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Meio AmbienteMeio AmbienteRicardo J. Fujii
Treinamento – 3, 4 e 5 de novembro de 2004
Araçatuba - SP
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Desenvolvimento e Meio Ambiente
Desenvolvimento humano
Industrialização
Impactos ambientais
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Energia e Meio Ambiente
• A disponibilidade de energia associada aos fenômenos da motorização e da industrialização tem alterado substancialmente a maneira pela qual as pessoas relacionam-se com o ambiente
• O uso da energia é intenso em países desenvolvidos e cresce rapidamente nos países em desenvolvimento
• A urbanização impõe uma enorme demanda ao ecossistema, uma vez que a maior parte das atividades urbanas da indústria, da comunidade e das residências são baseadas no esvaziamento do capital natural. A construção de moradias, o transporte, as atividades econômicas, e a geração de calor para as residências e eletricidade pressionam o meio ambiente e competem com o espaço ecológico
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Desenvolvimento e Meio Ambiente• Efeitos do desenvolvimento
• Desmatamento• Degradação marinha e costeira• Poluição do solo e das águas subterrâneas• Alagamento ou perda de áreas cultiváveis• Aquecimento global• Destruição da camada de ozônio• Efeito estufa e chuva ácida• Poluição do ar e aumento de resíduos sólidos nas
cidades• Esgotamento de recursos naturais não renováveis
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Energia e Desenvolvimento Sustentável
Desafio: Conciliar desenvolvimento e preservação ambiental
• Participação conjunta dos países• Barreiras
• Falta de base de dados consistente• Interesses conflitantes entre nações
• Todas as etapas envolvidas no uso final de energia causam impactos ambientais, sejam eles diretos ou indiretos• Indireto: degradação costeira e mares por vazamento de
petróleo• Direto: poluição do ar pela queima de combustíveis fósseis
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Relação Energia x Impactos Ambientais
Aquecimento por efeito estufa e mudanças
climáticas
Chuva ácida
Poluição urbana do ar
Poluição do ar em ambientes fechados
Degradação marinha e de áreas costeiras
Queima de combustíveis fósseis
Queima de combustíveis fósseis na produção de energia
Indústria e transporte
Cozimento de alimentos
Produção de petróleo, navegação, mineração
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Uso da Energia e Efeito Estufa• EFEITO ESTUFA: aumento
da concentração na atmosfera dos “gases de efeito estufa - GEE”
• Gases capturam parte do IR que a Terra devolve para o espaço, provocando aquecimento
Gases de efeito estufa
N2O
CH4
CFC
CO2
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Uso da Energia e Efeito Estufa1995 – IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change): relatório
sobre mudanças climáticas globais
• A concentração dos GEE está sendo aumentada pela atividade humana.
• A temperatura média do ar na superfície terrestre aumentou de 0,3 a 0,6°C nos últimos cem anos.
• Segundo estimativas, a temperatura média global pode aumentar cerca de 1,5ºC a 4,5ºC, se a concentração de CO2 duplicar.
• Este aquecimento pode provocar um aumento de 0,2m a 0,8m no nível do mar; nível histórico tem sido 3 a 10 vezes menores.
• No futuro, taxas de aquecimento estarão entre 0,12ºC e 0,26ºC por década - historicamente a taxa máxima tem sido de 0,1ºC.
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Evolução da Concentração
dos GEE
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Contribuição dos GEE Para o Aquecimento Global
55%
15%
17%
7%6%
CO2
CH4
CFCs 11 e 12
Outros CFCs
N2O
Fonte: D.A. Lashof e D.A. Tirpak, Policy options for stabilizing Global Climate, Agência de Proteção Ambiental do EUA, Washington DC, EUA 1990
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Fontes Antropogênicas Dos Gases GEE
GEE Fontes antropogênicas
1) combustão de combustíveis fósseis;Gás carbônico CO2
2) des matamento/mudanças no uso da terra.
1) espuma plástica para embalagens;
2) refrigerantes (freon etc.. );3) solventes;
Clorofluorcarbono CFC
4) aerosol spray propelentes.
1) cu ltivo de arroz;
2) ruminantes;3) combustão de combustíveis fósseis;4) queima de biomassa;
Metano CH4
5) vazamento de gás natural.
1) fert ilizantes;
2) queima de biomassa;3) conversão da terra para agricultura;
Óxido nitroso N2O
4) combustão de combustíveis fósseis.
