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  • ANLISE QUALITATIVA DOS RISCOS

    Eliana Nogueira Camacho

    [email protected]

    (21)971186123

  • Introduo

    A anlise qualitativa dos riscos, est associada s tcnicas deidentificao dos perigos relativos operao de uma planta,execuo de um procedimento/tarefa, bem como a

    identificao dos cenrios acidentais associados.

  • Introduo

    Objetivos-Identificao de todos os perigos/cenrios acidentais;

    -Avaliao qualitativa da frequncia de ocorrncia doscenrios acidentais;

    -Avaliao qualitativa da severidade das consequncias;

    -Avaliao e hierarquizao dos riscos;

    -Sugesto de medidas preventivas e/ou mitigadoras, parareduzir ou controlar os riscos.

  • Principais Tcnicas

    -Anlise Histrica de Acidentes (AHA)

    -Anlise Preliminar de Perigos (APP)

    -What if (E SE?)

    -Estudos de Perigos e Operabilidade (HAZOP)

    -Anlise de Modos e Efeitos de Falhas (FMEA)

  • ANLISE HISTRICA DE ACIDENTES

  • Conceito

    A anlise histrica (AH), consiste em fazer umacoleta de dados em banco de dados (tanto daliteratura, quanto informatizados), com relatode acidentes ocorridos em instalaes /operaes similares, analisada.

    Os bancos de dados podem ser internos ou dedados pblicos.

  • Objetivos Aprender com os acidentes ocorridos no passado

    Fazer uma classificao do acidente e uma anliseestatstica quanto:

    Nmero de acidentes por unidades similares

    Causas iniciadoras de acidentes

    Tipo de efeito fsico

    Distribuio de fatalidades, por cenrios acidentaistpicos

    Validar premissas em estudos de Anlise de Riscos

    Fornecer subsdios para identificao e classificao decenrios acidentais

  • Ex: Categorizao dos Acidentes Segundo sua Causa

    Causa N Registros (%)

    Fator Humano 10 50

    Falha de Equipamentos 3 15

    Impacto Externo 2 10

    Eventos Externos 1 5

    Causa Desconhecida 4 20

    TOTAL 20 100

  • Ex: Categorizao dos Acidentes Segundo sua Causa

  • Ex: Vtimas por Efeito Fsico Analisado

    Tipo de Efeito Fsico Mortos Feridos

    Incndio/ Exploso 50 300

    Incndio em Poa/ Exploso 5 30

    Incndio em nuvem 13 100

    Nuvem Txica 20 200

    Incndio em Jato 3 10

  • Ex: Vtimas por Efeito Fsico Analisado

  • Dados Histricos da Prpria Empresa

    Considerando-se os dados da tabela acima, o valor da taxa de falha :

    = 1,04x10-02 oc/ano

    UnidadeAno de Incio

    de operaoNo. de Caldeiras

    Experincia

    Acumulada

    (Caldeira.

    ano)

    Nmero de

    Falhas

    Catastrficas de

    Caldeiras

    1 1950 1 63 2

    2 1960 3 159 1

    3 1980 2 66 0

    Total 6 288 3

  • Pontos relevantes

    A AHA fornece subsdios para compreenso de riscos

    A AHA no deve ser aplicada isoladamente como ferramenta de Anlise de Riscos

  • Banco de Dados

    Worldwide Offshore Accident Databank WOAD (Det Norske Veritas, Norway)

    MHIDAS - Major Hazard Incident Data Service

    EGIG - 7th Report of the European Gas Pipeline Incident Data Group

    Loss Prevention in the Process Industries, Frank P. Lees

  • ANLISE PRELIMINAR DE PERIGOS

  • Conceito uma tcnica qualitativa que consiste na identificaopreliminar dos perigos existentes em uma instalao (existenteou em fase de projeto), suas causas, suas consequncias, e umahierarquizao qualitativa dos riscos associados. Alm disso, aAPP inclui sugestes de medidas para a reduo das frequnciase/ou consequncias dos cenrios acidentais.

