métricas aula 2 cleverson 19 08 2013

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MÉTRICAS DE DESEMPENHO INOVADOR COMPETITIVIDADE Docente: Prof.ª. Drª. Ana Paula Mussi Szabo Cherobim Discente: CLEVERSON FLOR DA ROSA Aula: 03 19/08/2013

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MTRICAS DE DESEMPENHO INOVADORCOMPETITIVIDADEDocente: Prof.. Dr. Ana Paula Mussi Szabo Cherobim

Discente: CLEVERSON FLOR DA ROSAAula: 0319/08/2013

REFERNCIASPADRES DE CONCORRNCIA E COMPETITIVIDADE David Kupfer

VALOR E VANTAGEM COMPETITIVA: BUSCANDO DEFINIES, RELAES E REPERCUSSES

Nobuiuki Costa Ito - Paulo Hayashi Junior Fernando Antonio Prado Gimenez - Jaime Evaldo Fensterseifer 2

David Kupfer

Nobuiuki Costa Ito

Paulo Hayashi Junior

Fernando Antonio Prado Gimenez

Jaime Evaldo Fensterseifer

3ROTEIRO PADRES DE CONCORRNCIA E COMPETITIVIDADEINTRODUOQUALIDADE NA PESQUISA QUALITATIVAPADRES, CRITRIOS, LISTA DE ITENS E DIRETRIZESAMOSTRAGEM, SELEO E ACESSOCONSIDERAES FINAISINTRODUODEBATE SOBRE COMPETITIVIDADENOES DE CONCORRNCIA NA TEORIA MICROECONMICAEM BUSCA DE UM ENFOQUE ALTERNATIVOPADRES DE CONCORRNCIA E COMPETITIVADADEINTRODUODiscutir alguns aspectos relacionados ao fenmeno de competitividade;

Tendncia da literatura de identificar com conjunto de indicadores de desempenho ou eficincia industrial. Chudnovsky (1990) aborda treze definies de competitividade recolhidas da literatura recente, prope a existncia de enfoques: Microeconmicos (centrado na firma sujeito a empresa) Fixam estratgias e tomam decises que iro se refletir sobre o volume de vendas. Macroeconmicos (capacidade de economias nacionais de apresentarem certos resultados econmicos) Dinmica pelo processo de concorrncia e pela interao entre condies estruturais e as condutas inovativas das empresas.5ROTEIRO PADRES DE CONCORRNCIA E COMPETITIVIDADEINTRODUOQUALIDADE NA PESQUISA QUALITATIVAPADRES, CRITRIOS, LISTA DE ITENS E DIRETRIZESAMOSTRAGEM, SELEO E ACESSOCONSIDERAES FINAISDEBATE SOBRE COMPETITIVIDADENOES DE CONCORRNCIA NA TEORIA MICROECONMICAEM BUSCA DE UM ENFOQUE ALTERNATIVOPADRES DE CONCORRNCIA E COMPETITIVADADEDEBATE SOBRE COMPETITIVIDADEDEBATE SOBRE COMPETITIVIDADEHaguenauer (1989) organiza os vrios conceitos de competitividade em duas famlias:

competitividade como desempenho - expressa na participao no mercado (market-share) alcanada por uma firma em um mercado em um momento do tempo.

competitividade como eficincia - relao insumo -produto praticada pela firma. Capacidade de uma firma/indstria de produzir bens com maior eficcia que os concorrentes no que se refere a preos, qualidade (ou a relao preo-qualidade), tecnologia, salrios, e produtividade.7DEBATE SOBRE COMPETITIVIDADEDesempenho: a demanda no mercado que, ao arbitrar quais produtos de quais empresas sero adquiridos, estar definindo a posio competitiva das empresas. (ex-post)

Eficincia: o produtor que, ao escolher as tcnicas que utiliza, submetido s restries impostas pela sua capacitao tecnolgica, gerencial, financeira e comercial, estar definindo a sua competitividade. (ex-ante)

Os fatores determinantes da competitividade podem ser abrangentes e a competitividade depende tambm de externalidades como o sistema educacional, infraestrutura de P&D, aparato institucional pblico e privado, sistema financeiro, etc.

