metodologia

2
1. METODOLOGIA Como discorre Nascimento & Almeida (2007), a falta de vivência em lutas  por parte dos professores, tanto no âmbito pessoal como no acadêmico e a preocupação com o fator violência, que os professores julgam estar intrínseco às práticas de lutas, acabam por inviabilizar a abordagem deste conteúdo na escola. Mencionado também por Ghiraldelli (1997), Ao falar-se de lutas como um conteúdo da educação física, alguns se pode pensar que se refere a uma das tendências da disciplina: a educação física militarista, que possui como objetivo a obtenção de uma  juventude capaz de suportar o combate, a luta e a guerra. Tomando outros parâmetros, conforme Conselho Federal de Educação Física (CONFEF, 2002): A prática da luta, em sua iniciação esportiva, apresenta valores que contribuem para o desenvolvimento pleno do cidadão. Identificado por médicos, psicólogos e outros profissionais, por sua natureza histórica apresentam um grande acervo cultural. Além disso, analisada pela perspectiva da expressão corporal, seus movimentos resgatam princípios inerentes ao próprio sentido e papel da educação física na sociedade atual, ou seja, a  promoção da saúde. Segundo os PCN’s (Brasil, 1988), os objetivos da prática das lutas na escola, são: A compreensão por parte do educando do ato de lutar (por que lutar, com quem lutar, contra quem ou contra o que lutar; a compreensão e vivência de lutas no contexto escolar (lutas X violência; vivência de momentos para a apreciação e reflexão sobre as lutas e a mídia; análise dos dados da realidade positiva das relações positivas e negativas com relação à prática das lutas e a violência na adolescência (luta como defesa pessoal e não para “arrumar briga”).  Conclui-se, portanto, que: Mesmo com algumas restrições, entende-se que é possível, mesmo sem dominar as técnicas das artes marciais ou de outras lutas, desenvolver esse conteúdo na escola, já que as lutas  possibilitam confirmar a tese de que não necessidade de sermos especialistas em uma modalidade de lutas, “desde que nosso objetivo não esteja pautado na formação de atletas/lutadores, mas na produção de conhecimento nas aulas de Educação Física” (NASCIMENTO & ALMEIDA, 2007,  p.100). Visando priorizar com os conteúdos ministrados nas aulas de educação física, atender ao desenvolvimento do aluno no que se refere à prática desporto- recreativa, sendo em lutas, ou em qualquer esporte ministrado.

Upload: fabio-batista

Post on 13-Oct-2015

4 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 5/23/2018 METODOLOGIA

    1/3

    1. METODOLOGIAComo discorre Nascimento & Almeida (2007), a falta de vivncia em lutas

    por parte dos professores, tanto no mbito pessoal como no acadmico e a preocupao

    com o fator violncia, que os professores julgam estar intrnseco s prticas de lutas,

    acabam por inviabilizar a abordagem deste contedo na escola.Mencionado tambm por Ghiraldelli (1997), Ao falar-se de lutas como um

    contedo da educao fsica, alguns se pode pensar que se refere a uma das tendncias

    da disciplina: a educao fsica militarista, que possui como objetivo a obteno de uma

    juventude capaz de suportar o combate, a luta e a guerra.

    Tomando outros parmetros, conforme Conselho Federal de Educao

    Fsica (CONFEF, 2002):

    A prtica da luta, em sua iniciao esportiva, apresenta valores

    que contribuem para o desenvolvimento pleno do cidado.Identificado por mdicos, psiclogos e outros profissionais, por

    sua natureza histrica apresentam um grande acervo cultural.Alm disso, analisada pela perspectiva da expresso corporal,

    seus movimentos resgatam princpios inerentes ao prprio

    sentido e papel da educao fsica na sociedade atual, ou seja, a

    promoo da sade.

    Segundo os PCNs (Brasil, 1988), os objetivos da prtica das lutas na

    escola, so:

    A compreenso por parte do educando do ato de lutar (por

    que lutar, com quem lutar, contra quem ou contra o que lutar;a compreenso e vivncia de lutas no contexto escolar (lutas X

    violncia; vivncia de momentos para a apreciao e reflexo

    sobre as lutas e a mdia; anlise dos dados da realidade positiva

    das relaes positivas e negativas com relao prtica das

    lutas e a violncia na adolescncia (luta como defesa pessoal e

    no para arrumar briga).

    Conclui-se, portanto, que:

    Mesmo com algumas restries, entende-se que possvel,

    mesmo sem dominar as tcnicas das artes marciais ou de outras

    lutas, desenvolver esse contedo na escola, j que as lutas

    possibilitam confirmar a tese de que no h necessidade de

    sermos especialistas em uma modalidade de lutas, desde que

    nosso objetivo no esteja pautado na formao deatletas/lutadores, mas na produo de conhecimento nas aulas

    de Educao Fsica (NASCIMENTO & ALMEIDA, 2007,

    p.100).

    Visando priorizar com os contedos ministrados nas aulas de educao

    fsica, atender ao desenvolvimento do aluno no que se refere prtica desporto-

    recreativa, sendo em lutas, ou em qualquer esporte ministrado.

  • 5/23/2018 METODOLOGIA

    2/3

    2. REFERNCIAS BIBLIOGRFICASNASCIMENTO, Paulo Rogrio Barbosa do, & ALMEIDA, Luciano de. A tematizao das

    lutas na Educao Fsica Escolar: restries e possibilidades. Revista Movimento, Porto Alegre,v. 13, n. 03, p. 91-110, setembro/dezembro de 2007.

    GHIRALDELLI PJ. Educao fsica progressista. So Paulo: Ed Loyola, 1997.

    BRASIL. Parmetros Curriculares Nacionais: Educao Fsica. Braslia: Secretaria de EducaoFundamental,MEC/SEF, 1998.

    http://www.confef.org.br/extra/revistaef/revista.asp?num=03 (REVISTA E.F. N 03 - JUNHODE 2002 ARTES MARCIAIS).

    http://www.confef.org.br/extra/revistaef/revista.asp?num=03http://www.confef.org.br/extra/revistaef/revista.asp?num=03http://www.confef.org.br/extra/revistaef/revista.asp?num=03
  • 5/23/2018 METODOLOGIA

    3/3