Fonte: Conservação de energia - eficiência energética de instalações e equipamentos
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
GEE e Potencial de Aquecimento Global
PAG ou GWP: Capacidade dos gases em contribuir para o aquecimento global e depende do tempo de vida útil na atmosfera e interações com outros gases e com o vapor d’água
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GEE e Potencial de Aquecimento Global
Gás PAGConcentração em
1992
CO2 1 355 ppmv
CH4 21 1714 ppbv
N2O 270 311 ppbv
CFC-11 3400 280 pptv
CFC-12 7100 503 pptv
HCFC-22 1600 105 pptvppmv = partes por milhão por volume; ppbv = partes por bilhão por volume; pptv = partes por trilhão por volume. Fonte: Climate Change, The IPCC Scientific Assessment, Cambridge, UK, Cambridge University Press, 1995.
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Aquecimento Global: Impactos
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Camada de Ozônio• Situada na estratosfera, entre 15 e 50km de
altitude, ela tem a capacidade de 'filtrar' as radiações ultravioleta solares.
• Efeitos adversos causados pela radiação ultravioleta: aumento da incidência de câncer de pele, redução de safras agrícolas, destruição e inibição do crescimento de espécies vegetais, além de causar danos aos materiais plásticos. Mata o fitoplâncton.
• Destruição da camada se dá principalmente pelas emissões de gases CFCs.
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Geração Mundial de Energia Elétrica
Europa
América do Norte
Ásia e Austrália
Antiga UniãoSoviética
Oriente Médio
África
América do Sul eCaribe
Hidrelétrica
Termelétrica
Nuclear
Outras
Fonte: Conservação de energia - eficiência energética de instalações e equipamentos, 2001
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Energia E Chuva Ácida (Ph<5,6)• Medições na Grã-Bretanha entre 1840 e 1870 mostravam
concentrações de SO4-2 maiores na chuva em regiões de
povoação mais densa• O fenômeno não está restrito a chuvas• Principais ácidos
• H2SO4
• HNO3
• Formados a partir do SO2 e dos Nox - produtos da queima de combustíveis fósseis
• Podem ser detectados à distâncias de até 1000km do ponto de emissão
• A formação dos ácidos dependem de fatores como as condições climáticas, localização e composição química da atmosfera local.
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Emissões Antropogênicas Anuais (milhões de toneladas)
REGIÃO Enxofre (S) Nitrogênio (N) América do Norte 19 7,0 América do Sul 4 0,8 África 2 0,5 Europa 35 8,0 Ásia 18 5,0 Austrália 1 0,5
Fonte: M.K. Tolba e outros (eds.), The World Enviroment 1972-1992, UNEP, Chapman and Hall, London, UK (1992 ).
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Chuva Ácida• Afeta principalmente os países desenvolvidos• Problema futuro para países em desenvolvimento• América do Sul: registros de chuvas com pH de
4,7• Brasil
• Cubatão: 300.000 ton de SO2/ano• São Paulo• Paulínia• São José dos Campos• Zona carbonífera – sul de SC: 100.000 ton de
SO2/ano• Vitória (ES): 23.000 ton de SO2/ano
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Conseqüências da Chuva Ácida• Acidificação dos lagos
• Diminuição da população de peixes, a diminuição do pH incrementa a solubilidade do alumínio metálico, o que é altamente tóxico para muitas formas de vida aquática a concentrações de 0,1 a 1 mg/l
• Redução de certos grupos de zooplâncton, algas e plantas aquáticas, o que interrompe a cadeia alimentar dos lagos
• Os moluscos não sobrevivem em águas ácidas em decorrência da dissolução do carbonato de cálcio
• Alta mortalidade em anfíbios e falhas no nascimento dos ovos
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Conseqüências da Chuva Ácida
• Agricultura – queda de produtividade
• Estruturas e monumentos – redução de vida útil
• Cientistas consideram que uma redução da ordem de 50% nas emissões seria suficiente para deter a acidificação do ambiente
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Poluição Urbana do Ar• Principal fonte: queima de combustíveis
fósseis para aquecimento doméstico, transporte, geração de energia, processos industriais e incineração de resíduos sólidos
• Principais poluente• Óxidos de enxofre (SO2)• Óxidos de nitrogênio (NO) (NO2)• Monóxido de carbono (CO)• Matéria particulada suspensa (SPM), inclusive
chumbo• Ozônio (O3)
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Poluição Local• 'Smog industrial‘ – “nuvem cinza”• Formado basicamente pelo (SO2) e o material particulado
(MP). Seus picos de poluição ocorrem no inverno, principalmente em dias de inversão térmica. Provém da queima de carvão e de óleo combustível.
