matrizes curriculares para a rede municipal de ensino...
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MATRIZES CURRICULARES PARA A REDE
MUNICIPAL DE ENSINO DE UBERABA-MG
EDUCAÇÃO INFANTIL
CLASSES DE 0 A 3 ANOS
2014
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Matrizes Curriculares Municipais
Volume 1 – Educação Infantil – Classes de 0 a 3 anos
Secretaria Municipal de Educação e Cultura
Departamento Pedagógico
Sônia Manzan
Seção de Educação Infantil
Renata Inácio de Freitas
Matrizes Curriculares Municipais
Volume 1 – Educação Infantil / Classes de 0 a 3 anos
Volume 2 - Educação Infantil / Classes de 4 e 5 anos
Volume 3 – Ensino Fundamental / Ciclo Inicial e Complementar de
Alfabetização – 1° ao 5° ano
Volume 4 - Ensino Fundamental / 6° ao 9° ano / Linguagens (Língua
Portuguesa – Língua Inglesa – Literatura – Arte – Educação Física)
Volume 5 – Ensino Fundamental / 6° ao 9° ano / Ciências da Natureza
(Ciências)
Volume 6 – Ensino Fundamental - 6º ao 9º ano / Matemática
Volume 7 – Ensino Fundamental / 6° ao 9° ano / Ciências Humanas
(História – Geografia – Ensino Religioso)
Uberaba, Secretaria Municipal de Educação e Cultura
Matrizes Curriculares Municipais: Educação Infantil
Educação Infantil – Classes de 0 a 3 anos 1° ed. / Secretaria Municipal de Educação e Cultura
Uberaba: PMU, 2014.
Paulo Piau Nogueira
Prefeito Municipal de Uberaba
Silvana Elias da Silva Pereira
Secretária Municipal de Educação e Cultura
Marilda Rezende Ribeiro
Subsecretária
Eliana Helena Corrêa Neves Salge
Diretora da Diretoria de Gestão Educacional
Sônia Manzan
Diretora do Departamento Pedagógico
Renata Inácio de Freitas
Chefe da Seção de Educação Infantil
EQUIPE DE COORDENAÇÃO
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
Diretora: Sônia Manzan
Chefe da Seção de Educação Infantil: Renata Inácio de Freitas
Equipe: Ana Cristina Guimarães Garreto Cartafina
Fabiane de Araújo Rezende
Márcia Aparecida Durão
Paula Menezes Santos da Cunha
Priscila Neves Oliveira
Valdênia Alves Serafim Barros
Chefe da Seção de Educação de Jovens e Adultos: Edimar de Carvalho
Equipe: Adriana Pontes Silva
Ana Paula da Silva Santos
Ana Paula Queiroz Mio Duarte
Patrícia de Fátima Rodrigues Tanaka
Chefe da Seção de Ensino Fundamental: Maria Inez Pucci de Martino Prata
Equipe: Andrea A. Celestino Toledo
Cínara Aline de Freitas
Claudia Lucia Carneiro
Elsa Elaine Pajaro Dalbelo Tapxure
Flávia Tiago Bernardo Fontana
Ilídia Terezinha Arduíni Antonio
Jacqueline Martins Barbosa Santos
Karina Fernanda de Paiva
Kátia Cilene da Costa
Meire Isabel Queiroz Carlos
Rosana Maria Ribeiro Torres
Valéria Murakami Braga
Vânia Machado de Sene
Chefe da Seção de Inspeção Escolar: Neusa Afonso Dias Rodrigues
Equipe: Carlos Roberto Paranhos Silva
Leni Aparecida Oliveira Ribeiro
Lívia Beatriz da S. Oliveira
Luciana Ferreira Borges
Maria Leocy B. Faria Salge
Marilena Teodoro S. Fernandes
Neide Batista Ribeiro Ferreira
Neusa Afonso Dias Rodrigues
Nilzete Campos Barbosa Miranda
Silvânia Urzedo de Souza
Sônia Mara Magalhães Leite
Telma Célia Silveira
Telma Franco Melo
Valnice Nomeline dos Santos
Waleska C. Molinero Lisboa
EQUIPE DE ELABORAÇÃO
Colaboração
Professores, Equipe Pedagógica e Dirigente das Unidades Escolares.
Márcia Aparecida Durão (Movimento – Educação Infantil)
Maria Lúcia Campos de Sousa (Música – Educação infantil)
Denise Rodovalho Scussel (Flexibilização para comprometimentos sensoriais, físicos,
mentais).
Revisão Geral e Apresentações
Nilza Consuelo Alves Pinheiro
Capa
Jane Mary Speridião Barcelos Crippa
Coordenação dos Trabalhos
Ilidia Terezinha Arduini Antônio
SUMÁRIO
Reflexões iniciais............................................................................................................................... 07
Organização do Tempo Escolar..........................................................................................................09
Apresentação......................................................................................................................................10
Matriz curricular de Linguagem Oral e Escrita..................................................................................11
Matriz curricular de Matemática........................................................................................................19
Matriz curricular de Natureza e Sociedade........................................................................................26
Matriz curricular de Artes Visuais.....................................................................................................32
Matriz curricular de Música...............................................................................................................35
Matriz curricular de Movimento........................................................................................................38
Matriz curricular de Identidade e Autonomia....................................................................................42
Bibliografia........................................................................................................................................46
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REFLEXÕES INICIAIS
Quais as competências fundamentais a serem desenvolvidas pelos alunos, na escola, na Era do Conhecimento? Esta
questão nos remete a um contexto maior em que estamos vivendo: Era da Informação, Sociedade do conhecimento, Era
Digital, Revolução Informática, Terceira Onda, entre outras denominações. Assim, é essencial que os educadores
tenham clareza das demandas pelas quais a sociedade clama nesse cenário. Além disso, e principalmente, cabe à equipe
escolar conhecer as expectativas dos pais quanto ao desempenho escolar de seus filhos e as metas estabelecidas pela
escola, periodicamente, para cumprir sua função social, que é sistematizar os conhecimentos produzidos em um
determinado período histórico, transmitidos e apreendidos pelas novas gerações.
Para tanto, algumas ações tornam-se urgentes. Entre elas, citamos a formulação e a seleção das Matrizes Curriculares
que balizam a proposta pedagógica da Rede Municipal de Ensino de Uberaba. Essas matrizes deverão ser utilizadas nas
diferentes situações de aprendizagem. Cabe à equipe escolar observar as dificuldades e as semelhanças entre a
modalidade de ensino proposta em diferentes tipos de aulas e a modalidade de aprendizagem mais evidenciada durante
as atividades. Ressaltamos que as práticas de ensino e de aprendizagem são representadas pelas formas e singularidades
de cada um ao se aproximar não só do conhecimento, como ainda de reconhecer o ato de ampliação e aplicação de seus
saberes.
Este documento, feito a várias mãos, sinaliza a aproximação entre teoria e prática que sustenta os processos ensino e
aprendizagem em suas respectivas unidades escolares. Essas matrizes não têm o propósito de engessar a autonomia dos
professores; surgem como suporte e interlocução desses profissionais que são mediadores entre o aluno e o
conhecimento.
Ainda, essas matrizes revestem-se de coerência entre seus propósitos e a filosofia da Escola do Caminho: Vereda que
ensina, humaniza e transforma. Quando se pretende uma escola de direitos e deveres, necessita-se que se estabeleçam
as diretrizes específicas da Rede Municipal de Ensino de Uberaba, não só para possibilitar aos alunos o direito de
aprender, mas também para dotar os profissionais do magistério municipal de instrumentos que norteiam seu fazer
pedagógico com efetividade e sucesso, como nos diz Paulo Freire, "É fundamental diminuir a distância entre o que se
diz e o que se faz, de tal maneira que num dado momento a tua fala seja a tua prática.”.
Por isso, cabe a você, professor, a tarefa de explorar, ao máximo, as atividades que podem servir de meios para a
produção do conhecimento dos alunos, fazendo com que haja sintonia entre a teoria e a prática, resultando uma práxis
de excelência proposta no Projeto Pedagógico de cada escola municipal de Uberaba.
As condições didáticas expostas em cada Matriz Curricular podem e devem ser ampliadas de acordo com a criatividade
do professor, com as necessidades de cada turma ou educando e com as possibilidades de cada escola. Sugerimos que
utilizem todos os espaços escolares e o seu entorno bem como desenvolvam aulas de campo a museus, parques, pontos
turísticos, empresas, cidades vizinhas e outros espaços de aprendizagem concreta, entendendo, estes, como espaços que
ampliam as condições didáticas de aprendizagem.
