martelo & klaive

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    Por Sean Riley L bis mem criad p r Mark Rein•Hagen

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     Crditos Autor: Sean Riley. Lobisomem e Mundo das Trevas sãocriações de Mark Rein•Hagen.Sistema Storyteller desenvolvido por Mark Rein•Hagen.Desenvolvimento: Ethan SkempEdição: Aileen E. MilesDireção de Arte: Aileen E. Miles

    Arte: John ridges! Je"" Holt! #ei" Jones e Je"" Re$nerArte da Capa: Steve %rescottLayout, Diagramação e Capa: Aileen E. Miles

     Equipe de Trabalho desta Vers‹o Copyright: &hite &ol" Título riginal: Hammer ' (laiveTradução:  )i*inho  (Lendas)! Rodrigo  (Cap. 4), +olhado ,-tono (Cap. 1 e 3), aniel (Cap.4), Rodrigoayoshi (Cap.3) e )hokos (Introdução, Cap. 2 e 4)!evisão: )hokos! #ica Maria! )amilinha e +olha do

    ,-tono /al0m de todos os nossos colegas da)om-nidade1Tratamento de "magens, Capa e Contra#apa: 2deosDiagramação: +olha do ,-tono

     Advertncia Este material "oi ela$orado por "ãs e 0 destinado a

    "ãs! sendo assim! ele deve ser removido de se-comp-tador em at0 34h! e5ceto no caso de voc6poss-ir o material original /pd" registrado o- livro"7sico1. S-a impressão e8o- venda são e5pressamenteproi$idas. ,s direitos a-torais estão preservados edestacados no material. 9ão tra$alhamos noanonimato e estamos a$ertos a :-al:-er protesto dospropriet;rios dos direitos caso o conterad-ções #ivres???.ork-t.com8)omm-nity.asp5@cmmBCDCF4

    contatoG nacaogaro-gmail.com/9osso 3DI tra$alho! concl-7do em .D.3BB1

    K 3F &hite &ol" %-$lishing! 2nc. >odos os ireitos Reservados. A reprod-çãosem a permissão escrita do editor 0 e5pressamente proi$ida! e5ceto para o propLsitode resenhas e das planilhas de personagem! :-e podem ser reprod-*idas para -sopessoal apenas. &hite &ol"! ampiro! ampiro A M;scara! ampiro A 2dade das

    >revas! Mago A Ascensão! H-nter >he Reckoning! M-ndo das >revas! E5alted eA$errant são marcas registradas da &hite &ol" %-$lishing! 2nc. >odos os direitos

    reservados. #o$isomem , Apocalipse! &raith >he ,$livion! )hangelingG , Sonhar! &ere?ol" the &ild &est!Mago A )r-*ada dos +eiticeiros! &raith the =reat &ar! MindNs Eye >heatre! >rinity! Martelo e (laive! %arentesGHerLis Es:-ecidos! =-ia dos Jogadores dos =aro-! %layers =-ide to the )hanging reeds! #ivro de >ri$oAndarilhos do As"alto e #o$isomem )ompanheiro do 9arrador são marcas registradas da &hite &ol" %-$lishing!2nc. >odos direitos reservados. >odos os personagens! nomes! l-gares e te5tos são registrados pela &hite &ol"%-$lishing! 2nc.

    A menção de :-al:-er re"er6ncia a :-al:-er companhia o- prod-to nessas p;ginas não 0 -ma a"ronta a marcaregistrada o- direitos a-torais dos mesmos.

    Esse livro -sa o so$renat-ral como mecOnica! personagens e temas. >odos os elementos m7sticos são "ict7cios edirecionados apenas para a diversão. RecomendaPse ca-tela ao leitor.

    2M%RESSQ, E E9A %R,22A. >RAQ, ES>29AA A S, %ESS,A#.

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    http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=17597349http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=17597349

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     Conteœdo  Lendas dos Garou: A Prieira !laive "  #ntrodu$‹o: Prote$%es e Araentos &' Cap(tulo ): *b+etos de Adora$‹o ,-etiches na .ociedade/ 0 &1 Cap(tulo 2ois: 3ascido das Chaas Vulc4nicas ,Cria$‹o/     "& Cap(tulo Trs: Peda$os de Esp(rito ,E5eplos de -etiches/ 6& Cap(tulo 7uatro: Poder #ncorporado ,-etiches Lend8rios/     &01

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     A Primeira KlaiveAinda não existiu um filhote que conseguisse

    manter a boca calada. Se existe, eu não conheço. E seexiste um desses por aí, eu posso lhe dizer com certezaque esta boca não pertence a um Ahroun. Vocs !"ou#iram falar muito sobre fofoqueiros, então acho que $

    hora de começar a contar sobre as idiotices que um lerdo!o#em %arou pode fazer. Sobre o que ele ir" fazer, comoele far" isso& e quando ele não faz por não conseguir poralgum moti#o, como ele far" isso da pr'xima #ez. Eu seide tudo isso, porque se não ti#esse sido pela minhaquerida mãe brigando comigo h" uma semana atr"s, euteria sido um deles. E se isso não ti#esse acontecido, e se#oc acha que eu estou falando demais agora, #oc estar"pronto para me matar !", !".

    Alexander Estripador da ()rm, nosso Ahroun emquestão, fez o sentimento gritante ecoar pela sala.

    *Aqueles #iados+ alditos #iados+ Ser" que eles não

    ligam, -azza /'s tínhamos o culto dos sanguessugas emnossas mãos, quando eles chegaram, autorit"rios, paranos dizer para sair da cidade. 0uando eu botar as minhasgarras em seus pescoços 12 Vou lhes poupar do resto. /em preciso dizer que ele não esta#a feliz. /em eu, masum 3liath berrando como uma banshee não me caimuito bem.

    4s %)trash são a matilha de que Alex est" ocupadose lamentando, e eles não apenas nos chamaram para darum passeio e tomar um ch", como qualquer bandosensí#el faria. /ão, ao in#$s disso, eles nos chamarampara fora e nos mandaram se preparar para uma briga, a

    não ser que n's gost"ssemos da ideia de ter nossospescoços sendo estrangulados por nossos pr'priosintestinos grossos. Apesar dos intestinos terem

    continuado em seu de#ido lugar, e apesar de n's nãoquerermos deixar que eles pudessem contar hist'riassobre n's correndo com o rabo entre as pernas, eu nãoaprecio a ideia de ser premiado por assassinar outramatilha de %aia.

     /ormalmente as pro#ocaç5es ultrapassam o meuní#el de toler6ncia para merdas, e eu de#ol#o, *Alex, se#oc estourar meus tímpanos, eu #ou esmagar seustestículos. E agora mesmo, sua tagarelice est" tornando ascoisas muito perigosas. Então, #ou começar a trabalharem um !eito de calar sua boca ou #oc protege suas bolas.Estou sendo perfeitamente claro para #oc2 /uncaentendi porque essa ameaça ainda funciona em tiposcomo n's. 0uando n's mudamos para nossa formamaior, não temos muito material que #alha a pena falar,e mesmo assim, #oc tenta isso em um garoto coberto depelos e ele ainda assim fica um pouco balançado. ais

    que os duas7patas, os lupinos parecem ter um sentimentomelhor sobre mudar de forma ou tal#ez eles apenas nãose preocupem tanto com a ameaça.

    8e qualquer maneira, isso funcionou bem no Alex,dando a meus ou#idos um abençoado descanso e dando 9:equena 4li#er algo para dar uma risada. Apesar donome, 4li#er $ uma garota. 4 nome foi dado quando elacostuma#a frequentar pubs e procurar por brigas. Elaainda tem um rosto bonito se #oc puder ignorar o narizquebrado. Atitude admir"#el para uma Ahroun, apesarde tudo e, como ela $ uma garota, isso significa que nãotemos a o#erdose de testosterona que o Alex adora

    expor.as isso ainda significa que n's somos uma matilha

    de dois Ahrouns, nenhum deles #elho demais para beber,

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    e um %alliard. 4s ner#os afloram r"pido nessa matilha,mesmo para lobos, e esta $ a ;ltima coisa que precisamos,então eu ti#e que colocar os dois no lugar o mais r"pidoque pude. */enhum de n's #ai botar garra nenhuma emlugar nenhum ho!e, a não ser que eu mande um con#iteescrito. /'s não #amos mat"7los. Eles nos chamandopara fora ou não, eu não #ou derramar o sangue de %aiaho!e.2

    Alex cuspiu no chão, apontando para a lateral domeu quadril. *erda. :or que #oc trouxe essa malditaespada, se #oc não pretendia us"7la2

    ilho das 3lareiras, estendido no chão dafloresta, seu sangue dourado empoçado em sua #olta.

    %arras7na7/oite73ontínua sentiu um pesar em seucoração, como sentiram todos eles, mas apenas ele foibra#o o suficiente para falar e agir. *Ve!am+2 Ele apontoupara os arbustos e as "r#ores e o silncio. */enhuma a#egor!eia em nossa #olta. /enhum inseto se debanda por

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    todos os cantos. /enhum animal com escamas ou pelosse arrasta pela grama, nem mesmo a cobra ir" chegar e seen#ol#er sobre si. Eles sabem assim como n's 1 Bmablasfmia foi cometida aqui.2

    *as+2 Ele continuou, seus olhos preenchidos del"grimas e o coração pesado com a decisão. *Se nãoagirmos agora, muitas mais serão cometidas. %aia nosdeu narizes para fare!ar, então #amos fare!ar. Ela nos deumentes para sermos espertos, portanto que se!amosespertos. E Ela nos deu garras para combatermos, e dessaforma, #amos fazer #ingança.2 E toda sua matilhale#antou suas cabeças e ui#aram, pois ele falou a #erdade.

    Então 8entes de >ogo fare!ou o chão e encontrouum odor, e eles o seguiram o mais longe queconseguiram. Sombra falou com os espíritos, e seu tomgentil con#enceu os seres assustados a a!ud"7los, e oscon#enceu de que eles teriam a proteção dos %arou. ogo encra#ou suas presas em um, eficou g$lido antes de morrer. %arras7na7/oite73ontínuamorreu bra#amente, mas para cada monstro que eleassassina#a, a ()rm en#ia#a mais trs. Bm dos monstrosquebrou seus pr'prios dedos e os forçou para dentro daboca de %arras7na7/oite73ontínua, e deles nasceramespinhos em sua garganta. Ele morreu com as pr'priasgarras afundando em seu pescoço.

    Apenas Bi#o do Vento, eles deixaram #i#a, e eles adeixaram para que pudessem a torturar e a per#erter. Eeles o fizeram por seis dias e noites, seu corpo demolia emagonia, sua mente se rasga#a em #ergonha.

    Al$m da ()rm, outros dois olhos assistiam seutormento. 4s olhos inocentes de um >ilho das 3lareiras,o >ilho das 3lareiras que o r"pido ataque de Bi#o doVento ha#ia sal#ado. 0uando a matilha atacou, ele fugiupara as "r#ores e obser#ou enquanto os Escolhidos de%aia eram assassinados e glorifica#am seu sangue. Elecontinuou obser#ando enquanto Bi#o do Vento foimantida #i#a, e então, quando a sexta noite caiu, suasl"grimas escureceram. Esta alma pura sentiu a >;ria deBi#o do Vento e a tomou para si, e então, em um gritotriste, a forte "r#ore em que ela se escondia morreu. Elacaiu na clareira e o >ilho das 3lareiras rapidamentein#estiu e agarrou Bi#o do Vento a retirando docaminho. Crs dos horrores da ()rm morreram,esmagados embaixo da "r#ore.

    E o >ilho das 3lareiras le#ou Bi#o do Vento dalipara um rio, onde ela se la#ou longe deles e ali#iou suagarganta queimada. E l" eles con#ersaram.

