mecanismo de açao herbecidas
TRANSCRIPT
Herbicidas: classificação e
mecanismos de ação
Universidade Federal dos Vales do
Jequitinhonha e Mucuri
Faculdade de Ciências Agrárias
Prof. José Barbosa dos Santos
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Fungicidas
Herbicidas
Inseticidas
Organofosforados
Inseticidas
Organoclorados
Adaptado de Siqueira, 1991.
Grupos de pesticidas Valor médio (anos)
Diversos
Carbamatos e ácidos alifáticos
Toluidina, nitrilas e fenoxis
Triazinas e picloranas
Ácidos benzóicos e aminas
(vários)
Aldrin
Heptacloro
BHC
DDT
Clordane
0,1 a 0,5
0,2
0,5
1,5
1,0
0,2 a 0,5
9,0
9,0
11,0
10,0
12,0
Persistência no solo
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Qual o composto causa maior
impacto negativo ao meio
ambiente?
•½ vida longa
•Recalcitrância
•Retenção
•Insolubilidade
•½ vida curta
•disponível
•mobilidade
•solubilidade
•Toxicidade
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Fonte: SINDAG, 2006
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
•Seletivos
Quanto à seletividade
•Não Seletivos
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
•Pré-plantio
Quanto à época de aplicação
•Pós-plantio
Normalmente são não seletivos
Dessecantes
Pré-plantio e incorporado - PPI
Podem ser pré ou pós-emergência
Se absorvido por folhas: pós-
emergência das plantas daninhas
Se não seletivo: aplicação dirigida
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Dessecação Dessecação
Quanto à época de aplicação
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Quanto à translocação
•Contato
•Sistêmico
Atuam próximo de ou no local onde
penetram nas plantas
Para a ação tóxica deverá penetrar
na organela onde atuará
Movimentam nas plantas pelo
xilema, floema ou ambos
Se a dose for alta poderá ter efeito
de contato
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Quanto ao grupo químico
Fenoxi ácidos
Derivados do ácido
benzóico
Ácido picolínico e
seus derivados
S- triazinas
Uréias substituídas
Uracilas
Dinitroanilinas
Thiocarbamatos
Cloroacetamidas
Difeniléteres
Imidazolinonas
Sulfonilureas
Sulfonamidas
Glyphosate
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
•Considerar:
Modo de ação: seqüência completa das reações
desde o contato do produto com a planta até sua
morte.
Mecanismo de ação: primeira lesão bioquímica
ou biofísica que resulta na morte da planta ou
ação final do produto
Quanto ao mecanismo de ação
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Quanto ao mecanismo de ação
Auxínicos ou mimetizadores de auxinas
•Largamente utilizados em arroz, milho, trigo, cana e pastagens;
•2,4-D: mais importante, marca o início da industria química;
•Ditos latifolicidas;
•induzem intensa proliferação celular em tecidos jovens, causando epinastia
de folhas e caules, além da interrupção do floema;
•Há alongamento celular provocado pela diminuição do potencial osmótico
devido ao acúmulo de proteínas
•Observa-se o afrouxamento da parede celular causado pelo aumento de
enzimas celulases, especificamente a carboximetilcelulase (CMC),
notadamente nas raízes.
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Quanto ao mecanismo de ação
Auxínicos ou mimetizadores de auxinas
Seletividade:
•Arranjo do feixe vascular protegido pelo esclerênquima
•Metabolismo diferencial por meio da aril hidroxilação do 2,4-D
•Exsudação radicular
•Estádio de desenvolvimento das plantas.
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Quanto ao mecanismo de ação
Auxínicos ou mimetizadores de auxinas
Cuidados:
a) Evitar o uso de formulações que apresentam elevada pressão de vapor,
principalmente em aplicações aéreas.
b) Usar maior tamanho de gotas, se praticável.
c) Usar baixa pressão para aplicação.
d) Evitar a aplicação quando o vento estiver em direção às culturas.
e) Cuidado especial na lavagem do pulverizador: usar detergente e carvão
ativo.
