manual informativo de prevenci%f3n de riesgos laborales sustancias qu%cdmicas peligrosas

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    Manual Informativo de Prevencin de Riesgos LaboralesManual Informativo de Prevencin de Riesgos Laborales

    SUSTANCIAS QUMICAS PELIGROSASSUSTANCIAS QUMICAS PELIGROSAS

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    SUSTANCIAS QUMICAS PELIGROSASSUSTANCIAS QUMICAS PELIGROSAS

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    Realiza:Secretara de Salud Laboral y Medio Ambiente de UGT-Madrid

    Edita:Secretara de Comunicacin e Imagen de UGT-Madrid

    Imprime: Grficas de Diego

    Depsito Legal: M-58305-2008

    ISBN: 978-84-691-8369-4

    Impreso en papel libre de cloro

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    Manual de Ayuda:Sustancias Qumicas Peligrosas

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    INDICE

    Presentacin................................................................................ 7

    1. Introduccin........................................................................... 13

    2. Objetivos ................................................................................ 17

    2.1. Objetivos generales........................................................................ 172.2. Objetivos especficos...................................................................... 17

    3. Conceptos bsicos................................................................ 193.1. Sustancia qumica peligrosa........................................................... 193.2. Agente qumico peligroso............................................................... 193.3. Residuo .......................................................................................... 20

    3.4. Residuo peligroso........................................................................... 203.5. Productor residuo peligroso............................................................ 21

    3.6. Poseedor residuo peligroso............................................................ 213.7. Gestor residuos .............................................................................. 213.8. Exposicin laboral .......................................................................... 213.9. Factores de riesgo.......................................................................... 223.10. Daos a la salud........................................................................... 233.11. Efecto txico ................................................................................. 233.12. Dosis............................................................................................. 243.13. Valores lmite................................................................................ 24

    3.14. Vigilancia de la salud.................................................................... 25

    4. Informacin sobre preparados, sustancias y residuospeligrosos .................................................................................. 27

    4.1. Etiquetado ...................................................................................... 284.2. Fichas de seguridad (fds) ............................................................... 344.3. Peligrosidad de las sustancias qumicas........................................ 37

    4.4. Informacin y formacin ................................................................. 39

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    Manual de Ayuda:Sustancias Qumicas Peligrosas

    5. Evaluacin de la exposicin a agentes qumicos peligrosos.................................................................................................... 435.1. Factores de riesgo.......................................................................... 445.2. Identificacin de posibles exposiciones.......................................... 455.3. Valoracin inicial del riesgo ............................................................ 465.4. Evaluacin de riesgos .................................................................... 47

    6. Medidas de proteccin y prevencin................................... 536.1. Evitar o disminuir el riesgo ............................................................. 536.2. Medidas de prevencin y proteccin.............................................. 54

    6.3. Equipos de proteccin individual .................................................... 55

    7. Operaciones con agentes qumicos .................................... 577.1. Envasado........................................................................................ 577.2. Almacenamiento............................................................................. 577.3. Manipulacin y trasvase de agentes qumicos peligrosos ............. 657.4. Transporte de mercancas peligrosas ............................................ 68

    7.5. Operaciones de logstica ................................................................ 84

    8. Exposicin a agentes cancergenos, mutagnicos y txicospara la reproduccin................................................................. 87

    8.1. Cancergenos y mutagnicos ......................................................... 878.2. Txicos para la reproduccin humana ........................................... 91

    9. Vigilancia de la salud .......................................................... 1089.1. Responsabilidad empresarial derecho del trabajador/a ............... 109

    9.2. Confidencialidad ........................................................................... 1129.3. Intimidad y dignidad del trabajador/a............................................ 113

    9.4. Contenido ..................................................................................... 1139.5. Documentacin y notificacin....................................................... 1139.6. Gratuidad...................................................................................... 1159.7. Periodicidad y duracin ................................................................ 115

    10. Medidas de emergencia y primeros auxilios .................. 11710.1. Instalaciones y medios ...............................................................118

    10.2. Informacin y formacin .............................................................11810.3. Actuaciones en caso de emergencia.......................................... 119

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    11. Recomendaciones de UGT- Madrid ................................. 121

    12. Anexos ............................................................................... 125Anexo I: Etiquetado de productos peligrosos...................................... 125Anexo II: Peligros y factores de riesgo qumico .................................. 133Anexo III: Prioridad en la eleccin de medidas preventivas................ 136Anexo IV: Etiquetas de peligro ............................................................ 138Anexo V. Nuevo parte de accidente de trabajo ................................... 140Anexo VI. Acta de eleccin de delegados/as de prevencin............... 142

    Anexo VII. Modelo de solicitud al Instituto Regional de Seguridad ySalud en el Trabajo ............................................................................. 143Anexo VIII. Modelo de denuncia a la Inspeccion de Trabajo ..............144Anexo IX. Solicitud covocatoria del Comit de Seguridad y Salud ..... 145Anexo X. Modelo de comunicacin urgente a la autoridad laboral, casode accidente grave, muy grave o mortal, o leve si afecta a ms de 4trabajadores......................................................................................... 146Anexo XI. Modelo de solicitud a la empresa ...................................... 147

    Anexo XII. Modelo informe sobre adscripcin de trabajadores puestos adisposicin por empresa de trabajo temporal...................................... 148

    13. Normativa bsica............................................................... 151

    14. Normativa especfica......................................................... 155

    15. Publicaciones realizadas desde la Secretara de SaludLaboral y Medio Ambiente. UGT Madrid............................. 161

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    PRESENTACIN

    Frecuentemente asociamos la prevencin nicamente con lautilizacin de tcnicas preventivas centradas en el entorno detrabajo, olvidndonos de importantes aspectos que han de sertenidos en cuenta si realmente queremos acabar con esta lacra,aquellos que tienen en cuenta la evolucin y las interrelacionesexistentes entre las principales variables que caracterizan eldesarrollo socio-laboral y econmico.

    El reconocimiento social de la precariedad, ha potenciado laadopcin de polticas orientadas a eliminar sus nefastasconsecuencias, que como todos reconocemos se manifiestan enforma de inseguridad en el empleo, bajos salarios, disminucin dederechos laborales, dependencia personal respecto al

    empresario/a, y en general un continuo empeoramiento de lascondiciones de trabajo.

    A travs del recurso a las empresas de trabajo temporal, los falsosautnomos, los contratos temporales, convirtiendo a trabajadoresy trabajadoras en fcilmente desechables, tambin se pretendeevitar la intervencin de los sindicatos en las empresas y en laorganizacin del trabajo; cuanto ms pequeas son las empresasen cuanto a su plantilla, ms complicada es la actividad sindicalen las mismas, se consigue una individualizacin de la relacinlaboral, ms sencillo es para el empresario someter en todos lossentidos al trabajador/a, y ms complicado es para ste reclamarsus derechos de todo tipo.

    La subcontratacin precariza porque tiene influencia sobre el

    salario, jornada laboral, el trabajador tambin recibe presiones dela empresa principal, aumenta la incomunicacin entre los

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    trabajadores, e incluso en ocasiones tiene influencia en losprocesos de negociacin colectiva de las empresas subcontratas.Mediante la precarizacin se transfiere el riesgo econmico de laempresa a los trabajadores, convirtiendo parte o todos susingresos en completamente variables en funcin de las distintassituaciones que se pueden presentar a la empresa. Nosencontramos que las empresas subcontratistas estn ubicadas enmbitos de negociacin colectiva diferentes de los de la empresaprincipal.

    En este contexto, no es extrao encontrar trabajadores que se venobligados a realizar jornadas excesivas, reducir o eliminar losdescansos, intensificar el ritmo de trabajo hasta lmitesinimaginables y todo ello, en muchos casos, comocontraprestacin a un salario mnimo.

    La externalizacin de riesgos tambin la encontramos en elmbito de la salud laboral, las diferentes formas de precarizacintienden a concentrar los empleos ms peligrosos en trminos desiniestralidad laboral hacia los trabajadores/as ms inestables,entendiendo como tales, los que tienen menor capacidad paraexigir y negociar o imponer cambios en las condiciones de trabajo.

    Las estadsticas confirman que los trabajadores/as temporalestienen tres veces ms accidentes que los trabajadores/as fijos,que un porcentaje importante de accidentes mortales se producenen empresas subcontratas, que son los trabajadores/as jvenes,menores de treinta aos, los trabajadores/as inmigrantes y lasmujeres los ms vulnerables ante la siniestralidad laboral, que porotra parte son quienes soportan los contratos ms precarios.

    La experiencia demuestra que la ya extensa normativa deprevencin de riesgos laborales no se ha traducido todava, en la

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    mayora de las empresas, en una mejora de las condiciones detrabajo. La realidad a la que nos seguimos enfrentando es que losempresarios han optado, en el mejor de los casos, por unaaplicacin burocrtica y formal de las normas, siendo excepcionalencontrar empresas en las que la prevencin se tenga en cuentaen las grandes decisiones estratgicas de las mismas, lo quesera el paso previo a la aplicacin real de la normativa deprevencin.

    La falta de aplicacin real de la LPRL, reflejada en la inexistenciay graves carencias de la organizacin preventiva en las empresas,ha tenido como consecuencia la tendencia al alza del nmero totalde los accidentes laborales y enfermedades profesionalesproducidos en la Comunidad de Madrid.

