compreensão do Evangelho, padre José Luiz apresentou um resumo es-quemático composto por três nortes:

Galileia: (1,1-8-21): onde se formou a comunidade; O caminho (8,22-10): “Tu és o Messias!”. Pedro esperava o Mes-sias vitorioso; Jesus apresenta o Servo Sofredor; e o confronto (11,1-16), que trata da entrada de Jesus em Jerusa-lém em um jumento, a ida ao Templo e a não aceitação ao ver as negociatas, entre outras passagens. Esta forma-ção foi, de certo modo, um aperitivo, pois o estudo deve ocorrer nas paró-quias, para que, em setembro, haja a partilha do Evangelho de Marcos nas casas, com encontros preparados pelo próprio padre José Luiz num formato

de grupos de reflexão.

Quem re-sume a impor-tância deste encontro é a m i s s i o n á r i a Sirley Apareci-da, de São Se-bastião do Pa-raíso, pois ela vê a formação como aspecto importante. “É uma forma de nós, católicos, sairmos do fundamenta-lismo bíblico, nos lançando a uma leitura contextualiza-da do Evange-

lho somada a uma espiritualidade mis-sionária. Não basta somente conhecer o aspecto exegético. Se unirmos es-piritualidade e formação bíblica se-remos bons missionários”, declarou. Após o almoço, os formadores rece-beram orientações sobre a organiza-ção do 2º Retiro Paroquial, dadas pelo coordenador diocesano de pastoral, padre Henrique Neveston. Dom José Lanza, bispo diocesano, também este-ve presente na formação e mostrou-se agradecido pela disponibilidade e em-penho no trabalho missionário.

Por Juliana Cristina de Moura Assis

Page 10: MÃOS QUE EVANGELIZAMguaxupe.org.br/wp-content/uploads/2015/08/jornal... · 2015-08-08 · saída”, e lema: “Ide, sem medo, para servir”, o congresso acontecerá de nove a doze

10 Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades

REPORTAGEM

Em 25 anos de atividade, Pastoral da Criança aposta na organização interna para superar os desafios atuais

Neste ano, a Pastoral da Crian-ça comemorou 25 anos de atuação na Diocese de Guaxupé com uma difusão nos 7 setores diocesanos, propiciando maior dignidade de vida às crianças e às famílias. Con-figurando-se como um organismo social, as atividades dos agentes se baseiam na luta pelo direito à vida desde o ventre materno, conscien-tizando as famílias, especialmente aquelas de baixa renda, das condi-ções básicas de saúde física, psico-lógica e social para um desenvolvi-mento satisfatório das crianças.

Infelizmente, alguns problemas sociais se infiltram nos contextos familiares, colocando as crianças em situações vulneráveis como a dependência química, inclusive o alcoolismo, violência doméstica, afastamento do convívio social e comunitário. As ações dos Líderes Missionários da pastoral buscam o respeito e a garantia dos direitos fundamentais: saúde, educação, alimentação saudável e dignidade

humana. Faz parte das atividades da pastoral o envolvimento junto aos órgãos públicos com o objetivo de universalizar as consultas médi-cas às crianças e às gestantes e a vacinação nos períodos adequados.

Atualmente, a Pastoral da Crian-ça no território diocesano está se reformulando através de mudanças administrativas e missionárias de modo a tornar mais transparente o trabalho realizado. Esta iniciati-va se baseia numa integração entre a coordenação diocesana, equipe econômica da pastoral, equipe de capacitadores, além da conver-gência com os representantes da coordenação nacional. Entretanto, ainda é pequeno o número de pa-róquias que acolhe esta atividade social promovida pela Pastoral da Criança nas comunidades: somen-te 38 paróquias. Para atingir seu objetivo de alcançar as regiões de baixo desenvolvimento infantil, a pastoral tem criado parcerias com outras entidades religiosas, como

comunidades evangélicas e grupos espíritas.

A cada dois meses, a coordena-ção diocesana realiza reuniões com os coordenadores setoriais (áre-as), para que haja uma sintonia no acompanhamento de mais de 4.600 crianças, 200 gestantes e aproxima-damente 3.700 famílias. O recurso financeiro recebido da organiza-ção nacional não é suficiente para atender a todos os participantes e suprir as necessidades financeiras da pastoral. De acordo com o coor-denador diocesano da pastoral, Pe-dro Neto, pouquíssimas paróquias investem recursos financeiros nes-ta ação social. “As demais [pastorais em nível paroquial] sobrevivem com a ajuda dos integrantes e com a realização de feiras da pechincha e caixa, quando possível”.