Ressaltamos, ainda, a importância da participação dos diversos segmentos da comunidade escolar nessa tessitura. A
pluralidade de ideias e visões de mundo dos diferentes parceiros – professores, pedagogos, equipe administrativa e
gestora, conselhos escolares, associações de moradores – entre outros – dão legitimidade à organização pedagógica,
financeira, administrativa e técnica da escola. Vale lembrar que um ator fundamental nesse processo é o professor. É ele
que, junto aos alunos, discute, infere, analisa, constrói, reconstrói informações e conhecimentos, e faz do ensino e da
aula momentos de alegria e de prazer para si e para os educandos, como nos afirma Paulo Freire, “Não basta saber ler
que Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para
produzir a uva e quem lucra com esse trabalho.”.
Outra questão importante a ser observada diz respeito à forma como se desenvolve a metodologia de trabalho da equipe
de professores frente aos diferentes conteúdos. Há solidariedade? Há integração? Há espírito de equipe em função dos
objetivos a serem alcançados? Há esforço interdisciplinar? Não raro, o professor ainda desenvolve seu plano de
trabalho solitariamente, não perpassando o currículo pleno de cada ano de escolaridade e nem mesmo discutindo com
seus pares um trabalho em conjunto. Isto porque, na escola da Pós-Modernidade, a organização dos conteúdos, dos
tempos e espaços escolares é flexível, ou seja, deve haver integração e interação entre as várias dimensões do currículo.
Nessa perspectiva, a cada ano escolar que o aluno cursa, metodologicamente, ele aprende a trabalhar com projetos, ou
seja, os seus professores agem em sintonia, numa perspectiva Interdisciplinar, desenvolvendo, assim, o sentido de
totalidade em suas aprendizagens.
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Outro aspecto a ser considerado nessa tessitura diz respeito ao sentido de continuidade dado à construção e socialização
do conhecimento. Ao mesmo tempo em que se busca desenvolver novas pesquisas técnico-científicas e validá-las, é
necessário aprofundar estudos que têm contribuído para o bem comum da humanidade. Assim, em cada sala de aula,
tanto na perspectiva de inovações ou de aprofundamento de investigações já iniciadas, devem ser despertados, entre os
alunos, talentos para explorar o mundo técnico e científico, o exercício concreto do respeito ao outro, da solidariedade,
da autonomia e o compromisso pessoal e coletivo no processo de aprendizagem.
E, ao se realizar um trabalho interdisciplinar, desenvolver o desejo pela pesquisa, explorar os talentos, apontamos para
outro desafio do professor que é o de avaliar todo este processo de forma clara e coerente e comprovar a qualidade da
educação que se propõe a realizar, com o retorno da aprendizagem do educando.
Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanças na prática da avaliação e rompimento com a
cultura da memorização, classificação, seleção e exclusão tão presente no sistema de ensino. Isto nos leva a refletir so-
bre algumas questões do fazer da avaliação. São elas: para que avaliar? O que é avaliar? O que avaliar? Quando avaliar?
Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliação? Esses questionamentos representam as dúvidas dos profes-
sores no momento de seu trabalho pedagógico. A reflexão sobre essas perguntas colabora para a autonomia didática dos
professores, levando a uma sólida fundamentação teórica (SILVA, HOFFMANN, ESTEBAN, 2003).
Uma vez que, sabe-se “a trajetória das funções da avaliação, ao longo da história, mostra que o processo avaliativo não
segue padrões rígidos, sendo determinadas por dimensões pedagógicas, históricas, sociais, econômicas e até mesmo
políticas, diretamente relacionadas ao contexto em que se insere.” (BATISTA, GURGEL, SOARES, 2006, p. 3), porém,
o rendimento do aluno reflete o trabalho desenvolvido em classe, pelo professor, uma vez que, ao avaliar os alunos, o
professor está também avaliando seu próprio trabalho.
Portanto, “a avaliação faz parte da rotina escolar e é responsabilidade do professor aperfeiçoar suas técnicas de
avaliação.” (HAYDT, 1988, p. 7), e, nessa relação, o professor é o elemento mediador (catalisador) da interação entre o
aluno e o conhecimento socialmente construído, cabendo a ele a função de criar as condições didáticas mais favoráveis
à aprendizagem do aluno.
E, desta forma, pensando nas diversas possibilidades de avaliação da aprendizagem do educando, o ensino precisa
deixar de ser uma transmissão de conhecimentos (verdades prontas), para constituir-se em processo de elaboração de
situações didático-pedagógicas que facilitem a aprendizagem, isto é, que favoreçam a construção de relações
significativas entre componentes de um universo simbólico (MORETO, 2003). “Ensinar não é transferir conhecimento,
mas criar as possibilidades para sua própria produção ou sua construção” (FREIRE, 1996, p. 47).
A avaliação é um processo de permanente troca de mensagens e de significados, um processo interativo, dialógico,
espaço de encontro e de confronto de ideias entre educador e educando, em busca de um saber superior (HOFFMANN
apud BATISTA, GURGEL, SOARES, 2006).
Para tanto, o professor precisa dominar três núcleos de conhecimento, considerando o conceito de aprendizagem e
avaliação: os conteúdos específicos de sua disciplina e seu contexto; as características psicossociais e cognitivas do
aluno; e as habilidades e competência do mediador do processo da aprendizagem (MORETO, 2003, p. 112).
Não existe fórmula pronta para que o professor realize uma boa avaliação. Os instrumentos devem ser diversificados,
sucessivos, participativos, relevantes e significativos, sendo construídos pelo professor de modo que se possa compreen-
der como a construção do conhecimento está ocorrendo em seus alunos. Diversificando os instrumentos é possível
abranger todos os aspectos do desempenho do aluno.
E, sugerimos ainda dominar a arte de perguntar talvez seja uma das competências mais importantes para o professor. A
razão principal é que uma boa pergunta possibilita uma boa resposta. Então, saber o que o aluno pensa e identificar suas
concepções prévias sobre determinado assunto é condição para um ensino eficaz e eficiente, articulado com o bom
saber ouvir do docente!
É fácil articular todas essas ações? Não! São desafios que emergem no cotidiano escolar e que, bem diagnosticados e
com propostas de soluções e encaminhamentos adequados resultam o sucesso dos alunos.
“Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor” Paulo Freire
Departamento Pedagógico
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ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR
EDUCAÇÃO INFANTIL
BERÇÁRIO
04 meses a
11 meses
01 ano a 02
anos e 11
meses
MINIGRUPO
03 anos a 03
anos e 11
meses
PRÉ I
MATERNAL
04 anos
05 anos
PRÉ II
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APRESENTAÇÃO
Cai, cai, balão/Cai, cai, balão/Na rua do sabão/
Não cai, não/Não cai, não/Não cai, não/
Cai aqui na minha mão.
(Folclore popular)
Que alegria! Vamos iniciar nosso trabalho docente nas turmas de 0 a 3 anos de idade. Afetividade,
doçura, entusiasmo e competência técnica para lidar com os alunos dessa faixa etária são
componentes básicos do perfil profissional dos educadores que atuam nessas turmas.
Apresentamos ao (à) professor (a) e ao (à) educador (a) da etapa inicial da Educação Infantil – 0 a 3
anos – as Matrizes Curriculares que norteiam seu fazer pedagógico nos diversos espaços de
aprendizagem na escola. O parque infantil, a sala de atividade/repouso, a área verde, a biblioteca, a
sala de amamentação, o banheiro, o solário, entre outros espaços, tornam-se ambientes educativos
na medida em que os docentes os exploram proporcionando aos pequenos alunos aprendizagens
significativas.
Tendo como referências os Âmbitos de Experiência “Formação Pessoal e Social” e “Conhecimento
de Mundo”, o (a) professor (a) pode explorar as várias dimensões do currículo e sempre integrar a
tríade Cuidar/Brincar/Educar, com alegria e prazer, contagiando, assim, seus alunos.
Os eixos de trabalho propostos nas Matrizes sinalizam eixos estruturantes, objetos do
conhecimento, direitos de aprendizagem dos alunos e as respectivas condições didáticas. As
Matrizes, elaboradas por representantes do Magistério Público Municipal, sob a coordenação da
Secretaria de Educação e Cultura, apontam caminhos e sinalizam possibilidades. Não enformam,
uma vez que cabe ao professor ir além das orientações aqui explicitadas.
É certo que essas Matrizes possibilitam aos educadores sentirem-se mais seguros para desenvolver
as atividades com os alunos. Estes, por sua vez, envolvem-se com os professores e, ludicamente,
vão incorporando práticas e saberes fundamentais para o seu desenvolvimento biopsicossocial.
É hora! É agora! Mãos à obra. Bom trabalho, professora e professor!
