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Amostragem e monitoramento de corpos d’água
Maurício Augusto Leite
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita FilhoFaculdade de Engenharia – Campus de Ilha SolteiraPrograma de Pós-graduação em Engenharia Civil
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Preservação e técnicas de amostragem de efluentes líquidos e corpos receptores NBR 9898
• Geralmente em Polietileno ou Vidro Borossilicato ou Âmbar
• Esterilizados ou lavados com ácido• Estocagem
– Refrigerada– Congelada– Preservação química (H2SO4,Sulfato
manganoso, Azida Sódica, formalina, etanol, etc.
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Recipientes
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NBR 9898 – Preservação e técnicas de amostragem de efluentes líquidos e corpos receptores.
• Qual o objetivo do trabalho?– Violação de padrões de qualidade?
• Escolher pontos de maior probabilidade de ocorrência da violação
– Dano a seres humanos, vida aquática e usos do curso d’água?
• Amostragem em torno dos pontos de lançamento
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Não existe um regra geral
• Tem-se por padrão um ponto antes e outro posterior ao lançamento do efluente
• Conhecimento de campo e vulnerabilidade local para locação dos pontos de amostragem.
• Bom senso
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Onde amostrar?
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Onde amostrar?
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Considerações gerais (NBR 9897) Planejamento de amostragem de efluentes líquidos e corpos receptores
• Ao longo do corpo d’água e jusante do último lançamento
• Conhecer o regime de lançamento de efluentes
• Parâmetros a serem determinados
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Considerações gerais (NBR 9897) Planejamento de amostragem de efluentes líquidos e corpos receptores
• Para controle (no mínimo amostragem mensal)
• Mesmo ponto para análises físicas, químicas e biológicas
• Saber se a distribuição é homogenea(se não for, estudos para a concentração na seção)
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(Amostragem integrada – falta de homogeneidade)
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Considerações gerais
• Amostragem de sedimento quando quer-se conhecer o desenvolvimento da poluição ao longo do tempo e o potencial risco de acumulação de substâncias químicas para a biota.
• Relacionar a carga poluidora com a capacidade de assimilação do corpo receptor (vazão)
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Rios
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Rios
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Lagos e reservatórios
• Sistemas que apresentam heterogeneidade
• Representatividade do sistema aquático
• Bacias circulares– Amostragens preliminares– Imagem tridimensional do sistema– Diversas profundidades
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Lagos e reservatórios
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Lagos e reservatórios (alongado)
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Registro dos locais de coleta• Estacas• GPS
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Lagos e represas
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Mananciais
• Evitar locais de estagnação de água• Margens internas de curvas (podem
não ser representativas)• Áreas de refluxo de cursos d’água.• Situações mais complexas (vários
efluentes), amostragem a montante e jusante da área das descargas além de coleta direta dos efluentes.
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Efluentes domésticos e industriais (antes de ser lançado)
• Determinar a concentração e toxicidade dos poluentes
• Amostras concentradas em 24 horas• Explorar o potencial de recuperação de
despejos (custo benefício)• Risco do efluente aos usos da água
(bioacumulação)
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Equipamento de coleta
• Águas Superficiais
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Fitoplâncton e Zooplâncton
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Fitoplâncton
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Sedimento
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Monitoramento• Coleta contínua ou periódica para propósitos de
efetivo gerenciamento das águas de rios e reservatórios.
• Instrumento de sustentação de uma política de planejamento e gestão de recursos hídricos.
• É um sensor que possibilita o acompanhamento dos processos de utilização dos corpos d’água, delineando seus efeitos sobre as características quantitativas das águas, de forma a subsidiar ações de controle ambiental. (PRADO, 2002)
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Trabalho de Vinícius Alberto Adorno Vasílio
• Potencial turístico das praias de Ilha Solteira;
• Detecção de problemas• Monitoramento das águas interiores.
Objetivos
• Determinação semanal do nível de E. coli e coliformes totais na água, pH, coliformes fecais e totais do sedimento.
Justificativa
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• Amostras da água;• pH;• Coliformes fecais e totais:
– Água;– Sedimento.
Materiais e Métodos
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• Classificação CONAMA 274/00:
PRÓPRIAExcelente 250 200 25
Muito Boa 500 400 50Satisfatória 1000 800 100
IMPRÓPRIA
1000 800 100
2500 2000 400
Limite de Coliforme Fecal
(NMP/100ml)
Limite de E. coli (UCF/100ml)
Limite de Enterococos ( UCF/100 ml)
Categoria Porcentagem do Tempo
superior ao valor indicado em 20% do tempo
superior ao valor indicado na última amostragem
valor máximo em 80% ou mais do
tempo
• pH < 6,0 ou pH > 9,0 ;
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• Coliformes fecais na água:
50%70% 80%
20%
20% 10%0% 0%20% 10%
10%
10%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
P1 P2 P3
Excelente Muito Boa Satisfatória Imprópria
% d
e te
mpo
na
clas
sific
ação
da
Reso
luçã
o CO
NA
MA
274
/00
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• Índice de Balneabilidade (IB):
Praias classificadas como Imprópriasem porcentagem de tempo igual ousuperior a 50% do ano
Número de resultados de coliformes termotolerantes maiores do que 1.000 em
porcentagemNúmero de resultados de coliformes
termotolerantes maiores do que 1.000 em porcentagem igual ou superior a 50% do ano
Qualidade
Ótima
Praia Semanal
Praias classificadas como Excelentes100% do ano
Praia Mensal
Número de resultados de coliformes termotolerantes menores do que 250 em
100% do ano
Má
Número de resultados de coliformes termotolerantes menores do que 1.000 em
100% do ano, exceto a condição de menores
Regular
Praias próprias 100% do ano, excetoas classificadas como Excelentes100% do ano
Praias classificadas comoImpróprias em porcentagem detempo inferior a 50% do ano
Boa
Ilha Solteira: as 3 praias são RegularesRegulares
Reservatório Jaguari,
Cachoeira e Atibainha: 33,3% RegularesRegulares
Rio Grande e Billings: 75% RegularesRegulares
Guarapiranga: 62% RegularesRegulares e 31% MMáá qualidadequalidade
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• Coliformes fecais no sedimento:
0
50 0
1000
1500
2000
250 0
3000
nov/04
dez/04
jan/05
fev/05
mar/05
abr/05
mai/05
jun/05
jul/05
ago/05
set/05
out/05
P1- Praia Catarina P2 - Praia Marina P3 - Recanto das Águas
UC
F.10
0 m
L-1
Nív
el d
o R
eser
v. (m
)
Precipitação (mm)
2.867
1.400 1.360
(121,1 UCF.100mL-1) (150,0 UCF.100mL-1) (191,8 UCF.100mL-1)Média -
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Conclusões:
• Qualidade no mínimo ótima a muito boa em 70% dos casos.
