material - dionaea muscipula

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1 - Apresentação Esta nota é destinada apenas como uma mera compilação de vários textos encontrados na Internet, em alguns casos, traduzido, que reformulou as informações e não foram confirmadas, através da eliminação dos dados, discrepâncias e incoerências. Além disso, ele também incluiu algumas apreciações pessoais, que só deve ser considerada como comentários, bem como fotos tiradas durante o cultivo de uma Dionaea Muscipula. Todas as fotos incluídas nestas páginas são para uma única cópia da Dionaea Muscipula. 1.1 - Introdução Há alguns dias atrás, em 7 de fevereiro de 2004, ganhei uma planta carnívora. Na plaqueta pregada à terra do pote dizia que se tratava de uma Dionaea muscipula, assim como os meus conhecimentos de plantas carnívoras, em geral, e sobre esta espécie particular é quase nula, eu decidi me preparar estas notas com aqueles que aspiram em manter viva a Papamoscas. Ela vive quanto tempo? Essa foi a primeira pergunta que eu queria responder. Inicialmente eu não sei se esta é uma planta de temporada ou se, pelo contrário, poderia viver por mais de um ano. Depois de fazer algumas perguntas, recebi uma resposta rápida que eu gostei: 25 anos! Parece que, se devidamente cultivada, pode acompanhar o dono por mais de um quarto de século. 1.2 - Classificação Outra curiosidade foi a razão para o seu nome: Dionaea, porquê? Muscipula, Porquê? Vênus, porque?... Embora, no mínimo, eu acho que "Papamoscas" não precisa de mais explicações! Parece que foi Lineu (http://www.uv.es/~jaguilar/histórias/linneo.html), o pai do sistema de classificação para todas as espécies animais, vegetais e minerais, que determinou classificar esta planta que anteriormente tinha sido nomeado por Britain's John Ellis como "Dionaea", em homenagem a Diana, deusa grega da Apollo irmã e amante das florestas e da caça. Começamos bem! Notas para a cultura: http://viewer.zoho.com/gettempcontent.do?genurl=i9862b19... 1 de 27 21/05/11 04:23

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1 - Apresentação

Esta nota é destinada apenas como uma mera compilação de vários textos encontrados na Internet,em alguns casos, traduzido, que reformulou as informações e não foram confirmadas, através daeliminação dos dados, discrepâncias e incoerências.

Além disso, ele também incluiu algumas apreciações pessoais, que só deve ser considerada comocomentários, bem como fotos tiradas durante o cultivo de uma Dionaea Muscipula. Todas as fotosincluídas nestas páginas são para uma única cópia da Dionaea Muscipula.

1.1 - Introdução

Há alguns dias atrás, em 7 de fevereiro de 2004, ganhei uma planta carnívora.

Na plaqueta pregada à terra do pote dizia que se tratava de uma Dionaea muscipula, assim comoos meus conhecimentos de plantas carnívoras, em geral, e sobre esta espécie particular é quasenula, eu decidi me preparar estas notas com aqueles que aspiram em manter viva a Papamoscas.

Ela vive quanto tempo?

Essa foi a primeira pergunta que eu queria responder. Inicialmente eu não sei se esta é uma plantade temporada ou se, pelo contrário, poderia viver por mais de um ano. Depois de fazer algumasperguntas, recebi uma resposta rápida que eu gostei: 25 anos! Parece que, se devidamentecultivada, pode acompanhar o dono por mais de um quarto de século.

1.2 - Classificação

Outra curiosidade foi a razão para o seu nome: Dionaea, porquê? Muscipula, Porquê? Vênus,porque?... Embora, no mínimo, eu acho que "Papamoscas" não precisa de mais explicações!

Parece que foi Lineu (http://www.uv.es/~jaguilar/histórias/linneo.html), o pai do sistema declassificação para todas as espécies animais, vegetais e minerais, que determinou classificar estaplanta que anteriormente tinha sido nomeado por Britain's John Ellis como "Dionaea", emhomenagem a Diana, deusa grega da Apollo irmã e amante das florestas e da caça. Começamosbem!

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O apelido "Muscipula", também decidido por Ellis, é obviamente um latinajo, tanto aqueles que osbotânicos gostam de usar, que inicialmente não encontramos sentido, mas, após muito pedir unsaos outros, chegaram à conclusão de que em latim "MUSCI" significa "voar" enquanto "pula",significa "armadilhas" e que Muscipula é nada mais do que "flycatchers" escrito em latim.