    Esto ha provocado que la situacin de la siniestralidad laboral enMadrid, siga siendo insostenible, una sociedad moderna no puedeasumir de ninguna de las maneras la muerte de trabajadores/ascada da, ni tampoco que un accidente de trabajo o unaenfermedad contrada como consecuencia del mismo, puedaprovocar la incapacidad de un trabajador/a.

    Desde que se aprobara la Ley de Prevencin de RiesgosLaborales, en la Comunidad de Madrid se han producido ms de1.500.000 accidentes de trabajo.

    Para UGT-Madrid, el incumplimiento de las normas preventivas noes slo achacable a las empresas, sino que es compartido poralgunas Administraciones Pblicas, que ante esta lacra parecenestar expectantes, como si la situacin pudiera solucionarse por s

    misma, no habiendo establecido polticas suficientes.Se ha aprobado a nivel nacional normativa suficiente para facilitarla implantacin de la prevencin en las empresas, pero la realidad

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    nos marca que esto no es bastante, ya que una parte importantede los empresarios siguen incumplindola. No existe el mismoavance en su aplicacin, ya que los empresarios madrileossiguen viendo la mejora de las condiciones de seguridad y saludcomo un gasto, y prefieren recurrir una posible sancin e inclusopagarla, a cumplir con la ley. Existe un importante sectorempresarial que sigue poniendo en riesgo la seguridad y la saludde los trabajadores, con lo que supone a nivel moral para lostrabajadores y sus familias, adems del coste econmico a lapropia empresa (seguros, IT, cambio de maquinaria, tiempoperdido, sustitucin y formacin de nuevos trabajadores,denuncias ), y el coste para toda la sociedad.

    La prevencin de riesgos laborales se ha convertido en un puronegocio para la mayora de las organizaciones que se

    desarrollaron a partir de la LPRL, servicios de prevencin ajenos,entidades formativas, mutuas y auditoras; y se est olvidando loms importante; que estamos hablando de la seguridad y la saludde los trabajadores/as.

    Tambin es necesaria, la mejora continua de las labores devigilancia y control que se llevan a cabo desde la Inspeccin deTrabajo y Seguridad Social con la colaboracin de los TcnicosHabilitados del Instituto Regional de Seguridad y Salud en elTrabajo.

    La actuacin de la Polica Judicial en los accidentes de trabajo,tambin es un elemento importante de mejora para la posterioractuacin de Fiscales y Jueces en la aplicacin del rgimensancionador. Todo ello debera verse complementado con la

    publicacin de las empresas infractoras sancionadas, para evitarsu acceso a posibles subvenciones pblicas.

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    Desde UGT-Madrid, seguimos insistiendo en la necesidad deinvestigar tanto el accidente de trabajo con resultado de muerte olesiones, como el delito de riesgo, como aspecto que tendr unaincidencia positiva sobre la siniestralidad laboral.

    Por todo ello, consideramos imprescindible la actuacincoordinada y conjunta de las distintas administraciones, Generaldel Estado, Autonmica, Local, con el apoyo de los Sindicatos, enel mbito de la prevencin, y tambin en el mbito de la vigilanciay control del cumplimiento de las normas laborales,administrativas, civiles y penales, as como la efectiva ejecucinde las sentencias condenatorias que en dichos mbitos puedenproducirse.

    La actuacin unida de todas las partes implicadas en la

    prevencin de riesgos laborales en el sentido ms amplio, es lamejor de las herramientas para lograr la implantacin de unaautntica cultura de la prevencin, no slo en los centros detrabajo, tambin en la sociedad en general.

    Para UGT-Madrid, la lucha contra la siniestralidad laboral (contralos accidentes de trabajo y las enfermedades contradas comoconsecuencia del mismo), es un objetivo prioritario, todos nuestrosorganismos estn implicados y comprometidos con la prevencinde riesgos laborales, potenciando la accin sindical en estamateria hacia todos los sectores y en todos los territorios queconforman la UGT-Madrid, ya que donde hay representacinsindical hay mayor implantacin de la prevencin de riesgoslaborales, y unas mejores condiciones de trabajo, el Delegado/ade Prevencin es clave para conseguir la reduccin de la

    siniestralidad en los centros de trabajo.

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    Indudablemente la situacin puede y debe mejorar, conocemoslos riesgos en los lugares de trabajo, las medidas preventivas aaplicar para eliminarlos o al menos para minimizarlos, y suaplicacin depende de todos nosotros, por ello desde UGT-Madrid, seguiremos actuando en todas aquellas ocasiones que lorequieran hasta acabar con esta lacra.

    Secretara de Salud Laboral y Medio AmbienteUGT-Madrid

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    1. INTRODUCCIN

    En la Comunidad de Madrid son muchos los trabajadores/as quese encuentran expuestos a sustancias, preparados y/o residuospeligrosos durante su jornada laboral, con los riesgos para lasalud que esto supone. Muchos trabajadores en el desarrollo desu actividad tienen que manipular sustancias o productos nocivoso txicos. Y aunque se ven afectadas todas las ramas deactividad, son los trabajadores/as, del sector de la industriaqumica los que ms se exponen a estas sustancias.

    Por otro lado, para hacerse una idea de la magnitud del problema,slo en lo que a residuos se refiere, baste decir que en laComunidad de Madrid ya se generan ms de 100.000 Tm deresiduos industriales especiales; stos constituyen precisamente,

    un tipo de residuos que, por su peligrosidad y por los riesgos quecomportan para el medio, requieren una gestin y un tratamientodiferenciados. Este tipo de residuos, dentro de los cuales seengloban a su vez los denominado residuos txicos y peligrosos,son los que mayor problemtica presentan ya que precisantratamientos muy especficos y control continuo tanto en sutransporte como en su tratamiento y eliminacin.

    Para poder trabajar en condiciones seguras, es fundamental quelos trabajadores/as estn informados y formados de los riesgos desus puestos de trabajo, as como de las condiciones de seguridadque deben cumplir esas sustancias, preparados y residuospeligrosos (clasificacin, envasado, etiquetado,...) y lascondiciones seguras en las que se debe realizar su utilizacin,manipulacin y almacenamiento.

    Estas sustancias no slo afectan a los trabajadores/as, sino quepueden llegar a afectar a poblaciones cercanas a industrias, que

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    trabajen con este tipo de sustancias, preparados y/o residuos, encaso de accidentes graves, pudiendo tener consecuencias muygraves para la salud de los ciudadanos y para el medio ambiente.

    Como consecuencia de la exposicin laboral de lostrabajadores/as a sustancias o agentes qumicos peligrosos,cuando no se han adoptado las medidas preventivas necesarias,stos pueden sufrir accidentes de trabajo, (efectos nocivos ycorrosivos de las sustancias qumicas), o enfermedadesprofesionales (efectos cancergenos, mutagnicos,sensibilizantes, irritantes,...).

    Entre las medidas que es necesario adoptar para poder trabajaren la erradicacin o al menos en la reduccin de los riesgos queafectan a los trabajadores/as que se exponen a este tipo de

    productos, debemos destacar la declaracin de las enfermedadesque sufren, sean estas profesionales o relacionadas con eltrabajo, pues de la investigacin de las mismas se puede extraeruna gran cantidad de informacin que es imprescindible paraposteriormente poder adoptar las medidas preventivas msidneas, en cada caso.

    No debemos olvidarnos de que en el Inventario Europeo deSustancias Qumicas Existentes (EINECS) realizado en 1981figuraban 100.106 sustancias, de las cuales, ms de 2.500 sonproducidas en cantidades superiores a 1.000 toneladas /ao, yuna media de 2.000 nuevas sustancias se introducen cada ao enel mercado, incluyendo compuestos industriales, plaguicidas,aditivos alimentarios, compuestos farmacuticos, detergentes ycosmticos.

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    De las ms de 100.000 sustancias qumicas incluidas en elinventario EINECS, el 75% no dispone de informacin sobre losefectos en los seres vivos y el 25% cuenta con datos limitados.

    Los graves efectos que sobre la salud y seguridad de lostrabajadores/as puede provocar la exposicin a los agentes ysustancias qumicas, indican la necesidad de realizar actuacionesefectivas que eviten los riesgos de la exposicin de lostrabajadores/as a estas sustancias.

    Por este motivo UGT-Madrid ha elaborado este Manual de Ayudasobre Sustancias Qumicas Peligrosas, en la creencia de queuna mayor y mejor informacin sobre los riesgos que supone elcontacto con estas sustancias, as como de las medidaspreventivas que deben ser utilizadas en los centros de trabajo,

    permitir a los trabajadores/as y a nuestros Delegados/as dePrevencin, mejorar sus condiciones de trabajo, ayudando a evitarla lacra de la siniestralidad laboral que padecemos.

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    2. OBJETIVOS

    El principal objetivo de este manual, es crear una herramienta deapoyo tcnico para los trabajadores/as de la Comunidad deMadrid, que pueda resultar til durante la realizacin de suactividad y les permita reconocer situaciones de riesgo y conocerlas medidas preventivas a adoptar en cada caso.

    As mismo, se pretende facilitar un instrumento til para losDelegados/as de Prevencin a la hora de ejercer sus labores decontrol del cumplimiento de las medidas preventivas y promoverpropuestas de mejora de las mismas.

    2.1. OBJETIVOS GENERALES

    Promocionar la mejora de las condiciones de trabajo dirigidasa aumentar los niveles de proteccin de la seguridad y saludde los trabajadores/as expuestos a sustancias y residuospeligrosos.

    Fomentar la cultura preventiva en la nuestra sociedad.

    Promover el conocimiento y cumplimiento de la normativa enPrevencin de Riesgos Laborales.