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
2,4-D em milho
Quanto ao mecanismo de ação
Auxínicos ou mimetizadores de auxinas
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
2,4-D em soja
Quanto ao mecanismo de ação
Auxínicos ou mimetizadores de auxinas
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Dontor®: 2,4-D (360g) + picloram (22,5g)
Quanto ao mecanismo de ação
Auxínicos ou mimetizadores de auxinas
Mannejo®: 2,4-D (120g) + picloram (40g)
Tordon®: 2,4-D (240g) + picloram (64g)
Padron®: picloram (240g)
Plenum®: fluroxypyr (80g) + picloram (80g)
Garlon®: triclopyr (480g)
Dominum®: aminopyralide (40g) + fluroxypyr (115g)
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
2,4-D em abóbora (15 mL ha-1)
Quanto ao mecanismo de ação
Auxínicos ou mimetizadores de auxinas
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Quanto ao mecanismo de ação
• Largamente utilizados nas culturas de grande
interesse econômico como arroz, feijão, milho, cana-
de-açúcar, soja, algodão, fruteiras e hortaliças
• Fazem parte desse grupo as triazinas, triazinonas e
uréias substituídas.
Inibidores do fotossistema II
Diuron
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
TRIAZINONAS
Ametrine Atrazine
TRIAZINAS
Metamitron
UREIAS
SUBSTITUÍDAS
Diuron
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Parede celular
Cloroplasto
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Membrana do tilacoide
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Proteína D1
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Quanto ao mecanismo de ação
• Morte da planta sensível ocorre devido a falta de ATP
e poder redutor, bem como pelo rompimento das
membranas (clorose foliar), causado pela
peroxidação dos lipídeos via radicais livres.
Inibidores do fotossistema II
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
INIBIDOR DE FOTOSSISTEMA II
Quanto ao mecanismo de ação
• Não provocam sinal visível no sistema radicular;
• Podem ser absorvidos pelas raízes; mas somente
translocam via xilema (plantas perenes só morrem
quando tratadas via solo).
Inibidores do fotossistema II
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Quanto ao mecanismo de ação
• Declínio da taxa de de fixação de CO2;
• Quando usados em pós-emergência, necessita-se boa
cobertura foliar e adição de adjuvante;
• Possuem pressão de vapor baixa (menor risco de deriva).
Inibidores do fotossistema II
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Quanto ao mecanismo de ação
• Plantas que estão se desenvolvendo em condições de
baixa luminosidade são mais suscetíveis;
• Sítio de ação específico (aparecimento de resistência);
• Muito adsorvidos pelos colóides orgânicos e minerais do
solo.
Inibidores do fotossistema II
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Quanto ao mecanismo de ação
• Persistência variável no solo(< 30 dias a > 720 dias);
• Apresentam toxicidade muito baixa para mamíferos;
• É comum ocorrer efeito sinérgico quando misturado a
produtos inibidores da colinesterase (perda de
seletividade);
Inibidores do fotossistema II
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
• SELETIVIDADE:
1. Seletividade toponômica ou de posição: diuron ao
algodão (pouco móvel no solo).
Inibidores do fotossistema II
Semeadura seguida da
aplicação do herbicida
Controle pós emergente ?
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
• SELETIVIDADE:
1. Seletividade toponômica ou de posição: diuron ao
algodão (pouco móvel no solo).
Inibidores do fotossistema II
Solo arenoso ?
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
• SELETIVIDADE:
2. Metabolismo diferencial: atrazine ao milho
(benzoxazinona)
Atrazine: facilmente lixiviável; T1/2 = 60 dias e persistência
de 6 meses, podendo chegar a 12; controla muito bem
dicotiledôneas e algumas monocotiledôneas.
Inibidores do fotossistema II
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
• SELETIVIDADE:
3. Metabolismo diferencial: propanil ao arroz
(arilacilamidase)
Propanil: facilmente lixiviável; T1/2 = 3 dias; controla muito
bem dicotiledôneas e monocotiledôneas.
Inibidores do fotossistema II
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
• Outros herbicidas:
1. Metribuzim: recomendado em pré emergência nas
culturas da batata, tomate, soja café, cana e mandioca.
