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Mesa Redonda: Formação
da Enfermagem para
Atenção Básica: avanços e
desafios
I Encontro Nacional de Enfermagem em APS
Belém- PA: 30/05/2013
Carlos Leonardo F. Cunha
Bem-vindos ao Ceará...!!!
9º Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade
Fortaleza, 03 de Maio de 2008
Bem-vindos ao Ceará...!!!
9º Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade
Fortaleza, 03 de Maio de 2008
Praia do Iguape
IDEIA CENTRAL:
A formação em Enfermagem
exige uma mudança de
paradigma atualmente
predominante na cultura das
instituições formadoras
As bases históricas da teoria
curricular em saúde
No início do século XX, o modelo conceitual
flexneriano reforça a separação entre
individual e coletivo, biológico e social,
curativo e preventivo.
A base da formação é positivista
Questões Preliminares
Que conteúdos devem ser
privilegiados?
Qual o núcleo básico de
conhecimentos que deverão compor
o processo de formação dos
enfermeiros?
A formação dos trabalhadores de saúde vem
sendo apontada como um dos pontos
nevrálgicos para a construção de um sistema
de saúde que se paute pelos princípios e
diretrizes do Sistema Único de Saúde - SUS.
Como vem se dando o
processo de formação e
desenvolvimento dos
trabalhadores de saúde?
ASPECTOS HISTÓRICOS DA ENFERMAGEM
NO CONTEXTO DA ATENÇÃO BÁSICA À
SAÚDE
Os primórdios do século XX, no Brasil, foram marcados pelas
péssimas condições de vida advindas de epidemias que
assolavam as cidades, principalmente em áreas portuárias,
acarretando na criação do Departamento Nacional de Saúde
Pública, dos serviços de enfermagem em saúde pública e a
Escola de Enfermagem Anna Nery (BAPTISTA; BARREIRA, 1997).
Nesse contexto, surge o primeiro modelo oficial de
enfermagem em saúde pública, efetivado a partir da reforma
sanitária de 1920, durante a institucionalização da Enfermagem
Moderna no estado do Rio de Janeiro, por meio da Fundação
Rockfeller (EUA), justificada pelo combate às epidemias e o
saneamento dos portos (BARREIRA, 1998).
ASPECTOS HISTÓRICOS DA ENFERMAGEM
NO CONTEXTO DA ATENÇÃO BÁSICA À
SAÚDE
Evidências científicas sinalizam que a institucionalização da
Enfermagem Moderna no Brasil serviu mais para atender o
avanço da medicina hospitalar, do que para instaurar uma
assistência de Enfermagem voltada para a saúde pública
(RIZZOTTO, 1999).
Esse marco histórico é de suma importância, pois observa-se
que o processo educacional vigente durante muito tempo e
contemporaneamente na maioria das Escolas de Enfermagem
brasileiras, sofre influência direta de práticas
hospitalocêntricas preconizadas, desmisticando a vinculação
do surgimento da “Enfermagem Moderna” no Brasil com a
saúde pública.
ASPECTOS HISTÓRICOS DA ENFERMAGEM
NO CONTEXTO DA ATENÇÃO BÁSICA À
SAÚDE
Nesse cenário, a prática da Enfermagem foi se desenhando ao
longo dos anos à luz do modelo capitalista de produção, com a
priorização de práticas curativas induzidas por pareceres do
Conselho Federal de Educação nas décadas de 60 e 70, em um
contexto de repressão política instalada com o movimento de
Ditadura Militar a partir de 1964. Sua atividade laboral ficou
restrita as clinicas e aos grandes complexos hospitalares. Há
registros que o ensino da saúde pública foi dispensando nos
currículos na área, nessa época (GERMANO, 2003).
ASPECTOS HISTÓRICOS DA ENFERMAGEM
NO CONTEXTO DA ATENÇÃO BÁSICA À
SAÚDE
Conferência de Alma – Ata na antiga União Soviética (1978),
salientou a necessidade de adoção de cuidados primários em
saúde, estabelecendo a promoção da saúde como uma das
prioridades da nova ordem econômica internacional,
influenciando diretamente na concepção do Movimento de
Reforma Sanitária Brasileira (CUNHA, 2010).
ASPECTOS HISTÓRICOS DA ENFERMAGEM
NO CONTEXTO DA ATENÇÃO BÁSICA À
SAÚDE
O advento dessa reforma, resultante de um processo de
mobilização social e política, culminou com a criação do
Sistema Único de Saúde (SUS), favorecendo a adoção do
conceito ampliado de saúde, impondo mudanças sobre a
formação de recursos humanos para este setor, e
implicitamente, sobre a formação de recursos humanos em
Enfermagem.
