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MEMORIAL DESCRITIVO DA CONSTRUÇÃO DE PONTE EM CONCRETO ARMADO PRÉ-MOLDADO MEMORIAL DESCRITIVO & ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS E MATERIAIS 1

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MEMORIAL DESCRITIVO DA CONSTRUO DA NOVA PASSARELA DE PEDESTRES DA ESTAO ESTEIO

MEMORIAL DESCRITIVO DA CONSTRUO DE PONTE EM CONCRETO ARMADO PR-MOLDADO MEMORIAL DESCRITIVO & ESPECIFICAES DE SERVIOS E MATERIAIS

1- CARACTERSTICAS

PROPRIETRIA: Prefeitura Municipal de Fontoura Xavier RS

OBRA: Ponte submersvel em concreto armado pr-moldado PROJETO: Ponte com estrutura em concreto armado e pr-moldado com 5,00m de largura e 96,00m de comprimento.LOCAL : Barra do Dudulha, Fontoura Xavier RS

COORDENADAS: 29 09 33 LAT S.

52 17 55LONG O.2. CONSIDERAES:

A ponte que existia caiu na ultima enchente deixando o acesso entre os municpios de Fontoura Xavier e Progresso inviabilizados.

O projeto em questo visa sanar essa deficincia de acesso construindo nova ponte em concreto armado pr-moldado do tipo submersvel.3. CARACTERSTICAS CONCEPTIVAS DA NOVA PONTE

A ponte tem como caracterstica situar-se em rea de interligao de municpios e distritos, em via de acesso no pavimentado de mdio trfego. As cabeceiras sero executadas em cortinas de concreto armado e, alm de conter o aterro, serviro de apoio para a superestrutura. A pista de rolamento ter largura de 5,00 m sem guarda-rodas e guarda-corpos para evitar o acumulo de detritos durante as enchentes.A obra ser executada com a utilizao de vigas pr-moldadas. Foram consideradas para elaborao dos projetos bsicos as seguintes consideraes:

- Classe 24;

- Infraestrutura em concreto fck 15MPa;.

- Mesoestrutura em concreto fck 20MPa;

- Superestrutura em concreto fck 25MPa;Trata-se de uma estrutura convencional para pontes em concreto armado. constituda de 48 vigas isostticas. A laje do tabuleiro funciona incorporada viga como mesa de compresso, por esta razo a resistncia compresso do concreto dever ser de 25 MPa, igual ao restante do tabuleiro. Os apoios so pilares, cortinas e vigas de concreto armado in loco. As fundaes so diretas do tipo sapatas isoladas e tubules de concreto armado, engastadas em rocha s..

A concepo arquitetnica do tabuleiro contemplou o que segue, aps a execuo dos pilares e vigas in loco:

As vigas do tabuleiro so pr-moldadas parcialmente fora do local, at a cota inferior da laje do tabuleiro com armadura de espera;

Painis de lajes so pr-moldados com 4 cm de espessura, contendo a armadura de trao inferior envolvendo as trelias de 16,00 cm. Estas trelias (usadas nas lajes treliadas) permitem iar o painel e tambm incorporar a camada superior de laje;

So colocadas as vigas no local e travadas lateralmente atravs da viga transversina;

So fixadas as formas das transversinas nas vigas, completada a armadura e concretadas;

So apoiados os painis das lajes nas vigas;

completada a armadura superior da laje;

Concretada a laje com o concreto especificado.

Toda esta estrutura foi dividida em 4 mdulos.

_ Servios preliminares que contempla:

Servios Tcnicos

Projeto Executivo

Servios Iniciais

barraco de obra ou container para alojamento/escritrio

Entrada provisria de energia ou locao de gerador

Locao da obra

Placa de obra

_ Infraestrutura

Escavao, carga e transporte de material (ensecadeira de solo)

Escavao mecnica

Ensecadeiras

Escavao Manual

Esgotamento com moto-bomba

Perfurao em rocha e colocao de pinos

Sapata em concreto armado

Retirada das ensecadeiras

_ Meso-estrutura

Pilares e vigas em concreto armado

Cortinas em concreto armado

Formas de madeira para execuo das cortinas

_ Superestrutura

Longarinas em concreto armado pr moldadas

Placas treliadas

Laje de capeamento em concreto armado

Vigas transversinas em concreto armado

Critrios de Projeto

O presente projeto foi elaborado procurando atender as Normas Brasileiras vigentes, em particular:

ABNT NBR 7187:2003 - Projeto de pontes de concreto armado e de concreto protendido Procedimento;

ABNT NBR 7188: 1984 - Carga mvel em ponte rodoviria e passarela de pedestre Procedimento;

ABNT NBR 10839:1989 - Execuo de obras de arte especiais em concreto armado e concreto protendido Procedimento;

ABNT NBR 6118:2003 Projeto e Execuo de Obras em Concreto Armado;

ABNT NBR 6120:1980 Cargas para o Clculo de Estruturas de Edificaes;

ABNT NBR 6122:1996 Projeto e Execuo de Fundao;

ABNT NBR 7480:1996 Barras e Fios de Ao destinados a Armaduras para Concreto Armado;

ABNT NBR 8953:1992 Concreto para Fins estruturais: Classificao por Grupos de Resistncia.