8DEBATE SOBRE COMPETITIVIDADEEm suma, os conceitos de desempenho e eficincia so insuficientes para a discusso sobre competitividade, posto que ambos se reduzem mensurao, em pontos distintos da sequncia intertemporal, dos resultados das diferentes estratgias competitivas adotadas pelas firmas.

Sugere-se que competitividade no pode ser entendida como uma caracterstica intrnseca de um produto ou de uma firma, estando tambm relacionada ao padro de concorrncia vigente no mercado especfico considerado que a varivel determinante e a competitividade a varivel determinada ou de resultado.

Como princpio geral, competitividade deve ser entendida como um fenmeno direta e indissoluvelmente ligado ao processo de concorrncia, que no se esgota em vinculaes ex-ante ou ex-post.9ROTEIRO PADRES DE CONCORRNCIA E COMPETITIVIDADEINTRODUOQUALIDADE NA PESQUISA QUALITATIVAPADRES, CRITRIOS, LISTA DE ITENS E DIRETRIZESAMOSTRAGEM, SELEO E ACESSOCONSIDERAES FINAISDEBATE SOBRE COMPETITIVIDADENOES DE CONCORRNCIA NA TEORIA MICROECONMICAEM BUSCA DE UM ENFOQUE ALTERNATIVOPADRES DE CONCORRNCIA E COMPETITIVADADENOES DE CONCORRNCIA NA TEORIA MICROECONMICANOES DE CONCORRNCIA NA TEORIA MICROECONMICAA partir da dcada de 50, as proposies do tipo Estrutura-Conduta-Desempenho (E-C-D) passaram a ocupar o posto de paradigma terico por excelncia das teorias microeconmicas auto-rotuladas como verdadeiramente preocupadas com as questes prticas ligadas s empresas, s indstrias e aos mercados.Algumas crticas a essa proposio: Incapacidade de lidar com a existncia de diferenciais de lucratividade entre empresas em uma mesma indstria. Questo da endogeneidade.

Ponto em comum: o carter determinstico das condutas empresariais. Em outras palavras, o mainstream das teorias microeconmicas, neoclssicas ou de organizao industrial, postulavam a concorrncia como um estado (nas verses ortodoxas) ou um processo (nas verses no ortodoxas) no qual as firmas agiam de forma "bem comportada", cumprindo com exatido as determinaes impostas pelas especificidades estruturais de seus mercados de atuao ou por regras de conduta calcadas na busca do equilbrio.11NOES DE CONCORRNCIA NA TEORIA MICROECONMICANo que se refere deciso de investimento, supe-se, regra geral, que os agentes conheam as tcnicas alternativas, a curva de demanda e os preos relativos a fim de decidir sobre um conjunto timo de estratgias a serem selecionadas. O relevante para o processo decisrio a expectativa por elas nutridas quanto ao comportamento futuro das mesmas, posto a existncia de uma defasagem temporal entre a deciso de investimento e o momento em que este comear a render seus frutos.

E o caminho que tem se mostrado mais profcuo o que toma por base vises evolucionistas do processo de concorrncia: a preocupao central com a lgica do processo de inovao, o objeto privilegiado de reflexo o impacto deste sobre a atividade econmica e os eventos so tratados como sendo fundamentalmente de natureza cumulativa. Este , claramente, um programa de pesquisas muito amplo e, neste contexto, seus resultados so ainda muito dispersas, fato que indica que ainda h um longo caminho a percorrer.12ROTEIRO PADRES DE CONCORRNCIA E COMPETITIVIDADEINTRODUOQUALIDADE NA PESQUISA QUALITATIVAPADRES, CRITRIOS, LISTA DE ITENS E DIRETRIZESAMOSTRAGEM, SELEO E ACESSOCONSIDERAES FINAISDEBATE SOBRE COMPETITIVIDADENOES DE CONCORRNCIA NA TEORIA MICROECONMICAEM BUSCA DE UM ENFOQUE ALTERNATIVOPADRES DE CONCORRNCIA E COMPETITIVADADEEM BUSCA DE UM ENFOQUE ALTERNATIVOEM BUSCA DE UM ENFOQUE ALTERNATIVOTentativa de integrar a discusso no campo da concorrncia com o debate sobre competitividade.