No que se refere ao nome comum em castelhano - "Venus Atrapamoscas" - parece basear-se emduas palavras brusco: de um lado o nome de outra deusa grega, "Venus", deusa do amor e dabeleza que possuía uma sedutora beleza. A segunda palavra é "Atrapamoscas", que remete para apeculiar forma em que esta planta complementa sua nutrição.

Em qualquer caso, se quisermos classificá-la cientificamente, devemos ter em mente que aDionaea Muscipula pertence a:

Reino: Plantae (plantas);

Subreino: de plantas vasculares (plantas vasculares);

Superdivisión: Spermatophyta (plantas com sementes);

Divisão: Magnoliophyta (plantas com flores);

Classe: Dicotiledónea (dicotyledonous plantas);

Subclasse: Dilleniidae;

Ordem: Nepenthales;

Família: Droseraceae;

Género: Dionaea Ellis;

Espécie: Dionaea muscipula Ellis

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1.3 - Habitat da planta

E quanto ao seu habitat, a Dionaea muscipula se origina da planície costeira de os EUA, estadosda Carolina do Norte e Carolina do Sul, no sudeste do Estados Unidos, portanto, esta espécie deplanta carnívora exige um clima de relativamente frio.

No entanto, a Dionaea muscipula necessidade de passar por uma fase anual "Dormência", que, noseu ambiente natural, ocorre no meio do inverno, quando os dias não são muito frios durante anoite, com temperaturas muito baixas, mas não chegando ao congelamento.

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A dormência certamente é uma das fases dos elementos fundamentais para prolongar a vida daDionaea. Sem passar por essa fase em que a atividade da planta é minimizada, a "hiperatividade"acabará por afetar até ao ponto de prejudicar significativamente o seu crescimento e pode atémesmo causar a morte da planta.

A origem do solo pantanoso influencia significativamente o comportamento de uma espécie queexige: muito solo pobre e ácido, isto é, sem cal e sais minerais; muita umidade, muitoluminosidade, um período de hibernação, e também para compensar os solos pobres onde elacresce, tem o prazer de saborear, ocasionalmente, um suculento inseto para fornecer o que a terranão lhe dá.

Depois de ler as características descritas no parágrafo anterior eu disse a mim mesmo: "Esqueça otema! Reproduzir esse habitat em sua sala de estar é definitivamente impossível. "Mas também euli que Dionaea muscipula é relativamente fácil de cultivar”. Para resolver esta aparentecontradição eu tinha apenas uma opção: Ler.

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1.4 - A surpreendente descoberta

A primeira referência desta planta é encontrada em uma carta manuscrita por John Ellis, dirigidaao Sr Charles Linnaeus, e intitulada "Uma descrição botânica da Dionaea muscipula, ou Vênus damosca armadilha. Uns vegetais sensíveis recém-descobertos".

Nesta carta, além de uma completa descrição botânica das principais características da Dionaeamuscipula, também está incluída figuras ilustrando o aspecto da planta. Portanto, apesar de existire da própria planta ter evoluído ao longo dos séculos, sua descoberta foi devido ao botânico JohnEllis, que marcou a primeira vez no final do século XVIII.

2 - Regras básicas de Cultivo

Fazer um resumo das informações mais confiáveis encontrados na Internet, os cuidados com a

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Dionaea muscipula deve ser baseada nos seguintes princípios básicos da cultura:

2.1 - Substrato do cultivo

Todos concordam com este ponto: a terra deve ser usada muito pobre em nutrientes e, semelhanteao que é no seu habitat natural. Felizmente, existe um produto comercial chamado MusgoSphagnum que pode ser encontrada em viveiros especializados. Você pode até ter dificuldade deencontrar musgo, mas vale a pena fazer um esforço, porque este é um dos elementos fundamentaispara um bom cultivo. Na Espanha, esse musgo é comercializado sob o nome de Turfa loiro (outurfa ácida).

Por isso, é muito importante não usar um terreno convencionail, já que o excesso de sais mineraisterminaria por queimar as raízes da planta. Precisamente o musgo é um substrato com PH ácido,que retém muita água, mas, ao mesmo tempo não se espalha, de modo que produz umencharcamento excessivo. Justamente o que a nossa planta precisa!