    4 >ilho das 3lareiras falou primeiro, suas pala#rasle#es. A #ergonha coloria de rosa suas bochechasbrancas. *8esculpe7me por não ter feito nada antes.2 Elesussurrou. *as eu esta#a assustado. ?a#iam muitosdeles, e sou apenas um.2

    Bi#o do Vento olhou para ele com f;ria nos olhos.A f;ria deixou suas bochechas #ermelhas. *Seis dias.2Sua #oz tremia e balança#a, e a rai#a de %aia fluía de suaboca. *:or seis dias #oc esperou e obser#ou, e não feznada. :or seis noites eles puseram pesadelos em minhamente, que eu nunca #ou me li#rar. E #oc não feznada.2

    Bm silncio se formou no lugar. %aia sangrou.>inalmente, o >ilho das 3lareiras tornou a olhar, erepetiu seu le#e sussurro. *Sou apenas um. E sou tão

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    pequeno.2ais silncio assombrou o ar. Bi#o do Vento lutou

    contra si mesma, correndo seus dedos por entre as feridasem carne #i#a que cerca#am sua forma, pelas cicatrizesque deforma#am sua face antes limpa, e por sua pele#ermelha de sangue. 4 >ilho das 3lareiras era pequeno,mas não tanto quanto era Bi#o do Vento nas mãos dosmonstros. >inalmente ela falou, e sua #oz carrega#a a dore tristeza de %aia. *Codos n's somos pequenos agora.4ntem, todos n's tínhamos poder. ?o!e, nenhum de n'stem. /enhum de n's a não ser a ()rm.2

    E o >ilho das 3lareiras se balançou com isso, pois elenão tinha compreendido que aqueles monstrospertenciam 9 ()rm. Bi#o do Vento encarou seus rostos,e ha#ia #isto a trapaça neles. Ele não tinha d;#ida. *0ualo seu nome, >ilho das 3lareiras2

    E o >ilho das 3lareiras falou seu nome. Bi#o doVento parou e ou#iu, pois seu nome era lindo.

    as o >ilho das 3lareiras chora#a pelas pala#ras deBi#o do Vento, e a perguntou, *Então $ assim que #ai serdaqui para frente Seremos n's tão pequenos parasempre 4ntem, eu dei 9 luz a folhas e flores, ho!e eu souest$ril. 4ntem, eu amamentei o esquilo e o p"ssaro emmeu seio, ho!e estou seca. 4ntem, eu puxei a terra com aforça da floresta, mas ho!e eu sou tão fraca. Ser" sempreassim Eu nunca terei minha força no#amente2

    Bi#o do Vento ou#iu as reclamaç5es, e simpatizou.*4ntem, minhas garras era tudo o que sequer eu fosseprecisar. Elas eram fortes e poderosas, e rasga#am ao meioas bestas que poderiam atacar a ãe. as ho!e, elas sãopequenas e não fazem nada mais do que arranhar osgrandes horrores em meu caminho. 4ntem, meus dentescra#a#am segura e profundamente, destruindo a pele ede#orando o sangue das bestas que poderiam atacar aãe. as ho!e, eles são pequenos e não fazem nada maisdo que irritar aqueles que a atacam. 4ntem, eu era odefensor de %aia. ?o!e, eu falhei para com minha ãe. Eeu temo que nunca a defenda no#amente.2

    4 silncio reinou no rio. esmo as "guas pararamde borbulhar e escoar para que pudessem ou#ir 9spala#ras tristes.

    Bi#o do Vento lançou suas pala#ras aos c$us, e Dunabrilhou forte conforme suas l"grimas caíam na Cerraabaixo. A sei#a caía como sangue das "r#ores, mesmoassim nenhum inseto ousa#a a de#orar. Aqueles queou#iram de perto, ou#iram %aia prender a respiração,enquanto um de seus campe5es se #olta#a para o >ilhodas 3lareiras. Apesar de sua forma ser cortada por sanguee cicatrizes, ela segurou sua cabeça e corpo com orgulho,e alcançou sua mão. *4 mundo est" mais fraco ho!e, epode estar mais fraco ainda amanhã. as n's nãoprecisamos ficar fracos !unto a ele. Sua força est"escondida pela trapaça da ()rm, e minha força não $nada frente a seus monstros. as #enha at$ mim, ecaminhe do meu lado. Se!a minha espada.2

    ilho das 3lareiras, pois a força dessaspala#ras o deixou assustado. Elas eram no#as, e toca#amcom o poder que tais coisas possuíam. as ele esta#a

    chocado, não assustado, e bra#amente deu um passo afrente para dentro do rio !unto a Bi#o do Vento.

    Então Bi#o do Vento o pegou e transformou o >ilhodas 3lareiras na forma de uma espada, utilizando aspedras com buracos causados pelo rio como molde. Entãoela cantou no#amente para Duna, pois os monstros nãoha#iam tocado seu pescoço e sua #oz ainda era tão puraquanto o lou#or de um can"rio no amanhecer. Bm Dunose aproximou dos dois e se colocou na espada como fogo,e Bi#o do Vento os for!ou em prata. E com uma pedra,ela os bateu at$ que ficasse afiada, e com suas garras elagra#ou o nome do >ilho das 3lareiras ao lado. E a espadaera linda assim como foi o >ilho das 3lareiras, e ela foichamada de uma @lai#e.

    Ela le#antou do rio, e no#amente se portou comoum guerreiro. E agora armada com a :rimeira Flai#e, elacaminhou de #olta em direção da clareira onde ela ha#iasido torturada.

    Eu terminei o conto e olhei em #olta um pouco.

     /ão notei que Alex e 4li#er ha#iam ficado caladosdesde que comecei. 3omo ningu$m esta#a falando, euacendi um cigarro e esperei. 4s %)trash estariam aqui embre#e, e tudo se resumiria a quão bem eu poderia blefar.

    as $ claro que os filhotinhos não iriam me deixarcurtir um bom e quieto cigarro. Alex quebrou o silncio,*E2

    *E o qu2*E o qu Ela #oltou l" e o qu Ela e a @lai#e 12*A :rimeira Flai#e.2 Eu teimosamente corrigi.*Ela e a :rimeira Flai#e,2 ele olhou em direção ao

    c$u enquanto fala#a, pro#ando que não tinha aprendidonada ainda.

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    dia. /ão era uma agabash que geralmente aparece comcoisas no#as, ou uma Ahroun, as quais a maioria daslendas dos :resas de :rata são a respeito. /em mesmouma :hilodox, os supostamente mais equilibrados. /ão,era um %alliard. >ato que me deixa um pouco contente,tenho que dizer.

    *Em segundo lugar, ela era uma fmea. /ão significamuito nos dias de ho!e, n's h" muito tempo pro#amosque as mulheres podem fazer ou acabar com qualquercoisa que quiserem, com se fosse o :rimeiro inistro.as lembrem7se que as lendas dos :resas de :ratatendem a ser sobre homens. 4 que $ muita #erdade sobretodas as tribos, mas existe, pelo menos existiu, uma coisamasculina definiti#a com os :resas.

    *E finalmente, ela era o membro mais no#o damatilha. /ão o mais #elho, não o alfa, não aquele commais renome. Então o que temos $ uma !o#em, poucoconhecida %alliard fmea, mas $ ela que tem a honra defazer a :rimeira Flai#e. 4 ponto $, desde o começo,fetiches não de#em ser algo apenas para os maiores. Elessão algo que nenhum %arou de#eria ficar sem, eles sãopara todos n's.2

    :ausei por um momento, dando outro trago. 4sfilhotes não falaram uma pala#ra.

    *E ela não morreu imediatamente. Esta $ a partemais importante. 0uando ela começou a lutar e se ligarque perderia, ela pegou a :rimeira Flai#e e a arremessouo mais longe que podia dela. Ela aterrissou no rio e foibanhada, e a ()rm não p=de encontr"7la. :orque elasabia que aquilo era algo sagrado, e #alia muito mais doque sua #ida. Bm fetiche $ trs #ezes sagrado, entendemEle possui um espírito dentro dele, e esta $ a razão paraser sagrado. E ele $ uma conexão entre n's e %aia,tamb$m. 8uas #ezes sagrado. E por ;ltimo, e maisimportante, ele $ uma lembrança de quando o mundo eraperfeito, quando corpo e espírito eram uma coisa s'.2

    Eu apaguei as cinzas enquanto Alex fez umapergunta sensí#el. :ensamentos sobre rel'gios parando#ieram a mente. *Então o que aconteceu com a @la...:rimeira Flai#e, então2

    *8esapareceu. /unca mais encontrada.2 Eu dei um;ltimo trago, !ogando fora o que falta#a para terminar dequeimar !unto 9 parede. *Ainda por aí para serencontrada, suponho. 4u#em7se muitas pessoas falandosobre isso. :oderia ela ainda existir /ão tenho d;#idaque poderia. 4s ;nicos que pensam que não poderia sãoos Andarilhos do Asfalto, pois eles tendem a pensar quelendas são par"bolas, met"foras ou algo do tipo. as elessão todos uns pela7sacos.2 eu rel'gio me disse que eraquase meia7noite, quando nossas carruagens se tornariamab'boras. ?ora de acabar com isso.

    *4 que poderia fazer a :rimeira Flai#e /ingu$msabe. Dembre7se que a lenda não menciona que ela tenhamatado sequer um dos monstros. 8e fato, eladistintamente diz que a mulher que a portou morreu umamorte horrí#el e terrí#el. E como a :equena 4li#erapontou, ela não tinha um espírito da guerra nela, elatinha um >ilho das 3lareiras. Então alguns dizem que ela

    não faz nada, que $ a lenda que $ importante, não a:rimeira Flai#e. 4utros #ão por um caminho totalmentediferente, afinal de contas, $ da :rimeira Flai#e queestamos falando. Eles dizem que se a encontrarmos, n's#enceríamos a %uerra do Apocalipse em uma noite. 4que eu acho Eu estou no meio das duas opini5es. Eu nãoacho que ela cortaria a garganta da ()rm apenas se n's aencontr"ssemos, mas eu acho que nas mãos certas...2Aquela frase não terminou por alguma razão. /ão estoucerto de qual, realmente, exceto de que tal#ez eu nãotenha pensado o que ela poderia fazer. Al$m do que...

    *Al$m do que, o que ela pode fazer não $ a parteimportante. G o que ela foi, e o que ela $, e o que todasessas @lai#es são. Em todo o caso. 4s %)trash #ão estaraqui a qualquer minuto, portanto $ melhor n's estarmosparecendo fortes quando eles derem as caras. Huntem7seagora, eu quero todos #ocs completamente re#igorados.2

    Alex e 4li#er obedeceram cegamente. Sendo obastardo insolente causador de confusão que ele $, Alexfoi direto para a forma 3rinos. %rande e sangrentobrilhando no meio de uma cidade, mas eu não esta#aesperando que qualquer um aparecesse bisbilhotando poraí em um #elho armaz$m 9quela hora da noite. E sealgu$m fizesse, n's não est"#amos plane!ando ficar emDondres por muito tempo de qualquer forma. :equena4li#er mostrou alguma sutileza, estando contente comaquela forma humana estranhamente fortalecida. Euapenas fiquei preso 9 forma que !" esta#a. :ara poderresol#er esse dilema, eu iria precisar do meu c$rebro e deminha língua, e ficando na forma humana normalmente$ a melhor forma de se conseguir isso.

    4s %)trash chegaram exatamente na hora marcada,deixando os port5es fazerem aquele mara#ilhoso rangerque portas #elhas de ferro costumam fazer, na d$cimasegunda badalada do rel'gio. Eles são um bando grande,oito deles ao todo. Apesar de eu esperar que elespro#a#elmente teriam cinco deles aguardando l" atr"s sen's entr"ssemos num combate. 4 que Alex não entendiaera que os %)trash não são um bando desonrado, muitopelo contr"rio, o que nos enfiou nesta confusão foi eu terpassado por cima de minha honra. 4 que eu esta#aplane!ando era tamb$m um tanto desonroso, na #erdade,mas a minha ideia de honra $ pegar as lutas certas,portanto isso não me incomoda nem um pouco. Eu pareide p$ tomando a frente, aproximadamente a dois metrose meio dos outros dois, e esperei pelo alfa deles #ir aomeu encontro. Eu fiz com que ele pudesse #er claramenteo 4lho 3horoso de 3amma. E ele não tirou os olhosdela.

    *-oa noite, Adam.2 Eu lhe encarei enquanto ele seaproxima#a e para#a a quase um metro de dist6ncia demim. Eu sou um cara baixo, então ele me olha#abastante de cima para baixo.

