metodo projectual bruno munari

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REGRAS DO MÉTODO René Descartes, in 'Discurso do Método' Conduzir por ordem os meus pensamentos, começando pelos objectos mais simples e mais fáceis de conhecer, para subir pouco a pouco, gradualmente, até ao conhecimento dos mais compostos; e admindo mesmo certa ordem entre aqueles que não se precedem naturalmente uns aos outros. Nunca aceitar como verdadeira qualquer coisa sem a conhecer evidentemente como tal; isto é, evitar cuidadosamente a precipitação e a prevenção; não incluir nos meus juízos nada que se não apresentasse tão clara e tão disntamente ao meu espírito, que não vesse nenhuma ocasião para o pôr em dúvida. PRIMEIRO SEGUNDO Dividir cada uma das dificuldades que vesse de abordar no maior número possível de parcelas que fossem necessárias para melhor as resolver. E o último, fazer sempre enumerações tão complexas e revisões tão gerais, que tivesse a certeza de nada omitir. TERCEIRO metodologia projectual Bruno Munari metodologia projectual FRANCSICO GÓMEZ CASTRO. NASDESIGN.

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Metodo projectual Bruno Munari

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Page 1: Metodo projectual Bruno Munari

REGRAS DO MÉTODO René Descartes, in 'Discurso do Método'

Conduzir por ordem os meus pensamentos, começando pelos objectos mais simples e mais fáceis de conhecer, para subir pouco a pouco, gradualmente, até ao conhecimento dos mais compostos; e admitindo mesmo certa ordem entre aqueles que não se precedem naturalmente uns aos outros.

Nunca aceitar como verdadeira qualquer coisa sem a conhecer evidentemente como tal; isto é, evitar cuidadosamente a precipitação e a prevenção; não incluir nos meus juízos nada que se não apresentasse tão clara e tão distintamente ao meu espírito, que não tivesse nenhuma ocasião para o pôr em dúvida.

PRIMEIRO

SEGUNDO

Dividir cada uma das dificuldades que tivesse de abordar no maior número possível de parcelas que fossem necessárias para melhor as resolver. E o último, fazer sempre

enumerações tão complexas e revisões tão gerais, que tivesse a certeza de nada

omitir.

TERCEIRO

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dP S

Modelos verificados e desenvolvidos após as análises observadas de todos os dados coletados (briefing e materiais), resultando em uma proposta adequada ao problema definido anteriormente.

SDESENHO FINAL (OU DE CONSTRUÇÃO)

A solução final é, então, uma síntese de dados levantados ao longo de todo um processo que envolve fases distintas. Portanto é a obra resultante de diversas áreas agregadas em torno do objetivo principal.

SOLUÇÃO

É na verificação que se observam as falhas, caso existam, e se corrigem as mesmas.

Pode também, haver possibilidade de existência de dois ou mais modelos e é na verificação que se decide por este ou aquele, depois de testados os funcio-namentos.

É neste momento também que se "fecham" questões quanto a conteúdos controversos ou a permanência ou não de determinada tecnologia.

dP Verificação

Das experiencias resultam amostras, conclusões, informações que levam a construção de modelos.

São realizados para demonstrar as possibilidades materiais ou técnicas a serem utilizadas no projeto.

Modelo

Depois da coleta de dados sobre materiais e técni-cas, a criatividade dirige experimen-tações dos mate-riais e dos instru-mentos para obter ainda outros dados que permitam estabelecer relações úteis ao projeto.

Experimentação

Outra pequena coleta de dados, agora relativo aos materiais e tecnologias disponíveis para realização do projeto.

Impossível desconsiderar esta etapa.

Materiais e Tecnologias

Neste momento a “IDEIA” é substituida pela CRIATIVIDADE, que leva em consideração todas as possibili-dades para se chegar a uma solução.

Criatividade

Esta análise pode fornecer sugestões acerca do que não se deve fazer no projeto, e pode orientar sobre outras possibilida-des, materiais, etc.

Deve-se analisar os valores técnicos, esquecendo o caráter estético, à princípio.

Análise dos dados

Coleta de dados

Pois é, o roteiro de coleta de informações mais detalhado possível.

Desta forma, se recolhe todos os dados necessários para estudar esses componentes um a um.

A idéia que deveria resolver tudo deve ser deixada para mais tarde.

Dividir o problema em vários proble-mas menores, ou subproblemas.

Desta forma, vemos partes do todo e resolvemos por etapas as questões encontradas.

Qualquer que seja o problema pode-se dividi-lo em seus compo-nentes.

Componentes do Problema

Um problema pode ter várias soluções, e é preciso nesse caso decidir por qual optar.Após definir o problema, tem-se ideias.

Elas servem para resolver o problema, mas nem sempre trazem a solução dele.

Muitos projetos param na primeira ideia, pois, o designer acredita esta soluciona o problema.

Alguns elementos que fazem parte do escopo para se definir o problema:

Público-alvo;Conceitos;Recursos necessários.

DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

Idea