Na celebração dos 25 anos de atuação da pastoral, realizada em 22 de março deste ano na Catedral Diocesana, o coordenador dioce-sano reconheceu o empenho dos líderes e os desafios que atingem a pastoral, “que mensalmente en-frentam sol, chuva, poeira, frio e ca-lor para visitar suas singelas famí-lias, crianças e gestantes nos becos, nas favelas, nas casas de chão bati-do, (...) carregando consigo o olhar

perdido de um Jesus que procura abrigo nos corações de pessoas tão humildes quanto vocês”.

Para a coordenadora nacional da Pastoral da Criança, irmã Vera Lúcia Altoé, é essencial considerar a exor-tação do papa Francisco que indica a saída da comunidade cristã em direção às periferias existenciais. “O líder voluntário jamais deve perder a esperança de transformar a socie-dade, a comunidade e, sobretudo, o pequeno espaço onde mora, atra-vés de sua missão evangelizadora. Uma missão pensada, renovada, or-ganizada e, sobretudo, ousada jun-to àqueles que mais precisam de nós”, motivou a religiosa.

Para a integrante da pastoral Maria Eunice Mem, de Alfenas, os desafios maiores são os vícios e a falta de uma integração à comuni-dade de fé, mas estes são supera-dos com esperança na construção do Reino de Deus. “É uma pastoral especial, porque, cuidados da di-mensão eclesial e social, nosso de-safio é lutar para que todos tenham vida plena, conquistando mais co-munidades para evangelizar e cele-brar a vida. Amo esta pastoral”.

Das 86 paróquias da Diocese de Guaxupé, 38 possuem a Pastoral

INFOGRÁFICO - Pastoral da Criança em números - Dados são referentes ao período agosto/2013-março/2015

478 integrantes

7 paróquias implantaram

3 paróquias reativaram suas ações

21 novas comunidades foram criadas

21 capacitações de atualização e formação para novos integrantes

7 paróquias têm formação de assessoria de imprensa e comunicação popular

17 paróquias têm a formação de brinquedistas

15 paróquias têm a formação de alimentação e hortas caseiras

8 paróquias têm representantes no Conselho Municipal de Saúde e possuem Articuladores da Saúde

37 das 38 Paróquias estão com a documentação devidamente atualizada

4 Paróquias desativaram suas atividades

Fotos: Arquivo Pastoral da Criança

Page 11: MÃOS QUE EVANGELIZAMguaxupe.org.br/wp-content/uploads/2015/08/jornal... · 2015-08-08 · saída”, e lema: “Ide, sem medo, para servir”, o congresso acontecerá de nove a doze

11Julho/2015

Das 86 paróquias da Diocese de Guaxupé, 38 possuem a Pastoral

INFOGRÁFICO - Pastoral da Criança em números - Dados são referentes ao período agosto/2013-março/2015

478 integrantes

7 paróquias implantaram

3 paróquias reativaram suas ações

21 novas comunidades foram criadas

21 capacitações de atualização e formação para novos integrantes

7 paróquias têm formação de assessoria de imprensa e comunicação popular

17 paróquias têm a formação de brinquedistas

15 paróquias têm a formação de alimentação e hortas caseiras

8 paróquias têm representantes no Conselho Municipal de Saúde e possuem Articuladores da Saúde

37 das 38 Paróquias estão com a documentação devidamente atualizada

4 Paróquias desativaram suas atividades

Pilares Fundamentais

VISITA DOMICILIAR – Pareci-do com os objetivos das Santas Missões Populares, a Pastoral da Criança realiza, mensalmente, vi-sita às casas das famílias, crianças e gestantes assistidas. Nesta visi-ta, surge a relação fraterna e ami-ga entre o líder e os integrantes da casa. Simbolicamente, a crian-ça e a gestante são apadrinhadas pelo integrante missionário e nes-ta conversa mensal sempre há es-paço para o diálogo, orientação, atenção aos problemas familiares e também desabafo por parte da família. Toda conversa é mantida em sigilo, pois a família expõe sua vida íntima ao líder. Nesta opor-tunidade, é realizado um levan-tamento de informações sobre a vida da pessoa: pertença a um grupo religioso, necessidades es-pecíficas etc.. A imagem de Jesus, solidário às dores e ao sofrimento da família, se concretiza na figura do agente. O líder-visitador é con-siderado como cartão de visita da Igreja, pois onde a Igreja institu-cional não chegou, a Pastoral mar-ca sua presença nos lugares mais pobres onde, muitas vezes, nem o saneamento básico chegou.