    *

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    3amma, at$ que finalmente cuspiu na poeira e rosnoupara mim. *G bem su!o da sua parte, trazendo essa coisaat$ aqui.2

    *Eu sei. as #oc não tinha que nos chamar aqui.Voc poderia ter nos chamado para dar uma passada nasua casa e nos pedir desculpa. Voc poderia ter nospedido para explicar isso no pub e pedido para pagarmosa #oc uns drinques. 4u mesmo nos arrastado at$ oancião, e feito ele nos punir. as #oc não fez. Voc noschamou aqui, e isso me parece muito bem que #oc queruma luta. E eu acho que isso $ um tanto su!o, tamb$m.2Eu abaixei meu tom de #oz um pouco, fiz minhas preces,

    e arrisquei, *as apenas se #oc me fizer us"7la.2Ele não pareceu feliz com isso, e eu não espera#amesmo que ele ficasse. as eu o deixei ficar ansioso umpouco. Se eu apressasse as coisas, ele poderia deixar seuorgulho passar por cima de seu bom !ulgamento, e euesta#a contando com o seu bom !ulgamento nessemomento. Então as pala#ras saíram belas e lentamente, odeixando ponderar sobre todos. *4uça parceiro. /'sestragamos tudo. Este $ seu territ'rio, e n's de#eríamoster ui#ado, ou ter ligado, ou pelo menos pedido paraalgu$m falar com #oc, eu sei. /'s não fizemos por ummoti#o. as de#eríamos ter feito mesmo assim. /'s

    estamos errados e eu não estou me esqui#ando disso.*as,2 eu continuei, *não #ai adiantar nadacortarmos um ao outro abertamente aqui. Vamos l", se

    comprometa conosco aqui.2 Vendo ele mexer os p$sconfuso, eu fiz uma oferta. */os d uma semana. /'spodemos acabar com nossos neg'cios aqui e ficar fora dasua #ida. erda, diga7nos para nunca mais #oltar. /ãonos incomode. Apenas uma semana.2

    Adam abriu sua boca um pouco, ponderando.>inalmente ele olhou para sua matilha di#ergir, nãoencontrou ningu$m, e me perguntou, *

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    no chão, eu lhe dei uma ;ltima lição. *Assustado nãotem nada a #er com isso. 4 neg'cio $ que ele $ umhomem honrado, e como eu, e diferente de #oc, sabe amaneira certa de lidar com fetiches. /ão #ale a penamanchar o 4lho 3horoso de 3amma com nosso sanguepor algo tão insignificante quanto isso. Ele $ melhor doque isso.2

    E eu deixei os dois l". Eu sabia que eles iriam me

    encontrar no#amente, então não fiquei tão preocupado.Saí para uma caminhada pelo C6misa e olhei para a luabrilhando na "gua. Is #ezes, quando faço isso, eu pensoque posso #er o fogo no brilho do luar e o sangue na"gua. Is #ezes, eu penso at$ que as ondulaç5es prateadassão uma l6mina, tão mara#ilhosa quanto o nome de um>ilho das 3lareiras, e eu estico meu braço para peg"7la.

    as $ sempre apenas a luz do luar e a "gua.

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      ntrodução:

    Proteções e

    Armas

     Fetichismo: Um termo já obsoleto, derivado do português, feitiço (algo artificial, um objeto fabricado) e

     usado em inúmeras formas contraditrias no desenvolvimentoda antropologia! "eu uso inicial pelos viajantes portugueses na #frica $cidental era para descrever amuletos e figuras mágicas e, por e%tens&o, as crenças religiosas em 'ue poderessobrenaturais podem residir, temporária ou permanentemente, em um objeto natural ou artificial!

    — D.J. Crowley, e *atholic +ncclopedia

     As Ferramentas de uma Cultura 

    Fetiches podem ser tão fáceis de esquecer, nãopodem? Dons são os talentos especiais mais notáveis queos loisomens possuem — a !nica vanta"em sorenaturalque # e$i"ida na cria%ão de persona"em e possuem umcap&tulo inteiro do livro de re"ras praticamente s' paraeles. ( que sora no cap&tulo # outro aspecto poderosodos )arou e sua sociedade — rituais. * não há d!vidas deque os rituais são uma parte muito importante do +o"o.

    *les iniciam asseml#ias e ditam as rela%es entre os)arou e esp&ritos, e entre eles mesmos.

    -as os fetiches são as ferramentas mais !teis e

    valiosas da sociedade )arou. ão o+etos de arte,decorados elaoradamente com desenhos, inscri%es e"lifos que contam a hist'ria por trás do prop'sito daferramenta, de seu dono e de sua cria%ão. /m arque'lo"oque encontre um ficaria muito e$citado com o tesouro deinforma%es culturas que este representaria. 

    (s fetiches são mais do que apenas as espadasmá"icas e varinhas dos loisomens. *les não e$istem novácuo, ocorrendo espontaneamente. *les moldam e sãomoldados pela cultura e são como uma +anela para suasalmas culturais como os nossos filmes, computadores ecarros são para as nossas.

    *$istem duas principais influ0ncias na confec%ão defetiches em Lobisomem: O Apocalipse. 1 primeira são

    Introdução: Proteções e Armamentos 13

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    os fetiches antropol'"icos — itens que são consideradospossuidores ou provedores de si"nific2ncia espiritualdentro de tradicionais sociedades animistas. 1 outraprincipal influ0ncia vem dos mitos e hist'rias de itens earmas má"icas, que podem ser encontradas nasmitolo"ias "reco romana, n'rdica e arturiana 3+unto comincontáveis outras mitolo"ias4 e em literatura fantástica.5e+a em, essas não são re"ras que os )arou devemse"uir6 são, no entanto, potenciais fontes de inspira%ãopara criar seus pr'prios fetiches durante o curso de umacr7nica. 8ode ser idiota di9er que o :ei 1rthur era um8resa de 8rata e *$caliur sua "rã ;laive, mas os paralelosentre esse mito e o da 8rimeira

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    e$ecutam fun%es !teis. 1l"u#m carre"ando um amuletoestá simplesmente em prote"ido, se tanto.

    1o contrário dos amuletos, entretanto, os fetichessão muitas ve9es diaolicamente dif&ceis de criar erequerem um e$austivo esfor%o por parte do criador.1pesar de não serem !nicos, eles tam#m não sãocomuns. 1l"u#m vendo aquele mesmo con+unto de sinosestá provavelmente vendo um con+unto como aquelepela primeira ve9 na vida. ( oservador ficará curioso eimpressionado por eles simplesmente por serem umfetiche. Fa9er um fetiche # uma prova de hailidade ecomanda respeito e carre"ar um fetiche que foi passadode um mentor ou pai tam#m causa admira%ão, poisal"u#m que era impressionante o suficiente para possuirtal fetiche o confiou a voc0.

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    a levar seus fetiches a s#rio. de um om senso tático, #espiritualmente importante e # tam#m uma questão dehonra. por isso que o 1cordo resiste por tanto tempo.

     Como Usar Este Li"ro  Martelo e Klaive dá uma oa e lon"a visão na forma

    em que os fetiches podem ser usados em uma cr7nica,

    desde o amuleto mais ásico at# a arma mais lendária.*m particular, esse livro enfati9a as linhas e re"rasopcionais para a+udar os +o"adores e Harradores a criarfetiches mais apropriados para suas cr7nicas. 5amosencarar — se esse livro tivesse recheado de nada mais doque novos fetiches, dá pá"ina de cr#ditos at# acontracapa, ainda assim não e$istiriam fetichessuficientes para corir todas as necessidades do +o"o, nãoimporta quando. 1l"u#m, em al"um lu"ar, aindafolhearia o livro e não encontraria o que dese+ava. 1solu%ão, então, # tentar detalhar o processo de cria%ão defetiche e prover linhas "erais para decidir os n&veis de

    poder — suitamente, a quantidade de fetiches que esselivro pode "erar saltou para al"o pr'$imo ao infinito.Dito isso, # claro que há vários fetiches novos no

    livro. Hem todo Harrador ou +o"ador tem tempo paracriar al"o customi9ado para sua cr7nica ou para umpersona"em, e uma lista de e$emplos de fetiches a+udaastante a poupar tempo de prepara%ão e come%ar de fatoa interpretar. *ntão, para aqueles que procuram novasu"i"an"as para a+udar no campo de atalha ou em umaasseml#ia, aqui estão várias para voc0s escolherem.

    ( livro # or"ani9ado da se"uinte maneiraILendas dos Garou: A Primeira Klaive # uma lenda

    dos 8resas de 8rata sore a primeira dos fetichesnormais, mas são al"o completamente diferente.

     $ecursos Adicionais  +thnograph of .alinos-i, editada por -ichael

    . Koun". /ma discussão prolon"ada da cultura trial1fricana. De valor particular para estes prop'sitos # ocap&tulo =8eri"os, -a"ia e -ito> que e$amina numerosas

    práticas má"icas com uma discussão pesada sore tau,frequentemente com rela%ão @ cultura material. .agic and /eligion  por 1ndrew Lan" dá

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    i"ualmente uma olhada no assunto tau, emora não tãoli"ado @ cultura material.

    0he +ncclopedia of /eligion, editada por -ircea*liade. Hão apenas este # um om recurso para uma s#riede assuntos em Lobisomem, o volume M ainda cont#muma se%ão fantástica no t'pico de fetiches, com umae$tensa discussão sore como eles operam dentro dassociedades.

    0he Ultimate +ncclopedia of .tholog  por1rthur Cotterel e :achel torm. im, # um livro de

    mesa de centro. -as tam#m # um livro de mesa decentro e$celente, repleto de muitas, muitas fi"ures eo+etos mitol'"icos de seis locais "eo"ráficos diferentes.-elhor ainda, # repleto at# a orda de 'timas fotos deestátuas e artefatos e armas sendo arremessadas em"randes "uerras. e voc0 quiser inspira%ão visual oum&tica, este # o lu"ar para procurar. Hão foram poucos osfetiches no Cap&tulo r0s inspirados pelas "ravuras epalavras deste livro.

      Introdução: Proteções e Armamentos 17 

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      apítulo Um:

    Objetos de

    Adoração

    Os nativos que batiam tambores para afastar os espíritos

     malignos são objetos de deboche para os espertos americanos

    que apertam suas buzinas para acabar com engarrafamentos.

    — Mary Ellen Kelly

     A Cultura Fetichista Qual o papel dos fetiches na sociedade Garou?A sociedade Garou é complexa. Basicamente, ela é

    diidida em tr!s partes" homin#deos, lupinos e impuros.$ada um desses tr!s %rupos est& diidido ao lon%o decinco linhas de Au%'rios e, além disso, ao lon%o de do(elinhas tri)ais. *odos esses %rupos est+o espalhados atraésdo mundo e ainda s+o influenciados pelas culturas nos

    uais eles iem.Qual o papel dos fetiches na sociedade Garou? Aresposta depende inteiramente da uest+o — qualsociedade Garou?

    O Fetiche nas Seitas Tradicionalistas Garou 

    -entro das seitas tradicionais, as n+o ur)anas, ofetiche é duas coisas. rimeiro, é um s#m)olo do acordoentre os Garou e os esp#ritos de Gaia, um aliado uedesistiu de sua li)erdade para proer um lo)isomem com

    uma noa arma ferramenta ou arma. Muitos Garouconsideram os fetiches como sendo entidades com seuspr/prios direitos, n+o mais t+o comunicatios ou até

    mesmo t+o conscientes uanto os esp#ritos adormecidos,mas ainda sim criaturas ias ao seu pr/prio modo.

    orém, num contexto mais social, um fetiche é de&rias formas um s#m)olo pleno de status. 0m Garou ueporta um fetiche carre%a seu renome consi%o. -e modo)&sico, possuir um fetiche define al%uém como honrado— ele mantém uma rela1+o de tra)alho com o esp#ritodentro do fetiche. 23 claro ue, é poss#el esconder umcomportamento a)usio dentro de ualuer sociedade eal%uns Garou aparentam ser t+o honrados deido ao fato

    deles 4tra)alharem5 com seu fetiche atraés de amea1as aportas fechadas. Entretanto, considerando a freu!nciana ual os lo)isomens s+o expostos a situa16es com riscode morte, n+o é s&)io a%ir assim. or exemplo, casomaltratada o )astante, uma 7laie pode se recusar a ferirum inimi%o ue cuidar& melhor de seus 8esp/lios de%uerra9...:

    -ependendo das hist/rias a cerca do fetiche, taisins#%nias de renome podem até ser mais %randiosas. Atémesmo um fetiche menor recuperado de poderososinimi%os causa aos outros ue enxer%am isso como sendouma recorda1+o de uma %loriosa hist/ria dessa li)erta1+o.

