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O ano de 2015 foi de grande desafio para a área hospitalar do Brasil. Mesmo assim, a Santa Casa de Jahu atingiu parte dos seus objetivos, inves-

tindo em construções, reformas, compras de novos e modernos equipamentos cirúrgicos. O ano de 2.016 co-meçou com um cenário desolador, com consequência nefasta aos cofres da entidade pela recessão financeira instalada e aumentos de preços em todos os setores da base de produção.

A primeira parcela do 13º salário dos colaboradores foi paga no Dia Internacional da Enfermagem em 12 de maio de 2015, como gratidão a esses profissionais pe-los serviços humanizados prestados aos pacientes que procuram pelo hospital. Investimos nos programas de capacitação em gestão para enfermagem, médicos, ad-ministrativos e outros profissionais da saúde.

Durante o ano de 2015 a Santa Casa de Jahu atendeu 77,40% de pacientes SUS, quando a obrigatoriedade é atender no mínimo 60%. As instituições filantrópicas apresentam-se como alternativas de solução do Sistema Único de Saúde (SUS), mas a continuar assim, restarão poucas Santas Casas com as portas abertas. Essa distor-ção financeira é suportada pela Santa Casa de Jahu que é importante na escala produtiva da cidade, empregando l.213 funcionários, tendo ainda empresas terceirizadas e profissionais médicos autônomos.

De nada adianta o hospital se modernizar se não há con-trapartida realista dos governos federal, estadual e mu-nicipais. Os municípios da região não contribuem com o deficit e continuam mandando seus pacientes para Jahu. Se de um lado é bom para o cidadão que tem atendi-

mento qualificado em Jahu, é crucial para as despesas do hospital que atende mais do que recebe.

O dinheiro é fixo, o custo não! Se novos limites financei-ros não forem direcionados para a média, alta complexi-dades e ambulatoriais o hospital pode entrar em colapso trágico por falta de fôlego para continuar atendendo. O que ajuda na filantropia é a isenção da cota patronal dos funcionários, contribuição de 20% sobre a folha de salá-rios da entidade.

O Brasil está passando por um momento de crise, au-mentando o número de usuários do SUS. Passaram pela Santa Casa de Jahu em 2015 pelo SUS 12.533 interna-ções, média de 1.045 internações por mês e 147.696 atendimentos ambulatoriais com média de 12.308 por mês. Nós pensamos, a grande maioria não, na dor e nos sofrimentos dos outros.

Trabalhamos na busca incansável por melhorias e ino-vações no cumprimento da nossa missão. O hospital adquiriu novas máquinas, sendo: de litotripsia ao custo de R$ 1 milhão de reais; aparelho Criostato para análise de biópsia, ambos com recursos próprios e em parce-ria com o Centro de Diagnóstico foi inaugurado o novo tomógrafo com 16 canais. Foram inauguradas a UTI Ne-onatal e Pediátrica, Centro de Especialidades Ambula-toriais e para abril inauguraremos o Setor Neurológico com 25 leitos, assim, a entidade investiu e modernizou sem dinheiro suficiente, como diz a frase popular: “tiran-do leite de pedra”!

Alcides Bernardi JúniorProvedor

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Mesa administrativa:

Provedor: Alcides Bernardi Júnior1º Vice-provedor: Antonio Luiz Cremasco

2º Vice-provedor: Laércio Peroni1º Secretário: Adilson Ortigoza

2º Secretário: Adilson de Carvalho1º Tesoureiro: Adhemar Galvanini

2º Tesoureiro: Antonio Angelo Rossi3º Tesoureiro: Luciano Pacheco de Almeida Prado

Conselho Fiscal:Efetivos:

1º Guy Fernando Magalhães de Toledo2º Antenor Pelizzon

3º Reynaldo Roberto Lima

Irmandade de Misericórdia do JahuSite: www.santacasajahu.com.br E-mail: [email protected] Telefone: (14) 3602-3210

Suplentes:1º João Augusto Lamesa2º Paulo Celso Beltrame

3º Diomar Rosa

Gerente de controladoria:Scila Andréa Pascoalotte Carretero

Gerente da área técnica:Ed Mário Romeno Capello

Gerente de apoio:Maury Donizete Guarnieri

Diretoria clínica:Dr. Celso Luiz Módolo - diretor clínico

Dr. Gustavo Garcia de Arruda Falcão - 1° vice-diretorDr. Luiz Alfredo Teixeira Jr. - 2º vice-diretor

Diretoria técnica:Dr. João Carlos Miranda de Almeida Prado

Jornalista responsável:Adilson Ortigoza MTB - 19083

Assessoria de imprensa:Neilton Esteves - MTB: 40.970/SP

Artes:Ana Cláudia Blanco

INFORMATIVO SANTA CASA DE JAHUTIRAGEM: 500 exemplares

Impressão: Gráfica Publicolor

Mensagem do provedor

Tirando Leite de Pedra

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Relatório de Atividades - 2015I - REFORMAS E ADEQUAÇÕES PREDIAISReforma 4º ConvêniosReforma MaternidadeReforma Tecnologia ClínicaReforma Tecnologia da InformaçãoReforma Suprimentos – CozinhaReforma ClausuraReforma ala administrativa 1º andar – bloco IReforma espaço laboratório clínicoReforma do telhado e forro do SAMEReforma do telhado do Centro ObstétricoReforma sala da CosturaReforma salas da Contabilidade e ComprasReforma parcial Banco de LeiteConclusão reforma Pronto Atendimento ConvêniosAdequação e reforma da observação geral, copa e sala equipamentos PSAdequação e reforma do CAFAdequação e reforma de 4 leitos UTI Adulto II 1º andar – bloco IIIAdequação e reforma novas salas Comunicação e MonitoramentoAdequação e reforma área de recepção Ambulatório SUSAdequação e reforma nova sala de descanso dos colaboradoresAdequação e reforma nova sala gerência de risco Adequação e reforma área de atendimento do serviço de anestesiologiaAdequação banheiro para acessibilidade visitas da UTI Neonatal/PediátricaAdequação nova sala das telefonistasFechamento com vidro e climatização recepção centralInstalação de novos exaustores cozinhaInstalação de nova rede de esgoto da fisioterapiaPintura do Pronto SocorroPintura do Centro CirúrgicoPintura do GESTARPintura do Espaço Cultural e climatização do localPintura do restaurantePintura parcial cozinha

II – AQUISIÇÕES

1.EQUIPAMENTOS DE TECNOLOGIA E INFORMAÇÃO: CPU´s, DVR´s, Impressoras, Moni-tores, Nobreak´s, Racks, Roteadores, Switch´s, Tablet, Leitor de Código de Barras, Patch Panel, Projetor e No Break.

2.

EQUIPAMENTOS DE MEDICINA E CIRURGIA: Amnioscópio, Focos Cirúrgicos, Monito-res de Sinais Vitais, Monitores Multiparâmetros, Ventiladores, Cardioscopio, Aparelho Móvel para Raio X, Analisador de Bioquimica, Conjunto Nebulização, Barra Paralela, Bengala tipo T de Aluminio, Marcapasso Cardíaco, Ressuscitador Infantil, Oximetro de Pulso, Aparelho de Pressão, Otoscopio, Aparelho de Anestesia, Ambu e Broncoscópio.

3. EQUIPAMENTO DE COMUNICAÇÃO: Microfone de Mesa.

4.