• Material Particulado MP: diferentes partículas e de gotas. Os efeitos adversos ao homem e ao meio ambiente podem ser enormes. O maior problema ambiental refere-se às partículas finas que causam sérios problemas respiratórios.
• Smog fotoquímico• Esse tipo de smog é típico de cidades ensolaradas,
quentes, de clima seco. Decorre da emissão de NOx, CO e HC. Esses gases sofrem várias reações na atmosfera por efeito da radiação solar, gerando novos poluentes. Daí o nome 'fotoquímico'. Esse smog é um verdadeiro 'coquetel de poluição'
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Fontes e PoluentesFonte Particulados Emissões Gasosas
Caldeiras e fornos industriais
Cinzas e fuligem NOx, SO2, CO, aldeídos, ácidos orgânicos,
3,4-benzopireno Motores de combustão
interna Fuligem
CO, NOx, aldeídos, hidrocarbonetos 3,4-benzopireno
Indústria de refino de petróleo
Pó, fuligem SO2, H2O, NH3, NOx, CO, ácidos, hidrocarbonetos,aldeídos,cetonas
Indústria química Pó, fuligem Dependente do processo (Ex.:SO2, CO,
hidrocarbonetos, solventes ) Metalurgia e química do
coque Pó, óxidos de ferro
SO2, NH3, NOx, CO, compostos de fluor, substâncias orgânicas
Indústria extrativa mineral
Pó Dependente do processo ( Ex.:CO, compostos
de fluor )
Indústria alimentícia Pó NH3, H2S ( multicomponentes de compostos
orgânicos ) Industria de materiais de
construção Pó CO, compostos orgânicos.
Fonte: Conservação de energia – eficiência energética de instalações e equipamentos, 2001
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Critérios da OMS Poluente Sintomas
Critério de exposição
SO2
a) Irritação respiratória, falta de ar, função pulmonar prejudicada, doenças do trato respiratório inferior, doenças crônicas do pulmão e fibrose pulmonar. b) Toxidade aumentada em combinação com outros poluentes.
500 g/m3 durante 10 min;
350 g/m3 durante 1 hora.
Matéria particulada respirável
a) Irritação, redução da imunológica, toxidade sistêmica, função pulmonar diminuída e estresse do coração. b) Age em combinação ao SO2, o efeito depende das propriedades biológicas e químicas das partículas individuais.
Não há critérios de efeito na saúde
NOX a) Irritação do olho e do nariz, doença do sistema respiratório, danos ao pulmão e estresse do coração.
400 g/m3 durante 1 hora;
150 g/m3 durante 24 horas.
CO
a) Anóxia crônica. b) Danos ao coração e ao cérebro, percepção alterada, asfixia, ou em doses menores, fraqueza, fadiga dores de cabeça e náusea.
100 mg/m3 durante 15 min.;
60 mg/m3 durante 30 min..
Chumbo a) Doença dos rins e prejuízos neurológicos. b) Afeta mais as crianças.
0,5 - 1,0 g/m3 durante um ano.
Ozônio a) Função pulmonar diminuida, estresse ou falha do coração, efisema, fibrose e envelhecimento do pulmão.
150 - 200 g/m3 durante 1 hora.
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Poluição do Ar em Ambientes Fechados
• Tradicional: cozinhar dentro de casa – afeta regiões mais pobres e zona rural
• Ocupacional: exposição prolongada a partículas em suspensão – afeta operários de lavras e indústrias em condições inadequadas de trabalho
• Moderna: presença de particulados, microorganismos e desprendimento de componentes orgânicos voláteis
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Poluição do Ar em Ambientes Fechados
• Países em desenvolvimento
• 80% da madeira cortada é lenha• Madeira e biomassa: 40% a 60% das fontes de energia• Famílias gastam cerca de 20% da renda na compra de
madeira e carvão vegetal• De 30% a 40% da população mundial depende da madeira
para cozinhar• OMS: 1,5 bilhão de pessoas vivem em ambientes insalubres
em razão da queima da madeira para cozinhar• A exposição à altos índices de fumaça tem sido relacionada a
infecções respiratórias agudas, especialmente a pneumonia
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Diretrizes da OMS
* Índia, Nepal, Nigéria, Quênia, Guatemala e Papua Nova Guiné.