    28;sso é o ue eu penso ue é9 8

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    Em resumo, um fetiche é um s#m)olo is#el etan%#el dos alores ue os Garou mant!m em mais altaestima e, sem esses lem)retes, até mesmo um Adren ouAthro pode ser ocasionalmente superisionado. 23 claroue, eles podem optar por lem)rar ao indi#duorelem)rando do  motivo  deles carre%am tais %randeshonrarias...: -e fato, normalmente aueles de alto postos+o mantidos so) suspeita. los na forma de um fetiche? se eid!ncias materiais.

    ;sso n+o uer di(er ue os fetiches n+o se=am amadospelos lo)os das cidades — lon%e disso *odaia, osfetiches dos Garou ur)anos tendem a ser feitos com focona praticidade e furtiidade. 0ma 7laie feita por umGarou das selas proaelmente ser& %rande, )em polidae decorada com contas e couro. 0ma produ(ida para acidade normalmente ostenta uma lDmina mais estreita,carre%ada dentro de uma )ainha, e apenasdesem)ainhada com a mais a)soluta certe(a.

    Assim, em)ora os fetiches a=am como um s#m)olo destatus dentro das seitas ur)anas tam)ém, eles s+o menosimportantes do ue auilo ue oc! fe(. E, normalmente,auilo ue oc! fe( recentemente — a sociedademoderna cultia a aten1+o em curtos espa1os de tempo.Além do ue, nesses dias, os Garou n+o podem dar>se aoluxo de ter al%uém repousando em seus louros.

     Religi‹o Humana e a Forma do Fetiche 0ma caracter#stica dos fetiches destinados para a

    cidade é ue um n'mero )em surpreendente deles tendea ser pro=etado com cren1as reli%iosas humanas emmente. ;sso ocorre por &rias ra(6es.

    A primeira é o disfarce. )=etos disfar1ados comoferramentas comuns ou itens do dia a dia praticamente

    n+o atraem ualuer suspeita e, se forem )em feitos,podem passar pela mais minuciosa das inspe16esmundanas sem ualuer pro)lema. Apesar de tudo, n+o é

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    o o)=eto ue é importante, mas sim o esp#rito dentrodele. Assim, um con=unto de

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    ne%ociados durante o Fitual de etiche. Eles s+o oresultado de um acordo deli)erado entre o Garou criadordo fetiche e o esp#rito dentro dele. Muitos esp#ritostendem a ser afei1oados a demandar um ta)u mas n+oespecificar uma proi)i1+o em particular, for1ando oGarou a determinar os termos da )ar%anha. Assim,inclina16es culturais normalmente a%em so)re uais tiposde ta)us os fetiches tendem a possuir. Al%uém indo deuma sociedade altamente patriarcal pode su%erir oexemplo acima, exi%indo mortes de mulheres, mas isso étotalmente imposs#el para uma 'ria e%ra. utrosesp#ritos, particularmente os mais poderosos, s+o maisa%ressios e tornam seus termos )em expl#citos. 3 do =eitodeles ou n+o é de =eito al%um.

    Al%uns fetiches possuem mais ue um ta)u, apesardisso ser raro, além de ser a marca de um %rande feticheou, mais apropriadamente, de fa)ricante de fetichesincompetente. -o mesmo modo ue aueles sem ta)ustendem a ser fracos ou feitos por mestres na cria1+o defetiches com per#cia em ne%ociar com esp#ritos.

    or ue os esp#ritos fa(em tais demandas for1osas?orue isso for1a o Garou a prestar aten1+o neles e er oue o fetiche como al%o mais ue apenas uma8ferramenta 'til9. ;sso refor1a a personalidade do esp#ritointerno em sua incorpora1+o f#sica e 2como al%unsAndarilhos do Asfalto di(em: permite a eles uma ue)rade contrato caso se=am terrielmente ne%li%enciados.

    HNota do Narrador:  etiches aduiridos ia oAntecedente" etiche durante a cria1+o de persona%emproaelmente n+o dee ir com ta)us, ou se tierem, osta)us deem ser relatiamente f&ceis de serem mantidos. =o%ador ineste aliosos pontos de )nus num o)=etoue pode ser perdido para sempre 2e os pontos =unto:. se ao Garou econsiderar todos os contratos terminados uma e( ue oesp#rito é li)ertado do amuleto, por isso ue poucosesp#ritos dentro dos amuletos s+o muito poderosos.

    Entretanto, existem al%umas exce16es a re%ra. Euando um amuleto ue)ra uma re%ra, ele tende aue)rar todas as re%ras. Apesar de ser excepcionalmenteraro, al%uns amuletos s+o criados com propriedadesextremamente poderosas. Esses amuletos 'nicos nuncas+o usados, exceto em situa16es 2al%umas e(esliteralmente: de estremecer a *erra, com seus poderesmais em )oatos ue realmente conhecidos. maiscomum é ue eles se=am passados de um anci+o para umfilhote atraés de %era16es inteiras, possuem nome eualuer Garou ue possua um desses é tanto respeitadouanto temido. Apesar de tudo, uem uer ue se=a ue ocarre%ue consi%o é certamente predestinado, nesses'ltimos dias, a realmente usá-lo...

    Mas outros amuletos, além dessas raras exce16es,dificilmente carre%am a m#stica social ue os fetichescarre%am. -e fato, sua nature(a )ree e tura al%umase(es carre%a com eles certo desrespeito e er%onha aoinés de honra. 3 claro, nem todos os Garou se importammuito pelo ue aueles podem =ul%&>los com uma ideia)&sica t+o inconsistente, e assumem um or%ulho perersoem possuir &rios amuletos trai1oeiros. Fealmente, umacole1+o )em diersa de amuletos é muito menospreis#el ue um fetiche.

     Recebendo um Fetiche

     (E Doando Um A morte do propriet&rio de um fetiche sempre cria

    um dilema para uma seita. -ee o esp#rito, tendoreali(ado um %rande seri1o ao her/i ca#do, ser li)ertadoem a%radecimento 2ou em temor ao seu casti%o:? u osfetiches s+o t+o aliosos e precisos para se a)rir m+o eeles deem ser passados para outros em necessidade?Al%umas tri)os possuem opini6es firmes so)re isso 2comodiscutido acima:, porém na maioria das tri)os, a decis+oaria de acordo com a seita em uest+o e, al%umas e(es,do fetiche em uest+o.

    J&rios fatores influenciam tais decis6es. A primeirae a mais importante delas é normalmente o precedente ea tradi1+o. 0ma seita ue sempre passa adiante fetiches

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    de um certo modo é )astante impro&el ue ela mudeisso para ualuer outro fetiche. )iamente, uantomais incr#el o fetiche, mais pro&el ser& da tradi1+o sercontrariada para reali(ar concess6es em uaisuerdire16es. Quaisuer altera16es uase sempre s+o decididaspelos anci6es, desta forma o )om senso, o or%ulho e asa)edoria dos anci6es tam)ém determinam comoproaelmente auela seita ue)rar& a tradi1+o.

    Escasse( e inimi%os tornam>se fatores proeminentesem tais decis6es. 0ma seita com poucos inimi%os, mascom &rios *heur%es e outros criadores de fetichescompetentes, ser& )em mais propensa a li)ertar osesp#ritos dos fetiches uma e( ue seus donos tenhammorrido, simplesmente porue é ra(o&el ue eles possamesperar manufaturar um outro assim ue a necessidadesur%ir. Em contraste, uma seita cu=o 'nico *heur%eremanescente morreu no 'ltimo ataue manter& cadafetiche ue puder independente de uais promessastenham sido feitas, isto ue cada punhal ue elespossam condu(ir em punho é uma esperan1a de n+oserem totalmente exterminados. $omo esperado, amedida ue os suspiros de Gaia tornam>se maisde)ilitados e )rees, mais e mais seitas transmitem seusfetiches dessa forma.

    A locali(a1+o da seita e a cultura humana localnormalmente tam)ém influencia a decis+oconsideraelmente. 0ma seita dos $rias de enris nasprofunde(as sela%ens é mais propensa a li)ertar osesp#ritos nos fetiches, isto ue n+o h& uma culturamaterial local informando a eles o alor da posse deo)=etos e uma forte presen1a do mundo espiritual numa&rea de )aixa el#cula. orém, uando os mesmos Garouiem nos arredores de uma cidade, os arentes come1ama ir até l& e tra(er com eles a cultura materialista humanaue pode penetrar na seita, instruindo decis6esconcernentes a %uarda dos fetiches. s esp#ritos,o)stru#dos por uma el#cula mais forte, est+o limitadosem suas demonstra16es de raia, consolidando a pol#ticada heran1a. 3 claro ue, exce16es podem haer e al%umassociedades humanas pode até mesmo encora=ar ali)erta1+o dos esp#ritos

     enhuma escolha é necessariamente 8a melhor9,tampouco uma é 8)oa9 e a outra 8m&9. or um lado,li)ertar os esp#ritos é mais honesto e euitatio. 0mesp#rito desistiu de muitas coisas para a=udar um Garou aotornar>se um fetiche e li)ert&>lo n+o é apenas =usto, mastam)ém mantém a pa( tanto com os esp#ritos de dentrocomo de fora do caern. Essa )oa ontade espiritual podeser uma anta%em crucial em al%uns casos, por exemplo,durante um ataue preparado por Malditos. or outrolado, esses n+o s+o )ons tempos — o Apocalipse =& est&acontecendo e, se os Garou n+o pe%arem cada arma ueeles possuem a%ora, pode n+o haer uaisuer esp#ritospara serem =ustos numa década. Além disso, acontecerampoucos casos em ue o esp#rito discorda em estar dentrodo fetiche até a morte do criador, eles concordam emestar no fetiche por um per#odo. Além disso, passarfetiches adiante permite aos Garou mais =oens terem

    acesso a eles mais facilmente, ensinando aos =oensGarou a defer!ncia apropriada aos esp#ritos, além de tiraro poder das m+os dos *heur%es e distri)u#>lo de modomais euili)rado.

    ;sso leanta outra uest+o — se for acordado passaradiante o fetiche, ent+o para uem ele dee ir? Al%unsar%umentam ue a Citania poderia su%erir ue eles deempertencer ao anci+o com maior renome, atraés domandamento 8ferece o rimeiro Quinh+o da Matan1aaos de osto Mais Eleado9. 2;sso é um raro ar%umento,isto ue poucos acreditam ue a defini1+o da Citania de8matan1a9 se aplica a her/is mortos.: orém, a menosue o fetiche se=a poderosamente incomum, ou oslo)isomens mais elhos se=am %ananciosos epolitiueiros, a maioria das seitas passa seus fetichesadiante aos mais =oens entre eles. ;sso raramente é feitosem al%uma superis+o, esse oto de confian1a ainda éum fator. orém, existe menos preocupa1+o em passar umfetiche a um =oem Garou ue permitir a ele fa(er o seupr/prio. Ao menos, eles sa)em ue um profissionalconfeccionou auele fetiche e, além do mais, pelo menoseles sa)em o ue pode dar errado com auele. -arfetiches aos Garou mais =oens permitem a eles crescercom eles, formando um elo maior com ele e, ap/s anos eanos, eles tornam>se melhores nisso do ue ualueranci+o poderia ser.

    A escolha da pessoa certa para rece)er um fetichenormalmente é influenciada pelos dese=os dos falecidos, éclaro 2se esses dese=os se=am presumidos ou conhecidos:.Auelas tri)os ue preseram linha%ens 2maisespecificamente, aueles ue podem comprar Fa1a ura eresas de rata, particularmente:, normalmente leamem considera1+o as rela16es cosan%u#neas se olo)isomem falecido tinha um filho Garou, um neto ououtra rela1+o, o fetiche normalmente passa atraés dalinha%em dauela fam#lia. lo adeuadamente uma arma fetiche%eralmente é mais propensa a ser passada a um Ahrounou Galliard ue a um *heur%e ou Fa%a)ash, porexemplo. ;dealmente, o fetiche ir& para um usu&rio uehonrar& tanto o her/i falecido uanto o esp#rito dentrodele. As circunstDncias podem ser inferiores do ue asideais, porém o Garou pode ao menos tentar.