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PREFEITURA MUNICIPAL DE UBERABA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
MATRIZ CURRICULAR – EDUCAÇÃO INFANTIL - CLASSES DE 0 a 3 ANOS
Âmbito da Experiência: Conhecimento de Mundo Eixo de Trabalho: Linguagem Oral e Escrita
EIXOS
ESTRUTURANTES
OBJETOS DE
CONHECIMENTO DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIÇÕES DIDÁTICAS
EE1. Falar e escutar
OC1. Expressão oral
EE1OC1DA1. Superar o choro, utilizando a
linguagem oral como estratégia de comunicação.
Flexibilização para comprometimento auditivo:
Superar o choro, utilizando estratégias de estimulação
visual, auditiva e tátil.
- Conversar e se comunicar com a
criança, por meio de sinais e gestos,
o tempo todo: na alimentação, no
banho, nas atividades recreativas,
etc., evitando a fala infantilizada e
imitativa.
Flexibilização para
comprometimento motor:
- Criar condições para que a criança
com problemas motores (articulação)
possa expressar seu pensamento, sua
vontade.
- O rosto da professora deve ficar
EE1OC1DA2. Aprender a utilizar a linguagem oral
para conversar.
Flexibilização para comprometimento auditivo:
- Aprender a utilizar a Língua de Sinais e/ou pranchas
de comunicação alternativa para se comunicar.
EE1OC1DA3. Iniciar o processo de descrição de
pessoas, espaços, personagens, objetos, etc.
EE1OC1DA4. Iniciar o processo de expressão de
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suas ideias e opiniões, desenvolvendo
progressivamente, a ordenação e a clareza.
iluminado diretamente pela luz. O
rosto da criança deve estar na mesma
altura do rosto da professora.
- Utilizar a comunicação suplementar
alternativa.
- Ficar atenta a todos os sinais que a
criança faz para se comunicar, pois o
fato de não falar não significa que ela
esteja alheia ao meio em que vive.
- Ao trabalhar com a criança surda,
desenvolver o uso do olhar para a
pessoa que está falando ou com a
qual vai falar em português ou em
LIBRAS. Para falar, a professora
deverá se posicionar sempre de
frente para a criança.
- Acalentar quando for necessário.
- Escutar, sistematicamente, a
criança, desde a atribuição da
intenção comunicativa aos gestos,
sons e olhares até as expressões ditas
por elas.
EE1OC1DA5. Aprender a usar expressões de
cordialidade e respeito no dia a dia.
EE1OC1DA6. Participar das interações cotidianas, na
sala de aula, utilizando a linguagem oral.
Flexibilização para comprometimento auditivo:
- Participar das interações cotidianas, na sala de aula,
utilizando a sua forma de comunicar-se.
EE1OC1DA7. Aprender a ouvir as pessoas.
Flexibilização para comprometimento auditivo:
- Aprender a prestar atenção nos comandos verbais e
não verbais das pessoas.
OC2. Organização do
pensamento
EE1OC2DA8. Iniciar o processamento das
informações ou mensagens recebidas.
EE1OC2DA9. Responder ao que lhe for perguntado,
demonstrando compreensão.
Flexibilização para comprometimento auditivo e em
relação à linguagem:
- Responder, na sua forma de comunicação, ao que
lhe for perguntado, demonstrando compreensão.
EE1OC2DA10. Dar significado ao que o
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professor/educador e demais pessoas dizem. - Responder às crianças
assertivamente, buscando ampliar o
conteúdo e o meio de expressão.
- Responder a qualquer manifestação
de interesse da criança.
- Partilhar experiências com as
crianças.
Flexibilização para
comprometimento auditivo:
- Utilizar o espaço da sala de aula, da
melhor forma possível, para melhor
compreensão de sua comunicação
com o aluno surdo.
Flexibilização para
comprometimento visual:
- Posicionar bem o aluno com baixa
visão no espaço da sala de aula.
Flexibilização para
comprometimento motor:
- Ficar atenta ao posicionamento do
aluno com deficiência física, na
cadeira e nas atividades de chão.
EE1OC2DA11. Iniciar o processo de elaboração de
perguntas.
EE1OC2DA12. Utilizar, ao falar, vocabulário
adequado ao contexto e ao tema tratado.
EE1OC2DA13. Incorporar novas palavras ouvidas e
compreendidas ao seu vocabulário usual.
EE1OC2DA14. Transmitir pequenos recados.
EE1OC2DA15. Iniciar o processo de compreensão
de histórias ouvidas.
EE1OC2DA16. Realizar tarefas a partir de instruções
recebidas.
OC3. Relatos orais
EE1OC3DA17. Reproduzir, oralmente, textos, como
parlendas, trovas, versos de poesias, canções, trava-
língua, etc.
Flexibilização para comprometimento auditivo e em
relação à linguagem:
- Reproduzir, por meio de imagens, gestos, sinais e
desenhos, textos, como parlendas, trovas, canções,
trava-línguas e versos e/ou estrofes de poesias, etc.
EE1OC3DA18. Narrar pequenos fatos e
acontecimentos, desenvolvendo a orientação
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temporal.
Flexibilização para comprometimento auditivo e em
relação à linguagem:
- Desenhar e/ou representar, por meio de sinais ou
mímicas, pequenos fatos e acontecimentos,
desenvolvendo a orientação temporal.
- Promover rodinhas diárias para
conversar, fazer combinados, contar
e ouvir histórias, etc.
- Explorar, sistematicamente, os
“contos de fadas”, desenvolvendo
estratégias, como comentar,
perguntar, argumentar, etc.
- Adotar uma prática denominada
“Tempo de Partilha”, em que o uso
da linguagem é assistido pela
professora e pelas crianças, de forma
rotativa, compartilhando relatos de
experiências, de uma história ou de
situações vividas.
- Explorar, continuamente, os
espaços e ambientes escolares
possíveis.
- Fazer reconto de histórias ou falas;
- Observar imagens com as crianças,
utilizando murais, imagens
projetadas, gravuras, etc.,
EE1OC3DA19. Reproduzir, oralmente, jogos verbais.
EE1OC3DA20. Recontar, à sua maneira, histórias
ouvidas.
EE2. Apreensão e
práticas de leitura
OC4. Audição de
leituras diversas
EE2OC4DA21. Ouvir histórias contadas por outras
pessoas com atitude de atenção e respeito.
OC5. Leituras não
formais
EE2OC5DA22. Ler textos, mesmo que de maneira
não convencional, sugerindo o conteúdo ali presente.
EE2OC5DA23. Observar a leitura de diversos
portadores de textos, como álbuns, encartes, jornais,
panfletos e revistas.
OC6. Manuseio de
material impresso
EE2OC6DA24. Manusear diferentes portadores de
textos1, iniciando o processo de antecipação do que
poderia estar sendo contado.
OC7. Valorização da EE2OC7DA25. Apreciar e valorizar textos escritos
1 Refere-se a todo material que traz ou porta algum tipo de texto, como jornal, bíblia, revista, panfleto, etc.
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leitura de diferentes gêneros, como fonte de conhecimento,
de descoberta, de prazer e de informações.
incentivando-as ao relato de suas
respectivas observações.
- Utilizar jogos verbais.
- Utilizar brincadeiras, mímicas e
músicas.
-Participar de apresentações
artísticas.
- Encenar pequenas situações das
histórias, como: “as reações do
porquinho quando o lobo chegava”.
- Construir regras e combinados.
- Definir atividades permanentes da
“Hora da Novidade ou da Notícia”.
- Usar cartazes com nomes de todos
os alunos, dos aniversariantes e com
palavras já exploradas como modelos
estáveis para todos se reportarem a
elas.
Flexibilização para
OC8. Leitura inicial
(Estágio logográfico)2
EE2OC8DA26. Reconhecer o seu primeiro nome
como estratégia de leitura em pertences, em cartazes,
em seus materiais escolares, dentre outros.
EE2OC8DA27. Iniciar o reconhecimento de palavras
ou expressões, a partir da análise da primeira letra ou
de outras marcas.
EE2OC8DA28. Identificar rótulos e embalagens
pertencentes ao seu contexto social.
EE2OC8DA29. Ouvir diferentes gêneros de textos
lidos por um adulto.
Flexibilização para comprometimento auditivo:
- Visualizar a encenação de diferentes gêneros de
textos elaborados por um adulto.
EE2OC8DA30. Realizar antecipações, a partir da
exploração da capa, quarta capa ou do título de um
texto.
EE2OC8DA31. Realizar pseudoleituras3.
2 Refere-se a um estágio de leitura em que as crianças reconhecem palavras e expressões, por meio de padrões visuais. Cada criança utiliza esses indícios visuais para reconhecer
novas palavras. 3 Refere-se, nesse contexto, à capacidade de a criança, mesmo sem ainda decodificar, ser capaz de inferir (ler) o que está escrito nos livros, ou mesmo repetindo o que escutou de
alguém. www.acervodigital.unesp.br
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comprometimento auditivo e visual:
- Usar a Língua de Sinais e o
Alfabeto Braille.