Sem prejuzo s especificaes contidas nas Normas acima relacionadas, no detalhamento do projeto executivo dever ser adotado:

Cobrimento mnimo da armadura das peas em contato com gua e/ou solo de 4,00cm;

Comprimento mximo das barras de ao para armaduras de 12,00m;

Ao CA-50/CA-60.IMPORTANTE: devem ser feitas investigaes do solo no local das fundaes e revistos as anlises e dimensionamento dos mesmos. O projeto atual esta com valores estimados pela falta de dados geotcnicos do local.

4. ESPECIFICAES TCNICAS

4.1.OBJETIVO

Estabelecer os critrios e requisitos para a execuo, montagem e materiais a serem utilizados na construo da ponte em Fontoura Xavier - RS.

4.2. DOCUMENTOS DE REFERNCIA

Planta de Situao e LocalizaoProjeto bsico

Desenhos- Planta Baixa, Cortes, Detalhes.

O projeto executivo ser de responsabilidade da empresa empreiteira da obra, que dever levar em conta as normas abaixo descritas.

Normas ABNT

NBR-6118 Projeto e Execuo de Concreto Armado;

NBR-7187 Projeto e Execuo de Pontes de Concreto Armado e Protendido;

NBR-7188 - Carga mvel em ponte rodoviria e passarela de pedestre;

NBR-7480 - Barras e fios de ao destinados armadura para concreto armado

NBR 9062 Projeto e Execuo de Estruturas de Concreto Armado;

NBR 10839 Execuo de Obras de Arte Especiais em Concreto Armado e Protendido.

O projeto executivo dever ser apresentado juntamente com a ART de projeto especifico e de execuo ao Eng. Responsvel pela Prefeitura, antes do incio das obras.

4.3. SERVIOS PRELIMINARES

Taxas e Licenas

Para efeito de fiscalizao, o CONTRATADO dever providenciar e manter em obras os seguintes documentos:

Alvar de Construo

Registro da Obra no INSS

ART Anotao de Responsabilidade Tcnica do CREA para o projeto executivo e a execuo da obra em questo.

Dirio informativo de obra.1.1Servios Tcnicos

1.1.1 Projeto Executivo

Caber a empresa ganhadora entregar no departamento de engenharia do municpio o projeto executivo da obra para ser aprovado pelo fiscal responsvel, neste projeto deve estar descrito todas as etapas da obra com seus respectivos detalhamentos.

1.2 Servios Iniciais

1.2.1 Barraco de obra ou container para alojamento/escritrio

1.2.2 Barraco de obra ou container para depsito

A construo dos barraces ser de inteira responsabilidade do executante, poder ser executado em obra atravs barrotes, esteios e fechados por taboas ou chapas de madeira cobertos com telhas de fibrocimento ou metlicas e com piso cimentado, ou atravs da instalao de contineres que possuam as mesmas caractersticas ou melhores que as exigidas por norma ou ainda com aluguel de moradia.

1.2.3 Entrada provisria de energia e ou grupo geradorAs instalaes provisrias de energia eltrica devero ser dimensionadas para atenderem todas as necessidades dos equipamentos que sero utilizados no andamento das obras e funcionamento do canteiro e so de responsabilidade da contratada.

A instalao provisria de energia eltrica dever atender, na ntegra, as normas da concessionria de energia eltrica local bem como a NR-18.Caso no houver energia nos locais, dever ser usado um grupo gerador1.2.4 Locao da obra.

O CONTRATADO proceder a locao planimtrica e altimtrica da obra de acordo com planta de situao aprovada pelo rgo pblico competente.

O CONTRATADO ser responsvel pela conservao de todos os pontos de amarrao, RNs e outras referncias da obra, e no caso em que quaisquer deles sejam avariados, perdidos, retirados do local ou removidos, devero ser repostos ou substitudos com nus para o CONTRATADO.

2.0 Infra-estrutura2.1 Ensecadeira de SoloA contratada devera executar ensecadeiras onde se fizerem necessrias para desviar o curso das guas dos pontos de trabalho.

As ensecadeiras devero ter suas dimenses apropriadas para proporcionar segurana e estanqueidade. Os materiais empregados sero de 1 categoria.

Durante o processo da criao das ensecadeiras ser utilizado as seguintes maquinas ou similares que tenham a mesma capacidade.

Escavadeira Hidrulica ou Retro-escavadeira

Caminho com caamba basculante com capacidade de 6 a 10 m.

2.2 Escavao, carga e transporte de material (DMT 800 a 1000 metros)

A contratada devera executar a retirada de todo o solo que encontra-se sobre a estrutura, este material devera ser retirado com o auxilio de uma escavadeira hidrulica, retroescavadeira, p-carregadeira juntamente com um caminho com caamba basculante e demais instrumentos necessrios para carregar e transportar o material.

2.4 Escavao manual do solo

A contratada aps o termino do processo da escavao mecanizada dever proceder a escavao manual para retirar o restante do material que a escavao mecanizada no conseguiu.