INSTRUMENTOS DE MEDICINA E CIRURGIA: Caixa Inox Perfurada, Cânulas (Bainha, Aspiração e Irrigação, Pneumoperitonio, Dissecção), Pinças (Apreensão especial para Vesícula, Extrator e Redutor, Kocher Reta, Maryland Dissecção, Mixter Boca, Dente de Garra, Dente de Rato, Dissecção de Bakey Bulldog, Dissecção Adson Dente, Dissecção Adson Serrilha, Kelly Curva, Micro Mosquito Curva, Bipolar Descartável, Backhaus, Hals-ted Mosquito Reta, Halsted Mosquito Curva, Cheron, Dissecção de Bakey Re., Biopsia Gastro, Magill, Dissecção Anatômica, Crile Curva, Winter Reta, Winter Curva, Debakey Dissecção, Anatomica Dente de Rato, Apreens. Extra Isol., Biopsia Colher, Mixter,), Tesou-ras (Mayo, Stille, Metzenbaum Reta, Metzenbaum Curva, Potts Martel, Iris Fina Curva, Cirúrgica Reta, Iris Reta, Potts Martel, Quinelato Iris, Metzenbaum Isol.), Obturadores, Porta Agulhas Mayo, Porta Agulhas Castroviejo, Válvula para Tubo de Aspiração, Alicate Universal, Afastador (Volkmann Gancho, Weitlaner Agudo, Farabeuf, Articulado Flexivel, ), Cabo Bisturi, Estojo Inox Liso, Fresa (Automática High, Esferica, Corte do Craniotom, Drill P. Perfuração), Alicate Steiman, Alicate Universal Inox, Porta Agulhas Microvascu-lar, Adaptador de Mangueira, Contra Porta Agulha, Porta Agulha Curvo e Cabo Flexível Macho Femea.

5.

MÓVEIS E UTENSÍLIOS: Aquecedores Elétricos, Armários de Aço, Arquivos de Aço, Balanças Digitais, Bebedouros e Purificadores de Água Refrigerados, Prateleiras e Es-tantes de Aço, Cadeiras Giratórias e Fixas, Camas Hospitalares, Carrinho de Emergência, Escadas, Fax, Hamper´s, Refrigeradores, Macas Hidráulica Fawler, Mesa Reparadoras, Mesas, Mesas para Escritório, Mesas para Refeições, Fornos Micro-ondas, Processadores de Alimentos, Televisores de Led, Poltronas Reclináveis, Telefones com e sem Fio, Rou-peiros para Vestiário, Carrinhos de Serviços Gerais, Furadeiras, Freezeres, Cama Fawler, Roupeiro 4 Corpo, Banhita Alumínio Completa, Kit Psicobox Anestesia, Biombo Curvo, Fragmentadora Secreta, Suporte de Soro Inox, Cadeira de Rodas Banho, Guarda Rou-pa de Aço, Andador de Alumínio Polido, Muleta Canadense Fixa, Parafusadeira Bateria, Ventilador, Shock Star Longarina, Scaffale a Muro Porta Pract., Suporte Saco Hamper, Suportes de Soros Variável, Cama de Recuperação, Berço Acrílico, Cadeira de Rodas, Guarda Roupa de Aço, Carro Extra Triplex, Carro Curativo Inox, Equipamento Fragmen-tador, D.V.D Lenox, Biombo 3 Faces, Longarina, Cavalinho para Parto, Espaldar Barra de Ling, Carrinho de Pedreiro, Shock Iso Fixa, Cadeira de Ferro, Sofanete, Carrinho para Transporte e Aquecedor.

6.

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS: Câmeras de Monitoramento, Ar Condicionado, Reló-gios de Ponto Biométricos, Seladoras, Negatoscópios, Autoclave, Centrifugador Elétrico, Deionizador, Espectrofotômetro, Estufa para Esterilização, Cortina de Ar, Criostato de Chão, Bomba Grundfos, Lixadeira, Lavadora Ulta-Sonica, Maquina de Cortar, Serra Mar-mora, Cortador de Vidros, Cortador de Cabos, Rocadeira, Curvador de Tubos, Osciloscopio Digital, Bomba Schneider, Martelo Rompedor, Esmirilhadeira, Termômetro Digital a La-ser, Medidor de Distancia, Máquina de Gelo Cubos, Calculadora Olivetti, Microventilador Grande e Maquina de Solda.

III - AÇÕES DESENVOLVIDAS

CIHDOTT – proporcionando doações de córneas e captação de múltiplos órgãos

SIPAT 2015

Semana da Enfermagem

Festa Junina na Hemodialise

Dia das Crianças na Pediatria

Festa Junina na Pediatria

Projetos governamentais

Festa de Natal na Hemodialise

Campanha Cartão de Natal

Projeto Nota Fiscal Paulista

Campanha Teledoações

Campanha Reformas Hospitalares

Dia do RIM

Semana da amamentação

Dia internacional da Mulher

Semana da Humanização

Dia das mães

Missa 109 anos da Santa Casa de Jahu

Dia da beleza

Semana do Coração

EDIÇÃO 84 • ABRIL DE 2016 3

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Dados Estatísticos

Indicadores Hospitalares

Discriminação Ano de 2014 Ano de 2015 Média Mensal 2015

Pronto Socorro 179.546 172.208 14.351

Pronto Socorro Infantil 36.270 32.333 2.694

Internações 18.860 19.244 1.604

Cirurgias 9.872 8.332 694

Partos / Cesárias 2.435 2.647 221

Hemodiálse 17.812 18.711 1.559

Radiografia 96.078 107.555 8.963

Tomografia 9.991 10.128 844

Ultrassonografia 12.799 12.917 1.076

Fisioterapia 84.918 83.085 6.924

Exames de anatomo 5.571 5.818 485

Exames de analises clinicas 412.679 477.621 39.802

Endoscopia 1.802 1.814 151

Litolaser 2.324 2.622 219

Cihdott - Enucleação de Córneas 49 24 2

Cihdott - Captção de Multiplos Órgãos 2 1 0

Tranfusões 2.741 2.717 226

Refeições 269.213 305.550 25.463

Lanches / Café / Ceia 145.569 168.861 14.072

Mamadeiras 62.444 64.377 5.365

Nutrição Enteral 33.862 29.069 2.422

Roupas Lavadas (Kg) 845.152 949.555 79.130

Incineração de lixo 97.200 95.143 7.929

Gestação de alto risco – atend. 1.866 1.856 155

Ecocardiografia 1.060 1.762 147

Especialidades SUS Convênios e Particulares Total Geral

Clínica Cirúrgica 39 20 59

Clínica Médica 50 30 80

UTI Adulto 24 7 31

UTI Neonatal 5 2 7

UTI Pediátrica 4 2 6

Obstetrícia Cirúrgica 10 10 20

Obstetrícia Clínica 14 10 24

Pediatria Cirúrgica 9 7 16

Pediatria Clinica 22 7 29

Total 177 95 272

Total geral de leitos classificados por clínicas

IV - PROJETOS PARA 2016

Reforma e ampliação UTI Neonatal e Pediátrica

Reforma e ampliação Ambulatório de Litotripsia

Reforma e ampliação Ambulatório de Especialidades

Reforma 2º Andar Neurologia

Reforma apartamentos 1º Andar

Reforma telhado Centro Cirúrgico

Reforma da sala do cartão de ponto

Reforma dos banheiros do setor 3º Clínico

Reforma das calçadas do prédio da instituição

Pintura da Capela

Adequação de rampa de acesso para pedestres a fisioterapia

Adequação de rampa de acesso para pedestres ao Pronto Socorro

Adequação banheiros para acessibilidade usuários GESTAR e Maternidade

Reforma 4° andar Convênios

Perfil OrganizacionalReferência: dezembro/2015

PERFIL COLABORADORESMulheres 988

Homens 214

Total 1.202

ESTRUTURA FUNCIONAL POR ESCOLARIDADESuperior e Pós 167

Superior Incompleto 14

Ensino Médio Completo 847

Ensino Médio Incompleto 28

Ensino Fundamental Completo 61

Ensino Fundamental Incompleto 36

Ensino Primário Completo 33

Ensino Primário Incompleto 16

ESTRUTURA FUNCIONAL POR TEMPO DE CASAMenos de 1 Ano 304

Entre 1 Ano e 2 Anos 359

Entre 3 Anos e 4 Anos 165

Entre 5 Anos e 10 Anos 177

Acima de 10 Anos 197

ESTRUTURA FUNCIONAL POR FAIXA ETÁRIAMenos de 18 Anos 0

Entre 18 e 21 Anos 86

Entre 22 e 25 Anos 149

Entre 26 e 30 Anos 201

Entre 31 e 40 Anos 454

Entre 41 e 50 Anos 187

Entre 51 e 60 Anos 98

Entre 61 e 65 Anos 16

Acima de 65 Anos 11

REVISTA SANTA CASA DE JAHU4

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Aos Administradores daIrmandade de Misericórdia do JahuJaú -SP

Examinamos as demonstrações financeiras da Irmandade de Misericórdia do Jahu (“Entidade”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras

A Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades sem fins lucrativos e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos Auditores Independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva.