** Concentração associada a um câncer entre 100.000 pessoas após uma exposição por toda uma vida.
Fonte: Organização Mundial da Saúde.
Exposições típicas em alguns países em desenvolvimento*
Poluente Diretrizes de
exposição diárias da OMS
1-20 mg/m3 SPM 0,12 mg/m3 10-50 mg/m3 CO 10 mg/m3
0,1-0,3 mg/m3 NO2 0,15 mg/m3
1-20 g/m3 ** benzo-alfa-
pireno 0,001 g/m3
![Page 29: Meio Ambiente Ricardo J. Fujii Treinamento – 3, 4 e 5 de novembro de 2004 Araçatuba - SP Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022070311/552fc10b497959413d8c1558/html5/thumbnails/29.jpg)
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Desmatamento e Desertificação• Desertificação: degradação da terra em áreas áridas, semi-
áridas e secas subúmidas
• Ameaça mais de 3,6 bilhões de hectares de terra em todo o planeta
• Associada, principalmente, a necessidade de tornar a terra acessível para a agricultura e pastagem, seguida pelo uso comercial da madeira
• A coleta da madeira para a produção de lenha também tem grande importância para o desmatamento
• Produção de carvão mineral também contribui
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Distribuição das Terras Áridas
32%
32%
11%
12%
8%5%
Ásia
África
Austrália
América do Norte
América do Sul
Europa
![Page 31: Meio Ambiente Ricardo J. Fujii Treinamento – 3, 4 e 5 de novembro de 2004 Araçatuba - SP Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022070311/552fc10b497959413d8c1558/html5/thumbnails/31.jpg)
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Desmatamento e Aquecimento Global
• Desmatamento: emissão de CO2
• Estima-se que aproximadamente 1/3 das emissões sejam provenientes do desmatamento e das mudanças subseqüentes
• Também contribui para as emissões de N2O e CH4
• Não existem números precisos sobre o desmatamento global
• O desflorestamento intensificou-se a partir do colonialismo europeu
• Estimativas: 2,4 milhões de km2 de florestas foram eliminados entre 1860 e 1978, juntamente com 1,5 milhões de km2 de matas abertas
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Degradação Marinha e de Áreas Costeiras
• As descargas nos rios, bacias, nas costas abertas e na atmosfera tem sempre como fim o mar
• Mais de ¾ da poluição marinha é oriunda da terra
• Fontes marinhas de poluição
• Navegação
• Mineração no fundo do oceano
• Produção de petróleo
• Poluição do mar por petróleo
• Fontes naturais
• Poluição atmosférica
• Transporte marítimo
• Resíduos e vazamentos
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Degradação Marinha e de Áreas Costeiras
• Metade do petróleo utilizado no mundo é transportado pelo mar
• Derramamentos causam danos ambientais visíveis, com forte apelo da opinião pública
• Entre 1980 e 1990, derramamentos foram reduzidos em mais de 2/3
FONTE QUANTIDADE
PROVÁVEL (milhões de ton/ano)
Fontes naturais 0,025 a 2,5 Poluição atmosférica 0,05 a 0,5 Transporte Marinho 1,00 a 2,60 Produção costeira 0,04 a 0,06
Resíduos municipais, industriais e vazamentos
0,585 a 3,21
Total 1,7 a 8,8
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Degradação Marinha e de Áreas Costeiras
• Transporte de Petróleo - Alasca – EUA (1989)• Ocorrência: erros de navegação do petroleiro Exxon Valdez
levaram a seu encalhe no recife Bligh. Antes da contenção do derramamento foram despejados 38 mil metros cúbicos de olho cru.
• Conseqüências: cerca de 1300 milhas da costa foram afetadas pelo derramamento, afetando a fauna marítima e costeira, além de prejudicar a pesca na região, um dos pilares da economia local.