    ObjetivosSeus principais objetivos esto na identificao dos principaisperigos que possam causar algum tipo de dano s pessoas,instalaes ou ao meio ambiente e na sugesto de medidas paraevitar a ocorrncia destes danos.

  • Etapas Definio dos objetivos e do escopo da anlise;

    Definio da Equipe Tcnica para a realizao daanlise;

    Definio das fronteiras da instalao a ser analisada;

    Coleta de informaes sobre a regio a instalao e asubstncia perigosa envolvida;

    Subdiviso da instalao em mdulos/trechos deanlise;

    Realizao da APP propriamente dita (preenchimentoda planilha);

    Elaborao das estatsticas dos cenrios identificadospor categorias de frequncia e de severidade;

    Anlise dos resultados e preparao do Relatrio.

  • Definio dos objetivos e escopo da anlise

    Ex1: Elaborao de uma APP, para atendimento aos requisitos delicenciamento do rgo ambiental.

    Ex2: Elaborao de uma APP, para implantar um sistema degerenciamento de riscos na instalao, com intuito de elevar o

    seu nvel de segurana.

  • Definio da equipe tcnica

    -Lder- profissional conhecedor da tcnica, sendo responsvelpor explic-la, conduzir a reunio e preparar o relatrio;

    -Especialistas na operao do processo, em segurana,manuteno / inspeo, instrumentao, meio ambiente,projeto, etc.

  • Definio das fronteiras da instalao a ser analisada

    Descrever exatamente o sistema que ser analisado e com queprofundidade ser analisado.

    Ex: rea de armazenamento contendo dois tanques decombustvel, onde se avaliar o risco para a comunidadelocalizada no seu entorno, em termos de fatalidade.

  • Coleta de informaes sobre a regio, ainstalao e a substncia perigosa envolvida.

    -Dados meteorolgicos;

    -Dados demogrficos;

    -Descrio detalhada do entorno da instalao, fazendo umlevantamento dos recursos presentes e possveis de serematingidos pelos efeitos fsicos que sero identificados na anlise;

    -Descrio detalhada do processo, envolvendo a operao,armazenamento e a manipulao das substncias envolvidas;

    -Histrico de acidentes em plantas similares

  • Subdiviso da instalao em mdulos/ trechosde anlise

    Para facilitar a sistemtica de anlise, a instalao dividaem sistemas, subsistemas e trechos.

    O processo de diviso dos subsistemas e trechos consideravrios aspectos, tais como: funo, mudana das condiesoperacionais (variveis de processo), mudanas dascaractersticas dos materiais construtivos, mudanas dascaractersticas dos materiais perigosos e mudanas dascondies dos ambiente externo (confinado, aberto).

  • Realizao da APP propriamente dita (preenchimento daplanilha)

  • Os principais exemplos de perigos de processoso:

    -Liberao de lquidos inflamveis;

    -Liberao de Gs inflamvel;

    -Liberao de lquido txico;

    -Liberao de lquido inflamvel e txico;

    -Liberao de lquido corrosivo;

    -Reao descontrolada;

    -Reao Imprpria;

    -Pressurizao excessiva.

  • Avaliao qualitativa da frequncia deocorrncia dos cenrios acidentais

    Categoria de Severidade dos Cenrios Acidentais

    Categoria Denominao Caracterstica

    I Desprezvel Nenhum dano ou dano no mensurvel

    II MarginalDanos irrelevantes ao meio ambiente e comunidadeexterna

    III Crtica

    Possveis danos ao meio ambiente devido a liberaes desubstncias qumicas txicas ou inflamveis alcanandoreas externas instalao. Pode provocar leses degravidade moderada na populao externa ou impactosambientais com reduzido tempo de recuperao.

    IV Catastrfica

    Impactos ambientais devido a liberao de substncias qumicas, txicas ou infamveis atingindo reas externas s instalaes. Provoca mortes ou leses graves na populao externa ou impactos ao meio ambiente com tempo de recuperao elevado.