Base para opinião com ressalva sobre as demonstrações financeiras

Ativo imobilizado

Os controles físicos e financeiros individuais dos bens do ativo não circulante imobilizado, conforme nota explicativa 8, devem ser objeto de levantamento rigoroso dos registros visando à implantação de um adequado cadastro físico e financeiro dos bens do imobilizado e do custo histórico. Ainda, a Entidade não procedeu à adoção inicial dos procedimentos técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), do seu ativo imobilizado em operação. Com isso, não procedeu à análise de recuperabilidade, determinação da vida útil, valor residual e valor depreciável. Os ajustes na contabilidade provenientes desse levantamento só serão conhecidos na conclusão dos trabalhos e, seus efeitos, não são possíveis de mensuração no momento. Consequentemente, não pudemos concluir, e não concluímos, sobre os saldos acumulados do imobilizado em 31 de dezembro de 2015 e seus reflexos no resultado do exercício e patrimônio líquido.

Opinião com ressalva sobre as demonstrações financeiras

Em nossa opinião, exceto pelos possíveis efeitos do assunto descrito no parágrafo “Base para opinião com ressalva”, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Irmandade de Misericórdia do Jahu em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Ribeirão Preto SP, 19 de fevereiro de 2016.

Moore Stephens Prisma Auditores IndependentesCRC 2SP017256/O-3CVM nº 11-713

Ricardo Aurélio RissiContador CRC 1SP137183/O-8

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras

EDIÇÃO 84 • ABRIL DE 2016 5

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IRMANDADE DE MISERICÓRDIA DO JAHU - CNPJ 50.753.631/0001-50

BALANÇOS PATRIMONIAISEm 31 de dezembro de 2015 e de 2014 - Em reais

Ativo Nota 2015 2014 Passivo Nota 2015 2014

Circulante Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 4 8.363.913 7.422.306 Empréstimos e financiamentos 9 340.762 1.211.542

Contas a receber 5 6.186.992 5.661.904 Fornecedores e prestadores de serviços 10 6.567.828 6.469.931

Estoques 6 1.537.259 1.460.355 Salários, encargos sociais e contribuições 11 2.697.954 1.970.748

Impostos a recuperar 90.362 96.465 Provisão de férias e encargos 2.760.802 2.248.154

Outros créditos 554.556 272.747 Outras obrigações 12 2.069.037 818.658

Subvenções a receber 7 15.275.993 14.914.416 Subvenções a realizar 7 16.171.534 14.384.670

Despesas antecipadas 9.531 108.270 Total do passivo circulante 30.607.917 27.103.703

Total do ativo circulante 32.018.606 29.936.463

.

Não circulante Não circulante

Realizável a longo prazo Exigível a longo prazo

Depósitos judiciais 13 148.717 99.803 Empréstimos e financiamentos 9 806.689 -

Imobilizado 8 16.738.046 14.933.977 Salários, encargos sociais e contribuições 11 3.907.449 3.970.449

Total do ativo não circulante 16.886.763 15.033.780 Outras obrigações 12 1.099.773 900.618

Provisão para contingências 13 4.343.232 5.887.603

Total do passivo não circulante 10.157.143 10.758.670

.

Patrimônio líquido

Patrimônio social 7.107.870 3.324.831

Superávit acumulado 1.032.439 3.783.039

Total do patrimônio líquido 15 8.140.309 7.107.870

Total do ativo 48.905.369 44.970.243 Total do passivo e patrimônio líquido 48.905.369 44.970.243

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADOExercício findo em 31 de dezembro de 2015 e de 2014 - Em reais

Receita operacional Nota 2015 2014

Serviços hospitalares 16 56.526.157 47.381.523

Subvenções e doações 17 29.610.874 26.417.605

86.137.031 73.799.128

Custo dos serviços prestados (76.421.179) (66.061.906)

Superávit bruto 9.715.852 7.737.222

(Despesas) receitas operacionais

Administrativas e gerais (13.758.915) (10.167.884)

Pessoal (1.844.632) (1.325.322)

Resultado financeiro líquido 18 612.452 208.724

Outras receitas 6.307.682 7.351.003

(8.683.413) (3.933.479)

Superávit do exercício 1.032.439 3.803.743

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

REVISTA SANTA CASA DE JAHU6

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DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOEm 31 de dezembro de 2015 e de 2014 - Em reais

Patrimôniosocial

(Déficit) superávitacumulado Total

Saldos em 1º de janeiro de 2014 4.552.888 (1.228.057) 3.324.831

Incorporação do déficit no patrimônio social (1.228.057) 1.228.057 -

Ajuste de exercício anterior - (20.704) (20.704)

Superávit do exercício - 3.803.743 3.803.743

Saldos em 31 de dezembro de 2014 3.324.831 3.783.039 7.107.870

Incorporação do superávit no patrimônio social 3.783.039 (3.783.039) -

Superávit do exercício - 1.032.439 1.032.439

Saldos em 31 de dezembro de 2015 7.107.870 1.032.439 8.140.309

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – MÉTODO INDIRETOEm 31 de dezembro de 2015 e de 2014 - Em reais

2015 2014

Fluxo de caixa das atividades operacionais

Superávit do exercício 1.032.439 3.803.743

Ajustes:

Depreciações 1.451.802 1.904.932

Baixas líquidas do imobilizado 3.882.983 -

Provisão para contingências (1.544.371) 3.046.604

Ajuste de exercício anterior - (20.704)

Redução (aumento) nos ativos:

Contas a receber (525.088) (1.524.909)

Estoques (76.904) (301.517)

Impostos a recuperar 6.103 (87.630)

Outros créditos (281.809) (196.761)

Subvenções a receber (361.577) (5.508.656)

Despesas antecipadas 98.739 (818)

Depósitos judiciais (48.914) 33.288

Aumento (redução) nos passivos:

Fornecedores e prestadores de serviços 97.897 1.154.282

Salários, encargos sociais e contribuições 664.206 215.967

Provisão de férias e encargos 512.648 386.687

Outras obrigações 1.449.534 (2.352.931)

Subvenções a realizar 1.786.864 6.604.919

Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 8.144.552 7.156.496

Fluxo de caixa das atividades de investimentos

Aquisições do imobilizado (7.138.854) (3.401.479)

Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (7.138.854) (3.401.479)

Fluxo de caixa das atividades de financiamentos

Captações e liquidações líquidas dos empréstimos e financiamentos (64.091) (2.391.702)

Caixa líquido aplicado pelas atividades de financiamentos (64.091) (2.391.702)

Aumento do caixa e equivalentes de caixa 941.607 1.363.315

Variação do caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa no fim do período 8.363.913 7.422.306

Caixa e equivalentes de caixa no início do período 7.422.306 6.058.991

Aumento do caixa e equivalentes de caixa 941.607 1.363.315

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

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IRMANDADE DE MISERICÓRDIA DO JAHUCNPJ 50.753.631/0001-50

Notas explicativas da Administração às demonstrações financeirasEm 31 de dezembro de 2015 e de 2014

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e de 2014

1. Contexto operacional

A Irmandade de Misericórdia do Jahu é uma Entidade civil, filantrópica e beneficente, sem finalidade lucrativa, isenta de tributação, regendo-se pelo Estatuto Social e demais disposições legais. A entidade tem sua sede na cidade de Jahu, estado de São Paulo, localizada na rua Riachuelo nº 1.073 e tem como finalidade prestar assistência médica hospitalar a quem deles necessitar gratuitos ou não, prestar assistência social aos desvalidos, operar com planos privados de assistência à saúde e firmar convênios com entidades para criação e manutenção de unidade com os mesmos fins.