    2.2. OBJETIVOS ESPECFICOS

    Dotar a los trabajadores/as y Delegados/as de Prevencin deuna herramienta que les permita conocer cuando seencuentran expuestos a riesgos derivados de las sustancias

    qumicas y residuos peligrosos, y las medidas preventivas aadoptar en su caso.

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    Informar a los trabajadores/as y Delegados/as de Prevencinde cuales son las consecuencias de la exposicin asustancias qumicas y residuos peligrosos.

    Sentar las bases para la mejora de las Condiciones deTrabajo para aquellas actividades que entraen situacin deriesgo por la exposicin a sustancias qumicas peligrosas.

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    3. CONCEPTOS BSICOS

    Con objeto de hacer ms comprensibles para trabajadores/as yDelegados/as de Prevencin, los contenidos de este cuadernillovamos a explicar brevemente algunos conceptos quedesarrollaremos a lo largo del mismo.

    3.1.SUSTANCIA QUMICA PELIGROSA

    Las sustancias qumicas peligrosas son aquellas que puedenproducir un dao a la salud de las personas o unperjuicio al medio ambiente.

    3.2. AGENTE QUMICO PELIGROSO

    Consideramos como agentes o contaminantes de naturalezaqumica a aquellas sustancias que al entrar en contacto con unindividuo pueden ser absorbidas por las diferentes vas de entradaposibles (inhalatoria, drmica, digestiva y parenteral), de las quehablaremos ms adelante.

    Los agentes qumicos pueden encontrase en diferentes formas enel entorno laboral slido, lquido, gaseoso , determinando enmuchas ocasiones su estado, la va de entrada del agentequmico.

    Cuando hablemos de agentes qumicos nos referiremos tanto asustancias y preparados utilizados en los procesos productivos delas empresas como a los residuos generados en los mismos.

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    3.3. RESIDUO

    Residuo es cualquier sustancia u objeto perteneciente a alguna delas categora que figuran en el anexo de la Ley 10/1998 deresiduos, del cual su poseedor se desprenda o del que tenga laintencin u obligacin de desprenderse. Adems, tendrn estaconsideracin los objetos y sustancias que figuren en la Lista

    Europea de Residuos (LER), aprobada por las InstitucionesComunitarias.

    3.4. RESIDUO PELIGROSO

    Se consideran residuos peligrosos aquellos residuos que figuranen la lista de residuos aprobada en el Real Decreto 952/1997, ascomo los recipientes y envases que los hayan contenido. Tambin

    los residuos que hayan sido calificados como peligrosos por lanormativa comunitaria y los que pueda aprobar el Gobierno de

    AGENTES

    QUMICOS

    Slidos

    Lquidos

    Gaseosos

    Polvos

    Niebla

    Gas

    En forma esfrica ofibra.Humos y Aerosoles

    Brumas y Aerosoles

    Vapores

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    conformidad con lo establecido en la normativa europea o enconvenios internacionales de los que Espaa sea parte.

    3.5. PRODUCTOR RESIDUO PELIGROSO

    Ser productor de residuos cualquier persona, fsica o jurdica,cuya actividad, excluida la derivada del consumo domstico,produzca residuos o efecte operaciones de tratamiento previo,de mezcla o de otro tipo, que ocasionen un cambio de naturalezao de composicin de residuos.

    3.6. POSEEDOR RESIDUO PELIGROSO

    Ser poseedor de residuos el productor de los mismos o lapersona, fsica o jurdica, que los tenga en su poder y no tenga la

    condicin de gestor de los mismos.

    3.7. GESTOR RESIDUOS

    Es la persona o entidad, pblica o privada, sea o no productor delos mismos, que realice cualquiera de las operaciones quecomponen la gestin de los residuos (recogida, transporte,almacenamiento, clasificacin, valorizacin o eliminacin yvigilancia de las operaciones anteriores y de los lugares dedepsito o vertido despus de su cierre).

    3.8. EXPOSICIN LABORAL

    La exposicin laboral a estas sustancias se define como aquellasituacin en la que un trabajador/a puede recibir la accin de un

    agente qumico, as como sufrir sus efectos perjudiciales, lo quepuede suponer un dao para su salud.

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    El concepto de exposicin como magnitud, integra dos factoresvariables diferentes; la concentracin o nivel de presencia delcontaminante en el medio y el tiempo o duracin de la propiaexposicin.

    Ambos factores tienen inters propio, por lo cual se dice que laexposicin es ms o menos intensa segn sea la magnitud de laconcentracin del contaminante, y se clasifican las exposicionesen agudas, subagudas y crnicas segn su duracin y frecuencia.

    3.9. FACTORES DE RIESGO

    La exposicin a sustancias qumicas txicas suponen un factor deriesgo para la seguridad y salud de los trabajadores/as. Estosfactores de riesgo pueden clasificarse en tres grupos segn:

    El agente qumico: derivado de las propiedades intrnsecasdel agente, como puede ser la sustancia para ser absorbida por elorganismo y su capacidad para producir daos.

    Las condiciones del puesto de trabajo: condicionan elcontacto entre el agente y el trabajador/a por causas ajenas alpropio contaminante: difusin del agente en el aire, movimientosdel aire, tipo de manipulacin, tipo de proceso, movimientos ydistancia del trabajador/a y los focos de generacin y la frecuenciadel contacto con la piel (contacto drmico).

    Comportamiento individual: debidos a hbitos personalesy a peculiaridades orgnicas o funcionales, tanto temporales(embarazo), como crnicas (sensibilizacin). Es una situacin

    difcil de valorar pero que es fundamental tener en cuenta, paragarantizar unas adecuadas condiciones de seguridad y salud en ellugar de trabajo.

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    3.10. DAOS A LA SALUD

    Se consideran daos derivados del trabajo aquellas patologas,enfermedades o lesiones sufridas con motivo u ocasin deltrabajo. Los daos para la salud que pueden provocar lassustancias qumicas pueden ser accidentes de trabajo(ocasionados en el mismo momento que se produce laexposicin) o enfermedades profesionales (debidos aexposiciones ms o menos prolongadas en el tiempo).

    Los daos vienen ocasionados por la composicin qumica delagente peligroso, por la forma en que ste se utiliza, por la va deentrada al organismo y por los rganos y/o tejidos sobre los quese acumula o localiza, por la reaccin especfica de cadatrabajador/a a dicho agente qumico, derivada de las

    caractersticas personales o estado biolgico y por laconcentracin, duracin y frecuencia de la exposicin.

    3.11. EFECTO TXICO

    Los agentes qumicos tienen la capacidad de producir efectosbiolgicos adversos que pueden manifestarse una vez que stosalcanzan un punto del cuerpo susceptible a su accin.

    La accin txica se producir en algn momento durante eltranscurso de la presencia del txico en el organismo, siguiendolas fases de exposicin, absorcin, distribucin, biotransformaciny eliminacin.

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    3.12. DOSIS

    Se define como la cantidad de contaminante absorbido o retenidoen un organismo durante un intervalo especfico de tiempo.Generalmente se refiere al efecto que provoca.

    3.13. VALORES LMITE

    Los valores lmite permiten establecer criterios sobre los quebasar las decisiones en las que se fija, para determinadassustancias, un nivel de concentracin en suspensin losuficientemente bajo como para prevenir efectos nocivos para lasalud. Se pueden diferenciar valores lmite ambientales ybiolgicos.

    Valores lmite ambientales (VLA): valores lmite dereferencia para las concentraciones de los agentes qumicos en lazona de trabajo que pueden ser respirados por el trabajador/a. Sedistinguen dos tipos de valores lmite ambientales:

    Valor lmite ambiental para la exposicin diaria (VLA-ED):valor lmite de la concentracin media, medida o calculadade forma ponderada con respecto al tiempo para lajornadalaboral real y referida a una jornada estndar de ochohoras diarias.

    Valor lmite ambiental para exposiciones de corta duracin(VLA-EC): valor lmite de la concentracin media, medida ocalculada para cualquier perodo de quince minutos a lolargo de la jornada laboral, excepto para aquellos agentesqumicos para los que se especifique un perodo de

    referencia inferior.

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    Valor lmite biolgico (VLB): es el lmite de laconcentracin, en el medio biolgico adecuado, del agentequmico o de uno de sus metabolitos o de otro indicador biolgicodirecta o indirectamente relacionado con los efectos de laexposicin del trabajador al agente en cuestin.

    3.14. VIGILANCIA DE LA SALUD

    La vigilancia de la salud se define como el examen al que sesomete a cada trabajador/a para determinar su estado de salud enrelacin a la exposicin al agentes qumicos o residuosespecficos en el centro de trabajo. El objeto de la vigilancia de lasalud es el de prevenir que los trabajadores/as sufran daos parasu salud y el de realizar un seguimiento de las condiciones detrabajo para garantizar que los trabajadores/as realizan su

    actividad en unas adecuadas condiciones de seguridad y salud.

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    4. INFORMACIN SOBRE PREPARADOS, SUSTANCIAS YRESIDUOS PELIGROSOS

    El empresario/a tiene la obligacin de informar a lostrabajadores/as sobre los riesgos que supone para su salud cadauna de las sustancias, preparados y/o residuos a los que puedeencontrarse expuesto. As mismo, deber facilitarles la formacinnecesaria, suficiente y adecuada para poder realizar la deteccinde los riesgos, conocer el significado de la sealizacinestablecida en el lugar de trabajo (en funcin del riesgo), y estaren disposicin de hacer uso de las medidas preventivas que encada caso fueran de aplicacin.

