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    INTRODUO AOMERCADO DECAPITAIS

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    ndice

    Introduo ........................................................................................................... 5

    O que Sistema Financeiro Nacional ................................................. 7

    Poupana e investimento .......................................................................... 8

    Por que e no que investir ........................................................................... 9

    O que mercado de capitais ................................................................. 13

    Por que e como investir no mercado de capitais .................... 15

    Principais ativos ............................................................................................. 17

    Comisso de Valores Mobilirios ........................................................ 23

    Bolsas ................................................................................................................... 24

    Corretoras .......................................................................................................... 25

    A BM&FBOVESPA ........................................................................................... 27

    Clearing e central depositria .............................................................. 31

    Governana corporativa .......................................................................... 35

    Glossrio ............................................................................................................ 37

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    Introduo

    Com o processo de globalizao, que resultou em intenso intercmbioentre os pases, o mercado acionrio adquire crescente importncia nocenrio nanceiro internacional. Seguindo essa tendncia, os pases emdesenvolvimento procuram abrir suas economias para poder receber

    investimentos externos. Assim, quanto mais desenvolvida umaeconomia, mais ativo o seu mercado de capitais.

    Por ser um canal undamental na captao de recursos que permitemo desenvolvimento das empresas, gerando novos empregos econtribuindo para o progresso do Pas, o mercado acionrio tambmse constitui de uma importante opo de investimento para pessoas einstituies.

    Alm de inormaes que lhe permitiro saber como e por que investirno mercado de aes, este contedo aborda conceitos bsicos sobre ouncionamento das bolsas e apresenta um glossrio com os termos maisutilizados.

    Por isso, a leitura deste olheto o primeiro passo para quem querparticipar desse mercado.

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    O que SistemaFinanceiro Nacional

    O Sistema Financeiro Nacional composto de instituies responsveis

    pela captao de recursos nanceiros, pela distribuio e circulao devalores e pela regulao desse processo.

    O Conselho Monetrio Nacional (CMN), seu organismo maior, presididopelo ministro da Fazenda, quem dene as diretrizes de atuao dosistema. Diretamente ligados a ele esto o Banco Central do Brasil, queatua como seu rgo executivo, e a Comisso de Valores Mobilirios(CVM), que responde pela regulamentao e omento do mercado devalores mobilirios (de bolsa e de balco).

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    Poupana e investimentoOs recursos necessrios para uma aplicao provm da parcela no

    consumida da renda, qual se d o nome de poupana. Qualquerpessoa que tenha uma poupana (por menor que seja seu valor) ou umadisponibilidade nanceira pode eetuar um investimento, esperandoobter:

    l reserva para qualquer despesa imprevista e uma garantiapara o uturo segurana;

    l boa remunerao rentabilidade;l crescimento do capital empregado valorizao;l deesa contra eventual desvalorizao do dinheiro proteo;l oportunidade de associao com empresas dinmicas

    desenvolvimento econmico;l rpida disponibilidade do dinheiro aplicado liquidez.

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    Por que e no que investirTodo investidor busca a otimizao de trs aspectos bsicos em um

    investimento: retorno, prazo e proteo. Ao avali-lo, portanto, deveestimar sua rentabilidade, liquidez e grau de risco. A rentabilidade estsempre diretamente relacionada ao risco. Cabe ao investidor denir onvel de risco que est disposto a correr em uno de obter maior oumenor lucratividade.

    Investimentos imobilirios

    Envolvem a aquisio de bens imveis, como terrenos e habitaes.Para a economia como um todo, entretanto, a compra de um imvelj existente no constitui investimento, apenas transerncia depropriedade. Os objetivos do investidor de imveis so geralmentedistintos de quem procura aplicar em valores mobilirios, sobretudo noque se reere ao ator liquidez de um e de outro.

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    Investimentos em ttulos

    Abrangem aplicaes em ativos diversos negociados no mercadonanceiro (de crdito), que apresentam caractersticas bsicas em relao a:l renda varivel ou xa;l prazo varivel ou xo;l emisso particular ou pblica.

    RendaA renda xa quando se conhece previamente a orma do rendimentoque ser conerido ao ttulo. Nesse caso, o rendimento pode ser ps ouprexado, como ocorre, por exemplo, com o certicado de depsitobancrio (CDB).

    A renda varivel ser denida de acordo com os resultados obtidos pelaempresa ou instituio emissora do respectivo ttulo.

    PrazoH ttulos com prazo de emisso varivel ou indeterminado, isto , no

    tm data denida para resgate ou vencimento, podendo sua conversoem dinheiro ser eita a qualquer momento. J os ttulos de prazo xoapresentam data estipulada para vencimento ou resgate, quando seudetentor receber o valor correspondente sua aplicao, acrescido darespectiva remunerao.

    EmissoOs ttulos podem ser particulares ou pblicos. Particulares, quandolanados por sociedades annimas ou instituies nanceiras autorizadaspela CVM ou pelo Banco Central do Brasil, respectivamente; pblicos,se emitidos pelos governos ederal, estadual ou municipal. De ormageral, as emisses de entidades pblicas tm o objetivo de propiciar acobertura de dcits oramentrios, o nanciamento de investimentospblicos e a execuo da poltica monetria.

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    O que mercado de capitais

    O mercado de capitais um sistema de distribuio de valoresmobilirios que visa proporcionar liquidez aos ttulos de emisso deempresas e viabilizar seu processo de capitalizao. constitudo pelasbolsas, corretoras e outras instituies nanceiras autorizadas.

    No mercado de capitais, os principais ttulos negociados so osrepresentativos do capital de empresas as aes ou deemprstimos tomados, via mercado, por empresas debnturesconversveis em aes, bnus de subscrio e commercial papers ,que permitem a circulao de capital para custear o desenvolvimentoeconmico.

    O mercado de capitais abrange ainda as negociaes com direitos erecibos de subscrio de valores mobilirios, certicados de depsitos deaes e demais derivativos autorizados negociao.

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    Por que e como investir nomercado de capitais

    medida que cresce o nvel de poupana, maior a disponibilidadepara investir. A poupana individual e a poupana das empresas (lucros)constituem a onte principal do nanciamento dos investimentos deum pas. Esses investimentos so o motor do crescimento econmico,que, por sua vez, gera aumento de renda com consequente aumento dapoupana e do investimento. E assim por diante.

    Assim o esquema da circulao de capital presente no processo dedesenvolvimento econmico. medida que se expandem, as empresasnecessitam de mais e mais recursos que podem ser obtidos por meio de:l

    emprstimos de terceiros;l reinvestimentos de lucros;l participao de acionistas.

    As duas primeiras ontes de recursos so limitadas. Geralmente, asempresas utilizam-nas para manter sua atividade operacional.

    Mas pela participao de novos scios os acionistas que umaempresa ganha condio de obter novos recursos no exigveis, comocontrapartida participao no seu capital.

    Com os recursos necessrios, as empresas tm condies de investir emnovos equipamentos ou no desenvolvimento de pesquisas, melhorandoseu processo produtivo, tornando-o mais eciente e beneciando toda acomunidade.

    O investidor de aes contribui para a produo de bens dos quais

    tambm consumidor. Como acionista, ele scio da empresa e se

    benecia da distribuio de dividendos sempre que a empresa obtiver

    lucros.

    Essa a mecnica da democratizao do capital de uma empresa e da

    participao em seus lucros.

    Para operar no mercado secundrio de aes, necessrio que o investidordirija-se a uma corretora, onde uncionrios especializados poderoornecer os mais diversos esclarecimentos e orientao na seleo doinvestimento, de acordo com os objetivos denidos pelo aplicador.