2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras

a Declaração de conformidade As demonstrações financeiras da Entidade foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, em especial, a Resolução CFC nº 1409/2012, que aprovou a ITG 2002 – Entidade sem finalidade de lucros. As demonstrações financeiras incluindo as notas explicativas são de responsabilidade da Administração da Entidade, cuja emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela Administração em 19 de fevereiro de 2016.

b Mensuração de valorAs demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico como base de valor, exceto se indicado de outra forma na correspondente nota explicativa.

c Moeda de apresentação e funcionalEssas demonstrações financeiras são apresentadas em reais. O Real é a moeda funcional da Entidade.

d Uso de estimativas e julgamentosA preparação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas.

Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados.

3. Principais políticas contábeis

As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente nos exercícios apresentados nessas demonstrações financeiras da Entidade:

a Instrumentos financeiros

a.1 Ativos financeiros não derivativosA Entidade reconhece os recebíveis inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Entidade se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento.

A Entidade deixa de reconhecer um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Entidade transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pela Entidade nos ativos financeiros é reconhecida como um ativo ou passivo individual.

A Entidade possui aplicações financeiras (nota 4) e recebíveis como ativos financeiros não derivativos.

Recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável.

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a.2 Passivos financeiros não derivativosA Entidade reconhece passivos financeiros inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Entidade se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Entidade baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou vencidas.

Os ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, a Entidade tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e quitar o passivo simultaneamente.

Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos.

A Entidade possui fornecedores e prestadores de serviços e outras contas a pagar como passivos financeiros não derivativos.

b Caixa e bancosCompreendem os saldos de depósitos bancários à vista e são mantidos com a finalidade de atender os compromissos de curtíssimo prazo da Entidade.

c Aplicações financeirasAs aplicações financeiras estão demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, tendo como contrapartida o resultado do exercício. Para que um investimento financeiro seja qualificado como equivalente de caixa, precisa ter conversibilidade imediata em montante conhecido de caixa e estar sujeito a um insignificante risco de mudança de valor. Portanto, um investimento normalmente qualifica-se como equivalente de caixa somente quando tem vencimento original de curto prazo, de três meses ou menos da data da aquisição. No caso da Entidade, apesar da disponibilidade dos recursos, os mesmos não serão consumidos de forma significativa no curto prazo.

d Contas a receberAs contas a receber, especificamente de convênios médicos e com o SUS, são inicialmente reconhecidas pelo valor da transação e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa de juros efetiva menos a perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa. A perda estimada em créditos de liquidação duvidosa é constituída quando existe uma evidência objetiva de que a Entidade não receberá todos os valores devidos de acordo com as condições originais das contas a receber. A Administração da Entidade não tem a expectativa de outras perdas significativas.

e EstoquesOs estoques são demonstrados pelo custo médio ponderado.

f Imobilizado

f.1 Reconhecimento e mensuraçãoOs itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção deduzido de depreciação acumulada e, quando aplicável, perdas de redução ao valor recuperável acumuladas. O custo inclui os gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo.

Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado, apurados pela diferença entre os recursos advindos da alienação e o valor líquido contábil do imobilizado, são reconhecidos em receitas/despesas operacionais no resultado do exercício.

f.2 Custos subsequentesGastos subsequentes são capitalizados na medida em que seja provável que benefícios futuros associados com os gastos serão auferidos pela Entidade. Gastos de manutenção e reparos recorrentes são reconhecidos no resultado quando incorridos.

f.3 DepreciaçãoItens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear com base na vida útil econômica estimada de cada item. Terrenos não são depreciados. Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estão disponíveis para uso.

A depreciação é reconhecida no resultado. A depreciação é cessada quando o valor líquido contábil atinge o valor residual final do bem.

Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais serão revistos a cada encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis.

g Provisão para redução ao valor recuperável de ativos (impairment)O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa é definido como sendo o maior entre o valor em uso

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e o valor líquido de venda.A Administração da Entidade revisa no mínimo anualmente o valor contábil líquido dos ativos não financeiros (ou grupo de ativos relacionados), com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstancias econômicas, operacionais ou tecnológicas que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável efetivo. Quando tais evidências são identificadas, e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para recuperação, ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável (impairment), em contrapartida do resultado.

h Provisões As provisões são reconhecidas quando a Entidade tem uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados, quando é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e quando o valor possa ser estimado com suficiente segurança.

As provisões são registradas tendo como base as estimativas do risco envolvido.

i Fornecedores e prestadores de serviçosAs contas a pagar são inicialmente reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensurados pelo custo amortizado com o uso do método de taxa de juros efetiva, conforme aplicável.

j Ativos e passivos contingentesO reconhecimento, a mensuração e a divulgação das contingências ativas e passivas são efetuados da seguinte forma:

Ativos contingentes não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração da Entidade possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem mais recursos.

Passivos contingentes são reconhecidos contabilmente levando-se em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das demandas, a similaridade com outros processos, a complexidade no posicionamento de tribunais, entre outras análises da Administração da Entidade, sempre que as perdas forem avaliadas como prováveis, o que ocasionaria uma saída futura de recursos para a liquidação das obrigações, e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis são divulgados em nota explicativa e os passivos contingentes classificados como perda remota não requerem provisão e nem divulgação nas demonstrações financeiras. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras, quando for o caso, devido às imprecisões inerentes ao processo de sua determinação.

k Empréstimos e financiamentosOs empréstimos são inicialmente reconhecidos pelo valor da transação (ou seja, pelo valor recebido do banco, incluindo os custos de transação) e, subsequencialmente, demonstrados pelo custo amortizado.

As despesas com juros são reconhecidas com base no método de taxa de juros efetiva ao longo do prazo do empréstimo de tal forma que na data do vencimento o saldo contábil corresponde ao valor devido. Os juros são incluídos em despesas financeiras.

Os empréstimos são classificados como passivo circulante, a menos que a Entidade tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço.

l Demais ativos e passivos circulantes e não circulantesUm ativo é reconhecido no balanço quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da Entidade e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço quando a Entidade possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo no futuro.

Estão demonstrados por seus valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes rendimentos, encargos e atualizações monetárias incorridas até a data do balanço e, no caso dos ativos, retificados por provisão para perdas quando necessário (valor justo).

m Segregação entre circulante e não circulanteAs operações ativas e passivas com vencimentos inferiores a um ano estão registradas no circulante e as com prazos superiores no não circulante.

n Receitas e despesasO resultado das operações (superávit ou déficit) é apurado em conformidade com o regime contábil de competência dos exercícios, independentemente, portanto, do seu efetivo recebimento ou pagamento.

Todas as receitas são destinadas aos fins institucionais da Entidade e, portanto, são consideradas operacionais.

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o Demonstrações dos fluxos de caixaAs demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas pelo método indireto.