Controla muito bem dicotiledôneas.
2. Tebuthiuron: recomendado para cana. Não cultivar
espécies vegetais sensíveis (feijão, amendoim e soja)
por, pelo menos 2 anos.
3. Ametryn: medianamente lixiviável. Persistência de 4 a 6
meses, com meia-vida de 60 dias. Recomendado para
cana de açúcar, banana, café, abacaxi, citrus, milho e
videira, controlando folhas largas e estreitas
Inibidores do fotossistema II
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
• Outros herbicidas:
4. Linuron: Adsorvido pela matéria orgânica e argila do solo.
Persistência média de 3 meses. Recomendado para soja,
algodão, milho, batata, cenoura, rabanete, alho e cebola.
5. Bentazon: Persistência média de 20 dias. Recomendado
exclusivamente em pós emergência para amendoim, arroz,
feijão, milho, soja e trigo, possuindo reduzida absorção
radicular. Eficácia aumentada no verão e com adição de
óleo mineral, exceto para a cultura do feijão (perderá a
seletividade): Controle bem folhas largas anuais, exceto:
Euphorbia heterophylla e Amaranthus sp.
Inibidores do fotossistema II
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Inibidores da protoporfirinogênio oxidase
Quanto ao mecanismo de ação
• Penetram pelas folhas, caules e raízes, contudo,
translocam-se muito pouco nas plantas;
• Necessita da luz para ação;
• Necessidade de boa cobertura das folhas;
• Adsorvidos pela matéria orgânica; pouco lixiviados;
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Inibidores da protoporfirinogênio oxidase
Quanto ao mecanismo de ação
• Partes tratadas expostas à luz, morrem em dois dias;
• Conhecidos como difeniléteres
• Quando aplicados em pré-emergência a ação tóxica se
manifesta próxima à superfície do solo, durante a
emergência.
• Persistência variada de dias a meses: cuidado com culturas
sensíveis plantadas em sucessão.
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Inibidores da protoporfirinogênio oxidase
Quanto ao mecanismo de ação
Sintomas nas folhas de pepino (A) e residual no solo
(B).
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Inibidores da protoporfirinogênio oxidase
Quanto ao mecanismo de ação
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Síntese de clorofila
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Protoporfirina IXProtoporfirinogênio IX
PPO ou
PROTOX
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Síntese de clorofila
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Síntese de clorofila
CHO
Clorofila b
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Síntese de clorofila
Protoporfirina IXProtoporfirinogênio IX
PPO ou
PROTOX
Herbicidas Difeniléteres
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Síntese de clorofila
Inibidor da
PROTOX
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Síntese de clorofila
Inibidores da protoporfirinogênio oxidase
Quanto ao mecanismo de ação
•Os difeniléteres inibem a enzima PPO,
provocando acúmulo de PROTOPORFIRINA
IX fora dos cloroplastos (citoplasma) que
reage com O2 + luz produzindo formas
reativas de oxigênio e, conseqüentemente,
peroxidação dos lipídeos, necrose e morte
celular .
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Inibidores da protoporfirinogênio oxidase
Quanto ao mecanismo de ação
Fomesafen: persistência de 2 a 6 meses no solo;
Registrado para controle de “folhas largas” em soja
e feijão;
É muito comum sua mistura a outros herbicidas
para aumentar o espectro de ação.
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Inibidores da protoporfirinogênio oxidase
Quanto ao mecanismo de ação
Lactofen: persistência de 10 a 30 dias no solo;
Registrado para controle de “folhas largas” em soja
arroz e amendoim;
É comum a clorose na soja, mas se recupera;
É muito comum sua mistura a outros herbicidas
para aumentar o espectro de ação.
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Inibidores da protoporfirinogênio oxidase
Quanto ao mecanismo de ação
Oxyfluorfen: persistência média de 6 meses no
solo;
Registrado para controle de gramíneas e algumas
“folhas largas” em algodão, café, arroz, cana, citrus
e eucalipto;
Aplicação em “jato dirigido"
Degradação por fotólise.