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Produção de Eletricidade• Cerca de 1/3 do consumo de energia primária tem como
finalidade a produção de eletricidade• Aproximadamente 2 bilhões de pessoas não tem acesso à
eletricidade
Emissões de Óxidos de Enxofre/GW de eletricidade
Emissão de Óxidos de Enxofre
020406080
Carvão Gásnatural
Petróleo Madeira NuclearMil
ton
ela
das
po
r an
o
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Óxidos de Nitrogênio
0
10
20
30
Carvão Gásnatural
Petróleo Madeira NuclearMil
ton
ela
das
po
r an
oEmissões de óxidos de nitrogênio/GW de eletricidade
![Page 37: Meio Ambiente Ricardo J. Fujii Treinamento – 3, 4 e 5 de novembro de 2004 Araçatuba - SP Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022070311/552fc10b497959413d8c1558/html5/thumbnails/37.jpg)
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Dióxido de Carbono
0500
100015002000
Car
vão
Gás
natu
ral
Petr
óleo
Mad
eira
Nuc
lear
Mil
ton
ela
das
po
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oEmissões de dióxido de carbono/GW de eletricidade
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Metano
0
20
40
60
80
Carvão Gásnatural
Petróleo Madeira NuclearTo
ne
lad
as
po
r a
no
Emissões de metano/GW de eletricidade
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Monóxido de Carbono
0500
10001500200025003000
Carvão Gásnatural
Petróleo Madeira NuclearTo
ne
lad
as
po
r a
no
Emissões de monóxido de carbono/GW de eletricidade
Fonte:Science Concepts Inc, reducing airborne emission with nuclear eletricity, 1625 K Street, NW, Suite 1125, Washington DC, EUA (1989)
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Geração de Eletricidade e Impactos Ambientais
• Usinas a gás natural poluem menos do que as baseadas no carvão, petróleo e madeira
• As usinas nucleares poluem menos que as demais, mas apresentam problemas ambientais graves relacionados à deposição do lixo atômico
Região Quantidade MWeOCDE 346 289 000Europa Oriental 101 72 000Países em desenvolvimento 49 29 000Total 496 380 000
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Usinas Hidrelétricas
• Não emitem poluentes associados aos combustíveis fósseis, mas apresentam impactos ambientais
• Alagamento de grande áreas, em razão da construção de grandes represas
• Perda de terras agricultáveis, pastagens, flora e fauna nativa
• Deslocamento de populações
• Indicador de impacto ambiental: relação potência fornecida e área de alagamento
• Quanto menor o indicador, maior será o impacto causado pela usina em questão
![Page 42: Meio Ambiente Ricardo J. Fujii Treinamento – 3, 4 e 5 de novembro de 2004 Araçatuba - SP Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022070311/552fc10b497959413d8c1558/html5/thumbnails/42.jpg)
Meio AmbienteRicardo J. Fujii 42 de 48
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Potência produzida por hectare de área inundada de usinas hidrelétricas
brasileiras
2501.050217210451.2001.8006403.9001.5001.8001.200
11.00012.6001.620
1.260
5.000
0
100
200
300
400
500
600
700
Xingu
Segredo Itá
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kW/h
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Potência instalada
![Page 43: Meio Ambiente Ricardo J. Fujii Treinamento – 3, 4 e 5 de novembro de 2004 Araçatuba - SP Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022070311/552fc10b497959413d8c1558/html5/thumbnails/43.jpg)
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Três Gargantas - China• 26 geradores - total de 18,2GW
• Barragem de 2.309m x 185 m
• US$28 bilhões
• Projeto de 17 anos (2009)
• Altura da água: 175 m
• 632 km2 alagados
• 31.000 ha de terras (agricultura)
• 1300 sítios arqueológicos
• Deslocamento de 1,2 milhões
• 1599 indústrias
• Melhoria da navegação
• Aumento na oferta eletricidade
• Controle de vazão
![Page 44: Meio Ambiente Ricardo J. Fujii Treinamento – 3, 4 e 5 de novembro de 2004 Araçatuba - SP Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022070311/552fc10b497959413d8c1558/html5/thumbnails/44.jpg)
Meio AmbienteRicardo J. Fujii 44 de 48
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Transporte• O consumo de derivados de petróleo por este setor é
responsável por 1/3 da produção mundial desse insumo
• Frota de veículos aumenta cerca de 15 milhões unidades/ano, e este número dobra a cada vinte anos
• Estimativas: 1bilhão de veículos em 2030
• Impactos ambientais
• Mais de 70% de todas as emissões de CO
• Mais de 40% da emissões de NOx