Como terrenos de cultivo não pode ser usado simplesmente musgo, vê-se que o musgo retémmuita água, podendo assim ser misturado com areia ou fibra de coco (entre 3 e 5 mm), para evitarum excessivo encharcamento do substrato. A proporção pode variar de 1/3 areia ou fibra de coco e2/3 de musgo, até 1/2 de areia ou fibra de coco e 1/2 de musgo, dependendo da porosidade domusgo adquirido.

Em qualquer caso, a areia ou fibra de coco deve ser usado muito bem lavado para remover todosos tipos de sais.

Claro que não deve adubar a planta: Seria uma contradição em utilizar um solo pobre de nutrientes

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e em seguida, usar adubo! Em alguns textos indicam que, se a planta é fraca pode optar por utilizarum fertilizante específico para orquídeas.

Há dois elementos que são altamente prejudiciais para a Dionaea muscipula: sais minerais enitrogênio. Por isso, com dúvida, é preferível não usar qualquer tipo de fertilizante (tendemfornecer nitrogênio) e temos de assegurar que o solo cultivado não termine salinizado com a águada irrigação.

No que diz respeito à quantidade de substrato a ser utilizado, em princípio, pode ser usado um potede entre 10 e 15 cm preenchido com a mistura que temos preparado. O substrato deve serconstantemente úmido, especialmente durante a época de crescimento (primavera/verão).

Para garantir que o solo está constantemente úmido você pode utilizar um pires de cerca de 5 cmaltura, o que se colocará o pote, encher o pires de água a uma altura de cerca de 3 cm e de reporágua para quando ela tiver desaparecido do prato. Inicialmente eu sempre mantive o pires cheio deágua e o resultado foi tão ruim, provavelmente por excesso de umidade, pois apareceu bolor notopo do substrato. Em geral, apenas quando se verifica que o topo do substrato está um poucoseco, é quando deverá encher o pires com água.

É essencial nunca descuidar da umidade do substrato, pois se deixarmos sem rega durante umlongo período de tempo, as raízes vão morrer rapidamente.

O pote utilizado para cultivo é preferível que não seja de argila. Neste caso, os minerais contidosno pote acabam afetando o substrato sendo dissolvido na água e, assim, afetar negativamente aplanta. Para o cultivo de Dionaea muscipula é preferível a utilização potes plásticos que, além denão ter qualquer tipo de minério, contribuem na retenção de água por mais tempo.

2.2 - Irrigação

Como já foi referido no parágrafo anterior, a irrigação não deve proceder de uma formaconvencional, mas através de água em um pires, a fim de que o substrato "chupe" através doorifício no pote, a água que a planta precisa. Dado o habitat pantanoso natural da Dionaeamuscipula, esta forma de água "de baixo para cima" é perfeitamente natural para esta planta.

Dependendo do local de cultivo, a água da torneira pode não ser adequada, pois é muito grande apresença de cloro e pode acabar afetando a planta. Provavelmente o que é mais adequada é autilização de águas da chuva, o que pode ser armazenado em recipientes hermeticamente fechados,mas, como isso pode ser trabalhoso, pode ser uma alternativa aceitável utilizar água destilada ouágua da torneira, deixando esta descansar por 48 horas para a retirada do cloro.

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A princípio utilizava água mineral e a planta foi se desenvolvendo bem, mas só depois de algumassemanas que mudei para água destilada. Como eu li em vários lugares, em caso de uso de águamineral ou torneira é aconselhável fazer transplante, a fim de ser trocado o substrato por causa docloro e sais minerais que prejudicam a planta.

A planta precisa de água muito limpa. Claro que não é aconselhável a recuperação de água dachuva que cai das goteiras, uma vez que pode conter muitas impurezas.

Em qualquer caso, se você dispõe de um medidor de pH, a melhor coisa que pode ser feito écontrolar do pH da água de irrigação, tentando manter-se entre 5,5 e 6, uma vez que outrosvalores, maior ou menor pode afetar negativamente o crescimento da planta.

Em princípio, se as armadilhas são verdes demais, muitas vezes é um sinal de que você estáusando uma água muito alcalina, enquanto que, se forem vermelhas demais é um sinal de que aágua utilizada é muito ácida. No entanto, na maior parte dos textos que foram consultados, foinegado a existência deste tipo de relação entre tipo de água com a cor das armadilhas da planta eindicou que o que realmente influencia é o tipo de iluminação é recebida.