Padres de ConcorrnciaIncertezaIncerteza e Padres de Concorrncia

Padres de ConcorrnciaSegundo Possas (1985) existe uma teoria da firma e uma teoria das estruturas de mercado. O princpio unificador sugerido pelo autor para esses dois enfoques tericos seria a noo de concorrncia, entendida como "o motor bsico da dinmica capitalista, o processo definidor das margens de lucro: o processo de enfrentamento dos vrios capitais (as firmas) em um espao econmico (a indstria ou o mercado), mediado pelas estruturas de mercado, pois a se configuram as especificidades dos ramos de atividade capitalista, que os distinguem entre si no processo competitivo" .14EM BUSCA DE UM ENFOQUE ALTERNATIVOIncertezas

Cabe diferenciar noo de risco, como proposto por Knight(1921). Risco caracteriza-se pela existncia de estimativas confiveis da probabilidade de determinado evento ocorrer. A ideia que, se a probabilidade pode ser numericamente aferida, o risco pode ser eliminado ou desprezado, pela sua transformao em um custo conhecido "ex-ante". Incerteza caracteriza-se pela inexistncia de bases vlidas, de qualquer tipo, que permita calcul-la, entenda-se, antecip-la, simplesmente porque no h regra pela qual o passado se reproduza no futuro.

15EM BUSCA DE UM ENFOQUE ALTERNATIVOIncerteza e Padres de Concorrncia

Uma firma adotar estratgias desviadas do padro de concorrncia apenas se o percebe equivocadamente ou se no est capacitada a adotar as estratgias adequadas, mesmo que as perceba. Isto , nos termos de Dosi(1988), devido ao "gap" de informao ou ao "gap" de competncia, respectivamente, a empresa:(a) pode no perceber qual o padro de concorrncia dominante porque no h informao perfeita quanto ao mercado e as atitudes dos concorrentes. Evidentemente, o erro ou acerto quanto escolha dos projetos que consubstanciam uma dada estratgia s poder ser conhecido a posteriori; (b) pode no estar capacitada a adotar as estratgias corretas porque este um processo cumulativo que envolve aprendizado e portanto exige tempo, e que para ser acelerado implica o aporte de recursos adicionais desproporcionalmente grandes. Daqui surge uma defasagem temporal entre a opo por uma estratgia e o momento em que esta efetivamente implementada.

16ROTEIRO PADRES DE CONCORRNCIA E COMPETITIVIDADEINTRODUOQUALIDADE NA PESQUISA QUALITATIVAPADRES, CRITRIOS, LISTA DE ITENS E DIRETRIZESAMOSTRAGEM, SELEO E ACESSODEBATE SOBRE COMPETITIVIDADENOES DE CONCORRNCIA NA TEORIA MICROECONMICAEM BUSCA DE UM ENFOQUE ALTERNATIVOPADRES DE CONCORRNCIA E COMPETITIVADADEPADRES DE CONCORRNCIA E COMPETITIVADADEPADRES DE CONCORRNCIA E COMPETITIVADADEAps essas consideraes, chega-se proposio central:

Competitividade funo da adequao das estratgias das empresas individuais ao padro de concorrncia vigente no mercado especfico.

Em cada mercado vigoraria um dado padro de concorrncia definido a partir da interao entre estrutura e condutas dominantes no setor. Seriam competitivas as firmas que a cada instante adotam estratgias de conduta (investimentos, inovao, vendas, compras, financiamento, etc..) mais adequadas ao padro de concorrncia setorial.