- Promover, diariamente, atividades
com letras móveis, cartões de letras e
imagens, regletes, fazendo tentativas
de escrita de nomes e palavras.
Flexibilização para
comprometimento motor:
- Realizar as adaptações: aparelhos
que prendem o lápis na mão,
engrossamento de lápis, pulseiras
com peso para controlar a
movimentação involuntária, capacete
com ponteira, placa e letras
imantadas, computador (o aluno fará
dele seu caderno eletrônico).
- Usar, diariamente, as letras móveis
e diferentes recursos pedagógicos,
como jogos.
- Incentivar as brincadeiras
EE3. Construção e
práticas de escrita
OC9. Percepção da
escrita nos contextos
sociais
EE3OC9DA32. Iniciar a compreensão e seleção de
situações dos diferentes contextos sociais, em que as
pessoas utilizam a escrita.
EE3OC9DA33. Diferenciar, gradativamente, os
diversos portadores de textos.
EE3OC9DA34. Iniciar o reconhecimento da escrita
como forma de registro.
Flexibilização para comprometimento motor:
- Expressar-se e registrar essa expressão de acordo
com suas possibilidades motoras.
OC10. Configuração
da escrita
EE3OC10DA35. Diferenciar, gradativamente, a
escrita do desenho.
Flexibilização para comprometimento motor:
- Adaptar os instrumentos ao tamanho do papel, ao
posicionamento adequado e à expressão livre.
EE3OC10DA36. Observar, cotidianamente, como se
faz a escrita, percebendo a direcionalidade4 e a
organização das letras e palavras no espaço.
Flexibilização para comprometimento visual:
- Vivenciar a escrita do Alfabeto Braille, percebendo
4 Direcionalidade da escrita refere-se à direção da escrita das palavras, no nosso sistema de representação, que ocorre da esquerda para a direita.
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sua marcação, direcionalidade e organização. simbólicas, principalmente aquelas
que envolvam a leitura e a escrita.
- Usar rótulos e embalagens trazidos
pelas crianças, para se observarem
letras, números, palavras, etc.
- Resgatar o repertório de histórias,
canções e brincadeiras, vindas do
contexto familiar, para serem usadas
com as crianças.
- Promover situações de leitura em
que as crianças possam estabelecer
relações entre o texto ouvido, as
imagens e o que foi contado.
Flexibilização para
comprometimento motor:
- Observar que a criança que tem
comprometimento motor poderá
precisar de uma pessoa para
transcrever sua produção no caderno.
Nessa situação, é preciso muito
cuidado para que a pessoa que
assumir a transcrição da fala para a
EE3OC10DA37. Apropriar-se, gradativamente, do
traçado das letras do alfabeto, usando o tipo imprensa
maiúscula.
OC11.
Desenvolvimento da
base alfabética
EE3OC11DA38. Iniciar o processo de escrita do
primeiro nome, ainda que não se garanta o traçado
correto.
EE3OC11DA39. Iniciar o registro das palavras
usando letras.
Flexibilização para comprometimento visual:
- Iniciar o registro de palavras, usando o código
Braille.
Flexibilização para comprometimento motor:
- Iniciar o registro de palavras, usando materiais
pedagógicos adaptados.
EE3OC11DA40. Analisar, cotidianamente, materiais
impressos, como revistas infantis, panfletos,
propagandas, rótulos, páginas de jornais, livros de
literatura, dentre outros.
EE3OC11DA41. Iniciar o processo de compreensão
de que as letras representam os sons da fala e não o
significado da palavra.
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EE3OC11DA42. Identificar a primeira letra do nome
próprio.
escrita não interfira nas ideias, na
ortografia, na organização de ideias,
ou em outro aspecto do conteúdo
elaborado e transmitido pelo aluno.
- Oferecer variados livros de histórias
para os alunos manusearem.
- Oferecer diversos portadores de
textos para os alunos apreciarem.
- Elaborar projetos que envolvam a
leitura e a escrita, como coletâneas de
poemas/ilustrações, canções, produção
de cartazes após estudo de um tema,
produção de um livro, etc.
Flexibilização para comprometimento
auditivo e motor:
- Em qualquer situação de
comunicação ou estimulação, é
importante que a criança esteja bem
posicionada, de forma que lhe seja
possível buscar e encontrar,
visualmente, seu objeto de indicação e
encontrar o olhar do interlocutor.
EE3OC11DA43. Realizar, cotidianamente, tentativas
de escrita, mesmo que não seja de forma
convencional.
OC12. Produção
escrita: escrita
espontânea e escrita de
textos
EE3OC12DA44. Iniciar a participação na produção
coletiva de palavras, com a ajuda de um escriba5.
EE3OC12DA45. Iniciar, de forma gradativa e
contínua, a cópia de letras e de nomes.
EE3OC12DA46. Participar das situações de escrita
espontânea, por prazer, com intenção e sem medo de
arriscar suas hipóteses.
5 Nesse contexto, refere-se àquela pessoa mais experiente que domina o sistema de representação da língua escrita e que escreverá pela criança. Durante a escrita, a pessoa dará
informações consistentes sobre as marcas linguísticas envolvidas no ato de escrever.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
MATRIZ CURRICULAR – EDUCAÇÃO INFANTIL - CLASSES DE 0 a 3 ANOS
Âmbito da experiência: Conhecimento de Mundo Eixo de trabalho: Matemática
EIXOS
ESTRUTURANTES
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIÇÕES DIDÁTICAS
EE1. Base operatória
OC1. Pensamento sensório-
motor6: conhecimento físico
7 e
categorial básico
EE1OC1DA1. Observar objetos diversos,
tentando retirar deles as características físicas,
como cores, textura, forma, tamanho, etc.
- Uso de brincadeiras que
envolvam as contagens.
Flexibilização para
comprometimento visual:
- Utilizar materiais com contraste
de cores e texturas, para
oportunizar à criança com baixa
visão estimulação adequada.
Flexibilização para
comprometimento motor:
- Adaptar os materiais (diferentes
EE1OC1DA2. Iniciar a percepção de que os
objetos possuem cores, tamanhos, texturas e
formas diferentes.
EE1OC1DA3. Unir, em um conjunto, os objetos
considerados com características parecidas,
como a mesma cor, a mesma forma, os grandes e
os pequenos, os de uso pessoal, dentre outros.
EE1OC1DA4. Observar objetos, percebendo
6 Diz respeito ao primeiro estágio do desenvolvimento psicológico infantil, definido por Piaget, caracterizando-se pela atividade reflexa. O pensamento sensório-motor evolui da
indiferenciação de si mesmo com os outros objetos até o conceito de permanência dos objetos. 7 Piaget definiu o conhecimento físico como o conhecimento dos objetos da realidade externa. Diante de um objeto, a criança pode observar as cores, o peso, a textura e a forma,
por abstração empírica.
20
diferenças entre eles. texturas e tamanhos, puxadores,
substituição de material fino por
mais grosso, barbante por corda,
papel mais grosso e resistente),
de forma que favoreça a
manipulação e exploração dos
mesmos.
- Observar se os brinquedos são
de tamanho, forma e resistência
compatíveis com a possibilidade
de apreensão e manipulação da
criança.
- Usar, continuadamente, objetos
e coleções para as crianças
explorarem.
- Brincar de esconder objetos
para as crianças os procurarem.
- Propor atividades com cantigas
que usam contagens.
- Trabalhar com quebra-cabeças,
para compor e recompor objetos.
EE1OC1DA5. Iniciar a construção da percepção
do espaço, explorando, inicialmente, os objetos
do contexto geral em atividades, como empilhar,
construir torres, muros ou casas.
EE1OC1DA6. Iniciar o processo de apreensão
do tempo, a partir das rotinas diárias.
EE2. Formação do
conceito do número e das
operações
OC2. O número e seus usos EE2OC2DA7. Compreender que os números são
utilizados para comunicar quantidades e para
calcular.
OC3. Contagem oral EE2OC3DA8. Iniciar a contagem de objetos,
mesmo que de forma desordenada.
EE2OC3DA9. Iniciar a identificação do valor de
um número, a partir de contagens realizadas
(cardinalidade8).
EE2OC3DA10. Reconhecer quais conjuntos
possuem mais ou menos elementos e ordená-los
(ordinalidade9).
OC4. Escrita não convencional
de sequência numérica
EE2OC4DA11. Registrar pequenas sequências
numéricas de maneira não convencional.
EE2OC4DA12. Identificar alguns números de
8 Diz respeito à quantidade de elementos de uma coleção.
9 Refere-se à determinação do posicionamento de um elemento em uma coleção.
21
valor social, como aqueles correspondentes à
idade, à quantidade de irmãos, etc.