  • Avaliao qualitativa da severidade dasconsequncias dos cenrios acidentais

    Categorias de frequncia dos cenrios acidentais

    CategoriaDenominao Caracterstica

    A Remota

    No esperado ocorrer durante a vida til da instalao.Eventos associados a diversas falhas ou rupturas deequipamentos de grande porte

    B Improvvel

    Ocorrncia pouco provvel ao longo da vida til dainstalao. A ocorrncia depende de uma nica falha(humana ou equipamento).

    C ProvvelPelo menos uma ocorrncia esperada ao longo da vida tilda instalao.

    D FreqenteOcorrncias esperadas mais de uma vez ao longo da vidatil da instalao.

  • Matriz de Risco

  • Estatstica dos Cenrios Acidentais por categoria de risco

  • Nveis de Controle dos Riscos

  • Exemplos de Salvaguardas

    -Preveno de corroso;

    -Manuteno de equipamentos;

    -Segurana na manuteno;

    -Controles de proteo;

    -Testes de instrumentao;

    -Vlvulas de alvio de presso;

    -Capacidade de isolamento de processo;

    -Sistemas de parada de emergncia;

    -Conteno de vazamentos;

    -Sistemas de combate a incndio;

    -Monitoramento remoto;

    -Plano de ao de emergncia.

  • Exemplos de Recomendaes

    -Modificaes de equipamentos de processo;

    -Fatores humanos (procedimentos, treinamento, protees pessoais, etc.);

    -Revises de engenharia;

    -Elaborao de planos de emergncia;

    -Elaborao de programas de manuteno / inspeo;

    -Elaborao de AQR

  • Anlise dos resultados e preparao do Relatrio

    - Procede-se anlise dos resultados obtidos, listando-se asrecomendaes de medidas preventivas e/ou mitigadoraspropostas pela equipe da APP. A classificao dos cenriosdescrita no item anterior, serve como insumo bsico napriorizao das medidas a serem implementadas.

    -O relatrio tem em mdia, de 5 a 6 captulos e anexos,dependendo da itemizao proposta para o estudo.

  • Proposta de Relatrio Captulo1: Sumrio;

    Captulo2: Descrio Sucinta da Instalao e Regio;

    Captulo3: Relao das Substncias Perigosas Presentesna Instalao e suas Principais Caractersticas;

    Captulo4: Identificao dos Perigos, Consolidao dosCenrios Acidentais e Avaliao Qualitativa dos Riscos;

    Captulo5: Concluses;

    Captulo6: Referncias Bibliogrficas;

    Anexos (ex: as prprias planilhas, layout, fluxogramas deprocesso/engenharia, laudo de aprovao do corpo debombeiros, FISPQ, etc.).

  • Resumo das etapasResumo das etapas

    Repetir para todos os perigos

    Desenvolver recomendaes para riscos maiores

    Avaliar as categorias de freqncia e de severidade e o risco associado

    Identificar as salvaguardas existentes para prevenir cenrios e minimizar conseqncias

    Identificar um perigo associado

    Identificar possveis causas (segundo o modo de operao)

    Identificar um possvel conseqncias

    Selecionar uma sistema (Unidade)

    Repetir para todos os sistemas / subsistemas

    Selecionar um subsistema

    Repetir para todos os conseqncias

  • Exerccio 01:Elaborar uma APP de uma estao de GLP, contendo 3 tanqueindependentes, onde cada um possui volume de 10 m3, 1vlvula de alvio, um dreno, indicador de nvel e manmetro. Aoperao de transferncia do GLP para os tanques feita atravsde caminho tanque. A estao se localiza no distrito industrialFazenda Botafogo.