    Se pretende adquirir aes de emisso nova, ou seja, no mercado

    primrio, o investidor dever procurar um banco, uma corretora

    ou uma distribuidora de valores mobilirios que participem do

    lanamento das aes pretendidas.

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    Principais ativos

    Ativos privados de renda varivel

    AesTtulos de renda varivel, emitidos por sociedades annimas, querepresentam a menor rao do capital da empresa emissora. Podem serescriturais ou representadas por cautelas ou certicados. O investidor deaes um coproprietrio da sociedade annima da qual acionista,participando dos seus resultados. As aes so conversveis em dinheiro,a qualquer tempo, pela negociao em bolsa ou no mercado de balco.

    Tipos

    Ordinrias

    Proporcionam participao nos resultados da empresa e conerem aoacionista o direito de voto em assembleias gerais.

    PreerenciaisGarantem ao acionista a prioridade no recebimento de dividendos(algumas vezes em percentual mais elevado que o atribudo s aesordinrias) e no reembolso de capital, em caso de dissoluo da sociedade.

    Formas

    NominativasCautelas ou certicados que apresentam o nome do acionista, cujatranserncia eita com a entrega da cautela e a averbao de termo,em livro prprio da sociedade emissora, identicando o novo acionista.

    EscrituraisAes que no so representadas por cautelas ou certicados,uncionando como uma conta corrente na qual os valores so lanados adbito ou a crdito dos acionistas, no havendo movimentao sica dedocumentos.

    Rentabilidade

    varivel. Parte dela, composta de dividendos ou participao nosresultados e benecios concedidos pela empresa, advm da posse daao; outra parte advm do eventual ganho de capital na venda da ao.

    DividendosA participao nos resultados de uma sociedade eita sob a orma dedistribuio de dividendos em dinheiro, em percentual a ser denidopela empresa de acordo com os seus resultados reerentes ao perodocorrespondente ao direito. Quando uma empresa obtm lucro, em geral

    eito um rateio que destina parte deste lucro para reinvestimentos,parte para reservas e parte para pagamento de dividendos.

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    Juros sobre o capital prprioAs empresas, na distribuio de resultados aos seus acionistas, podemoptar por remuner-los por meio do pagamento de juros sobre o capitalprprio, em vez de distribuir dividendos, desde que sejam atendidasdeterminadas condies estabelecidas em regulamentao especca.

    Bonifcao em aesAdvm do aumento de capital de uma sociedade mediante a

    incorporao de reservas e lucros, quando so distribudas gratuitamentenovas aes a seus acionistas em nmero proporcional s j possudas.

    Bonifcao em dinheiroExcepcionalmente, alm dos dividendos, uma empresa poder concedera seus acionistas participao adicional nos lucros por meio de umabonicao em dinheiro.

    Direito de subscrio o direito de aquisio de novo lote de aes pelos acionistas compreerncia na subscrio em quantidade proporcional s possudas,em contrapartida estratgia de aumento de capital da empresa.

    Venda de direitos de subscrioComo no obrigatrio o exerccio de preerncia na subscrio de novasaes, o acionista poder vender a terceiros, em bolsa, os direitos que detiver.

    Opes sobre aes

    So direitos de compra ou de venda de um lote de aes, a um preodeterminado (preo de exerccio), durante um prazo estabelecido(vencimento). Para se adquirir uma opo, paga-se ao vendedor um

    prmio. Os prmios das opes so negociados em bolsa. Sua orma escritural e sua negociao realizada em bolsa. A rentabilidade dadaem uno da relao preo/prmio existente entre os momentos decompra e venda das opes.

    Opes de compraSo aquelas que garantem a seu titular o direito de comprar do lanador(o vendedor) um lote determinado de aes, ao preo de exerccio, aqualquer tempo, at a data de vencimento da opo.

    Opes de vendaSo aquelas que garantem a seu titular o direito de vender ao lanador(vendedor da opo) um lote determinado de aes, ao preo deexerccio, na data de vencimento da opo.

    Como possvel ter dierentes posies, tanto titulares como lanadorasem opes de compra e/ou opes de venda, podem-se ormar diversasestratgias neste mercado, segundo a maior ou menor propenso doinvestidor ao risco. Tanto o titular como o lanador de opes (de compraou de venda) podem, a qualquer instante, sair do mercado pela realizaode uma operao de natureza oposta.

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    Operaes em margem

    Modalidade operacional em bolsas, no mercado a vista, pela qual oinvestidor pode vender aes emprestadas por uma corretora, ou tomardinheiro emprestado numa corretora para a compra de aes.

    Banco de Ttulos BTC

    Servio por meio do qual os investidores disponibilizam ttulos paraemprstimo e os interessados os tomam, mediante aporte de garantias.

    Clube de investimento

    Instrumento de participao de pequenos e mdios investidores nomercado de aes, que pode ser administrado por uma corretora,distribuidora, banco de investimento ou banco mltiplo com carteirade investimento. A participao eita pela aquisio de cotas

    iguais, representativas de uma parcela do patrimnio do clube, e suarentabilidade depende do desempenho dos ttulos componentes desua carteira. Diere-se dos undos mtuos pelo limite de participantes mximo de 150, sendo assegurado a cada membro o direito de aumentaro nmero de suas cotas, por novos investimentos, at o limite mximode 40% das cotas existentes e pela possibilidade de participao nagesto dos recursos da carteira do clube.

    Fundo mtuo de investimento

    Condomnio aberto ou echado de investidores para aplicao derecursos em carteira diversicada de ttulos e valores mobilirios, emorma de cotas. Pode ser administrado por corretoras, distribuidoras,bancos mltiplos com carteira de investimento e bancos deinvestimento, e deve dispor em seu regulamento sobre os ativos quepodero compor suas carteiras de aplicaes. As cotas do undo mtuode investimento correspondem a raes ideais de seu patrimnio eassumem orma nominativa ou escritural.

    Fundo imobilirio

    Fundo de investimento constitudo sob a orma de condomnio echado,cujo patrimnio destinado a aplicaes em empreendimentos imobilirios.As cotas desses undos, que no podem ser resgatadas, so registradas naCVM, podendo ser negociadas em bolsas ou no mercado de balco.

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    Fundo mtuo de investimento em empresasemergentes

    Constitudo sob a orma de condomnio echado, uma comunhode recursos destinados a aplicao em carteira diversicada de valoresmobilirios de emisso de empresas emergentes.

    Tal como nos clubes de investimento, a rentabilidade de um undo

    mtuo dada em uno do comportamento dos ttulos que

    compem sua carteira.

    Opes de compra no padronizadas (warrants)

    Warrant de compra um ttulo que d ao seu possuidor o direito decomprar um ativo nanceiro a um preo predeterminado (preo deexerccio), em um prazo tambm predeterminado. O emissor da warrantpode ser a prpria empresa emissora do ativo subjacente warrant, ouqualquer instituio que detenha em sua carteira de investimentos umagrande quantidade de aes emitidas por outra instituio.

    Ativos pblicos de renda fxa

    Ttulos emitidos pelo Tesouro Nacional:

    Letras do Tesouro Nacional (LTN)Emitidas pelo Tesouro Nacional para cobertura de dcit oramentrio dogoverno e provimento de crditos por meio da antecipao de receitas,observados os limites estabelecidos pelo Poder Legislativo. So ttulosprexados negociados com desgio sobre o valor nominal.

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    Letras Financeiras do Tesouro (LFT)So emitidas pelo Tesouro Nacional para a assuno, pela Unio, dasdvidas de responsabilidade dos Estados e do Distrito Federal. Podem seremitidas tambm para viabilizar a reduo da presena do setor pblicoestadual na atividade nanceira bancria. As LFT podem ser emitidas emduas sries distintas: Letras Financeiras do Tesouro Srie A (LFT-A) e LetrasFinanceiras do Tesouro Srie B (LFT-B).

