meneses, ulpiano

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A História, cativa da Memória?

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  • coleta, processamento e difuso dos documentos "de nasce~ia". Tampouco me refiro a multiplicao de monumentos em que, como lembra Le Goff,(lO) est sempre inscrita a prescrio do presente para leitura "correta" no futuro (caracterstica de que tambm participam os documentos originados nesta funo de registro). Refiro-me, sim, vertiginosa expanso da memria no campo da cultura material. Excludas as colees pessoais, as colees institucionais (museus, empresas e outros organismos) no se colocam limites, salvo os de ordem prtica. Nos museus, sobretudo, a coleta de documentao contempornea e particularmente significativa e intensa e abrange da amostragem peridica das mercadorias mais vendidas em supermercados at a reteno dos objetos efemeros (paradoxalmente contrariando sua razo de ser), penetrando todos os desvos da vida social.(ll) 0 problema no est na generosidade destas iniciativas, mas, do ponto devistadoconl~ecimento, na sua onerosa serventia, pois, longe de fornecer um caminho aberto aos historiadores do futuro, deles exigiro um penoso traballio prvio de codificao desse simulacro de presente petrificado emmemria - sem diivida precioso, ao menos para o estudo do imaginrio e das mentalidades. Com efeito, a falta de orientaocntica, o predominiododescritivo,o descompromisso comqualquer problemtica previamente delineada fazem com que essa massa enorme de documentos corra o risco de transformar-se num drtplo fragmentado e parcelar do presente empirico. O extremo seria aquela pulso documental alucinatria descrita por Micliel Melot:

    "lr~iagi~ro~is clioqtre cito)~e~i trarforrn en collecteirr et en euirseivaterir, cliaqiie objet deiwia~it so~i propre s)mibole et Ia rtatiori e~itirefigie dans sa propre i~ttage. coninie les tableaaru vivaiits air tlitre: lepollei~ rie s'cltappantpl~rs desjleirrs nrais coiise~vpoirr des bota~iisresftrtiirs, Ie nia~itiscrit arcliiv avant lapirblicatio~t, Ia niatrice co~ise~vepoiirplrrs de sriret - dfit-elle porir cela 11 'avoirjaniais prvdirit atrcioi esernplaire. L ' Hisfoire e~ifi~i prodirite porri /e setil iiitrt des historiens, et poirr erLr- ni~~ies hloqire conir~ie to? cliirrrrgieti ininiobilise so>i patient pairr niier~r poirvoir oprer':(li)

    Enfim, uma ltima reflexo sobre a dominao da memria pelo presente pode ter como referncia processos patolgicos em que no s o passado, mas tambm o futuro, podem ser eliminados. Um exemplo fornecido pelo caso famoso de um amnsico, o jovem K.C., que, aps acidente cerebral, passou arevelarausncia total dereminiscnciaspessoais (memriaepisdica), -

    (1 0) DocunicnloiMonumcnio. In: EticicloprdioEitioi

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