  • ANLISE PRELIMINAR DE PERIGOS DE TAREFA

  • Conceito uma tcnica qualitativa para identificao prematura doperigos presentes na realizao de uma tarefa e quetenham potencial para causar algum tipo de dano aotrabalhador, ao meio ambiente ou a equipamentos durantea realizao desta tarefa.

    No h a avaliao dos riscos, pois na execuo das tarefas,no existe a categorizao ou priorizao dasrecomendaes, todas tero que ser implementadas paragarantir um bom nvel de segurana na execuo dasmesmas.

  • Etapas

  • A anlise propriamente dita ser feita atravs do preenchimento

    da planilha.

  • Exemplos de Perigos

    -Contatos com superfcie energizada-Liberao de substncias txicas

    Exemplo de Causas-Falha humana

    -Corte ou soldas de tubulaes

    Exemplos de Efeitos-Choque eltrico

    -Intoxicao

    Exemplo de Recomendaes-Elaborao de procedimentos para a realizao da tarefa

    -Uso de EPI adequado.

  • Exerccio 02:

    Elaborar uma APP para realizao de uma inspeo interna em tanque de armazenamento. Se parte do vaso no pode ser vista imagine que est suja.

  • WHAT IF (E SE?)

  • ConceitoA Anlise What-if, tambm conhecida como Anlise E-se, uma tcnica que se baseia em reunies onde todos osparticipantes so estimulados a pensarem em perguntas daforma e se ...?, com o objetivo de identificarem os perigos deuma instalao, ou de operaes ou mesmo procedimentos nelaempregados.

    Esta tcnica possibilita tambm a identificao das causas dosperigos, as severidades de suas consequncias, as frequnciasde ocorrncias, as salvaguardas existentes e as recomendaesque possam resultar numa diminuio das severidades e/ ou dasfrequncias.

  • O escopo da What-if abrange todos os eventos perigososcujas causas tenham origem nas instalaes analisadas,englobando tanto as falhas intrnsecas de componentes ousistemas, como eventuais erros operacionais.

    Assim como outras tcnicas de identificao de perigos, atcnica do What-if tambm pode ser usada para sistemasna fase inicial de desenvolvimento ou em fase de projeto e,tambm, como reviso geral de segurana de sistemas j emoperao.

    Os resultados nela obtidos so estritamente qualitativos, nosendo objetivo da tcnica o estabelecimento de valoresnumricos para as estimativas realizadas

  • Etapas

    Definir objetivos e escopo

    Selecionar uma equipe

    para examinar

    cada tpico

    Obter e preparar

    informaes para o estudo

    Formular questes

    (brainstorming e listas)

    Identificar conseqncias e salvaguardas

    Documentar estudo e

    recomendaes

    Apresentar Resultados

    Documentar a soluo dos

    recomendaes

    Implementar recomendaes

    aceitas

  • A anlise propriamente dita feita atravs do preenchimento da planilha a seguir:

  • Descrio das colunas da planilha:

    1a coluna: ItemNumerao em ordem crescente, correspondente pergunta E-se a ser formulada.

    2a coluna: What-if...?Pergunta da forma E-se a ser formulada, e que revela umpotencial de dano, isto , um perigo s instalaes, aosoperadores, ao pblico ou ao meio ambiente.

    3a coluna: CausasCorresponde s causas associadas pergunta E-se...?. Nela soreveladas as falhas que podem provocar o acidente. As causaspodem envolver tanto falhas intrnsecas dos equipamentoscomo erros humanos durante testes, operao e manuteno.

    .

  • 4a coluna: ConsequnciasNesta coluna so relacionadas as consequncias associadas aosperigos. Um mesmo perigo pode ter vrias consequnciasassociadas envolvendo danos s instalaes, aos operadores, aopblico ou ao meio ambiente

    5a coluna: S SeveridadeFornece uma indicao qualitativa da severidade daconsequncia do cenrio acidental. Os graus de severidadepretendem atribuir uma graduao abrangncia dasconsequncias, ou seja, se ela ficar restrita ao local em queocorreu; se haver dano direto ao meio ambiente ou se haverum escalonamento deste dentro da unidade.. 6a coluna: L FrequnciaFornece uma indicao qualitativa da chance de ocorrncia doscenrios identificados.