Para confirmar empiricamente a diferença entre usar água de diferentes tipos, fiz um simplesexperimento. Eu comprei um produto químico que me permitiu descobrir o valor aproximado dopH da água e usei em três diferentes tipo de água.

Primeiro eu tentei com água corrente (tirado diretamente da torneira) e obteve um valoraproximado de pH 7 e, em seguida, repetir a experiência com água mineral, e o resultado foi decerca de pH 6,5; finalmente tentei com água destilada e, neste caso, o valor obtido foi pH 5,7,justo o que a Dionaea Necessita! Conclusão: Não uso qualquer tipo de água a não ser a destilada.

Em qualquer caso, que ele iria fazer mais danos a uma planta carnívora é água fornecida que elaestá contaminada por produtos químicos ou que possuem grandes quantidades de minerais,conseqüentemente, além de controlar o pH, seria interessante fazer um estudo é chamado PPM(partículas por milhão) de modo que possamos saber a quantidade de sais minerais que contém naágua e, portanto, saber se a água é aconselhável (poucos minerais) ou não (muitos minerais).

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2.3 - Iluminação

Definitivamente a Dionaea muscipula gosta do sol e portanto, deve estar em um local onde recebeos raios de sol diretamente durante cerca de 6 horas por dia, o melhor lugar para que ela cresça éperto de uma janela onde "entre" sol.

A cor das folhas e armadilhas depende diretamente da qualidade da iluminação que a plantareceberá e é por isso que é preferível que o seja sol do início da manhã e do final da tarde, massempre que possível, é melhor evitar o sol forte do meio dia.

No entanto, a cor das armadilhas da Dionaea muscipula é um assunto muito delicado, porque,segundo os conhecedores, além da iluminação, outros fatores podem influenciar. Existe umagrande coincidência na seguinte relação: mais luz = armadilhas mais vermelha; menos luz =armadilhas mais verdes. No entanto, também existem aqueles que dizem que, para além de fatoresexternos, o próprio patrimônio genético da planta pode afetar a cor que suas armadilhasapresentam.

Claro que a recomendação indicada nos números anteriores deve ser diferenciada em função dascondições climáticas onde se cultivam as Dionaea. Além disso, a recomendação da abundância daluz é válida apenas para o período de plena atividade da planta, uma vez que durante a dormência,a luminosidade desejável deverá ser muito mais baixa.

Na ausência de um local onde as plantas podem receber luz natural, também é possível usar luzartificial, mas, sempre que possível, usar luz natural, pois a Dionaea cresce melhor recebendo luznatural.

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2.4 - Clima

As plantas adquiridas em viveiros e floristas não provêm de cultivo no local onde foi comprada,mas de "estabelecimentos industriais", que as reproduzem de uma forma maciça através de culturade tecidos. Por isso, quando a Dionaea finalmente chega para a casa onde ela será cultivada, podehaver um problema de aclimatação já que a planta vem de condições ambientais muito especiais.

Em qualquer caso, cautelosamente, deve ser instalado o mais rapidamente possível um local quetem um clima semelhante ao que existe no seu habitat original. Isto é, constante umidade etemperaturas quentes. Durante as primeiras semanas é necessário observar as plantas regularmentepara estar alerta para eventuais incidentes.

Para obter um ambiente úmido a melhor opção é colocar o pote em um recipiente com águadestilada, enquanto que a melhor maneira de obter uma temperatura quente é a utilização do sol.Em qualquer caso, temos que usar o aquecimento solar, que é essencial para aumentar controlesobre a umidade.

É difícil estabelecer de forma inequívoca uma temperatura ideal para cultivar Dionaea, mas podese ver que, durante o Verão, a Dionaea cresce bem entre 18ºC e 26ºC durante o dia e, uma vez quea planta gosta das mudanças de temperatura, é desejável que as temperaturas a noite, variem entre5ºC e 10°C.

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3 - Uma planta que a caça

Sem dúvida a principal atração do Dionaea muscipula é a sua capacidade para caçar insetos. Nofinal do século XIX foi divulgada esta característica e as notícias causaram um impacto real anível mundial. Agora, é bem conhecido da sua existência, mas quando você olha diretamente,ainda hoje continua a causando um grande impacto.

3.1 - A descoberta

O livro: "Insectivorous Plants" publicado por Charles Darwin, no ano de 1875, popularizou umtipo de planta que, de algum modo, desempenhou um papel importante como a prova viva de suateoria da evolução das espécies: Plantas capazes de comer insetos!