No caso particular, o padro de concorrncia sendo estvel, forneceria ele prprio o guia para avaliao da competitividade. A competitividade das firmas seria medida pelo desvio de suas estratgias em relao quelas coerentes com o padro de concorrncia vigente.18PADRES DE CONCORRNCIA E COMPETITIVADADENo caso geral, no entanto, essa avaliao perde qualquer carter determinstico, pois fica em aberto a possibilidade de uma determinada estratgia transformar o padro de concorrncia. A introduo de inovaes por parte das firmas pode mudar essas variveis e redefinir constantemente a estrutura da indstria e o padro de concorrncia vigente.

Competitividade enfim um fenmeno "ex-post" que, porm, no captado pelo desempenho corrente da firma no mercado. O desempenho no mercado hoje est indicando a competitividade da empresa em algum momento do passado. Entre esse momento e o presente, diferentes firmas possivelmente adotaram novas e diferentes estratgias, com base em expectativas incertas de retorno.

A concluso final a que se pode chegar a respeito da competitividade a virtual impossibilidade de avali-la "ex-ante" de forma inequvoca. possvel, no entanto, atravs de estudos prospectivos, mapear expectativas dos agentes econmicos quanto mudana do padro de concorrncia em um futuro determinado e utiliz-las como guia para avaliao da adequao das estratgias adotadas no presente pelas empresas.19ROTEIRO VALOR E VANTAGEM COMPETITIVA: BUSCANDO DEFINIES, RELAES E REPERCUSSESINTRODUOCONSIDERAES FINAISIMPLICAES TERICAS PARA A VANTAGEM COMPETITIVALUCRO DO CONSUMIDOR E SEU PAPEL NA VANTAGEM COMPETITIVACOMO OS DIFERENTES SENTIDOS DE VALOR SE RELACIONAMOS DIFERENTES SENTIDOS DO CONCEITO DE VALORINTRODUOOS DIFERENTES SENTIDOS DO CONCEITO DE VALORCOMO OS DIFERENTES SENTIDOS DE VALOR SE RELACIONAMLUCRO DO CONSUMIDOR E SEU PAPEL NA VANTAGEM COMPETITIVAIMPLICAES TERICAS PARA A VANTAGEM COMPETITIVACONSIDERAES FINAISINTRODUOA vantagem competitiva surge fundamentalmente do valor que uma empresa consegue criar para seus compradores e que ultrapassa o custo de fabricao pela empresa (Porter, 1985, p. 3).

dito que uma firma possui vantagem competitiva quando ela implementa uma estratgia de criao de valor que no pode ser simultaneamente implementada por qualquer outro competidor corrente ou potencial (Barney, 1991, p. 102).

As duas definies de vantagem competitiva apresentadas so oriundas de duas correntes de pensamento diferentes, a saber: Anlise do Posicionamento Estratgico (APE), principalmente com os trabalhos de Michael E. Porter (1980, 1985).Resource-based Theory (RBT) (Barney, 1991).

21ROTEIRO VALOR E VANTAGEM COMPETITIVA: BUSCANDO DEFINIES, RELAES E REPERCUSSESINTRODUOCONSIDERAES FINAISIMPLICAES TERICAS PARA A VANTAGEM COMPETITIVALUCRO DO CONSUMIDOR E SEU PAPEL NA VANTAGEM COMPETITIVACOMO OS DIFERENTES SENTIDOS DE VALOR SE RELACIONAMOS DIFERENTES SENTIDOS DO CONCEITO DE VALOROS DIFERENTES SENTIDOS DO CONCEITO DE VALORCOMO OS DIFERENTES SENTIDOS DE VALOR SE RELACIONAMLUCRO DO CONSUMIDOR E SEU PAPEL NA VANTAGEM COMPETITIVAIMPLICAES TERICAS PARA A VANTAGEM COMPETITIVACONSIDERAES FINAISOS DIFERENTES SENTIDOS DO CONCEITO DE VALORA estratgia pode ser vista como sendo a arte de criar valor (Normann & Ramirez, 2005), bem como de sua captura e proteo (Foss, 2002). Para Porter (1985) o conceito de valor aquilo que os compradores esto dispostos a pagar pelo que a empresa lhe oferece, ou seja, cada indivduo estabelece o valor do produto ou servio adquirido em funo do benefcio agregado por este produto ou servio. J para Prahalad e Ramaswamy (2004), o valor est associado s experincias; os produtos e servios facilitam experincias individuais e experincias medidas pela comunidade.