    Notas do Tesouro Nacional (NTN)As NTN tm como objetivo bsico alongar o prazo de nanciamentoda dvida do Tesouro. Sries especiais de NTN podem ser lanadascom nalidades especcas. As NTN podem ser emitidas em dez sriesdistintas: A, B, C, D, F, H, I, M, P e R, subsrie 2.

    As principais notas negociadas so:

    Notas do Tesouro Nacional, srie B (NTN-B)Ttulos pblicos com rentabilidade vinculada variao do IPCA,acrescida de juros denidos no momento da compra.

    Notas do Tesouro Nacional, srie C (NTN-C)Ttulos pblicos com rentabilidade vinculada variao do IGP-M,acrescida de juros denidos no momento da compra.

    Notas do Tesouro Nacional, srie F (NTN-F)Ttulos pblicos com rentabilidade prexada pela taxa interna deretorno (TIR) do fuxo de pagamentos dos cupons de juros e dodesgio ou gio sobre o valor nominal do ttulo.

    Notas do Tesouro Nacional, srie D (NTN-D)Ttulos pblicos com rentabilidade vinculada variao cambial.

    Notas do Tesouro Nacional, srie H (NTN-H)Ttulos pblicos com rentabilidade vinculada TR (Taxa Reerencial).

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    Comisso de ValoresMobilirios

    A Comisso de Valores Mobilirios (CVM) uma autarquia especial,vinculada ao Ministrio da Fazenda, com a responsabilidade de

    disciplinar, scalizar e promover o mercado de valores mobilirios.

    Criada pela Lei 6.385, de 07/12/76, a CVM exerce atividade de scalizaoe normatizao do mercado de valores mobilirios, de modo a asseguraro exerccio de prticas equitativas e coibir qualquer tipo de irregularidade.

    Ao mesmo tempo, elabora estudos e pesquisas dos quais obtmelementos necessrios denio de polticas e iniciativas capazes depromover o desenvolvimento do mercado.

    No exerccio de suas atribuies, a Comisso de Valores Mobilirios

    poder examinar registros contbeis, livros e documentos de pessoas e/ou empresas sujeitas sua scalizao, intim-las a prestar declaraesou esclarecimentos sob pena de multa; requisitar inormaes dergos pblicos, outras autarquias e empresas pblicas; determinar scompanhias abertas a republicao de demonstraes nanceiras edados diversos; apurar inrao mediante inquritos administrativos eaplicar penalidade.

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    Corretoras

    Corretoras so instituies nanceiras credenciadas pelo Banco Centraldo Brasil, pela CVM e pela Bolsa, habilitadas a negociar valores mobiliriosem prego. As corretoras podem ser denidas como intermediriasespecializadas na execuo de ordens e operaes por conta prpriae determinadas por seus clientes, alm da prestao de uma srie deservios a investidores e empresas, tais como:

    ldiretrizes para seleo de investimentos;lintermediao de operaes de cmbio;lassessoria a empresas na abertura de capital, emisso de debntures

    e debntures conversveis em aes, renovao do registro de

    capital etc.

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    A BM&FBOVESPAA Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBOVESPA) oi criada emmaio de 2008 com a integrao da Bolsa de Mercadorias & Futuros e daBovespa Holding. Juntas, essas companhias originaram uma das maioresbolsas do mundo em valor de mercado.

    A BM&FBOVESPA oerece negociao aes, contratos uturos, deopes, a termo e de swaps reerenciados em ndices, taxas de juro ecmbio, e commodities agropecurias e de energia, alm de operaesno mercado a vista, como ouro, dlar pronto e ttulos pblicos ederais.

    Neste olheto, abordaremos especifcamente o mercado de aes,ttulos e valores mobilirios (segmento Bovespa).

    Financeiramente, um ttulo mobilirio tem liquidez quando pode

    ser comprado ou vendido, em questo de minutos, a um preo

    justo de mercado, determinado pelo exerccio natural das leis de

    oerta e demanda.

    Na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, so negociados os maisvariados ttulos e valores mobilirios de empresas criteriosamenteselecionadas. A BM&FBOVESPA exerce, em deesa do investidor, rigorosoacompanhamento de todos os aspectos envolvidos nas transaes,assegurando o cumprimento dos negcios realizados. Todas asoperaes so realizadas via prego eletrnico.

    Mercado a vista

    No qual a liquidao sica (entrega de ttulos vendidos) se processa no3 dia til aps a realizao do negcio na Bolsa e a liquidao nanceira(pagamento e recebimento do valor da operao) tambm se d no 3dia til posterior negociao, e somente mediante a eetiva liquidaosica.

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    suas opes no mercado a qualquer tempo, at a data do vencimento.O lanador de uma opo de compra poder cobrir (depositar os ativosobjeto da operao) ou margear sua posio. O lanador de uma opode venda dever margear sua posio por meio do depsito de valores.

    Conta-margem

    Uma compra em margem consiste na aquisio de aes no mercadoa vista com recursos nanciados por uma corretora. Uma venda emmargem representa uma operao de emprstimo de aes em umacorretora para sua venda subsequente pelo investidor.

    Opes referenciadas em dlar

    Nessa modalidade, o preo de exerccio expresso em pontos; cadaponto equivale a um centsimo da taxa de cmbio real por dlar norte-americano divulgada pelo Banco Central do Brasil.

    Opes sobre o Ibovespa

    Proporcionam a seus detentores o direito de comprar ou vender umlote-padro do ndice Bovespa (Ibovespa) ou mltiplos do lote-padroat (ou em) determinada data. Tanto o prmio como o preo de exercciodessas opes so expressos em pontos do ndice, cujo valor econmico determinado pela BM&FBOVESPA.

    Termo em dlarTem caractersticas idnticas ao tradicional termo em reais, sua nicadierena em relao a este o ato de que o preo contratado

    corrigido diariamente pela variao entre a taxa de cmbio mdia dereais por dlar norte-americano, para o perodo compreendido entre odia da operao, inclusive, e o dia de encerramento, exclusive.

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    Clearing e central depositriaA BM&FBOVESPA presta servios de clearing e de central depositria,sendo responsvel pela compensao e liquidao das operaesrealizadas nos mercados a vista e de liquidao utura, bem como peloregistro e pelo controle das operaes de emprstimo de ttulos (BTC).

    Depois de echadas pelas corretoras no Mega Bolsa, sistema eletrnicode negociao da BM&FBOVESPA, as operaes precisam ser liquidadas,ou seja, os vendedores devem entregar as aes aos compradores e estesdevem eetuar o pagamento aos vendedores. a Bolsa quem coordenaesse processo.

    A entrega das aes e o correspondente pagamento no ocorremdiretamente entre os participantes da operao, mas sim por meio deagentes de compensao.

    Alm disso, quando um investidor compra aes ou outros ttulosna Bolsa, eles cam guardados na central depositria, em uma conta

    de custdia aberta em seu nome pelo seu agente de custdia, que semelhante a uma conta corrente, mas, em vez de guardar dinheiro,guarda aes.

    Agentes de compensao

    So instituies responsveis por receber aes e dinheiro, das corretorasque intermediaram as operaes, e repass-los para a central depositriada Bolsa. Algumas vezes, so as prprias corretoras que atuam comoagentes de compensao e, em vrios casos, essa uno terceirizadapara outras instituies, como bancos que se especializaram na prestao

    desse servio.

    Agente de custdia

    responsvel pela manuteno da conta de custdia do investidor.Usualmente, as prprias corretoras desempenham o papel de agentes decustdia de seus clientes.