4. Caixa e equivalentes de caixa

2015 2014

Caixa 2.797 8.985

Bancos conta movimento 1.106.995 1.288.970

Aplicações financeiras (i) 7.254.121 6.124.351

8.363.913 7.422.306

(i) Refere-se a fundos de investimento. Referida aplicação pode ser resgatada de acordo com as necessidades de recursos da Entidade e tem liquidez imediata. Esses fundos são remunerados a variação do CDI.

5. Contas a receber

2015 2014

Convênios 4.094.326 3.074.615

Sistema Único de Saúde – SUS 2.146.660 2.509.998

Outros valores a receber 116.002 118.569

(-) Perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa (i) (169.996) (41.278)

6.186.992 5.661.904

(i) Refere-se a estimativa de perda com créditos de liquidação duvidosa, constituída sobre o montante considerado de difícil recebimento. Em 2015, a Administração revisou determinados valores de contas a receber, procedendo a baixa por perda definitiva sobre os créditos, cujas expectativas de recebimento é remota.

6. Estoques

2015 2014

Medicamentos 665.692 517.808

Almoxarifado (i) 618.046 620.506

Manutenção 225.746 152.654

Outros estoques 27.775 169.387

1.537.259 1.460.355

(i) Trata-se de material hospitalar, kits cirúrgicos e gêneros alimentícios.

7. Subvenções a receber e a realizar

2015 2014

Subvenções a receber - ativo 15.275.993 14.914.416

Subvenções a realizar - passivo 16.171.533 14.384.670

Em Subvenções a receber são registrados os montantes de valores contratuais a receber em relação aos convênios autorizados, cuja contra partida é o passivo circulante em Subvenções a realizar. A baixa do ativo ocorre sempre a Entidade recebe o recurso financeiro e a baixa do passivo ocorre sempre o recurso financeiro recebido é utilizado para o fim específico.

Os valores de cada convênio estão assim demonstrados:

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2015

Convênio Novos convênios

Valores recebidos

Subvenções a receber

Subvenções a realizar

Convênio 800171/2013 - - - 100.000

Convênio 1240/2014 - Lucy Montoro - - - 227.989

Convênios Siconv 2013 - - - 300.000

Convênios Siconv 2014 - - - 964.473

Ministério da Saúde - IAC - - 515.844 -

Ministério da Saúde - INTEGRASUS - - 52.063 -

Ministério da Saúde - Rede Cegonha - - 70.360 -

Ministério da Saúde - Rede Urgência e Emergência - - 493.490 -

Convênio 187/2015 - Pró Santa Casa 1.512.000 (630.000) 882.000 1.116.300

Município do Jahu - convênio 9136A/2015 15.000.000 (6.250.000) 8.750.000 8.750.000

Convênio 246/2015 - Santa Casas Sustentáveis 5.221.860 (1.740.624) 3.481.236 3.681.771

Convênio 297/2015 - Secretária do Estado de Saúde 350.000 - 350.000 350.000

Termo Aditivo - 01/2015 - Secretaria do Estado de Saúde 101.000 - 101.000 101.000

Convênio 821386/2015 - Siconv 300.000 - 300.000 300.000

Convênio 821387/2015 - Siconv 130.000 - 130.000 130.000

Convênio 821389/2015 - Siconv 150.000 - 150.000 150.000

22.764.860 (8.620.624) 15.275.993 16.171.533

8. Imobilizado

2015 2014

Taxa anual dedepreciação

Custohistórico

Depreciaçãoacumulada Líquido Líquido

Terrenos - 2.307.445 - 2.307.445 2.307.445

Edificações 4,00% 14.096.349 (7.247.855) 6.848.494 6.843.115

Máquinas e equipamentos 10% 4.081.070 (1.258.183) 2.822.887 1.918.116

Móveis e utensílios 10% 2.622.737 (1.876.586) 746.151 515.451

Equipamentos de informática 20% 874.288 (638.308) 235.980 592.325

Equipamentos hospitalares 20% 9.311.634 (6.337.408) 2.974.226 2.649.729

Veículos 20% 104.402 (77.251) 27.151 21.007

Obras em andamento - 775.712 - 775.712 86.789

34.173.637 (17.435.591) 16.738.046 14.933.977

a Movimentação do custo histórico e depreciação acumulada

Descrição 2014 Adições Baixas Depreciações Transferências 2015

Terrenos 2.307.445 - - - - 2.307.445

Edificações 6.843.115 - - (541.960) 547.339 6.848.494

Máquinas e equipamentos 1.918.116 1.475.493 223.980 (794.702) - 2.822.887

Móveis e utensílios 515.451 856.305 (321.582) (304.023) - 746.151

Equipamentos de informática 592.325 238.110 (307.297) (287.158) - 235.980

Equipamentos hospitalares 2.649.729 3.332.684 (1.059.126) (1.949.061) - 2.974.226

Veículos 21.007 - 12.223 (6.079) - 27.151

Obras em andamento 86.789 1.236.262 - - (547.339) 775.712

14.933.977 7.138.854 (1.451.802) (3.882.983) - 16.738.046

A Administração da Entidade revisou a vida útil-econômica remanescente dos bens do ativo imobilizado e não foram identificadas modificações relevantes nas estimativas anteriormente determinadas. Também, não foi identificada a necessidade de registro de provisão para ajuste dos bens aos seus valores recuperáveis (impairment).

A Administração da Entidade, por motivos de dificuldades operacionais, não foi possível a apresentação comparativa do ativo imobilizado.

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9. Empréstimos e financiamentos

2015 2014

Finalidades Vencimentosfinais Taxas Garantias Circulante Não

circulante Total Circulante

Capital de giro dez/18 1,70% a.m Cessão de direitos 179.242 358.483 537.725 -

Investimento set/18 1,39% a.m Cessão de direitos 340.739 596.294 937.033 -

Cédula SUS 2015 0,95% a.m Avais - - - 1.268.009

Capital de giro 2015 1,15% a.m Cessão de direitos/ penhora + avais - - - 13.455

(-) Juros a incorrer (179.219) (148.088) (327.307) (69.922)

340.762 806.689 1.147.451 1.211.542

10. Fornecedores e prestadores de serviços

2015 2014

Fornecedores 3.639.815 3.403.317

Honorários médicos 2.928.013 3.066.614

6.567.828 6.469.931

a. Composição por idade de vencimentos – em 2015

Modalidade Fornecedores Honorários Médicos

A vencer 3.619.696 2.928.013

Vencidos

Até 30 dias 14.325 -

De 31 a 60 dias 3.518 -

De 61 a 90 dias 693 -

Há mais de 180 dias 1.583 -

3.639.815 2.928.013

11. Salários, encargos sociais e contribuições

2015 2014

Circulante Não circulante Total Circulante Não circulante Total

Salários a pagar 1.589.359 - 1.589.359 1.272.877 - 1.272.877

Pensão alimentícia a pagar 2.487 - 2.487 3.092 - 3.092

Contribuição sindical 9.979 - 9.979 4.817 - 4.817

INSS empregados (i) 173.612 - 173.612 145.400 - 145.400

PIS 33.157 - 33.157 26.362 - 26.362

FGTS – Empregados (i) 264.608 - 264.608 210.685 - 210.685

FGTS a recolher (ii) 84.033 917.375 1.001.408 83.472 994.704 1.078.176

Parcelamento da procuradoria (iii) 231.490 2.990.074 3.221.564 - 2.975.745 2.975.745

Rescisão a pagar - - - 3.139 - 3.139

INSS sobre nota fiscal 21.444 - 21.444 17.364 - 17.364

IRRF a recolher (i) 204.784 - 204.784 161.900 - 161.900

COFINS/PIS (i) 71.373 - 71.373 32.913 - 32.913

ISS 11.628 - 11.628 8.727 - 8.727

2.697.954 3.907.449 6.605.403 1.970.748 3.970.449 5.941.197

(i) Os saldos correspondem aos encargos sociais e contribuições e impostos do exercício de 2015.