23ROTEIRO VALOR E VANTAGEM COMPETITIVA: BUSCANDO DEFINIES, RELAES E REPERCUSSESINTRODUOCONSIDERAES FINAISIMPLICAES TERICAS PARA A VANTAGEM COMPETITIVALUCRO DO CONSUMIDOR E SEU PAPEL NA VANTAGEM COMPETITIVACOMO OS DIFERENTES SENTIDOS DE VALOR SE RELACIONAMOS DIFERENTES SENTIDOS DO CONCEITO DE VALORCOMO OS DIFERENTES SENTIDOS DE VALOR SE RELACIONAMLUCRO DO CONSUMIDOR E SEU PAPEL NA VANTAGEM COMPETITIVAIMPLICAES TERICAS PARA A VANTAGEM COMPETITIVACONSIDERAES FINAISCOMO OS DIFERENTES SENTIDOS DE VALOR SE RELACIONAM

25COMO OS DIFERENTES SENTIDOS DE VALOR SE RELACIONAMA relao entre compradores e vendedores (transao) o ponto em comum para os diversos sentidos dados ao valor. Em relao ao uso, este mensurado a partir da perspectiva do comprador, sendo que os vendedores tentam identificar essa percepo de valor e, dessa forma, cri-lo para conquistar esse comprador. O valor materializado no momento da troca, em que comprador e vendedor chegam a um acordo. Esse o momento em que o vendedor vence uma disputa com seu concorrente e, concomitantemente, tenta balancear uma disputa com o prprio comprador, a fim de definir o montante de valor a ser capturado pelas partes. O valor depende, portanto, de um arranjo sistmico de trocas .

26ROTEIRO VALOR E VANTAGEM COMPETITIVA: BUSCANDO DEFINIES, RELAES E REPERCUSSESINTRODUOCONSIDERAES FINAISIMPLICAES TERICAS PARA A VANTAGEM COMPETITIVALUCRO DO CONSUMIDOR E SEU PAPEL NA VANTAGEM COMPETITIVACOMO OS DIFERENTES SENTIDOS DE VALOR SE RELACIONAMOS DIFERENTES SENTIDOS DO CONCEITO DE VALORLUCRO DO CONSUMIDOR E SEU PAPEL NA VANTAGEM COMPETITIVAIMPLICAES TERICAS PARA A VANTAGEM COMPETITIVACONSIDERAES FINAISLUCRO DO CONSUMIDOR E SEU PAPEL NA VANTAGEM COMPETITIVAToda transao depende do custo-benefcio do produto, a avaliao do preo praticado versus os benefcios ou a qualidade e os valores embutidos no produto. Para o vendedor, a melhor escolha seria oferecer o produto com o maior preo possvel e o menor custo total. J para o comprador, a maior qualidade com o menor preo. O lucro do consumidor a diferena entre o valor total percebido no produto e o seu preo real praticado. Caso haja percepo pelo consumidor de que o produto est subvalorizado em relao ao preo real, ento o consumidor se sente com vantagens. Para Bach, Flanagan, Howell, Levym e Lima (1987) e Bowman e Ambrosini (2000), os compradores procuram escolher os produtos que proporcionam maior lucro e satisfao para eles. Assim, a criao do valor que iniciou na produo da firma deve ser alvo no apenas de captura de valor no mercado, mas tambm de alcanar uma perspectiva de lucro para o consumidor.