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Inibidores da protoporfirinogênio oxidase
Quanto ao mecanismo de ação
Carfentrazone ethyl: alternativa como dessecante
no plantio direto;
Registrado para dessecação em pré-colheita de batata
e soja; desfolhante no algodão; maturador em cana de
açúcar e jato dirigido em eucalipto.
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Inibidores da protoporfirinogênio oxidase
Quanto ao mecanismo de ação
Sulfentrazone:
Boral®: registrado para abacaxi, café, cana, citrus,
fumo e soja: aplicação dirigida ou pós plantio e pré-
emergência. Dose única: 1,2 l/ha!!!
Solara®: registrado exclusivamente para o eucalipto
em aplicação dirigida.
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Inibidores do arranjo dos microtúbulos
Quanto ao mecanismo de ação
•Pertencem ao grupo das dinitroanilinas
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
ANILINA NITROANILINA DINITROANILINA TRIFLURALIN
Inibidores do arranjo dos microtúbulos
Quanto ao mecanismo de ação
•Interferem na seqüência da divisão celular: mitose;
•Inibem o crescimento da radícula e formação de
raízes secundárias;
•Usados sempre em pré-emergência;
•Possuem pouca atividade foliar;
•Baixa mobilidade no solo;
•Excelentes graminicidas.
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Inibidores do arranjo dos microtúbulos
Quanto ao mecanismo de ação
•Planta não tratada
•Planta tratada
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Inibidores do arranjo dos microtúbulos
Quanto ao mecanismo de ação
•Interferem na fase da mitose, onde ocorre a
migração dos cromossomos da parte equatorial para
os pólos das células, por meio da inibição da síntese
de protéinas microtubulares denominadas tubulinas.
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Inibidores do arranjo dos microtúbulos
Quanto ao mecanismo de ação
•Trifluralin: recomendado para soja, algodão, feijão,
ervilha, alfafa, quiabo, cucurbitáceas, brássicas,
tomate, pimentão, alho, cebola, beterraba, etc;
•Altíssima pressão de vapor: volátil;
•Sensível à luz;
•Baixa solubilidade em água;
•Deve ser incorporado ao solo;
•Absorvido pela matéria orgânica, logo, evitado em
solos ricos nesse composto.
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Inibidores do arranjo dos microtúbulos
Quanto ao mecanismo de ação
•Pendimethalin: recomendado para algodão, alho,
amendoim, arroz, café, cana, cebola, feijão, milho, soja,
tabaco e trigo;
•Média pressão de vapor: volátil;
•Sensível à luz;
•Baixa solubilidade em água;
•Deve ser incorporado ao solo;
•Absorvido pela matéria orgânica, logo, evitado em
solos ricos nesse composto.
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Inibidores da síntese de ácidos graxos de cadeias longas
Quanto ao mecanismo de ação
•Também conhecidos como cloroacetaminas;
•Segundo grupo mais usado no mundo;
•Apesar do grande uso, não existem relatos de
resistência;
•Controle em pré-emergência e das plântulas de
gramíneas;
•Se misturados com outros herbicidas, podem
controlar algumas dicotiledôneas;
•Inibem a emergência da primeira folha do coleóptilo
das gramíneas
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Inibidores da síntese de ácidos graxos de cadeias longas
Quanto ao mecanismo de ação
•Não usados como pós-emergentes das culturas mas
sim após a semeadura;
•Pouco tóxicos a peixes, aves e mamíferos;
•Baixo risco de deriva;
•Inibem a síntese de lipídeos, ácidos graxos, terpenos,
flavonóides e proteínas;
•É provável que o mecanismo de ação se inicie com a
inibição da síntese protéica.
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Inibidores da síntese de ácidos graxos de cadeias longas
Quanto ao mecanismo de ação
Alachlor
•Indicado para soja, milho, algodão, amendoim, café e
cana.
•Evitar a entrada de pessoas nas áreas por até 7 dias
após a aplicação;
•Não recomendado para solos arenosos;
•Eficácia diminuída em solos sem chuvas ou irrigação
por mais de 5 dias.
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Inibidores da síntese de ácidos graxos de cadeias longas
Quanto ao mecanismo de ação
S-Metolachlor
•Indicado para soja, milho, algodão, feijão e cana.