(ii) Dívida com a Caixa Econômica Federal em 240 parcelas, com vencimento final em 1º/11/2027. O encargo social é relativo ao período de 12/2000 a 7/2007, e estão atualizados até 31 de dezembro e 2015.

(iii) Saldo de parcelamento com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional – PGFN (Pis, Pasep, IRRF e Cofins) em até 180 parcelas, com vencimento final em 30/11/2029. O parcelamento é relativo a débitos de dívida ativa, e estão atualizados até 31 de dezembro de 2015.

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12. Outras obrigações

2015 2014

Circulante Não circulante Total Circulante Não circulante Total

Energia elétrica (i) 147.379 499.838 647.217 114.974 647.218 762.192

Água e esgoto (ii) 80.659 172.743 253.402 80.659 253.400 334.059

Cheques a compensar 576.195 - 576.195 491.498 - 491.498

Acordos a pagar (iii) 1.157.497 427.192 1.584.689 5.882 - 5.882

Empréstimo consignado 96.992 - 96.992 90.073 - 90.073

Outros valores a pagar 10.315 - 10.315 35.572 - 35.572

2.069.037 1.099.773 3.168.810 818.658 900.618 1.719.276

(i) Trata-se do parcelamento de dívidas do fornecimento de energia elétrica, relativo ao período de 2006 a 2008, em 120 parcelas, com vencimento final em 27/3/2019 e estão atualizados até 31 de dezembro e 2015.

(ii) A Irmandade de Misericórdia do Jahu, formalizou parcelamentos de dívida relativa dos exercícios de 2009 e 2010 em até 120 parcelas, com vencimento final em 16/12/2019. O saldo dos parcelamentos estão atualizados em 31 de dezembro de 2015.

(iii) Referem-se a acordos decorrentes das ações trabalhistas em que a Entidade foi sentenciada ao pagamento.

13. Provisão para contingências

A Entidade, assume a responsabilidade como parte envolvida em processos cíveis e trabalhistas e discute judicialmente essas ações. Com base no andamento, na posição atual, no risco envolvido e na opinião dos assessores jurídicos que indica perda provável, a Administração decidiu manter provisão para as contingências cíveis e trabalhistas no montante de R$ 4.343.232 em 31 de dezembro de 2015 (R$ 5.887.603 em 2014), considerada suficiente para cobrir eventuais perdas.

a Composição de saldo

2015 2014

Trabalhistas 342.086 2.243.632

Cíveis 4.001.146 3.643.971

4.343.232 5.887.603

b Movimentação das provisões para contingências e depósitos judiciais

Depósito judicial Provisão contingência

Saldo em 1º de junho de 2014 33.289 2.741.197

Variação 66.514 3.146.406

Saldos em 31 de dezembro de 2014 99.803 5.887.603

Aumento 93.056 845.947

Diminuição (44.142) (2.390.318)

Saldos em 31 de dezembro de 2015 148.717 4.343.232

14. Passivos contingentes

A Entidade discute ações de natureza cível e trabalhista, classificadas pelos assessores jurídicos como perda possível, no montante de R$ 3.493.026. Tais ações, devido à natureza e histórico são passíveis de acordos de menor valor. Sobre essas demandas, não foi constituída qualquer provisão para contingências.

Os registros contábeis, fiscais e trabalhistas e das operações da Entidade estão sujeitas a exames das autoridades fiscais e, em decorrência, a eventuais notificações para recolhimentos adicionais de impostos, taxas e contribuições durante prazos prescricionais variáveis consoante a legislação aplicável a cada circunstância (em geral cinco anos).

15. Patrimônio líquido

a Patrimônio socialConstituído pela dotação inicial de seus outorgantes, acrescido ou diminuído do superávit ou déficit apurado em cada exercício. O valor do patrimônio social em 31 de dezembro de 2015 é de R$ 7.107.870 (R$ 3.324.831 em 2014).

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b Superávit acumuladoO superávit acumulado em 2015 de R$ 1.032.439 deve ser destinado ao patrimônio social após a aprovação dessas demonstrações financeiras em Assembleia Geral Ordinária.

16. Serviços hospitalares

2015 2014Particulares 2.617.898 3.036.737 SUS (i) 27.568.743 19.685.536 Convênios (ii) 26.339.516 24.659.250

56.526.157 47.381.523

(i) Faturamento de procedimentos e incentivos de contratualização.

(ii) Atividade de saúde suplementar realizadas pelo hospital.

17. Subvenções e doações

2015 2014Subvenção municipal 14.295.911 11.687.018 Subvenção estadual 6.571.993 4.346.587 Subvenção Federal 66.526 2.072.099 Integra SUS 6.814.875 6.814.875 Outras doações de pessoas físicas e jurídicas 1.861.569 1.497.026

29.610.874 26.417.605

18. Resultado financeiro líquido

Receitas financeiras 2015 2014

Descontos obtidos 382.307 293.113

Rendimentos sobre aplicação financeira 736.168 381.075

1.118.475 674.188

Despesas financeiras

Descontos concedidos (331) (48.291)

Juros passivos (424.796) (343.057)

Despesas bancárias (80.896) (74.116)

(506.023) (465.464)

612.452 208.724

19. Demonstrativo das contribuições previdenciárias isentas (não auditado)

Em atendimento ao parágrafo 2º do artigo 11 da Lei nº 12.101, de 27 de novembro de 2009, são demonstrados a seguir os valores relativos à isenção previdenciária como se fossem gozados durante o exercício:

Mês de competênciaAutônomos Assalariados

2015 2014 2015 2014Remuneração paga Isenção - 20% Isenção Base de cálculo Isenção Isenção

Janeiro 557.000 111.400 106.298 1.836.324 517.274 428.945 Fevereiro 764.738 152.948 106.935 1.868.993 526.477 443.461 Março 673.759 134.752 102.767 1.858.037 523.390 461.514 Abril 635.699 127.140 97.621 1.925.500 542.394 446.109 Maio 627.421 125.484 102.045 1.950.908 549.551 456.136 Junho 624.917 124.983 111.614 1.987.199 559.774 501.034 Julho 657.345 131.469 116.470 2.137.242 602.040 475.301 Agosto 724.600 144.920 130.651 2.153.876 606.725 497.769 Setembro 706.872 141.374 122.114 2.180.254 614.156 485.791 Outubro 705.529 141.106 154.008 2.217.460 624.636 508.585 Novembro 779.301 155.860 144.499 2.293.184 645.967 502.295 Dezembro 697.844 139.569 113.145 2.305.055 649.311 509.553 13º salário - - - 1.876.293 528.533 435.706

8.155.025 1.631.005 1.408.167 26.590.325 7.490.228 6.152.199

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20. Aspectos fiscais

Consideram-se imunes as entidades civis que prestam os serviços para os quais foram instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos. Considera-se entidade sem fins lucrativos a que não apresente superávit nas suas contas ou caso o apresente em determinado exercício, destina-se integralmente à manutenção e ao desenvolvimento dos seus objetivos sociais, desde que atenda as demais condições legais. A Entidade enquadra-se dentre as pessoas jurídicas sem fins lucrativos, e possui imunidade subjetiva quanto ao recolhimento de tributos sobre a receita e sobre o superávit. Isso significa que o desvirtuamento dos objetivos e finalidades da Entidade, ou o não cumprimento das obrigações estabelecidas para as entidades sem fins lucrativos, conforme determina a legislação vigente, pode proporcionar a perda total ou parcial da imunidade tributária da qual goza a Entidade.

A Administração desconhece qualquer problema de natureza legal ou fiscal que pudesse afetar a Entidade, que está no pleno desenvolvimento de seus objetivos sociais.