Flexibilização para
comprometimento visual e
motor:
- Elaborar quebra-cabeças,
desenhados e adaptados com
partes imantadas, com objetivo
de serem fixados em placas.
- Utilizar Jogos das Impressões,
em que se retiram impressões dos
objetos, para, posteriormente, as
crianças descobrirem a qual
objeto pertence uma determinada
impressão.
- Empilhar ou construir torres ou
casas com blocos, etc.
- Organizar quadros de
aniversariantes, de uma tabela
numérica, etc.
- Usar jogos de recitação, como
pique-esconde ou cantigas (“A
galinha do vizinho”), etc.
OC5. Regularidades das escritas
numéricas
EE2OC5DA13. Observar como os algarismos se
apresentam nos números de uso social.
EE2OC5DA14. Iniciar a resolução de situações-
problema, envolvendo quantidades com registro
gráfico informal, como os desenhos.
OC6. Operações EE2OC6DA15. Formar dois ou mais
agrupamentos de objetos em espaços diferentes.
EE2OC6DA16. Iniciar o processo de acréscimo
ou retirada de um ou dois objetos nos
agrupamentos de dois elementos.
EE2OC6DA17. Perceber se ficaram diferentes
os agrupamentos em que houve acréscimo ou
retirada de elementos10
.
EE2OC6DA18. Registrar, de forma não
convencional, os resultados dos acréscimos ou
das retiradas.
EE3. Grandezas e
medidas
OC7. Comparação de grandezas EE3OC7DA19. Observar objetos de diferentes
grandezas para perceber suas características.
EE3OC7DA20. Comparar objetos de diferentes
10
Refere-se aos princípios aditivos e subtrativos iniciais.
22
grandezas e perceber características opostas,
como grande/pequeno, comprido/curto,
muito/pouco, frio/quente, etc.
- Trabalhar com rotinas,
observando os cartazes com
desenhos relacionados às
atividades.
- Olhar e comentar o relógio da
sala de aula, datas no calendário
de parede.
- Desenvolver projetos ou
atividades que envolvam
coleções de objetos.
- Propor pesquisas nos contextos
diversos, para se observar o uso
do número.
- Observar calendários, cartazes
que contenham elementos
possíveis de contar.
- Utilizar baralhos e dados que
contenham números ou
elementos possíveis de contar.
- Fazer dobraduras.
- Desenvolver projetos,
EE3OC7DA21. Utilizar unidades de medidas
não convencionais, como o pé, a mão, pedaços
de barbante ou de madeira, o copo, o punhado,
entre outros itens, para medir grandezas.
OC8. Medidas de peso, de
volume, de tempo,
convencionais ou não
convencionais
EE3OC8DA22. Iniciar a percepção de que há a
necessidade de se usarem alguns instrumentos
para medir.
EE3OC8DA23 Aprender a consultar calendários
ilustrados, para acompanhar o desenvolvimento
do tempo no dia a dia.
EE3OC8DA24. Iniciar o estabelecimento de
algumas relações entre medidas do tempo: dia e
semana, hora e dia, dia e mês, mês e ano.
OC9. Experiências com dinheiro EE3OC9DA25. Manipular cédulas e moedas de
papel de forma a perceber seu uso social.
EE3OC9DA26. Brincar com cédulas e moedas
em situações de jogo simbólico11
.
EE3OC9DA27. Realizar pequenas trocas
11
O jogo simbólico, na visão piagetiana (ano), é uma forma de representação por meio da qual a criança faz uma imitação de situações do contexto. Trata-se de um “faz-de-
conta”.
23
envolvendo dinheiro. envolvendo, por exemplo, o
Tangram e os blocos lógicos;
Flexibilização para
comprometimento visual e
motor:
- Utilizar materiais de diferentes
texturas e padrões de contraste de
cores.
- Utilizar jogos como o Material
Dourado.
- Usar os jogos das mesas
pedagógicas ou outros da
internet.
- Utilizar as tabelas numéricas.
- Explorar os espaços físicos
dentro e fora da sala de aula:
entre as carteiras, pátios,
corredores, quadra, parquinhos
recreativos, quarteirão,
residências, ruas, etc.
EE4. Espaço e forma OC10. Identificação e
representação da posição dos
objetos e pessoas no espaço
EE4OC10DA28. Realizar explorações sensoriais
dos objetos e dos deslocamentos nos espaços
sugeridos.
EE4OC10DA29. Iniciar a utilização, ainda
oralmente, dos conceitos topológicos para
indicar sua localização, como em cima/embaixo;
longe/perto/ao lado, antes/depois/entre, etc.
EE4OC10DA30. Iniciar a representação, por
meio de desenho, de sua posição no espaço.
OC11. Propriedades geométricas
dos objetos e das figuras
EE4OC11DA31. Relacionar as formas
geométricas, presentes no contexto escolar, sem
necessidade imediata de usar-se terminologia
correta.
EE4OC11DA32. Representar essas formas
levantadas por meio de desenhos.
OC12. Descrição e
representação de trajetos
EE4OC12DA33. Relatar as experiências de
deslocamento realizadas no espaço da sala de
aula, no banheiro, no pátio, na quadra, bem
como da escola até sua casa.
24
EE4OC12DA34. Representar, por meio de
desenhos, algum tipo de trajeto realizado pela
criança.
- Explorar os objetos de medidas
convencionais e não
convencionais: réguas, gravetos,
linhas, fita métricas, galões,
litros, vasilhas, etc.
- Observar cédulas e moedas.
- Elaborar mapas ou maquetes
representativos de espaços
conhecidos, com texturas
acentuadas para as crianças com
comprometimento visual.
- Utilizar materiais, como areia,
argila e pedras para elaborar
construções.
- Usar recortes diversos.
- Propor diversas atividades em
que a criança tenha que explorar
o espaço.
- Usar brincadeiras, como
“Macaco Manda”, em que a
criança tenha que usar conceitos
topológicos referentes ao espaço.
25
- Observar objetos, como
quadros, pisos, paredes, lousas,
réguas, construções para levantar
suas formas.
Flexibilização para
comprometimento visual:
- Exploração do ambiente com a
orientação de uma pessoa
vidente.
- Utilizar as técnicas de
orientação e mobilidade.
- Exploração de pequenas
maquetes da sala de aula, do
quarto da criança, etc.
- Levar materiais e instrumentos
que fazem barulho e explorá-los
com as crianças.
- Promover situações em que as
crianças possam se deslocar,
inicialmente, livres e, depois,
dirigidas pela professora.
26
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
MATRIZ CURRICULAR – EDUCAÇÃO INFANTIL - CLASSES DE 0 a 3 ANOS
Âmbito da Experiência: Conhecimento de Mundo Eixo de Trabalho: Natureza e Sociedade
EIXOS
ESTRUTURANTES
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIÇÕES DIDÁTICAS
EE1. Organização dos
grupos e seu modo de
ser, viver e trabalhar
OC1. Histórias,
brincadeiras, jogos e
canções da tradição cultural
da sua comunidade e de
outras
EE1OC1DA1. Reproduzir as cantigas entoadas
pelas professoras/educadoras ou trazidas do seu
contexto familiar/social.
- Participar, contínua e
sistematicamente, de danças, de
rodinhas, de brincadeiras, de jogos
tradicionais e atuais.
- Promover passeios pela escola e
no seu entorno, observando
aspectos humanos, culturais e
físicos.
- Promover, constantemente,
momentos para brincadeiras,
disponibilizando objetos para as
crianças.
- Promover, permanentemente, a
EE1OC1DA2. Desenvolver brincadeiras simbólicas,
reproduzindo atividades e ações observadas nos
diferentes contextos.
EE1OC1DA3. Brincar com os mais diversos
brinquedos, em duplas e em grupo, tentando
interagir com os demais colegas e com a professora.
EE1OC1DA4. Ouvir histórias contadas por
diferentes pessoas.
Flexibilização para comprometimento auditivo:
- Entrar em contato com textos escritos, por meio de
27
recursos alternativos. leitura de contos diversos.
Flexibilização para
comprometimento auditivo:
- Contar as histórias, explorando as
imagens ou outros recursos
visuais, como gestos, figuras e
escritas.
- Pesquisar imagens na internet,
para os alunos observarem lugares,
fatos, fenômenos, etc.
- Cantar, com os alunos, temáticas
relacionadas a fenômenos, lugares,
costumes, etc.
- Mostrar aos alunos imagens e
gravuras relacionadas aos
contextos sociais próximos.
- Orientar os alunos a realizarem
pesquisas, em casa, sobre animais
e plantas de que a família dispõe.
- Observar, com os alunos, animais
e plantas trazidos de suas
residências.