    !osturas Raciais  Homin"deos 

    maior %rupo na atual sociedade dos lo)isomens étam)ém desproporcionalmente a maior em usu&rios defetiches. Jisto ue ferramentas s+o um institui1+oprimariamente humana, assim os fetiches s+o comumente

    uma institui1+o homin#dea. arte disso é puramente)iol/%ica 2os lupinos crescem sem os pole%ares opositoresnecess&rios para a maioria dos usos de ferramentas:, mas

    Capítulo Um: Objetos de Adoração 23

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    tam)ém é imensamente cultural. Apesar de tudo, umGarou lupino pode facilmente mudar para Lomin#deo,Gla)ro ou $rinos para usar uma ferramenta ou 2com maisdificuldade: mudar apenas suas patas em m+os. Essafamiliaridade com ferramentas, além da facilidade paraus&>las, é ue fa( dos fetiches dom#nio prim&rio dosGarou homin#deos.

    Assim, fetiches criados por homin#deos tendem a seros mais 8padroni(ados9. Garou homin#deos s+o os maispretensos a acreditarem no status deriado dapropriedade de um fetiche e leam o conceito )em asério. losmenos freuentemente e fa(em menor uso de fetiches uen+o s+o imediatamente 'teis na forma $rinos, o uenormalmente implica em armas. esses casos, os fetichesue eles usam com maior freu!ncia s+o 7laies ou astradicionais armas da tri)o ue eles fa1am parte. utraexce1+o s+o os fetiches ue eles podem portar em todas asformas, desde colares ou de )rincos de dente de urso atécanos de armas de fo%o enrolados em torno do ante)ra1ode lho da *empestade.

    Quando um lupino confecciona fetiches, elestendem a fa(!>los altamente a)stratos, porém dentro deum alcance limitado. $icatri(es fetiches s+o uma escolhapopular, isto ue elas podem ser facilmente usadas emualuer forma e mais facilmente atiadas ue fetiches)aseados em ferramentas.

    &aria'es de Aug)rio  Ragabash 

    A casta Questionadora, mais ue ualuer outra,adora amuletos. 0m truue apenas ser& um )om truue sefeito corretamente isto ue nin%uém deer& cair nelenoamente. 2

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    dentro dauelas com papéis ri%orosos dos Au%'rios.Entretanto, na maioria dos casos, n+o h& um despre(oesma%ador para com os n+o *heur%es ue aprendam oFitual de etiche — isto ue é um ritual solo, éconsideraelmente dif#cil para ser policiado e a maioriados hilodox dificilmente disp6em de tempo. $adafetiche, além do mais, fortalece a causa de Gaia. Amaioria dos fetiches em dos *heur%es, mas nem todos.

    *heur%es tendem a considerar dois tipos de fetichescomo 'teis. primeiro 2e mais /)io: s+o uaisuerfetiches ue enolam ne%ocia1+o direta com esp#ritos,como Cocali(adores de Esp#ritos, eles de Malditos oulechas Malditas. Apesar de ue todos os *heur%esdeeriam ser capa(es de ne%ociar sem fetiches, osesp#ritos s+o diersos e incomuns o )astante ue cadaop1+o extra a=uda.

    Entretanto, armas fetiches tam)ém desfrutam de%rande popularidade entre os *heur%es, particularmenteauelas capa(es de causar %randes estra%os ou dor numcurto espa1o de tempo. Em)ora nenhum lo)isomem se=aindefeso, *heur%es comumente s+o mem)ros de 8suporte9numa matilha, cortesia de -ons como *oue da M+e e$omandar Esp#ritos. Jisto ue eles possuem deeresnuma )atalha ue n+o s+o tradu16es literais de 8Matemos caras9 eles normalmente possuem uma %randenecessidade de derru)ar o inimi%o no espa1o mais curtode tempo.

    Jisto ue os *heur%es criam mais fetiches ueualuer outro Au%'rio, eles esta)elecem um padr+o paraa forma dos fetiches ao inés de desiar da re%ra. s*heur%es fa(em fetiches da forma como uiserem e osoutros Garou os se%uem.

    !hilodo*  @oens filhotes normalmente eem os lo)isomens

    com os fetiches maiores, mais )rilhantes e maisdecorados, imediatamente presumindo ue eles s+oAhroun. Esses filhotes est+o errados, claro. MuitosAhroun possuem pouca necessidade por furtiidade,certamente, mas eles tam)ém n+o possuem tantanecessidade de estampar sua autoridade no am)ienteatraés da mera forma de sua presen1a. $omo uma estrelado xerife, o fetiche confere autoridade ao seu portador enenhum Au%'rio fa( melhor uso disso ue o hilodox.

    Quando o %uardi+o da lei da seita carre%a consi%o uma7laie lend&ria, as pessoas tendem a oui>lo.

    or isso, os fetiches dos hilodox tendem a ser muitosimples em forma. Glifos claramente is#eis proclamamo nome e a hist/ria do fetiche em termos %erais e simples.s hilodox n+o precisam de um )aderneiro para sentare aprender com detalhes a lenda por tr&s de um feticheeles precisam fa(!>los enxer%&>lo, ima%inar exatamente oue auele cara est& portando, sentar>se e calar a )oca.$ontas e outras decora16es tam)ém s+o muito populares,ualuer coisa ue prenda a aten1+o funciona )em.

    Armas s+o, sem d'idas, os fetiches mais populares

    para os hilodox, de prefer!ncia as %randes. lautas daLarmonia s+o outro fetiche popular nesse Au%'rio, porra(6es francamente /)ias.

    Galliard  Quase o inerso do hilodox, os fetiches dos

    Galliard tendem a ser notaelmente complexos e, demuitas maneiras, os mais )onitos. $omo %uardi6es dahist/ria, Galliards tendem %raar em seus fetichesincont&eis peuenos %lifos e, aueles )em feitos, s+oformidaelmente complexos. ara esse Au%'rio, um

    fetiche é um o)=eto marailhoso, uma concreta conex+ocom o passado. 0m ritual pode ter sido reali(ado aprimeira e( em épocas imemoriais, mas os ritualistas deho=e nunca estieram l&. 0m fetiche, diferentemente, éuma parte f#sica da hist/ria e tra( consi%o sua hist/riacom ele para o mundo de ho=e.

    Em)ora ualuer tipo de fetiche possa ser adeuadopara um Galliard, esses padr6es su%erem uepraticamente todos os fetiches dos Galliard tendem a sert+o %randes uanto manuse&eis. Além disso, uaisuerfetiches musicais 2como tam)ores fetiche: normalmentes+o considerados estarem dentro do territ/rio particular

    do Au%'rio. Ahroun 

    $omo esperado, existem mais Ahroun portandoarmas fetiches. ue surpreende, é ue elas s+o menoscomuns ue em outros Au%'rios. -a mesma forma ue osFa%a)ash s+o peritos em furtiidade a tal ponto de n+onecessitarem de aux#lio nessas &reas, os Ahroun tendem aser mais ue capa(es de desmem)rar pessoas sem precisarde uma 7laie. Aueles Ahroun ue carre%am armasfetiches mais normalmente o fa(em por um senso detradi1+o. $omo os %uerreiros escolhidos dentre os

    %uerreiros de Gaia, eles certamente deem possuir umaarma poderosa em m+os or isso, é relatiamente raroum Ahroun carre%ar peuenas armas fetiches consi%o amaioria prefere as %randes e impressias. Aueles uefaorecem as armas fetiches menores e mais sutis s+oaueles ue preferem uma a)orda%em mais t&tica e sutilpara sua arte da %uerra.

    Entretanto, os Ahroun mais pr&ticos optam pelosmesmos fetiches ue oc!s esperam para os Fa%a)ash —Jéu de e)e,

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    possui seus pr/prios complexos mistérios e as 'rias n+oseriam t+o arro%antes a presumir ue podem fa(er melhor.Entretanto, aueles fetiches ue s+o nitidamenteconfeccionados numa for=a ou num torno mecDnico s+otipicamente intencionados a serem funcional eesteticamente )elos em i%ual medida uma Dnfora oula)rys normalmente é uma o)ra de arte em si.

    0m h&)ito curioso entre as 'rias é a pr&tica deprender dois ou até mesmo tr!s esp#ritos do mesmo tiponum mesmo fetiche. Em)ora isso n+o tenha demonstrado)enef#cio al%um além de prender um 'nico esp#rito domesmo poder, esses fetiches com &rios esp#ritos t!mestado com a tri)o muito antes ue elas possam lem)rar.As =oens *heur%es al%umas e(es ar%umentam ue umfetiche com 'nico esp#rito s+o dom#nio dos homens aoinés disso, Mulheres s+o plurais, n+o sin%ulares. Asmulheres mais elhas e s&)ias comentam ue taisar%umentam s+o o produto do recente pensamentofeminista e insinuam ue elas )usuem mais a fundo assuas erdadeiras ra(6es.

    *a)us dos fetiches das 'rias e%ras normalmenteest+o relacionados aos tr!s papéis et&rios da don(ela, dam+e e da anci+. a maioria das e(es os esp#ritos exi%empara ue se=am manuseados apenas pelas anci+s, apesar deal%uns se%uirem noutra dire1+o e exi%indo serem portadoapenas por don(elas ou m+es.

     Roedores de Ossos Existe apenas uma palara ue pode ser usada para

    descreer os fetiches dos Foedores de ssos" peculiares. em ecléticos, nem seuer esuisitos, mas peculiares. ;sson+o su%ere ue eles se=am insi%nificantes, de fato, o

    oposto é erdadeiro. s Foedores de ssos adoram tomarpara si o esuecido e o ue foi si%nificatio, e ent+oreinseri>los com si%nificado 2e um esp#rito, no processo:.0m )rinuedo elho descartado, um )oneco elho=o%ado fora com al%um #cone cultural des)otado — essass+o as coisas ue os Foedores de ssos amam pe%ar ecriar os seus.

    Eles podem n+o ser t+o ele%antes uanto um fetichedas 'rias e%ras ou t+o imponente uando um dosresas de rata, mas eles funcionam. E para os Foedoresde ssos, é tudo o ue importa.

     Filhos de Gaia 0ma das mais profundas ironias na tri)o da unidadeé u+o fraturada e ariada cada seita dos ilhos de Gaiatende a ser. me>&,

    salo auele a uem eu pertencer9. A tri)o é famosa porarremessar fetiches em la%os ou despenhadeiros, ouue)r&>los e deixar o esp#rito partir — ualuer coisapara n+o permitir sua arma cair nas m+os de outro%uerreiro. -ois %lifos est+o presentes em uase toda armafetiche dos ianna o nome do fetiche e o nome dopropriet&rio. Apesar de n+o serem t+o ri%orosos uantoarmas fetiches, outros fetiches podem ser tempor&rios.*radicionalmente, esses fetiches duram exatamente umséculo e um dia, da# o esp#rito é li)ertado.

    Al%uns poucos fetiches s+o passados de anci+o parafilhote, mas esses raros carre%am o termo 8poderoso9

    como indicatio. Esses fetiches normalmente rece)emnomes de deuses ou deusas celtas, apesar de al%uns dofolclore americano, muito disso para irritar ostradicionalistas uma 7laie )ritDnica pode ser chamadade lho $horoso de $amma, um machado de %uerraamericano pode ser chamado de oderosa CDmina deBunyan. Jisto ue passar adiante um feticheproaelmente ue)ra o ta)u, essa transmiss+o de )ens ésempre tur)ulenta e nunca é f&cil.

    Além disso, nenhuma outra tri)o cria fetiches t+ointencionalmente extraa%antes. -e lon%e, os ianna s+oansiosos, se a lDmina n+o possui um con=unto de

    intrincados entalhes e o ca)o n+o este=a adornado com=/ias ou ouro, ent+o ele seuer é merecedor de ser feito.;sso é menos erdadeiro em seitas ur)anas, mas mesmonelas os ianna n+o s+o conhecidos por serem )randos.0m fetiche dee ser um o)=eto de arte como tri)uto aoesp#rito em seu interior e os ianna possuem fortesopini6es so)re arte.

     Crias de Fenris A cultura n/rdica possu#a artes6es h&)eis e os $rias

    de enris refletem auela tradi1+o com or%ulho. sfetiches dos $rias uase sempre s+o feitos a m+o. A forte

    confian1a entre os mem)ros da tri)o 2afinal de contas, seeles s+o enrir e ainda iem, ent+o eles s+o resistentes osuficiente para serem confiados: tam)ém si%nifica ue

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    freuentemente eles fa(em fetiches em %rupo. 0mlo)isomem tra)alhar& com carpintaria, outro com metal eum terceiro executar& o Fitual de etiche. A prole deenris simplesmente nunca fa)rica um martelo feticheKeles criam um excelente martelo, e ent+o prendem oesp#rito dentro. aranha, para tecer uma teia afim dela nunca cair de sua m+o e um esp#rito da 'ria nalDmina para conceder a arma mais poder de dano.