Nota-se desde então, a ampliação do escopo de discussão em
torno da prática e formação na Enfermagem, de uma vertente
mais técnica, privilegiando a definição do perfil e competência
do enfermeiro, para outra mais política, discutindo a
Enfermagem como uma prática social.
Competências profissionais
• Década - 80 Modelo de educação
baseado em competências
OFERTA Demandas do
mercado de
trabalho Competências
Formação profissional
Competência – é a capacidade de articular e
mobilizar conhecimentos habilidades e
atitudes para a resolução de uma dada
situação de trabalho
Em termos gerais...
• 1996 – Lei de Diretrizes e Bases da
educação.
• 2001 – Diretrizes Curriculares Nacionais para
a enfermagem
• Resolução CNE/CES Nº 03 de 7/11/2001, que
definiu as Diretrizes Curriculares Nacionais
para o Curso de Graduação em Enfermagem
(DCENF).
Competências
Profissionais
• 1991 – Programa de Agentes
Comunitários de Saúde (PACS)
• 1994- Programa Saúde da Família (PSF)
A expansão do mercado para o
Enfermeiro no cenário da Atenção
Básica
REVELANDO O SER-ENFERMEIRO NA
ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE
Somente a partir do final da década de 1970, com
destaque para a última década do século passado,
que o cuidado começou a ser discutido a ponto de
se tornar foco de muitas pesquisas realizadas por
enfermeiras, passando a ser marco referencial na
década de 1990, em um período de mudanças
significativas da enfermagem, pois nesse
momento inicia-se um novo paradigma das
práticas de cuidado, com vistas a uma nova forma
de pensar-fazer-fazer-ensinar-aprender (VALE,
PAGLIUCA, 2011).
REVELANDO O SER-ENFERMEIRO NA
ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE
Cuidado de enfermagem é um fenômeno
intencional, essencial à vida, que ocorrem no
encontro de seres humanos que interagem por
meio das atitudes que envolvem consciência, zelo,
solidariedade e amor. Expressa um “saber-fazer”
embasado na ciência, na arte, na ética e na
estética, direcionado às necessidades do
indivíduo, da família e da comunidade (VALE,
PAGLIUCA, 2011).
COMPETÊNCIAS
GERAIS
tomada de decisão
atenção à saúde
administração e
gerenciamento
educação permanente
liderança
comunicação
FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO PARA
ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE
Curso de Enfermagem Bacharelado- Universidade
Federal do Maranhão (Currículo 30- 2007)
Carga Horária Total: 2.790 horas (5 anos)
1º Período: Disciplina Atenção Básica em Saúde I (90
horas)- Disciplina Eixo Integrador I
6º Período: Disciplina Atenção Básica em Saúde II
(105 horas: Teórica: 45 e Prática: 60 horas) -
Disciplina Eixo Integrador II
9º Período: Estágio Curricular – Atenção Básica em
Saúde (135 horas)
FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO PARA
ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE
Curso de Enfermagem Bacharelado- Universidade Federal
do Maranhão ( Currículo 30- 2007)
Carga Horária Total: 2.790 horas ( 5 anos)
6º Período: Disciplina Enfermagem em Saúde Pública-
Atenção Básica em Saúde II ( 105 horas: Teórica: 45 e
Prática: 60 horas)- Disciplina Eixo Integrador II
Ementa: Processo Saúde- Doença. Políticas de Saúde no
Brasil. Organização do Sistema Único de Saúde (SUS).
Modelos Assistenciais de Saúde. Sistemas de
Informações em Saúde. O Cuidado de Enfermagem na
Atenção Básica em Saúde. Instrumentos do Cuidado de
Enfermagem na Atenção Básica em Saúde
FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO PARA
ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE
6º Período: Atenção Básica em Saúde II ( 105 horas:
Teórica: 45 e Prática: 60 horas)
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE I: Processo Saúde – Doença (05 h)
Concepção de Saúde – Doença;
Construção Histórica do Conceito Saúde- Doença;
Determinantes e Condicionantes do processo Saúde-
Doença;
Conceito Ampliado de Saúde;
Conceitos de Promoção, Proteção e Recuperação em
Saúde.
FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO PARA
ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE
6º Período: Atenção Básica em Saúde II ( 105 horas: Teórica:
45 e Prática: 60 horas)
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE II: POLÍTICAS DE SAÚDE (05 h)
Evolução das Políticas de Saúde no Brasil;
Movimento de Reforma Sanitária;
Sistema Único de Saúde (SUS): Princípios Doutrinários e
Organizativos.
UNIDADE III: DINÂMICA DE ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO
DE SAÚDE (SUS) (05 h)
Normas Operacionais Básicas (NOBs);
Norma Operacional da Assistência à Saúde (NOAS);
Pacto pela Saúde.
FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO PARA
ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE
6º Período: Atenção Básica em Saúde II ( 105 horas: Teórica:
45 e Prática: 60 horas)
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
DE ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) (05 h)
UNIDADE IV: MODELOS ASSISTENCIAIS EM SAÚDE (05 h)
Níveis de Atenção em Saúde;
Atenção Básica em Saúde;
Estratégia Agentes Comunitários de Saúde (EACS);
Estratégia Saúde da Família (ESF);
Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF).
FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO PARA
ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE
6º Período: Atenção Básica em Saúde II ( 105 horas: Teórica:
45 e Prática: 60 horas)
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
DE ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) (05 h)
UNIDADE V: FONTE DE DADOS E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
EM SAÚDE (05 h)
Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC);
Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM);
Sistema de Informação de Doenças de Notificação
Compulsória (SINAN);
Sistema de Informação Ambulatorial (SIA);
Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB).
FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO PARA
ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE
6º Período: Atenção Básica em Saúde II ( 105 horas: Teórica: 45 e
Prática: 60 horas
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
DE ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) (05 h)
UNIDADE VI: O CUIDADO DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA
EM SAÚDE ( 15h)
Legislação e aspectos éticos e legais em Enfermagem;
O Cuidado de Enfermagem a (o):
Criança e ao Adolescente;
Mulher;
Homem;
Idoso;
Portador de Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus, Hanseníase e
Tuberculose.
FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO PARA
ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE
6º Período: Atenção Básica em Saúde II ( 105 horas: Teórica:
45 e Prática: 60 horas)
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
DE ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) (05 h)
UNIDADE VII: INSTRUMENTOS DO CUIDADO EM ENFERMAGEM
NA ATENÇÃO BÁSICA (05h)
Diagnóstico Situacional em Saúde;
Sistematização da Assistência de Enfermagem na Atenção
Básica;
Organização da estrutura da unidade básica de saúde e
planejamento das atividades;
Abordagem Familiar e Prontuário Família;
Assistência Domiciliária.
DESAFIOS:
Forte e desordenada expansão do número de cursos e
de vagas por eles oferecidas- assimetrias entre as
diferentes regiões, como um desafio a ser enfrentado
pela categoria;
Necessidade de se buscar a qualidade na oferta
desses cursos/vagas- parâmetros de qualidade nos
cursos de enfermagem- conformidade com as
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Enfermagem;
Rompimento da dicotomia entre teoria e prática -por
meio de incentivos à aproximação entre ensino,
serviço e comunidade;
Qualificação profissional do enfermeiro e, portanto, de
seus cuidados; condições de trabalho favorável às
boas práticas de cuidado e efetivação da reforma
sanitária mediante a concretização dos princípios que
regem o SUS em suas ações e práticas de cuidado.
DESAFIOS:
Algumas Considerações:
Uma boa formação em enfermagem não se reduz à
competência técnica, meramente instrumental, mas
deve ocupar-se em desenvolver e problematizar
questões de amplo significado social;
O compromisso com os princípios norteadores do
Sistema Único de Saúde precisa ser explorado em
todas as atividades curriculares, considerando-se
esse Sistema, não como mero pano de fundo da
formação, mas como eixo estruturante da formação
em saúde/enfermagem;
Trabalho coletivo é um componente vital para o bom
exercício profissional, e que deve ser exercitado no
processo de formação;
O papel da enfermagem é de suma importância no
rompimento de alguns paradigmas para
consolidação da Atenção Básica como orientadora
do cuidado, através da substituição da tecnologia
densa, pela cognição e subjetividade e do espaço
hospitalar pelo ambulatorial, domiciliar e
comunitário.
Algumas Considerações:
Rubem Alves
Educadores onde estarão?
Em que covas terão se escondido?
Professores, há aos milhares. Mas professor é
ofício, não é algo que se define, por dentro, por
amor. Educador, ao contrário, não é profissão;
é vocação.
Referências
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serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Brasília, 20 set. 1990. Disponível em:
<http://www.dataprev.gov.br/SISLEX/paginas/42/1990/8080.htm>. Acesso em: 13 set.
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Regulamentação da Lei nº 8.080/90. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 2488, de 21 de outubro de 2011. Brasília, 2011.
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Janeiro, v. 24, p. 54-55, 2008. Suplemento 1.
Carlos Leonardo Figueiredo
Cunha [email protected] (21) 82125566
- Pesquisador Colaborador do Laboratório de
Situações Endêmicas Regionais (LASER/ FIOCRUZ)
- Doutorando em Saúde Coletiva – Instituto de Estudos
em Saúde Coletiva- IESC/ UFRJ
- Editor do Journal of Management Primary Health
Care (JMPHC)