mesa redonda sobre exportação de software - b2b set02

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Page 1: Mesa Redonda sobre Exportação de Software - B2B Set02

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1!!! páginas 1

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Os caminhos para to rr

Empresários do setor de Tecnologia da Informaçãodiscutem soluções para que o setor contribua na política

industrial voltada à exportação do próximo governo

o terceiro MeetingB2B MagazineIwww.b2bmagazine.com.brle

Camara-e.net Iwww.camara-e.netl.realizado em agosto em São Paulo.na sede da InterSystemsIwww.intersystems.com.brl.definiu as principais reivindicaçõesdo setor de Tecnologia daInformação a serem encaminhadasaos candidatos à Presidência.

Dois pontos são os destaquesdas expectativas dos empresários dosetor: o acesso facilitado a linhas decrédito e o fortalecimento das

parcerias entre governo, empresas einstituições de ensino. "Não énecessária uma tutela

governamental, basta que o novopresidente seja um indutor da novapolítica", destaca Marcus ViniciusAnatocles, da PwC Consulting

Iwww.pwcconsulting.coml. Para oconsultor, a tendência de uma

economia voltada à exportação vaiimpactar todos os setores industriaise o segmento de TI, além de poderparticipar com o envio de produtospara outros mercados. e será uma dasforças propulsoras para que outrasempresas entrem nessa nova fase. "A

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tecnologia vai ajudar a ganharcompetitividade", diz.

Voltar as baterias para aexportação é um dos assuntos quepodem ser considerados consensoentre os candidatos a presidente. "OBrasil não tem essa cultura, uma ououtra empresa faz isso, mas não éalgo comum a todos os setores",enfatiza Raimundo Nonato daCosta, assessor da diretoria doSerpro Iwww.serpro.gov.br I(Serviço Federal de Processamentode Dados). A afirmação écompartilhada por todos osexecutivos que participaram domeeting. "Quando exportamos, nãofazemos isso com produtos de valoragregado", completa o diretor dee-business da GE PlasticsIwww.geplastics.coml. WillianJuliano. Com ele concorda osuperintendente da Mentesem RevoluçãoI www.mrmentes.com.brl.AlmirFreire Lima. "O setor precisaaproveitar o momento". diz.

O resumo do pensamento dosetor pode ser conferido na propostado presidente da MóbileIwww.mobile.com.brl, Fernando

SETEMBROI2002

Sodré. "Precisamos de umaLeiKandir para a tecnologia",

Pela lei Kandir, as empresas têm odireito de receber de volta o ICMS

recolhido na compra dematéria-prima e bens intermediários

utilizados na fabricação de produtosdestinados à exportação.

destaca. Para o executivo, os atoresdesse processo de mudançaprecisam de mais encontros dessetipo para discutir as diretrizes aseguir. Ele lembra que o País nãoprecisa nem tem condições deproduzir tudo em tecnologia, sendonecessária a definição deprioridades. "Se não podemos terum banco de dados competitivo,podemos criar aplicativos queinterajam com ele", avalia.

Política setorialMas o grande problema para que

isso ocorra, de acordo com osparticipantes. é que muitas empresasnão têm noção objetiva do quevender ao exterior. "As empresas defora sabem exatamente o tamanhode cada demanda no Brasil. mas nós

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nar o Brasil

Por Gilberto Pavonijunior

não temos esse conhecimento do

mercado externo", observa

Anatoc1es, da PwC. Outro problemaapontado na mesa de discussões é afalta de representatividade setorial,dado o excesso de associações quepoderiam falar pelo setor. "Comtantas associações, ficamosdesassociados" , brinca LuizGonzaga de Araújo Filho,da Globalsys

Iwww.globalsys.com.brl.

Para o diretor de comunicação eassuntos corporativos da DeUIwww.dell.com.brl. FernandoLoureiro, o Brasil apresenta todas ascondições de elevar os rendimentosdo setor de tecnologia. "Todas osgrandes players mundiais estãoaqui e existem várias ações e leisisoladas que podem servir deembrião de uma política setorial",comenta. Para ele, o maiorproblema é que o tripé que deveria

apoiar essa transformaçãoestá fora de sincronismo.

"Hoje, asuniversidades sevoltam mais parapesquisa, asempresas para odesenvolvimento

dos negóciose o governo para as

próximas eleições", diz.''Todos deveriam agir

juntos." Érsio DeUaLibera, daAvanade

Iwww.avanade.coml.acrescenta que só isso

não basta."As universidades devem tambémincluir a formação do espírito

Em geral,as empresas

brasileiras não sepreocupam comas ~ões

ele seus produtosRa;mundo Nonafo ela

CosIa, do Serpro

SETEMBROI2OO2

li

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1!!! páginas 1,

Precisamos eleuma Lei Kanclir~ra o setor eleTecnologia ela

'nIom1a~ãofemando Sodré,

da Mobile

-empreendedor em seuscursos", alerta.

Outro fator de apoio àexportação do software brasileiro éa criação de uma marca nacionalpara o produto. "Os clientesestrangeiros querem saber por quecomprariam um software brasileirose o País não é conhecido lá foracomo produtor de tecnologia" ,alerta Fábio Jorge Celeguim, diretorde mercado internacional da

Microsiga Iwww.micl'Osiga.com.brl.Para DanieIla Barbos, gerente demarketing da CBCCI www.cbcc-contactcenter.com I(Companhia Brasileira de ContactCenter), é a falta de investimentosdas próprias empresas que causaisso. "O governo não dá atenção aesse mercado porque não há marcasfortes, seja em atendimento seja emsoftware" , avalia. Uma das saídaspara a construção de um nome fortepode ser ir para o mercado decapitais, de acordo com o diretorcorporativo de operações da DatasulIwww.clatasul.com.brl. Cleber

Voelzke. "Outras empresasfizeram isso e viraram gigantesdepois", completa.