21. Composição dos órgãos de Administração da Entidade

A Entidade contará com os seguintes órgãos de Administração, conforme determina seu Estatuto Social:

Mesa Administrativa – constituído de 9 membros titulares e suplentes, que dirigirá, fiscalizará e controlará a Entidade, com mandato de três anos, prestando contas as Conselho Fiscal e a Assembleia Geral, bem como elaborar o orçamento e programa e o balanço de cada exercício. Membros deste da Mesa Administrativa não poderão ser nomeados para o Conselho Fiscal.

Conselho Fiscal – órgão de controle interno, responsável pela fiscalização da gestão econômico-financeira da Entidade e operações patrimoniais, com mandato de três anos, permitindo recondução dos seus membros por iguais períodos. Constituído de três membros titulares e três suplentes.

22. Atendimento ao Sistema Único de Saúde – SUS

Com observância ao disposto pelo Artigo 4º, inciso III, da Lei nº 12.101 de 27/11/2009, o número total de internações realizadas e dos atendimentos ambulatoriais prestados, no exercício de 2015 foi de:

Mês Internação Ambulatório

% SUSMensal SUS Não SUS % de

internaçãoSUS Não SUS % de

ambulatórioQtde. Paciente-Dia Qtde. Paciente-Dia Qtde. Qtde.

Janeiro 958 4.348 603 1.708 71,80% 11.588 4.423 72,38% 71,80%

Fevereiro 896 4.135 554 1.364 75,20% 11.134 4.076 73,20% 75,20%

Março 1.094 4.660 576 1.385 77,09% 13.199 4.942 72,76% 77,09%

Abril 1.155 4.726 532 1.471 76,26% 12.863 5.027 71,90% 76,26%

Maio 1.144 4.712 572 1.761 72,79% 12.554 4.928 71,81% 72,79%

Junho 1.051 4.613 610 1.784 72,11% 12.185 5.172 70,20% 72,11%

Julho 1.010 4.676 614 1.813 72,06% 11.816 4.121 74,14% 72,06%

Agosto 1.075 4.877 540 1.691 74,25% 12.650 4.592 73,37% 74,25%

Setembro 1.044 4.621 534 1.524 75,20% 12.544 4.350 74,25% 75,20%

Outubro 1.034 4.550 552 1.562 74,44% 12.844 4.480 74,14% 74,44%

Novembro 1.067 4.549 501 1.514 75,03% 12.109 4.104 74,69% 75,03%

Dezembro 1.005 4.936 502 1.487 76,85% 12.210 4.573 72,75% 76,85%

Total 12.533 55.403 6.690 19.064 74,40% 147.696 54.788 72,94% 74,40%

No Plano de Ação Regional (Portaria MS 1.970/2011 - Artigo 33), preencha caso a entidade possua:

Sim / Não Máximo Obtido

I - Atenção obstétrica e neonatal; Sim 1,50% 1,50%

II - Atenção oncológica; Não 1,50% 0,00%

III - Atenção às urgências e emergências; Sim 1,50% 1,50%

IV - Atendimentos voltados aos usuários de álcool, crack e outras drogas; e Não 1,50% 0,00%

V - Hospitais de Ensino Não 1,50% 0,00%

O percentual de atendimento ao SUS no exercício de 2015, foi de 77,40%.

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23. Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social na Área de Saúde (CEBAS)

Considerando o Parecer Técnico nº 126/2014-CGCER/DCEBAS/SAS/MS, constante do processo nº 25000.094322/2012-84/MS, concluiu o atendimento aos requisitos constantes da Lei 12.101/2009, Decreto nº 7.237/2010 e foi deferido a renovação do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social, na área de Saúde, cuja renovação tinha validade pelo período de 1º de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2015.

A Irmandade de Misericórdia do Jahu, protocolou em 21 de outubro de 2015, junto ao Ministério da Saúde, o novo pedido de Renovação de CEBAS.

Diante da apreciação da Lei 12.101/2009, Decretos nº 7.237 e 7.300/2010 e Portaria 1.970/GM de 16 de agosto de 2011, a Entidade preenche plenamente todos os requisitos conforme determinações expressas na legislação vigente, portanto até o presente momento não há óbices na concessão do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (Saúde) pelo Ministério da Saúde.

24. Instrumentos financeiros

A Entidade mantém operações com instrumentos financeiros como contas correntes bancárias, aplicações financeiras e contas a receber e a pagar, empréstimos e financiamentos. A Administração dos instrumentos financeiros que a Entidade mantém é efetuada por meio de estratégias operacionais e controles internos visando assegurar liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste em acompanhamento permanente das condições contratadas versus as condições vigentes de mercado.

Em 31 de dezembro de 2015, a Entidade não possuía nenhum instrumento financeiro derivativo e também não efetuou aplicações de caráter especulativo ou quaisquer outros ativos de risco no exercício.

25. Cobertura de seguros

A Administração da Entidade adota a política de contratar seguros de diversas modalidades, cujas coberturas são consideradas suficientes pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo da auditoria das demonstrações financeiras, consequentemente não foram auditadas pelos nossos auditores independentes.

Jaú, 31 de dezembro de 2015

Alcides Bernardi Júnior Antonio Luiz Cremasco Laércio Peroni Provedor 1º Vice-Provedor 2º Vice-Provedor

Adilson Ortigoza Adilson de Carvalho Adhemar Galvanini 1º Secretário 2º Secretário 1º Tesoureiro

Antonio Ângelo Rossi Luciano Pacheco de Almeida Prado 2º Tesoureiro 3º Tesoureiro

Edenilson Luiz Pecori CRC 1SP194456/O-5 - Contador

O Conselho Fiscal da Irmandade de Misericórdia do Jahu, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, após haver procedido exame das demons-trações contábeis, relativo ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, concluiu, com base no parecer dos auditores independentes, Moore Stephens Prisma Auditores e Consultores, que as referidas demonstrações refletem a posição patrimonial e financeira da Irmandade, manifestando-se favoravelmente ao encaminhamento dos referidos documentos para apreciação dos Senhores Irmãos na Assembleia Geral, opi-nando pela sua aprovação.

Jahu (SP), 09 de março de 2016

Guy Fernando Magalhães de Toledo Antenor Pelizzon Reynaldo Roberto Lima

PARECER DO CONSELHO FISCAL

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A Santa Casa de Jahu entregou em janeiro deste ano a ampliação e adequação da UTI Neonatal e Pediátrica. A UTI reestruturou sua área física

e estabeleceu divisão dos setores pediátrico e neona-tal, aumentando sua capacidade de 13 para 18 leitos. As obras duraram 8 meses e tiveram investimento de aproximadamente R$ 600 mil, sendo R$ 300 mil prove-nientes de repasse federal do Deputado Otoniel Lima e contrapartida da Santa Casa de R$ 300 mil (recursos angariados através de doações). A nova UTI Neonatal e Pediátrica conta com estrutura física e funcional den-tro das normas técnicas, com 11 leitos neonatal, com 1 leito de isolamento e 7 leitos da pediatria, sendo 2 de isolamento.

O médico pediatra intensivista e chefe da UTI Neona-tal da Santa Casa, Dr. Luis Gonzaga Gerlin, comemora a conquista: “Conseguimos otimizar o espaço e aumen-tar nosso número de leitos. A vantagem é a questão da segurança e comodidade que passamos aos pacientes e acompanhantes”, afirmou. Como homenagem, este setor recebeu o nome de Maria Odila de Almeida Pra-do Galvão de Barros, primeira presidente do Corpo de Voluntariado da Irmandade.

Em Fevereiro, a Santa Casa de Jahu entregou remodelado o Setor de Litotripsia com nova máquina de litolaser para os procedi-mentos de litotripsia extracorpórea. O novo aparelho, o Litostar

Modulares, teve investimento de R$ 1 milhão de reais, de recursos próprios da Santa Casa. Médicos urologistas do Corpo Clínico recebe-ram treinamento especial para o correto uso.