    La informacin facilitada a los trabajadores/as deber incluir comomnimo el contenido y significado del etiquetado y las fichas de

    seguridad de las sustancias qumicas (FDS). Esta informacindebe facilitarse a todos los trabajadores/as que pudieran estarexpuestos y adaptarse especialmente a aquellos trabajadores/asinmigrantes o extranjeros, entregndoles copia en un idioma queles sea comprensible y que garantice que dicha informacin seacomprendida y puedan realizar su trabajo en condiciones deseguridad.

    El empresario/a facilitar a cada trabajador/a formacin terica yprctica, en el puesto y en horario de trabajo1, sobre los riesgosdel envasado, almacenamiento y manipulacin de las sustancias,preparados qumicos y/o sus residuos derivados, que seanutilizados o manipulados en el centro de trabajo, as como sobre

    1

    Ley 31/1995 de Prevencin de Riesgos Laborales, Artculo 19 apartado 2

    : Laformacin a que se refiere el apartado anterior deber impartirse, siempre que seaposible, dentro de la jornada de trabajo o, en su defecto, en otras horas pero con eldescuento en aqulla del tiempo invertido en la misma....

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    las medidas preventivas, de emergencia y de primeros auxiliosque fueran necesarias en cada caso.

    Los Delegados/as de Prevencin, para poder ejercer eficazmentesus competencias, tienen que poseer informacin ydocumentacin referente a los riesgos del trabajo, informacin queha de ser facilitada por el empresario/a.

    En el caso de la exposicin a riesgo qumico, los Delegados/asdebern disponer de informacin sobre las fichas de seguridad detodos los productos qumicos que sean utilizados en el centro detrabajo, as como los procesos en los que son utilizados, lostrabajadores/as que hacen uso de los mismos, las medidas deemergencia aplicables y los procedimientos de trabajo.

    La solicitud de esta informacin y documentacin, por parte delDelegado/a, se realizar por escrito y con acuse de recibo.

    4.1. ETIQUETADO

    Etiquetado de sustancias y preparados peligrosos

    Todo envase que contenga sustancias o preparados peligrososdebe contener la siguiente mencin en la etiqueta:

    Adems debe reflejar de manera legible e indeleble, al menos enla lengua espaola, oficial del Estado, las siguientes indicaciones:

    A fin de evitar riesgos para las personas y el medio ambiente

    siga las siguientes instrucciones de uso

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    Denominacin o nombre comercial.Nombre (y apellidos), direccin completa y nmero detelfono del responsable (residente en la Unin Europea) dela comercializacin del preparado: fabricante, importador odistribuidor.Denominacin qumica de la sustancia o sustanciaspresentes en el preparado. Debe incluir para el caso de los

    preparados y en funcin de su peligrosidad y de laconcentracin de los distintos componentes, el nombre dealguno/s de ellos.Smbolos e indicaciones de peligro. Destacarn losprincipales riesgos. El smbolo o smbolos irn impresos ennegro sobre fondo amarillo-anaranjado.

    Smbolos e indicadores de peligro de las sustancias y preparados peligrosos. Lasletras E, O, F, F+, T, T+, C, Xn, Xi y N no forman parte del smbolo.

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    Frases de Riesgo (frases-R), que permiten complementar eidentificar determinados riesgos, por ejemplo, frase R67: Losvapores pueden provocar somnolencia y vrtigo. En el AnexoIA se facilitar un cuadro algunas de las frases R que puedenaparecer en el etiquetado. Tambin pueden aparecer en eletiquetado combinaciones de frases R, como por ejemplo: fraseR48/21/22: Nocivo: riesgo de efectos graves para la salud en

    caso de exposicin prolongada por el contacto con la piel eingestin.

    Consejos de Prudencia (frases-S), que establecen medidaspreventivas, para las operaciones de utilizacin y manipulacin,a travs de consejos de prudencia, por ejemplo, frase S14:Consrvese lejos de..... (materiales incompatibles a especificarpor el fabricante). En el Anexo IB se facilita un cuadro con

    algunas de las frases R que pueden aparecer en el etiquetado.Tambin pueden aparecer en el etiquetado combinaciones defrases R, como por ejemplo: frase S3/9/14/49: Consrvesenicamente en el recipiente de origen, en lugar fresco y bienventilado y lejos de... (materiales incompatibles, a especificarpor el fabricante).

    IDENTIFICACIN DEL

    PRODUCTO(Nombre qumico de la sustancia)COMPOSICIN

    Para los preparados, relacin desustancias peligrosas presentes

    segn concentracin y toxicidad).

    RESPONSABLE DE LACOMERCIALIZACIN

    Nombre, direccin y telfono

    IDENTIFICACINDE PELIGROS

    DESCRIPCINRIESGO

    (Frases R)

    MEDIDAS

    PREVENTIVA(Frases S)

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    Tanto las Frases de Riesgo como los consejos de prudenciaaparecen en los anexos los III y IV del R.D. 363/1995, y sepueden consultar en la siguiente direccin de Internet del InstitutoNacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo:http://www.mtas.es/insht/practice/f_r_y_s.htm

    La etiqueta es con mucha frecuencia la primera informacin a laque tiene acceso el trabajador/a para obtener informacin delproducto en el momento de su utilizacin.

    Todos los envases que contengan productos qumicos presentesen el lugar de trabajo tienen que estar identificadoscorrectamente, y no exclusivamente los comercializados. No esaceptable por tanto la presencia de envases sin etiquetar oidentificar que contengan productos procedentes de un trasvase,

    generados en los procesos de produccin o residuos procedentesde la actividad de la empresa.

    Etiquetado de residuos peligrosos

    El etiquetado de los residuos peligrosos es en esencia similar alde los productos y sustancias peligrosas, desde el punto de vistaque es la fuente de informacin para el trabajado/a sobre elresiduo contenido en el recipiente.

    Los recipientes o envases que contengan residuos peligrososdebern tener un etiquetado claro, legible e indeleble, al menos enla lengua espaola, oficial del estado.

    La etiqueta debe estar firmemente fijada al envase desechndose,

    si fuera necesario, indicaciones o etiquetas anteriores de formaque no induzcan a error o dificulten el conocimiento del origen ycontenido del envase en operaciones posteriores.

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    Un ejemplo de los datos que deben figurar en la etiqueta es:

    ACEITE USADO

    CDIGO DE IDENTIFICACIN DEL RESIDUOQ7//R13//L8//C51/C43//H5/H6//A241//B0005CDIGO LER1302DATOS DEL TITULARNombre Restaurante S.A.Direccin Polgono S/N Tffn. 91-xxx-xx-xxLocalidad Alcorcn Provincia MadridFecha de envasado 9-12-04

    Ejemplo de Etiquetado de un residuo peligroso.

    Tanto el Cdigo de Identificacin del Residuo (Anexo I del R. D.

    833/88), como el Cdigo LER (Orden MAM/304/2002)2, nos daninformacin sobre el tipo de residuo. Los Datos del Titular nosinforman de quin es el productor del residuo y la Fecha deEnvasado nos informa de cuando comenz a llenarse el envaseen el que se est siendo almacenando.

    La Naturaleza del Residuo vendr representada por pictogramassimilares a los utilizados en el caso del etiquetado de sustancias y

    preparados peligrosos.En el caso de que a un mismo resido envasado le correspondanms de un indicador de riesgo se ha de tener en cuenta que:

    2 Orden MAM/304/2002 de 8 de febrero, por la que se publican las operaciones devalorizacin y eliminacin de residuos y la lista europea de residuos

    La obligacin de poner el indicador de riesgo de residuo txico hace que seafacultativa la inclusin de los indicadores de riesgo de residuo nocivo y corrosivo.La obligacin de poner el indicador de riesgo del residuo explosivo hace que seafacultativa la inclusin del indicador de riesgo de residuo inflamable o comburente.

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    RECUERDA:

    En el etiquetado no podrn figurar indicaciones tales comono txico, no nocivo, no contamnate, o cualquier otraindicacin similar.Las indicaciones estarn inscritas en una etiquetaslidamente fijada en una o varias caras del envase o inscritadirectamente en l, de tal forma que un trabajador/a pueda

    leerlas horizontalmente cuando el envase est colocadoverticalmente.Las indicaciones del etiquetado vendrn como mnimo en elleguaje oficial del Estado (castellano), para que pueda sercomercializada en nuestro Pas.El empresario deber facilitar a los trabajadores/asextranjeros que puedan estar expuestos sustancias qumicaso residuos peligrosos, la informacin de la etiqueta en un

    idioma que garantice que sea comprendida y en un lenguajecomprensible para los mismos.

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    El color y la presentacin de la etiqueta y del envase sern tales queel smbolo de peligro y su fondo destaquen claramente. As mismo, lainformacin contenida en la etiqueta destacar sobre el fondo, ser detamao suficiente y se leer fcilmente.

    4.2. FICHAS DE SEGURIDAD (FDS)

    Las fichas de datos de seguridad son, sin duda, una de lasfuentes ms importantes de informacin sobre los riesgos de losagentes qumicos. Completan la informacin recogida en laetiqueta y constituyen una herramienta imprescindible y eficazpara el trabajador/a, para el Delegado/a y para el empresario/a enmateria de prevencin de los riesgos laborales.