    Até mesmo mais alien#%ena Ns outras tri)os é o usoue os Andarilhos dos Asfalto fa(em da mauinaria

    moderna. Em)ora muitos Garou podem recusar a idéia deuma pistola fetiche, os Andarilhos do Asfalto mantémessa arma em maior estima ue ualuer espada. Maisestranhos ainda s+o os ci)erfetiches )inicos oupro%ramas de computador fetiches 2apelidados de8

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    funciona enuanto o Garra Jermelha estier dentro dare%i+o do fetiche, apenas de al%uns muito poderososcontinuarem funcionar mesmo ap/s Garra Jermelha irem)ora. *ais fetiches s+o normalmente usados paraprote%er caerns ou outros locais importantes,particularmente os campos de ca1a e os de reprodu1+odos arentes.

    or fim, os Garras fa(em pouco uso de fetiches. Elespossuem a menor uantidade de fetiches, até mesmo amenor uantia de fetiches por lo)isomem dentro da a1+o Garou. Apenas os ortadores da Cu( ;nteriorfa(em, tradicionalmente, um menor uso dos fetiches.

     Senhores das Sombras s

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    profunda diferen1a entre as culturas Garou e Bastet écompreender a diferen1a entre os termo 8m&%ico9 e8espiritual9.

     +o é t+o f&cil uanto parece, o ue foi denominadoma%ia mais tarde pelos europeus, era a reli%i+o dassociedades tri)ais. Mas o espiritual implica numa rela1+oentre o etéreo e o indi#duo, uma espécie de parceria. Emcontraste, o m&%ico implica num locus de poder em tornodo usu&rio dauela ma%ia, ao inés da pr/pria ma%ia emsi. ara os Garou, o esp#rito em um fetiche é um parceiro.$ertamente, o s/cio minorit&rio da sociedade, ondeespera>se ue ele sempre o)ede1a o Garou, mas um sercom seus direitos.

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    E auele conhecimento nunca foi recuperado. Amin'scula popula1+o Gurahl implica em di(er ue umhomem urso aspirando criar um fetiche simplesmenten+o ter& a chance de recorrer a um anci+o com oconhecimento necess&rio para rece)er a orienta1+oadeuada. loa%ora, seu conhecimento so)re fetiches morrer& com ele.Assim, existem linha%ens de 8fam#lia fetiches9 Gurahl,onde o pai ensina a sua filha, ue ensina ao seu filho, osse%redos da cria1+o de fetiches muito espec#ficos.

    Assim, existem pouu#ssimas coisas como um8t#pico9 fetiche Gurahl. 0m Gurahl anormalmente)elicista em al%um momento do passado pode terensinado ao seu filho como criar armas poderosas, e estasarmas continuar+o a serem feitas dessa mesma formaatraés da linha%em de sua fam#lia, independentementede u+o )élicos seus descendentes se=am. s 'nicosfetiches t#picos s+o aueles s+o para o uso de ualuerGurahl em ualuer situa1+o. Entre eles est+o inclusosuaisuer fetiches ue os a=udem a prote%!>los durante ahi)erna1+o 2tais como los consi%o. Quando um Gurahl morria,

    os Garou encontraam seus fetiches e os destru#am comtoda a sua f'ria. Quando um Mo7olé morria, os Garoun+o encontraam nada. Mas os Mo7olé ue ieram ap/ssua morte possu#am suas mem/rias e, rapidamente,encontraram o ue os mortos haiam escondido.

    A nature(a desconfiada dos dra%6es indica ue atradi1+o de esconder fetiches continua até ho=e, emmaior ou menor %rau. Essa tradi1+o tem deca#do umpouco e muitos da Fa1a do -ra%+o ho=e carre%am seusfetiches. s Mo7olé normalmente criam fetiches paraserir a um local ap/s um eento hist/rico. or exemplo,se um massacre de eras 2raramente de Garou: ocorreu

    num pDntano, ent+o um Mo7olé pode criar uma armapara recordar isso e deix&>la escondida ali. Estes fetiches,ent+o, ser+o apresentados mais tarde por dra%6es a fim de

    ilustrar com mais i%or a hist/ria da &rea 2os Guma%ancom)inam isso com can1+o tradicional numa seu!ncianarratia para %erar efeitos incr#eis:. Je( por outra, elestam)ém encontram uso pr&tico.

    0ma e( ue um fetiche tenha sido usado tanto paraprop/sitos de narratia uanto para fins pr&ticos, oMo7olé é o)ri%ado a recoloc&>lo cuidadosamente eescond!>lo mais uma e(. lo imediatamente, é aceit&el manter o fetiche

    Onde Encontr34los5Quase ualuer lu%ar pode ser o local de um

    fetiche Mo7olé escondido > a nature(a som)ria da%uerra do Apocalipse su%ere ue al%o t+o insi%nificanteuanto um estacionamento possa ser o lu%ar de uma%rande )atalha, especialmente se al%uém inclui a0m)ra como um potencial e#culo para auela)atalha. orém, nem todo local é uma )oa escolhapara esconder um fetiche. Ponas ur)anas %eralmentes+o péssimas escolhas a completa inunda1+o dahumanidade nas cidades torna a detec1+o altamentepro&el se a arma é deixada no mundo f#sico.Entretanto, as conseu!ncias ue a maioria dosMo7olé enfrenta ao entrar na 0m)ra os impedem deesconder o fetiche l& na maioria dos casos 2apesar deue, Ns e(es, um dra%+o arriscar>se>& entrandorapidamente na 0m)ra, %arantindo um )omesconderi=o e caindo fora o mais r&pido poss#el:.Assim, uase todos os fetiches escondidos est+o nasselas e a maioria deles normalmente possui al%umtruue inteli%ente criado para eitar ualuerdesco)erta acidental.

    arrador pode permitir ue os =o%adorestentem encontrar um fetiche escondido com um testede Mnesis, dificuldade . Essa ha)ilidade funcionaapenas uma e( por hist/ria e est& a car%o do arradordeterminar se pode ou n+o haer um fetiche pr/ximono local. Afinal, n+o h& tantos fetiches Mo7olé por a#.s sucessos no teste de Mnesis precisam ser diididosentre o poder do fetiche encontrado e o tempo uelea ele ser encontrado. $om apenas um sucesso, ofetiche lea cinco turnos para ser achado e é apenas de #el 0m. $ada sucesso adicional pode aumentar on#el do fetiche em um ou pode redu(ir o n'mero deturnos necess&rios para ele ser encontrado em um 2Ncritério do arrador:.

    0ma e( ue o n#el do fetiche tenha sidodeterminado, o arrador pode permitir o =o%adorescolher ualuer fetiche de liros pu)licados. =o%ador tam)ém precisa determinar o motio dofetiche ter sido deixado ali e ue %rande eento elesim)oli(a.

    orém, lem)re>se ue essa re%ra efetiamentetorna Mnesis dois Antecedentes em um se ele cumpretodas as fun16es de Mnesis e é uma fonte %r&tis defetiches, seu custo est& des)alanceado. 0se esseaspecto com modera1+o, se oc! escolher us&>lo.

      Capítulo Um: Objetos de Adoração 31

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    so) sua cust/dia até uma data posterior uando ele possaser escondido adeuadamente mais uma e(K porém, poroutro lado, rou)ar um fetiche de seu esconderi=o émotio para uma terr#el perda de Fenome e,proaelmente, de casti%o ainda pior. Esses criminososuase sempre s+o capturados, isto ue ualuer Mo7olépode tentar encontrar o fetiche rou)ado recorrendo apr/pria mem/ria do infrator. 0ma e( ue todos osMo7olé sa)em disso, s+o poucos aueles capa(es de trairseus irm+os deste modo, sendo extremamente raro ueesses fetiches se=am rou)ados por um dos seus.

     +agah  A %rande maioria dos Garou e das outras eras

    acham ue as serpentes metamorfas est+o mortas. Mas osesp#ritos )em sa)em. Eles sa)em ue os ?a%ah aindaest+o ios. E os esp#ritos n+o uerem nada com eles.

    -e acordo com suas lendas, nos primeiros diasapenas Cuna e os Altos -ra%6es, conhecidos como ani,poderiam conceder )!n1+os aos ?a%ah e isso t!m sidoerdade desde ent+o. Apenas os seros dos ani, osCunos e os elementais alinhados com o au%'rio docriador concordar+o em ser inculados a um fetiche ?a%ah, e os Cunos s+o notoriamentecriaturas esuias ue raramentecapacitam fetiches na

    primeira tentatia. Assim, os ?a%ah possuem umadistinta car!ncia de esp#ritos em potencial para seusfetiches, pr/ximo da escasse(. E ainda, eles s+o umacultura manufatureira, amam o)=etos ela)orados e suasterras natais na Rndia possuem um hist/rico de o)=etosreli%iosos. or isso, a cultura fetichista na sociedade ?a%ah é inacreditaelmente complexa.

    A escasse( de esp#ritos dispostos a conersar com os ?a%ah implica ue Ns e(es al%uém pode ser repreendidopor criar um fetiche. $ada esp#rito inculado a umfetiche é um esp#rito menos ue eles ter+o oportunidadepara ne%ociar liremente depois. Jisto ue os ?a%ahraramente possuem a chance de associar>se com outros desua espécie além daueles de seu ninho, poucos sa)em seser+o elo%iados ou condenados pela sua escolha até ueeles informem a ?andana. ?a maioria das e(es, os =u#(es

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    ualuer a%ah dese=ando um fetiche feito com aueleElemental precisa )uscar outro a%ah com o au%'rioapropriado.

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    Além da Ada%a da -or, os fetiches dos Fat7intentem a ser amplamente ariados. As criaturas do caostanto apreciam a ironia de usar tecnofetiches da eaerem seus o)=etios ou simplesmente n+o se importam comisso. Assim, pistolas fetiches s+o satisfatoriamenteempre%adas =untamente com um osso %uia, até elesatirarem o pro=étil circular sa%rado, di(em. Ent+o issorealmente fica ca/tico. E su=o.

     Ro-ea  $onforme discutido anteriormente, um dos aspectos

    fundamentais de um fetiche é ue ele representa umali%a1+o f#sica com a hist/ria al%o ue oc! pode se%urar esa)er ue um %rande her/i empunhou antes de oc!,assim como oc! fa( a%ora. Mas como um elo com ahist/ria pode si%nificar al%o para aueles ue n+omorrem? Quando um Fo7ea ! uma lDmina anti%a,normalmente eles enxer%am um %rande campe+oempunhando>a, n+o importa uantos anos atr&s tenhasido. s Fo7ea s+o o pr/prio elo com a hist/ria, o ue

    elimina uma das necessidades prim&rias do fetiche emprimeiro lu%ar.

    Além disso, os Fo7ea enfrentam os mesmospro)lemas ue os Garras Jermelhas enfrentam, mas estess+o até mesmo mais marcantes. s Fo7ea nunca tieramum metamorfo tu)ar+o nascido humano 2até muito,muito recentemente:, e assim eles n+o possuem umacultura de ferramentas a ser a%itada dentro de umacultura fetichista em ualuer %rau.

    E ainda, ao contr&rio do ue al%uns poderiamesperar, os poucos fetiches ue existem dentro da ra1a s+ouase inteiramente propriedade dos Fo7ea nascidos no

    mar, ao inés dos *errestres ue andam entre os homens.los. ormalmente esses poucos fetiches s+oconsiderados inteiramente pessoais, com o cardume deFo7ea destro1ando um fetiche num frenesi delamenta1+o caso seu propriet&rio morra.

    Os Altares da Dor7

    Dan'arinos da Es$iral +egra  $omo sempre, os Garou falam dos -an1arinos da

    Espiral e%ra em silenciosos sussurros de medo. E ditoue constroem fetiches costurando partes de corpos dehumanos 2ou de Garou:. Extensos implementos detortura s+o inculados com esp#ritos da dor, criando umaa%onia inacredit&el para aueles infeli(es o )astante paraserem capturados ios. Eles seuer d+o>se o tra)alho dene%ociar com esp#ritos, mas ao inés disso sentem um%rande or%ulho em capturar esp#ritos e escrai(&>los.