•Evitar a entrada de pessoas nas áreas por até 7 dias
após a aplicação;
•Eficácia diminuída em solos sem chuvas ou irrigação
por mais de 5 dias;
•Na cultura do milho é muito comum a mistura ao
atrazine: Primestra®.
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Inibidores do fotossistema I
Quanto ao mecanismo de ação
Características:
• Derivados da amônia quaternária;
• São cátions fortes, por isso são rapidamente adsorvidos e
inativados pelos colóides do solo;
• A ação destes herbicidas é muito mais rápida na presença
da luz;
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Inibidores do fotossistema I
Quanto ao mecanismo de ação
Características:
• altamente solúveis em água;
• facilmente absorvidos pelas folhas;
•Chuvas após 30 minutos não diminuem a absorção;
•Não translocam nas plantas pois a morte é muito rápida
(com luz!).
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Inibidores do fotossistema I
Quanto ao mecanismo de ação
Características:
• Toxicidade extremamente alta para mamíferos em função
do mecanismo de ação.
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Inibidores do fotossistema I
Quanto ao mecanismo de ação
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Inibidor do
fotossistema I
Inibidores do fotossistema I
Quanto ao mecanismo de ação
Mecanismo de ação:
• Age capturando elétrons provenientes do PSI formando:
Radicais
livres
instáveis
Radicais de
superóxido
Peróxido de
hidrogênioAuto-oxidação Dismutação
Superóxidos + H2O2 + Mg = radicais hidroxil = peroxidação de lipídeos
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Inibidores do fotossistema I
Quanto ao mecanismo de ação
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Peroxidação dos lipídeos da
membrana = vazamento de
suco celular
Inibidores do fotossistema I
Quanto ao mecanismo de ação
Paraquat
• lixiviação nula;
•Decomposição microbiana muito lenta;
•Somente recuperado do solo com solução de ácido
sulfúrico a 18 mols L-1.
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Inibidores do fotossistema I
Quanto ao mecanismo de ação
Paraquat
Usos:•Dessecante em plantio direto;
•Pós-emergência de plantas daninhas e pré de culturas;
•Aplicações dirigidas em várias culturas;
•Dessecante em pré-colheita de sementes;
•Limpeza de áreas não cultiváveis.
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Inibidores do fotossistema I
Quanto ao mecanismo de ação
Paraquat
•Mistura ao diuron;
•Problemas ao agricultor (aplicador);
•Intoxicações no campo.
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Inibidores da acetil coenzima-A carboxilase
Quanto ao mecanismo de ação
•Exclusivamente pós-emergência da cultura, para
controle de gramíneas
•Matam lentamente(7-14 dias) com rápida parada de
crescimento das raízes, troca de pigmentos nas folhas
e necrose;
•Lenta degradação no solo;
•Não aceita misturas a latifolicidas
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Inibidores da acetil coenzima-A carboxilase
Quanto ao mecanismo de ação
•Mecanismo de ação:
•Inibidores da Acetil coenzima A carboxilase (ACCase),
encontrada no estroma de plastídeos, converte acetil
Coa em malonil Coa pela adição de uma molécula de
CO2. Essa reação é chave na biossíntese de lipídeos.
Com a falta de lipídeos tem-se a despolarização da
membrana celular.
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Inibidores da acetil coenzima-A carboxilase
Quanto ao mecanismo de ação
Fluazifop-p-butyl
Registrado para: alface, algodão, cebola, cenoura, soja,
feijão, tabaco, tomate, café, eucalipto, citrus, pinho,
roseira e crisântemo;
Pós-emergente;
Somente misturado ao fomesafen.
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Inibidores da síntese de lipídeos
Quanto ao mecanismo de ação
•Exclusivos para a cultura do
arroz: molinate e thiobencarb.
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Quanto ao mecanismo de ação
Inibidores da síntese de carotenoides
•Fazem parte os herbicidas dos grupos químicos: tricetona,
piridazinona, isoxazole, triazole e izoxazolidinona.