  • 7a coluna: R Risco

    Esta coluna o resultado da combinao da categoria defrequncia com a de severidade. O risco assim avaliado denatureza qualitativa e fornece uma distribuio hierrquica doscenrios identificados na Matriz de Riscos.

    8a coluna: Salvaguardas

    Nesta coluna so informadas as salvaguardas existentes quemitigam os riscos. Recomendaes de medidas preventivas e/ oumitigadoras que devem ser tomadas para diminuir a frequnciade ocorrncia e/ou a severidade do cenrio acidental.

    9a coluna: Recomendaes

    Nesta coluna so relacionadas recomendaes que servem para mitigar ainda mais os riscos. Estas recomendaes reduzem as chances de ocorrncia e/ ou a severidade do cenrio acidental

  • Exerccio 03:Elabore uma What if considerando o processo contnuo onde o cidofosfrico e a amnia so misturados, produzindo uma substncia inofensiva, ofosfato de diamnio (DAP). Se for acrescentada uma quantidade inferior decido fosfrico, a reao ser incompleta, com produo de amnia. Se aamnia for adicionada em quantidade inferior, haver produo de umasubstncia no perigosa, porm indesejvel (AIChE).

  • E se?

    O cido fosfrico tiver uma concentrao imprpria?

    O cido fosfrico estiver contaminado?

    A vlvula A estiver fechada ou entupida?

    O reator for alimentado com proporo de amnia excessivamente elevada?

    A agitao do vaso para?

    A vlvula C for fechada?

  • ESTUDOS DE PERIGOS E OPERABILIDADE

    (HAZOP)

  • Conceito uma tcnica qualitativa, desenvolvida para identificar osperigos de processo de uma planta e os problemas deoperabilidade, capazes de comprometer a capacidade deprodutividade projetada.

    AplicaoEsta tcnica pode ser usada tanto como reviso de segurana,onde enfoca a segurana dos operadores, pblico externo e domeio ambiente, como tambm nos problemas de operao que,embora no ofeream perigo imediato, podem acarretar perdade produo e na qualidade final do produto.

  • A melhor poca para se realizar este tipo de anlise na fasefinal de projeto, quando j se dispe de fluxogramas deengenharia e de processo da instalao, onde ainda se podealterar o projeto sem grandes prejuzos. A partir da, o HAZOPpode ser usado em qualquer fase da vida til da instalao.

    A realizao de um HAZOP requer conhecimentos especficosda operao da planta pois ele procura identificar as causasde desvios operacionais bem como suas consequncias para,enfim, serem propostas medidas que solucionem o problema.

    Esta metodologia baseada em um procedimento, em queum grupo examina um processo e gera perguntas de maneiraestruturada e sistemtica atravs de um conjunto de palavrasguia, que se encontram ilustradas nas Tabelas a seguir :

  • TIPOS DE DESVIOS ASSOCIADOS COM AS PALAVRAS GUIA

    Palavra-Guia Tipos de Desvios

    No, Nenhum Completa negao das intenes de projeto

    Menos Diminuio quantitativa de uma propriedade

    fsica relevante

    Mais Aumento quantitativo de uma propriedade

    fsica relevante

    Tambm, Bem como Um aumento qualitativo

    Parte de Uma diminuio qualitativa

    Reverso O oposto lgico da inteno de projeto

    Outro de Substituio completa

  • LISTA DE DESVIOS PARA HAZOP DE PROCESSOS CONTNUOS.