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    Servio de custdia fungvel

    Alm de atuar como depositria de aes de companhias abertas,a BM&FBOVESPA possui uma estrutura de sistemas de custdiadesenvolvida para prover o mesmo tipo de servio a outros instrumentosnanceiros, como, por exemplo, certicados de privatizao, debntures,certicados de investimento, cotas de undos imobilirios e ttulos derenda xa.

    A maior parte dos valores em custdia na central depositria da Bolsa mantida na orma escritural, uma vez que atualmente no Brasil poucascompanhias ainda emitem certicados sicos.

    Compensao e liquidao

    A BM&FBOVESPA desempenha atividades de compensao, liquidao,gerenciamento de risco e depositria central, alm de oerecer serviosde emprstimos de ttulos e valores mobilirios. Atua como contrapartepara o mercado de aes e de ttulos de renda xa privada, realizandotodos os pagamentos e recebimentos, bem como a guarda de ativos.

    Todas as operaes realizadas na BM&FBOVESPA devem ter o investidornal identicado pelas corretoras, que atuam como seus intermedirios.Essa inormao condencial, sendo seu acesso restrito apenas aosuncionrios responsveis pelo monitoramento do mercado.

    medida que os ttulos so entregues, mediante instrues dos agentesde compensao, o servio de custdia da Bolsa os transere da conta dotitular vendedor ao titular comprador. A entrega das aes eita com

    base na quantidade bruta negociada, ou seja, operao por operao.

    O ciclo de liquidao de operaes na Bolsa completado em trs

    dias. A entrega dos ttulos e o pagamento ocorrem em D+3. As

    aes transeridas aos vendedores cam bloqueadas at que o

    pagamento seja concludo.

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    Governana corporativa

    Governana corporativa um sistema pelo qual as sociedades sogeridas a partir do relacionamento entre acionistas, conselho deadministrao, diretoria, auditoria independente e conselho scal. Boasprticas de governana corporativa visam aumentar o valor da empresa,

    acilitar seu acesso ao capital e contribuir para sua perenidade.

    Para adequar-se a essa tendncia, a BM&FBOVESPA criou segmentosespeciais para a listagem de companhias abertas, cada um deles comdierentes exigncias relativas aos direitos dos acionistas e prestao deinormaes.

    O Novo Mercado, principal segmento, abriga companhias que

    emitem exclusivamente aes com direito a voto (ON). Alm

    disso, exige a publicao de inormaes segundo padres

    internacionais ou norte-americanos e a adeso Cmara de

    Arbitragem do Mercado para a resoluo de confitos entre

    acionistas.

    Os outros dois segmentos os Nveis Dierenciados de GovernanaCorporativa 1 e 2 permitem a listagem de companhias com aessem direito a voto, mas, no Nvel 2, em alguns casos, os detentores deaes PN podem votar. J no Nvel 1, verica-se expressiva melhoria naprestao de inormaes em comparao ao exigido por lei. Em todosos segmentos, requere-se a manuteno de pelo menos 25% das aesem circulao.

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    Glossrio

    Ao Ttulo negocivel que representa a menorparcela em que se divide o capital de umasociedade annima.

    Ao cheiaAo cujos direitos (dividendos, bonicao esubscrio) ainda no oram exercidos.

    Ao com valor nominalAo que tem um valor impresso, estabeleci-do pelo estatuto da companhia que a emitiu.

    Ao escrituralAo nominativa sem a emisso de certica-dos, mantida em conta de depsito de seutitular na instituio depositria que or de-signada.

    Ao listada em bolsaAo negociada no prego de uma bolsa devalores.

    Ao nominativaAo que identica o nome de seu proprie-trio, que registrado no Livro de Registro deAes Nominativas da empresa.

    Ao-objetoValor mobilirio a que se reere uma opo.

    Ao ordinriaAo que proporciona participao nos resul-tados econmicos de uma empresa; conerea seu titular o direito de voto em assembleia.

    Ao preerencialAo que oerece a seu detentor prioridadeno recebimento de dividendos e/ou, no caso

    de dissoluo da empresa, prioridade no re-embolso de capital. Em geral, no concededireito a voto em assembleia.

    Ao sem valor nominalAo para a qual no se convenciona valor deemisso, prevalecendo o preo de mercadopor ocasio do lanamento.

    Ao vaziaAo cujos direitos (dividendo, bonicao esubscrio) j oram exercidos.

    AcionistaAquele que possui aes de uma sociedadeannima.

    Acionista majoritrioAquele que detm uma quantidade tal deaes com direito a voto que lhe permitemanter o controle acionrio de uma empre-sa.

    Acionista minoritrioAquele que detentor de uma quantidade

    no expressiva (em termos de controle acio-nrio) de aes com direito a voto.

    gioDierena, para mais, entre o valor pago e ovalor nominal do ttulo.

    Alavancagem1) Nvel de utilizao de recursos de terceiros

    para aumentar as possibilidades de lucro deuma empresa, aumentando, consequente-mente, o grau de risco da operao.

    2) Possibilidade de controle de um lote deaes com o emprego de uma rao de

    seu valor (nos mercados de opes, termoe uturo) enquanto o aplicador se bene-cia da valorizao desses papis, que podeimplicar signicativa elevao de sua taxade retorno.

    AplicaoEmprego da poupana na aquisio de ttu-los com o objetivo de auerir rendimentos.

    ApregoaoAto de apregoar (anunciar) a compra ou ven-da de aes, mencionando-se o papel, o tipo,

    a quantidade de ttulos e o preo pelo qualse pretende echar o negcio, executado porum operador representante de corretora nasala de negociaes (prego). Atualmente, naBM&FBOVESPA, as negociaes so realizadasexclusivamente pelo sistema eletrnico.

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    Arbitragem1) Operao na qual o investidor auere lucrosem risco, realizando transaes simultneasem dois ou mais mercados.2) Sistemtica que possibilita a liquidao si-ca e nanceira das operaes interpraas, pormeio da qual a mesma pessoa, sica ou jurdi-ca, atuando no mercado a vista, poder com-prar em uma bolsa e vender em outra a mes-ma ao, em iguais quantidades, desde quehaja convnio rmado entre as duas bolsas.

    Assembleia Geral Extraordinria(AGE)Reunio dos acionistas, convocada e instala-da na orma da lei e dos estatutos, a m dedeliberar sobre qualquer matria de interes-se social. Sua convocao no obrigatria,dependendo das necessidades especcas daempresa.

    Assembleia Geral Ordinria (AGO)Convocada obrigatoriamente pela diretoriade uma sociedade annima para vericao

    dos resultados, leitura, discusso e votaodos relatrios de diretoria e eleio do con-selho scal da diretoria. Deve ser realizada atquatro meses aps o encerramento do exer-ccio social.

    Ativo fnanceiroTodo e qualquer ttulo representativo de par-te patrimonial ou dvida.

    Aumento de capitalIncorporao de reservas e/ou novos recur-sos ao capital da empresa. Realizado, em ge-

    ral, mediante bonicao, elevao do valornominal das aes e/ou direitos de subscri-o pelos acionistas, ou tambm pela incor-porao de outras empresas.

    Aumento do valor nominalAlterao do valor nominal da ao em con-sequncia de incorporao de reservas ao ca-pital de uma empresa, sem emisso de novasaes.

    Aviso de Negociao de Aes (ANA)Comprovante de operao enviado pelaBM&FBOVESPA ao comitente (investidor).

    BalanceteBalano parcial da situao econmica e doestado patrimonial de uma empresa, reeren-te a um perodo de seu exerccio social.

    BalanoDemonstrativo contbil dos valores do ativo,do passivo e do patrimnio lquido de umaentidade jurdica, relativo a um exerccio so-cial completo.

    Banco Central do Brasil

    rgo ederal que executa a poltica monet-ria do governo, administra as reservas inter-nacionais do Pas e scaliza o Sistema Finan-ceiro Nacional.