Então Darwin gastou um bom número de anos de estudo destas plantas, conduzindo exaustivosexperimentos para caracterizar seu comportamento e chegar a uma conclusão de que, de umaforma muito simplificada, podemos resumir que estas plantas têm evoluído de modo a que chegoua completar a sua dieta comendo insetos.

A comunidade científica no final do século XIX, apesar da evidência do trabalho de Darwin,duvidou do desenvolvimento das capacidades evolutivas de certas plantas, no entanto, aimaginação popular rapidamente consolidou-se com a idéia, tanto assim que a influente revistaamericana Weekly intrigou seus leitores com uma série de artigos que ostentam o títuloprovocativo "El árbol come-hombres de Mindanao".

Hoje em dia, ninguém põe em questão o trabalho de Charles Darwin, mas continua havendo certafascinação de que algumas plantas podem evoluir a ponto de se alimentam de insetos. Algumasdas vezes em uma forma passiva (atraindo os insetos para eles próprios caírem na armadilha) e,por vezes, de forma ativa (participando diretamente no processo de caça).

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No caso da Dionaea muscipula o processo de caça é totalmente de forma ativa e é um verdadeiromilagre da evolução. A Dionaea pertence à família da Drosera que, na verdade, são todas elasplantas insetívoras, porém, geneticamente falando, a relação entre a Drosera e Dionaea muscipulapode ser comparável à relação entre as diversas espécies macacos e seres humanos.

3.2 - As armadilhas

A Dionaea muscipula possui folhas modificadas, formada por dois lóbulos sob a forma demandíbula com espinhos alargados e pontiagudos em sua extremidade (dentes).

No centro de cada um de seus dois lóbulos, tem três pequenos pêlos sensíveis que ajudam adetectar as presas que chegam atraídas pelo néctar doce que é produzido pela planta.

Quando uma presa toca dois pêlos de uma só vez, ou duas vezes o mesmo pêlo, ativa a umprocesso de mudança na pressão da água no interior da planta, o que leva a compressão doslóbulos, fechando-os a fim de que o inseto se encontra no interior dos lóbulos não fuja.

Em seguida, o próprio movimento da presa estimula a secreção de sucos digestivos que servirápara que o inseto seja digerido por algumas glândulas por vários dias, dependendo do tamanho doinseto.

Depois que o processo de digestão é finalizado, os lóbulos se re-abrem e a armadilha volta àposição para capturar novas presas.

Simplesmente maravilhoso! Não admira que houvesse pessoas que não podiam acreditar quando

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Darwin descreveu este comportamento.

3.3 - Relação custo/benefício

Todo este processo de captura e digestão é benéfico para as plantas, porque esta alimentaçãosuprime os escassos nutrientes fornecidos pelo substrato onde habita. Mas, embora o movimentoda planta durante a caça é relativamente pequeno, o gasto energético é grande, por isso étotalmente desaconselhável forçar o fechamento das armadilhas artificialmente.

Também não se preocupe se a planta cultivada não caça por seus próprios meios. A Dionaeamuscipula pode sobreviver por meses sem perfeitamente capturar insetos e, é claro: Nuncadevemos alimentá-la com carne, gemas de ovos, ou qualquer outro alimento a não serem insetos!

Os insetos que servem de alimentos para a planta é especialmente útil quando a planta está emperíodos de forte crescimento, mas, se a Dionaea não caça por conta própria, nada aconteceporque ele utiliza o alimento produzido por fotossíntese, como qualquer outra planta. Ela podecrescer mais lentamente ou produzir menos sementes, mas isto será muito menos prejudicial para

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ela do que uma dieta inadequada.

4 - Reprodução e Transplantes

Na natureza a Dionaea muscipula, como todas as plantas, só podem garantir a sua sobrevivênciamediante sua reprodução. Quando cultivadas em vasos, a subsistência da planta passa por umprocesso mais ou menos igual, tendo-se o cuidado de substituir o substrato provavelmentedeteriorado.

4,1 - Reprodução da Dionaea muscipula

A Dionaea muscipula pode se reproduzir naturalmente, isto é, através de um processo em queocorrerá na polinização da parte feminina de uma flor procedente da parte masculina da outra,inclusive da mesma flor; forma assexuada: através de tecidos ou de reprodução vegetativa dacultura. Nos parágrafos seguintes, veremos as principais características de ambos osprocedimentos.