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
•Agem na rota da biossíntese de carotenóides.
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Intensidade de fotons
• Alguns usados na fotossíntese
• outra parte = excesso
Excesso de fotos
• Primeira linha de defesa: mecanismos de supressão = calor
• Excesso = produtos fototóxicos (formas reativas)
Fototóxicos
• Segunda linha de defesa: carotenoides e enzimas: superóxido dismutase, etc.
• Excesso: Danos à D1 do PSII
Danos à D1
• Reparo: síntese de novo
Fotoinibição
Quanto ao mecanismo de ação
Inibidores da síntese de carotenoides
Clomazone
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
•Agem na rota de biossíntese de carotenoides
Phytoeno
e
PhytofluenoCarotenóides
Herbicida
Quanto ao mecanismo de ação
Inibidores da síntese de carotenoides
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
•Clomazone: transloca-se via xilema, com persistêncixa
superior a 150 dias. Recomendado para o controle de
plantas daninhas em algodão, arroz, cana, milho e soja.
•Isoxaflutole: recomendado para cana, milho e mandioca
em pré-emergência e para o algodão em jato dirigido. Meia
vida de 25 dias.
•Mesotrione: alternativa para o atrazine na cultura do
milho. Bom controle de diversas dicotiledôneas e algumas
folhas estreitas. Curta persistência no solo pela rápida
biodegradação.
Inibidores da biossíntese de aminoácidos
Quanto ao mecanismo de ação
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Um aminoácido é uma pequena molécula que age como o bloco de construção de
qualquer proteína.
Esses compostos são essenciais para o crescimento e desenvolvimento das
plantas.
Inibidores da aceto-lactato-sintase
Quanto ao mecanismo de ação
Derivados das sulfoniluréias, triazolopirimidinas,
pirimidiniloxibenzóico e imidazolinonas;
Inibem a enzima ALS ou AHAS;
São inibidores do crescimento vegetal;
Existem vários casos de resistência de plantas daninhas;
Controlam tanto gramíneas como dicotiledôneas.
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Inibidores da aceto-lactato-sintase
Quanto ao mecanismo de ação
Alto nível de atividade em baixas doses;
Seletividade em função da cultura;
São ativos em aplicações foliares ou no solo;
Persistência variada no solo;
São derivados de ácidos-fracos, logo, dependentes do
pH do solo para lixiviação.
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Inibidores da aceto-lactato-sintase
Quanto ao mecanismo de ação
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
pH 4,0 4,2 4,7 5,0 5,2 5,7
Inibidores da aceto-lactato-sintase
Quanto ao mecanismo de ação
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
São pouco tóxicos para animais em função da
enzima alvo;
MECANISMO DE AÇÃO?
Inibem a síntese dos
aminoácidos ramificados:
valina, leucina e isoleucina.
Falta de proteínas;
Parada imediata do
crescimento
Inibidores da aceto-lactato-sintase
Quanto ao mecanismo de ação
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Metsulfuron-methyl
Persistência de 30 a 120 dias;
Controla “folhas largas” em trigo, arroz, cana, aveia,
cevada e pastagens no inverno;
Seletividade (trigo e arroz) por metabolização;
Pode ser aplicado em doses a partir de 2 g ha-1
Inibidores da aceto-lactato-sintase
Quanto ao mecanismo de ação
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Nicosulfuron
Persistência de 30 a 60 dias;
Controla gramíneas e alguma dicotiledôneas no milho;
As plantas de milho devem estar com 2-6 folhas;
Muito misturado ao atrazine: ILP
Tomar cuidado com o híbrido de milho.