    Banco de Ttulos BTC um servio por meio do qual os investidoresdo segmento aes disponibilizam ttulos paraemprstimo e os interessados os tomam, me-diante aporte de garantias.

    BeneciosDividendos, bonicaes e/ou direitos desubscrio distribudos por uma empresa aseus acionistas.

    Block-tradeLeilo de grande lote de aes em bolsa.

    Bloqueio de posioOperao pela qual um aplicador impede oexerccio de sua posio mediante a compra,em prego, de uma opo da mesma srie daanteriormente lanada.

    Blue chipEm geral, aes de empresas tradicionais ede grande porte, com liquidez e procura nomercado de aes.

    BM&FBOVESPAA Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros(BM&FBOVESPA) uma companhia de capitalaberto cujos principais objetivos, no segmen-to aes, so: manter sistema de negociaoeletrnico adequado realizao, entre seusagentes, de transaes de compra e vendade ttulos e valores mobilirios; preservarelevados padres ticos de negociao; e di-vulgar as operaes executadas com rapidez,amplitude e detalhes.

    Bolsa em altaQuando o ndice de echamento de determi-nado prego superior ao ndice de echa-mento anterior.

    Bolsa em baixaQuando o ndice de echamento de deter-minado prego inerior ao ndice de echa-mento anterior.

    Bolsa estvelQuando o ndice de echamento de determi-nado prego est no mesmo nvel do ndicede echamento anterior.

    Bonifcao em aes (flhotes)Aes emitidas por uma empresa em de-corrncia de aumento de capital, realizadopor incorporao de reservas e/ou de outrosrecursos, e distribudas gratuitamente aosacionistas na proporo da quantidade deaes que j possuem.

    Bonifcao em dinheiroDistribuio aos acionistas, alm dos divi-dendos, de valor em dinheiro reerente areservas at ento no incorporadas.

    Bnus de subscrioTtulo negocivel que d direito subscriode novas aes, emitido por uma empresadentro do limite de aumento de capital au-torizado em seu estatuto.

    BoomFase no mercado de aes em que o volumede transaes ultrapassa acentuadamente osnveis mdios em determinado perodo, comexpressivo aumento das cotaes.

    Cadastro de clientesConjunto de dados e inormaes gerais so-bre a qualicao dos clientes das corretoras.

    Caderneta de poupanaDepsito de poupana, em dinheiro, queacumula juros e correo monetria, cujosrecursos so destinados ao nanciamento daconstruo e da compra de imveis.

    Caixa de registro e liquidaoEmpresa responsvel pela liquidao e com-pensao das negociaes a vista, a termo ede opes realizadas em bolsa.

    CallVeja opo de compra de aes.

    Capital a soma de todos os recursos, bens e valo-res mobilizados para a constituio de umaempresa.

    Capital aberto (companhia de)Empresa que tem suas aes registradas naComisso de Valores Mobilirios (CVM) e dis-tribudas entre um determinado nmero deacionistas, que podem ser negociadas embolsas ou no mercado de balco.

    Capital autorizado

    Limite estatutrio, de competncia de assem-bleia geral ou do conselho de administrao,para aumentar o capital social de uma em-presa.

    Capital echado (companhia de)Empresa com capital de propriedade restri-ta, cujas aes no podem ser negociadasem bolsas ou no mercado de balco.

    Capital socialMontante de capital de uma sociedade an-nima que os acionistas vinculam a seu patri-mnio como recursos prprios, destinados aocumprimento dos objetivos da companhia.

    Capital social subscrito aintegralizarParcela de subscrio que o acionista deverpagar, de acordo com determinao do r-go que autorizou o aumento de capital deuma sociedade.

    Capital social subscrito e realizadoMontante de capital social acrescido da par-cela de subscrio paga pelo acionista.

    CapitalizaoAmpliao do patrimnio via reinversode resultados ou captao de recursos pelaemisso de aes.

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    CaptaoObteno de recursos para aplicao a curto,mdio e/ou longo prazos.

    Carteira de aesConjunto de aes de dierentes empresas,de propriedade de pessoas sicas ou jurdi-cas.

    Carteira de ttulos

    Conjunto de ttulos de renda xa e varivel, depropriedade de pessoas sicas ou jurdicas.

    CauoDepsito de ttulos ou valores eetuados parao credor, visando garantir o cumprimento deobrigao assumida.

    CautelaCerticado que materializa a existncia dedeterminado nmero de aes; tambm cha-mada ttulo mltiplo.

    CertifcadoDocumento que comprova a existncia e aposse de determinada quantidade de aes.

    Certifcado de depsito Ttulo representativo das aes depositadasem uma instituio nanceira. Algumas em-presas do Mercosul so negociadas na Bolsabrasileira por esse mecanismo.

    Certifcado de Depsito Bancrio(CDB)

    Ttulo emitido por bancos de investimento e co-merciais, representativo de depsitos a prazo.

    Certifcado de desdobroComprovante do desdobramento de um cer-ticado de aes em vrios outros.

    Chamada de bnusResgate de bnus pelo emitente, mediantepagamento antes do vencimento.

    Chamada de capitalSubscrio de aes novas, com ou sem gio,para aumentar o capital de uma empresa.

    Ciso o processo de transerncia, por uma em-presa, de parcelas de seu patrimnio a umaou mais sociedades j existentes ou constitu-das para esse m, extinguindo-se a empresacindida se houver verso de todo o seu pa-trimnio.

    ClearingsCmaras de compensao e liquidao deoperaes realizadas em bolsas ou outrosmercados organizados. So responsveispelo clculo das obrigaes dos participan-tes do mercado para a liquidao de suas

    operaes, por meio da troca de ativos porseus respectivos valores nanceiros, poden-do tambm ser responsveis pela transe-rncia dos ttulos e crdito dos saldos a seusparticipantes.

    Clube de investimentoGrupo de pessoas sicas (mximo de 150)que aplica recursos em uma carteira diversi-cada de aes, administrada por instituionanceira autorizada.

    Colocao diretaAumento de capital realizado pela subscriode aes pelos atuais acionistas diretamenteem uma empresa.

    Colocao indiretaAumento de capital realizado mediante subs-crio no qual a totalidade das aes adqui-rida por uma instituio nanceira, ou por umgrupo reunido em consrcio, para posteriorcolocao no mercado secundrio.

    Combinao de opesCompra ou venda de duas ou mais sries deopes sobre a mesma ao-objeto, pormcom preos de exerccio e/ou datas de venci-mento dierentes.

    Comisso de Valores Mobilirios(CVM)rgo ederal que disciplina e scaliza o mer-cado de valores mobilirios.

    ComitentePessoa que encarrega outra de comprar, ven-der ou praticar qualquer ato, sob suas ordense por sua conta, mediante certa remuneraoa que se d o nome de comisso.

    Companhia abertaVeja capital aberto.

    Compra em margemAquisio de aes a vista, com recursos obti-dos pelo investidor por meio de nanciamentocom uma corretora que opere em bolsa. umamodalidade de operao da conta-margem.

    ConfrmaoAviso que a corretora d ao cliente sobre aeetivao de uma negociao com aes.

    Conselho Monetrio Nacional (CMN)rgo ederal responsvel pela ormulao dapoltica da moeda e do crdito e pela orien-tao, regulamentao e controle de todas asatividades nanceiras desenvolvidas no Pas.

    Conta-margemForma de negociao de aes que possi-bilita ao investidor obter, em uma corretora,nanciamento para compra dos ttulos e/ouemprstimo dos papis para venda. Essasoperaes so eitas no mercado a vista debolsa. O custo e liquidao do nanciamento,bem como a remunerao do emprstimodos ttulos e sua devoluo, so pactuadosdiretamente entre investidor e corretora.