4.1.1 - Reprodução sexual

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A reprodução sexual de Dionaea muscipula se baseia em duas etapas: em primeiro lugar temos deobter a flor que produza sementes e, em seguida, é necessário alcançar a germinação das sementes.

4.1.1.1 - Produção de sementes

A Dionaea muscipula é uma erva perene e carnívora, mas quanto a sua reprodução sexual,comporta-se exatamente como qualquer outra planta. Por isso, consideramos que qualquer umasdas suas flores existe tanto uma parte masculina, chamada estambres e também uma partefeminina, denominado pistilo.

Se nos concentrar-mos nos ESTAMBRES:

Cada flor da Dionaea muscipula normalmente tem cerca de 15 estambres (entre 10 e 20), e cadaum está dividido em dois elementos principais:

I - O filamento é uma seção taluda, cuja única missão é de colocar o pólen a uma altura adequadapara permitir que seja feito o processo de polinização por insetos, ou mesmo simplesmente por viaaérea.

II – A antera, localizado na ponta do filamento, que é o elemento que produz pólen que, de algumaforma, deve transportar-se para a parte feminina a fim de se produzir a polinização.

O Pólen normalmente tem cor amarela e é constituído por uma série de grãos muito pequenos quesão as células reprodutivas masculinas da planta.

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O Pistilo é a parte reprodutora feminina e, portanto, é mais complexa do que osestambres. Cada flor tem um único pistilo, a qual é formada por três partesprincipais:

I - O Estigma da ponta pegajosa do pistilo tem como única missão atrair e retertemporariamente pólen.

II - O estilo é a porção o fina localizada no meio do pistilo, por lá que cairáo pólen preso pelo estigma.

III - O ovário está na base do pistilo, e deve ser considerado como o elementoreprodutor da flor.

No interior do ovário se encontra o óvulo que, quando o pólen chegue a eleestará fecundado e produzirá sementes.

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As flores da Dionaea muscipula crescem em inflorescências (racimos) que nascem entre 3 e 10cantos, chamados caules, que são responsáveis por sustentar cada uma das flores do racimo.

As flores têm simetria radial, ou, em outras palavras, simetria ao redor de um ou mais centros(neste caso, 5 radios), e cada flor tem cinco pétalas, portanto, é dito que são flores pentâmeras.

Aproximadamente cinco semanas depois de terem flores secas, observamos os frutos-cápsulaatingem o seu ponto de maturidade e produzem pequenas sementes negras.

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4.1.1.2 - Germinação de sementes

O processo de germinação das sementes da Dionaea muscipula pode ser muito divertido, mastambém pode ser muito frustrante, se tiver quantidade suficiente de sementes é melhor utilizarapenas uma fração delas e reservar as outras para futuras tentativas.

Para garantir melhores resultados podem optar por utilizar algum tipo de hormônios ou outrassoluções químicas, no entanto, esta nota vai limitar a descrever a germinação de sementes atravésde um procedimento simples, quase natural.

Vamos dizer que os três elementos que mais influenciam a germinação das sementes são asseguintes:

-- Luz: Quanto mais o melhor, mas muita luz não significa necessariamente muito sol.

-- Umidade: A semente precisa de muita umidade, mas não deve ser utilizado um recipiente muitoencharcado, pois, dentre outras coisas, leva ao aparecimento de bolor.

-- Nutrientes: Os nutrientes básicos para a germinação das sementes se encontram em suaspróprias sementes, logo, para germinar será incluso um método neutro.

O procedimento básico para a germinação das sementes da Dionaea muscipula é semeá-la nasuperfície do substrato escolhido (musgo ou simplesmente algodão/papel absorvente), e depoissimplesmente deve molhar gotas de água destilada, tornando o substrato molhado, mas sem chegarao encharcamento.

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Este processo de umidificação será repetido sempre quando o substrato começar a ficar seco emanter o método de germinação em um local bem iluminado (sem grande impacto direto do sol) ecom uma temperatura entre 20ºC e 25°C. O resultado será de algumas sementes germinadas apósalgumas semanas decorridas.

Quantas semanas? Quantas sementes? Depende!

O número de semanas em função da iluminação, temperatura, umidade... E muitos outros fatores,por isso não é possível precisar exatamente quantas semanas serão necessários para germinar assementes. Em qualquer caso, é aconselhável ter paciência!