Inibidores da aceto-lactato-sintase
Quanto ao mecanismo de ação
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Halosulfuron
Persistência baixa;
Controla Cyperus rotundus na cana;
Inibidores da aceto-lactato-sintase
Quanto ao mecanismo de ação
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Imidazolinonas
Imazaquim: soja
Imazethapyr: soja
Imazamox: soja e feijão
Imazapyr: eucalipto
Inibidores da EPSPs
Quanto ao mecanismo de ação
•Glyphosate ou glifosate ou glifosato
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Herbicida mais usado no mundo
Mais de 100 formulações registradas
Somente no Brasil: 31
Formulações comerciais®
Glifosato Atanor 48
Glifosato Agripec 720WG
Glifosato Nufarm
Glifosato Zamba
Gliphotal
Glifoxin
GLYOX
Gliz480
GlizMax
Gliz Plus
Glister
Gli-UP480SL
Glyphotal
Pilarsato
Polaris
Pretorian
Radar
Radar WG
Roundup NA
Roundup Transorb R
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Agripec
Direct
Fera
Gliato
Gliphogan480
Glifos
Glifos Plus
Glifosato Atar
Glifosato 480
Glifosato 480 Pikapau
Glifosato Cropchem
Glifosato Fersol
Glifosato 480 Agripec
Glifosato Atanor
Glifosato Atanor48
Glifosato TK
Glifosato Nutritop
Glifosato 480 Helm
Glifosato Nortox
Glifosato Nortox WG
Roundup Original
Roundup Ready
Roundup Transorb
Roundup WG
Roundup Ultra
Roundup Ready Milho
Rustler
Ronat A
Rodeo
Scout
Scuder
Shadow480SC
Stinger
Sumô
Tradicional
Trop
Tupan
Touchdown
Samurai
Sucessobr
Stinger
Zapp QI620
Formulações comerciais®
Glyphosate
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Variam em função do fabricante, aditivos, tempo de
penetração e aspecto.
Formulações WG = GDA
Preço médio no mercado R$17,00; em média são 3 L ha1
Zapp Qi e Roundup transorb se destacam das demais.
Inibidores da EPSPs
•Tipos de Sais
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
•Amônio
•Isopropilamina
•Potássico
Zapp QI
Glyphosate
Inibidores da EPSPs
•Espectro de ação
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
•Não seletivo
Exceções: soja RR e plantas resistentes
Glyphosate
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Inibidores da EPSPs
•Ocorrência de chuvas
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Glyphosate
Mecanismo de ação
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Glyphosate
•INIBIDOR DA
BIOSSÍNTESE DE
AMINOÁCIDOS
Mecanismo de ação
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Glyphosate
•Fenilalanina
•Tirosina
•triptofano
•INIBIDOR DA
BIOSSÍNTESE DE
AMINOÁCIDOS
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Glyphosate
Rota do shiquimato:
•20% do carbono assimilado;
•Metabolismo secundário;
•Produção de lignina;
•Compostos aromáticos;
•Compostos fenólicos;
•Linhas de defesa: fitoalexinas;
•Linhas de sinalização química.
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Glyphosate: características
•Amplo espectro de ação;
•Translocação aposimplástica;
•Mata a planta entre 7 e 14 dias;
•Mais eficiente em baixa vazão e menores gotículas;
•Sem atividade no solo para culturas sucessoras;
•Atividade reduzida em calda contendo sais ou argilas;
•Pouca toxicidade a animais: a enzima alvo não existe;
•Formulações aquáticas não contêm surfatantes.
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Glyphosate: usos no Brasil
•Controle de plantas daninhas em área não cultivadas
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Glyphosate: usos no Brasil
•Dessecante no sistema de plantio direto
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Glyphosate: usos no Brasil
•Dessecante no sistema de plantio direto
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Glyphosate: usos no Brasil
•Renovação de pastagens
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Glyphosate: usos no Brasil
•Renovação de pastagens
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Glyphosate: usos no Brasil
•Aplicação dirigida em culturas perenes
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Glyphosate: usos no Brasil
•Aplicação dirigida em culturas perenes
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Glyphosate: usos no Brasil
•Aplicação na soja transgênica
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Glyphosate: usos no Brasil
•Aplicação na soja transgênica
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Glyphosate: usos no Brasil
•Aplicação em milho e algodão transgênico...
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
Glyphosate: riscos ambientais
•Resistência de plantas
•Extinção de espécies vegetais
•Risco à microbiota do solo
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
SEMIA 5079
Glyphosate: riscos ambientais
Herbicidas: classificação e mecanismo de ação
SEMIA 587
Glyphosate