CELEBRAÇÃO DA VIDA – Após as visitas, realiza-se o encontro men-sal de todas as famílias e acompa-nhados. Neste momento, os pais recebem orientações de cidadania, saúde e educação, através da parti-cipação de profissionais das diver-sas áreas, que realizam palestras de conscientização. Enquanto isso, as crianças participam de atividades coordenadas pelos brinquedistas, que valorizam o trabalho em equi-pe, dinâmicas de grupo, gincanas, torneios, desenhos, leituras e ou-tras atividades lúdicas. Logo em se-guida, uma grande confraterniza-ção ao redor da mesa é realizada: é o momento da partilha do pão, do lanche comunitário servido pelos integrantes às famílias. Depois, é realizada uma oração na conclusão do encontro.

REUNIÃO DE REFLEXÃO E AVALIA-ÇÃO – Após a Celebração da Vida, os integrantes se reúnem para avaliar o que foi bom, o que poderia ter sido melhor e para preparar a próxima Celebração, no mês seguinte. Nesta reunião, é preenchido um relatório contendo todas as informações das famílias, crianças e gestantes acom-panhadas. Este relatório é enviado à Sede Nacional em Curitiba como

A Pastoral da Criança é um Orga-nismo de Ação Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, fun-dada em 1983, no Paraná, pela mé-dica sanitarista e pediatra, Zilda Arns Neumann. Seu intuito, desde o início foi erradicar a mortalidade infantil causada pela diarreia e desnutrição, que assolavam as famílias brasileiras de baixa renda. A ação da Pastoral da Criança se baseava em conter as causas deste cenário desolador com orientações básicas e conscientiza-ção das famílias.

Dois suportes para a solução de problemas básicos já apontados fo-ram o soro caseiro e a farinha mul-timistura, difundidos pela doutora Zilda Arns por todo o mundo. Na Diocese de Guaxupé, em 1990, a Pastoral da Criança chega durante o ministério episcopal de dom José Geraldo Oliveira do Valle. Em 2014, a diocese, na Reunião Geral de Pasto-ral, define a Pastoral da Criança como ação pastoral prioritária, assim como as pastorais da Sobriedade e da Saú-de, mobilizando todas as paróquias a implantar em suas comunidades este atendimento à parcela mais ca-rente da sociedade.

forma de reportar, às autoridades federais, as situações em que vivem as famílias das comunidades onde atua a pastoral. Estas informações são analisadas, processadas e retor-nam às comunidades e municípios em forma de campanhas educativas com o aval e apoio do Ministério da Saúde e demais parceiros da Pasto-ral da Criança.

A Pastoral da Criança é extrema-mente organizada e cada situação é acolhida com respeito e atenção. Os integrantes são capacitados e recebem formação permanente para que o trabalho seja sempre re-alizado com dedicação e seriedade. Aliás, a Pastoral da Criança lida com a vida, os problemas e suas pers-pectivas. “Cada pessoa é bem-vin-da, não importando sua religião, classe política, raça, sexo ou op-ção de vida. Na Pastoral da Criança sempre há espaço e lugar para to-dos: é um grande coração de Mãe”, afirma Pedro Neto.

Por Sérgio BernardesCom informações de Pedro Neto, coorde-nador diocesano da Pastoral da Criança

Page 12: MÃOS QUE EVANGELIZAMguaxupe.org.br/wp-content/uploads/2015/08/jornal... · 2015-08-08 · saída”, e lema: “Ide, sem medo, para servir”, o congresso acontecerá de nove a doze

12 Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades

Comunicações

Agenda Pastoral de Julho

Comemorações de Julho

2 Diocese: Reunião do Conselho de Presbíteros em Guaxupé3-5 Visita Pastoral na Paróquia Divino Espírito Santo, em Pratápolis5 Setor Poços: Formação CMP – Mãe Rainha6 Setores Alfenas e Areado: Reunião dos Presbíteros na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Alfenas8 Setor Passos: Reunião dos Presbíteros 9 Setor Guaxupé: Reunião dos Presbíteros em Juruaia11 Diocese: Encontro Diocesano das Equipes Paroquiais de Formação Cristã, em Guaxupé Reunião da Coord. Diocesana da Catequese em Guaxupé Reunião do Conselho Diocesano do ECC em Guaxupé12 Setor Passos: Encontro dos MECEs15 Setor Poços: Reunião dos Presbíteros na Paróquia São Francisco e Santa Clara, em Poços de Caldas

Natalício03 Pe. Edimar Mendes Xavier09 Pe. Francisco dos Santos11 Pe. Antônio Carlos Melo12 Pe. Ailton Goulart Rosa16 Pe. José Milton Reis22 Pe. José Pimenta dos Santos22 Pe. Vicente Pinto Ribeiro