    Controle acionrioPosse, por um acionista ou grupo de acionis-tas, da maior parcela de aes com direito avoto de uma empresa, garantindo o poder dedeciso sobre ela.

    ConversoMudana das caractersticas de um ttulo. Nocaso de aes, pode ser sua transormaoquanto orma (de nominativa para escritural)ou espcie (de ordinrias em preerenciais ouvice-versa), dependendo de deliberao de as-sembleia geral extraordinria e do disposto noestatuto social de uma sociedade annima.

    Corretagem

    Taxa de remunerao de um intermedirionanceiro na compra ou venda de ttulos.

    CorretoraInstituio auxiliar do sistema nanceiro queopera no mercado de capitais com ttulos evalores mobilirios, em especial no mercadode aes. a intermediria dos investidoresnas transaes em bolsas. Administra cartei-ras de aes, undos mtuos e clubes de in-vestimento, dentre outras atribuies.

    Cota (de undo ou clube deinvestimento)Parte ideal de um undo ou clube de investi-mento, cujo valor igual diviso de seu patri-mnio lquido pelo nmero existente de cotas.

    CotaoPreo registrado no ato da negociao comttulos em bolsa de valores.

    Cotao de aberturaCotao de um ttulo na primeira operaorealizada em um dia de negociao.

    Cotao de echamento

    ltima cotao de um ttulo em um dia denegociao.

    Cotao mximaA maior cotao atingida por um ttulo no de-correr de um dia de negociao.

    Cotao mdiaCotao mdia de um ttulo constatada nodecorrer de um dia de negociao.

    Cotao mnimaA menor cotao de um ttulo constatada nodecorrer de um dia de negociao.

    CrackOcorre quando as cotaes das aes declinamvelozmente para nveis extremamente baixos.

    Custdia de ttulosServio de guarda de ttulos e de exerccio dedireitos, prestado aos investidores.

    Custdia ungvelServio de custdia no qual os valores mobili-rios retirados podem no ser os mesmos de-positados, embora sejam de mesma espcie,

    qualidade e quantidade. Deixa de existir a ne-cessidade de se retirar exatamente o mesmocerticado depositado.

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    Custdia inungvelServio de custdia no qual os valores mobi-lirios depositados so mantidos discrimina-damente pelo depositante.

    Data de exerccio da opoData de registro em prego da operao decompra ou de venda a vista das aes-objetoda opo.

    Data de vencimento da opoO dia em que se extingue o direito de umaopo.

    Data ex-direitoData em que uma ao comear a ser ne-gociada ex-direito (dividendo, bonicao esubscrio) na Bolsa.

    Day tradeConjugao de operaes de compra e devenda realizadas em um mesmo dia, dosmesmos ttulos, para um mesmo comitente,por uma mesma corretora, liquidadas por

    meio de um nico agente de compensao,cuja liquidao exclusivamente nanceira.

    Debnture Ttulo emitido por uma sociedade annimapara captar recursos visando investimento ounanciamento de capital de giro.

    Debntures conversveis em aesAquelas que, por opo de seu portador, po-dem ser convertidas em aes, em pocas econdies predeterminadas.

    Dedues estatutriasParte dos lucros de uma empresa que, con-orme determinao de seu estatuto social,no distribuda aos acionistas.

    Democratizao do capitalProcesso pelo qual a propriedade de umaempresa echada se transere, total ou par-cialmente, para um grande nmero de pes-soas que desejam dela participar e que nonecessariamente mantm relaes entre si,com o grupo controlador ou com a prpriacompanhia.

    DerivativosSo valores mobilirios cujos valores e carac-tersticas de negociao esto atrelados a ati-vos que lhes servem de reerncia.

    DesgioDierena, para menos, entre o valor nominale o preo de compra de um ttulo de crdito.

    Desdobramento de cautelasSistema de desdobramento de aes eetua-do pelas bolsas, de modo a adequar a quanti-dade de aes ao lote-padro.

    DierencialCombinao de possveis compras e vendasde opes sobre a mesma ao-objeto, po-rm de sries dierentes.

    Direito de retiradaDireito de um acionista de se retirar de umaempresa, mediante o reembolso do valor desuas aes, quando or dissidente de delibera-o de assembleia que aprovar determinadasmatrias denidas na legislao pertinente.

    Direito de subscrioDireito de um acionista de subscrever pree-rencialmente novas aes de uma sociedade

    annima quando houver aumento de seucapital.

    DireitosVeja benecios.

    DisclosureDivulgao de inormaes por parte de umaempresa, possibilitando a tomada conscientede deciso pelo investidor e aumentando suaproteo.

    DistribuidoraInstituio auxiliar do Sistema Financeiro, que

    participa do sistema de intermediao deaes e outros ttulos no mercado primrio,colocando-os venda para o pblico.

    DividendoValor distribudo aos acionistas em dinheirona proporo da quantidade de aes pos-sudas. Normalmente, resultado dos lucrosobtidos por uma empresa no exerccio cor-rente ou em exerccios passados.

    Dividendo cumulativoDividendo que, caso no seja pago em um

    exerccio, transere-se para outro.

    Dividendo pro rataDividendo distribudo s aes emitidas den-tro do exerccio social proporcionalmente aotempo transcorrido at o seu encerramento.

    EmissoColocao de dinheiro ou ttulos em circula-o.

    Endosso Transerncia da propriedade de um ttulomediante declarao escrita, geralmente eita

    em seu prprio verso.

    Excluso do direito de preernciaO estatuto da empresa aberta que contiverautorizao para aumento do capital podeprever a emisso, sem direito de preerncia,para antigos possuidores de aes, de de-bntures ou partes benecirias conversveisem aes.

    Ex-direitosDenominao dada a uma ao que teveexercidos os direitos concedidos por uma

    empresa.

    Execuo de ordemEetiva realizao de uma ordem de compraou venda de valores mobilirios.

    Exerccio de opesOperao pela qual o titular de uma operaoexerce seu direito de comprar ou de vender olote de aes-objeto, ao preo de exerccio.

    Fechamento de posioOperao pela qual o lanador de uma opo,pela compra em prego de uma outra da mes-ma srie, ou o titular, pela venda de opesadquiridas, encerram suas posies ou parte

    delas. A expresso tambm utilizada quandoh a realizao de operaes inversas no mer-cado uturo.

    Fechamento em altaQuando o ndice de echamento or superiorao ndice de echamento do prego anterior.

    Fechamento em baixaQuando o ndice de echamento or ineriorao ndice de echamento do prego anterior.

    Fundo de pensoConjunto de recursos provenientes de

    contribuies de empregados e da prpriaempresa administrado por entidade vin-culada empresa, cuja destinao a aplica-o em uma carteira diversicada de aes,outros ttulos mobilirios e imveis.

    Fundo imobilirioFundo de investimento constitudo sob a or-ma de condomnio echado, cujo patrimnio destinado a aplicaes em empreendimen-tos imobilirios. As cotas desses undos, queno podem ser resgatadas, so registradas naCVM, podendo ser negociadas em bolsa de

    valores ou no mercado de balco.

    Holding (empresa)Aquela cuja atividade principal a participa-o acionria em uma ou mais empresas.

    Home BrokerModerno canal de relacionamento entre osinvestidores e as corretoras que torna aindamais geis e simples as negociaes no mer-cado acionrio, permitindo o envio de ordensde compra e venda de aes pela internet epossibilitando acesso s cotaes, acompa-nhamento de carteiras de aes, dentre v-

    rias outras acilidades.

    ndice Bovespa (Ibovespa)ndice da BM&FBOVESPA que mede a lucrati-vidade de uma carteira terica de aes.

    ndice de lucratividadeRelao entre o capital atual e o inicial deuma aplicao.

    ndice Preo/Lucro (P/L)Quociente da diviso do preo de uma aono mercado, em um instante, pelo lucro lquido

    anual desta. Assim, o P/L o nmero de anosque se levaria para reaver o capital aplicado nacompra de uma ao pelo recebimento do lu-cro gerado por uma empresa. Para tanto, torna-se necessrio condicionar essa interpretao hiptese de que o lucro por ao se manterconstante e ser distribudo todos os anos.