OC2. Modo de ser, viver e
trabalhar dos grupos
próximos
EE1OC2DA5. Iniciar o processo de compreensão
sobre a forma como ocorre o funcionamento do dia:
as atividades diárias, como almoço, lanche, banho,
ida para casa, etc.
EE1OC2DA6. Falar sobre o trabalho dos membros
próximos e com os quais convive: mãe, pai, irmãos,
avós, professora, etc.
EE1OC2DA7. Falar sobre o dia a dia da família: o
que gostam de fazer, onde passeiam, quem leva a
criança para a escola, o que fazem quando
descansam, dentre outras ações.
OC3. Papéis sociais EE1OC3DA8. Iniciar o processo de compreensão de
como se organizam as pessoas dentro dos contextos
familiar e escolar.
EE1OC3DA9. Identificar graus de parentesco das
pessoas mais próximas.
EE1OC3DA10. Reconhecer o papel da professora
como aquela que desenvolve ações educativas.
EE1OC3DA11. Identificar a função de cada
membro nos grupos familiar e escolar.
OC4. Valorização do EE1OC4DA12. Interessar-se em vivenciar as
28
patrimônio cultural diversas manifestações culturais das comunidades
onde se insere.
- Realizar, com os alunos,
pesquisas no jardim e na horta da
escola.
- Escolher, com os alunos, um
canteiro na horta para adoção.
- Observar com os alunos alguns
fenômenos naturais e fazer
registros com desenhos.
- Explorar histórias que falam
sobre animais, fenômenos naturais,
tradições, costumes, etc.
- Sugerir que os alunos selecionem
folhas, sementes, etc.
- Pedir que os alunos levem
pequenos animais para a sala de
aula.
- Solicitar que os alunos levem um
brinquedo para o “Dia do
Brinquedo”.
Flexibilização para
comprometimento visual:
- Audiodescrição de paisagens,
EE2. Os lugares e suas
paisagens
OC5. Paisagem local EE2OC5DA13. Observar as paisagens próximas
(fora ou dentro da escola), como o jardim, a horta,
os canteiros, a área gramada, etc.
Flexibilização para comprometimento visual:
- Conhecer paisagens próximas (fora ou dentro da
escola), como o jardim, a horta, os canteiros, a área
gramada, por meio da descrição da professora e dos
colegas.
EE2OC5DA14. Explorar o que há nesses espaços:
pequenas plantas, folhas, sementes, pequenos
animais, etc.
OC6. Preservação e
manutenção dos espaços
coletivos e do meio
ambiente
EE2OC6DA15. Iniciar a compreensão de que os
espaços onde vivemos precisam ser preservados
como garantia de uma vida de qualidade para os
seres humanos.
EE2OC6DA16. Aprender a cuidar dos seus
pertences (mochila, lancheira, calçados, material
escolar), evitando deixá-los jogados.
EE2OC6DA17. Aprender a jogar papéis usados,
copos descartáveis, embalagens, etc., nos locais
29
apropriados.
cenas, objetos para os alunos
cegos.
- Propor que os alunos levem
objetos de casa para serem
explorados.
- Propiciar às crianças espaços e
momentos para rasgarem papel.
- Etiquetar objetos com nomes das
crianças.
- Pedir ajuda das crianças para
guardar os materiais usados.
- Ver filmes e promover rodinhas
de conversa.
EE3. Objetos:
possibilidades e usos
OC7. Objetos no cotidiano EE3OC7DA18. Manusear, explorar e brincar com
diferentes objetos: de uso pessoal, brinquedos,
chocalhos, tambores, pedaços de madeira, livros,
almofadas, mamadeira, etc.
EE3OC7DA19. Observar onde e como esses objetos
de uso geral devem ser guardados.
EE3OC7DA20. Iniciar o processo de utilização
correta de objetos, como colher, copo, mamadeira,
pente, escova de dente, prato, etc.
EE3OC7DA21. Aprender, gradativamente, a usar os
objetos do contexto social, de maneira segura,
evitando acidentes.
EE4. Os seres vivos OC8. Características de
alguns seres vivos
EE4OC8DA22. Observar plantas e animais,
retirando deles algumas características.
EE4OC8DA23. Perceber que há tipos diversos de
animais e plantas.
EE4OC8DA24. Observar os cuidados com os
animais e com as plantas, verificando suas
necessidades básicas.
OC9. Cuidados básicos na
criação de pequenos
EE4OC9DA25. Observar quais os cuidados básicos
que se deve ter com os animais e com as plantas, em
30
animais e no cultivo de
vegetais
relação à alimentação, à moradia, à saúde, ao
ambiente, etc.
OC10. Conhecimento de
algumas espécies da fauna e
flora brasileira
EE4OC9DA26. Identificar, pelo nome, algumas
plantas e alguns animais da fauna e da flora
brasileira, próximos ou que já foram explorados.
OC11. Cuidados com a
preservação da vida e do
ambiente
EE4OC11DA27. Iniciar o processo de consciência
ambiental: devemos cuidar do ambiente onde
vivemos, incluindo todos os seres vivos.
EE4OC11DA28. Reconhecer a importância do ar e
da água para nossa sobrevivência.
OC12. Corpo, saúde e bem-
estar
EE4OC12DA29. Associar as partes do corpo às
ações desenvolvidas por elas: a boca para comer, as
mãos para pegar, as pernas para andar, etc.
EE4OC12DA30. Identificar os nomes das partes do
corpo em situações reais e cotidianas.
EE4OC12DA31. Apreender os primeiros cuidados
que devemos ter com o corpo, ligados à
alimentação, à higiene, à interação social, etc.
EE5. Fenômenos da
natureza
OC13. Nossa forma de
viver e os fenômenos da
natureza: relações e
consequências
EE5OC13DA32. Observar como alguns fenômenos
naturais – presenciados, vistos ou percebidos nos
desenhos animados ou filmes – se manifestam, etc.
EE5OC13DA33. Iniciar a compreensão de que
31
alguns desses fenômenos podem causar prejuízos à
nossa vida.
OC14. Incidência de alguns
fenômenos da natureza em
nossa vida
EE5OC14DA34. Observar as consequências
deixadas no ambiente por alguns fenômenos
naturais, como uma forte chuva, uma seca exagerada
ou vendaval.
32
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
MATRIZ CURRICULAR – EDUCAÇÃO INFANTIL - CLASSES DE 0 a 3 ANOS
Âmbito da Experiência: Conhecimento de Mundo Eixo de Trabalho: Artes Visuais
EIXOS
ESTRUTURANTES
OBJETO DE
CONHECIMENTO
DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIÇÕES DIDÁTICAS
EE1. Fazer artístico
OC1. Criação artística EE1OC1DA1. Rabiscar, utilizando diferentes
suportes e diferentes instrumentos, como giz de
cera.
- Propor momentos de tentativas
de simbolização, começando por
rabiscos.
- Explorar materiais, como
latinhas, papéis, papelões,
embalagens, etc.
Flexibilização para
comprometimento motor:
- Adaptar os materiais a serem
usados nas atividades artísticas,
como engrossar os lápis, prender
as folhas, usar folhas maiores, etc.
- Propiciar à criança espaços e
momentos para manipular tintas,
areia, argila, etc.
EE1OC1DA2. Rasgar papéis diversos, buscando
uma composição artística posterior.
EE1OC1DA3. Manipular e explorar diferentes
materiais, como lápis e pincéis, tintas, água, areia,
argila, dentre outros.
EE1OC1DA4. Iniciar o processo de simbolização,
por meio de desenhos, pinturas, colagens e
modelagens, utilizando recursos próprios ou
dirigidos.
OC2. Apreensão de alguns
procedimentos artísticos para
criação
EE1OC2DA5. Explorar diferentes suportes, como
papelão, jornais, chão, madeiras, etc.
EE12OCDA6. Colorir ou pintar, usando elementos
33
naturais, como flores e frutas. - Ajudar a criança a colar papéis,
tampinhas, etc.
- Promover a audição de histórias
para representação posterior.
- Observar obras artísticas na
internet, em gravuras ou em fotos,
para, posteriormente, realizar
releituras.
- Observar espaços diversos para
posterior representação em
maquetes.
Flexibilização para
comprometimento visual:
- Audiodescrever as obras de arte
para os alunos com
comprometimento visual,
descrevendo as cenas, os
personagens presentes, as cores e
as
situações postas.
- Explorar diferentes suportes para
pintar, desenhar, modelar, etc.
EE1OC2DA7. Ampliar o gesto artístico,
produzindo marcas gráficas intencionais, como
representações figurativas iniciais.
OC3. Exploração de outros
suportes e recursos na
produção artística
EE1OC3DA8. Manipular e explorar diferentes
suportes, como papelão, jornais, chão, madeiras,
etc.