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Justificativa
• Pontos de monitoramento longínquos;• Potencial Turístico;• Banco de dados.
Objetivos
• Determinação mensal do IQA: temperatura, pH, turbidez, coliformes fecais, DBO, % sat. de oxigênio dissolvido, N total, P total e resíduos totais.
Índice de Qualidade da Água
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• Cálculo do IQA:
∏=
=n
1i
wi iqIQA
Peso (wi)17%15%12%10%10%10%10%8%8%
Nitrogênio Total
Pesos relativos ao IQAParâmetro (q i)
Oxigênio DissolvidoColiformes Fecais
pH
TurbidezSólidos Totais
DBOFósforo TotalTemperatura
∑=
=n
iiw
11
Valor Qualificação Cor80<IQA≤100 Ótima52<IQA≤79 Boa 37<IQA≤51 Aceitável21<IQA≤36 Ruim0<IQA≤19 Péssima
Classificação segundo CETESB / SP
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0%
20%
40%
60%
80%
100%
P1 P2 P3
% d
e te
mpo
na
clas
sific
ação
CET
ESB
/SP
Ótima Boa Aceitável Ruim Péssima
76,92%
23,08%
84,62% 92,31%
7,69%15,38%
Condições variando de “Ótima” a “Boa”
Valor Qualificação Cor80<IQA≤100 Ótima52<IQA≤79 Boa 37<IQA≤51 Aceitável21<IQA≤36 Ruim0<IQA≤19 Péssima
Classificação segundo CETESB / SP
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Conclusões
• Praias tem influência do nível do reservatório;
• Qualidade entre Ótima a Boa;• Variáveis que modificaram mais o índice:
Coliformes fecais, turbidez e sólidos;
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Trabalho de Reginaldo Milani
• CLASSIFICADOS PELO CONAMA –RESOLUÇÃO 357/2005.
• RIBEIRÃO BAGUAÇU- CLASSE 2 ATÉ A CAPTAÇÃO DO DAEA, EM ARAÇATUBA.
• CLASSE 4, DA CAPTAÇÃO ATÉ A FOZ, NO RIO TIETÊ.
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MATERIAIS E MÉTODOSMAPA DA LOCALIZAÇÃO DA BACIA NO
ESTADO DE SÃO PAULO.
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CARACTERÍSTICAS SÓCIO-ECONÔMICASBACIA DO BAGUAÇU AGREGA 5 MUNICIPIOS:
278.916 TOTAL
4.3839673.416Braúna
6.4107705.640Bilac
94.3003.28291.018Birigüi
4.569 8223.747 Coroados
169.2544.805164.449Araçatuba
TOTALPOPULAÇÃO RURAL
POPULAÇÃO URBANACIDADE
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MÉTODO DE COLETA
NÃOINVERNO11/07/06
SIM (1 mm)OUTONO06/04/06
NÃOVERÃO19/01/06
NÃOPRIMAVERA11/10/05
Chuvas nos 3 dias anteriores
Estação do AnoData da Coleta
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IQA
77,5182,4875,1781,2877,155
46,4644,6144,4744,5252,824
63,3068,2762,4965,7156,743
73,9270,7579,5372,9972,432
82,5477,5385,4587,4979,701
IQAMédioJul/06Abr/06Jan/06Out/05Ponto
Coleta
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CONCLUSÕES
• QUANTO AO USO E OCUPAÇÃO DA BACIA:- PECUÁRIA E AGRICULTURA – 70,23%/22,33%- MANCHAS URBANAS:
- BILAC – TRAT. INEFICIENTE DE ESGOTO.- ARAÇATUBA – TRECHO URBANO MAIS
PREOCUPANTE.- TRATAMENTO EFICIENTE DE
ESGOTO.- PREOCUPAÇÕES FUTURAS – MUDANÇAS DAS
ÁREAS PE PASTAGENS PARA CANA-DE AÇÚCAR EM 2006.
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CONCLUSÕES
• QUANTO A QUALIDADE DA ÁGUA DO RIBEIRÃO BAGUAÇU:
- PERDE A QUALIDADE APENAS PONTUALMENTE, MAS SEM MUITA RELEVÂNCIA (PONTO 4).
- BOA CAPACIDADE DE AUTODEPURAÇÃO (PONTO 5).
- RECOMENDAÇÃOES: - DECRETO ESTADUAL 10.755 DE 22/11/77.- CRIAÇÃO DE COMISSÃO MULTI-
DISCIPLINAR.
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