    Parmetro Palavra-Guia Desvios

    Fluxo Nenhum

    Menos

    Mais

    Reverso

    Tambm

    Nenhum fluxo

    Menos fluxo

    Mais fluxo

    Fluxo reverso

    Contaminao

    Presso Menos

    Mais

    Presso baixa

    Presso alta

    Temperatura Menos

    Mais

    Temperatura baixa

    Temperatura alta

    Nvel Menos

    Mais

    Nvel baixo

    Nvel alto

    Viscosidade Menos

    Mais

    Viscosidade baixa

    Viscosidade alta

    Reao Nenhum

    Menos

    Mais

    Reverso

    Tambm

    Nenhuma reao

    Reao incompleta

    Reao descontrolada

    Reao reversa

    Reao secundria

  • Esta tcnica de identificao de desvios consiste em buscar ascausas destes possveis desvios em variveis de processo, taiscomo, temperatura, vazo, presso e composio, emdiferentes pontos do sistema (denominados ns). A buscadestes desvios feita atravs da aplicao sistemtica da listade palavras guia.

    Para facilitar a anlise, divide-se a unidade em sistemas esubsistemas, onde se escolher um ponto no subsistema a seranalisado, que se denominar n.

    A equipe tcnica selecionada pelo lder, dever ser compostapelos seguintes profissionais: engenheiro de processo, chefede projeto, engenheiro de instrumentao e controle,engenheiro de segurana, representante da operao,engenheiro eletricista, engenheiro mecnico...

  • DADOS NECESSRIOS

    Fluxogramas de engenharia / P&ID;

    Fluxogramas de processo e balano de materiais;

    Memorial descritivo, incluindo a filosofia de projeto;

    Folhas de dados de todos os equipamentos da instalao;

    Dados de projeto de instrumentos, vlvulas de controle, etc;

    Dados de projeto e setpoints de todas as vlvulas de alvio,discos de ruptura, etc;

    Especificaes e padres dos materiais das tubulaes;

    Diagrama lgico de intertravamento, juntamente comdescrio completa;

    Matrizes de causa e efeito;

    Diagrama unifilar eltrico;

    Especificaes das utilidades, tais como: vapor, gua de refrigerao, ar comprimido, etc;

    Desenhos mostrando interfaces e conexes com outros equipamentos na fronteira da unidade/sistema analisado.

  • A anlise propriamente dita feita atravs do preenchimento da planilha a seguir:

  • Exerccio 04:Elabore um HAZOP considerando o processo contnuo onde o cido fosfricoe a amnia so misturados, produzindo uma substncia inofensiva, o fosfatode diamnio (DAP). Se for acrescentada uma quantidade inferior de cidofosfrico, a reao ser incompleta, com produo de amnia. Se a amniafor adicionada em quantidade inferior, haver produo de uma substnciano perigosa, porm indesejvel (AIChE).

  • ANLISE DE MODOS E EFEITOS DE FALHAS (FMEA)

  • Conceito

    A Anlise de Modos de Falha e Efeito (Failure Model and EffectAnalysis) uma tcnica indutiva, estruturada e lgica paraidentificar as causas e os efeitos de cada modo de falha de umsistema ou produto e sugerir aes corretivas para eliminar oucompensar estes efeitos.

    aplicada a nvel de componentes, onde faz uma radiografia decada um dos componentes de um sistema, a fim de levantartodas as maneiras pelas quais o componente pode vir a falhar eavaliar quais os efeitos que estas falhas podem acarretar sobreos demais componentes e sobre o sistema/ instalao.

  • Numa FMEA podem ser enfocados tanto aspectosrelacionados com a confiabilidade do sistema como com asegurana da instalao. Assim pode ser avaliada a gravidadedos efeitos das falhas sobre a continuidade operacional dosistema, sobre a qualidade do produto e sobre a seguranados operadores, da populao circunvizinha ou dos demaisequipamentos.

    Pode ser aplicada em sistemas em fase de projeto, operaoou ampliao.

    A equipe selecionada pelo lder, dever ser composta depessoal da operao, Engenheiro de Manuteno eEngenheiro de Instrumentao e Controle .