    E, como freuentemente é o caso da tri)o doMalfeas, esses rumores temerosos n+o est+o lon%e deestarem errados. 0m detalhe aui ou ali é exa%ero, elesenco)rem al%uns pontos salientes de e( em uando, masna maioria da e(es, os piores receios dos Garou est+ocorretos uando se trata da cultura fetichista dos Espirais.Exceto ue eles n+o sa)em so)re as criaturas iasfetiche.

     Fetiches de Tortura Quais esp#ritos s+o inculados com mais freu!ncia

    aos fetiches dos Espirais e%ras? -e lon%e, os esp#ritos da

    dor superam ualuer outro tipo, principalmente deidoa ampla cultura da tortura dentro da sociedade dos-an1arinos da Espiral e%ra. Em)ora um n'meroconsider&el se=am simples ferramentas conencionais detortura com uma assist!ncia espiritual, muitos Espiraisconsideram tais coisas pouco criatias, no m#nimo.Afinal, puxar um peda1o ensan%uentado da %ar%anta deal%uém ap/s uma rodada de tortura na &%ua é doloroso o)astante sem a necessidade de um esp#rito da dor. or uedesperdi1ar esfor1os melhorando elhos métodos detortura uando se pode inentar noos?

    E os Espirais e%ras inoam, num %rau ue

    impressionaria até mesmo um 2pererso e s&dico:Andarilho do Asfalto.

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    instrumentos efica(es foram criados e s+o usadosre%ularmente. erfuratri(es Mentais, Jideiras Espinhais,Espinhos se em tornarem>seum fetiche, uma transi1+o ue %arante a eles uma fonteintermin&el de tra)alhos inestim&eis

     Animais Fetiches $ertamente merecedora de men1+o, como umaparticularmente noa ferramenta de tortura, é o uso dos-an1arinos da Espiral e%ra de animais ios comoe#culos para fetiches. Ao inserir um Maldito dentro deum animal atraés de uma ers+o li%eiramentemodificada do Fitual de etiche, o -an1arino podedeformar a sua mente, conferindo a ela propriedades'nicas e for1&>lo a praticar atos mali%nos. *ais fetichess+o particularmente apreciados para o uso em torturassexuais. $o)ras etiche s+o muito populares por ra(6es/)ias, assim como peuenos enxames de cupins fetiche,

    dado seu paladar por carne e aplica16es em certas &reassens#eis.

    utro faorito, é claro, é o lo)o fetiche. *ornar%randes animais, como esse, em fetiches é umprocedimento mais dif#cil, mas para al%uns Espirais oesfor1o extra ale a pena. Eles s+o terr#eis ferramentasde com)ate 2contra lo)isomens, eles morrem facilmente:,mas apenas a idéia de ser perersamente torturado porum lo)o profano e )lasfemo, al%umas e(es, pode sersuficiente para derru)ar o esp#rito até mesmo do maisresistente dos campe6es de Gaia.

    !artes de Cad38eres Fetiches Entretanto, nem todos os fetiches podem serconce)idos especificamente para a tortura. Afinal, se os-an1arinos da Espiral e%ra %astarem todo o seu tempotorturando pessoas, mais cedo ou mais tarde ter+o uecorrer atr&s de #timas para torturar. Assim, fetiches maisproatios tam)ém s+o populares, incluindo armasfetiches. Muitas delas s+o meramente ers6esli%eiramente mais s&dicas das 7laies e armas fetiches dasdo(e tri)os. CDminas onduladas, espadas flam)er%e deduas m+os s+o populares, assim como ada%as, uase comosaca rolhas, pro=etadas para causar dano tam)ém uando

    retiradas, n+o caem mal.orém, a tend!ncia mais pertur)adora dos Espirais étransformar os mem)ros dos cad&eres em seuarmamento pessoal. Ap/s encontrar um cad&erapropriado, eles amputam um )ra1o ou uma perna, eent+o entalham um con=unto de %lifos horripilantes esela%ens no mem)ro. Ap/s prender um Maldito da -or,da 'ria ou da Guerra, esses %lifos desa)rocham emprotu)erDncias /sseas afiadas, so)ressaindo para fora domem)ro. ormalmente, as unhas das m+os ou dos péstam)ém transformam>se em %arras de oito cent#metros.

    s -an1arinos da Espiral e%ra nunca, é claro,

    o)scurecem uma tatua%em ou outra marca distintia comsuas protu)erDncias. Eles amam deixar essas coisas ondeas pessoas possam !>las.

     #sso n‹o 2 um Fomor5 

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    serem i%norados. etiches amaldi1oados a%em contra osEspirais como ualuer um outro e, por fim, eles s+o umador de ca)e1a ue n+o ironia ue compense. s Espiraisreconhecem ue, como ualuer )om seUestrador, elesprecisam oferecer o res%ate da eentual soltura e, comotal, eles normalmente apenas for1am os esp#ritos inimi%osem amuletos ao inés de fetiches. Al%umas e(es elessimplesmente matam o esp#rito ap/s usarem o amuletoporém, com maior freu!ncia, eles deixam ele partir paracontar aos outros o mart#rio ue ele sofreu e, assim,informando aos outros esp#ritos ue eles tam)ém ser+osoltos. Esp#ritos com tais expectatias reuerem menostortura ue aueles sem estas.

    3 claro, isso tam)ém fa( com ue al%uns -an1arinossempre matem o esp#rito ap/s serem usados.

    &antagens Di8ersas e A,ins  em todo fetiche Espiral e%ra é despre(#el e

    deformado como as monstruosidades citadasanteriormente. $erto percentual deles s+o conertidos de

    outras tri)os, tra(endo com eles os fetiches ue eles antesusaam em seri1o da Gaia. 0m Cocali(ador de Esp#ritosé t+o 'til a um -an1arino da Espiral e%ra uanto paraualuer lo)isomem e eles tam)ém usam tais fetiches.

    0m fetiche muito comum entre a tri)o e uesurpreende os Garou é pintar o corpo de a(ul. 0mresu#cio ori%in&rio da tri)o dos pictos, al%uns da tri)oa)ertamente despre(am essa rel#uia do passado e al%unsue a usam. ;sso é muito mais ue uma recorda1+o decoisas patéticas ue =& se foram. ara os outros, ue elafunciona, funciona +o é incomum er padr6es de#ndi%o so)re o corpo do -an1arino da Espiral e%ra

    assim ue ele muda para )atalha e os Malditos do Medodentro deles asse%uram o efeito pretendido.

    Apesar da maioria dos Malditos estarem contentescom seu deer de ier num fetiche, os Espirais e%rasesfor1am>se para mant!>los assim atraés de &riospeuenos rituais. 0m desses rituais é chamado de ritualda )ainha. o fim do dia, o -an1arino toma seu fetiche eritualisticamente a%radece a ele pelo seu seri1o, tanto aoseu mestre como a yrm. Ap/s isso, ele pe%a o fetiche eenfia na )ainha apropriada mais pr/xima. 0ma )ainhaapropriada para esse ritual é um corpo humano. Apesarde ualuer escrao serir, homens s+o mais comuns,

    isto ue eles preferem manter uaisuer mulheresescraas ias. Esse peueno ritual praticamente sempremantém o Maldito dentro de um fetiche feli( e satisfeito,apesar de ser consideraelmente mais dif#cil execut&>locom fetiches ue n+o s+o armas. s Espirais ainda usamele para fetiches ue n+o s+o armas, é apenas mais dif#cil.

    Os Henge9o-ai $ode-se determinar a pureza do cora"ão de um

    homem honrado pela pureza de sua l%mina. unca

    espere honra de um homem que carrega uma l%mina

    em ambos os mundos, porque ele levará duas línguas

    tambm.

    — Ai Vuri7o, Ahroun La77en

    Existe uma disparidade si%nificatia entre oshen%eyo7ai e os metamorfos do ocidente, e isso poucosurpreende ue essa diferen1a se=a mantida em suasculturas fetichistas. 0m La77en ia=ando entre os

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     ?ormalmente, auele ue exi)e armas fetiches ser&rapidamente acusado de al%um crime e detido, ent+o ser&rapidamente perdoado mediante muitas desculpas. lo na arte de fa(er tais armas. 23 claro uemuitos planos assim falham, caso o arente n+o so)reiaa ra%a do ?ascimento.: utros usam os aliados ?e(umicomo 8cortes+os9, normalmente $orredores de *'neis.*odaia, esses aliados a%em como um 8ami%o de umami%o9 metaf/rico, ue fare=am clientes em potencial eos leam até o armeiro.

    0ma e( ue o arran=o tenha sido feito, o ?e(umiconida o futuro cliente para tomar ch& ou 2para osmodernistas: para o =antar. ;sso acontece na casa do ?e(umi, na casa do cliente ou numa casa de ch& ou numrestaurante. ?enhuma despesa aui é poupada,meramente repassada ao cliente no pre1o da arma. Aconersa é formal, com peuenas conersas e discursosso)re triialidades, mas surpreendentemente honesta.0ma discuss+o so)re a fam#lia do cliente pode serdiretamente =ustaposta com uma detalhada discuss+o doefeitos dese=ados pela arma, e esse contraste r#spidopodem ser chocante. Mas o ?e(umi asse%ura ue malentendidos n+o se=am %uardados por nenhuma das partes.s detalhes exatos da arma s+o discutidos, com o ?e(umi n+o decepcionando em sua per#cia  de confeccionar a arma em

    uest+o. $aso isso se=a

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    imposs#el, ou até mesmo impro&el, ele dir& no ato.ra(os s+o firmemente acordados. -o mesmo modo, ocusto declarado é ine%oci&el e normalmente muito caro,normalmente, mas nem sempre, na forma de dinheiro.aores ou informa16es s+o ne%oci&eis.

    Em adi1+o a arma do e(umi, uase ue sem falta,tam)ém inclui al%um %rau de %arantia para o clienterece)er a arma sem ser desco)erto. e(umi reelalocais para rece)imento criados por ele, e promete criarhist/rias e desculpas para o cliente. enhuma dessashist/rias tem a inten1+o de en%anar a inesti%a1+o, masmeramente a desia para ue nin%uém mencione atrans%ress+o. 2 oo do oente chamaria isso de 8&li)iplaus#el9.: *odo mundo sa)e o ue aconteceu, masnin%uém di( al%uma coisa.

    ;sso parece %eneroso, mas para o e(umi isso sere a&rios prop/sitos. 0m homem desonrado tende a serdesesperado e irracional. Em)ora o armeiro possa sercapa( de matar al%uém ue estee prestes a desonr&>lo, 2eassim, arruinando seu ne%/cio: é prefer#el asse%urar uenunca tenha ue fa(!>lo. ;sso tam)ém %arante ao e(umiuma influ!ncia sutil so)re o cliente, ue sa)e ue o e(umi pode aca)ar caindo frente sua espada... ou podeoptar por n+o. Essa influ!ncia raramente é exercida, istoue chanta%em é uma excelente forma de afastar osclientes, porém ocasionalmente pode ser anta=osa. E,finalmente, permite a demanda por pre1os maisextorsios.

    Em al%uma ocasi+o entre o primeiro encontro e aentre%a da arma, o cliente 8presenteia9 pu)licamente o e(umi. Ao efetiar o pa%amento t+o pu)licamente, elesironicamente se prote%em de acusa16es, pois uemuestionaria ual %enerosidade? 3 claro ue todas aspessoas sa)em porue o presente ser oferecido, mas issoseria altamente indelicado para ser inuiridofuturamente. o fim do m!s lunar, o cliente noamenteé conidado para tomar ch&, desta e( sempre na casa docliente. e(umi esconde a arma consi%o, tem um ch&r&pido e )ree, ent+o parte a)ruptamente, deixando aarma para tr&s.

     ;hong %ung< Ha--en< os Fios da  Hist=ria e Criando Ob/etos Sagrados 

    Enuanto os La77en re=eitam fortemente a ideia dearmas fetiches, mais ue ualuer %rupo dentro das$ortes Bestiais, eles eneram e %uardam incr#el apre1opor fetiches ue n+o s+o armas. -e fato, um artes+o defetiches La77en é considerado uma escolha auspiciosapara ualuer cria1+o e presentes de um La77en s+oaltamente estimados. Em)ora se=a poss#el comprar umfetiche de um La77en, mesmo sendo uma tarefa dif#cil.*udo so)re tal ne%/cio parece ser relatiamente direto,até ue che%a o momento do pa%amento.