Para esta faze sero utilizados picaretas, enxadas, ps, alavancas e carrinhos, se necessrio ser ulitizada uma retro-escavadeira para iar o material desagregado.

2.5 Ensecadeira de Madeira

Devero ser executados no permetro de cada sapata formas de madeira com paredes duplas para conteno das guas e proteo dos funcionrios para perfurao da rocha e posterior concretagem.

Podero ser utilizados outros mtodos desde que tenham o mesmo efeito.

2.6 Esgotamento com moto-bomba

A contratada dever providenciar o esgotamento das guas que ficarem retidas dentro do permetro das ensecadeiras com moto-bomba.

Este servio propiciara a escavao manual e a perfurao da rocha.

O CONTRATO dever dispor de equipamentos em qualidade suficiente, conveniente estado de conservao e capacidade adequada de vazo, de modo a promover o eficiente esgotamento, precavendo-se assim, contra interrupes ocasionais dos trabalhos. 2.7 Perfurao em rocha

Aps o esgotamento das guas devero ser executadas perfuraes na rocha com o uso de marteletes para posterior colocao dos pinos de engastamento

2.8 Pinos de Engastamento

Aps a perfurao da rocha devero ser colocados pinos de ferro 16.0mm deixando uma espera de 1,00m para fora do furo para amarrao das sapatas

2.9 Sapatas em concreto armado

A contratada dever executar a concretagem das sapatas quando as formas estiverem corretamente prontas.

Para a concretagem das sapatas ser utilizado concreto com Fck mnimo de 15 Mpa.3.0 Meso-estrutura

3.1 Pilares e vigas concreto Armado

A contratada dever executar a concretagem dos pilares e vigas quando as ferragens as formas estiverem corretamente prontas.

Para a concretagem ser utilizado concreto com Fck mnimo de 20 Mpa, e imprescindvel a utilizao de vibrador para o correto adensamento do concreto.

3.2 Cortina concreto Armado

A contratada dever executar a concretagem das cortinas quando as ferragem as formas estiverem corretamente prontas e travadas

Para a concretagem das cortinas ser utilizado concreto com Fck mnimo de 20 Mpa, e imprescindvel a utilizao de vibrador para o correto adensamento do concreto.

3.3 Frmas de madeira para execuo das cortinas e pilaresA contratada dever executar frmas de madeira e ou chapas resinadas determinando assim a correta forma das cortinas e pilares, forma esta estipulada pelo projeto.

As frmas devero ser de taboas e ou chapas resinadas de boa qualidade devidamente travadas para que aps o lanamento do concreto no ocorra deformao em sua forma.

Aps o processo de cura do concreto as frmas devero ser retiradas.

4.0 Superestrutura4.1 Longarinas de concreto armado pr-moldado

A contratada dever executar a concretagem das longarinas (fck 25MPa) fora do canteiro de obra, devendo as mesmas j vir para obra concretas e com o processo de cura pronto.

Ao chegar na obra as cortinas e os pilares centrais j devem estar concretados para que as longarinas sejam iadas e devidamente instaladas nos locais.

4.2 Placas treliadas pr-moldadas para ponte H=22cm.

A contratada dever executar a concretagem (Fck 25MPa) da base das trelias (TR-16) 4cm fora do canteiro de obra, devendo as mesmas j vir para obra com a base concreta e com o processo de cura pronto.

Ao chegar na obra as placas treliadas devem ser instaladas sobre as longarinas que j devem estar instaladas e devidamente travadas.

4.3 Laje de capeamento em concreto armado.

A contratada dever executar a concretagem da parte superior das trelias (18cm espessura) quando as ferragem da malha e as formas laterais estiverem corretamente prontas e travadas

Para a concretagem da laje de capeamento ser utilizado concreto com Fck mnimo de 25 Mpa, e imprescindvel a utilizao de vibrador para o correto adensamento do concreto.

4.4 Vigas transversinas de concreto armado

A contratada dever executar a concretagem das vigas transversinas quando as longarinas j estiverem instaladas e as ferragem e as formas estiverem corretamente prontas e travadas

Para a concretagem das vigas transversinas ser utilizado concreto com Fck mnimo de 20 Mpa, e imprescindvel a utilizao de vibrador para o correto adensamento do concreto.

5. ATERROS.

Aps a cura dos concretos devero ser executados os aterros com material escolhido, em camadas suscessivas de at 30cm, devidamente compactados.

Nas laterais dos aterros dever ser executado um enrrocamento de pedras para conteno dos mesmos.6. ACEITAO DA OBRA

Para a entrega final da obra os trabalhos devero totalmente concludos de acordo com os projetos e suas respectivas especificaes tcnicas, sendo que o local dever ser entregue completamente limpo, livre de entulhos e sobras de materiais provenientes da execuo da obra e suas instalaes.

Quando as obras ficarem inteiramente concludas, de perfeito acordo com o projeto e suas especificaes tcnicas e satisfeitas todas as exigncias deste material, ser efetuada uma vistoria conjunta (EXECUTORA E FISCALIZAO) para o recebimento da obra.Fontoura Xavier, 14 de novembro de 2014.

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