  • Dados necessriosLanar mo da experincia do pessoal da manuteno, tanto deequipamentos mecnicos como da instrumentao, queconhecem os detalhes inerentes a cada componente e reunirtoda a documentao necessria para a execuo da anlise:

    Fluxogramas de engenharia / P&ID

    Memorial descritivo, incluindo a filosofia de projeto

    Lista de equipamentos do sistema

    Desenhos de engenharia dos equipamentos, incluindo detalhes de projeto

    Folhas de dados de todos os equipamentos da instalao

    Dados de projeto de instrumentos, vlvulas de controle etc

  • Dados necessrios Dados de projeto e setpoints de todas as vlvulas de alvio,

    discos de ruptura, etc.

    Relatrios de manuteno de equipamentos similares aos analisados

    Especificaes e padres dos materiais das tubulaes

    Diagrama lgico de intertravamento, juntamente com descrio completa

    Desenhos mostrando interfaces e conexes com outros equipamentos na fronteira do sistema analisado

  • A anlise propriamente dita feita atravs do preenchimento da planilha a seguir:

  • Modos de Falhas de alguns Tipos de Componente

    Tipo de Componente Modo de Falha

    Aquecedor Ruptura Vazamento nos tubos de produto Aquecimento excessivo Aquecimento insuficiente Falha em operar

    Bomba

    CentrfugaDesl.. positivo

    Ruptura Vazamento (selos, flanges, drenos etc) Para de funcionar (queima do motor etc) No parte Perda de energia eltrica

    Compressor

    AxialCentrfugo

    Ruptura Vazamento (selos, flanges, drenos etc) Para de funcionar (queima do motor etc) No parte Perda de energia eltrica

    Disjuntor

    FixoRetrtil

    Falha em abrir Falha em fechar Abertura indevida Fechamento indevido (operador etc)

    Gerador Diesel Falha em partir Para de funcionar

    Regulador de voltagem Tenso maior que a desejada Tenso menor que a desejada Sada nula

  • Categoria de Frequncias

    Categoria Denominao Descrio

    A Remota No esperado ocorrer durante a vida til da instalao

    B Pouco Provvel Pouco provvel de ocorrer durante a vida til

    C Provvel Provvel de ocorrer durante a vida til da instalao

    D Freqente Esperado ocorrer pelo menos uma vez durante a vida til da instalao

  • Categoria de CriticalidadeCat. Denominao Descrio

    1 Segura Nenhum efeito sobre o sistema

    2 Marginal Pequena perda de produo ou de qualidade do produtoPequena ameaa ao sistema, ao pessoal operacional ou ao meioambienteNo necessrio o desligamento do sistema

    3 Crtica Grande perda de produo ou de qualidade do produtoAmeaa significativa ao sistema, ao pessoal operacional ou ao meioambiente necessrio o desligamento ordenado do sistema

    4 Catastrfica Grande perda de produo ou de qualidade do produto por extensoperodo de tempoAmeaa severa ao sistema, ao pessoal ou populaoDegradao do sistema podendo causar a sua perda total e/oumortes do pessoal (funcionrios ou populao) requerido o desligamento de emergncia do sistema

  • Exerccio 05:A figura que segue, representa, de forma simplificada eesquemtica, uma caixa d gua de uso domiciliar, para a qual foidesenvolvida uma FMEA, de forma a se estudar as possveis

    perdas decorrentes de falhas de seus componentes.

    Esquema Simplificado de Caixa D gua

  • Bibliografia ABS Consulting, 2007, Curso de Anlise de Risco.

    CETESB, 2003, Curso de Anlise, Avaliao e Gerenciamentode Riscos.

    Guidelines for Hazard Evaluation Procedures. AmericanInstitute of Chemical Engineers - AIChE, 1985.

    Trevor A. Kletz, 1993, O que Houve de Errado? Makron Books,SP.

    UFAL- CTEC, Apostila Ferramentas de Anlise de Riscos.

    UFRJ, 2002, Curso de Anlise e Gerenciamento de Riscos.