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    InvestimentoEmprego da poupana em atividade produtiva,objetivando ganhos a mdio ou longo prazo. utilizado tambm para designar a aplicao derecursos em algum tipo de ativo nanceiro.

    LanadorNo mercado de opes, aquele que vendeuma opo assumindo a obrigao de, casoo titular a exera, vender ou comprar o lote

    de aes-objeto a que se reere.

    Lanamento de opesOperao de venda que d origem s opesde compra ou de venda.

    Leilo especialSesso de negociao em prego, em diae hora determinados pela bolsa de valoresonde se realizar a operao.

    Letra de cmbioTtulo de crdito, emitido por sociedades decrdito, nanciamento e investimento, utiliza-

    do para o nanciamento de crdito direto aoconsumidor.

    Letra imobiliriaTtulo emitido por sociedades de crdito imo-bilirio destinado captao de recursos parao nanciamento de construtores e adquiren-tes de imveis.

    LiquidezMaior ou menor acilidade de se negociar umttulo, convertendo-o em dinheiro.

    LoteQuantidade de ttulos de caractersticas idn-ticas.

    Lote racionrioQuantidade de aes inerior ao lote-padro.

    Lote-padroLote de ttulos de caractersticas idnticas eem quantidade prexada pelas bolsas.

    Lote redondoLote totalizando um nmero inteiro de lotes-padro.

    LucratividadeGanho lquido total propiciado por um ttulo.Em bolsa, lucro lquido proporcionado poruma ao resultante de sua valorizao emprego de determinado perodo e do rece-bimento de proventos dividendos, boni-caes e/ ou direitos de subscrio dis-tribudos pela empresa emissora no mesmointervalo de tempo.

    Lucratividade mdiaMdia das vrias lucratividades alcanadas

    por um ttulo em diversos perodos.

    Lucro lquido por aoGanho por ao obtido durante um determi-nado perodo de tempo, calculado por meio dadiviso do lucro lquido de uma empresa pelonmero existente de aes.

    MargemMontante, xado pelas bolsas ou caixa deregistro e liquidao, a ser depositado emdinheiro, ttulos ou valores mobilirios pelocliente que eetua uma compra ou uma ven-da a termo ou a uturo, ou um lanamento adescoberto de opes.

    Mega BolsaSistema eletrnico de negociao da

    BM&FBOVESPA, que engloba terminais remotose visa ampliar a capacidade de registro de oer-tas e realizao de negcios em um ambientetecnologicamente avanado.

    Mercado a termoMercado no qual se processam as operaespara liquidao dierida, em geral aps 30, 60ou 90 dias da data de realizao do negcio.

    Mercado a vistaMercado no qual as liquidaes sica (entregados ttulos pelo vendedor) e nanceira (paga-mento dos ttulos pelo comprador) ocorrem

    no 3 dia til posterior negociao.

    Mercado de aesSegmento do mercado de capitais que com-preende a colocao primria (em mercado)de aes novas emitidas pelas empresas e anegociao secundria (em bolsas e no mer-cado de balco) das aes j colocadas emcirculao.

    Mercado de balcoMercado de ttulos sem lugar sico determi-nado para as transaes, as quais so realiza-

    das por teleone entre instituies nanceiras.So negociadas aes de empresas no regis-tradas em bolsas e outras espcies de ttulos.

    Mercado de balco organizadoSistema organizado de negociao de ttulose valores mobilirios de renda varivel, admi-nistrado por entidade autorizada pela Comis-so de Valores Mobilirios (CVM).

    Mercado de capitaisConjunto de operaes de transerncia derecursos nanceiros de prazo mdio, longoou indenido, eetuadas entre agentes pou-

    padores e investidores por meio de interme-dirios nanceiros.

    Mercado de opesMercado no qual so negociados direitos decompra ou venda de um lote de valores mobi-lirios, com preos e prazos de exerccio prees-tabelecidos contratualmente. Por esses direitos,o titular de uma opo de compra paga umprmio, podendo exerc-los at a data de ven-cimento da opo ou revend-los no mercado.O titular de uma opo de venda paga um pr-mio e pode exercer sua opo apenas na datado vencimento, ou pode revend-la no merca-do durante o perodo de validade da opo.

    Mercado fnanceiro o mercado voltado para a transerncia derecursos entre os agentes econmicos. Nomercado nanceiro, so eetuadas transaescom ttulos de prazos mdio, longo e inde-terminado, geralmente dirigidas ao nancia-mento dos capitais de giro e xo.

    Mercado uturoMercado no qual so realizadas operaes

    envolvendo lotes padronizados de commo-dities ou ativos nanceiros, para liquidaoem datas prexadas.

    Mercado primrio nele que ocorre a colocao de aes ououtros ttulos, provenientes de novas emis-ses. As empresas recorrem ao mercadoprimrio para captar os recursos de que ne-cessitam, visando o nanciamento de seusprojetos de expanso ou seu emprego emoutras atividades.

    Mercado secundrio

    Nele ocorre a negociao dos ttulos adquiri-dos no mercado primrio, proporcionando aliquidez necessria.

    Nota de corretagemDocumento que a corretora apresenta a seucliente, registrando a operao realizada, comindicao de espcie, quantidade de ttulos,preo, data do prego, valor da negociao,da corretagem cobrada e dos emolumentosdevidos.

    Oerta de direitos

    Oerta eita por uma empresa a seus acionis-tas, dando-lhes a oportunidade de comprarnovas aes por um preo determinado, emgeral abaixo do preo corrente do mercado, edentro de um prazo relativamente curto.

    Oerta pblica de compraProposta de aquisio, por um determinadopreo, de lote especco de aes, em opera-o sujeita a intererncia.

    Oerta pblica de vendaProposta de colocao, para o pblico, dedeterminado nmero de aes de uma em-

    presa.

    OpoContrato que envolve o estabelecimento dedireitos e obrigaes sobre determinadosttulos, com prazo e condies preestabele-cidos.

    Opo cobertaQuando h o depsito, em uma bolsa de va-lores ou uma caixa de registro e liquidao,das aes-objeto de uma opo.

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    Opo de compra de aesDireito outorgado ao titular de uma opode, se o desejar, adquirir do lanador um lote-padro de determinada ao, por um preopreviamente estipulado, durante o prazo devigncia da opo.

    Opo de venda de aesDireito outorgado ao titular de uma opode, se o desejar, vender ao lanador um lote-

    padro de determinada ao, por um preopreviamente estipulado, na data de venci-mento da opo.

    Opes de compra nopadronizadas (warrants)Warrant um ttulo que conere a seu deten-tor a opo de comprar o ativo que lastreiaesse ttulo, a um preo predeterminado (pre-o de exerccio) e at uma data preestabele-cida (data de vencimento). Trata-se de umaopo no padronizada, em geral de longoprazo, emitida por instituies detentoras deposies expressivas de valores mobilirios,

    como debntures, commercial paper etc.

    Opes sobre o ndice BovespaProporcionam a seus possuidores o direito decomprar ou vender um lote-padro do ndiceBovespa ou mltiplos do lote-padro at (ouem) determinada data. Tanto o prmio comoo preo de exerccio dessas opes so ex-pressos em pontos do ndice, cujo valor eco-nmico determinado pela BM&FBOVESPA.