OC4. Organização e cuidados
com o material artístico
EE1OC4DA9. Desenvolver atitude de cuidar dos
materiais artísticos, evitando desperdício ou
estragos.
EE1OC4DA10. Construir hábitos de guardar os
materiais artísticos utilizados e devidamente
higienizados.
OC5. Respeito e cuidado
com o trabalho do outro
EE1OC5DA11. Desenvolver atitude de aceitação e
respeito pelos trabalhos produzidos pelos outros e
por si mesmo.
EE1OC5DA12. Desenvolver o senso crítico
solicitando que emitam sua opinião a respeito da
produção dos colegas, mediando as informações
OC6. Valorização dos
próprios trabalhos e da arte
em geral
EE1OC6DA13. Desenvolver uma atitude de
valorização dos trabalhos feitos pelos colegas e por
si próprio, reconhecendo ali uma forma de
34
expressão. - Coletar materiais e/ou elementos
naturais e/ou reutilizáveis, para
comporem trabalhos artísticos.
- Organizar pastas ou caixas para
as crianças guardarem trabalhos e
objetos.
- Observar pessoas em seu
trabalho.
- Pedir ajuda aos alunos para
decorar a sala.
- Usar trabalhos feitos pelas
crianças para decorar a sala.
- Privilegiar trabalhos espontâneos.
- Pesquisar gravuras e fotos.
- Elaborar pequenas dobraduras.
- Criar móbiles para enfeitar o
espaço escolar.
EE1OC6DA14. Reconhecer e valorizar o fazer
artístico, apropriando-se de atitudes, como
concentração e persistência.
EE2. Apreciação em
Artes Visuais
OC7. Observação e
identificação de imagens
diversas
EE2OC7DA15. Manipular gravuras, ilustrações,
fotos, observando o conteúdo ali presente.
EE2OC7DA16. Associar elementos presentes nas
imagens ao seu cotidiano: pessoas, objetos,
animais, cenas, etc.
EE2OC7DA17. Apreciar filmes infantis,
identificando personagens, partes, coisas de que
gostou ou não gostou.
OC8. Apreciação baseada em
elementos da linguagem
plástica
EE2OC8DA18. Iniciar o processo de apreciação de
obras de arte de caráter visual, como quadros,
esculturas, fotografias, etc., observando elementos ali
presentes.
35
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
MATRIZ CURRICULAR – EDUCAÇÃO INFANTIL - CLASSES DE 0 a 3 ANOS
Âmbito da Experiência: Conhecimento de Mundo Eixo de Trabalho: Música
EIXOS
ESTRUTURANTES
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIÇÕES DIDÁTICAS
EE1. O fazer musical OC1. Reconhecimento e
utilização expressiva do
som
EE1OC1DA1. Perceber o som e também o
silêncio.
- Musicalizar quadrinhas, poesias,
ou outros textos.
- Usar o corpo para produzir sons,
associando-os, ou não, a
movimentos.
- Propor atividades em que as
crianças possam explorar sons,
usando toquinhos, caixinhas,
tampinhas nessa exploração.
- Trabalhar com atividades
permanentes para ouvir músicas ou
produzir sons.
- Promover atividades de
relaxamento ao som de músicas.
EE1OC1DA2. Produzir sons com a voz, com o
corpo e com materiais sonoros diversos.
EE1OC1DA3. Desenvolver a audição
discriminativa, ou seja, perceber e separar
diferentes sons.
EE1OC1DA4. Imitar sons ouvidos no ambiente,
como os da natureza, os dos animais, dentre
outros.
EE1OC1DA5. Produzir sons fortes e fracos, altos
e baixos, com o corpo e com instrumentos
diversos.
OC2. Interpretação de EE1OC2DA6. Ouvir e cantar músicas do
36
canções diversas cancioneiro infantil, folclórico e popular
brasileiro.
- Montar uma bandinha com
variados instrumentos.
- Incentivar as crianças a imitarem
sons.
- Criar um coral para participação
em apresentações.
- Sonorizar histórias, ou seja, ao
contá-las, sonorizar falas,
barulhos, etc.
- Pesquisar objetos que podem
produzir sons.
- Brincar de estátua e de jogo das
cadeiras, para trabalhar o silêncio e
o som.
EE1OC2DA7. Movimentar partes do corpo,
orientados por palmas, gestos e mímicas, ao som
de uma música.
EE1OC2DA8. Reproduzir parlendas e trava-
línguas.
EE1OC2DA9. Desenvolver a articulação vocal e
a dicção.
OC3. Participação em jogos
e brincadeiras cantados e
rítmicos
EE1OC3DA10. Dançar e cantar, participando de
brincadeiras e jogos musicais, como os acalantos,
as parlendas, as rodas, as adivinhas, dentre
outras.
EE1OC3DA11. Participar de improvisações
musicais, usando gestos e movimentos
conectados com os ritmos.
EE2. Apreciação musical OC4. Escuta musical EE2OC4DA12. Ouvir músicas de diferentes
gêneros, estilos e épocas, inclusive
internacionais.
EE2OC4DA13. Reconhecer, na letra de uma
música, partes destacadas ou refrão.
EE2OC4DA14. Ouvir músicas sem textos,
37
buscando imaginar seu conteúdo.
OC5. OC5. Participação em
situações que envolvam
músicas, canções e
movimentos corporais
EE2OC5DA15. Iniciar a produção de um
repertório musical diversificado.
EE2OC5DA16. Movimentar o corpo ao som de
uma música ou de uma improvisação sonora.
EE2OC5DA17. Dançar espontaneamente.
EE2OC5DA18. Valorizar canções de tradição
popular ou representativas de sua comunidade.
EE2OC5DA19. Dançar pequenas coreografias.
38
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
MATRIZ CURRICULAR – EDUCAÇÃO INFANTIL - CLASSES DE 0 a 3 ANOS
Âmbito da experiência: Conhecimento de Mundo Eixo de trabalho: Movimento
EIXOS
ESTRUTURANTES
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIÇÕES DIDÁTICAS
EE1. Expressividade
OC1. Reconhecimento do
próprio corpo: esquema
corporal, imagem
corporal, lateralidade,
percepção sensorial,
espacial e temporal
EE1OC1DA1. Iniciar a compreensão das regras de
conduta e de convivência social, durante as atividades
de movimento.
- Realizar uma avaliação
diagnóstica inicial com as crianças
para verificar o desenvolvimento
psicomotor de cada uma delas;
- Promover atividades livres ou
dirigidas em espaços diversos;
- Promover danças, representações,
dramatizações e pantomimas;
- Explorar materiais diversos como
cordas, bambolês, toquinhos,
garrafas pet, tampas de
embalagens, meias, jornal,
EE1OC1DA2. Imitar gestos, movimentos, posturas
corporais, expressões faciais e orais, dentre outros.
EE1OC1DA3. Expressar-se usando partes do corpo e
gestos conectados: arrastar, engatinhar, andar, chutar,
abraçar, rir, chorar, rolar, dançar, dentre outras ações.
EE1OC1DA4. Desenvolver a atitude de expressar-se
sem medo de errar.
EE1OC1DA5. Explorar, no espaço, o que está à
direita ou à esquerda, em frente, atrás, em cima e
39
embaixo, usando referências, como objetos, partes da
sala ou de outros elementos, sem se usar a tipologia
usual.
bilboquê etc.
- Desenvolver brincadeiras
imitativas ou musicadas;
- Propor Jogos de expressão e
recreativos;
- Utilizar brincadeiras que
possibilitem correr, pular, escalar,
dependurar, etc.;
- Estabelecer combinados e regras
para participação nas atividades;
- Participar em pequenas
competições, gincanas ou
circuitos;
- Promover atividades em duplas,
em pequenos grupos ou coletivas
para caminhar, correr, pular, etc.;
- Usar elementos diversos para
marcar passos e corridas;
- Propor a elaboração de objetos e
brinquedos;
- Montar cenas usando objetos de
encaixe ou para empilhar;
EE1OC1DA6. Iniciar o processo de reconhecimento
temporal, tomando como referência o corpo (na hora
do banho, de alimentar, de dormir, dentre outros
momentos).
EE1OC1DA7. Iniciar a percepção dos gostos,
cheiros, sons, imagens, cores, calor, frio, dentre
outros.
OC2. Expressão de
sensações e ritmos
corporais
EE1OC2DA8. Compartilhar descobertas corporais
feitas a partir de observações no espelho.
EE1OC2DA9. Brincar, movimentar, dançar, usando
estruturas rítmicas coordenadas, conceitos espaciais e
temporais, como antes/depois, embaixo/em cima,
dentre outros.
EE1OC2DA10. Ajustar os movimentos aos diferentes
tipos rítmicos, nas diversas modalidades de dança,
como mais rápido, mais lento, ou em jogos,
brincadeiras cantadas, circuitos e itinerários.