    Ha de ser facilitada obligatoriamente cuando el fabricante,intermediario o distribuidor realice la primera entrega de unproducto qumico peligroso. Se compone de 16 apartados eincluye informacin sobre las caractersticas, riesgos, medidaspreventivas, de acuerdo con las directrices indicadas en lanormativa. Podr facilitarse mediante papel o en formato

    electrnico, siempre que el destinatario disponga del equiponecesario para su recepcin.

    Las fichas de seguridad de los productos qumicos utilizados en elcentro de trabajo, nos van a facilitar informacin respecto a lasposibles caractersticas que van a tener los residuos generadoscomo consecuencia del proceso de produccin.

    Desde un punto de vista preventivo las Fichas de Seguridad, a

    partir de ahora FDS:

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    Ejemplo de Ficha de Seguridad del Etanol (Anhidro).

    Permiten identificar el producto y al responsable de sucomercializacin, as como un nmero de telfono al que llamar paraefectuar las consultas que sean necesarias sobre la sustancia opreparado qumico.Nos informa sobre los peligros y riesgos del producto derivados delas caractersticas del agente qumico: inflamabilidad, estabilidad yreactividad, toxicidad, lesiones o daos por inhalacin, ingestin ocontacto drmico, primeros auxilios y ecotoxicidad.Informan al trabajador/a sobre el comportamiento y caractersticasdel producto, su correcta utilizacin (manipulacin, almacenamiento,eliminacin,...), controles de exposicin, medios de proteccin(colectiva e individual) a utilizar en el caso de que el control no fueradel todo eficaz o en caso de emergencia, actuaciones a realizar encaso de accidente tales como el uso de extintores adecuados contraincendio, el control y neutralizacin de derrames,...

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    El contenido de la ficha de seguridad se puede resumir en elsiguiente cuadro:

    CONTENIDO DE LA FICHA DE SEGURIDAD

    identificacin del preparado y responsable de su comercializacin

    Composicin/informacin sobrelos componentes

    Nombre qumico y denominacincomercial. En caso de mezclas eimpurezas deber incluir: nombre de los

    componentes y porcentaje de cada uno.

    Identificacin de los peligros

    Informacin sobre los riesgos de cadasustancia, sobre sus impurezas o susproductos de descomposicin.Los efectos de la exposicin (aislada orepetida) a corto plazo (agudos) o a largoplazo (crnicos) .Sintomatologa de una intoxicacin aguday crnica.

    Informacin sobre primerosauxilios

    Medidas de lucha contra incendiosInformacin sobre mtodos de extincinde incendios y precauciones especiales.

    Manipulacin y almacenamientoEquipos y mtodos que deberan utilizarsepara un correcto y adecuadoalmacenamiento y manipulacin.

    Controles de la exposicin yproteccin personal

    Informacin sobre las medidas que elempresario/a deber tomar para controlarla contaminacin en el lugar de trabajo,as como de la concentracin o dosis a laque se producen efectos (Valores LmiteAmbientales: VLA, Valores LmiteBiolgicos: VLB o similares).Equipos de proteccin Individual (EPI),necesarios para la proteccin deltrabajador/a frente a la exposicin, enfuncin de la va de entrada.

    Propiedades fisicoqumicas

    Punto de inflamabilidad, punto de

    ebullicin, olor , aspecto, pH.

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    CONTENIDO DE LA FICHA DE SEGURIDAD

    identificacin del preparado y responsable de su comercializacin

    Estabilidad y reactividad Materias y condiciones a evitar.

    Informacin toxicolgica

    Las vas por las que puede penetrarel txico en el organismo: inhalatoria,

    digestiva o cutnea (a travs de lapiel).

    Informacin ecolgica Efectos y comportamientos de lasustancia en el medio ambiente.

    Consideraciones relativasa la eliminacin

    Informacin relativa al

    transporte

    Establecer mtodos y disponer de

    equipos adecuados para un correctotransporte.

    Informacin reglamentaria

    Otra informacin

    4.3. PELIGROSIDAD DE LAS SUSTANCIAS QUMICAS

    Las fichas de datos de seguridad son, sin duda, una de lasfuentes ms importantes de informacin sobre los riesgos de losagentes qumicos. Completan la informacin recogida en laetiqueta y constituyen una herramienta imprescindible y eficazpara el trabajador/a, para el Delegado/a y para el empresario/a enmateria de prevencin de los riesgos laborales.

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    TIPO SUSTANCIASO PREPARADOS CARACTERSTISCAS

    ExplosivosPueden reaccionar de forma exotrmica (desprende calor),incluso en ausencia del oxgeno del aire, dando lugar adetonaciones, deflagraciones o explosiones.

    Comburentes(sustancias

    combustibles)

    En contacto con otras sustancias (especialmente con lasinflamables) producen fuertes reacciones exotrmicas.

    Inflamables

    Lquidos cuyo punto de inflamacin es bajo (inflamables),

    pudiendo en algunos casos calentarse y finalmente inflamarseen contacto con el aire o breves exposiciones con fuentes deignicin (fcilmente inflamables), o directamente inflamarseen contacto con el aire a presin y temperatura ambiente(extremadamente inflamables).

    Txicos

    Por inhalacin, ingestin o penetracin cutnea puedenprovocar la muerte o efectos graves agudos o crnicos para lasalud (muy txicos: muy pequeas cantidades; txicos:pequeas cantidades).

    Nocivos Por inhalacin, ingestin o penetracin cutnea puedenprovocar la muerte o efectos agudos o crnicos para la salud.

    CorrosivosEn contacto con tejidos vivos, pueden ejercer una accindestructiva de los mismos.

    IrritantesPor breve contacto, prolongado o repetido (piel o mucosas),pueden provocar una reaccin inflamatoria.

    SensibilizantesLa inhalacin, ingestin o penetracin cutnea puede ocasionaruna reaccin de hipersensibilizacin, de forma que unaposterior exposicin da lugar a efectos nocivos caractersticos.

    CarcinognicosPor inhalacin, ingestin o penetracin cutnea puedenproducir cncer o aumentar su frecuencia.

    MutagnicosPor inhalacin, ingestin o penetracin cutnea puedenproducir defectos genticos hereditarios o aumentar sufrecuencia.

    Txicos para lareproduccin

    Por inhalacin, ingestin o penetracin cutnea puedenproducir efectos nocivos no hereditarios en la descendencia, oaumentar la frecuencia de stos o afectar de forma negativa ala funcin de la capacidad reproductora masculina o femenina.

    Peligrosos para elmedio ambiente

    En contacto con el medio ambiente, constituirn o podranconstituir un peligro inmediato o futuro para uno o mscomponentes del medio ambiente.

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    La clasificacin de los productos qumicos identificados comopeligrosos se realiza en una o varias categoras de acuerdo con loestablecido en el R.D: 363/1995 por el que se regula laNotificacin de Sustancias Nuevas y Clasificacin, Envasado yEtiquetado de Sustancias Peligrosas. En el caso de los Residuos

    Peligrosos, la clasificacin se hace segn lo establecido en el R.D. 833/1988 de 20 de julio por el que se aprueba el Reglamentode Residuos Peligrosos, modificado Real Decreto 952/1997.

    4.4. INFORMACIN Y FORMACIN

    Facilitar una informacin correcta y adecuada, as como unaformacin de calidad sobre la seguridad en la utilizacin deproductos qumicos peligrosos y la manipulacin de los residuospeligrosos generados en el centro trabajo, es fundamental para

    EXPLOSIVO COMBURENTE INFLAMABLE TXICO

    NOCIVO CORROSIVO IRRITANTE SENSIBILIZANTE

    CARCIONGNICOS MUTAGNICOS TXICOS PARAREPRODUCCIN PELIGROSOSMEDIO AMBIENTE

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    que todos los trabajadores/as puedan realizar su trabajo sin quese produzcan daos para su salud. Se debe informar y formar alos trabajadores/as sobre:

    Es importante que el empresario/a elabore procedimientos einstrucciones operativas, basndose en los datos contenidos enlas FDS, junto con informacin especfica del lugar de trabajo.Estos procedimientos e instrucciones deben ser claros, sencillos,

    y escritos en un idioma comprensible para los trabajadores/as,indicando las prcticas que deben seguirse en cada caso y elmodo de proceder cuando se presenten situaciones deemergencia.

    La formacin preventiva sobre la utilizacin de productos qumicospeligrosos y la manipulacin de los residuos peligrosos generados

    debe repetirse de forma continuada en el tiempo, para garantizarsu efectividad. Es recomendable que se realicen programasanuales de formacin y que se realice una revisin y actualizacinperidica de los sistemas y prcticas de trabajo. Se debe tener encuenta especialmente:

    Los riesgos asociados a los productos qumicos utilizados en ellugar de trabajo y la manipulacin de los residuos peligrososgenerados. La forma de obtener y usar la informacin que aparece en las

    etiquetas y fichas de datos de seguridad. El uso correcto y eficaz de las medidas de prevencin yroteccin, rocurando ue com rendan la im ortancia de las mismas.

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    RECUERDA:

    El grado de comprensin de los trabajadores/as de lascircunstancias en que deben utilizarse los equipos de proteccin y laslimitaciones de los mismos. El grado de comprensin de los trabajadores/as respecto de lautilizacin ms eficaz de las medidas de control tcnico adoptadas. El dominio de los trabajadores/as de los procedimientosaplicables para casos de emergencia en el uso de productos qumicospeligrosos y la manipulacin de los residuos peligrosos producidos.

    Los procedimientos de intercambio de informacin entretraba adores/as de turnos diferentes.