    Apesar de ue o pretenso comprador dea sempreoferecer pa%amento direto, eles sa)em ue o mestrenunca o aceitar&. Ao inés disso, ap/s ne%ociarem umpre1o =usto, o mestre pede ue auele dinheiro se=a doado

    a um santu&rio. Esse santu&rio normalmente é dedicado auma diindade do sol ou da lua, podendo ser em ualuerlu%ar do Feino Médio ou até mesmo do mundo. 3extremamente raro um mestre mencionar o mesmosantu&rio duas e(es. ;ndependente do u+o lon%e este=aesse santu&rio, espera>se ue o comprador o encontreatraés de seus meios dentro de um 'nico m!s lunar.Ap/s ele doar o dinheiro apropriadamente, ele dee )aterpalmas tr!s e(es, com suas palmas e dedos limposapontados para o santu&rio.

    -esde ue isso se=a feito corretamente, um esp#ritoapropriado é inocado no santu&rio e para ual mestreele isita o santu&rio.

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     feng shui. isitante dee che%ar, falar polidamente,encontrar o fetiche e partir com ele, sem mencion&>louma 'nica e(. Aueles ue per%untam onde est& ofetiche é dito ue ainda n+o ficou pronto, ue estar&pronto dentro de um m!s. ior ue isso é a%radecer oPhon% Cun% pelo fetiche. a(er isso é um conite para oPhon% Cun% tomar o fetiche de suas m+os, soprar oesp#rito para fora dele e ue)r&>lo em sua frente, antes deconid&>lo a uma )oa ia%em de olta para casa. Em)orase=a considerado mais adeuado simplesmente sair semdeixar coment&rio, é aceit&el a%radecer o Phon% Cun%pela sua hospitalidade.

    8faor futuro9 nunca é esuecido. E com amem/ria de %era16es dos Phon% Cun%, esses faorespodem estar num futuro muito distante. or isso n+o éraro ter a aproxima1+o de um mensa%eiro para inform&>loue oc! dee um faor ao descendente de $hu ao $hehum faor feito ao seu tatara. 3 )astante incomum, issoé certo, mas n+o é raro.

    Outras Cortes< o Signi,icado da Obli>uidade e Res$eitando o?ue 2 Sagrado 

    Em)ora os fetiches criados pelos La77en e pelosPhon% Cun% se=am istos como os mais auspiciosos entreas $ortes Bestiais 2com os e(umi alcan1andoa%amente al%o como coneniente:, isso n+o si%nificaue as outras Fa1as tam)ém participem na cria1+o defetiches. Apesar de tudo, existem poucos Phon% Cun% noFeino Médio, assim se cada fetiche iesse deles, ou

    haeriam pouu#ssimos fetiches existentes ou cada Phon%Cun% n+o faria nada além de criar fetichesAo inés disso, fetiches criados pessoalmente s+o

    exatamente isso, pessoais. Eles n+o s+o usados comoins#%nias de or%ulho do mesmo modo ue s+o auelescriados pelos La77en ou pelos Phon% Cun%, mas tam)émn+o s+o motios de er%onha. Eles s+o meramentepessoais, al%o ue al%uém %uarda para si mesmo,con=urados num ritual priado a cada m!s lunar parahonr&>los e usados caso necess&rio. A discri1+o nessescasos é considerada o melhor dos modos.

    A nature(a muito priada dos fetiches no oriente

    parece muito fria e estranha para a cultura #%nea eor%ulhosa do ocidente. Enuanto ue uma lauta daLarmonia finamente confeccionada é um s#m)olo desa)edoria de seu criador no ocidente, no oriente talcomportamento é a afirma1+o arro%ante de superioridadeso)re aueles ue n+o tem uma. E tal rude(a é reproada.

    -e certo modo, essa atitude é o motio doshen%eyo7ai criam tais métodos o)l#uos para o)teremfetiches. 0m La77en ue enia um homem por uma=ornada de ida e olta por metade do @ap+o, por um altopre1o e com uma peuena %arantia dos resultadosasse%ura ue ele est& endendo um fetiche a um homem

    ue resera %rande importDncia para isso e o trata com

    honra. Phon% Cun% ue for1a uma mulher a locali(arum fetiche testa sua sa)edoria. Até mesmo os e(umitomam um peueno tempo para testar seus clientesdando a eles r#%idas, mas ar)itr&rias instru16es, para aentre%a do fetiche, testando a discri1+o do cliente. Aindaue nenhum desses meios se=am colocados pu)licamenteem teste, isto ue interro%ar al%uém a)ertamente dessemodo seria impr/prio. Existe l/%ica, alicer1ada norespeito pela di%nidade, so) a is+o dos estranhoscostumes das $ortes Bestiais.

    Assim, de fato, os hen%eyo7ai normalmenteconstroem esto=os ela)orados para %uardar, honrar eesconder suas espadas e ele%antes santu&rios para mantera salo seus fetiches, para ue olhos ocidentais nunca ose=am. se concentradotradicionalmente na for1a interior, opondo>se aconfian1a em coisas materiais os poucos fetiches ueos ortadores criam normalmente a=udam a medita1+oou o)=etos para repelir for1as mali%nas. Armas fetichess+o desconhecidas entre os ortadores, ue sempre temsido os mais fortes defensores no uso do corpo em todaa sua amplitude para o com)ate, ao inés deferramentas limitadas e fal#eis. oucos ortadoresusam fetiches, menos ainda aueles ue os criam essaé uma pr&tica peculiar N tri)o, mas uma ue se adaptaconfortaelmente dentro da sociedade dos hen%eyo7aicomo um todo.

     

    Capítulo Um: Objetos de Adoração 39

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      apítulo Dois:

    Nascido das

    hamas Vulcânicas

     Então falou o SENHOR a Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel, e toma deles uma vara para ada asa

     paterna de todos os seus pr!nipes, se"undo as asas de seus pais, doze varas# e esreve o nome de ada um so$re a sua vara% O nome de &rão esrever's so$re a vara de (evi# por)ue ada a$e*a das asas de seus pais ter' uma vara%Suedeu, pois, no dia se"uinte, )ue Moisés entrou na tendado testemunho, e eis )ue a vara de &rão, pela asa de (evi,$rotara, produzia "omos, re$entara em flores e deraam+ndoas maduras%

    — Números 17, 1-3, 8

     Nenhum homem ou Garou existe num vácuo, nemo faz qualquer coisa que criarem. cria!"o #e fetiches $mol#a#a nas culturas #o Garou %ou #a &era' que o cria e#a seita em que ele vive. (esmo que #ois Garou se)am #eseitas *raticamente i#+nticas, #a mesma trio, elescriariam o mesmo fetiche #e maneiras sutilmente#iferentes, *or uma raz"o sim*les as #iferentes *essoasque os cercam. o#os rituais s"o astante sociais e at$mesmo o /itual #e &etiche, ca*az #e ser executa#o *oruma única *essoa, no final, $ um esfor!o coletivo.

     Fetiches: F—rmula ou Fantasia?  ntes #e voc+ *o#er fazer um fetiche, a *rimeira*er0unta que *recisa res*on#er $ 2 que é um fetiche4

    5ara muitos Garou, a res*osta $ sim*les — um fetiche $um es*6rito vincula#o a um o)eto, imuin#o o o)etocom *o#er sorenatural. sses Garou resumem o ato #acria!"o #e um fetiche a uma frmula ou receita. 5e0ueum es*6rito. &un#a a um o)eto. (exa. #icione#ecora!9es a 0osto.

    , inevitavelmente, o 0osto que estes fetiches tem $,#a fato, aze#o.

    &etiches n"o *o#em ser resumi#os a frmulas t"osim*les. (uitos Garou veem al0u$m carre0an#o umfetiche e tentam fazer um i0ual, com uma rá*i#a e

    terr6vel falha como resulta#o. les n"o conhecem os*rocessos *or trás #as cortinas. Nin0u$m v+ as #an!asem*re0a#as ou ouve as *alavras canta#as. sses

    Capítulo Dois: Nascido das Chamas Vulcânicas 41

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    a#mira#ores n"o conhecem os sacrif6cios ofereci#os. mresumo, eles n"o saem como $ feito. *s tentar, elesra*i#amente #escorem que a receita n"o funciona.xiste al0uma quali#a#e en0anosa, um *rocesso que n"oestá funcionan#o. :e certa forma, o m$to#o que ca#aGarou ensina o /itual #e &etiche $ um #esservi!o, *oisn"o $ um único ritual, mas um eternamente re#efini#o,mu#a#o e a#a*ta#o *ara criar fetiches #iferentes %e, emal0uns casos, o mesmo ti*o #e fetiche'.

    5or exem*lo, existiram anti0amente fetiches feitos#e umeran0ues. sses eram li0a#os a es*6ritos-*ássaros eent"o soltos no ar, on#e voavam em *a#r9es astantees*ec6ficos, #e*en#en#o #e como eram arremessa#os.;sa#os corretamente, eles eram ferramentas #e rilhantecoor#ena!"o *ara quan#o as matilhas estavam astantees*alha#as, o que acontecia com frequ+ncia nos ruraisaustralianos. *enas os

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    utili#a#e.lia#os e ?ontatos s"o, em sua maioria, um )o0o #e

    sorte. ;ma vez que eles v+m *rinci*almente #a socie#a#ehumana, $ muito raro que eles *ossam a)u#ar. Na melhor#as hi*teses eles *o#em li#ar com o la#o f6sico #ofetiche. Mronicamente, os fracassos #e al0uns Garou*o#em, em um *equeno número #e ocasi9es, ser a formaque os ?ontatos %*rinci*almente' tornam-se úteis nacria!"o #e fetiches. /elatos #e o)etos má0icosO oufenFmenos reli0iosos *o#em, ocasionalmente, sera*onta#ores *ara rechas no P$u e, em tais casos raros,*o#em levar at$ informa!9es úteis sore como aor#ar acria!"o #o fetiche. ?ontu#o, tais esfor!os raramente s"o#i0nos. ;m m$to#o mais útil #e usar lia#os e ?ontatos$ na *rocura #os materiais necessários *ara confeccionarum o)eto *ara ari0ar o es*6rito. ;ma vez que o cria#or*ossui uma i#eia razoável #o que *rocura, vale a *ena*e#ir aos ami0os humanos sore quem *o#eria fornecermat$ria *rima ou artesanatos.

    (as, Bs vezes, as fontes mais úteis #e informa!"osore a confec!"o #o fetiche s"o, sur*reen#entemente, os5arentes. en#o la!os com a socie#a#e humana %no caso#e 5arentes humanos' e com a socie#a#e Garou, umaoa re#e #e 5arentes *o#e averi0uar e #escorir soresucessos *rs*eros na cria!"o #e fetiches semelhantes,se)am #entro ou fora #a Aeita. les *o#em estar em B

    frente #o cria#or %um luxo n"o comum *ara aqueles que*ossuem lia#os e ?ontatos', e amos *o#em #iscutir ares*eito #o que o cria#or #o fetiche está tentan#o fazer efornecer su0est9es #e senso comum sore como ele*o#eria cum*rir seu o)etivo. (uitos 5arentes tam$ms"o artes"os excelentes, emora es*6ritos ten#em a*referir reci*ientes cria#os *elas *r*rias m"os #o*orta#or, um único n6vel #e haili#a#e fornecerá aqueletoque *essoal. l0uns 5arentes foram confia#os at$mesmo com os se0re#os #a for)a #a Claive e outrosfetiches #e *rata %um *eri0oso *rocesso *ara os Garou', eestes ferreiros *o#eriam oferecer um *ers*ectiva quefaltaria a muitos heur0es.

     Note que em to#as as fases, o *ersona0em $ muitomelhor servi#o se ele tiver uma forte i#eia sore os*o#eres #o fetiche. 5or exem*lo, *e0ue a flauta que*rovoca em fomori e (al#itos 0ritos #e #or. Ae o*ersona0em )á #eci#iu que #ese)a que a música #a flautase)a #esa0ra#ável *ara criaturas #o D=rm $ um timocome!o. 5or$m, se ele ima0ina o fetiche como um quecria músicas que ressoam com a música #as esferas #e(alfeas4 #e um mo#o altamente #issonante, crian#o oequivalente a uma *o#erosa rea!"o es*iritual nos(al#itos %incluin#o aqueles *resos em uma forma f6sica,como os fomori' — isso $ mais es*ec6fico e maisinteressante. ?om uma forma es*ec6fica #e música

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