28 Pe. Dirceu Soares Alves28 Pe. Claudionor de Barros28 Pe. Juvenal Cândido Martins

Ordenação02 Pe. Dênis Nunes de Araújo06 Pe. Norival Sardinha Filho09 Pe. Edson Alves de Oliveira

10 Pe. Antônio Donizeti de Oliveira15 Pe. Robison Inácio de Souza Santos16 Pe. Francisco Clóvis Nery16 Pe. Sidney da Silva Carvalho16 Pe. Weberton Reis Magno17 Pe. Reinaldo Marques Rezende17 Pe. Paulo Carmo Pereira20 Mons. José dos Reis

23 Dom José Geraldo Oliveira do Valle (episcopal)30 Pe. José Ricardo Esteves Pereira30 Pe. Ademir da Silva Ribeiro30 Pe. Sebastião Marcos Ferreira31 Pe. Thomaz Patrick O’Brien – OMI

16 Setores Cássia e Paraíso: Reunião dos Presbíteros em Itamogi17-19 Visita Pastoral na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Passos17-19 Cursilho Diocesano Jovem em Monte Santo de Minas18 Setores Missionários: Reunião com os formadores das SMP19 Setor Paraíso: Formação CMP – Mãe Rainha20-23 Formação Permanente do Clero em Brodowski - SP24-26 Diocese: 32º Encontro Diocesano de CEBs em Campestre26 Setor Guaxupé: Encontro dos MECEs CMP – Selar e Preparação para Aliança de Amor e Santuário-Lar - Mãe Rainha28 Coletiva de Imprensa sobre a Semana da Família em Passos29 Coletiva de Imprensa sobre a Semana da Família em Poços de Caldas30 Coletiva de Imprensa sobre a Semana da Família em Alfenas31 Coletiva de Imprensa sobre a Semana da Família em São Sebastião do Paraíso

Semana da Família

Carta de dom José Lanza sobre a semana da família 2015

QUERIDOS E AMADOS IRMÃOS E IRMÃS!Mais uma vez a “Diocese nos chama”

desta vez como Família de Deus, unida no vínculo do amor a serviço das famílias e da sociedade.

Deus nos reserva momentos e tempos fortes para a reflexão, oração e encontros fraternos em que percebemos sua presen-ça e sua força amorosa.

Em sua expressão de fidelidade e in-teresse pelo ser humano, manifesta todo potencial que o homem tem nas relações sociais: convivência solidária, vida familiar, busca constante de paz e de justiça, harmo-nia e respeito mútuo à toda família humana sobre a terra.

Nesta semana da Família 2015, o tema a ser tratado é Família: chamada a servir na Igre-ja e na Sociedade. O lema escolhido foi: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24,15).

O primeiro encontro lembra que o ma-trimônio é um sacramento do serviço da comunhão à Família e à Sociedade. Desta-camos que a família, “célula primária da so-ciedade”, é a instância indispensável ao de-senvolvimento integral da pessoa humana. Assim, deve-se assegurar a sustentabilida-de e proteção legal da Família (Cf. GS 52). É no coração da família que o ser humano se integra com naturalidade e harmonia a um grupo humano, superando a falsa oposição entre o indivíduo e a sociedade.

Já no segundo encontro: A Igreja minis-terial aberta à família para evangelizar, frisa

que a família não é um gueto, voltada só para si. Ao contrário, é a força missionária de toda a Igreja a serviço da evangelização de outras famílias e da sociedade. A família contribui com a Igreja para que a Palavra de Jesus Cristo possa ser mais conhecida e amada por outras tantas famílias.

A família é o coração da Igreja. É através da família e da Igreja que todo cristão bati-zado deve pulsar no mundo. Concluindo, o terceiro encontro: Maria e José - exemplos de servidores. Toda a Igreja deve ser servido-ra a exemplo do Filho de Deus que não vem para ser servido, mas para servir. Olhando para os pais de Jesus nesta terra, constata-mos valores que impressionam. Em todos os “lugares existenciais” a presença de Maria e José era mais que simbólica: era um forte sinal do serviço gratuito a Deus.

O último encontro vai recordar que Deus tem sentimento de alegria quando percebe que a família é servidora. Afinal, uma família que ouve sua voz e a coloca em prática é sinal de uma casa missionária.

Agora inspirados nestes encontros, conclamo a todos que a exemplo dos que foram chamados pelo Senhor e se dispu-seram a trabalhar pela messe, sejam os pri-meiros, a servir na alegria e na esperança.

Que o Espírito Santo nos ilumine, para que nossos encontros, sejam de reflexão e oração!

Dom José Lanza NetoBispo Diocesano de Guaxupé