    El empresario/a tiene la obligacin permitir la participacin yconsultar a los Delegados/as de Prevencin, sobre loscontenidos y periodicidad de los programas de formacin einformacin en materia preventiva.Los Delegados/as de Prevencin tienen que exigir alempresario/a que facilite a todos los trabajadores/as expuestos,las FDS de los productos as como una copia escrita de lasinstrucciones y procedimientos que deban utilizarse en supuesto de trabajo.

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    5. EVALUACIN DE LA EXPOSICIN A AGENTES QUMICOSPELIGROSOS

    Una vez identificados en el centro de trabajo las sustancias, lospreparados y los residuos peligrosos a los que pueden estarexpuestos los trabajadores/as durante su actividad laboral, elempresario/a esta obligado a sustituir aquellos agentes peligrosospor otros no peligrosos o de menor peligrosidad, siempre ycuando esto sea posible.

    Seguidamente realizar la evaluacin de la exposicin a dichosagentes qumicos que permita estimar la magnitud del riesgo, lascausas que generan el riesgo y sus caractersticas. De esta formael empresario/a obtendr los datos suficientes para adoptar lasactuaciones preventivas necesarias.

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    RECUERDA:

    5.1. FACTORES DE RIESGOEl riesgo que existe por la exposicin va a depender de mltiplesfactores, pudiendo realizarse la siguiente clasificacin:

    Factores relacionados con el agente qumico

    Debidos a las caractersticas propias del agente qumico,tales como la facilidad de la sustancia para ser absorbida porel organismo a travs de las diferentes vas de entrada y sucapacidad de producir daos.

    Factores relacionados con el puesto de trabajo

    Condicionarn el contacto entre el agente y el individuo por

    causas que no son atribuibles al agente qumico. La difusindel agente por el aire, los movimientos de aire, el tipo de

    El empresario/a tiene la obligacin de facilitar a losrepresentantes de los trabajadores/as la informacin obtenidade la evaluacin de riesgos, as como, sobre las medidaspreventivas que se ha previsto adoptar, antes de llevarlas acabo.Los Delegados/as de Prevencin tienen derecho a participar en

    el proceso de evaluacin del riesgo de exposicin a agentespeligrosos acompaando al tcnico durante la evaluacin delmismo, as como a proponer, directamente al empresario o atravs del Comit de Seguridad y Salud, medidas preventivas,que puedan mejorar las condiciones de seguridad y salud de lostrabajadores/as expuestos a estos riesgos.

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    manipulacin o proceso que se realice en la empresa, losmovimientos del trabajador/a, la distancia entre lostrabajadores/as y los focos de generacin, la frecuencia decontacto drmico, etc..., son algunos de los elementos quehay que tener en cuenta a la hora de evaluar el riesgo deexposicin a agentes qumicos.

    Factores de riesgo individuales

    Son aquellos que vienen determinados por la deficienteformacin e informacin facilitada a los trabajadores, la faltade procedimientos de trabajo, la necesidad de utilizarEquipos de Proteccin Individual y la sensibilidad que puedetener cada trabajador/a a los diferentes agentes qumicos.

    En el Anexo II se recoge una tabla de riesgos y factores deriesgo publicada en la Gua Tcnica para la evaluacin yprevencin de los riesgos presentes en los lugares detrabajo relacionados con los agentes qumicos.

    5.2. IDENTIFICACIN DE POSIBLES EXPOSICIONES

    Conocidos los diferentes factores de riesgo a los que puedenestar expuestos los trabajadores/as, es necesario determinar losposibles procesos en los que intervienen sustancias qumicas, enlos que se producen los residuos peligrosos y en qu puestos detrabajo puede tener lugar la exposicin de los trabajadores/as. Esobligacin del empresario/a determinar si existen agentesqumicos peligrosos y si se generan residuos peligrosos en ellugar de trabajo.

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    La lista de sustancias debe incluir tanto las materias primas, losproductos de reaccin, los intermedios, los secundarios, losfinales y los residuos. El siguiente paso consistir en obtener lainformacin toxicolgica de dichas sustancias, que nos permitanconocer sus efectos sobre la salud, los valores lmite deconcentracin ambiental, las dosis letales (expresada como DL50)por va drmica, digestiva,... y sus propiedades fsico-qumicas(estado fsico, punto de ebullicin, presin de vapor,...).

    Normalmente esta informacin es aportada por el suministradorde las sustancias y figura en el etiquetado y en las fichas deseguridad (Apartado 3. de este cuadernillo).

    5.3. VALORACIN INICIAL DEL RIESGO

    El objetivo de esta primera valoracin del riesgo es descartar quela presencia de un determinado agente en el ambiente de trabajoo la posibilidad de un contacto fsico entre dicho agente y lostrabajadores/as. En este mismo proceso se determinarn tambinlas exposiciones de riesgo inadmisibles, es decir aquellas en lasque se deben aplicar medidas de correccin inmediatas paradisminuir o eliminar el riesgo.

    La valoracin inicial se realiza a partir de la informacin recabadaa travs de los puntos anteriores, debiendo complementarse conun estudio de cada foco de contaminacin: nmero y tipo, gradode generacin de agente, difusin en el aire, distancia,movimientos de los trabajadores/as, eficacia de los sistemas deextraccin y de ventilacin, tiempos de exposicin, ritmos deproduccin, la carga fsica de trabajo (esfuerzo),...

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    5.4. EVALUACIN DE RIESGOS

    Una vez han sido identificados los agentes txicos y peligrosos alos que pueden o estn expuestos los trabajadores/as durante sujornada laboral, y stos no han podido ser eliminados, esnecesario que el empresario realice una evaluacin de losmismos. Esta evaluacin consiste en una investigacin detalladade la magnitud del riesgo derivado y de las causas que generan laexposicin a agentes qumicos.

    La evaluacin de riesgos debe contemplar, al menos, lossiguientes aspectos:

    Las propiedades peligrosas y cualquier otra informacin necesaria para laevaluacin de los riesgos, que deba facilitar el proveedor, o que puedarecabarse de ste o de cualquier otra fuente de informacin de fcil acceso.Esta informacin debe incluir la ficha de datos de seguridad y, cuandoproceda, la evaluacin de los riesgos para los usuarios, contempladas en lanormativa sobre comercializacin de agentes qumicos peligrosos.Los valores lmite ambientales y biolgicos.Las cantidades utilizadas o almacenadas de los agentes qumicos.El tipo, nivel y duracin de la exposicin de los trabajadores/as a los agentes ycualquier otro factor que condicione la magnitud de los riesgos derivados dedicha exposicin, as como las exposiciones accidentales.Cualquier otra condicin de trabajo que influya sobre otros riesgosrelacionados con la presencia de los agentes en el lugar de trabajo y,

    especficamente, con los peligros de incendio o explosin.El efecto de las medidas preventivas adoptadas o que deban adoptarse.Las conclusiones de los resultados de la vigilancia de la salud de lostrabajadores que, en su caso, se haya realizado y los accidentes o incidentescausados o potenciados por la presencia de los agentes en el lugar de trabajo.

    Artculo 3. Apartado 1 del Real Decreto 374/2001 de 6 de abril sobre la proteccin de lasalud y seguridad de los trabajadores contra los riesgos relacionados con los agentesqumicos durante el trabajo.

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    Deber realizarse la evaluacin de los riesgos de todas aquellasactividades, tales como las de mantenimiento o reparacin, cuyarealizacin pueda suponer un riesgo para la seguridad y salud delos trabajadores/as.

    Cuando exista riesgo de exposicin por inhalacin de un agentequmico, la evaluacin de los riesgos, debe incluir la medicin delas concentraciones del agente en el aire, en la zona derespiracin del trabajador, y su posterior comparacin con el valorlmite ambiental que corresponda. El procedimiento de medicinutilizado deber adaptarse, a la naturaleza de dicho valor lmite.

    En el caso de actividades que entraen una exposicin a variosagentes qumicos peligrosos, la evaluacin deber realizarseatendiendo al riesgo que presente la combinacin de dichos

    agentes.

    El empresario/a tiene la obligacin de mantener actualizada laevaluacin de los riesgos, as como de revisarla: cuando seproduzcan modificaciones en las condiciones de trabajo, quepuedan tener alguna influencia sobre el riesgo evaluado o cuandose vaya a comenzar una nueva actividad en la que se utilicenagentes qumicospeligrosos, nodebiendo iniciarse lostrabajos, en esteltimo caso, hasta queno se hayan evaluadolos riesgos y se hayanadoptado las medidas

    preventivascorrespondientes.

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    La Evaluacin se repetir peridicamente, establecindose dichaperiodicidad en funcin de la naturaleza y gravedad del riesgo y laposibilidad de que ste se incremente por causas que pudieranpasar desapercibidas.

    RECUERDA:

    Valores Lmite Ambiental y Biolgico

    Los valores lmite ambiental (VLA) y biolgico (VLB), sonindicadores de referencia utilizados para mantenerconcentraciones de agentes txicos y peligrosos en los ambientesde trabajo por debajo de unas condiciones en la que para lamayora de los trabajadores/as no provoquen efectos adversossobre su salud.

    La evaluacin debe estar documentada y en los casos en losque sea necesario realizar una medicin, la evaluacin debeincluir los motivos por los que es necesaria. Los Delegados/as debern estar presentes en el momento derealizar las mediciones necesarias por los tcnicos cualificados ygarantizar que las evaluaciones de riesgo contemplen el mtodode medicin aplicado, los equipos, previamente calibrados, quehayan sido utilizados y las medidas preventivas que resulten dela medicin.Asimismo, los Delegados/as de Prevencin deben serconsultados y participar en la determinacin de la periodicidadcon la que va a ser realizada la evaluacin de riesgos y as comolas mediciones que sean necesarias.