28LUCRO DO CONSUMIDOR E SEU PAPEL NA VANTAGEM COMPETITIVA

Uma questo apontada por Dodds, Monroe e Grewal (1991) diz respeito influncia do lojista e da marca na avaliao do valor percebido pelo consumidor. O consumidor no apenas se torna cada vez mais ativo e participativo no processo de cocriao do valor, mas valorizado por seu papel de direcionador das mudanas. Deste modo, a questo do valor de uso, valor criado, valor de troca, valor percebido e uso do valor pelo consumidor formam a seguinte relao :29ROTEIRO VALOR E VANTAGEM COMPETITIVA: BUSCANDO DEFINIES, RELAES E REPERCUSSESINTRODUOCONSIDERAES FINAISIMPLICAES TERICAS PARA A VANTAGEM COMPETITIVALUCRO DO CONSUMIDOR E SEU PAPEL NA VANTAGEM COMPETITIVACOMO OS DIFERENTES SENTIDOS DE VALOR SE RELACIONAMOS DIFERENTES SENTIDOS DO CONCEITO DE VALORIMPLICAES TERICAS PARA A VANTAGEM COMPETITIVACONSIDERAES FINAISIMPLICAES TERICAS PARA A VANTAGEM COMPETITIVA

31IMPLICAES TERICAS PARA A VANTAGEM COMPETITIVAA vantagem competitiva no fruto apenas da posse de recursos competitivos ou do poder de mercado em uma estrutura industrial. A vantagem origina-se do valor que criado pela conexo do externo com o interno. O posicionamento da firma obtido pelos servios (Penrose, 1959) que ela executa e pela combinao de recursos que utiliza.

Esse posicionamento define as relaes que a firma estabelece e suas assimetrias de poder, posicionamento e informao. Desta forma, a vantagem competitiva determinada pela governana de um sistema de firmas, guiado pelas vontades e desejos do consumidor. 32ROTEIRO VALOR E VANTAGEM COMPETITIVA: BUSCANDO DEFINIES, RELAES E REPERCUSSESINTRODUOCONSIDERAES FINAISIMPLICAES TERICAS PARA A VANTAGEM COMPETITIVALUCRO DO CONSUMIDOR E SEU PAPEL NA VANTAGEM COMPETITIVACOMO OS DIFERENTES SENTIDOS DE VALOR SE RELACIONAMOS DIFERENTES SENTIDOS DO CONCEITO DE VALORCONSIDERAES FINAISCONSIDERAES FINAISA vantagem competitiva determinada em um primeiro momento pelo valor de uso identificado, criado e entregue (adaptao) e, em um segundo momento, pelo valor de troca estabelecido entre as partes.

O primeiro ponto permeia aspectos da natureza da firma, na medida em que a aborda como um valor conjecturado pelo empreendedor (Pitelis, 2009). A firma passa a existir quando o empreendedor vislumbra uma adio de valor de uso, ou seja, um novo valor de uso para os compradores. Em uma viso sistmica (sistema de valor), uma nova firma um novo elo da cadeia, que passa a existir quando a internalizao de uma transao que ocorria no mercado aberto (entre elos do sistema) possvel pela perspectiva de um maior valor agregado. Como afirmado anteriormente, essa uma corrupo do argumento Coasiano (Coase, 1937), pois a natureza da firma no se relaciona apenas economia dos custos de transao, mas agregao de valor pela transao (incremento de valor da transao). 34CONSIDERAES FINAISSegundo ponto atinge diretamente o que est sendo chamado de natureza da estratgia. A estratgia um fenmeno oriundo da competio, da rivalidade entre firmas e consumidores que disputam um valor. A essncia da estratgia est em executar aes para realizar a captura de um valor superior, ou seja, a essncia de uma estratgia competitiva a realizao de valor. Novamente adotando a viso sistmica (sistema de valor), a estratgia competitiva pode ser visualizada como um mecanismo de governana em que as relaes (transaes) entre os elos da cadeia se configuram para maximizar a captura de valor.

Nessa perspectiva, coordenadores da cadeia, isto , aqueles que possuem um poder de atuar nas configuraes das estruturas de governana, possuem um posicionamento estratgico vantajoso para determinar os fluxos de valor. 35OBRIGADA PELA ATENO!