    Operao caixaOperao pela qual um investidor vende a vis-

    ta um lote possudo de aes e o recompra, nomesmo prego, em um dos mercados a prazo;o custo do nanciamento dado pela dieren-a entre os preos de compra e de venda.

    Operao de fnanciamentoConsiste na compra a vista de um lote deaes e sua venda imediata em um dos mer-cados a prazo; a dierena entre os dois pre-os a remunerao da aplicao pelo prazodo nanciamento.

    Operador de prego eletrnicoRepresentante de uma sociedade corretora,

    que executa ordens de compra e de vendade aes e/ou opes, pelo sistema de pre-go eletrnico.

    OrdemInstruo dada por um cliente a uma socieda-de corretora para a execuo de compra ouvenda de valores mobilirios.

    Ordem a mercadoQuando s h a especicao da quantidadee das caractersticas de um valor mobilirio.Deve ser eetuada desde o momento de seurecebimento no prego.

    Ordem administradaO investidor especica somente a quantidadee as caractersticas dos valores mobilirios oudireitos que deseja comprar ou vender. A exe-cuo da ordem car a critrio da corretora.

    Ordem casadaComposta por uma ordem de compra e umaoutra de venda de determinado valor mobili-rio. Sua eetivao s se dar quando ambaspuderem ser executadas.

    Ordem de fnanciamentoConstituda por uma ordem de compra (ouvenda) de um valor mobilirio em um tipo demercado e uma outra concomitante de ven-da (ou compra) de igual valor mobilirio no

    mesmo ou em outro mercado, com prazosde vencimento distintos.

    Ordem limitadaAquela que deve ser executada por um preoigual ou melhor do que o especicado pelocomitente.

    Ordem on-stopO investidor determina o preo mnimo peloqual a ordem deve ser executada.l ordem on-stop de compra ser executa-

    da quando, em uma alta de preos, ocorrerum negcio a preo igual ou maior que o

    preo determinado;l ordem on-stop de venda ser executada

    quando, em uma baixa de preos, ocorrerum negcio a um preo igual ou menor queo preo determinado.

    OscilaoVariao (positiva ou negativa) vericada nopreo de um mesmo ativo em determinadoperodo de tempo.

    OvernightOperaes realizadas no open market por

    prazo mnimo de um dia, restritas a institui-es nanceiras.

    P/LVeja ndice preo/lucro.

    Posio em abertoSaldo de posies mantidas pelo investidorem mercados uturos e de opes.

    PoupanaParcela da renda no utilizada para consumo.

    Prazo de subscrioPrazo xado por uma sociedade annimapara que o acionista exera seu direito depreerncia na subscrio de aes de suaemisso.

    Preo de exerccio da opoPreo por ao pelo qual um titular ter di-reito de comprar ou vender a totalidade dasaes-objeto da opo.

    PregoSesso durante a qual se eetuam neg-cios com papis registrados em uma bolsa,

    diretamente na sala de negociaes e/oupelo sistema eletrnico de negociao. NaBM&FBOVESPA, todas as operaes so reali-zadas via sistema eletrnico de negociao.

    Prego eletrnicoSistema eletrnico de negociao por termi-nais, que permite a realizao de operaes,pelas corretoras credenciadas, nos mercadosa vista, a termo e de opes, com papis ehorrios denidos pela BM&FBOVESPA.

    PrmioPreo de negociao, por ao-objeto, deuma opo de compra ou venda.

    ProventosVeja benecios.

    PutVeja opo de venda de aes.

    Quadro de cotaesLocal no recinto de negociaes das bolsasonde os diversos preos e quantidades deaes negociadas so apresentados.

    Recibo de subscrioDocumento que comprova o exerccio do di-reito de subscrio, passvel de ser negociadoem bolsas.

    Registro em bolsaCondio para que uma empresa tenha suasaes admitidas cotao em uma bolsa devalores, desde que satisaa as normas por elaestabelecidas.

    Sala de negociaesLocal adequado ao encontro dos representan-tes de corretoras de valores e realizao, en-tre eles, de transaes de compra e venda de

    aes/opes, em mercado livre e aberto. NaBM&FBOVESPA, todas as operaes so realiza-das via sistema eletrnico de negociao.

    Srie de opesOpes do mesmo tipo, sobre a mesma ao-objeto, com o mesmo ms de vencimento eo mesmo preo de exerccio.

    Sobras de subscrioDireitos reerentes ao no-exerccio de pree-rncia em uma subscrio.

    Sociedade annimaEmpresa que tem o capital dividido em aes,com a responsabilidade de seus acionistas li-mitada proporcionalmente ao valor de emis-so das aes subscritas ou adquiridas.

    SplitElevao do nmero de aes representantesdo capital de uma empresa pelo desdobra-mento, com a correspondente reduo deseu valor nominal.

    SpreadVeja dierencial.

    StraddleCompra ou venda, por um mesmo investi-dor, de igual nmero de opes de comprae de venda sobre a mesma ao-objeto, comidnticos preos de exerccio e datas de ven-cimento.

  • 8/6/2019 merccap

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    SubscrioLanamento de novas aes por uma socie-dade annima com a nalidade de obter osrecursos necessrios para investimento emprojetos de expanso.

    Termo em dlarOperao do mercado a termo tradicional,com a dierena de que o preo contratado corrigido diariamente pela variao entre a

    taxa de cmbio mdia de reais por dlar nor-te-americano, para o perodo compreendidoentre o dia da operao, inclusive, e o dia deencerramento, exclusive.

    Titular de opoAquele que tem o direito de exercer ou nego-ciar uma opo.

    UnderwritersInstituies nanceiras especializadas emoperaes de lanamento de aes no mer-cado primrio. No Brasil, tais instituies so,em geral, bancos mltiplos ou bancos de in-

    vestimento, distribuidoras e corretoras quemantm equipes ormadas por analistas etcnicos capazes de orientar os empres-rios, indicando-lhes as condies e a melhoroportunidade para que uma empresa abraseu capital ao pblico investidor, por meio deoperaes de lanamento.

    UnderwritingEsquema de lanamento de aes mediantesubscrio pblica, para o qual a empresa en-carrega um intermedirio nanceiro, que serresponsvel por sua colocao no mercado.

    Valor de exerccio da opoPreo de exerccio por ao, multiplicadopelo nmero de aes que compem o lote-padro de uma opo.

    Valor intrnseco da opoDierena, quando positiva, entre o preo avista de uma ao-objeto e o preo de exerc-cio da opo, no caso de uma opo de com-pra, e entre o preo de exerccio e o preo avista, no caso de uma opo de venda.

    Valor nominal da aoValor mencionado no estatuto social de umaempresa e atribudo a uma ao representati-va de seu capital.

    Valor patrimonial da aoResultado da diviso entre o patrimnio lqui-do e o nmero de aes da empresa.

    Valor Unitrio da Ao (VUA)Quociente entre o valor do capital social rea-lizado de uma empresa e o nmero de aesemitidas.

    VariaoDierena entre os preos de um determina-do ttulo em dois instantes considerados.

    Venda em margem

    Venda, a vista, de aes obtidas por emprs-timo, pelo investidor, em uma corretora queopere em bolsa. uma modalidade de ope-rao da conta-margem.

    VolatilidadeIndica o grau mdio de variao das cotaesde um ttulo em um determinado perodo.

    VotoDireito do proprietrio de aes ordinrias(ou preerenciais no destitudas dessa a-culdade) de participar das deliberaes nasassembleias gerais.

    O mercado de aes e valores mobilirios em geral, assim como

    os mercados futuros e de opes, no oferecem ao investidor

    rentabilidade garantida. Por no oferecer garantia de retorno, devem

    ser considerados investimentos de risco.

    Maio de 2010.

  • 8/6/2019 merccap

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