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    Valor Lmite Ambiental

    Los valores lmite ambiental son valores de referencia paraconcentraciones de agentes qumicos en el aire que representancondiciones a las cuales se considera que la mayora de lostrabajadores/as pueden estar expuestos 8 horas diarias y 40semanales a lo largo de toda su vida laboral, sin padecer efectosnegativos en su salud.

    Cabe destacar el concepto de mayora y no totalidad, ya que lascaractersticas individuales de cada individuo pueden influirsignificativamente en los efectos que puede tener un determinadoagente qumico sobre su salud.

    Los VLA nicamente sirven para realizar una evaluacin y controlde los riesgos por inhalacin de aquellos agentes qumicos que

    estn incluidos en los Lmites Ambientales de exposicinprofesional que se pueden consultar a travs del INSHT:http://www.mtas.es/insht/practice/vla1.htm. No tiene en cuenta laabsorcin, a travs de la piel, que por manipulacin directa de unagente qumico de los vapores desprendidos de la sustancia,pueda producirse.

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    VLA-ED3 VLA-EC4Nombre delagente

    EINECS (1) CAS (2)

    mg/m3(3) ppm (4) mg/m3 ppm

    Plomoinorgnico y sus

    derivados-- -- 0,15 -- -- --

    (1) EINECS : European Inventory of Existing Commercial Chemical Substances

    (Inventario Europeo de Sustancias Qumicas Comerciales Existentes)(2) CAS : Chemical Abstracts Service (Servicio de Resmenes Qumicos)(3) mg/m3 : Miligramos por metro cbico de aire a 20 C y 101,3 kPa(4) ppm : Partes por milln en volumen en el aire (ml/m3).

    Anexo 1: Gua tcnica para la evaluacin y prevencin de los riesgos presentes enlos lugares de trabajo relacionados con Agentes Qumicos.

    Es fundamental tener en cuenta este aspecto pues en estos casos

    no es suficiente realizar nicamente valoraciones ambientales, sino que es necesario adoptar medidas para prevenir la absorcincutnea.

    Valor Lmite Biolgico

    Son valores de referencia para los Indicadores Biolgicos

    asociados a la exposicin global a los agentes qumicos. Los VLBson aplicables para exposiciones profesionales de 8 horas diariasdurante 5 das a la semana.

    Nos facilitan informacin sobre los niveles ms probables de losIndicadores Biolgicos5 en trabajadores sanos sometidos a una

    3

    VLA-ED (Valor Lmite de Exposicin Diaria):4 VLA-EC (Valor Lmite de Exposicin de Corta Duracin):5 Se entiende por indicador biolgico al parmetro analizado en aire exhalado,orina, sangre,..., del trabajador/a, medido en un momento determinado, y que, directa

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    exposicin global a agentes qumicos, equivalentes a unaexposicin exclusivamente por inhalacin del orden del VLA-ED.La excepcin a esta regla la constituyen algunos agentes para losque los VLA asignados protegen contra efectos no sistmicos. Enestos casos, los VLB pueden representar dosis absorbidassuperiores a las que se derivaran de una exposicin porinhalacin al VLA.

    El control biolgico se utilizar como complemento de lavaloracin ambiental, para comprobar la eficacia de los equiposde proteccin individual o para detectar una posible absorcindrmica y/o digestiva.

    Einecs Cas Agentequmico

    (IB) Vlb Momentomuestreo

    Nota Frases r

    200-662-2 67-64-1 AcetonaAcetonaen orina

    50mg/l

    Finaljornada

    laboral (2)I 11-36-66-67

    (IB): Indicador Biolgico(2) Significa dentro de las 2 ltimas horas de exposicin.I: Indica que el determinante es intrnseco puesto que puede encontrarse despus de laexposicin a otros agentes qumicos.

    Fuente Valores lmite INSHT: Valores lmites biolgicos.

    o indirectamente, est asociado, con todas las vas de entrada de un agente qumico(exposicin global).

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    6. MEDIDAS DE PROTECCIN Y PREVENCINEn aquellas empresas en las que existe riesgo de exposicin paralos trabajadores/as a sustancias, preparados y residuos qumicospeligrosos, una vez identificado el factor de riesgo se debenadoptar las medidas necesarias para, en primer lugar evitar lasexposicin a dicho factor de riesgo, y si esto no es posible,minimizar la exposicin adoptando todas aquellas medidas

    preventivas y de proteccin oportunas.6.1. EVITAR O DISMINUIR EL RIESGO

    El empresario/a tiene la obligacin de eliminar o reducir al mnimodel riesgo que entrae un agente qumico peligroso para la salud yseguridad de los trabajadores/as durante el trabajo. Para ellodeber evitar el uso de dicho agente sustituyndolo por otro o

    modificando el proceso de trabajo, del tal manera que suscondiciones de uso, hagan que resulte menos peligroso o lo seaen el menor grado posible.

    Criterios a seguir para evitar o disminuir los riesgos derivados de la exposicin asustancias umicas. Artculo 4 a artado 2 del Real Decreto 374/2001.

    Disear y organizar adecuadamente los sistemas de trabajo.Seleccionar e instalar equipos de trabajo adecuados para el desarrollo deactividades con agentes qumicos.Establecer procedimientos adecuados para el uso y mantenimiento de losequipos de trabajo, as como para la realizacin de cualquier actividad con

    agentes qumicos, o con residuos peligrosos que los contengan, incluidasla manipulacin, el almacenamiento y el traslado de los mismos en el lugarde trabajo.Adoptar de medidas higinicas adecuadas (personales, orden y limpieza).Reducir las cantidades de agentes qumicos peligrosos presentes en ellugar de trabajo al mnimo necesario para el tipo de trabajo de que se trate.Reducir al mnimo del nmero de trabajadores/as expuestos o que puedanestarlo.Reducir al mnimo de la duracin e intensidad de las exposiciones.

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    6.2. MEDIDAS DE PREVENCIN Y PROTECCIN

    Si la actividad no permite la eliminacin del riesgo por sustitucin,el empresario/a deber, entonces, reducir al mnimo dicho riesgo.Para ello sern de aplicacin aquellas medidas preventivas y/o deproteccin necesarias, de acuerdo con el resultado de laevaluacin de los riesgos. Dichas medidas deben incluir, almenos:

    Las medidas adoptadas sern adecuadas a la naturaleza ycondiciones de la operacin, incluyendo el almacenamiento, lamanipulacin y el transporte de los agentes qumicos en el lugarde trabajo y, en su caso, la separacin de los agentes qumicosincompatibles.

    Criterios que deben incluir las medidas preventivas referentes a la exposicin asustancias qumicas peligrosas. Artculo 5. apartado 2 del Real Decreto 374/2001.

    Elaboracin y uso de procedimientos de trabajo, controles tcnicos,equipos y materiales que permitan, aislando al agente en la medida de loposible, evitar o reducir al mnimo cualquier escape o difusin al ambienteo cualquier contacto directo con el trabajador/a que pueda suponer unpeligro para la salud y seguridad de ste.Medidas de ventilacin u otras medidas de proteccin colectiva, aplicadaspreferentemente en la fuente u origen del riesgo, y medidas adecuadas de

    organizacin del trabajo.Medidas de proteccin individual: cuando las medidas anteriores seaninsuficientes y la exposicin o contacto con el agente no pueda evitarse porotros medios.

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    6.3. EQUIPOS DE PROTECCIN INDIVIDUAL

    La utilizacin de Equipos de Proteccin Individual (EPIs) debeutilizarse nicamente cuando:

    RECUERDA:

    En el Anexo III se adjunta una tabla en la que se refleja la

    prioridad a la hora de adoptar medias preventivas.

    Las medidas de prevencin y proteccin colectivas o las medidasorganizativas aplicadas resulten insuficientes o no sean tcnicamenteviables.Sea necesario recurrir provisionalmente a las medidas de proteccin

    individuales por la imposibilidad de adoptar inmediatamente las medidasde proteccin colectiva.Sean necesarios para realizar operaciones puntuales, garantizndoseen todo caso su nivel de proteccin.Situaciones de emergencia, rescate o autosalvemento.

    Siempre que sea posible y tcnicamente viable adoptar medidasde prevencin y proteccin colectivas u organizativas, estasdeben primar sobre el uso de EPIs.En ocasiones puede ser necesario utilizar provisionalmenteEPIs durante un periodo de tiempo hasta que puedan adoptarselas medidas de proteccin colectivas necesarias. En estos

    casos los Delegados/as de Prevencin deben exigir que estasituacin quede documentada en la Evaluacin de Riesgos y enla Planificacin Preventiva, as como el plazo en el que se prevla implantacin de las medidas de proteccin colectiva quesustitu an al uso de EPIs.

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    7. OPERACIONES CON AGENTES QUMICOS

    7.1. ENVASADO

    Los envases que contengan sustancias o preparados peligrososdeben cumplir las siguientes especificaciones para poder sercomercializados:

    Adems los envases y los cierres debern ser fuertes y slidos,teniendo los recipientes un sistema de cierre reutilizable quehabr de estar diseado de tal forma que permita cerrar el envasevarias veces sin que sto pueda provocar una prdida delcontenido.