EE1OC2DA9. Ampliar, gradativamente, os
movimentos, utilizando-se de diferentes modalidades
40
de dança, de brincadeiras cantadas, de dramatizações
e de imitações.
Promover atividades com músicas
e danças folclóricas;
Propor atividades em que a criança
tenha que pegar, olhar e lançar;
Promover narrativas onde a criança
tenha que fazer o movimento do
personagem;
Propiciar jogos de bola de diversas
formas;
Usar boliche para trabalhar
lançamento, coordenação óculo-
manual e geral;
Flexibilização para
comprometimento motor:
- Proporcionar as mesmas
atividades para todos os alunos,
tendo uma postura de facilitar para
o aluno com comprometimento
motor; fazer com o aluno e não
fazer para ele; adaptar recursos
para ajudá-lo na execução das
atividades;
EE2. Equilíbrio e
coordenação
OC3. Posturas corporais
EE2OC3DA10. Desenvolver posturas corporais,
como sentar-se, deitar-se em diferentes posições, ficar
com o corpo ereto, na planta dos pés, dentre outras.
EE1OC3DA11. Desenvolver a coordenação olho-
mão e olho-pé.
OC4. Destreza para
deslocamento no espaço
EE2OC4DA12. Ampliar outras posturas corporais,
como ajoelhar, rolar, caminhar de diferentes
maneiras, pular com os dois pés e correr.
Flexibilização para comprometimento motor:
- Desenvolver as posturas corporais condizentes com
as suas possibilidades motoras.
EE2OC4DA13. Participar, ativamente, dos jogos e
das brincadeiras que envolvam deslocamentos: correr,
saltar, pular e deslizar.
Flexibilização para comprometimento motor:
- Participar, com ajuda, de jogos e de brincadeiras
que envolvam deslocamentos.
OC5. Aprimoramento de
gestos e movimentos
EE2OC5DA14. Desenvolver o movimento de
preensão de objetos, de encaixe, de lançamento, de
rotação e de pinça, em situações cotidianas, em jogos
41
e brincadeiras.
Flexibilização para comprometimento motor:
- Adaptar alguns movimentos de forma a participar,
com ajuda, de jogos e brincadeiras.
Flexibilização para
comprometimento visual e
auditivo:
- Garantir que os alunos
compreendam as atividades a
serem desenvolvidas, utilizando
libras para os surdos e a descrição
objetiva para os cegos.
EE2OC5DA15. Iniciar o processo de traçar linhas e
formas, de maneira mais controlada, em caixas de
areia e pisos diversos, usando cordão, giz, dentre
outros materiais.
Flexibilização para comprometimento motor:
- Desenvolver o processo de registro gráfico,
utilizando suportes e instrumentos adaptados.
EE2OC5DA16. Manipular, gradativamente, materiais
ou recursos, como cordas, bambolês, bolas, bexigas,
encaixes, linha do movimento, cones, boliches, no
desenvolvimento de jogos e brincadeiras.
42
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
MATRIZ CURRICULAR – EDUCAÇÃO INFANTIL - CLASSES DE 0 a 3 ANOS
Âmbito da Experiência: Formação Pessoal e Social Eixo de Trabalho: Identidade e Autonomia
EIXOS
ESTRUTURANTES
OBJETOS DE
CONHECIMENTO
DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIÇÕES DIDÁTICAS
EE1. Identidade OC1. Comunicação e
expressão de desejos,
desagrados, necessidades,
preferências e vontades
EE1OC1DA1. Expressar, inicialmente com choro
e posteriormente com linguagem gestual e oral, as
suas vontades, os desejos, os desagravos, os
desconfortos, as necessidades e as preferências.
- Trabalhar o nome da criança,
buscando, junto à família, o
motivo de tal escolha e o seu
significado.
- Incentivar a criança a falar o
nome dos familiares e seu
endereço.
- Trabalhar com fotos das crianças
em diferentes fases ou de seus
pais, e respectivas residências.
- Considerar todas as queixas das
crianças.
- Chamar todos os alunos pelos
EE1OC1DA2. Comunicar, gradativamente, o que
quer fazer ou não, o que lhe agrada ou não, em
suas atividades diárias ou recreativas.
OC2. Reconhecimento
progressivo do próprio
corpo
EE1OC2DA3. Reconhecer quando está bem ou
não, como em situações de incômodos no corpo.
EE1OC2DA4. Citar as sensações provocadas por
diferentes afecções, como, por exemplo, em
estados febris ou de dores.
EE1OC2DA5. Perceber como seu corpo é
43
constituído: suas partes, alguns órgãos e membros
mais visíveis e/ ou concretos.
nomes.
- Promover atividades em que se
use pincel ou giz de cera, para
fazer o contorno de uma criança
em posição horizontal, objetivando
posterior acréscimo dos órgãos
externos no papel ou solo onde ela
se deitou.
- Utilizar brincadeiras cantadas
para explorar o corpo.
- Incentivar, continuamente, a
criança a dizer o que quer,
tentando não adivinhar tudo.
- Entrevistar os familiares sobre o
desenvolvimento da criança.
- Propiciar às crianças observarem-
se no espelho para posterior
registro.
- Promover rodinhas de conversa
para arguir as crianças, ouvir suas
ideias e formas de pensar.
- Apreciar imagens de pessoas, de
OC3. Identificação de si e
do outro
EE1OC31DA6. Identificar, progressivamente, as
características e singularidades físicas das pessoas
com as quais convive.
EE1OC3DA7. Identificar, progressivamente, os
nomes das pessoas com as quais convive.
EE1OC3DA8. Nomear, progressivamente, suas
características pessoais.
OC4. Interação Social EE1OC4DA9. Interagir e conviver,
progressivamente, com os colegas, com a
professora e demais pessoas, sendo capaz de
brincar, conversar, etc.
OC5. Interesse e
participação
EE1OC4DA10. Demonstrar interesse em
desenvolver atividades no contexto escolar e em
explorar o ambiente geral.
EE1OC4DA11. Participar, ativamente, das
propostas feitas pelas professoras/educadoras.
EE2. Autonomia OC4. Capacidade para
iniciativa e fazer escolhas
EE2OC4DA12. Tomar iniciativas em
circunstâncias diversas, como para responder algo,
para perguntar, para dizer o que está sentindo,
dentre outras.
44
EE2OC4DA13. Fazer suas primeiras escolhas,
como: do que brincar, com quem brincar, pedir
para sair, o que comer, quando beber.
cenas e de fatos, para posterior
discussão.
- Apreciar filmes para posterior
julgamento ou discussão sobre
personagens, atitudes.
- Ter sempre à mão uma ficha com
dados gerais das crianças.
- Propor várias brincadeiras e
deixar as crianças escolherem.
- Elaborar os combinados com as
crianças e sempre os relembrar,
quando alguém desrespeitar
alguma regra.
- Levar as crianças ao banheiro e
explicar sua utilização.
- Criar regras para a alimentação,
como falar com a boca fechada,
não jogar comida fora, etc.
Flexibilização para
comprometimento auditivo,
intelectual, visual e em relação à
linguagem:
EE2OC4DA14. Pedir ajuda em situações de
necessidades gerais.
EE2OC4DA15. Experimentar novos alimentos e
novas formas de realizar atividades diárias.
EE2OC4DA16. Iniciar o processo de alimentar-se
sozinho.
OC5. Respeito às regras
simples de convívio social
EE2OC5DA17. Respeitar as regras elaboradas
para o convívio do grupo: deixar o outro falar,
conversar para resolver problemas, sair da sala só
com autorização, saber ouvir, fazer as atividades
solicitadas pela professora, falar baixo, dentre
outras.
EE2OC5DA18. Respeitar regras mais simples de
convívio social, como respeitar o jeito das pessoas,
as figuras de autoridade (adultos, professores e
diretores).
EE2OC5DA19. Interessar-se em desprender-se das
fraldas, para utilizar o penico ou o vaso sanitário.
OC6. Higienização EE2OC6DA20. Realizar, progressivamente, a
45
higiene das mãos antes das refeições e após
utilização dos sanitários.
- Garantir que os alunos participem
de todas as atividades, usando
linguagens que atendam a todos,
recursos alternativos e adaptados,
para se fazerem compreender.
OC7. Procedimentos
básicos de prevenção a
acidentes e autocuidado
EE2OC7DA21. Adotar procedimentos que
previnam acidentes, como: evitar correr em locais
cheios de pessoas ou com mesas, cadeiras, não
subir em vasos, em árvores, não colocar dedo na
tomada elétrica, dentre outros.
EE2OC7DA22. Desenvolver, gradativamente,
hábitos de autocuidar-se.
46
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