No que diz respeito ao percentual de sementes que germinam, também não podemos dizer nadapreciso, porém, se as sementes utilizadas são frescas, ou seja, recém colhidas, a taxa de sucessonão é muito mais alto, digamos que só germinem entre 5% e 20% das sementes plantadas.

Se você quer melhorar essa porcentagem, pode optar por implementar algo chamado deestratificação fria, em termos coloquiais, apenas para "enganar" as sementes para que creiam quetenha passado o inverno e germinem melhor (mantê-las algumas semanas na geladeira).

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Parece que a aplicação deste procedimento de estratificação fria aumenta a taxa de germinação ematé 80%.

Em resumo, a estratificação fria consiste nas seguintes quatro fases:

Fase I: semear as sementes na superfície do ambiente úmido para a germinação (eu uso o papel decozinha), deixando entre 1 e 3 dias a uma temperatura de 20°C.

Fase II: Colocar a cultura na geladeira a uma temperatura entre 0ºC e 5°C durante 6 ou 8 semanas.Verificar se não parece fungos e se necessário, aplicar um fungicida às sementes, com uma dosenão muito alta para não danificá-las.

Fase III: Após este processo, colocar o recipiente em um lugar com muita luz a uma temperaturaentre 20ºC e 25ºC e 100% umidade (sem encharcá-las) por várias semanas.

Fase IV: Transplantar quando as plantas tiverem 3 folhas autênticas (se for utilizado como meio degerminação papel absorvente ou algodão, o transplante deve ser feito antes, pois a nova plantapode morrer por falta de nutrientes).

4.1.2 - Reprodução assexuada

Em algumas ocasiões a Dionaea muscipula produz brotos que dão origem a novas plantas, quepodem ser convertidas em plantas individuais distintas da planta mãe. O melhor momento pararealizar a separação da planta é no final do inverno ou no início da primavera. Em qualquer caso,antes da separação, é fundamental verificar se a nova planta tem o seu próprio sistema de raízes ouela não prosperará.

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Outra possibilidade para reproduzir de forma assexuada uma Dionaea muscipula é cortar umafolha na primavera ou início do verão. Para garantir que a nova folha dê origem a uma nova plantaé imprescindível arrancá-la por completo, ou seja, é melhor dar um pequeno puxão na folha paragarantir que a folha seja cortada com uma porção razoável do rizoma (parte inferior da planta).

Em seguida, coloque a folha em cima do substrato (com o topo para cima) cobrindo a base dafolha com uma pitada de substrato. Literalmente plantá-la.

Temos de manter a folha em um local com bastante luz e umidade elevada, pode ser usada umacobertura plástica transparente para cobrir completamente o pote, mantendo assim sua umidade.

Depois de algumas semanas será exibido um ou mais mudas na base da folha, ou até mesmo nasbordas da própria folha. As novas mudas não devem ser transplantadas até ser visto que tenhamcrescido várias folhas e que as raízes foram desenvolvidas na nova planta.

4.2 - Transplante

O transplante se dá por duas questões, a primeira quando o substrato estiver bastante velho, emtorno de dois anos ou se a planta necessitar de um vaso maior.

Há algumas formas de ser feito o transplante, a mais comum é preparar o vaso com um substrato

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novo, tirar a planta do vaso antigo, retirar o excesso do substrato antigo chegando bem próximo asraízes, mas tendo o cuidado de não mexer nelas e passá-la pro vaso novo. Há quem retiratotalmente a planta e lava a raiz e torna a plantá-la novamente num novo substrato.

No começo devemos diminuir a quantidade de sol em que a planta é exposta, até que ela se adaptenovamente ao novo vaso.

5 - Hibernação

O período de hibernação da Dionaea muscipula é uma das mais difíceis fases do seu ciclo anual.Sem esta época de "descanso" a planta terá uma vida muito curta e, na melhor das hipóteses, nopróximo ano ela vai estar menor.

Por isso, é importante garantir que, seja natural ou artificialmente, a planta passe por um estado dehibernação a cada inverno.

5,1 - Hibernação natural

O período de hibernação da Dionaea muscipula é ativado em função das condições de luz etemperatura. Durante este período, registra-se um crescimento lento, muitas das armadilhasescurecem e morrem, outras secam, sem contar que pode acontecer de todas as armadilhasmorrerem e as poucas armadilhas que sobrarem não irão fechar ou fecharão lentamente.