    7.2. ALMACENAMIENTO

    Deben estar diferenciadas las reas que estn destinadasexclusivamente al almacenamiento de productos qumicos

    peligrosos de aquellas otras zonas donde se requiera la presenciade pequeas cantidades de sustancias o preparados por razonesdel proceso productivo.

    Diseo y fabricacinque impidan prdidasdecontenido.

    Material no atacable por el contenidoni susceptible de formarcombinaciones peligrosas.

    Impedir holguras yresponder a las exigenciasde manipulacin.

    ENVASES YCIERRES

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    reas de almacenamiento de productos qumicos

    En este caso le son de aplicacin las exigencias del Reglamentode Almacenamiento de Productos Qumicos y susInstrucciones Tcnicas Complementarias Por ello es precisoestablecer un plan de almacenamiento que, en caso de incidente(fuga, derrame, incendio,...), permita conocer con la mayor rapidezy precisin la naturaleza de las sustancias o productosalmacenados, las cantidades, su ubicacin en el almacn,...

    El almacenamiento de los productos qumicos se debe realizar enun almacn central para desde all distribuirlo a los centros detrabajo donde ser utilizado: depsitos, laboratorios,...

    Algunas recomendaciones para realizar un almacenamientoseguro de los productos qumicos peligrosos pueden ser lassiguientes:

    1. Elegir un emplazamiento seguro para los almacenes. Laubicacin fsica del almacn debe encontrarse alejada de reasde proceso u otras dependencias de la empresa (estacintransformadora, central de energa,...). Cuando sean externasdebe garantizarse que no se vean afectadas por situacionescomo: riadas, deslizamiento del terreno,...2. Almacenar las sustancias o preparados peligrosos deberealizarse atendiendo a las caractersticas de incompatibilidadentre las mismas. Para ello es muy importante la informacinrecogida en el etiquetado y las FDS. En el siguiente cuadroresumimos las incompatibilidades entre diferentes grupos de

    sustancias o preparados peligrosos:

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    3. Fijar y respetar cantidades mximas de productos qumicosalmacenados as como alturas mximas de almacenamiento.4. Colocar los productos contenidos en recipienteshomologados.5. Realizar un adecuado mantenimiento de los accesos y vasde trnsito, las superficies de almacenamiento, las vas deevacuacin y las salidas de emergencia, debiendo estardespejados y debidamente sealizados.6. Controlar el accesos de personas y vehculos ajenos a lainstalacin.7. Cumplir con las debidas garantas de identificacin deproductos (etiquetado y reetiquetado, si fuera necesario).

    8. Facilitar procedimientos e instrucciones precisas de trabajo yde actuacin en caso de incidentes (fugas, derrames,emisiones,...) o emergencias (incendio, explosin,...).

    (1) (2) (3) (4) (5) (6)

    EXPLOSIVOS(1)

    COMBURENTES(2)

    INFLAMABLES(3)

    TXICOS(4)

    CORROSIVOS(5)

    NOCIVOS(6)

    Almacenamientocompatible

    Slo si los productos corrosibos no estnenvasados en recipientes frgiles

    Almacenamientoincompatible Slo si se adoptan medidas preventivas

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    Obligaciones del empresario/aLas obligaciones del empresario/a en cuanto al almacenamientode productos peligrosos son:

    Realizar la planificacin y mantenimiento necesarios delas reas de trabajo, con el objeto de evitar prdidas de

    material, accidentes, separacin de sustanciasincompatibles, ubicacin de productos, mantenimiento deunas condiciones ambientales adecuadas a los productosalmacenados,....

    Designar la supervisin de los trabajos de almacenamiento apersonal competente y capacitado, no permitiendo la entradaa las reas de almacenamiento a trabajadores/as que nohayan recibido formacin (terica y prctica) sobre los

    procedimientos de trabajo a seguir. Facilitar por escrito a los trabajadores/as los procedimientos

    de almacenamiento, as como las fichas de seguridad. Esconveniente disponer de planos de ubicacin de losdiferentes productos qumicos almacenados, as como unregistro qumico.

    Establecer un control peridico de los productos almacenados(mnimo una vez al ao), con objeto de poder determinar aquelloscuya vida til haya expirado, se encuentren deteriorados o seobserven fugas en los recipientes.

    El Registro qumico indicar la cantidad mxima de productopermitida (clase y total).

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    Se tendr, adems del registro qumico de los productosalmacenados, un registro de los residuos derivados del uso delos mismos.

    Disponer de un sistema de alarma de incendios en lasinstalaciones de almacenamiento de productos qumicos,ubicando las zonas de almacenamiento alejadas de fuenteso focos de ignicin, dotando a los almacenes de unainstalacin elctrica antideflagrante,...

    La informacin y formacin, respecto deuna correcta manipulacin, es esencialpara evitar o minimizar los riesgos de unaposible exposicin a una sustancia opreparado peligroso durante los trabajos

    de almacenamiento.

    En funcin de las caractersticas de las sustancias qumicaspeligrosas que vayan a almacenarse se pueden tener en cuentalas siguientes medidas preventivas a la hora de realizar elalmacenamiento:

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    SUSTANCIAS EJEMPLOS MEDIDAS PREVENTIVAS

    EXPLOSIVAS

    Sustanciasqumicas

    explosivas,productos

    pirotcnicos,sales metlicas

    sensibles.

    Lejos de otros edificios o estructuras. Estructura slida y cerrada cuando nosean utilizadas. Lugares bien ventilados y libres dehumedad. La iluminacin debe ser natural o mediantelmparas eclcticas porttiles o luces situadasfuera del rea de almacenamiento.

    Suelos de madera o materialaes que nogeneren chispas.

    OXIDANTES

    Sustancias queconstituyenfuentes deoxgeno yfacilitan e

    intensifican losincendios.

    Depsito preferentemente en zonasaisladas. Mantener lejos de sustancias inflamablesaunque los sean slo ligeramente. Lugares bien ventilados y libres dehumedad. Almacenamiento de estructura ignfuga(resistente al fuego).

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    SUSTANCIAS EJEMPLOS MEDIDAS PREVENTIVAS

    INFLAMABLES

    Hidrgeno,propano,butano,etileno,

    acetileno,cido

    sulfhdrico,gas de

    carbn, etc...

    Almacenamiento en lugares secos paraevitar igniciones accidentales por la mezcla devapores con el aire. Prohibicin de fumar y de generar llamasdesnudas. Alejadas de fuentes de calor o de riesgode incendio. Separadas de sustancias oxidantes y

    materiales susceptibles de combustinespontnea. Recibientes situados en el sueloclaramente etiquetados. Tuberas para lquidos inflamablespintadas de colores de seguridad distintivos (tipode lquido y direccin de flujo). Extintores de incendios y materialesinertes absorbentes (arena o tierra seca). Paredes, techos y suelos con resistenciaal fuego (RF) mnima de dos horas. Puertas cortafuegos de cierre automtico. Aparatos y dispositivos elctricos deiluminacin antideflagrantes. Instalaciones con toma de tierra elctrica. Detectores automticos de humo y fuego.Inspecciones y mantenimiento peridico de lasinstalaciones elctricas y de emergencia.

    TXICAS

    sustanciasqumicastxicas

    reas frescas y bien ventiladas.

    Alejadas de fuentes de calor, cidos,humedad y sustancias oxidantes. Almacenaje en refrigeradores decompuestos voltiles. Dispositivos de ventilacin local para laevacuacin de humos y vapores (campanas,...). Mantener separadas sustancias quepuedan reaccionar qumicamente entre s.

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    SUSTANCIAS EJEMPLOS MEDIDAS PREVENTIVAS

    CORROSIVAS

    cidos, lcalis yotras sustancias

    que puedenprovocar

    quemaduras,irritacin o

    deterioro demateriales (cido

    fluorhdrico,clorhdrico,

    sulfrico, ntrico,frmico y

    perclrico)

    reas libres de humedad, bienventiladas y a baja temperatura (siemprepor encima de su punto de congelacin). Aisladas del centro de produccin ode otros depsitos de mercancasmediante paredes y suelos impermeables.

    Suelos de hormign o de otromaterial resistente. Equipos de primeros auxilios(duchas de emergencia), deben situarseen el lugar de almacenamiento o muyprximas a ste.

    REACCIONANCON EL AGUA

    Metales de sodioy de potasio,

    catalizadores depolimerizacin,...

    Estos productos no deben formarparte de la instalacin de las reas de

    almacenamiento. Sistemas de pulverizacinautomticos sin agua.

    En el caso de los residuos peligrosos el almacenamiento debeseguir las mismas pautas que en el almacenamiento desustancias y preparados peligrosos, si bien las zonas de

    almacenamiento de residuos peligrosos deben serindependientes. As mismo en el caso de los residuos peligrososexiste un condicionamiento temporal, no pudiendo estaralmacenados los residuos peligrosos por un periodo superior aseis meses 6 , salvo en el caso que exista una autorizacinespecial de la Consejera de Medio Ambiente de la Comunidad deMadrid.

    6 Artculo 4 apartado 22 de la Ley 5/2003 de 20 de marzo de Residuos de laComunidad de Madrid.

  • 7/31/2019 Manual Informativo de Prevenci%F3n de Riesgos Laborales SUSTANCIAS QU%CDMICAS PELIGROSAS

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    Manual Informativo de PRLSustancias Qumicas y Peligrosas

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    7.3. MANIPULACIN Y TRASVASE DE AGENTES QUMICOSPELIGROSOS

    Las operaciones de manipulacin de los agentes qumicospeligrosos (sustancias, productos y residuos) en los centros detrabajo pueden dar lugar a un impor