O que se pretende é tornar mais eficaz o tratamento para quem tem problemas de cólica renal, trazendo mais conforto ao paciente. A ex-pectativa da Mesa Administrativa da Santa Casa é atender de 200 a 250 consultas por mês, via SUS, convênios e particulares.

O Chefe do Setor de Litotripsia da Santa Casa de Jahu, Dr. José Prado Roque Filho (Dr. Zézito) ressalta que este equipamento é “considera-do um dos melhores do mundo. Faz a fragmentação dos cálculos atra-vés de ondas eletromagnéticas com efetividade maior em relação ao antigo aparelho”. O Setor recebeu o nome do Dr. Luiz Carlos Loureiro Costa, médico urologista com 58 anos de atuação no hospital.

Novo Ambulatório de Especialidades, inaugurado em Março, está atendendo, inicialmente, pacientes das especialidades de oftalmologia e neurocirurgia. O espaço foi construído com recursos próprios da Santa Casa em investimento de R$ 130 mil reais. A procura por estas especialidades cresceu muito e a Santa Casa passou a contar com mais médicos nos atendimen-tos, realizando consultas todos os dias da semana. Portanto, verificou-se a possibilidade da construção deste novo espaço para que os pacientes sejam acomodados de uma forma mais adequada.

O novo Ambulatório de Especialidades foi denominado Dr. Sérgio César Miranda Troiano, médico ortopedista, com vasta carreira profissional de 34 anos de serviços prestados à Santa Casa de Jahu.

Inauguração da remodelação da UTI Neonatal e Pediátrica

Setor de litotripsia foi reformado e recebeu novo aparelho

Novo Ambulatório está atendendo duas especialidades

Diretoria e autoridades descerram a placa de inauguração

Equipes médica e de enfermagem da UTI

Cremasco, Dr. Zézito, Dr. Tadeu Piovesana, Dr. Paulo de Conti, Dr. Renato Nardi (Campinas), Dr. Tadeu Tamanini, Scila e Júnior

Dr. Carlos Moreira, Dr. Vinícius, Dr. Celso, Júnior, Scila, Dr. Renato, Laércio e Dr. Edion

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A Santa Casa de Jahu realizou no mês de de-zembro de 2015 procedimento inédito em Jaú de transfusão intrauterina. A pacien-

te Eliane Maria Mendola, 34 anos, moradora de Itapuí foi sensibilizada no primeiro parto por não ter recebido imunização anti RH e passou a pro-duzir anticorpos ao feto, uma menina. Pelo feto apresentar anemia grave foi necessário fazer o procedimento de transfusão intrauterina de san-gue compatível com a mãe e o bebê, para curar a anemia do feto. O procedimento foi realizado pelo médico Dr. Marcos Panzone, professor espe-cialista em medicina fetal, uma das grandes refe-rências do país nesta especialidade. Dr. Marcos foi auxiliado pelo médico Dr. João Aguera, da Clínica Ultra D, parceira da Santa Casa de Jahu. Acompa-nharam o procedimento os médicos obstetras da Santa Casa Dr. Luiz Alfredo Teixeira Júnior e Dra. Mirce Milhomen da Mota e a médica hematolo-gista do Banco de Sangue Dra. Andiara de Vascon-celos Cantarelli. Cidades como Bauru e Botucatu não mais fazem este tipo de procedimento, feito pela primeira vez na Santa Casa.

Após o sucesso da transfusão, a equipe do Gestar continuou acompanhando todo o processo de gestação da paciente. A criança nasceu no início do mês de fevereiro, indo para a casa saudável dias após tratamento na Unidade de Terapia Intensiva.

Informações importantes sobre prevenção das doenças re-nais crônicas foram passadas para mais de 600 crianças em Jaú por profissionais da Santa Casa, em evento alusivo ao Dia

Mundial do Rim, comemorado no dia 10 de março. Os encon-tros serviram para incentivar e facilitar a educação, a detecção precoce e um estilo de vida saudável nas crianças e seus pais para combater o aumento de doenças evitáveis nos rins. A cam-panha também alertou para a importância do tratamento de crianças com problemas renais, compartilhando conhecimento

com os alunos sobre a gravidade da doença renal crônica, além de encorajá-los a adotarem hábitos saudáveis.

Foram realizadas palestras na escola “Isa Rosa Meireles Name” e na Escola NIE. A iniciativa foi do Grupo de Humanização Hu-manizaSanta e da equipe Multidisciplinar do Setor de Hemodi-álise do Hospital. Participaram as nutricionistas Miriam Roberta Zuliani e Natália Mariele C. Santili, além do médico pediatra ne-frologista, Dr. Newton Flávio Tasso Sanfelice.

Prevenção com crianças no Dia do Rim

Santa Casa faz pela primeira vez transfusão intrauterina

Dr. Marcos e Dr. João se preparam para o início do procedimento

Equipe responsável pelo evento

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A Santa Casa de Jahu investiu na aquisição de equipamentos para nova ala do hospital que está em construção e em breve será inaugurada. Outros setores também receberam

novos equipamentos. De acordo com a Mesa Administrativa, os investimentos, com recursos próprios, foram da ordem de R$ 100 mil. A filantrópica adquiriu camas fowler, carros de emergência, mesa para instrumentação, carros de curativo com baldes e bacia de inox e aparelhos de aferição de pressão arterial.

Para o novo setor de neurocirurgia e neurologia, que será inau-gurado nos próximos meses, 21 camas fowler, carros de emer-gência e de curativo e aparelhos de aferição de pressão foram providenciados e já entregues. Enquanto aguardam o final das obras, estes equipamentos permanecerão devidamente guarda-dos. Outros itens, como carros de emergência, de curativo e me-sas de instrumentos, foram destinados para o centro cirúrgico e setores de internação: 1º andar (convênios), 2º andar (cirúrgico), 3º andar (clínico) e 4º andar (convênios).

A Santa casa de Jahu, em parceria com a Santa Casa de São Paulo, proporcionou a realização do curso de ATLS para médicos e ATCN para enfermeiros, de técnicas avançadas

em suporte de trauma. A Santa Casa de Jahu, reconhecendo a importância da capacitação, custeou todas as inscrições dos en-fermeiros, além de bancar a logística de transporte e hospeda-gem da equipe da Santa Casa de São Paulo, como também ofe-receu almoço nos dois dias de curso para todos os participantes.

A qualificação abordou temas como avaliação e atendimento ini-ciais, vias aéreas e ventilação, choque, traumas torácico, abdomi-nal, craniencefálico, raquimedular, lesões provocadas por queima-duras e frio, trauma na criança, no idoso, na mulher e transferência para tratamento definitivo. Cada tema foi desenvolvido através de exposições teóricas, atividades práticas em manequins, animais de laboratório e manequins humanos treinados. Todos os parti-cipantes passaram por avaliações teóricas e práticas, tendo bom aproveitamento dos ensinamentos passados.

Nova Autoclave

A Santa Casa de Jahu recebeu em Janeiro um novo equipamento de autoclave doado pelo Instituto Pró-Vida, avaliado em R$100,1 mil. Este equipa-

mento completa a lista de doações da Pró-Vida, que foi anunciada em 2015 e já destinou ao hospital ventiladores pulmonares e impressoras. Segundo o Centro de Mate-rial e Esterilização, o equipamento terá a finalidade de atender a grande demanda do Centro Cirúrgico, além de conter todos os requisitos que a norma RDC15 exige para o trabalho seguro e de qualidade.

Médicos e enfermeiros receberam curso

internacional de trauma

Novos equipamentos foram adquiridos

Nova cama fowler instalada

Treinamento prático do curso

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