• Aproximadamente 50% do total de hidrocarbonetos
• Aproximadamente 80% da emissões de benzeno
• Pelo menos 50% das emissões de chumbo
![Page 45: Meio Ambiente Ricardo J. Fujii Treinamento – 3, 4 e 5 de novembro de 2004 Araçatuba - SP Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022070311/552fc10b497959413d8c1558/html5/thumbnails/45.jpg)
Meio AmbienteRicardo J. Fujii 45 de 48
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Indústria• Países desenvolvidos: indústria consome de 35% a 40% de toda
a energia utilizada• Indústria é responsável por 20% de toda a poluição lançada na
atmosfera• Principal fonte de emissão de metais pesados tóxicos• Grande uso de CFC nos processos industriais• Proliferação de novas substância químicas: estimavam-se
100.000 substâncias químicas no início da década de 90 com crescimento anual de 1.000 novas substâncias
• Apesar de permanecer como principal fonte de emissão de particulados e de compostos orgânicos voláteis, a indústria conseguiu reduzir consideravelmente as emissões de gases ao longo das últimas décadas
![Page 46: Meio Ambiente Ricardo J. Fujii Treinamento – 3, 4 e 5 de novembro de 2004 Araçatuba - SP Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022070311/552fc10b497959413d8c1558/html5/thumbnails/46.jpg)
Meio AmbienteRicardo J. Fujii 46 de 48
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Consumo global de CFC
Atividade Porcentagem do consumo mundial de CFC
Indústria de plástico 25-30%
Uso de solventes 16%
Refrigeração 25%
Fonte:Goldemberg, José, Energia, Meio Ambiente e Desenvolvimento, Edusp, São Paulo, Brasil, 1996.
![Page 47: Meio Ambiente Ricardo J. Fujii Treinamento – 3, 4 e 5 de novembro de 2004 Araçatuba - SP Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022070311/552fc10b497959413d8c1558/html5/thumbnails/47.jpg)
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Macro Setor da Construção Civil• Setor consome grande quantidade de energia em todas as
atividades da cadeia produtiva
• 80% da energia utilizada na contrução de edifícios é consumida na produção e transporte de materias
• Cimento Portland: 2º material mais consumido no mundo
• A produção de 1 ton de Cimento Portland pode consumir entre 60kg e 130kg de óleo combustível e 110kW.h de ee
• Indústria do cimento é responsável por 5% das emissões totais de CO2
• O setor é um dos maiores consumidores dos recursos naturais do planeta
![Page 48: Meio Ambiente Ricardo J. Fujii Treinamento – 3, 4 e 5 de novembro de 2004 Araçatuba - SP Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando](https://reader036.vdocuments.mx/reader036/viewer/2022070311/552fc10b497959413d8c1558/html5/thumbnails/48.jpg)
Meio AmbienteRicardo J. Fujii 48 de 48
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Reduções de Impactos no Setor
• Adotar projetos com soluções para reduzir o consumo de energia na produção dos materiais e construir edificações eficientes, contemplando aspectos do planejamento urbano
• Construir edifícios com boa iluminação e ventilação naturais
• Uso das energias solar e/ou eólica
• Uso de materias reciclados
• Uso de materiais encontrados próximos às áreas de construção
• Métodos construtivos que evitem desperdícios
• Redução do consumo de energia no uso final
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Meio AmbienteRicardo J. Fujii 49 de 48
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Meio Ambiente Sustentável
Fonte: R. Skinner, “Efects of CO2 Reduction Policies on Energy Markets”, em The Economics of Climate Change, Proceedings of an OECD/IEA Conference 1994 OECD, Paris, França (1994).
Instrumento Objetivo Aplicação específica (GEE)
Reduzir as emissões de CO oureduzir o uso energético
Impostos
(sobre o carbono, BTU ousobre uma combinação)
Induzir mudanças no padrão de procura;levantar fundos para pesquisa P&D ou financiamentos para a
eficiência ou renováveis
SubsídiosInduzir mudanças no uso energético ou
fornecer recursos para formas deenergia específicas ou P&D
Eficiência ou investimentos emrenováveis e desenvolvimento
Subsídios de preçosAumentar o uso de combustíveis
"desejados"Aumentar o uso dos combustíveis
não-fósseis
Padrões de desempenhoForçar uma maior eficiência ou a uma
mudança de combustívelDiminuir as emissões
Enfoques de planejamentoregulador
Exig ir consideração do bem social doscombustíveis no planejamento do
fornecimento
Alterar as escolhas do combustívelpara outros menos poluentes e
fornece à eficiên cia uma chancemelhor para competir