Todos estes sintomas, que parecem maus, são essenciais para o descanso da planta, que leva detrês a quatro meses para voltar ao estado saudável, tendo assim seu renascimento na primaveraseguinte.

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No seu habitat, a planta entra num estado de hibernação de uma forma natural, mas, se ela cresceem um lugar onde Inverno frio não é suficiente, pode-se forçar a hibernação mantendo a Dionaea auma temperatura entre 5°C a 7°C.

Em qualquer caso, não é bom alterar o ritmo biológico da planta, uma vez que pode"desorientá-la", e acabará gerando problemas. A planta, de uma maneira ou de outra, deve passarpor um único período de hibernação cada ano e, se possível, é desejável que este período coincidacom o inverno.

5. - Hibernação artificial

Se a Dionaea muscipula é cultivada em um vaso, em um terrário, no patamar de uma janela ou emum jardim, onde as condições meteorológicas não permitem que a planta hiberne de uma formanatural, é imprescindível forçar a hibernação da planta para evitar excesso atividade que acabaráprejudicando ela a médio/longo prazo.

5.2.1 - No exterior

Se a temperatura exterior varia substancialmente entre 5ºC e 15ºC, a hibernação pode ser feito deuma forma natural como no seu habitat, mas protegê-la sempre que possível de geadas que podemocorrer com o tempo. Ou seja, neste caso, o período dormência será feito no exterior da casa.

Durante a hibernação, a irrigação não deve ser excessiva, a única coisa que têm a fazer duranteesses meses é cuidar para que o substrato não fique muito seco, mas nuca deixá-lo encharcado.

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5.2. - Em uma geladeira

Se a temperatura exterior é principalmente inferior a 5°C ou superior a 15ºC, deve ser extraído dovaso e da planta todas as folhas secas, mas apenas as folhas secas, e aplicar de um fungicida, paraevitar o aparecimento de fungos. Colocá-la em um saco plástico transparente e bem fechado, mastomando o cuidado de não deixar as armadilhas em contato com o plástico

Durante quatro meses do inverno, a planta deverá ficar qualquer lugar da geladeira (mas nunca nocongelador), mas garantindo sempre que a temperatura será mantida permanentemente a 7°C. Épreciso ter muito cuidado para que a temperatura não seja muito menor do que o indicado.

Deve verificar-se o interior da sacola a cada 10 ou 12 dias para olhar se não aparecem fungos e, seaparecer, deve-se re-aplicar fungicida.

Ao passar o período de dormência, entre três e quatro meses após o início hibernação, retirar aplanta e recolocá-la novamente em seu lugar, lembrando que não se deve expô-la a sol direto atéque a planta se adapte novamente.

6 - Pragas e Doenças

A Dionaea muscipula não é uma planta muito delicada e, por tanto, se cultivada devidamente, nãosserá freqüentemente afetada por doenças ou pragas. No entanto, deve ser cuidadoso e acompanharregularmente o seu estado de saúde.

Fungos:

Provavelmente, o problema que ocorre com mais freqüência são fungos. A umidade excessiva,sobretudo no Inverno, pode provocar o aparecimento de bolor que devem ser tratados em duasrespectivas maneiras: em primeiro lugar, eliminando todas as partes afetadas e a segunda cuidar doarejamento do local, para evitar novas ocorrências.

Além disso, como regra geral, para evitar a presença de fungos é altamente recomendável manteras instalações limpas, o que é conseguido através da remoção das partes mortas o mais rápidopossível.

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Insetos:

Embora possa parecer uma contradição, uma planta que alimenta de certos insetos, como aDionaea muscipula, também pode ser vítima de outros insetos. Em geral, estamos falando degrandes insetos como lagartas, que deve ser encontrada e simplesmente eliminadas uma a uma.

Mas também pode haver problemas com outros pequenos insetos como pulgões ou cochonilhasque sugam a seiva das plantas e a enfraquecem. Se esta situação acontecer, não temos nenhumaoutra escolha senão a aplicar um inseticida e uma vez que o problema seja resolvido, deve-se lavara planta para remoção do inseticida.

Vírus:

Outro problema muito mais grave é vírus, cujo efeito foi observado quando se avalia deformidadeda planta numa forma contínua. Felizmente, não é freqüente a sua ocorrência, assim como não hásoluções para caso.

OUTRAS FOTOS

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Material retirado e traduzido por Cabrini do site: http://www.geocities.com

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/venusatrapamoscas/

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