No evento, o assessor deTecnologia da Informação dacampanha do presidenciável Luizlnácio Lula da Silva (PT), SérgioRosa, explicou que esse tipo dereivindicação é comum a outros

setores, mas a tecnologia évista com bons olhos pelo

partido. "Debates assimsão muito prósperos",avaliou. Todos os outros

três principaiscandidatos foram

contatados. O candidatoCiro Gomes foi

representado por MaurícioFinotti. O candidato José Serra

indicou o deputado Júlio Semeghinipara representá-Io, mas o

parlamentar cancelou ocomparecimento na última hora.

De&ales comoesse são muito

prósperosSérgio Rosa,

assessor de Lula

J>~J1iú~ d~ ~~~~(d\CJU:an~~ j'~hrYJdJ{;i"J~~~~Criação de novas parcerias entre governo, universidades e empresas.Facilidades de acesso a linhas de crédito existentes.

Mudanças na política de compras do governo para favorecimento deempresas nacionais.Criação de programas que contribuam para o crescimento do mercadointerno e combate ao contrabando e pirataria.União dos interlocutores e associações do setor, como ABES,Assespro e Sucesu.Atuação internacional dos órgãos governamentais para ajudar nadescoberta de novos nichos nos quais a competitividade brasileirapossa ser estabelecida.Fortalecer uma marca nacional de exportação, a Marca Brasil.Compromisso do novo presidente com o incentivo à educação einvestimentos em universidades.

Manutenção da Secretaria de Política e Informática, do Ministério daCiência e Tecnologia.Sincronização dos diversas leis que afetam o setor e maior rigor nafiscalização das mesmas.Criação e desenvolvimento de pólos produtivos (clusters) com aaproximação de indústrias de manufatura ou serviço e empresasde tecnologia.

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Uma ~íficavoltãela à

exportação vaiimpadar locIosos setores ela

economia

.

...

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..

~ MarcusVin icius. '< Anafocles, da PwC

: :... '--,

As reivindicaçõesexpostas no MeetingB2B Magazine eCamara-e.net coincidem com osplanos de governo dos candidatos.

Informações sobre os candidatos

nos siles das coligações FrenteBrasil Esperança

Iwww.garotinho4O.com.brl;Frente Trabalhista

I www.ciro23.com.brl;Grande Alian a

Iwww.joseserra.com.br; eLua Presidente

Iwww.lula.org.brl.

Os documentos. acessíveis pelossites oficiais descrevembasicamente o mesmocaminho para o País- equilibrar o déficitcomercial com o uso datecnologia -, garantindo acontinuidade do GovernoEletrônico (e-Gov) ecitando outras iniciativasde inclusão social digital.

"Os grandes gargalos estão naeducação e em capital, uma ponteque ligue essas duas coisas podepromover muita empresa", enfatizao diretor-geral da InterSystems,Carlos Eduardo Nogueira. "Sempretivemos qualidade e criatividade",destaca o diretor da CPM

Iwww.cpm.com.brl. Paulo Araújo.As idéias propostas no debate

(veja quadro) expõem osdesejos dos agentes daprodução tecnológica noPaís e poderiam serconsideradas o embrião deuma política industrial

setorial. "Temos de mostrarque não somos uma república

de bananas", alfineta odiretor-presidente da Pato BrancoTecnópole Iwww.pbtec.org.brl.Claynor Mazzarolo. Para ele, ogoverno não precisa tutelar cadaempresa para que alcance o sucessoapoiada em incentivos oficiais, masinduzir o crescimento do setor. "Oproblema é que 99% dos nossospolíticos são analógicos", rebate. ..

o Brasilé

fa~ter 'cn equalidade, falia

unir isso ao capitale à educaçao

Carlos Eduardo KühlNogueira, dalnter5ysfems

Li.Jnfils'd ~ p,~Jf.ik]jJdJfjÂb:5

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Almir Freire Lima,superintendente da Mentesem Revolução.André Ribeiro, gerente dealianças da InterSystems.Carlos Eduardo Nogueira,diretor-geral da InterSystems.Claynor Mazzarolo,diretor-presidente da PatoBranco Tecnópole.Cleber Voelzke, diretorcorporativo de operaçõesda Datasul.Daniella Barbos, gerente demarketing da CBCC.Érsio Della Libera, diretorda Avanade.Fábio Jorge Celeguim, diretorde mercado internacionalda Microsiga.Fernando Loureiro, diretor decomunicação e assuntoscorporativos da DeU.Fernando Sodré, presidenteda Mobile.Gláucia Metidieri, gerente demarketing da InterSystems.Luiz Gonzaga de Araújo Filho,presidente da Globalsys.Marcus Vinicius Anatocles,consultor da PwC Consulting.Maurício Finotti, representante dacampanha deCiro Gomes.Paulo Araújo. diretor da CPM.Raimundo Nonato da Costa,assessor da diretoria do Serpro.Roberto Meir, publisher deB2B Magazine.Sérgio Coelho Rocha, diretor dedesenvolvimento de negóciosda InterSystems.Sérgio Rosa, assessor de TI deLuiz Inácio Lula da Silva.Willian Juliano, director dee-business de GE Plastics.